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Brasão Família Barreto

O documento descreve a história da família Barreto em Portugal e no Brasil, incluindo seus membros mais proeminentes, títulos nobiliárquicos e alianças com outras famílias. Menciona que os Barretos eram uma família nobre portuguesa com ramos que se estabeleceram em Pernambuco a partir do século XVI.

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Brasão Família Barreto

O documento descreve a história da família Barreto em Portugal e no Brasil, incluindo seus membros mais proeminentes, títulos nobiliárquicos e alianças com outras famílias. Menciona que os Barretos eram uma família nobre portuguesa com ramos que se estabeleceram em Pernambuco a partir do século XVI.

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18/10/2023, 10:50 Brasão Família Barreto

FAMÍLIA BARRETO

Descrição do Brasão
Escudo pleno de arminhos.

Timbre: um busto de donzela, vestida de arminhos e com os cabelos soldos de ouro.

História
Houve diversas ramos genealógicos deixados em Pernambuco, oriundos de um mesmo
grupo familiar português: os Barreto Velho.

Entre eles: João Paes Velho Barreto [n.Viana], que passou a PE, por volta de 1535, onde
casou com Inês Tavares Guardes; Bernardo Velho Barreto (S.m.n.); João Velho Barreto,
casado, em PE [séc. XVII], com Brites do Rego; Manuel Pereira Barreto [n.Viana], casado,
em Pernambuco [séc. XVII], com Izabel de Mello e Castro; Gonçalo Lobo Barreto (II),
casado, em PE [séc. XVII], com Joana de Góes; Manuel Gomes Barreto [n/Viana], casado
[séc. XVII] com Gracia Bezerra Felpa; etc.

Estes Barretos Velhos, em Portugal, procedem de Gonçalo Nunes Barreto, Alcaide-Mor de


Faro, Senhor do Morgado da Quarteira, que deixou numerosa descendência do seu
casamento com Isabel Barreira.

Foram avós de Leonor Góes Barreto. que se casou com João Velho, origem da união dos
dois sobrenomes, Escudeiro do duque de Bragança. Morador em Bragança. Entre os
descendentes deste último casal, cabe registrar: I - o filho, Nuno Rodrigues Barreto,
estabelecido em Portugal, Alcaide-Mor de Faro, Veador da Fazenda de Algarve, Comendador
da Comenda de Santo André de Monsaraz, em 1548. Capitão-Mor das Naus da Índia; II - o
neto, Pedro Velho Barreto, Fidalgo da Casa Real Portuguesa, por Alvará de 25.08.1588; III -
o bisneto, Luiz do Rego Barros [c.1550, Viana - 10.04.1611, Recife, PE], patriarca das
famílias Rego e Rego Barros (v.s.), de povoadores de Pernambuco; IV - a bisneta, Maria
Nunes Paes Barreto, que passou a Pernambuco, antes de 1613, onde deixou geração do seu
casamento, ainda em Viana, Portugal, com Paulo Bezerra; V - o bisneto, João Paes Velho
Barreto, natural de Viana, Portugal, patriarca da família Paes Barreto (v.s.), de povoadores
de Pernambuco; VI - o bisneto, João Velho Barreto, estabelecido em Portugal, Cavaleiro da

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Ordem de S. Tiago e Secretário das Cortes do Rei D. Henrique; VII - a bisneta Mécia Ferraz,
casada em Ponte de Lima, Portugal, com Gonçalo Martinho. Deste casal descende a família
Amorim Salgado (v.s.), de Pernambuco; VIII - o bisneto, Francisco Barreto, Senhor do
Morgado da Quiteira, em Portugal Alcaide-Mor de Faro. Passou ao Peru, na América do Sul,
com seu primo D. Francisco de Borja, Príncipe de Esquilaxe, que havia sido nomeado Vice-
Rei daquele Estado. Comendador da Ordem de Cristo. Comandante da Fortaleza de Callau.
A Carta Régia de 03.03.1618, lhe permitia ser lançado o hábito da Ordem de São Tiago; IX
- o terceiro neto, Francisco Barreto de Menezes [1618, Peru - 24.01.1688, Lisboa], que
serviu nas guerras do Rei D. João IV, contra Castela, onde foi Capitão de Cavalos. Por Carta
Patente de 13.04.1644, foi nomeado para àquele posto de Capitão de Cavalos.

Em 23.08.1646, passou a Mestre de Campo do Terço da Beira. Em 12.02.1647, foi expedida


a patente que o nomeava a Mestre de Campo General do Estado do Brasil. Foi Governador
da Capitania de Pernambuco e das mais do Norte, tomando posse a 16.04.1648, e nelas
permaneceu até 26.03.1657. Lutou com bravura até a expulsão dos holandeses.
Governador da Relação do Estado do Brasil, com posse a 23.06.1657. De volta a Portugal,
em 1663, foi Governador de Setúbal; do Conselho de Guerra de D. Afonso VI. Cavaleiro da
Ordem de Cristo e Presidente da Junta do Comércio, desde 29.08.1669; X - o terceiro neto,
Bernardo Velho Barreto, que passou ao Brasil; XI - o quarto neto, João velho Barreto, que
por ter cometido um assassinato, passou a Pernambuco, onde casou na família Rego
Barreto (v.s.), de povoadores de Pernambuco. Sua mãe, Maria Lobo Barreto, deixou
inventário feito a 13.07.1644; XII - o quarto neto, Gonçalo Lobo Barreto [- 1625, BA],
irmão do anterior, que militou no Brasil contra os holandeses, e faleceu na guerra da
restauração da Bahia. Capitão de Infantaria na Armada; XIII - a quarta neta, Joana Barreto,
que deixou geração do seu casamento com Bernardino de Carvalho, Juiz Ordinário da
Câmara de Olinda [PE-1650], de quem descendem os Alves de Carvalho (v.s.), de
Pernambuco; XIV - o quinto neto, Inácio Barreto, que foi Governador do Pará; XV - o quinto
neto, Manuel Pereira Barreto, citado acima, natural de Viana, Portugal, que passou a
Pernambuco, onde deixou numerosa descendência do seu casamento com Izabel de Mello e
Castro, sua parente, filha de João Paes de Mello Barreto, da importante família Paes Barreto
(v.s.), de povoadores de Pernambuco; XVI - o sexto neto, Gonçalo Lobo Barreto, que casou
em Pernambuco, com Joana de Goues, natural de Viana, Portugal; XVII - o sexto neto,
Belchior Brandão de Castro [filho do Coronel Antônio Brandão de Castro e de Ana Maria
Barreto, que foi irmã de Manuel Pereira Barreto, acima citado, no item XV], que passou a
Pernambuco, onde deixou descendência do seu casamento, em Pernambuco, com Jeronima
Lins de Vasconcellos, filha de Cibaldo Lins, da importante família Lins (v.s.), de povoadores
de Pernambuco; XVIII - o sétimo neto, Gonçalo Coelho de Araújo, Fidalgo da Casa Real, que
foi casado com Ana Tereza de Mendonça, natural de Olinda [PE], filha de Jorge Salter de
Mendonça e de Antônia Francisca Pessoa, das principais famílias pernambucanas: Salter de
Mendonça (v.s.) e Pessoa (v.s.), de povoadores de Pernambuco; XIX - o sétimo neto, Luiz
do Rego Barreto, Fidalgo da Casa Real, que foi casado com Joana Maciel de Lima, natural da
Bahia; XX - o nono neto, o 1.º Visconde de Geraz do Lima - detalhes adiante. Francisco
Carvalho Franco, em seu Nobiliário Colonial, entre outros, registra: I - Ascenso Alves
Barreto, que teve mercê do hábito da Ordem de São Tiago, em 27.03.1643, pelos serviços
prestados na cidade do Salvador, Bahia, e em Pernambuco, por ocasião das guerras
holandesas (pág. 30); II - Diogo de Azevedo Barreto, filho de Antônio de Azevedo Veloso de
Miranda, que teve lançamento do hábito da Ordem de Cristo, em 07.03.1676, pelos
serviços prestados na defesa da cidade do Salvador, Bahia, por ocasião das guerras
holandesas.

Linha Africana: Sobrenome também usado por famílias de origem africana. No Rio de
Janeiro, entre outras, registram-se: a de Francisco Fernandes Barreto, que deixou geração,
por volta de 1674, com Helena, «preta forra», nat. da Guiné (Rheingantz, II, 53); e a de
Joana Barreto, mulher «parda», nat. e moradora do RJ, casada com Francisco Tourinho -
doc.1720 (Wolff,Dic.I, 20).

Cristãos Novos: Sobrenome também adotado por judeus, desde o batismo forçadoà religião
Cristã, a partir de 1497.

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No Rio de Janeiro: Francisco Paes Barreto [Parte Cristão-Novo], natural e morador do RJ -


doc.1713; e José Barreto [Cristão-Novo], aguardenteiro, natural e morador do RJ -
doc.1714 (Wolff, Dic.I, 20).

Nobreza Titular: Luiz do Rego Barreto [- 1640, Viana, Portugal], filho bastardo, legitimado,
de Antônio do Rego Barreto, foi agraciado, pelo Governo Português, com o título de 1.º
Visconde de Geraz de Lima. Fidalgo da Casa Real, Marechal de Campo, Governador das
Armas do Minho e Trás-os-Montes. Capitão General de Pernambuco. Neto de brasileira,
Joana Maciel de Lima, da Bahia - citada acima. II - José Joaquim Barreto, que foi agraciado,
a 06.09.1866, com o título nobiliárquico de barão de Soubara; III - Dr. José Maria Barreto
[MA - 25.08.1871, RJ], deputado, foi agraciado com o título [Dec. 14.03.1867] de barão de
Anajatuba. Foi casado com Maria Tereza Raposo, baronesa de Anajatuba (ver este título).

Heráldica: em campo de prata, semeado de arminho negros. Timbre: uma dama vestida de
prata e arminhos, com as mãos cobertas e os cabelos soltos (Sanches Baena, II, 24).

A Origem
Sobrenome de origem geográfica. Liga-se a barro com certeza, como Barral, Barreira,
Barreiro (Antenor Nascentes, II, 39). Sobrenome de uma das mais antigas e nobres famílias
de Portugal.

Teve princípio no reinado de D. Sancho I, na pessoa de Gomes Mendes Barreto,


descendente (oitavo neto) de D. Arnaldo de Baião (983). Acredita-se que a origem do
sobrenome seja oriundo das propriedades da família, a Quinta e a Torre, localizadas na
Barra de Viana, daí, Barretos (Sanches Baena, II, XXIV).

Brasil: Numerosas foram as famílias, que passaram com este sobrenome para diversas
partes do Brasil, em várias ocasiões. Não se pode considerar que todos os Barretos
existentes no Brasil, mesmo procedentes de Portugal, sejam parentes, porque são inúmeras
as famílias que adotaram este sobrenome pela simples razão de ser de origem geográfica,
ou seja, tirado do lugar de Barreto.

O mesmo se aplica no campo da heráldica; jamais se pode considerar que uma Carta de
Brasão de Armas de um antigo Barreto, se estenda a todos aqueles que apresentam este
mesmo sobrenome, porque não possuem a mesma origem.

No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, registra-se a de Francisco Barreto (n.c.1570), que
deixou descendência do seu casamento com Maria Gonçalves (Rheingantz, I, 224). Ainda no
Rio de Janeiro, a antiga família do Capitão Antônio Pacheco Barreto, vereador em 1641, que
deixou numerosa descendência do seu casamento, antes de 1619, com Úrsula de Brito, que
foi filha de João Pereira de Souza Botafogo, patriarca da família Botafogo (v.s.), do Rio de
Janeiro. Desta união descendem alguns Barreto de Brito, no Rio de Janeiro.

Títulos, Morgados e Senhorios

Barões de Anajatuba Senhores da Casa da Varziela


Barões de Barreto Senhores de Freiris
Barões de Bliss Senhores de Freriz
Barões de Brissos Senhores de Penagate
Barões de São Gabriel Senhores de Penegate
Barões de Saubara Senhores de Rodão
Condes da Torre Senhores do Morgado de Alte
Condes de Almarjão Senhores do Morgado de Quarteira
Condes de Armil Senhores do Morgado do Freixo
Condes de Assumar Viscondes da Granja
Condes de Azambuja Viscondes de Alentém

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Condes de Coculim Viscondes de Beire


Condes de Palma Viscondes de Castilho
Condes de Vale de Reis Viscondes de Geraz do Lima
Duques de Loulé Viscondes de Melo Barreto
Marqueses de Alorna Viscondes de Nova Granada
Marqueses de Fronteira Viscondes de São Gabriel
Marqueses de Loulé

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