CENTRO UNIVERSITÁRIO INGÁ – UNINGÁ
LABORATÓRIO DE QUÍMICA GERAL
PRÁTICA: NOME DA PRÁTICA DA APOSTILA
Grupo
Gustavo Henrique Nunes Dena - R.A.: 158396-23 - Curso: Engenharia da Computação
Leonardo Martins Gomes de Oliveira - R.A.: 167734-23 - Curso: Engenharia da Computação
Lucas Cauan Inomata - R.A.: 163871-23 - Curso: Engenharia da Computação
Mayke Lima da Costa - R.A.: 165453-23 - Curso: Engenharia da Computação
Renan Cruz Nunes - R.A.: 167566-23 - Curso: Engenharia da Computação
Turma B
Prof. LUCAS M. MOCHI
MARINGÁ – PARANÁ
9 de agosto de 2023
1. INTRODUÇÃO
O preparo de soluções, caracterizadas como misturas homogêneas de duas ou mais
substâncias, envolvem, de maneira geral, a mistura de um soluto e um solvente, onde,
respectivamente, são determinados como de menor e maior quantidade de composto dentro da
mistura, um soluto sempre se dissolve em um solvente, e geralmente, após essa mistura,
apenas o solvente é visível [1].
A concentração de uma solução é determinada como a quantidade de soluto dissolvido
em uma quantidade de solvente, para calcular essa concentração, utilizaremos um cálculo
bastante conhecida na comunidade química, a concentração em quantidade de matéria:
m
C (mol/ L )=
MM ×V (litros)
Cálculo da concentração em quantidade de matéria
Onde C , é a concentração, m é a massa do soluto, MM é a massa molar do soluto e V
é o volume total da solução.
Sendo nosso objetivo alcançar uma concentração de 0,10 mol/L em uma solução de
250mL, antes de substituir os valores na fórmula, devemos apenas calcular a massa molar,
portanto, para o hidróxido de sódio (NaOH), sua massa molar é 40 g/mol, e o ácido clorídrico
(HCl), é de 36,5 g/mol, este, por sua vez, já está dissolvido, mas em concentração de 37%,
portanto, foi feita uma comparação de quantidade para encontrarmos o valor em gramas, para
então, com o cálculo da densidade, encontrar o valor que deve ser extraído do frasco.
m
d=
v
Fórmula da densidade
O potencial hidrogeniônico das substâncias é o cálculo que ajuda na classificação das
substâncias, sendo o pH de uma substância menor do que 7, é classificada como ácida, e
alcalinos aqueles onde, na escala de pH, são maiores que 7 [1]. No contexto dessa prática, o
NaOH é a solução alcalina, ou básica, e a substância HCl é a solução ácida, o preparo desses
dois tipos de substâncias serão utilizadas em práticas futuras.
2. OBJETIVO
Preparar solução ácida (HCl) e básica (NaOH) de concentração aproximadamente
0,10 mol/L.
3. PARTE EXPERIMENTAL
3.1 Materiais
- 2 Balões volumétricos de 250 mL;
- 2 Béqueres;
- 2 Bastões de vidro;
- 2 Funis;
- 2 Pipetas;
- 1 Proveta
- 1 Pipeta graduada;
- Água destilada;
- 1 Par de luvas de látex;
- 1 Capela de exaustão de gases;
- Balança semi-analítica;
- 1 Frasco de plástico;
- 1 Frasco de vidro;
- 1 Frasco de NaOH;
- 1 Frasco de HCl.
3.2 Procedimentos
3.2.1 Experimento 1:
Primeiramente, para que não houvesse risco de misturar as substâncias, as vidrarias
foram separadas de modo que para cada procedimento, seriam utilizados outros equipamentos.
Então, levamos um béquer à balança, regulamos o peso, e colocamos o hidróxido de
sódio, de forma que a quantidade fosse de 1 grama, na balança utilizada, foi considerado
apenas uma imprecisão menor que 0,01 g, nada mais que isso. Em seguida, foi medida cerca
de 50 mL de água destilada em uma proveta que foi despejada no béquer com o composto.
Com um bastão de vidro, dissolvemos a mistura, com o auxílio de um funil,
despejamos a mistura no balão volumétrico, e lavamos o béquer, o bastão de vidro e o funil
com água destilada, de modo que toda a mistura fosse despejada no balão.
Em seguida preenchemos o balão volumétrico até que a água atingisse a marcação
de aferição do mesmo, tampamos o balão e o invertemos algumas vezes, para que a mistura
seja efetivamente homogeneizada.
Finalmente, despejamos a mistura homogeneizada, em um frasco de plástico, e o
rotulamos.
3.2.2 Experimento 2:
Como nessa parte do experimento, como estávamos manuseando um ácido, foi
preciso tomar precauções adicionais
Para essa parte de nossa prática, como estávamos manuseando um ácido, foi
preciso tomar precauções adicionais: o procedimento de transferência foi feito dentro de uma
capela, antes de transferir o ácido para o béquer, o preenchemos com água, para não correr o
risco de uma reação instantânea, além de vestirmos luvas de látex. Utilizando uma pipeta
graduada, transferimos 2,1 mL do ácido clorídrico para o béquer, e então o levamos para a
mesa, para prosseguir com a prática.
O processo para formar a solução foi replicado do primeiro experimento, mas desta
vez, o líquido foi armazenado em um frasco de vidro, que também foi devidamente rotulado.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Na tabela 1, os valores da concentração dos solutos obtidos utilizando a equação de
cálculo da concentração em quantidade de matéria, são apresentados:
Solução Massa do Massa Molar Volume Massa do
soluto soluto
(g/mol) (L)
(mol/L)
(g)
Alcalina 0,1 40 0,5 1
Ácida 0,1 2,466 0,21 0,9125
(puro)
Tabela 1: valores teóricos calculados.
Neste relatório, descrevemos os resultados da preparação de soluções ácida e alcalina com
concentrações específicas e discutimos os cálculos e implicações desses resultados. Foram
preparadas duas soluções: uma solução alcalina e uma solução ácida. As concentrações alvo
para ambas as soluções foram de 0,1 mol/L.
A preparação das soluções ácida e alcalina seguiu os cálculos de concentração molar e
massa necessária para atingir a concentração alvo de 0,1 mol/L. Observamos que, apesar das
concentrações serem iguais, as massas necessárias para alcançar essa concentração são
diferentes devido às diferenças nas massas molares das substâncias envolvidas.
Além disso, é interessante notar que a solução alcalina requer um volume maior (0,25 L) em
comparação com a solução ácida (0,21 L) para atingir a mesma concentração. Isso mostra
como o volume e a concentração estão interligados quando se trata de preparar soluções.
5. CONCLUSÃO
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] MOCHI, L. M. Química Geral. Centro Universitário Ingá. E-book.
[2] TABACNIKS, M. H. Conceitos básicos da Teoria de Erros. Instituto de Física da
Universidade de São Paulo. Edição: Shila e Giuliano S. Olguin. São Paulo, 2003.