UNIVERSO
Curso de Enfermagem
Mulherna Rede de
Atenção à Saúde II
Prof.ª Ms.Lucinete Duarte dos Santos Ferreira
Enfermeira
Caracterizar a situação socioeconômica, demográfica e a saúde
sanitária da mulher;
Identificar os programas de saúde dirigidos à mulher;
Relacionar a assistência à saúde da mulher com as políticas nacionais
Objetivos
de saúde;
Descrever as ações básicas dos programas de saúde integral da
mulher preconizadas pelo Ministério da Saúde;
Executar ações de enfermagem na assistência à mulher
Política Nacional de Assistência à Saúde da mulher.
Problemática nacional,programas e subprogramas.
Estudo do ciclo vital feminino e do processo reprodutivo.
Ementa
Planejamento Familiar. Pré-Natal: Planejamento, execução e
avaliação a assistência de enfermagem à gestante.
Aspectos preventivos do Câncer ginecológico e de mamas.
Evolução: conquistas voltadas à saúde da mulher
Breve histórico 1932 1946 1970
• Casadas • Código eleitoral • Materno-
• Renda própria revisto infantil
• Todas as • Parto
mulheres • Puerpério
Evolução: conquistas voltadas à saúde da mulher
Breve histórico 1932 1946 1970
• Casadas • Código eleitoral • Materno-
• Renda própria revisto infantil
• Todas as • Parto
mulheres • Puerpério
Evolução: conquistas voltadas à saúde da mulher
Breve histórico 1932 1946 1970
• Casadas • Código eleitoral • Materno-
• Renda própria revisto infantil
• Todas as • Parto
mulheres • Puerpério
Evolução: conquistas voltadas à saúde da mulher
Breve histórico 1984 - PAISM 1988 1990
• Ações educativas • Constituição • Leis orgânicas de
• Preventivas Federal saúde
• Diagnóstico • Direitos da • Distribuição
• Tratamento população ornamentaria entre
• Recuperação • Criação do SUS as esferas
Evolução: conquistas voltadas à saúde da mulher
Breve histórico 1984 - PAISM 1988 1990
• Ações educativas • Constituiç • Leis orgânicas de
• Preventivas ão saúde
• Diagnóstico Federal • Distribuição
• Tratamento • Direitos da ornamentaria entre
• Recuperação população as esferas
• Criação do SUS
Evolução: conquistas voltadas à saúde da mulher
Breve histórico 1984 - PAISM 1988 1990
• Ações educativas • Constituiç • Leis orgânicas de
• Preventivas ão saúde
• Diagnóstico Federal • Distribuição
• Tratamento • Direitos da ornamentaria entre
• Recuperação população as esferas
• Criação do SUS
Evolução: conquistas voltadas à saúde da mulher
Política Nacional de Atenção Integral a
2004 Saúde Da Mulher
Direitos sexuais e
Breve histórico Integralidade
Promoção da saúde reprodutivos
Planejamento
Melhoria da familiar Prevenção e
atenção obstétrica tratamento
Combate a violência
doméstica e sexual
ANTES
VERTICALIDADE E
PAPELSOCIAL FALTADE
INTEGRAÇÃO
DEPOIS
CLÍNICA GINECOLÓGICA, PRÉ-NATAL, PARTO E
PUERPÉRIO, CLIMATÉRIO, PLANEJAMENTO
FAMILIAR, IST, CÂNCER DE COLO DE ÚTERO EDE
MAMA
Metas do
milênio
Meta 3
Promover a igualdade entre os sexos e a
autonomia das mulheres
Dois terços dos analfabetos do mundo são
Metas do mulheres, e 80% dos refugiados são mulheres
milênio e crianças.
Superar as disparidades gritantes entre
meninos e meninas no acesso à escolarização
formal será um alicerce fundamental (entre
outros) para capacitar as mulheres a
ocuparem papéis cada vez mais ativos tanto
no mundo econômico quanto na atividade
política em seus países.
Meta 4
Reduzir a mortalidadeinfantil
Todos os anos onze milhões de bebês
morrem de causas diversas. É um número
Metas do escandaloso, mas que vem caindo desde
milênio 1980, quando as mortes somavam 15
milhões.
Os indicadores de mortalidade infantil falam
por si, mas o caminho para se atingir o
objetivo dependerá de muitos e variados
meios, recursos, políticas e programas –
dirigidos não só às crianças mas à suas
famílias e comunidades também.
Meta 5
Melhorar a saúde materna
Nos países pobres e em desenvolvimento, as
Metas do carências no campo da saúde reprodutiva
levam a que a cada 48 partos uma mãe morra.
milênio A redução dramática da mortalidade materna é
um objetivo que não será alcançado a não ser
no contexto da promoção integral da saúde das
mulheres em idade reprodutiva.
O acesso a meios que garantam direitos de
saúde reprodutiva e a presença de pessoal
qualificado na hora do parto serão portanto o
reflexo do desenvolvimento de sistemas
integrados de saúde pública.
• A cor lilás é alusão ao movimento
pelo voto feminino, que a adotou
como símbolo há quase de cem anos.
• O mês de agosto remete à sanção da
Lei Maria da Penha, que ocorreu em 7
de agosto de 2006
Relatado pela senadora Nilda Gondim (MDB-PB).
De iniciativa da deputada Carla Dickson (União-RN)
Fonte: AgênciaSenado
https://dossies.agenciapatriciagalvao.org.br/vi
olencia-em-dados/
✓ O objetivo da proposta é orientar e difundir as medidas que podem ser
adotadas, judicial e administrativamente, bem como informar sobre órgãos e
entidades envolvidos, redes de suporte disponíveis e canais de comunicação
existentes.
✓ O projeto também estipula a promoção de debates e outros eventos sobre as
políticas públicas de atenção integral à mulher em situação de violência.
✓ Outro objetivo do projeto é veicular campanhas de mídia e disponibilizar
informações à população por meio de banners, folders e outros materiais
ilustrativos e exemplificativos sobre as diferentes formas de violência contra a
mulher e sobre os mecanismos de prevenção, canais disponíveis para denúncia
Ações de casos de violência e instrumentos de proteção às vítimas.
✓ Devem ser adotadas outras medidas com o propósito de esclarecer,
sensibilizar a sociedade e estimular ações preventivas e campanhas
educativas, inclusive para orientar como cada um pode contribuir para o fim da
violência contra a mulher.
Fonte: Agência Senado
O termo saúde da mulher inclui ainda as
questões de gênero em que se respeitam os
Conceito direitos sexuais e reprodutivos da mulher e se
acrescem a redução das desigualdades social e
econômica, além da educacional.
O bem-estar prevenção, a interdisciplinaridade,
a promoção da saúde e as necessidades
Conceito individuais nos diferentes períodos de vida têm
sido incorporados no amplo espectro de
entendimento da saúde da mulher.
Fatores sociais e culturais
Mortalidade
Fatores que
influenciam a Ciclos da vida
saúde da
mulher Infecções Sexualmente Transmissíveis
Outras afecções
Fatores sociais e culturais
Mortalidade
• Abaixa escolaridade está relacionada à maior
Fatores que taxa de fecundidade, mas também de
influenciam a Ciclos da vidamortalidade materna.
saúde da
mulher •DA falta de conhecimentos , aliado a problemas
reprodutivos, pode comprometer a qualidade de
vida da mulher, trazendo comorbidades.
Outras afecções
Fatores sociais e culturais
• A inserção cada vez maior da mulher em diferentes
profissões e a melhoria de sua renda faz parte do
Fatores que terceiro eixo de metas do milênio e interferem
influenciam a diretamente nos índices de saúde da mulher.
saúde da • A abordagem das questões de gênero e o
mulher fortalecimento dos direitos
Doenças sexualmente sexuais e reprodutivos
transmissíveis
da mulher no ambiente de atenção primária são
importantes ferramentas em ações contra as
diferentes formas de violência contra a mulher.
Óbitos mulheres idade fértil segundo Capítulo CID-10 Período: 2019 -Fonte: MS/SVS/CGIAE - Sistema de Informações
sobre Mortalidade - SIM
Capítulo CID-10 Óbitos mulheres idade fértil
I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 4.428
II. Neoplasias (tumores) 16.302
III. Doenças sangue órgãos hemat e transt imunitár 770
IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 3.054
V. Transtornos mentais e comportamentais 620
Fatores que
VI. Doenças do sistema nervoso 1.991
VIII.Doenças do ouvido e da apófise mastóide 24
influenciam a
IX. Doenças do aparelho circulatório 11.036
X. Doenças do aparelho respiratório
saúde da 3.711
XI. Doenças do aparelho digestivo 3.038
mulher
XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo 250
XIII.Doenças sist osteomuscular e tec conjuntivo 867
XIV. Doenças do aparelho geniturinário 1.595
XV. Gravidez parto e puerpério 1.726
XVI. Algumas afec originadas no período perinatal 17
XVII.Malf cong deformid e anomalias cromossômicas 489
XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat 3.626
XX. Causas externas de morbidade e mortalidade 10.714
TOTAL 64.258
Óbitos mulheres idade fértil por Faixa Etária det segundo Capítulo CID-10 - Período: 2019
Capítulo CID-10 10 a 14 15 a 19 20 a 24 25 a 29 30 a 34 35 a 39 40 a 44 45 a 49 Total
I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 90 159 256 405 615 863 1.017 1.023 4.428
II. Neoplasias (tumores) 285 326 483 823 1.658 2.795 4.310 5.622 16.302
III. Doenças sangue órgãos hemat e transt 29 77 94 74 90 131 132 143 770
imunitár
IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 51 113 165 195 291 484 689 1.066 3.054
V. Transtornos mentais e comportamentais 4 16 34 38 77 116 152 183 620
VI. Doenças do sistema nervoso 215 221 265 200 218 260 288 324 1.991
VIII.Doenças do ouvido e da apófise mastóide 2 2 - 1 3 5 6 5 24
IX. Doenças do aparelho circulatório 109 192 367 540 919 1.695 2.809 4.405 11.036
X. Doenças do aparelho respiratório 127 200 280 304 401 552 723 1.124 3.711
XI. Doenças do aparelho digestivo 53 114 119 205 322 498 743 984 3.038
XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo 6 13 13 25 29 41 51 72 250
XIII.Doenças sist osteomuscular e tec conjuntivo 19 51 71 120 118 159 172 157 867
XIV. Doenças do aparelho geniturinário 25 69 81 120 165 262 365 508 1.595
XV. Gravidez parto e puerpério 14 199 302 340 393 323 140 15 1.726
XVI. Algumas afec originadas no período perinatal 2 6 1 - 3 - 3 2 17
XVII.Malf cong deformid e anomalias 90 81 70 50 45 49 57 47 489
cromossômicas
XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat 101 237 288 325 453 585 734 903 3.626
XX. Causas externas de morbidade e mortalidade 482 1.305 1.733 1.516 1.443 1.567 1.369 1.299 10.714
TOTAL 1.704 3.381 4.622 5.281 7.243 10.385 13.760 17.882 64.258
Ciclos da vida
Mortalidade INFÂNCIA
• Durante a infância, a identificação de anormalidades
Fatores que dos genitais femininas no exame físico da menina torna-se importante na
atenção primária para a identificação de malformações congênitas e
influenciam a distúrbios do desenvolvimento sexual.
saúde da • A disfunção mais frequente das meninas nessa fase é a infecção
mulher genital por contaminação de bactérias oriundas do trato intestinal. A
mais comum é a Escherichia coli. Essa infecção pode originar
prurido e corrimento genital. Portanto, a orientação de higiene local é
fundamental para o tratamento
• A puberdade se caracteriza pelo aparecimento dos caracteres
sexuais secundários identificados clinicamente, como o
desenvolvimento das mamas e dos pelos pubianos.
Ciclos da vida
Mortalidade
ADOLESCÊNCIA
Fatores que • Após o desenvolvimento puberal, inicia-se o período reprodutivo da mulher,
influenciam a Ciclos da vidaque pode coincidir com a adolescência.
saúde da • Existem lacunas de informação sobre menstruação e como principal queixa
mulher ginecológica a dismenorreia e os distúrbios menstruais, principalmente
sangramento excessivo.
• Ressalta-se na atenção primária a importância da identificação de fatores
predisponentes, como baixa autoestima, dificuldade escolar, abuso de álcool
e drogas, conflitos familiares, violência (física/psicológica/sexual) e rejeição
familiar com o início precoce de atividade sexual.
Ciclos da vida
Mortalidade
ADOLESCÊNCIA
Fatores que • A educação em saúde sexual para adolescentes em grupos e
influenciam a individualmente, por meio de visitas domiciliares, traz proteção
contra a gravidez precoce e indesejada e a reincidência de
saúde da gestação.
mulher • Ainda cria oportunidades para discussão sobre doenças sexualmente
transmissíveis, perspectivas de vida e trabalho, ensina habilidades para
tomar decisões e comunicar-se, não incentiva atividade sexual e previne
aborto inseguro.
Ciclos da vida
Mortalidade
Fatores que
influenciam a Ciclos da vida
VIDA ADULTA
saúde da • A preconcepção, a anticoncepção e o planejamento familiar são abordagens
fundamentais para o atendimento no primário de atenção à saúde.
mulher Doenças sexualmente transmissíveis
• O planejamento reprodutivo na vida da mulher preserva a fecundidade e
evita morbidades maternas eperinatais.
Outras afecções
Infecções Sexualmente Transmissíveis
• A pesquisa de clamídia para mulheres sexualmente ativas com
Fatores que menos de 24 anos de idade e idade maior para mulheres que
apresentarem fator de risco ou diagnóstico associado a essas
influenciam a doenças, bem como a pesquisa de outras doenças sexualmente
transmissíveis, devem ser solicitadas e ofertadas àquelas que
saúde da apresentem pelo menos uma doença sexualmente transmissível.
• O aconselhamento comportamental e intensivo para pacientes de
mulher risco é indicado.
• São considerados de risco:
adolescentes e adultos com vida sexual ativa, sem uso de preservativo,
que já tiveram pelo menos um diagnóstico de doença sexualmente
transmissível no último ano e adultos que tenham múltiplos parceiros.
Infecções Sexualmente Transmissíveis
Mortalidade
Fatores que
influenciam a • O aconselhamento deve incluir informações básicas
saúde da sobre as doenças e o modo de transmissão,
mulher treinamento do uso de preservativo e sobre a prática
de sexo seguro.
Outras afecções
Outras afecções
Mortalidade
Fatores que ✓ Câncer de mama
influenciam a ✓ Câncer de colo de útero
Ciclos da vida
saúde da ✓ Síndrome metabólica e obesidade
✓ Osteoporose
mulher ✓ Vacinas
✓ Sangramento na pós-menopausa
Outras afecções
✓ Promover a melhoria das condições de vida e saúde
das mulheres brasileiras, mediante a garantia de
Objetivos direitos legalmente constituídos e ampliação do
acesso aos meios e serviços de promoção, prevenção,
Gerais da assistência e recuperação da saúde em todo território
Política brasileiro.
Nacional de ✓ Contribuir para a redução da morbidade e mortalidade
Atenção feminina no Brasil, especialmente por causas
Integral à evitáveis, em todos os ciclos de vida e nos diversos
grupos populacionais, sem discriminação de qualquer
Saúde da espécie.
Mulher
✓ Ampliar, qualificar e humanizar a atenção integral à
saúde da mulher no Sistema Único de Saúde.
BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Área Técnica de Saúde da Mulher.
Assistência em Planejamento Familiar: Manual Técnico/Secretaria de Políticas de Saúde, Área Técnica de
Saúde da Mulher – 4a edição – Brasília: Ministério da Saúde, 2002. 150 p.: il. – (Série A. Normas e
Manuais Técnicos; n.40). Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/0102assistencia1
.pdf>
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Controle
dos cânceres do colo do útero e da mama / Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção
Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2006. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/
Referências publicacoes/controle_cancer_colo_utero_mama.pdf>.
https://www.youtube.com/watch?v=WvAUCYafw9k&ab_channel=RafaelaFerreira
https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2022/08/10/agosto-lilas-sera-mes-nacional-de-protecao-
a-mulher-aprova-plenario
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/metas_desenvolvimento_milenio.pdf