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Lógica - Filosofia 10ºano

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Vera Tavares
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Lógica - Filosofia 10ºano

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II.

RACIONALIDADE
ARGUMENTATIVA
DA FILOSOFIA
A DIMENSÃO DISCURSIVA DO TRABALHO FILOSÓFICO
i. Tese, argumento, validade, verdade e solidez

ii. Quadrado da oposição

iii. Formas de inferência válida


Filosofia – 10º ano
Prof. Diana Castro Costa
iv. Principais falácias formais

iv. O discurso argumentativo e principais tipos de argumentos e falácias informais


COMPETÊNCIAS E INSTRUMENTOS LÓGICOS
DO PENSAMENTO

PROBLEMATIZ
CONCEPTUALIZAR ARGUMENTAR
AR
PROBLEMATIZ
AR
Trata-se de identificar
um problema de caráter
filosófico.
É o início do processo de reflexão,
pois é o momento de
questionamento acerca de
determinada questão.
CONCEPTUALIZAR

Trata-se do momento de
composição de conceitos. Sendo o
conceito uma representação
mental, denominada também por
ideia, é essencial para
conseguirmos expressar-nos.
É o ato pelo qual se
justifica uma
determinada posição
acerca de um assunto.

ARGUMENTAR
CON
TESE

ARGUMENTO

CEI VALIDADE

TOS
VERDADE

SOLIDEZ
A tese, também denominada por teoria, diz respeito à posição
que o orador assume no seu discurso, perante o tema em
discussão.

TESE Esta deve satisfazer os seguintes requisitos:

• Ser clara e bem definida, de forma a não gerar confusão na


mente dos participantes da discussão.
• Ser mantida igual no decorrer da argumentação.
O argumento traduz-se na fundamentação da tese
enunciada, isto é, trata-se de um meio de justificação
do porquê de se estar a defender determinada posição
ARGUMENT e não outra qualquer.

O A apresentação de argumentos tem como objetivo


persuadir o recetor da nossa mensagem a acreditar
que esta é verdadeira, fazendo assim com que este
altere o seu ponto de vista acerca do tema em
discussão.
COMPONENTES DO
ARGUMENTO
ARGUMENTO COMPOSTO POR PROPOSIÇÕES
É expressa através de uma frase declarativa
afirmativa ou negativa, que possui um valor de
verdade, ou seja, que pode ser classificada como
verdadeira ou falsa.

PREMISSAS CONCLUSÃO
Declarações que Declaração que pode
podem ser ser verdadeira ou
verdadeiras ou falsas, falsa, que se trata da
que justificam uma posição defendida
conclusão acerca de pelo emissor da
determinado tema. mensagem.
Indicadores típicos de Indicadores típicos de
premissa conclusão
Uma vez que… Logo…
Sabendo que… Por conseguinte…
Sendo que… Portanto…
Admitindo que… E por essa razão…
Pressupondo que… Segue-se que…
Partindo do princípio que… Por isso…
Já que… Assim sendo…
Dado que… Consequentemente…
Pois… O que mostra que…
Porque… Infere-se assim que…
A validade é uma das características que um
argumento deve conter para ser considerado um
bom argumento. Trata-se da legitimidade da
utilização de determinadas declarações.
Caso o encadeamento das afirmações do argumento
VALIDAD fizer sentido, então diz-se que o argumento é
válido.
E Um argumento é dedutivamente válido
sempre que da verdade das premissas se
deduza a verdade da conclusão.

Todos os homens são mortais. ARGUMENTO


João é homem. POR E
VÁLIDO XEMP
Logo, João é mortal. LO
A verdade é uma das propriedades das
proposições (premissas e conclusão) que
VERDAD constituem o argumento. Pressupõe a concordância

E entre as proposições e a realidade.


Todos os homens são mortais. Premissa verdadeira
João é homem. Premissa verdadeira POR EXEMPLO
Logo, João é mortal. Conclusão verdadeira
DISTINÇÃO ENTRE VALIDADE E
VERDADE
VALIDADE/INVALIDADE VERDADE/FALSIDADE

• É uma propriedade das


• É uma propriedade do proposições que constituem
argumento. um argumento.

• É referente à estrutura do • É referente à concordância


argumento. entre as proposições e a
realidade.
• É atribuída aos argumentos e
nunca às proposições. • É atribuída às proposições e
nunca aos argumentos.
ARGUMENTO VÁLIDO CONSTITUÍDO POR PROPOSIÇÕES
FALSAS
Premissa: O planeta Terra é quadrado. F
Premissa: O quadrado tem três lados. F
Conclusão: Logo, o planeta Terra tem três lados.F

Apesar de as proposições (as premissas e a conclusão) que constituem o


argumento serem falsas, ou seja, não corresponderem à realidade, o
argumento em questão é válido, porque há um encadeamento entre as
proposições.
ARGUMENTO INVÁLIDO CONSTITUÍDO POR PROPOSIÇÕES
VERDADEIRAS
Premissa: Alguns ricos são felizes. V
Premissa: Alguns felizes são religiosos. V
Conclusão: Logo, alguns ricos são religiosos. ( ?)*

Apesar de as proposições (as premissas e a conclusão) que constituem o


argumento serem verdadeiras, ou seja, corresponderem à realidade, o
argumento em questão é inválido, porque *nada se pode concluir quando as
premissas são particulares.
ARGUMENTO INVÁLIDO CONSTITUÍDO POR PROPOSIÇÕES
FALSAS
Premissa: Algumas baleias são répteis. F
Premissa: Alguns répteis são cães. F
Conclusão: Logo, algumas plantas são cães. ( ?)*

As proposições (as premissas e a conclusão) que constituem o argumento são


falsas, ou seja, não correspondem à realidade. O argumento em questão é
inválido, porque não há um encadeamento entre as proposições e, porque *de
proposições particulares, nada se pode concluir.
ARGUMENTO VÁLIDO CONSTITUÍDO POR PROPOSIÇÕES
VERDADEIRAS
Premissa: Todos os homens são mortais.V
Premissa: Pedro é homem. V
Conclusão: Logo, Pedro é mortal.V

As proposições (as premissas e a conclusão) que constituem o argumento são


verdadeiras, ou seja, corresponderem à realidade, o argumento em questão é
válido, porque há um encadeamento entre as proposições.
A solidez é uma das características que deve constar
num argumento para que este seja considerado bom. A
solidez de um argumento existe quando as
proposições nele contidas correspondem à
SOLIDEZ realidade, ou seja, são verdadeiras e quando o
encadeamento das mesmas, fazem sentido, isto é, o
argumento é válido.
Todos os homens são mortais. Verdade
João é homem. Verdade
Logo, João é mortal. Verdade POR EXEMPLO
DIMENSÃO DISCURSIVA DO TRABALHO FILOSÓFICO
ARGUMENTAÇÃO

SÍN A filosofia faz um uso próprio da linguagem e do pensamento, que se traduz num discurso filosófico.
Este é um tipo de discurso que recorre a três competências, sendo elas: a problematização, a
conceptualização e a argumentação.
• Problematização: É o momento em que o sujeito identifica determinado problema de cariz filosófico.

TE
• Conceptualização: É o momento em fazemos uso de determinados conceitos para nos
expressarmos.
• Argumentação: É o tipo de discurso em que se recorre a fundamentos com o objetivo de fazer com
que as pessoas aceitem as nossas conclusões.
Conceitos fundamentais do discurso argumentativo:
Tese: Enunciado que o orador defende no seu discurso.

SE
Argumento: Fundamento daquilo que o orador defende. Constituído por proposições (premissa(s),
conclusão/conclusões). Torna-se melhor se apresentar fatores como: validade, verdade, solidez.
• Validade: Diz respeito aos argumentos. Observa-se quando da verdade das premissas podemos
deduzir a verdade da conclusão.
• Verdade: Diz respeito às premissas. Verifica-se quando há uma concordância entre aquilo que é
enunciado e a realidade.
• Solidez: Verifica-se quando o argumento apresenta quer validade, quer a verdade das proposições.
RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS
1. Considera as frases seguintes.

1. As baleias são peixes.


2. As baleias não são peixes.
3. As baleias são peixes?
4. Ensinar a pescar, em vez de dar o peixe.

1.1. Seleciona a opção correta.

(A) As frases 1, 2 e 4 exprimem proposições; a frase 3 não exprime uma proposição.


(B) As frases 1 e 2 exprimem proposições; as frases 3 e 4 não exprimem proposições.
(C) As frases 1 e 3 exprimem proposições; as frases 2 e 4 não exprimem proposições.
(D) A frase 1 exprime uma proposição; as frases 2, 3 e 4 não exprimem proposições.

2. «Cada pessoa tem a sua opinião, como se vê nos debates televisivos, em que nunca se chega a um acordo. Por isso,
não podemos negar que a verdade é relativa, pois haveria consenso entre as pessoas se a verdade fosse absoluta.»

O texto anterior exprime um argumento cujas premissas são:

(A) Se a verdade fosse absoluta, haveria consenso entre as pessoas; não há consenso entre as pessoas.
(B) Cada pessoa tem a sua opinião, como se vê nos debates; não podemos negar que a verdade é relativa.
(C) Quando discutem, as pessoas deveriam chegar a um acordo; não devemos procurar uma verdade absoluta.
(D) Os debates televisivos são inúteis, porque não se chega a um consenso; a verdade não é absoluta.
3. O argumento «Alguns minhotos são portugueses; portanto, alguns portugueses são minhotos» é:

(A) válido, porque a conclusão se segue da premissa.


(B) válido, porque a conclusão é verdadeira.
(C) inválido, porque a premissa é falsa.
(D) inválido, porque a premissa não apoia a conclusão.

4. A proposição «os gatos têm asas» não pode fazer parte de um argumento:

(A) não sólido.


(B) inválido.
(C) sólido.
(D) válido.

5. Considera o argumento seguinte.

Todos os homens são imortais.


Sócrates é homem.
Logo, Sócrates é imortal.

Este argumento não é sólido porque:

(A) a conclusão não se segue das premissas.


(B) é reconhecidamente falso.
(C) uma das premissas é falsa.
(D) o número de premissas é insuficiente.
II.
RACIONALIDADE
ARGUMENTATIVA
DA FILOSOFIA
A DIMENSÃO DISCURSIVA DO TRABALHO FILOSÓFICO
i. Tese, argumento, validade, verdade e solidez

ii. Quadrado da oposição

iii. Formas de inferência válida


Filosofia – 11º ano
Prof. Diana Castro Costa
iv. Principais falácias formais

iv. O discurso argumentativo e principais tipos de argumentos e falácias informais


RECORDANDO…

ARGUMENT COMPOSTO POR


PROPOSIÇÕES
O
PROPOSIÇÃO

LÓGICA ARISTOTÉLICA LÓGICA PROPOSICIONAL


É a expressão verbal do juízo, ou seja, de um conjunto de termos É expressa através de uma frase declarativa afirmativa ou negativa, que
ligados entre si por uma cópula. Podem ser de tipo declarativo, possui um valor de verdade, ou seja, que pode ser classificada como
exclamativo, interrogativo, imperativo. verdadeira ou falsa.

Ex.: O João foi à escola. proposição declarativa. Ex.: O João foi à escola. proposição.
O João não foi à escola? proposição interrogativa. O João foi à escola? não é uma proposição, porque se trata de uma
A mãe do João perguntou se ele não foi à escola. proposição frase interrogativa.
declarativa. A mãe do João perguntou se ele foi à escola. proposição.
João vai para a escola! proposição exclamativa. João vai para a escola! não é uma proposição, porque se trata de uma
A mãe do João ordenou que ele fosse para a escola. proposição frase imperativa.
declarativa. A mãe do João ordenou que ele fosse para a escola. proposição.
LÓGICA ARISTOTÉLICA
Afirmativos
É a expressão verbal do juízo, ou seja, de um
conjunto de termos ligados entre si por uma
QUALIDADE
cópula. Podem ser de tipo declarativo,
exclamativo, interrogativo, imperativo.
Negativos

CLASSIFICAÇÃO DOS JUÍZOS


Universais

QUANTIDADE

Particulares
CLASSIFICAÇÃO DOS JUÍZOS
QUALIDADE QUANTIDADE
Afirmativos: Quando o predicado convém ao Universais: Quando o sujeito é tomado em toda a
sujeito, isto é, quando a cópula é colocada como sua extensão. Este juízo enuncia uma relação que
existente. convém a todos os sujeitos de uma classe, a
nenhum deles, ou a um sujeito determinado.
Ex.: Todos os cães são animais. Ex.: Todos os humanos são seres vivos.
Alguns cães ladram. Nenhum ser humano é um ser vivo.
A Ana Carolina é um ser vivo.
Negativos: Quando o predicado não convém ao
sujeito, ou seja, a cópula sofre uma negação. Particulares: Quando o sujeito é tomado em apenas
parte da sua extensão. Este juízo enuncia uma
Ex.: Nenhum animal é cão. relação que convém a um ou a vários sujeitos
Nem todos os animais são cães. indeterminados, ou que não convém a todos os
sujeitos de uma classe.
Ex.: Alguns seres vivos são animais.
Nem todas as plantas cheiram bem.
POSSIBILIDADES DE JUÍZOS
UNIVERSAIS PARTICULARES

AFIRMATIVOS NEGATIVOS AFIRMATIVOS NEGATIVOS

A E I O
RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS
1. Formula um juízo de tipo:

a) Universal afirmativo:
b) Universal negativo:
c) Particular afirmativo:
d) Particular negativo:

2. Classifica as seguintes proposições:

a) Há alunos que são simpáticos.


b) As ruas de Coimbra estão vazias.
c) Nem todas as pessoas são chatas.
d) Não há fome que não dê em fartura.
e) Ninguém é escravo.
f) Um mal nunca vem só.
g) Algumas mulheres são portuguesas.
h) É necessário estudar.
QUADRADO DE OPOSIÇÃO
Como é que poderemos partir de determinadas
proposições, para chegar a outras?

Inferência Operação lógica que consiste passar de uma proposição para outra(s),
que nela estava(m) contida(s) implicitamente.

Inferências imediatas são inferências diretas. Constam na passagem


Mediata Imediata de uma só proposição, que funciona como premissa, para outra proposição
que funciona como ponto de chegada.
Inferências imediatas são inferências diretas. Constam na passagem de
Inferênci uma só proposição, que funciona como ponto de partida, para outra proposição
que funciona como ponto de chegada.
a Conseguimos através dos mesmos termos da proposição do ponto de

Imediata partida, ir até ao ponto de chegada.

Por exemplo: Todas as pessoas são bonitas.


Algumas pessoas são bonitas.

CONTRADI CONTRÁRI SUBCONT SUBALTER


TÓRIA A RÁRIA NA
CONTRADITÓRIA
As proposições são contraditórias quando, possuindo o mesmo sujeito e o
mesmo predicado diferem ao mesmo tempo pela qualidade e pela
quantidade.
Ex.: Todas as pessoas são boas. (A – Universal Afirmativa).
Algumas pessoas não são boas. (O – Particular Negativa).

CONTRÁRIA
As proposições são contrárias quando possuindo o mesmo sujeito e o
mesmo predicado diferem apenas pela qualidade.
Ex.: Todas as pessoas são boas. (A – Universal Afirmativa)
As pessoas não são boas. (E – Universal Negativa).
SUBCONTRÁRIA
As proposições são subcontrárias quando possuindo o mesmo sujeito e o
mesmo predicado diferem apenas pela qualidade.
Ex.: Algumas pessoas são boas. (I – Particular Afirmativa).
Algumas pessoas não são boas. (O – Particular Negativa).

SUBALTERNA
As proposições são subalternas quando possuindo o mesmo sujeito e o
mesmo predicado diferem apenas pela quantidade.
Ex.: Todas as pessoas são boas. (A – Universal Afirmativa).
Algumas pessoas são boas. (I – Particular Afirmativa).
As pessoas não são boas. (E – Universal Negativa).
Algumas pessoas não são boas. (O – Particular Negativa).
OPOSIÇ
QUADR
A CONTRÁRIA E

ADO

ÃO
SUBALTERNA
CO

SUBALTERNA
NT I A
RA R
Ó
DI I T
A DT
R ÓR
N T IA
CO

I SUBCONTRÁRIA O
Constrói as diferentes formas opostas de:
QUADRAD

OPOSIÇÃO
“Nenhum peixe é réptil.”
Os peixes são répteis. Nenhum peixe é réptil.

O
SUBCONTRÁRIA

Alguns peixes são répteis. Nem todos os peixes são répteis.


RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS
1. Constrói as diferentes formas opostas das seguintes proposições:
a) É impossível que o amor não exista.
b) Nem todas as pessoas são felizes.
c) Ninguém é feliz.
d) Há vidas difíceis.

2. Sabendo que a proposição “Alguns dançarinos são de salsa.” é falsa, determina os


valores de verdade das suas proposições:
a) subalterna;
b) subcontrária.

3. Sabendo que a proposição “Todos os jovens são bons desportistas.” é verdadeira,


determina os valores de verdade das suas proposições:
a) contraditória;
b) contrária.
II.
RACIONALIDADE
ARGUMENTATIVA
DA FILOSOFIA
A DIMENSÃO DISCURSIVA DO TRABALHO FILOSÓFICO
i. Tese, argumento, validade, verdade e solidez

ii. Quadrado da oposição

iii. Formas de inferência válida


Filosofia – 11º ano
Prof. Diana Castro Costa
iv. Principais falácias formais

iv. O discurso argumentativo e principais tipos de argumentos e falácias informais


PROPOSIÇÃO
SIMPLES COMPLEXA
ou ou
ATÓMICA O que COMPOSTA
ou ou
ELEMENTAR fazemos MOLECULAR

Definição Exemplos Definição Exemplos


Denominamos por proposição Hoje vou à praia. Denominamos por proposição Hoje vou à praia e vou
apanhar sol.
simples, uma proposição, que complexa, aquela que resulta da
O João vai a Londres.
não pode ser decomposta junção de duas ou mais O João vai a Londres se
O Carnaval festeja-se a a mãe dele deixar.
noutras proposições. proposições simples.
1 de janeiro.
O Carnaval festeja-se a
1 de janeiro ou no
verão.
INTRODUÇÃO À FORMALIZAÇÃO DE PROPOSIÇÕES:
O que é?
• A formalização de uma proposição diz respeito à tradução de uma proposição que se encontra na
linguagem natural - na linguagem que nós utilizamos no nosso dia-a-dia -, para a linguagem lógica.

• A formalização de uma proposição implica que substituamos cada proposição simples por uma variável
proposicional.

Ex.:
PROPOSIÇÃO NA PROPOSIÇÃO NA
LINGUAGEM NATURAL LINGUAGEM LÓGICA
Hoje está sol. P

Hoje vou à praia. Q PROPOSIÇÃO DICIONÁRIO LEITURA FORMAL

Hoje não está sol. Hoje está sol. = P Não P

PROPOSIÇÃO NA PROPOSIÇÃO NA Hoje não vou à praia. Hoje vou à praia. = Q Não Q
LINGUAGEM NATURAL LINGUAGEM LÓGICA
Hoje não está sol. ~P

Hoje não vou à praia. ~Q


INTRODUÇÃO À FORMALIZAÇÃO DE PROPOSIÇÕES:
O que é?
• A formalização de uma proposição, implica que substituamos cada conector pelo símbolo
correspondente à conectiva em causa.

PROPOSIÇÃO NA LINGUAGEM NATURAL PROPOSIÇÃO NA LINGUAGEM LÓGICA


Hoje está sol. P
Hoje vou à praia. Q

PROPOSIÇÃO NA LINGUAGEM NATURAL FORMALIZAÇÃO DA PROPOSIÇÃO


Hoje está sol E vou à praia. P^Q
CONECTIVAS/OPERADORES
As conectivas
PROPOSICIONAIS
ou operadores proposicionais são aquilo que une as proposições
simples, de forma a formar 2º
uma proposição complexa.
3º Considera-se, 4º
ainda, a
negação como um operador, isto é, um operador que altera o valor de verdade da
CONJUNÇÃO
proposição simples ou complexa, ainda que em rigor não possa ser considerada uma
conectiva.
São 6 as conectivas ou operadores proposicionais:

DISJUNÇÃO DISJUNÇÃO CONDICIONALIZAÇÃO/ BICONDICIONALIZAÇÃO/


NEGAÇÃO CONJUNÇÃO IMPLICAÇÃO EQUIVALÊNCIA
INCLUSIVA EXCLUSIVA
CONECTIVAS/OPERADORES VEROFUNCIONAIS

NEGAÇÃO CONJUNÇÃO DISJUNÇÃO DISJUNÇÃO CONDICIONALIZAÇÃO/ BICONDICIONALIZAÇÃO/


INCLUSIVA EXCLUSIVA IMPLICAÇÃO EQUIVALÊNCIA

.
SÍMBOLO ~ ^ V V

LEITURA Não P PeQ P ou Q Ou P ou Q Se P, então/logo Q P se e somente se Q

.
FÓRMULA ~P P^Q PvQ PvQ P Q P Q
NEGAÇÃO
Altera o valor de verdade da proposição inicial, para o seu contrário.
Ex.: O João vai a Londres.
Negação: O João não vai a Londres.
Não é verdade que o João vai a Londres.
É falso que o João vai a Londres.

SÍMBOLO FORMALIZAÇÃO LEITURA


•P • Não P
•~ • ~P • Não é verdade que P
•~ • É falso que P
P
CONJUNÇÃO

É verdadeira apenas se todas as proposições que a constituem forem verdadeiras.

Ex.: Se soubermos que as proposições “Hoje vou à praia.” e “Hoje vou apanhar sol.” são verdadeiras, então a proposição composta “Hoje vou à
praia e vou apanhar sol.” é verdadeira.
Mas se soubermos que a proposição “Hoje vou à praia.” é falsa, e que a proposição “Hoje vou apanhar sol.” é verdadeira (e vice-versa),
então a proposição composta “Hoje vou à praia e vou apanhar sol.” é falsa.

SÍMBOLO FORMALIZAÇÃO LEITURA


•^ • P^Q • PeQ
•· • P·Q • P mas…(também) Q
• Embora P, Q
• Nem P nem Q
RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS
1. Considera o dicionário abaixo e as regras das conectivas da negação e da
conjunção.

Dicionário:
O 10ºF é alegre. = P
O 10ºF é simpático. = Q
O 10ºF vai ter 20 no exame de filosofia. = R

1.1. Traduz as seguintes fórmulas para linguagem natural:


a) ~P.
b) ~Q ^~R
c) P ^ ~R
d) ~P ^ Q ^ R
RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS
2. Tendo em conta o significado de P, Q, R, formaliza as seguintes proposições.

Adoro massa. = P
Como massa todos os dias. = Q
A massa fusili é a melhor. = R

a) Adoro massa, apesar de a massa fusili não ser a melhor.


b) Como massa todos os dias, eu adoro massa.
c) A massa fusili é a pior.
d) A massa fusili é a melhor, como massa todos os dias, ainda que deteste massa.
DISJUNÇÃO
INCLUSIVA
É verdadeira apenas se pelo menos uma das proposições que a constituem for verdadeira.

Ex.: Se soubermos que a proposição “Vou estudar.” é verdadeira, e que a proposição “Vou ao cinema.” é falsa (ou vice-versa), então a proposição
composta “Vou estudar ou vou ao cinema.” é verdadeira.
Mas se soubermos que as proposições “Vou estudar.” e “Vou ao cinema.” são falsas, então a proposição composta “Vou estudar ou vou ao
cinema.” é falsa.

SÍMBOLO FORMALIZAÇÃO LEITURA


•V • PVQ • P ou Q
• P a menos que Q
• P a não ser que Q
DISJUNÇÃO EXCLUSIVA

É verdadeira apenas se só uma das proposições que a constituem for verdadeira.

Ex.: Se soubermos que a proposição “Vou dormir.” é verdadeira, e que a proposição “Vou dançar.” é falsa (ou vice-versa), então a proposição
composta “Ou vou dormir ou vou dançar.” é verdadeira, porque uma exclui a outra.
Mas se soubermos que as proposições “Vou dormir.” e “Vou dançar.” são falsas ou são verdadeiras, então a proposição composta “Ou vou
dormir ou vou dançar.” é falsa.

SÍMBOLO FORMALIZAÇÃO LEITURA

• P • Ou P ou Q
• P Q • … ou P ou Q.
• P Q • … P ou Q, mas não em
•w • P Q ambos
RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS
1. Considera o dicionário abaixo.
Dicionário:
Vou trabalhar. = P
Vou descansar. = Q
Vou comer. = R

1.1. Traduz as seguintes fórmulas para linguagem natural:


a) P V ~Q
b) Q V R
c) ~R V ~P
d) ~P V ~R
RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS
2. Tendo em conta o significado de P, Q, R, formaliza as seguintes proposições.

Hoje está sol. = P

Hoje está a chover. = Q

Hoje o céu está limpo. = R

a) Hoje chove, a menos que o céu esteja limpo.

b) Ou é mentira que hoje o céu está limpo ou está a chover.

c) O céu não está limpo, a não ser que hoje esteja sol.

d) Hoje ou está a sol ou está a chover.


CONDICIONALIZAÇÃO/IMPLICAÇÃO:
antecedente e consequente
• Antecedente: Aquilo que precede em relação ao que é causado (consequente).
O que vai implicar uma outra coisa.

• Consequente: Aquilo que deriva do antecedente. É implicado pelo antecedente.

Pergunta: Quais são o antecedente e o consequente, da seguinte proposição?

Se hoje chover, então as ruas irão estar molhadas.

ANTECEDENTE CONSEQUENTE
CONDICIONALIZAÇÃO/IMPLICAÇÃO

É falsa apenas se a proposição antecedente for verdadeira e a proposição consequente for falsa.

Ex.: Se soubermos que a proposição “Hoje esteve calor.” é verdadeira, e que a proposição “Esteve sol.” é falsa, então a proposição composta
“Hoje esteve calor, logo esteve sol.” é falsa.
Mas se soubermos que a proposição “Hoje esteve calor.” é falsa, e que a proposição “Esteve sol.” é verdadeira, então a proposição composta
“Hoje esteve calor, logo esteve sol.” é verdadeira. Seria também verdadeira, caso ambas as proposições fossem verdadeiras ou ambas fossem
falsas.

SÍMBOLO FORMALIZAÇÃO LEITURA


• Se P então/logo Q
• P Q • Caso/desde que P, Q
• Q só se P
• Q se P
• P é condição necessária/suficiente para Q
BICONDICIONALIZAÇÃO/EQUIVALÊNCIA

É verdadeira apenas quando todas as proposições que a constituem possuem o mesmo valor de verdade (todas
verdadeiras ou todas falsas).

Ex.: Se soubermos que a proposição “Como fruta.” é verdadeira, e que a proposição “A fruta está madura.” é verdadeira, então a proposição
composta “Como fruta se e só se a fruta estiver madura.” é verdadeira. Bem como se ambas as proposições simples fossem falsas, a proposição
composta seria verdadeira.
Mas se soubermos que apenas uma das proposições simples é falsa, então a equivalência será falsa.
Ex.: A proposição “Como fruta.” é verdadeira, e a proposição “A fruta está madura.” é falsa (ou vice-versa). = equivalência falsa.

SÍMBOLO FORMALIZAÇÃO LEITURA

• •P Q • Q se e só se P
• Se P então Q e vice-versa.
• P é condição necessária e
suficiente para que Q.
RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS
1. Considera o dicionário abaixo.

Dicionário:

O 10ºF dança. = P
O 10ºF é inteligente. = Q
Quem é inteligente dança. = R

1.1. Traduz as seguintes fórmulas para linguagem natural:

a) Q R

b) ~P ~Q

c) ~R Q

d) R P
RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS
2. Tendo em conta o significado de P, Q, R, formaliza as seguintes proposições.

Os professores de filosofia são desportistas. = P


A professora Diana é dançarina. = Q
A professora Diana é desportista. = R

a) Se a professora Diana é desportista, então os professores de filosofia são desportistas e vice-versa.

b) Caso os professores de filosofia fossem desportistas, a professora Diana seria dançarina.

c) Se a professora Diana não é dançarina, a professora Diana não é desportista.

d) Os professores de filosofia não são desportistas se e somente se a professora Diana não for dançarina.
RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS
1. Indica com um (V) as afirmações Verdadeiras e com um (F) as afirmações Falsas.

1.1. A conjunção altera o valor de verdade da proposição inicial para o seu contrário. ___

1.2. Se “Sou trabalhador.” é verdadeiro e “Trabalho todos os dias.” é verdadeiro, então a implicação “Se

sou trabalhador, então trabalho todos os dias.” é verdadeira. ____

1.3. A disjunção inclusiva é sempre verdadeira. ___

1.4. Se “Vou à praia” é verdadeiro e “Vou apanhar sol.” é verdadeiro, então a disjunção exclusiva “Ou vou
à praia ou vou apanhar sol.” é verdadeira. ___

1.5. A implicação apenas é falsa se o antecedente for verdadeiro e o consequente for falso. ___

1.6. A equivalência é verdadeira se uma das proposições for falsa e outra for verdadeira. ___
RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS
2. Assinala com um X a única opção correta.

2.1. As seis conectivas/operadores proposicionais são:


a) Negação; conjunção; condicionalização; implicação; disjunção inclusiva; disjunção exclusiva. __
b) Negação; juntamento; equivalência; implicação; disjunção inclusiva; disjunção exclusiva. __
c) Negação; conjunção; disjunção; implicação; equivalência. __
d) Negação; conjunção; disjunção inclusiva; disjunção exclusiva; implicação; equivalência. __

2.2. O símbolo V representa a:


a) conjunção. __
b) disjunção inclusiva. __
c) Disjunção exclusiva. __
d) negação. __
RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS
2.3. A proposição complexa “Hoje vou dançar, a menos que vá dormir.” trata-se de uma:
a) implicação. __
b) Disjunção exclusiva. __
c) Disjunção inclusiva. __
d) negação. __

2.4. A proposição complexa “Vou estudar, se estiver sol.” trata-se de uma:


a) implicação, cujo antecedente é “estiver sol” e cujo consequente é “Vou estudar”. __
b) implicação, cujo antecedente é “Vou estudar.” e cujo consequente é “estiver sol”. __
c) equivalência, cujo antecedente é “estiver sol” e cujo consequente é “Vou estudar”. __
d) equivalência, cujo antecedente é “Vou estudar.” e cujo consequente é “estiver sol”. __
FORMALIZAÇÃO DE PROPOSIÇÕES: parênteses e
chavetas
• A linguagem simbólica visa anular a ambiguidade que pode ser detetada na linguagem natural, e
uma das formas de assegurar o rigor nas proposições que utilizamos é a utilização de parênteses e
chavetas.

1. Considera o dicionário abaixo.

Dicionário:
O 10ºF vai ter 20 no exame de filosofia. = P
O exame de filosofia vai ser fácil. = Q
O 10ºF vai passar de ano. = R
A 10ºF vai ser feliz. = S
1.1. Estabelece uma disjunção exclusiva entre P e Q:
a) Em linguagem natural: Ou o 10ºF vai ter 20 no exame de filosofia ou o exame de filosofia vai ser fácil.
b) Em linguagem simbólica: P V Q
FORMALIZAÇÃO DE PROPOSIÇÕES: parênteses e
chavetas
1. Considera o dicionário abaixo.

Dicionário:
O 10ºF vai ter 20 no exame de filosofia. = P
O exame de filosofia vai ser fácil. = Q
O 10ºF vai passar de ano. = R
A 10ºF vai ser feliz. = S
1.2. Como é que posso formalizar:
a) Ou o 10ºF vai ter 20 no exame de filosofia ou o exame de filosofia vai ser fácil, mas se o
10ºF não tiver 20 no exame de filosofia, vai passar de ano.
Resposta: (P V Q) ^ (~P R).
b) Ou o 10ºF vai ter 20 no exame de filosofia ou o exame de filosofia vai ser fácil, mas se o
10ºF não tiver 20 no exame de filosofia, vai passar de ano e ser feliz.
Resposta: (P V Q) ^ [~P (R ^ S)]
FORMALIZAÇÃO DE PROPOSIÇÕES: parênteses e
chavetas
1. Considera o dicionário abaixo.

Dicionário:
O 10ºF vai ter 20 no exame de filosofia. = P
O exame de filosofia vai ser fácil. = Q
O 10ºF vai passar de ano. = R
A 10ºF vai ser feliz. = S
1.2. Como é que posso formalizar:

a) Não é verdade que Ou o 10ºF vai ter 20 no exame de filosofia ou o exame de filosofia vai
ser fácil, mas se o 10ºF não tiver 20 no exame de filosofia, vai passar de ano e ser feliz.

Resposta: ~{(P V Q) ^ [~P (R ^ S)]}


RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS
1. Considerando o dicionário abaixo, formaliza as seguintes proposições.

Dicionário:
Sou uma boa aluna.= P
Aprendo filosofia. = Q
Tenho uma boa professora de filosofia. = R
Sou sortuda. = S

a) Sou uma boa aluna ou eu não sou sortuda apesar de aprender filosofia.

b) Se tiver uma boa professora de filosofia, sou uma sortuda e vice-versa, mas se não tiver uma boa professora de filosofia, não
aprendo filosofia.

c) Se eu não sou sortuda, eu não aprendo filosofia, a não ser que seja uma boa aluna e tenha uma boa professora de filosofia.

d) Não é verdade que sou uma péssima aluna e que eu não aprendo filosofia, a menos que eu não tenha uma boa professora de
filosofia e que não seja sortuda.

e) Não é verdade que eu sou sortuda e que sou uma má aluna e que se não tiver uma boa professora de filosofia, não vou
aprender filosofia.
TABELAS DE VERDADE: negação
O que é que já sabemos?

NEGAÇÃO

Como construir a tabela de verdade


da negação
Altera o valor de verdade da proposição
inicial, para o seu contrário.

TABELA DE VERDADE
DA NEGAÇÃO

P ~P
V F
F V
TABELAS DE VERDADE: conjunção
O que é que já sabemos?

CONJUNÇÃO
Como construir a tabela de verdade
da conjunção
É verdadeira apenas se todas as proposições que a
TABELA DE VERDADE
constituem forem verdadeiras.
DA CONJUNÇÃO

P Q P^Q
V V V
V F F
F V F
F F F
Resolução
CONSTRÓI A TABELA DE VERDADE DA
NEGAÇÃO
P ~P

V F

F V
CONSTRÓI A TABELA DE VERDADE DA
CONJUNÇÃO
P Q P^Q
V V V
V F F
F V F
F F F
TABELAS DE VERDADE: disjunção
inclusiva
- O que é que já sabemos?
DISJUNÇÃO INCLUSIVA
Como construir a tabela de verdade
da disjunção inclusiva
É verdadeira apenas se pelo menos uma das
TABELA DE VERDADE
proposições que a constituem for verdadeira.
DA DISJUNÇÃO INCLUSIVA

P Q PVQ
V V V
V F V
F V V
F F F
TABELAS DE VERDADE: disjunção
exclusiva
- O que é que já sabemos?

DISJUNÇÃO EXCLUSIVA
Como construir a tabela de verdade
da disjunção exclusiva
É verdadeira apenas se só uma das proposições
TABELA DE VERDADE
que a constituem for verdadeira.
DA DISJUNÇÃO EXCLUSIVA

P Q PVQ
V V F
V F V
F V V
F F F
CONSTRÓI A TABELA DE VERDADE DA
DISJUNÇÃO INCLUSIVA
P Q PVQ
V V V
V F V
F V V
F F F
CONSTRÓI A TABELA DE VERDADE DA
DISJUNÇÃO EXCLUSIVA
P Q PVQ
V V F
V F V
F V V
F F F
TABELAS DE VERDADE: implicação
- O que é que já sabemos?

IMPLICAÇÃO
Como construir a tabela de verdade
da implicação
É falsa apenas se a proposição antecedente for verdadeira TABELA DE VERDADE
e a proposição consequente for falsa. DA IMPLICAÇÃO

P Q P Q
V V V
V F F
F V V
F F V
TABELAS DE VERDADE: equivalência
- O que é que já sabemos?

EQUIVALÊNCIA Como construir a tabela de verdade


da disjunção equivalência

É verdadeira apenas quando todas as proposições que a


TABELA DE VERDADE
constituem possuem o mesmo valor de verdade (todas DA EQUIVALÊNCIA
verdadeiras ou todas falsas).
P Q P Q
V V V
V F F
F V F
F F V
CONSTRÓI A TABELA DE VERDADE DA
P
IMPLICAÇÃO
Q P Q
V V V
V F F
F V V
F F V
CONSTRÓI A TABELA DE VERDADE DA
P
EQUIVALÊNCIA
Q P Q
V V V
V F F
F V F
F F V
EM SUMA…
TABELAS DE VERDADE
P Q ~P ~Q P^Q PVQ PVQ P Q P Q

V V F F V V F V V

V F F V F V V F F

F V V F F V V V F

F F V V F F F V V
RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS
• Constrói as tabelas de verdade das proposições:

a) P V Q;

b) P ^ Q;

c) (P^Q) (~P v Q)

d) (P ~Q) v (P Q)

e) (~P V ~Q) ^ (R v P)
TABELAS DE VERDADE E AVALIAÇÃO DE
PROPOSIÇÕES
As tabelas de verdade permitem avaliar as proposições. Isto é, permitem que consigamos
estabelecer se uma determinada proposição complexa se trata de uma tautologia, de uma
contradição ou de uma contingência.

AVALIAÇÃO DE
PROPOSIÇÕES COMPLEXAS

TAUTOLOGIA CONTINGÊNCIA
CONTRADIÇÃO
TABELAS DE VERDADE E AVALIAÇÃO DE PROPOSIÇÕES:
TAUTOLOGIA
Estamos perante uma tautologia se, e apenas se, a fórmula proposicional

TAUTOLOGIA for verdadeira em todas as circunstâncias possíveis, independentemente


do valor de verdade das proposições simples que a constituem.

por exemplo…

A Carolina é feliz ou não é feliz.

P ~P P V ~P
V F V
F V V
TABELAS DE VERDADE E AVALIAÇÃO DE PROPOSIÇÕES:
CONTRADIÇÃO
Estamos perante uma contradição se, e apenas se, a fórmula proposicional

CONTRADIÇÃO for falsa em todas as circunstâncias possíveis, independentemente do valor


de verdade das proposições simples que a constituem.

por exemplo…

A Carolina é feliz e não é feliz.

P ~P P ^ ~P
V F F
F V F
TABELAS DE VERDADE E AVALIAÇÃO DE PROPOSIÇÕES:
CONTIGÊNCIA
Estamos perante uma contingência se, e apenas se, a fórmula proposicional

CONTINGÊNCIA apresentar valores verdadeiros e falsos, independentemente do valor de


verdade das proposições simples que a constituem.

por exemplo…

A Carolina é feliz e é do F.C.P.


P Q P^Q
V V V
V F F
F V F
F F F
RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS
1. Determina, recorrendo às tabelas de verdade, se as seguintes proposições
são tautológicas, contraditórias ou contingentes:

a) Quando os cães dormem os gatos dançam, mas os cães não dormem.

b) Se não é verdade que o 10ºA é feliz e que é uma boa turma, então o 10ºA não é feliz ou
não é uma boa turma e vice-versa.

c) Se o João ama a Maria, então a Maria ama o João ou é dia dos namorados, então não é
verdade que se o João ama a Maria, a Maria ama o João ou é dia dos namorados e
vice-versa.
AVALIAÇÃO DE ARGUMENTOS: inspetor de
circunstâncias
O que é que já sabemos?

ARGUMENTOS PROPOSIÇÕES

VÁLIDOS INVÁLIDOS VERDADEIRAS FALSAS

Sempre que as proposições (premissas e


conclusão) são verdadeiras.

O inspetor de circunstâncias ajuda-nos a determinar a


validade dos argumentos.
AVALIAÇÃO DE ARGUMENTOS: inspetor de
circunstâncias
ARGUMENTOS

VÁLIDOS INVÁLIDOS

Sempre que as proposições (premissas e


conclusão) são verdadeiras.

O inspetor de circunstâncias ajuda-nos a determinar a


validade dos argumentos.
AVALIAÇÃO DE ARGUMENTOS: inspetor de
circunstâncias
O inspetor de circunstâncias ajuda-nos a determinar a
validade dos argumentos.

1º 2º 3º 4º

Calculamos para Verificamos se Caso se verifique Caso não se


cada circunstância existe uma linha o descrito no verifique o
o valor de verdade em que as passo 2, o descrito no passo
de cada uma das premissas são argumento é 2, o argumento é
premissas e da verdadeiras e a inválido. válido.
conclusão. conclusão é falsa.
AVALIAÇÃO DE ARGUMENTOS: inspetor de
circunstâncias
Concluímos que o argumento é válido se todas as linhas do inspetor de
circunstâncias que tornam as premissas verdadeiras, tornarem também a
conclusão verdadeira.

Dicionário:
A Luísa gosta do verão. = P
A Luísa gosta do inverno. = Q
AVALIAÇÃO DE ARGUMENTOS: inspetor de
circunstâncias
Argumento:

A Luísa ou gosta do verão ou gosta do inverno.


A Luísa não gosta do inverno.

Logo, a Luísa gosta do verão.

Símbolo de conclusão: lê-se “logo”, “então”, “portanto”, “assim”…


AVALIAÇÃO DE ARGUMENTOS: inspetor de
circunstâncias

P Q PVQ ~Q P
V V F F V
ARGUMENTO
V F V V V
F V V F F VÁLIDO
F F F V F
RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS
1. Verifica, através do inspetor de circunstâncias, se o seguinte argumento é válido ou
inválido:

a) Se estiver de férias e não chover, vou à praia. Estou de férias e não chove. Logo, vou à praia.
RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS
a) Se estiver de férias e não chover, vou à praia. Estou de férias e não chove. Logo, vou à praia.

Criar o dicionário

Dicionário: Identificar as premissas e a


conclusão do argumento Premissa: Se estiver de férias e não chover, vou à praia.
Estou de férias. = P
Premissa: Estou de férias e não chove.
Chove. = Q
Conclusão: Logo, vou à praia.
Vou à praia. = R

Transcrever o argumento
para a linguagem proposicional
Construir a tabela de verdade

P Q R ~Q (P^~Q) (P^~Q) R R
V V V F F V V
V V F F F V F
V F V V V V V
V F F V V F F
F V V F F V V
F V F F F V F
F F V V F V V
F F F V F V F
Analisar se na tabela de verdade existe uma linha em que as
premissas são verdadeiras e a conclusão do argumento é
falsa

P Q R ~Q (P^~Q) (P^~Q) R R
V V V F F V V
V V F F F V F
V F V V V V V
V F F V V F F
F V V F F V V
F V F F F V F
F F V V F V V
F F F V F V F

Não se verifica.
Analisar se na tabela de verdade existe uma linha que tenha
quer as premissas quer a conclusão verdadeiras

P Q R ~Q (P^~Q) (P^~Q) R R
V V V F F V V
V V F F F V F
V F V V V V V
V F F V V F F
F V V F F V V
F V F F F V F
F F V V F V V
F F F V F V F
Existe na tabela de verdade, uma hipótese em que as premissas são verdadeiras e a
conclusão é falsa? Se sim, o argumento é inválido, se não… há alguma hipótese em
que quer as premissas, quer a conclusão do argumento verdadeiras?

Sim! Então o argumento é…

VÁLIDO
FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDAS:
modus ponens ou afirmação da antecedente
Modus ponens: “o modo de pôr” é uma das formas de inferência válida. Este “modo de pôr” traduz-se
da seguinte forma: Posto A, então B. Ou seja, de A segue-se B. Se A acontece, B acontece.

Se A, então B. A, logo B.

A B, A |= B
Por exemplo:

Se estamos em ano bissexto, então o ano tem 366 dias.


Estamos em ano bissexto.

A partir do modus ponens podemos extrair a seguinte conclusão


a partir do argumento supracitado, sem ter de recorrer à construção de uma tabela de verdade.

O ano tem 366 dias.


FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDAS:
modus tollens ou negação do consequente
Modus tollens: “o modo de tirar” é outra das formas de inferência válida. Este “modo de tirar” traduz-se
da seguinte forma. Se posto A, então B. Tirando B, tira-se A.

Se A, então B. Não B, logo não A.

A B, ~B|= ~A
Por exemplo:

Se estamos em ano bissexto, então o ano tem 366 dias.


O ano não tem 366 dias.

A partir do modus tollens podemos extrair a seguinte conclusão


a partir do argumento supracitado, sem ter de recorrer à construção de uma tabela de verdade.

Não estamos em ano bissexto.


RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS
1. Verifica a validade dos seguintes argumentos:

a) Quando está sol, eu vou à praia. Não vou à praia. Logo, não está sol.
b) Ou está sol ou não vou à praia. Não está sol. Logo, vou à praia.
c) Se for de noite, então vou jantar fora. É de noite. Logo, vou jantar fora.
PRINCIPAIS FALÁCIAS FORMAIS:
afirmação do consequente; negação do antecedente
NOTA:

Falácia: Erro de raciocínio que, muitas vezes, passa despercebido por ser semelhante às formas de
inferência válidas.

Falácia da afirmação do consequente: é uma inferência inválida que consiste na utilização


incorreta do modus ponens. Há uma afirmação do consequente e não do antecedente.

Modus ponens Falácia da afirmação do consequente

Se A, então B. A, logo B. Se A, então B. B, logo A.


PRINCIPAIS FALÁCIAS FORMAIS:
afirmação do consequente; negação do antecedente
Falácia da negação do antecedente: é uma inferência inválida que consiste na utilização incorreta
do modus tollens. Há uma negação do antecedente e não do consequente.

Modus tollens Falácia da negação do antecedente

Se A, então B. Não B. Se A, então B. Não A.


Então, não A. Então, não B.
RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS
1. Identifica se os seguintes argumentos são válidos ou inválidos. Justifica:

a) Se a Diana não passa sumários, vai chumbar. A Diana passa sumários. Então, não vai chumbar.

b) Se a Prof. Diana for portista, então ela é a maior. A Prof. Diana é portista. Então, ela é a maior.

c) Se a filosofia recorre à matemática, então a filosofia é uma ciência. A filosofia não é uma ciência. Então, a
filosofia não recorre à matemática.

d) Se a Maria João mudar de clube, será feliz. A Maria João não muda de clube. Logo, a Maria João não irá ser
feliz.
NOTA DE REMEMORAÇÃO:
Já vimos que argumentos dedutivos
são argumentos cuja validade pode
ser determinada. Um argumento é
dedutivamente válido quando da
verdade das premissas podemos
determinar a verdade da conclusão.
Argumentos cuja validade é
Argumentos dedutivos e Argumentos determinada. A verdade das
premissas confere certeza
argumentos
não-dedutivos dedutivos relativamente à verdade da
conclusão. Partimos do todo para
a parte.

Ex.: Todos os cães são meigos.


Buggy é cão.
Logo, Buggy é meigo.

Argumentos Argumentos cuja verdade das


premissas confere probabilidade
• indução;
não-dedutivo relativamente à verdade da conclusão.
Partimos da parte para o todo. • analogia;

s Ex.: Todos os cisnes observados até • autoridade.


hoje são brancos.
Logo, todos os cisnes são brancos.
Consistem em passar de premissas particulares para uma
conclusão mais geral (parte todo), o que significa que
não são formalmente válidos, podendo apenas ser
considerados fortes ou débeis, dependendo do maior
Argumentos ou menor grau de probabilidade de ocorrer o que

por indução é descrito.


Não determinam a verdade das conclusões, mas apenas
a probabilidade destas serem verdadeiras.

(Exemplo dos cisnes do diapositivo anterior).


Argumentos Argumentos
indutivos indutivos
por generalização por previsão
Argumentos cuja conclusão é mais geral do que as
generalização premissas, ou seja, parte-se da parte para o todo. A força
indutivos por
Argumentos

deste tipo de argumento varia consoante o número de


casos representativos e da possibilidade ou não da
existência de contraexemplos.

Ex.: Alguns rios são de água doce.


Logo, todos os rios são de água doce.
Argumentos que têm como base acontecimentos do
passado para fundamentar acontecimentos presentes
indutivos por
Argumentos

ou futuros. A força deste tipo de argumento varia consoante


previsão

a probabilidade da conclusão.

Ex.: Até agora o Sol sempre nasceu.


Logo, amanhã o Sol irá nascer.
Para que um argumento por indução seja considerado
forte:
• A amostra deve ser ampla.
• A amostra deve ser relevante, representativa do universo
em questão.
• A amostra não deve omitir informação relevante.
São argumentos criados com base em comparações, isto
é, parte-se de semelhanças relevantes entre dois
elementos, para se atribuir a um destes elementos uma

Argumentos
propriedade observada no outro. Isto é, conclui-se
determinada coisa sobre A através da comparação

por analogia com B.

Ex.: Os aviões e os pássaros têm asas.


Os aviões precisam de combustível para voar.
Logo, os pássaros precisam de combustível para voar.
Para que um argumento por analogia seja considerado
forte:
• As semelhanças verificadas devem ser suficientes.

• As semelhanças identificadas devem ser relevantes para a comparação


pretendida.

• Devem ser considerados, sempre que possível, um número amplo de


objetos/fenómenos.
Argumentos cuja conclusão é fundamentada através do

Argumentos
facto de ter sido emitida por uma pessoa ou
instituição considerada especialista no assunto que se

por encontra em questão.

autoridade Ex.: Este filme é bom, porque o David Lynch diz que é
bom.
Para que um argumento por autoridade seja considerado
forte:
• A fonte deve ser citada.

• A autoridade citada deve ser qualificada na área em discussão.

• A fonte deve ser imparcial.

• Deverá existir acordo relativamente à informação.


FALÁCIAS
FORMAIS

FALÁCIAS
INFORMAIS
FALÁCIAS FALÁCIAS
FORMAIS INFORMAIS
• Erros de raciocínio que dizem respeito à • Erros de raciocínio que dizem respeito ao
estrutura do argumento; conteúdo do argumento;

• Argumentos dedutivos; • Por vezes a sua estrutura aproxima-se dos


argumentos indutivos, uma vez que costuma
• Desrespeito das regras de inferência válida; confundir a parte com o todo.

• Falácias formais: Falácia da negação do • Há uma confusão entre probabilidade e


antecedente, falácia da afirmação do necessidade;
consequente.
• Falácias informais: generalização precipitada,
amostra não representativa, falsa analogia,
apelo à autoridade, petição de princípio, falso
dilema, falsa relação causal, ad hominem, ad
populum, apelo à ignorância, boneco de palha,
São 12 as falácias
informais que iremos
estudar… Amostra
Generalização
não Falsa analogia
precipitada
representativa
Petição de
Apelo à autoridade Falso dilema
princípio
INFORMAIS
FALÁCIAS

Falsa relação Ad hominem Ad populum


causal (ataque pessoal) (apelo à maioria)

Derrapagem/
Apelo à ignorância Boneco de palha
Bola de neve
Generalizaç O tamanho da amostra é demasiado limitado para suportar a
conclusão, isto é, quando retiramos uma conclusão global que advém

ão da consideração de poucos casos.

precipitada Ex.: Toda a gente que me conhece acha que eu sou boa pessoa,
portanto, toda a gente que me irá conhecer irá achar o mesmo.
Amostra não Consiste quando a amostra utilizada é bastante
reduzida em relação ao universo em questão como
representati um todo.

va Ex.: A Mafalda é simpática e é de Coimbra, logo


todos os habitantes de Coimbra são simpáticos.
Considera-se quando nos encontramos diante dois

Falsa elementos semelhantes, em algumas das suas

analogia
propriedades, mas não se têm em conta as
diferenças relevantes.

Ex.: Eu tenho pernas e caminho. A mesa tem pernas, logo a


mesa pode caminhar.
Ad Quando a autoridade invocada não é qualificada no

verecundiam assunto que está a ser discutido.

(Apelo à Ex.: O melhor shampoo é o Linic, o próprio Cristiano


autoridade) Ronaldo o diz.
Consiste em tomar como prova ou conclusão o que é preciso

Petição de demonstrar. Por vezes, consiste em responder a uma pergunta


com o que está contido na pergunta. Denomina-se falácia da

princípio petição de princípio, porque consiste em repetir o início do


argumento; é redundante, tautológico.

Ex.: A prova de que eu não estou a mentir é que estou a dizer a


verdade.
NOTA: Dilema = quando só há dois caminhos possíveis para a

Falso resolução do mesmo problema, sendo que não se pode optar pode
tomar os dois. (Ou A ou B. A, logo não B e vice-versa).

dilema Consiste em reduzir as hipóteses a apenas duas, ignorando as


outras alternativas, daí ser denominado por falso dilema, por
existir, na verdade, mais do que duas hipóteses.

Ex.: Ou estudas durante seis horas por dia, ou não vais tirar boa nota.
Falsa Consiste em tomar a causa pelo efeito, isto é, em
confundir o que originou a ação com a sua consequência.
relação É, no fundo, o pensamento supersticioso.

causal
Ex.: Quando utilizo esta caneta, os testes correm-me bem.
Vou continuar a utilizar esta caneta sempre que tiver teste.
Consiste em atacar a pessoa que defende uma tese, com base em

Ad características da personalidade, do aspeto físico, do seu passado, etc.,


em vez de contra-argumentar a tese.

hominem Ex.: Quem és tu para falar de justiça, quando és o maior ladrão que
existe?
Ad Consiste em apelar à opinião da maioria, para defender

populum uma determinada posição e afirmá-la como


verdadeira.
(Apelo à
maioria) Ex.: A maioria das pessoas considera a homossexualidade
uma doença, logo a homossexualidade é uma doença.
Consiste em tomar uma proposição como verdadeira, apenas

Apelo à porque não se provou a sua falsidade e vice-versa.

ignorância Ex.: Até agora, ninguém conseguiu provar que existe vida
noutros planetas, logo não existe vida noutros planetas.
Boneco de Em vez de se refutar o argumento,

palha/
refuta-se uma distorção/ “espantalho” deste.
Espanta-se/afasta-se o argumento em causa.

Espantalho
Ex.: O João pensa que para proteger certas espécies é
necessário colocá-las em Jardins Zoológicos, então mais
vale prender todos os animais.
Derrapagem Consiste numa sequência de acontecimentos (se P, então Q, se Q
então R, se R então S) que parece verdadeira, mas é falsa.

/Bola de Ex.: Por falta de um prego, perdeu-se uma ferradura. Por falta de uma

neve ferradura, perdeu-se um cavalo. Por falta de um cavalo, perdeu-se um


cavaleiro. Por falta de um cavaleiro, perdeu-se uma batalha. Por perda
de uma batalha, perdeu-se uma guerra. Por perda de uma guerra,
perdeu-se uma cidade. Por perda de uma cidade, perdeu-se um país.
Por perda de um país, perdeu-se um continente. Por perda de um
continente, perdeu-se o mundo. Tudo por falta de um prego.
RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIO
1. Identifica qual a falácia presente em:
a) No jogo a que assistimos, não há imagens que mostrem que o árbitro errou nas decisões, por isso, a arbitragem não cometeu
erros.

b) As pessoas ou são sérias ou não são. Como o Laurentino só comprou o carro que eu pretendia para se vingar, o Laurentino não é
sério.

c) Só as ações por dever têm valor moral, pois a moralidade de uma ação depende do respeito pelo sentimento de dever.

d) Se te dedicares aos jogos vais acabar viciado, se te viciares vais acabar desempregado.

e) Não defender que se invista no armamento é o mesmo que ser-se antipatriota.

f) A filosofia de Sartre é irrelevante, porque o autor é ateu.

g) Tal como os cães, também os patos têm patas. Por isso, também os patos sabem ladrar.

h) Há um aluno do 10ºF que é simpático, portanto, a turma do 10ºF só pode ser simpática.

i) Passei por debaixo de um escadote e passados cinco minutos torci um pé. Nunca mais passo por debaixo de um escadote, a menos
que me queira aleijar!

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