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Aula 09 - Questões Sobre A Adesão Do Maranhão À Independência

O documento descreve a adesão tardia do Maranhão à independência do Brasil no século XIX, analisando os fatores políticos e econômicos envolvidos. A adesão ocorreu de forma forçada devido à ameaça de um mercenário inglês contratado para garantir a integridade nacional brasileira. Houve resistência da elite ligada a Portugal e interesses de manter laços comerciais com a metrópole.

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Aula 09 - Questões Sobre A Adesão Do Maranhão À Independência

O documento descreve a adesão tardia do Maranhão à independência do Brasil no século XIX, analisando os fatores políticos e econômicos envolvidos. A adesão ocorreu de forma forçada devido à ameaça de um mercenário inglês contratado para garantir a integridade nacional brasileira. Houve resistência da elite ligada a Portugal e interesses de manter laços comerciais com a metrópole.

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1.

Dia 28 de Julho de 1823, o Maranhão aderiu à independência política do Brasil por


razões coercitivas e externas, do ponto de vista histórico. Em razão disso, cumpre
analisar as nuances desta adesão tardia. Analise as alternativas com Certo e
Errado.

I. Na primeira metade do século XIX, o Brasil engendrou um processo que


levará sua independência, por diversos fatores político-econômicos, em
contrapartida, algumas províncias não acatam imediatamente o grito de
Ipiranga. ( )

II. Em um cenário particular, o Maranhão devido a movimentos e interesses


políticos da elite lusitana entranhado no poder em São Luís decide não
acatar ao projeto emancipatório. ( )

III. O Maranhão tem como característica uma colonização tardia. Ressoa no


processo de adesão tardia, o fato de o mencionado Estado ser a última
fronteira agrícola de Portugal. Neste sentido, a elite que se projeta no Estado
do Maranhão está conectada umbilicalmente aos interesses de Lisboa. ( )

IV. Pode-se dizer que a adesão do Maranhão à independência do Brasil trata-se


de um processo forçado em meio às ameaças de um mercenário inglês cujo
nome é Lord Cochrane, o qual fora contratado por D. Pedro I para garantir a
integridade nacional no que diz respeito à independência política brasileira.
( )

V. O cenário pré-independência no Maranhão era: 1. As elites agrícolas eram


muito ligadas à Metrópole; 2. O tráfego marítimo da província do Maranhão
se dava majoritariamente com a metrópole, justificado pela proximidade com
Lisboa; 3. Os filhos de comerciantes ricos estudavam em Portugal. É
possível afirmar que este cenário influencia no interesse político da província
em não aderir à Independência? ( )

VI. Mudanças flagrantes se associam com a adesão coercitiva pela qual o


Maranhão se submeteu. Primeiro, o Estado Colonial do Maranhão torna-se
uma Província do Império do Brasil, portanto, deixa de pertencer à Portugal.
Logo, tem a sua autonomia e independência em relação ao Brasil destituída.
( )

VII. Os comerciantes portugueses de São Luís e os grandes algodoeiros


exportadores, mais próximos de Lisboa do que do Rio de Janeiro, não
aderiram à independência, preferindo manter-se ligados à Coroa portuguesa.
( )

VIII. As características do processo de independência no Maranhão giram em


torno da luta em defesa da independência que parte da capital para o interior,
com auxílio de tropas governamentais e com a junta governativa que presidia
a província, a qual manteve-se fiel à corte no Rio de Janeiro. ( )
IX. A capitulação de São Luís se deu pelo cerco do exército libertador,
comandado por Lorde Cochrane; os independentes tomaram São Luís e
obrigaram a capitulação da junta de governo. ( )

X. A adesão à independência foi tardia, devido aos vínculos políticos e


comerciais com Portugal; a luta armada foi promovida pelo exército
libertador, composto por fazendeiros, por livres pobres e por escravos. ( )

2. “No Morro das Tabocas, a vitória, afinal dentre outras muitas que se sucederam após
aquele primeiro revés, seria dos nossos. Batalha de muitos combatentes [...] milhares de
brasileiros mal armados, em sua maioria empunhando foices e chuços, facões e machados
- hordas de índios maltrapilhos e esfomeados, diria depois Cochrane para minimizar-lhes o
esforço [...] Enfrentaram com galhardia e coragem, a metralha que vinte canhões
vomitavam do alto dia e noite, e repeliram as insistentes e inúteis tentativas do rompimento
do cerco por parte daquelas poucas centenas desesperados e heroicos portugueses que,
exaustos, acabariam por se lhes render incondicionalmente”. (Mário M. Meireles. A adesão
do Maranhão à Independência do Brasil. 1972.)
O texto supracitado refere-se às lutas internas de independência dos diversos lados,
brasileiros e portugueses. Analise as alternativas com C ou E no que tange a esses
eventos.

I. Na Batalha de Jenipapo, o lado Brasileiro vencerá a batalha em Campo Maior, muito


embora estivessem mal armados em relação ao lado Português. Este fato se deve
ao ideal de coragem e luta renhida que carregavam expressa, inclusive, pelo
romantismo de Gonçalves Dias. ( )

II. Os lusitanos, no cenário de pré-adesão no Maranhão, dominavam a pública


administração para terem a exclusividade os cargos de governo, de fazenda e de
justiça e dos postos militares de comando, bem assim o monopólio do comércio,
ressalvado o de exportação que dividiam com os ingleses e o de importação de
artigos de luxo que era dos franceses. ( )

III. O movimento emancipador no Maranhão seria uma luta não essencialmente política,
mas de pobres contra ricos, dos deserdados (geração misturada, os negros, índios,
peões, vaqueiros, lavradores e forros) contra os filhos do reino, os grandes
comerciantes e a aristocracia rural Maranhense. ( )

IV. Desencadear-se-á no contexto maranhense conflitos após a adesão do Maranhão à


independência do Brasil. Primeiro, o mencionado estado desvincula-se de Portugal.
Segundo, passa a haver a ambição de vários grupos sociais para fazerem-se donos
da situação, apoderarem-se para si e para os seus, dos cargos, dos postos e das
vantagens que até então tinham sido monopólio dos lusitanos. ( )

V. Diversos conflitos se produzirão na província do Maranhão pela disputa do poder


político, após a adesão do Maranhão à independência do Brasil, tais como a Guerra
dos Três Bês, Novembrada e Setembrada, cujo caráter flagrante é o sentimento
anti-lusitano. Estes fatos contribuíram para desembocar na temida e sangrenta
revolta da Balaiada. ( )
VI. A Batalha do Jenipapo, ocorrida na vila de Campo Maior, Piauí, foi um dos
confrontos mais sangrentos da Guerra de Independência do Brasil. Consistiu na luta
de piauienses, maranhenses e cearenses contra as tropas do Major João José da
Cunha Fidié, que era o comandante das tropas portuguesas, encarregadas de
manter o norte da ex-colônia fiel à Coroa. Os brasileiros lutaram com instrumentos
simples, não com armas de guerra, não tinham experiência. Perderam a batalha,
mas fizeram com que a tropa desviasse seu caminho. ( )

3. Analise as alternativas pertinentes à Batalha de Jenipapo:

I. A Batalha de Jenipapo conseguiu consolidar o controle político brasileiro sobre todo


o território nacional. ( )

II. A Batalha de Jenipapo conseguiu promover a integração dos grupos populares no


cenário político brasileiro e transferir a capital do novo Estado Brasileiro para a
região do nordeste. ( )
III. Trata-se de um confronto exclusivamente popular, entre a população mais pobre
formada por comerciantes e artesãos que apoiavam a independência, e as tropas de
fazendeiros e colonos portugueses, apoiadores da Coroa. ( )

IV. Foi um confronto sangrento entre populares piauienses, cearenses e maranhenses


contra as tropas portuguesas que foram encarregadas em manter o norte da
ex-colônia fiel à Coroa Portuguesa. ( )

V. A batalha do Jenipapo é conhecida como uma das mais sangrentas batalhas


realizadas no solo brasileiro. Isso se deve ao fato de que os brasileiros não foram
para a luta com armas de guerra, e sim com facões, machados, porretes e armas
artesanais. Cerca de 1200 brasileiros foram mortos e outros 542 foram feitos
prisioneiros por Portugal, enquanto 116 portugueses morreram e 60 ficaram feridos. (
)

VI. A batalha se iniciou após terem sido descobertas as intenções do comandante das
tropas portuguesas: manter a região sob o domínio português para abafar os
movimentos de independência que se desenvolviam na área. ( )

VII. Esse embate, que foi crucial para o processo de emancipação do Brasil, é lembrado
até hoje como um gesto de coragem, onde o bem da maioria se sobrepôs ao medo
de perder a vida. ( )

VIII. A Batalha do Jenipapo e o Cerco de Caxias são episódios que impactaram a história
do Maranhão e se situam na conjuntura da Guerra de Independência ocorrida no
Meio-Norte da América Portuguesa, território que não aderiu prontamente ao Império
do Brasil, dada a forte presença militar e comercial portuguesa na região. ( )

IX. O cerco de Caxias trata-se de um fato histórico em que 6.000 mil homens entre
piauienses, maranhenses e cearenses, se dirigiram para Caxias e após 15 dias de
cerco à cidade ocorreu o combate no Morro das Tabocas, com a rendição de Fidié,
faminto e desarmado. ( )

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