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O documento discute as tendências de uso de tecnologia digital no agronegócio pós-pandemia, incluindo monitoramento remoto de gado e propriedades rurais com drones e sensores, bem como desafios de inclusão digital e capacitação de agricultores.

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O documento discute as tendências de uso de tecnologia digital no agronegócio pós-pandemia, incluindo monitoramento remoto de gado e propriedades rurais com drones e sensores, bem como desafios de inclusão digital e capacitação de agricultores.

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fonte http://repositorio.jesuita.org.

br/bitstream/handle/UNISINOS/12993/Enio%20Erny
%20Schulz%20Filho.pdf?sequence=1

NAOMI, A. Entenda quais serão as tendências de trabalho no póspandemia. [S. l.],


2021. Available at: https://www.napratica.org.br/tendencias-
77
de-trabalho-pos-pandemia/. Acesso em: 15 jun. 2021.

VENTURELLI, M. Gerenciamento de Projetos de Automação


Industrial. [S. l.], 2021. Available at:
https://www.automacaoindustrial.info/gerenciamento-de-projetos-deautomacao-
industrial/. Acesso em: 15 jun. 2021.

Nesse sentido, quatro tendências inter-relacionadas emergem como diretrizes para a


gestão de projetos de sistemas de automação no pós-pandemia: maior conexão,
automação sem precedentes, redução de custos de transação e mudanças demográficas.
A conectividade entre os diferentes setores da empresa e com os clientes se torna
essencial para garantir a agilidade e a eficiência dos processos.
A automação permite a otimização de tarefas repetitivas e a liberação de recursos
humanos para atividades mais estratégicas e criativas. A redução de custos de
transação, por sua vez, torna os processos mais eficientes e econômicos. E as
mudanças demográficas, como o envelhecimento da população e a crescente diversidade
no local de trabalho, demandam uma gestão mais inclusiva e sensível às necessidades
individuais.
Ademais, é crucial que a administração assuma um papel de liderança na condução
dessas transformações. Líderes precisam ser catalisadores da mudança, inspirando
confiança, fomentando inovação e encorajando ambientes de trabalho colaborativos e
inclusivos. A pandemia revelou a importância de líderes flexíveis e adaptáveis que
possam tomar decisões rápidas e assertivas no ambiente de incerteza.Não restará
outra opção senão reconhecer que as antigas formas de gerir não são mais adequadas
à era pós-pandêmica. Um sistema de gestão baseado em hierarquia rígida e controle
burocrático já não é eficaz num mundo onde estabilidade, caos, complexidade e
incerteza são as características dominantes.Pelo contrário, uma abordagem mais
maleável e ágil é necessária para fazer face às mudanças do mercado e aos
requisitos dos clientes.

No pós-pandemia, o agronegócio tem sido impulsionado por uma crescente adoção de


sistemas de automação e tecnologias digitais, evidenciando uma rápida transformação
no campo. Com a COVID-19, a urgência em adaptar-se ao distanciamento social
acelerou ainda mais esse processo, levando a uma maior integração de soluções
tecnológicas em todas as etapas da cadeia produtiva.

A utilização de tecnologias digitais no agronegócio abrange uma gama diversificada


de ferramentas, desde o uso de aplicativos de comunicação e redes sociais para
comercialização de produtos até a implementação de soluções avançadas como Big
Data, Aprendizado de Máquina e rastreabilidade por meio de QR-Code. A Internet das
Coisas (IoT) também desempenha um papel fundamental, possibilitando a conexão e o
monitoramento remoto de dispositivos e equipamentos agrícolas.

Um exemplo concreto dessa tendência é o monitoramento de gado por meio de sensores


acoplados em drones, que permitem a leitura dos brincos dos animais de forma
eficiente e precisa. No entanto, apesar dos avanços tecnológicos, ainda existem
desafios a serem superados, especialmente no que diz respeito à inclusão digital no
meio rural.

Dados do Censo Agropecuário de 2017 revelam que cerca de 70% das propriedades
rurais no Brasil ainda não possuem acesso à internet. Além disso, muitos
agricultores familiares possuem baixo nível de escolaridade, o que dificulta a
adoção e o uso efetivo das tecnologias digitais, mesmo quando disponíveis.

Diante desse cenário, um projeto realizado na cidade de Gramado - RS buscou avaliar


a adoção das tecnologias digitais pelos agricultores familiares para o
desenvolvimento rural regional. Os resultados indicaram que, mesmo após a pandemia,
muitos agricultores ainda enfrentam dificuldades em utilizar ferramentas digitais,
seja pela falta de acesso à internet ou pela falta de familiaridade com as
tecnologias disponíveis.

Embora haja um reconhecimento geral sobre a importância das tecnologias digitais na


agricultura, muitos agricultores ainda não estão plenamente conscientes dos
benefícios que essas ferramentas podem trazer para suas atividades. A baixa
utilização de aplicativos e sites desenvolvidos para a gestão rural também
demonstra a necessidade de maior conscientização e capacitação dos agricultores no
uso dessas tecnologias.

Em suma, o agronegócio no pós-pandemia está passando por uma revolução digital,


impulsionada pela necessidade de maior eficiência e produtividade. No entanto, para
que essa transformação seja realmente inclusiva e sustentável, é fundamental
investir em programas de capacitação e infraestrutura digital no meio rural,
garantindo que todos os agricultores possam se beneficiar das oportunidades
oferecidas pela Agricultura 4.0.

DIGITAL AGRO. Pesquisa contribui para transformação digital da agricultura


brasileira.
2020. Disponível em: <https://digitalagro.com.br/2020/06/12/pesquisa-contribui-
paratransformacao-digital-da-agricultura-brasileira/>

BOLFE, Édson. Transformação digital no apoio à produção agroalimentar em tempos de


coronavírus. 2020a. Disponível em:
<https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/1121723/1/
APTransformaca
odigitalGloboRural2020.pdf>

Um exemplo concreto dessa tendência é o monitoramento de gado por meio de sensores


acoplados em drones, que permitem a leitura dos brincos dos animais de forma
eficiente e precisa. No entanto, apesar dos avanços tecnológicos, ainda existem
desafios a serem superados, especialmente no que diz respeito à inclusão digital no
meio rural.

Dados do Censo Agropecuário de 2017 revelam que cerca de 70% das propriedades
rurais no Brasil ainda não possuem acesso à internet. Além disso, muitos
agricultores familiares possuem baixo nível de escolaridade, o que dificulta a
adoção e o uso efetivo das tecnologias digitais, mesmo quando disponíveis.

O uso de tecnologias digitais no agronegócio inclui uma ampla gama de ferramentas


que vão desde aplicativos de comunicação e mídias sociais para marketing de
produtos até técnicas sofisticadas como Big Data, Machine Learning e
rastreabilidade de QR-Code. Além disso, a Internet das Coisas (IoT) também
desempenha um papel crítico, pois permite a conectividade de dispositivos e
máquinas agrícolas, bem como o monitoramento remoto. Um exemplo específico dessa
tendência é o emprego de sensores acoplados a drones que supervisionam o gado,
permitindo assim uma leitura eficiente e precisa de suas etiquetas. No entanto,
apesar desses avanços tecnológicos, persistem desafios, especialmente no que diz
respeito à inclusão digital no meio rural.

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