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Solidão Digital na Geração Z

Artigo feito pela Psicóloga Simone Emmanuel sobre a solidão e a influência das tecnologias nessa epidemia.
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3

ARTIGO CIENTÍFICO

SIMONE PARENTE CUMMEROW EMMANUEL

O SENTIMENTO DE SOLIDÃO NA
CONTEMPORANEIDADE E SUA RELAÇÃO
COM AS MÍDIAS SOCIAIS.

Rio de Janeiro
2020
4

SIMONE PARENTE CUMMEROW EMMANUEL

O SENTIMENTO DE SOLIDÃO NA
CONTEMPORANEIDADE E SUA RELAÇÃO
COM AS MÍDIAS SOCIAIS.

Aprovado em:_________________________________________________
5

O SENTIMENTO DE SOLIDÃO NA CONTEMPORANEIDADE E SUA


RELAÇÃO COM AS MÍDIAS SOCIAIS.

Simone Parente Cummerow Emmanuel

RESUMO

Este trabalho visa discorrer sobre o tema solidão na atualidade e o novo mundo
digital chamado quarta revolução industrial. O novo modelo de vida,
estabelecido após a era tecnológica, remodelou a lógica do comportamento,
das relações, e do pensamento, modificando a vida e a realidade humana.
Assim, estabeleceu-se novos modos de viver que trouxeram mudanças
significativas para a humanidade. A geração Z ou nativos digitais, grupo de
pessoas nascidas após a popularização dos Smartphones, em meados dos
anos 2000, mostra-se a mais afetada pelo sentimento de solidão de acordo
com estudos realizados em diversos países. Esses estudos alertam para uma
possível epidemia de solidão. Trabalhos e pesquisas acadêmicas mostram que
o sentimento de solidão pode ser extremamente maléfico para o ser humano,
que por sua natureza é um ser social e a falta de pertencimento é tão nociva
que pode até mesmo afetar a expectativa de vida de determinada pessoa. O
alto índice deste sentimento nos alerta para uma possível influência da nova
realidade virtual no qual eles estão inseridos, pois atualmente a oferta de
entretenimento e facilidade de comunicação deveriam proporcionar a
proximidade e amenizar os momentos solitários. Mas a realidade é
extremamente oposta. Assim, buscamos investigar a influência da tecnologia
nas taxas de solidão, em especial os nascidos após a explosão tecnológica e
assim refletir sobre este novo conceito de mundo digital.

Palavras-chave: sentimento de solidão, mídias sociais, geração z.


6

Introdução
A metáfora do porco espinho de Schopenhauer (1851) diz que os
porcos espinhos se aproximam para se aquecer no inverno, mas acabam se
machucando com os espinhos pela proximidade. Voltam a se separar e sentem
frio e voltam a se aproximar, até entenderem que precisam de uma certa
distância para não se espetarem. Traçando um paralelo com as relações
humanas, podemos ver que assim se dão os laços humanos, necessitando o
calor alheio, porém se machucando com a convivência e proximidade.
Utilizando essa metáfora Leandro Karnal (2018) assevera que a internet trouxe
a possibilidade dessa aproximação sem espinhos, mudando a lógica das
relações. Facilitou, assim, a exclusão e afastamento dos incômodos e
desconfortos gerados pela proximidade da convivência presencial e afetiva.
Segundo Cacioppo & Patrick (2009), quando nos sentimos conectados,
temos uma tendência a atribuir sucesso às nossas vidas e quando nos
sentimos isolados, constantemente atribuímos pequenos erros a grandes
catástrofes. O aumento dessa sensação de isolamento atinge nossa cognição
e o resultado é uma mudança de comportamento que aumenta ainda mais
essa exclusão, assim temos uma maior perda de satisfação na vida, bem como
a perda da habilidade de regular nossas emoções. Cacioppo & Patrick (2009)
salientam também que essas pessoas têm uma maior propensão para
obesidade, stress, adição às drogas, e pressão alta.
De acordo com Abreu, Eisestein e Estefenon (2013), a atual constância
de conexão que os jovens da atualidade vivenciam muda radicalmente o
cenário que era vivido na geração anterior. A chamada geração Z é
caracterizada por jovens que nasceram a partir dos anos 90 e que cresceram
sob a perspectiva de sempre poderem ter algum tipo de contato com a mídia
digital, que trouxe uma significativa mudança na construção dos usos e
costumes e, principalmente, nas questões ligadas ao comportamento humano.
7

Palfrey e Gasser (2011) citam que os principais aspectos da vida


desses jovens, como interações sociais, amizades e atividades cívicas, hoje
são realizados pelas tecnologias digitais e eles não conheceram nenhum modo
de vida diferente.
Takao e colaboradores (2009) argumentam que a solidão tem sido
associada a vários comportamentos de dependência, como de álcool, drogas,
jogos de azar e internet. Eles indicam também que o uso excessivo de internet
como o uso problemático do telefone celular compartilham algumas
características. Ambos são “(...) vício como comportamentos relacionados a um
instrumento de comunicação e interação interpessoal (...)” (p.501). Além disso,
sugerem que as pessoas solitárias tendem a chamar seus pares muitas vezes
para preencher sua solidão.
Embora não haja consenso entre os estudiosos quanto à definição da
solidão, tendo em vista que pode se manifestar de diferentes maneiras,
dependendo da faixa etária (Liepins & Cline, 2011), há uma linha comum entre
elas. Todas as definições reportam a uma deficiência nas relações sociais;
referem-se à solidão como algo subjetivo e não objetivo, como o isolamento
social; e aludem a uma insatisfação com os relacionamentos sociais
experienciados pelas pessoas, percebendo-os como insuficientes ou
inadequados, produzindo uma reação afetiva, representada por um sentimento
que inclui tristeza e vazio (Hawkley & Cacioppo, 2010).
Fontim e Araujo alertam para a importância do estudo da solidão neste
contexto, pois a dependência da internet e das redes sociais, pode ser um meio
de fuga utilizada pelo indivíduo para lidar com o sentimento de solidão, advindo
do formato da sociedade atual, com contatos cada vez mais raros.
Este artigo tem como objetivo investigar e apresentar através de uma
revisão bibliográfica os aspectos ligados à dependência digital, ao sentimento
de solidão e sua relação com o as mídias sociais e a nova lógica virtual,
principalmente devido à grande taxa de solidão presente na geração z, como
apontam alguns estudos.

As raízes da solidão
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A solidão é um sentimento inerente a todos os seres humanos, seja


breve, seja aguda. Acerca desse tema, Cacioppo & Patrick (2010), salientam
que sentir-se só demostra a condição humana do ser e que esta se torna
preocupante quando demostra influenciar constante e negativamente
pensamentos, sensações e comportamentos.
Minois (2019) salienta que a solidão se faz presente ao homem desde
suas origens, e em tempos digitais a reflexão filosófica se tornou “Eu me
conecto, logo eu sou”. A persona virtual está repleta de encantos e de
estímulos capazes de fazer desaparecer a solidão, adentrando ao fascínio
tecnológico. Ainda segundo ele, uma falsa sensação, pois por trás das telas
encontram-se mais solitários que nunca.
Cacioppo (2010) enfatiza que além da hereditariedade, indivíduos
terem maior necessidade de vínculo ou maior sensibilidade à ausência deles,
isto não se deve apenas à sua dotação genética e muito se relaciona com o
ambiente social no qual este indivíduo está inserido. Este ambiente social pode
ter sido marcado por experiências que determinaram uma maior ou menor
dependência de vínculo social e afetivo, tornando essa medida relativa a cada
pessoa. Assim, muitas vezes observamos relações com distorções afetivas, no
qual um mostra-se insatisfeito com o que recebe e em contraponto o outro não
entende essa falta ou necessidade, porque talvez seus genes ou experiências
pessoais culminaram em um nível diferente (ou mais baixo) de necessidade.
O sentimento de solidão não diz respeito somente à falta de companhia
ou isolamento, mas também à condição do ser humano sentir-se só mesmo
acompanhado. Sobre este tema, Leandro Karnal (2018) afirma que a solidão
nas grandes cidades se torna mais devastadora, pois demonstra um
esvaziamento de laços pessoais e significativos e que a falta de vínculo afetivo
expressiva torna a existência mais desinteressante.
Cacioppo & Patrick (2010) alertam que os vínculos sociais possuem
tamanha importância que transformou a humanidade no que é hoje. Baseado
em pesquisas no campo da neurologia, ele ressalta que a necessidade de dar
e receber e de lidar com as demandas das redes sociais e interpessoais
contribuíram para o desenvolvimento e expansão do manto cortical do cérebro
humano, possibilitando uma maior interconectividade.
9

Um agravante sobre o sentimento de solidão na contemporaneidade é


a visão que temos da solidão, atualmente, um estigma. A solidão como defeito
é uma opinião praticamente unânime: deixou de ser vista como um sentimento
natural do ser humano, que tem seu papel no equilíbrio mental das pessoas.
Sobre isso, Leandro Karnal (2018) comenta que foi perdido o papel de reflexão
e equilíbrio que a solidão possui em prol de ser vista como um fardo ou defeito.
Segundo Cacioppo & Patrick (2010), estudos mostram que a região do
cérebro que é ativada quando temos experiência de rejeição é a mesma que
responde à dor física, e isso mostra o quanto esse sentimento pode afetar
negativamente as pessoas. Ainda de acordo com eles, os efeitos da solidão, se
explorados mais profundamente, são influenciados por três fatores: o nível de
vulnerabilidade e desconexão social, habilidade de auto regulação das
emoções e por último a representação mental e as expectativas. A falta de
conexão atrapalha a cognição social, proporcionando um nível de expectativas
irreais.
Essa auto regulação, citada por Cacioppo & Patrick (2010), nos mostra
que o convívio é responsável por parâmetros estabelecidos pelas pessoas de
regulação de suas próprias vidas. A falta de tais parâmetros, por sua vez
propicia uma perda de estrutura ou enquadramento nas emoções, trazendo
uma grande vulnerabilidade.

Geração Z e a solidão

A geração Z chamada de IGEN por Twenge (2018) é a geração


nascida após a popularização dos Smartphones e estes jovens já nasceram em
um contexto totalmente inserido da tecnologia intermediando relações
humanas, bem como de toda facilidade gerada por esta era digital.
Palfrey e Gasser (2011) citam a geração z como os nativos digitais e
salientam que estes não conheceram o mundo diferente desta lógica virtual
como as gerações anteriores que puderam presenciar esta transição.
Uma recente pesquisa do Reino Unido, realizada por Mahoney et al
(2019) chamada “Sentindo solidão junto com 317 Milhões de Outros:
discussões sobre a solidão no Twitter” mostrou que no período de uma
semana, uma média de 22,477 pessoas citam a solidão em suas postagens, o
10

que demonstra um número significativo deste sentimento em jovens da


geração z.
Também no Reino Unido, dados estatísticos feitos pelo Office for
National Statistics (ONS) em 2018 mostra que Jovens entre 16 e 24 anos
relataram sentir solidão com mais frequência que aqueles com maior faixa
etária.
Outra importante pesquisa realizada nos Estados Unidos pela CIGNA
(2018), companhia global de saúde americana, explorou a solidão e os
impactos subjacentes a ela. Os resultados mostraram que 54% das pessoas
que responderam à pesquisa se sentem solitárias sempre ou de vez em
quando. Sendo a geração Z (adultos de 18-24 anos) a com o maior índice de
solidão, seguidos dos Millenials (adultos de 23 a 37). A pesquisa também
mostrou que estudantes sentem mais solidão que os aposentados.

A nova lógica digital

Segundo Gonçalves (2018), a instantaneidade tornou-se o padrão de


vida dos usuários da internet, pois confere poder ao acelerado acesso às
informações. Ele ressalta que, a rapidez digital gerou poder e essa prática ágil
acabou proporcionando uma mudança de padrão de vida e comportamento que
ultrapassa a barreira online e começou a ser utilizada no campo real. É como
se o DNA houvesse se modificado e assim também a dinâmica de vida.
Gonçalves (2018) menciona que a autonomia, ou seja, a liberdade de
ser autossuficiente em diversas situações faz com que as pessoas não
precisem ter interações que eram necessariamente obrigatórias antes da
automação de serviços.
Essa nova dinâmica influencia a capacidade de relacionamento, dando
margem ao estilo de vida mais isolado e independente. Com isso Hawkley &
Cacioppo (2010) alertam que o homem é um ser social por natureza, e essa
relação com os similares é importante tanto para saúde física quanto mental.
Assim, como a dor protege uma lesão física, sinalizando que estamos com
algum machucado, a solidão nos indica o perigo de um excesso de
afastamento social.
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De acordo com Gonçalves (2018), ocorre gradativamente um


isolamento nas relações humanas presenciais, pois a facilidade de priorização
ao mundo virtual caracteriza a condição desse ser humano dependente digital.
Ainda segundo ele, dependência digital é a plena falta de autonomia ou
independência para realizar tarefas sem o uso de dispositivos digitais em geral,
como Internet, aparelhos telefônicos celulares, redes sociais e aparatos
eletrônicos em geral.
Twenge (2018) defende que se a interação virtual é tão satisfatória e
eficiente como a interação presencial, os fatores relacionados à felicidade
deveriam ser os mesmos, mas o que podemos ver são maiores índices de
infelicidade e solidão que automaticamente são ligados à depressão de
adolescentes que não possuem uma boa interação fora das telas. As redes
sociais, que por natureza trariam uma maior conexão social, na verdade estão
propiciando uma maior sensação de solidão. Em contrapartida, as pessoas
que são ativas socialmente fora das telas tem uma sensação de acolhimento e
não se sentem solitárias.

Conclusão

Inegavelmente, após a explosão digital, uma nova dinâmica de relações


e comportamento acorreu. Dinâmica essa que modificou forma de pensar, agir
e se relacionar por meio das redes sociais e mídias digitais.
As mídias sociais assumiram um papel relevante e presente nos meios
de comunicação, ganhando proporção de principal meio social de
comunicação. Por ser de baixo custo e por possibilitar uma troca menos
pessoal.
O apego aos aparatos eletrônicos mostra-se contribuinte da explosão
do sentimento de solidão em jovens. Assim como o comportamento deste
perante as telas, no qual criam personas convenientes para serem atrativas no
mundo virtual. De fato esses jovens possuem uma grande distinção das
gerações anteriores e assim consequentemente demandas que ainda não
podem ser plenamente entendidas. Por isso a compreensão dessas mudanças
e investimento no desenvolvimento da saúde mental destes, torna-se de suma
importância.
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Certamente esse novo parâmetro de relações sociais através de meios


digitais gerou uma grande capacidade quantitativa nas relações interpessoais,
mas em contrapartida criou um distanciamento e conforto de poder lapidar
certo distanciamento dessas mesmas relações. A privacidade no qual
conseguimos manter nossas relações através das redes sociais propicia uma
lacuna de pessoalidade que sugere a falta de relações com profundidade e
enraizadas que permitam trocas íntimas e de grande aprofundamento pessoal
de sentimentos.
A solidão é um sentimento de desconexão, que pode afetar muito a vida
dos seres humanos. O vínculo é necessário e essencial para criar uma cadeia
afetiva onde a pessoa se sinta pertencida. Isso colabora com sua percepção do
mundo, sua felicidade e com o estabelecimento de objetivos e propósitos na
sua própria existência. A sensação de vazio e isolamento torna-se
extremamente impactante na vida social, cognitiva e comportamental, podendo
gerar graves distúrbios psicológicos e físicos.
O sentimento de solidão é inerente aos seres humanos desde a
antiguidade, e fundamental para regulação emocional e auto percepção, tendo
sua função inegável em cada pessoa. Mas pode, quando em excesso, trazer
diversos malefícios.
O convívio social favorece a interação, a troca de experiências e a
promoção da sensação de bem-estar. Em tempos em que as redes sociais
aproximam pessoas distantes, também favorecem o afastamento de quem vive
próximo.
Importante salientar a necessidade de estudos constantes e maior
compreensão da geração Z, que nasceu após a transformação digital do
mundo e não conhece outro mundo diferente deste como as gerações
anteriores. Esta geração nativa digital mostra-se extremamente ansiosa,
imediatista, perfeccionista e com altos índices de solidão, e isso pode ser
observado em diversos estudos ao redor do mundo.
Mostra-se importante a ampliação e discussão acerca do assunto, pois o
novo cenário é certamente irreversível, a tecnologia estará cada vez mais
presente na rotina das pessoas e precisa ser acompanhada, entendida e
colaborativa, para o ajuste e adaptação, contribuindo para manter a saúde
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mental e a possibilidade das relações sociais serem estabelecidas com


qualidade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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HOLT-LUNSTAD, J., Smith, T. B., Baker, M., Harris, T., & Stephenson, D.
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