Lógica - Filosofia 10ºano
Lógica - Filosofia 10ºano
RACIONALIDADE
ARGUMENTATIVA
DA FILOSOFIA
A DIMENSÃO DISCURSIVA DO TRABALHO FILOSÓFICO
i. Tese, argumento, validade, verdade e solidez
PROBLEMATIZ
CONCEPTUALIZAR ARGUMENTAR
AR
PROBLEMATIZ
AR
Trata-se de identificar
um problema de caráter
filosófico.
É o início do processo de reflexão,
pois é o momento de
questionamento acerca de
determinada questão.
CONCEPTUALIZAR
Trata-se do momento de
composição de conceitos. Sendo o
conceito uma representação
mental, denominada também por
ideia, é essencial para
conseguirmos expressar-nos.
É o ato pelo qual se
justifica uma
determinada posição
acerca de um assunto.
ARGUMENTAR
CON
TESE
ARGUMENTO
CEI VALIDADE
TOS
VERDADE
SOLIDEZ
A tese, também denominada por teoria, diz respeito à posição
que o orador assume no seu discurso, perante o tema em
discussão.
PREMISSAS CONCLUSÃO
Declarações que Declaração que pode
podem ser ser verdadeira ou
verdadeiras ou falsas, falsa, que se trata da
que justificam uma posição defendida
conclusão acerca de pelo emissor da
determinado tema. mensagem.
Indicadores típicos de Indicadores típicos de
premissa conclusão
Uma vez que… Logo…
Sabendo que… Por conseguinte…
Sendo que… Portanto…
Admitindo que… E por essa razão…
Pressupondo que… Segue-se que…
Partindo do princípio que… Por isso…
Já que… Assim sendo…
Dado que… Consequentemente…
Pois… O que mostra que…
Porque… Infere-se assim que…
A validade é uma das características que um
argumento deve conter para ser considerado um
bom argumento. Trata-se da legitimidade da
utilização de determinadas declarações.
Caso o encadeamento das afirmações do argumento
VALIDAD fizer sentido, então diz-se que o argumento é
válido.
E Um argumento é dedutivamente válido
sempre que da verdade das premissas se
deduza a verdade da conclusão.
SÍN A filosofia faz um uso próprio da linguagem e do pensamento, que se traduz num discurso filosófico.
Este é um tipo de discurso que recorre a três competências, sendo elas: a problematização, a
conceptualização e a argumentação.
• Problematização: É o momento em que o sujeito identifica determinado problema de cariz filosófico.
TE
• Conceptualização: É o momento em fazemos uso de determinados conceitos para nos
expressarmos.
• Argumentação: É o tipo de discurso em que se recorre a fundamentos com o objetivo de fazer com
que as pessoas aceitem as nossas conclusões.
Conceitos fundamentais do discurso argumentativo:
Tese: Enunciado que o orador defende no seu discurso.
SE
Argumento: Fundamento daquilo que o orador defende. Constituído por proposições (premissa(s),
conclusão/conclusões). Torna-se melhor se apresentar fatores como: validade, verdade, solidez.
• Validade: Diz respeito aos argumentos. Observa-se quando da verdade das premissas podemos
deduzir a verdade da conclusão.
• Verdade: Diz respeito às premissas. Verifica-se quando há uma concordância entre aquilo que é
enunciado e a realidade.
• Solidez: Verifica-se quando o argumento apresenta quer validade, quer a verdade das proposições.
RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS
1. Considera as frases seguintes.
2. «Cada pessoa tem a sua opinião, como se vê nos debates televisivos, em que nunca se chega a um acordo. Por isso,
não podemos negar que a verdade é relativa, pois haveria consenso entre as pessoas se a verdade fosse absoluta.»
(A) Se a verdade fosse absoluta, haveria consenso entre as pessoas; não há consenso entre as pessoas.
(B) Cada pessoa tem a sua opinião, como se vê nos debates; não podemos negar que a verdade é relativa.
(C) Quando discutem, as pessoas deveriam chegar a um acordo; não devemos procurar uma verdade absoluta.
(D) Os debates televisivos são inúteis, porque não se chega a um consenso; a verdade não é absoluta.
3. O argumento «Alguns minhotos são portugueses; portanto, alguns portugueses são minhotos» é:
4. A proposição «os gatos têm asas» não pode fazer parte de um argumento:
Ex.: O João foi à escola. proposição declarativa. Ex.: O João foi à escola. proposição.
O João não foi à escola? proposição interrogativa. O João foi à escola? não é uma proposição, porque se trata de uma
A mãe do João perguntou se ele não foi à escola. proposição frase interrogativa.
declarativa. A mãe do João perguntou se ele foi à escola. proposição.
João vai para a escola! proposição exclamativa. João vai para a escola! não é uma proposição, porque se trata de uma
A mãe do João ordenou que ele fosse para a escola. proposição frase imperativa.
declarativa. A mãe do João ordenou que ele fosse para a escola. proposição.
LÓGICA ARISTOTÉLICA
Afirmativos
É a expressão verbal do juízo, ou seja, de um
conjunto de termos ligados entre si por uma
QUALIDADE
cópula. Podem ser de tipo declarativo,
exclamativo, interrogativo, imperativo.
Negativos
QUANTIDADE
Particulares
CLASSIFICAÇÃO DOS JUÍZOS
QUALIDADE QUANTIDADE
Afirmativos: Quando o predicado convém ao Universais: Quando o sujeito é tomado em toda a
sujeito, isto é, quando a cópula é colocada como sua extensão. Este juízo enuncia uma relação que
existente. convém a todos os sujeitos de uma classe, a
nenhum deles, ou a um sujeito determinado.
Ex.: Todos os cães são animais. Ex.: Todos os humanos são seres vivos.
Alguns cães ladram. Nenhum ser humano é um ser vivo.
A Ana Carolina é um ser vivo.
Negativos: Quando o predicado não convém ao
sujeito, ou seja, a cópula sofre uma negação. Particulares: Quando o sujeito é tomado em apenas
parte da sua extensão. Este juízo enuncia uma
Ex.: Nenhum animal é cão. relação que convém a um ou a vários sujeitos
Nem todos os animais são cães. indeterminados, ou que não convém a todos os
sujeitos de uma classe.
Ex.: Alguns seres vivos são animais.
Nem todas as plantas cheiram bem.
POSSIBILIDADES DE JUÍZOS
UNIVERSAIS PARTICULARES
A E I O
RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS
1. Formula um juízo de tipo:
a) Universal afirmativo:
b) Universal negativo:
c) Particular afirmativo:
d) Particular negativo:
Inferência Operação lógica que consiste passar de uma proposição para outra(s),
que nela estava(m) contida(s) implicitamente.
CONTRÁRIA
As proposições são contrárias quando possuindo o mesmo sujeito e o
mesmo predicado diferem apenas pela qualidade.
Ex.: Todas as pessoas são boas. (A – Universal Afirmativa)
As pessoas não são boas. (E – Universal Negativa).
SUBCONTRÁRIA
As proposições são subcontrárias quando possuindo o mesmo sujeito e o
mesmo predicado diferem apenas pela qualidade.
Ex.: Algumas pessoas são boas. (I – Particular Afirmativa).
Algumas pessoas não são boas. (O – Particular Negativa).
SUBALTERNA
As proposições são subalternas quando possuindo o mesmo sujeito e o
mesmo predicado diferem apenas pela quantidade.
Ex.: Todas as pessoas são boas. (A – Universal Afirmativa).
Algumas pessoas são boas. (I – Particular Afirmativa).
As pessoas não são boas. (E – Universal Negativa).
Algumas pessoas não são boas. (O – Particular Negativa).
OPOSIÇ
QUADR
A CONTRÁRIA E
ADO
ÃO
SUBALTERNA
CO
SUBALTERNA
NT I A
RA R
Ó
DI I T
A DT
R ÓR
N T IA
CO
I SUBCONTRÁRIA O
Constrói as diferentes formas opostas de:
QUADRAD
OPOSIÇÃO
“Nenhum peixe é réptil.”
Os peixes são répteis. Nenhum peixe é réptil.
O
SUBCONTRÁRIA
• A formalização de uma proposição implica que substituamos cada proposição simples por uma variável
proposicional.
Ex.:
PROPOSIÇÃO NA PROPOSIÇÃO NA
LINGUAGEM NATURAL LINGUAGEM LÓGICA
Hoje está sol. P
PROPOSIÇÃO NA PROPOSIÇÃO NA Hoje não vou à praia. Hoje vou à praia. = Q Não Q
LINGUAGEM NATURAL LINGUAGEM LÓGICA
Hoje não está sol. ~P
.
SÍMBOLO ~ ^ V V
.
FÓRMULA ~P P^Q PvQ PvQ P Q P Q
NEGAÇÃO
Altera o valor de verdade da proposição inicial, para o seu contrário.
Ex.: O João vai a Londres.
Negação: O João não vai a Londres.
Não é verdade que o João vai a Londres.
É falso que o João vai a Londres.
Ex.: Se soubermos que as proposições “Hoje vou à praia.” e “Hoje vou apanhar sol.” são verdadeiras, então a proposição composta “Hoje vou à
praia e vou apanhar sol.” é verdadeira.
Mas se soubermos que a proposição “Hoje vou à praia.” é falsa, e que a proposição “Hoje vou apanhar sol.” é verdadeira (e vice-versa),
então a proposição composta “Hoje vou à praia e vou apanhar sol.” é falsa.
Dicionário:
O 10ºF é alegre. = P
O 10ºF é simpático. = Q
O 10ºF vai ter 20 no exame de filosofia. = R
Adoro massa. = P
Como massa todos os dias. = Q
A massa fusili é a melhor. = R
Ex.: Se soubermos que a proposição “Vou estudar.” é verdadeira, e que a proposição “Vou ao cinema.” é falsa (ou vice-versa), então a proposição
composta “Vou estudar ou vou ao cinema.” é verdadeira.
Mas se soubermos que as proposições “Vou estudar.” e “Vou ao cinema.” são falsas, então a proposição composta “Vou estudar ou vou ao
cinema.” é falsa.
Ex.: Se soubermos que a proposição “Vou dormir.” é verdadeira, e que a proposição “Vou dançar.” é falsa (ou vice-versa), então a proposição
composta “Ou vou dormir ou vou dançar.” é verdadeira, porque uma exclui a outra.
Mas se soubermos que as proposições “Vou dormir.” e “Vou dançar.” são falsas ou são verdadeiras, então a proposição composta “Ou vou
dormir ou vou dançar.” é falsa.
• P • Ou P ou Q
• P Q • … ou P ou Q.
• P Q • … P ou Q, mas não em
•w • P Q ambos
RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS
1. Considera o dicionário abaixo.
Dicionário:
Vou trabalhar. = P
Vou descansar. = Q
Vou comer. = R
c) O céu não está limpo, a não ser que hoje esteja sol.
ANTECEDENTE CONSEQUENTE
CONDICIONALIZAÇÃO/IMPLICAÇÃO
É falsa apenas se a proposição antecedente for verdadeira e a proposição consequente for falsa.
Ex.: Se soubermos que a proposição “Hoje esteve calor.” é verdadeira, e que a proposição “Esteve sol.” é falsa, então a proposição composta
“Hoje esteve calor, logo esteve sol.” é falsa.
Mas se soubermos que a proposição “Hoje esteve calor.” é falsa, e que a proposição “Esteve sol.” é verdadeira, então a proposição composta
“Hoje esteve calor, logo esteve sol.” é verdadeira. Seria também verdadeira, caso ambas as proposições fossem verdadeiras ou ambas fossem
falsas.
É verdadeira apenas quando todas as proposições que a constituem possuem o mesmo valor de verdade (todas
verdadeiras ou todas falsas).
Ex.: Se soubermos que a proposição “Como fruta.” é verdadeira, e que a proposição “A fruta está madura.” é verdadeira, então a proposição
composta “Como fruta se e só se a fruta estiver madura.” é verdadeira. Bem como se ambas as proposições simples fossem falsas, a proposição
composta seria verdadeira.
Mas se soubermos que apenas uma das proposições simples é falsa, então a equivalência será falsa.
Ex.: A proposição “Como fruta.” é verdadeira, e a proposição “A fruta está madura.” é falsa (ou vice-versa). = equivalência falsa.
• •P Q • Q se e só se P
• Se P então Q e vice-versa.
• P é condição necessária e
suficiente para que Q.
RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS
1. Considera o dicionário abaixo.
Dicionário:
O 10ºF dança. = P
O 10ºF é inteligente. = Q
Quem é inteligente dança. = R
a) Q R
b) ~P ~Q
c) ~R Q
d) R P
RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS
2. Tendo em conta o significado de P, Q, R, formaliza as seguintes proposições.
d) Os professores de filosofia não são desportistas se e somente se a professora Diana não for dançarina.
RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS
1. Indica com um (V) as afirmações Verdadeiras e com um (F) as afirmações Falsas.
1.1. A conjunção altera o valor de verdade da proposição inicial para o seu contrário. ___
1.2. Se “Sou trabalhador.” é verdadeiro e “Trabalho todos os dias.” é verdadeiro, então a implicação “Se
1.4. Se “Vou à praia” é verdadeiro e “Vou apanhar sol.” é verdadeiro, então a disjunção exclusiva “Ou vou
à praia ou vou apanhar sol.” é verdadeira. ___
1.5. A implicação apenas é falsa se o antecedente for verdadeiro e o consequente for falso. ___
1.6. A equivalência é verdadeira se uma das proposições for falsa e outra for verdadeira. ___
RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS
2. Assinala com um X a única opção correta.
Dicionário:
O 10ºF vai ter 20 no exame de filosofia. = P
O exame de filosofia vai ser fácil. = Q
O 10ºF vai passar de ano. = R
A 10ºF vai ser feliz. = S
1.1. Estabelece uma disjunção exclusiva entre P e Q:
a) Em linguagem natural: Ou o 10ºF vai ter 20 no exame de filosofia ou o exame de filosofia vai ser fácil.
b) Em linguagem simbólica: P V Q
FORMALIZAÇÃO DE PROPOSIÇÕES: parênteses e
chavetas
1. Considera o dicionário abaixo.
Dicionário:
O 10ºF vai ter 20 no exame de filosofia. = P
O exame de filosofia vai ser fácil. = Q
O 10ºF vai passar de ano. = R
A 10ºF vai ser feliz. = S
1.2. Como é que posso formalizar:
a) Ou o 10ºF vai ter 20 no exame de filosofia ou o exame de filosofia vai ser fácil, mas se o
10ºF não tiver 20 no exame de filosofia, vai passar de ano.
Resposta: (P V Q) ^ (~P R).
b) Ou o 10ºF vai ter 20 no exame de filosofia ou o exame de filosofia vai ser fácil, mas se o
10ºF não tiver 20 no exame de filosofia, vai passar de ano e ser feliz.
Resposta: (P V Q) ^ [~P (R ^ S)]
FORMALIZAÇÃO DE PROPOSIÇÕES: parênteses e
chavetas
1. Considera o dicionário abaixo.
Dicionário:
O 10ºF vai ter 20 no exame de filosofia. = P
O exame de filosofia vai ser fácil. = Q
O 10ºF vai passar de ano. = R
A 10ºF vai ser feliz. = S
1.2. Como é que posso formalizar:
a) Não é verdade que Ou o 10ºF vai ter 20 no exame de filosofia ou o exame de filosofia vai
ser fácil, mas se o 10ºF não tiver 20 no exame de filosofia, vai passar de ano e ser feliz.
Dicionário:
Sou uma boa aluna.= P
Aprendo filosofia. = Q
Tenho uma boa professora de filosofia. = R
Sou sortuda. = S
a) Sou uma boa aluna ou eu não sou sortuda apesar de aprender filosofia.
b) Se tiver uma boa professora de filosofia, sou uma sortuda e vice-versa, mas se não tiver uma boa professora de filosofia, não
aprendo filosofia.
c) Se eu não sou sortuda, eu não aprendo filosofia, a não ser que seja uma boa aluna e tenha uma boa professora de filosofia.
d) Não é verdade que sou uma péssima aluna e que eu não aprendo filosofia, a menos que eu não tenha uma boa professora de
filosofia e que não seja sortuda.
e) Não é verdade que eu sou sortuda e que sou uma má aluna e que se não tiver uma boa professora de filosofia, não vou
aprender filosofia.
TABELAS DE VERDADE: negação
O que é que já sabemos?
NEGAÇÃO
TABELA DE VERDADE
DA NEGAÇÃO
P ~P
V F
F V
TABELAS DE VERDADE: conjunção
O que é que já sabemos?
CONJUNÇÃO
Como construir a tabela de verdade
da conjunção
É verdadeira apenas se todas as proposições que a
TABELA DE VERDADE
constituem forem verdadeiras.
DA CONJUNÇÃO
P Q P^Q
V V V
V F F
F V F
F F F
Resolução
CONSTRÓI A TABELA DE VERDADE DA
NEGAÇÃO
P ~P
V F
F V
CONSTRÓI A TABELA DE VERDADE DA
CONJUNÇÃO
P Q P^Q
V V V
V F F
F V F
F F F
TABELAS DE VERDADE: disjunção
inclusiva
- O que é que já sabemos?
DISJUNÇÃO INCLUSIVA
Como construir a tabela de verdade
da disjunção inclusiva
É verdadeira apenas se pelo menos uma das
TABELA DE VERDADE
proposições que a constituem for verdadeira.
DA DISJUNÇÃO INCLUSIVA
P Q PVQ
V V V
V F V
F V V
F F F
TABELAS DE VERDADE: disjunção
exclusiva
- O que é que já sabemos?
DISJUNÇÃO EXCLUSIVA
Como construir a tabela de verdade
da disjunção exclusiva
É verdadeira apenas se só uma das proposições
TABELA DE VERDADE
que a constituem for verdadeira.
DA DISJUNÇÃO EXCLUSIVA
P Q PVQ
V V F
V F V
F V V
F F F
CONSTRÓI A TABELA DE VERDADE DA
DISJUNÇÃO INCLUSIVA
P Q PVQ
V V V
V F V
F V V
F F F
CONSTRÓI A TABELA DE VERDADE DA
DISJUNÇÃO EXCLUSIVA
P Q PVQ
V V F
V F V
F V V
F F F
TABELAS DE VERDADE: implicação
- O que é que já sabemos?
IMPLICAÇÃO
Como construir a tabela de verdade
da implicação
É falsa apenas se a proposição antecedente for verdadeira TABELA DE VERDADE
e a proposição consequente for falsa. DA IMPLICAÇÃO
P Q P Q
V V V
V F F
F V V
F F V
TABELAS DE VERDADE: equivalência
- O que é que já sabemos?
V V F F V V F V V
V F F V F V V F F
F V V F F V V V F
F F V V F F F V V
RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS
• Constrói as tabelas de verdade das proposições:
a) P V Q;
b) P ^ Q;
c) (P^Q) (~P v Q)
d) (P ~Q) v (P Q)
e) (~P V ~Q) ^ (R v P)
TABELAS DE VERDADE E AVALIAÇÃO DE
PROPOSIÇÕES
As tabelas de verdade permitem avaliar as proposições. Isto é, permitem que consigamos
estabelecer se uma determinada proposição complexa se trata de uma tautologia, de uma
contradição ou de uma contingência.
AVALIAÇÃO DE
PROPOSIÇÕES COMPLEXAS
TAUTOLOGIA CONTINGÊNCIA
CONTRADIÇÃO
TABELAS DE VERDADE E AVALIAÇÃO DE PROPOSIÇÕES:
TAUTOLOGIA
Estamos perante uma tautologia se, e apenas se, a fórmula proposicional
por exemplo…
P ~P P V ~P
V F V
F V V
TABELAS DE VERDADE E AVALIAÇÃO DE PROPOSIÇÕES:
CONTRADIÇÃO
Estamos perante uma contradição se, e apenas se, a fórmula proposicional
por exemplo…
P ~P P ^ ~P
V F F
F V F
TABELAS DE VERDADE E AVALIAÇÃO DE PROPOSIÇÕES:
CONTIGÊNCIA
Estamos perante uma contingência se, e apenas se, a fórmula proposicional
por exemplo…
b) Se não é verdade que o 10ºA é feliz e que é uma boa turma, então o 10ºA não é feliz ou
não é uma boa turma e vice-versa.
c) Se o João ama a Maria, então a Maria ama o João ou é dia dos namorados, então não é
verdade que se o João ama a Maria, a Maria ama o João ou é dia dos namorados e
vice-versa.
AVALIAÇÃO DE ARGUMENTOS: inspetor de
circunstâncias
O que é que já sabemos?
ARGUMENTOS PROPOSIÇÕES
VÁLIDOS INVÁLIDOS
1º 2º 3º 4º
Dicionário:
A Luísa gosta do verão. = P
A Luísa gosta do inverno. = Q
AVALIAÇÃO DE ARGUMENTOS: inspetor de
circunstâncias
Argumento:
P Q PVQ ~Q P
V V F F V
ARGUMENTO
V F V V V
F V V F F VÁLIDO
F F F V F
RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS
1. Verifica, através do inspetor de circunstâncias, se o seguinte argumento é válido ou
inválido:
a) Se estiver de férias e não chover, vou à praia. Estou de férias e não chove. Logo, vou à praia.
RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS
a) Se estiver de férias e não chover, vou à praia. Estou de férias e não chove. Logo, vou à praia.
Criar o dicionário
Transcrever o argumento
para a linguagem proposicional
Construir a tabela de verdade
P Q R ~Q (P^~Q) (P^~Q) R R
V V V F F V V
V V F F F V F
V F V V V V V
V F F V V F F
F V V F F V V
F V F F F V F
F F V V F V V
F F F V F V F
Analisar se na tabela de verdade existe uma linha em que as
premissas são verdadeiras e a conclusão do argumento é
falsa
P Q R ~Q (P^~Q) (P^~Q) R R
V V V F F V V
V V F F F V F
V F V V V V V
V F F V V F F
F V V F F V V
F V F F F V F
F F V V F V V
F F F V F V F
Não se verifica.
Analisar se na tabela de verdade existe uma linha que tenha
quer as premissas quer a conclusão verdadeiras
P Q R ~Q (P^~Q) (P^~Q) R R
V V V F F V V
V V F F F V F
V F V V V V V
V F F V V F F
F V V F F V V
F V F F F V F
F F V V F V V
F F F V F V F
Existe na tabela de verdade, uma hipótese em que as premissas são verdadeiras e a
conclusão é falsa? Se sim, o argumento é inválido, se não… há alguma hipótese em
que quer as premissas, quer a conclusão do argumento verdadeiras?
VÁLIDO
FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDAS:
modus ponens ou afirmação da antecedente
Modus ponens: “o modo de pôr” é uma das formas de inferência válida. Este “modo de pôr” traduz-se
da seguinte forma: Posto A, então B. Ou seja, de A segue-se B. Se A acontece, B acontece.
Se A, então B. A, logo B.
A B, A |= B
Por exemplo:
A B, ~B|= ~A
Por exemplo:
a) Quando está sol, eu vou à praia. Não vou à praia. Logo, não está sol.
b) Ou está sol ou não vou à praia. Não está sol. Logo, vou à praia.
c) Se for de noite, então vou jantar fora. É de noite. Logo, vou jantar fora.
PRINCIPAIS FALÁCIAS FORMAIS:
afirmação do consequente; negação do antecedente
NOTA:
Falácia: Erro de raciocínio que, muitas vezes, passa despercebido por ser semelhante às formas de
inferência válidas.
a) Se a Diana não passa sumários, vai chumbar. A Diana passa sumários. Então, não vai chumbar.
b) Se a Prof. Diana for portista, então ela é a maior. A Prof. Diana é portista. Então, ela é a maior.
c) Se a filosofia recorre à matemática, então a filosofia é uma ciência. A filosofia não é uma ciência. Então, a
filosofia não recorre à matemática.
d) Se a Maria João mudar de clube, será feliz. A Maria João não muda de clube. Logo, a Maria João não irá ser
feliz.
NOTA DE REMEMORAÇÃO:
Já vimos que argumentos dedutivos
são argumentos cuja validade pode
ser determinada. Um argumento é
dedutivamente válido quando da
verdade das premissas podemos
determinar a verdade da conclusão.
Argumentos cuja validade é
Argumentos dedutivos e Argumentos determinada. A verdade das
premissas confere certeza
argumentos
não-dedutivos dedutivos relativamente à verdade da
conclusão. Partimos do todo para
a parte.
a probabilidade da conclusão.
Argumentos
propriedade observada no outro. Isto é, conclui-se
determinada coisa sobre A através da comparação
Argumentos
facto de ter sido emitida por uma pessoa ou
instituição considerada especialista no assunto que se
autoridade Ex.: Este filme é bom, porque o David Lynch diz que é
bom.
Para que um argumento por autoridade seja considerado
forte:
• A fonte deve ser citada.
FALÁCIAS
INFORMAIS
FALÁCIAS FALÁCIAS
FORMAIS INFORMAIS
• Erros de raciocínio que dizem respeito à • Erros de raciocínio que dizem respeito ao
estrutura do argumento; conteúdo do argumento;
Derrapagem/
Apelo à ignorância Boneco de palha
Bola de neve
Generalizaç O tamanho da amostra é demasiado limitado para suportar a
conclusão, isto é, quando retiramos uma conclusão global que advém
precipitada Ex.: Toda a gente que me conhece acha que eu sou boa pessoa,
portanto, toda a gente que me irá conhecer irá achar o mesmo.
Amostra não Consiste quando a amostra utilizada é bastante
reduzida em relação ao universo em questão como
representati um todo.
analogia
propriedades, mas não se têm em conta as
diferenças relevantes.
Falso resolução do mesmo problema, sendo que não se pode optar pode
tomar os dois. (Ou A ou B. A, logo não B e vice-versa).
Ex.: Ou estudas durante seis horas por dia, ou não vais tirar boa nota.
Falsa Consiste em tomar a causa pelo efeito, isto é, em
confundir o que originou a ação com a sua consequência.
relação É, no fundo, o pensamento supersticioso.
causal
Ex.: Quando utilizo esta caneta, os testes correm-me bem.
Vou continuar a utilizar esta caneta sempre que tiver teste.
Consiste em atacar a pessoa que defende uma tese, com base em
hominem Ex.: Quem és tu para falar de justiça, quando és o maior ladrão que
existe?
Ad Consiste em apelar à opinião da maioria, para defender
ignorância Ex.: Até agora, ninguém conseguiu provar que existe vida
noutros planetas, logo não existe vida noutros planetas.
Boneco de Em vez de se refutar o argumento,
palha/
refuta-se uma distorção/ “espantalho” deste.
Espanta-se/afasta-se o argumento em causa.
Espantalho
Ex.: O João pensa que para proteger certas espécies é
necessário colocá-las em Jardins Zoológicos, então mais
vale prender todos os animais.
Derrapagem Consiste numa sequência de acontecimentos (se P, então Q, se Q
então R, se R então S) que parece verdadeira, mas é falsa.
/Bola de Ex.: Por falta de um prego, perdeu-se uma ferradura. Por falta de uma
b) As pessoas ou são sérias ou não são. Como o Laurentino só comprou o carro que eu pretendia para se vingar, o Laurentino não é
sério.
c) Só as ações por dever têm valor moral, pois a moralidade de uma ação depende do respeito pelo sentimento de dever.
d) Se te dedicares aos jogos vais acabar viciado, se te viciares vais acabar desempregado.
g) Tal como os cães, também os patos têm patas. Por isso, também os patos sabem ladrar.
h) Há um aluno do 10ºF que é simpático, portanto, a turma do 10ºF só pode ser simpática.
i) Passei por debaixo de um escadote e passados cinco minutos torci um pé. Nunca mais passo por debaixo de um escadote, a menos
que me queira aleijar!