MODULO I
A célula é composta de mitocôndrias e o núcleo contém os cromossomos
Temos 22 pares de cromossomos + os cromossomos sexuais XX ou XY
Cada gene tem seu lugar especifico dentro de um determinado cromossomo.
Os cromossomos não saem do núcleo.
Watson & Crick descobriram a estrutura do DNA em (1954)
A–T
C–G
A – Adenina
T – Timina
G – Guanina
C – Citosina
As duas fitas do DNA são ligadas por pontes de hidrogênio, através das bases nitrogenadas.
A dupla fita se abre e a antiga é usada como molde.
A (adenina) se liga com T (timina) e C (Citosina) se liga com G (guanina)
Ao final da duplicação, teremos duas fitas iguais.
MUTAÇÕES Qualquer alteração permanente do DNA
Principais tipos de mutações Substituição de nucleotídeos, deleções e inserções.
Mutações podem ser espontâneas (maquinaria celular erra) ou induzidas, provocadas por radiações
ionizantes ou agentes químicos.
Formação do RNA: transcrição.
Primeiramente a dupla fita de DNA se abre. Uma das fitas é usada como molde, formando uma fita
simples.
Na estrutura do RNA A (adenina) se liga com U (uracila)
T (timina) se liga com A (adenina)
C (citosina) se liga com G (guanina)
G (guanina) se liga com C (citosina)
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Código genético
A cada 3 nucleotídeos, chamados de Códon, corresponde um aminoácido específico.
Aminoácidos subunidades das proteínas.
Tradução formação de proteína
Exemplo: TTTCCGAAT DNA
AAAGGCUUA RNA transcrito
Núcleo normal de cromossomos 46 cromossomos: 23 da mulher + 23 do homem
Herodograma Árvore genealógica
Masculino Portador caráter falecido no. De filhos
Recessivo ligado ao X
Feminino probando morte pré-natal Afetados
Indefinido aborto espontâneo
Heterozigotos para um
Caráter autossômico
Probando pessoa que iniciou o processo de pesquisa naquela família.
Casamento gêmeos monozigóticos zigosidade
desconhecida
Casamento gêmeos dizigóticos
consanguíneo
CONCEITOS
Cromatina/cromossomo Combinação de proteínas de DNA que contém os genes.
Gene segmento de DNA que comanda a síntese proteica.
Genoma totalidade de DNA de um organismo/espécie.
Código genético todas combinações de códons do mRNA que especificam aminoácidos individuais.
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Códons grupo de 3 bases do RNA, cada um especificando um aminoácido/proteína (tradução)
Alelo sequência de DNA que um gene pode ter em uma população
Genótipo constituição genética
Fenótipo características observáveis de um indivíduo produzidas pela interação entre genes e
ambiente.
Locus gênico localização cromossômica de um gene específico
Genes alelos genes que ocupam o mesmo locus em cromossomos homólogos.
Homozigoto indivíduo que apresenta genes alelos idênticos para uma característica.
Heterozigoto indivíduo que não apresenta genes alelos idênticos para uma característica.
Dominância quando o fenótipo determinado por um alelo se manifesta, gene dominante
representado por letra maiúscula, geralmente A.
Recessividade quando o alelo precisar estar em “dose dupla” para se manifestar, gene recessivo
representado por letra minúscula, geralmente a.
Genoma:
O genoma é como um "livro de instruções" que contém todas as informações genéticas de um
organismo. É como um grande manual que define as características e funções de um ser vivo. O genoma
contém todas as informações necessárias para construir e manter um organismo, desde o crescimento
de células até as características hereditárias, como cor dos olhos e predisposição a certas doenças. Em
seres humanos, o genoma está armazenado no DNA, que é uma molécula muito longa que contém
informações genéticas.
Código Genético:
O código genético é uma linguagem especial usada pelo DNA para transmitir instruções sobre como
construir proteínas, que desempenham papéis essenciais em todas as funções celulares. O código
genético é composto por uma série de "palavras" ou "códons", que são sequências de três letras
químicas (chamadas bases nitrogenadas) no DNA. Cada códon corresponde a um aminoácido, que é um
bloco de construção das proteínas.
Em resumo, o genoma é o conjunto completo de informações genéticas de um organismo, armazenado
no DNA, enquanto o código genético é a linguagem usada pelo DNA para construir proteínas. Ambos
desempenham um papel fundamental na determinação das características e no funcionamento dos
seres vivos.
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Eritroblastose fetal mulheres Rh- que já tenham um filho Rh+, devem receber anticorpos anti-Rh+.
Mulheres Rh- (rr) e parceiro RH+ homozigoto (RR) sempre devem tomar os anticorpos anti-Rh+.
Sintomas:
- Anemia grave - Surdez
- Icterícia - Paralisia cerebral
- Elevação da frequência cardíaca - Edema generalizado
- Hepatoesplenomegalia - Deficiência mental
Conceitos
O estudo do genoma humano permitiu estimar em cerca de 35 mil genes da nossa espécie.
Genes autossômicos genes localizados nos cromossomos autossômicos (1 a 22).
Genes ligados ao cromossomo X genes localizados no cromossomo X
Padrões de herança básicos:
o Herança cromossômica
o Herança monogênica – um par de genes
o Herança multifatorial
1. Padrão de herança autossômico dominante
Basta um alelo A para ter a doença
Afetados de ambos os sexos, sem predominância numérica de um deles
O fenótipo não salta geração (uma pessoa afetada tem pelo menos um dos genitores afetado).
A prole de um casal normal também é normal
Doenças:
Neurofibromatose
Acondroplasia - nanismo
Doença de Huntington
Descrição:
Neurofibromatose
o Surgimento de neurofibromas internos ou externos, geralmente não malignos
o 50% resulta de mutação nova, de seus pais aa.
o Exemplo: Corcunda de Notre Dame
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Acondroplasia
o Tipo mais comum de nanismo
o Apresenta nanismo de membros curtos, com faces típicas e características radiológicas
da coluna vertebral
Doença de Huntington
o Doença neurodegenerativa fatal caracterizada por movimentos involuntários e
demência progressiva. Pode ser confundida com Parkinson e Alzheimer.
o Aparecimento se dá entre os 30-50 anos de idade, média de 38 anos.
2. Padrão de herança autossômico recessivo
Só aparece quando o indivíduo for aa.
Afetados de ambos os sexos, sem predominância numérica de um deles.
Pode pular geração, gene defeituoso pode ser passado silenciosamente.
Maiores chances em casais consanguíneos.
Doenças:
Albinismo oculocutâneo
Fenilcetonúria
Descrição:
Albinismo oculocutâneo
o Deficiência da enzima tirosinase que transforma Tirosina em Dopa e Dopa em
Dopaquinona, posteriormente convertida em melanina.
o Erros Inatos do Metabolismo: Erro na reação química (metabolismo)
o Características:
Pele extremamente branca.
Pele desenvolve eritemas quando exposta ao sol, pode levar ao câncer.
Cabelos amarelados ou brancos.
Olhos claros, sem pigmentos, provocando fotofobia e problemas de visão.
Fenilcetonúria
o Enzima hepática hidroxilase de fenilalanina não está ativa. (converte a fenilalanina
alimentar em tirosina).
A fenilalanina acumula no sangue e no líquido cefalorradiquiano;
Diminuição de serotonina
Formação deficiente da mielina Leva a lesões do sistema nervoso central.
o Erro Inato do Metabolismo
o Detecção teste do pezinho
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o Tratamento dieta pobre em fenilalanina
o Não tratamento precoce leva ao acúmulo, resultando em retardo mental.
3. Padrão de herança recessivo ligado ao X
Mulheres possuem 2 cromossomos X, um do pai e outro da mãe.
Homens possuem 1 cromossomo X e um Y, o X vem da mãe e o Y vem do pai.
Nesse padrão de herança recessivo ligado ao X, existem mais homens afetados do que
mulheres, pois a mulher afetada tem que ser filha de uma mãe afetada e um pai afetado.
Doenças:
Hemofilia A
Hemofilia B
Daltonismo
Distrofia Muscular
Retardo Mental ligado ao X (XRML)
Descrição:
Hemofilia A
o Problemas de coagulação do sangue.
o Deficiência do Fator VIII.
o Tratamento: infusão de fator VIII.
Hemofilia B
o Problemas de coagulação do sangue.
o Deficiência do Fator IX.
o Tratamento: infusão de fator IX.
Sintomas:
o Problema básico é a coagulação.
o Problemas nas articulações principalmente, joelhos e cotovelos afetados pelo
sangramento, provocando dor, perda de função e artrite degenerativa.
o Hemorragia muscular pode provocar necrose, contraturas e neuropatias.
Daltonismo
o Incapacidade de enxergar algumas cores, 8% dos ocidentais são daltônicos (75% verde e
25% vermelho).
o Monocromatismo (visão em preto e branco), 1 em 100 mil.
Distrofia Muscular
o Degeneração progressiva dos músculos esqueléticos.
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o Um gene que codifica a proteína Distrofina quando mutado pode provocar duas
síndromes:
Distrofia muscular tipo Duchenne
Afeta 1 em 3.500 homens,
Início: 3 aos 5 anos pelos membros inferiores e quadris, mais tarde
atinge os membros superiores, geralmente para de andar até os 16
anos.
morte precoce.
Distrofia muscular tipo Becker
Afeta 1 em 30.000 homens,
Sintomas mais leves que o tipo Duchenne, geralmente para de andar
com idade mais avançada.
Retardo Mental ligado ao X (XRML)
o Presença de 25% mais homens com retardo mental em instituições.
o Maioria se refere a genes localizados no X.
o Foram descritos cerca de 150 genes associados a XRML com uma frequência total de 2,6
em 1000.
o Mais frequente X frágil (FRAXA).
4. Caso especial de herança ligada ao X: a síndrome do cromossomo X-frágil
Segunda causa genética de retardo mental afeta 1 em 4.000.
Descrito por Martin & Bell (1943)
Síndrome correlacionada com uma “fragilidade” no cromossomo X (uma constrição).
Gene descoberto em 1991.
Não é considerada nem dominante e nem recessiva genética complexa.
Afeta homens e mulheres.
Nas mulheres, o comprometimento é menor.
Características:
o Retardo mental grave em homens, mas muito variado em uma mesma irmandade.
o Retardo mental leve ou limítrofe em mulheres.
o Hiperatividade.
o Aumento do volume testicular (macrorquidia) na fase adulta.
o Face típica: alongada, frontal alto e proeminente, orelhas grandes e em abano.
Mecanismo de transmissão:
o A presença de repetições de trinucleotídeo (CGG)n em que:
Alelo normal n=5-55 (estável)
Alelo pré-mutação n=55-200 (instável)
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Alelo mutação completa n=+200 (quando o gene é inativado).
o Somente mulheres com a pré-mutação ou mutação completa tem filhos(as) afetado(as).
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Herança Multifatorial
Vários pares de genes envolvidos
Influência ambiental, pré-natal e pós-natal
Exemplos de características variáveis:
o Cor da pele, cabelo, olhos
o Peso
o Altura
o Inteligência
Doenças:
Lábio leporino
Espinha bífida
Anencefalia
Comportamento normal ou não
Descrição:
Lábio leporino
o Não fechamento do lábio superior, com ou sem comprometimento do palato.
o Pode causar problemas de dentição, alimentação e fala. Necessita de cirurgia.
o Risco de recorrência baixo.
o Tratamento: preventivo com ácido fólico.
Espinha bífida
o Problema de fechamento da coluna vertebral, em que as células nervosas não ficaram
dentro da coluna e não foram para a parte inferior do corpo, causando a paralisia dessa
parte.
o Risco de recorrência baixo.
o Tratamento: preventivo com ácido fólico.
Anencefalia
o Doença causada pelo não fechamento do crânio no tempo correto, provocando a perda
de células nervosas do cérebro.
o Sobrevida bem curta.
o Um dos poucos motivos para aborto legal.
o Tratamento: preventivo com ácido fólico.
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Comportamento
Todo comportamento possui herança multifatorial, seja normal ou não.
Método para saber a influência ambiental e genética no comportamento:
o Comparações entre adotados e seus pais biológicos.
o Comparação entre gêmeos monozigóticos ou idênticos que se originaram de um único
óvulo fecundado por um espermatozoide e que foram separados no nascimento.
o Comparação entre pares de gêmeos dizigóticos ou não idênticos que são originários de
dois óvulos, cada um fecundado por um espermatozoide, e gêmeos monozigóticos.
A partir desses estudos ficou comprovada a grande influência genética em doenças
comportamentais como alcoolismo, esquizofrenia, distúrbio bipolar.
Também vemos influências genéticas significativas no comportamento normal como
sociabilidade, bem-estar, autoridade, desempenho, reações a tensões, alienação,
agressividade, autocontrole, prevenção ao dano, tradicionalismo, sexualidade, preferência
sexual.
MODULO II
Citogenética
Mitose:
1 – Interfase
2 – Prófase
3 – Prometáfase
4 – Metáfase
5 – Anáfase
6 – Telófase
Cariótipo conjunto de cromossomos de uma espécie/indivíduo
Normal humano 46 cromossomos
Nome é numérico e sua classificação é decrescente, o nosso maior cromossomo é o 1.
Exceções os cromossomos sexuais X e Y.
Os cromossomos podem ser identificados por bandas claras e escuras específicas, através de
tratamento químico.
Meiose Alterações cromossômicas numéricas normais e com erros
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Alterações Cromossômicas Numéricas
Síndrome de Down – XX+21 ou XY+21
Síndrome de Edwards – XX+18 ou XY+18
Síndrome de Patau- XX+13 ou XY+13
Inativação do Cromossomo X
Síndrome de Klinefelter – XXY – raros: XXXY
Síndrome de Turner – falta de cromossomo - X
Síndrome de Down
- Trissomia do cromossomo 21 47, XX+21 ou 47, XY+21
- Causa mais comum de Retardo Mental de Origem Genética
- A incidência é maior conforme a mulher envelhece.
Características:
Retardo mental.
Olhos com pregas epicânticas internas.
Estatura baixa
Hipotonia quando criança
Prega simiesca nas mãos
Problemas cardíacos
Genitália masculina pouco desenvolvida, homens estéreis, mulheres férteis
Tendência de desenvolver o mal de Alzheimer.
Síndrome de Edwards
Trissomia do 18: 47, XX+18 ou 47, XY+18
Retardo Mental
Baixa implantação da orelha
Micrognatia (mandíbula pequena)
Boca pequena e forma triangular
Sobrevida: menos de 1 ano
Síndrome de Patau
Trissomia do 13: 47, XX+13 ou 47, XY+13
Retardo Mental
Lábio leporino
Cegueira, surdez
Dedos extras
Sobrevida: alguns meses
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Outras trissomias de cromossomos autossômicos levam ao aborto natural.
Monossomias de cromossomos autossômicos levam ao aborto natural.
Inativação do Cromossomo X
Mulheres normais – 46, XX
Homens normais – 46, XY
Genes do cromossomo X tem igual quantidade de proteínas no corpo.
Evolução fez com que somente um cromossomo X tenha função, o outro é invativado.
Síndrome de Klinefelter
47 cromossomos, XXY
Alta estatura
Ginecomastia
Baixo desenvolvimento testicular
Baixas taxas de testosterona
Aparência andrógena
Variações mais raras: 48, XXXY; 49, XXXXY; possivelmente com comprometimento mental.
Síndrome de Turner
Único caso de falta de cromossomo
45, X
Baixa estatura
Pescoço alado
Ovários em fita
Causa de vários abortos naturais
Estéril
Tratamento: hormônios femininos
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Alterações Cromossômicas Estruturais
Estrutura alterada: ganho, perda ou mudança de posição genética.
Provocado por quebras cromossômicas, ocasionadas geralmente por radiações ionizantes.
Síndrome do “Miado de Gato” – deleção no braço curto do cromossomo 5
Síndrome do Prader-Willi / Angelmann – deleção 15
Translocação
Síndrome do “Miado de Gato”
Deleção no braço curto do cromossomo 5
46, XX 5p- ou 46, XY 5p-
Peso baixo ao nascer, crescimento lento
Deficiência mental
Hipotonia
Microcefalia
Face arredondada
Hipertelorismo
Choro como o miado do gato
85% resulta de uma nova deleção
Frequência 1:50.000 nascimentos
Síndrome do Prader-Willi / Angelmann
A mesma informação, mas dependendo da origem (paterna ou materna) dando fenótipos diferentes é
chamado de “Imprinting”. Deleção do 15.
Pai
Retardo mental leve a moderado
Hipotonia
Obesidade
Pés e mãos pequenas
Mãe
Retardo grave
Riso inapropriado
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Translocação
Grande possibilidade na formação de gametas não balanceados, com genes duplicados e genes
faltando.
Genética do Câncer
Distúrbios celulares que possuem crescimento descontrolado
Perdem a informação de morte
Levam à formação de uma massa celular (neoplasias ou tumor)
Tumores malignos invadem tecidos vizinhos e formam metástases (espalhar-se)
Células de um tumor são originários de uma única célula ancestral
Câncer é genético, pois envolve os genes, ocorrendo em células somáticas, não sendo
transmitido à geração seguinte.
Causas Ambientais
Cigarro possui mais de 50 substâncias cancerígenas
O pó do amianto provoca lesões no pulmão
Sol entre 10h e 16h lesiona o DNA da pele
Poluentes aumentam o risco de câncer
Fumaça do churrasco associado ao câncer
Embutidos associados a câncer
Fatores Genéticos
Genes importantes ao câncer são classificados em três tipos básicos:
Genes supressores de tumor
Genes de reparo
Oncogenes
Genes supressores de Tumor
o Atuam durante a divisão celular inibindo a proliferação
o Temos um par desse tipo de gene, para o início do processo de câncer temos que ter
mutação em um dos genes e depois no outro.
Retinoblastoma
Geralmente câncer hereditário infantil para tumor ocular nos dois olhos, em que
a criança nasce como um gene não funcional e outro normal que tem chance de
sofrer mutação de 90%.
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Genes de reparo de DNA
o Atuam para consertar o DNA das mutações ocorridas.
BRCA1 e BRCA2
Genes relacionados com o câncer hereditário de mama em que a pessoa nasce
com um gene não funcional e outro normal que tem chance de sofrer mutação
de 90%.
Oncogenes
o Gene normal proto-oncogene. Tem a finalidade de iniciar a divisão celular normal.
Quando sofre mutação, estimula a célula a se dividir sempre, iniciando o câncer.
o Infecções virais que possuem no seu genoma oncogenes, que podem ser incorporados
ao nosso genoma durante a infecção.
HPVs, Vírus da Hepatite B e C, Herpes Vírus Humano.
Tratamento: vacinas, quando existem, caso do HPV
EVOLUÇÃO DO CÂNCER
O câncer é fundamentalmente uma doença genética
Mutação no DNA é transmitido da célula-mãe para as células-filhas
Alteração causada por vários fatores: químicos, físicos, biológicos e genéticos.
Estágio de Iniciação Alteração inicial
Estágio de Promoção segundo estágio da carcinogênese em que as células geneticamente
alteradas, ou seja, “iniciadas”, sofrem o efeito dos agentes e a célula iniciada é transformada em
célula maligna, de forma lenta e gradual.
Estágio de Progressão terceiro e último estágio e se caracteriza pela multiplicação
descontrolada e irreversível das células alteradas, podendo sair do tumor inicial (Metástase).
Tratamento:
o Cirurgia para retirar o tumor
o Quimioterapia: uso de substâncias químicas para tentar matar o câncer do sangue ou
que está espalhado.
o Radioterapia: usado para matar o tumor quando este está restrito a uma região
o Transplante de Medula Óssea: para câncer do sangue, com doador compatível
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Genética e Perspectivas
Ainda não existe cura para as doenças genéticas
Tecnologias identificam mais de 150 doenças autossômicas recessivas ao mesmo tempo
Identificação de embriões sem essas doenças
Tratamentos
Terapia gênica
Terapia celular
Clonagem
Terapia gênica:
Vírus modificados para colocar genes em qualquer lugar do genoma
CRISPR -> modificação de genomas
Tratamento de doenças genéticas, infecciosas e câncer
Terapia celular:
Utilizam as células-troncos
Células-tronco células indiferenciadas ou poco diferenciadas e possuem a capacidade de se
transformar em outros tipos celulares.
São as células-tronco embrionárias que são derivadas do embrião, com capacidade teórica de se
transformar em qualquer tipo celular.
Células-tronco adultas originárias de um organismo já nascido (cordão umbilical e medula
óssea).
Tratamento experimental com células-tronco
o Doenças cardíacas
o Diabetes
o Parkinson
Clonagem
Ovelha Dolly: preço alto e eficácia baixa.
Procedimento:
o Óvulo de doadora
o Remove o núcleo
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o Fusiona esse óvulo com uma célula da pessoa a ser clonada
o Embrião se desenvolve
o Implanta na mãe de aluguel
o Nascimento do clone geneticamente igual ao doador da célula.
Clonagem reprodutiva criação de um novo indivíduo
Clonagem terapêutica obtenção de células-tronco e, no futuro, órgãos.
Aconselhamento Genético
Equipe multiprofissional e multidisciplinar
Fornece aos afetados e seus familiares a possibilidade de diagnóstico preciso, tratamentos
adequados, análise de riscos, compreensão e aceitação do distúrbio genético.
Raros e custosos
Destinados a:
o Pessoas afetadas
o Pessoas com precedentes de doenças genéticas ou câncer na família ou cônjuge
o Casal normal com histórico reprodutivo insatisfatório
o Casal consanguíneo
o Casal idoso que quer filhos
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