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O documento descreve o efeito estufa natural e como as atividades humanas têm intensificado esse processo, levando ao aquecimento global. Ele explica os principais gases de efeito estufa e como as mudanças climáticas já estão afetando o planeta.

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O documento descreve o efeito estufa natural e como as atividades humanas têm intensificado esse processo, levando ao aquecimento global. Ele explica os principais gases de efeito estufa e como as mudanças climáticas já estão afetando o planeta.

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Instituto Estadual de Educação Professor Liberato

Salzano Vieira da Cunha

Jhenifer Azevedo e Nicholly Acosta

EFEITO ESTUFA

Sant'Ana do Livramento

2024
Jhenifer Azevedo e Nicholly Acosta

EFEITO ESTUFA

Instituto Estadual de Educação


Professor Liberato Salzano
Vieira da Cunha

Professor: Cristiano

Sant'Ana do Livramento
2024
Introdução

O efeito estufa é um fenômeno natural que mantém a temperatura da Terra em

níveis adequados para a vida. No entanto, atividades humanas têm intensificado

esse processo, levando ao aquecimento global e a uma série de impactos

ambientais. Entender o efeito estufa e suas consequências tornou-se essencial para

a preservação do nosso planeta.


Efeito estufa
Uma parcela desse calor é irradiada de volta ao espaço, mas é bloqueada pela

presença de gases de efeito estufa que, apesar de deixarem passar a energia vinda

do Sol (emitida em comprimentos de onda menores), são opacos à radiação

terrestre, emitida em maiores comprimentos de onda. Essa diferença nos

comprimentos de onda se deve às diferenças nas temperaturas do Sol e da

superfície terrestre.

De fato, é a presença desses gases na atmosfera o que torna a Terra habitável,

pois, caso não existissem naturalmente, a temperatura média do planeta seria muito

baixa, da ordem de 18ºC negativos. A troca de energia entre a superfície e a

atmosfera mantém as atuais condições, que proporcionam uma temperatura média

global, próxima à superfície, de 14ºC.

Quando existe um balanço entre a energia solar incidente e a energia refletida na

forma de calor pela superfície terrestre, o clima se mantém praticamente inalterado.

Entretanto, o balanço de energia pode ser alterado de várias formas: (1) pela

mudança na quantidade de energia que chega à superfície terrestre; (2) pela

mudança na órbita da Terra ou do próprio Sol; (3) pela mudança na quantidade de

energia que chega à superfície terrestre e é refletida de volta ao espaço, devido à

presença de nuvens ou de partículas na atmosfera (também chamadas de

aerossóis, que resultam de queimadas, por exemplo); e, finalmente, (4) graças à

alteração na quantidade de energia de maiores comprimentos de onda refletida de

volta ao espaço, devido a mudanças na concentração de gases de efeito estufa na

atmosfera.
Essas mudanças na concentração de gases de efeito estufa na atmosfera estão

ocorrendo em função do aumento insustentável das emissões antrópicas desses

gases.

As emissões de gases de efeito estufa ocorrem praticamente em todas as

atividades humanas e setores da economia: na agricultura, por meio da preparação

da terra para plantio e aplicação de fertilizantes; na pecuária, por meio do

tratamento de dejetos animais e pela fermentação entérica do gado; no transporte,

pelo uso de combustíveis fósseis, como gasolina e gás natural; no tratamento dos

resíduos sólidos, pela forma como o lixo é tratado e disposto; nas florestas, pelo

desmatamento e degradação de florestas; e nas indústrias, pelos processos de

produção, como cimento, alumínio, ferro e aço, por exemplo.

Há quatro principais gases de efeito estufa (GEE), além de duas famílias de gases,

regulados pelo Protocolo de Quioto:

- O dióxido de carbono (CO2) é o mais abundante dos GEE, sendo emitido como

resultado de inúmeras atividades humanas como, por exemplo, por meio do uso de

combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural) e também com a mudança no

uso da terra. A quantidade de dióxido de carbono na atmosfera aumentou 35%

desde a era industrial, e este aumento deve-se a atividades humanas,

principalmente pela queima de combustíveis fósseis e remoção de florestas. O CO2

é utilizado como referência para classificar o poder de aquecimento global dos

demais gases de efeito estufa;

- O gás metano (CH4) é produzido pela decomposição da matéria orgânica, sendo

encontrado geralmente em aterros sanitários, lixões e reservatórios de hidrelétricas

(em maior ou menor grau, dependendo do uso da terra anterior à construção do

reservatório) e também pela criação de gado e cultivo de arroz. Com poder de

aquecimento global 21 vezes maior que o dióxido de carbono;


- O óxido nitroso (N2O) cujas emissões resultam, entre outros, do tratamento de

dejetos animais, do uso de fertilizantes, da queima de combustíveis fósseis e de

alguns processos industriais, possui um poder de aquecimento global 310 vezes

maior que o CO2;

- O hexafluoreto de enxofre (SF6) é utilizado principalmente como isolante térmico e

condutor de calor; gás com o maior poder de aquecimento, é 23.900 vezes mais

ativo no efeito estufa do que o CO2;

- O hidrofluorcarbonos (HFCs), utilizados como substitutos dos clorofluorcarbonos

(CFCs) em aerossóis e refrigeradores; não agridem a camada de ozônio, mas têm,

em geral, alto potencial de aquecimento global (variando entre 140 e 11.700);

- Os perfluorcarbonos (PFCs) são utilizados como gases refrigerantes, solventes,

propulsores, espuma e aerossóis e têm potencial de aquecimento global variando

de 6.500 a 9.200.

Os hidrofluorcarbonos e os perfluorcarbonos pertencem à família dos halocarbonos,

todos eles produzidos, principalmente, por atividades antrópicas.Embora o clima

tenha apresentado mudanças ao longo da história da Terra, em todas as escalas de

tempo, percebe-se que a mudança atual apresenta alguns aspectos distintos. Por

exemplo, a concentração de dióxido de carbono na atmosfera observada em 2005

excedeu, e muito, a variação natural dos últimos 650 mil anos, atingindo o valor

recorde de 379 partes por milhão em volume (ppmv) - isto é, um aumento de quase

100 ppmv desde a era pré-industrial.

Outro aspecto distinto da mudança atual do clima é a sua origem: ao passo que as

mudanças do clima no passado decorreram de fenômenos naturais, a maior parte

da atual mudança do clima, particularmente nos últimos 50 anos, é atribuída às

atividades humanas.

A principal evidência dessa mudança atual do clima é o aquecimento global, que foi

detectado no aumento da temperatura média global do ar e dos oceanos, no


derretimento generalizado da neve e do gelo, e na elevação do nível do mar, não

podendo mais ser negada.

Atualmente, as temperaturas médias globais de superfície são as maiores dos

últimos cinco séculos, pelo menos. A temperatura média global da superfície

aumentou cerca de 0,74ºC nos últimos cem anos. Caso não se atue neste

aquecimento de forma significativa, espera-se observar, ainda neste século, um

clima bastante incomum, podendo apresentar, por exemplo, um acréscimo médio da

temperatura global de 2ºC a 5,8°C, segundo o 4° Relatório do Painel

Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), de 2007.


Conclusão

Em conclusão, o efeito estufa é um fenômeno crucial para a vida na Terra, mas o

aumento das emissões de gases de efeito estufa devido às atividades humanas

está acelerando as mudanças climáticas. É imperativo agir com urgência para

reduzir essas emissões e mitigar os impactos do aquecimento global, protegendo

assim o nosso planeta e as gerações futuras.

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