ÍNDICE
INTRODUÇÃO...............................................................................................................................4
OBJECTIVOS.................................................................................................................................4
MATERIAL UTILIZADO………………………………………………………………………..4
METODOLOGIA............................................................................................................................4
RESUMO TEÓRICO......................................................................................................................5
CONTADORES...........................................................................................................................5
REGISTOS DE DESLOCAMENTO...........................................................................................6
TRABALHO REALIZADO............................................................................................................8
PROBLEMA 15.1........................................................................................................................8
PROBLEMA 15.2......................................................................................................................13
RESPOSTA DAS QUESTÕES………………………………………………………………….19
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES……………………………………………………….20
BIBLIOGRAFIA...........................................................................................................................21
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura1.Contador Assíncrono de 4 bits
Figura2. Contador Síncrono de 4 bits.
Figura 3. Registo de deslocamento SISO.
Figura 4. Registo de deslocamento SIPO.
Figura 5. Registo de deslocamento SISO.
Figura 6. Registo de deslocamento SISO.
Figura 7. Circuito contador assíncrono de para a contagem de 0 a 9.
Figura 8. Circuito contador assíncrono com mostrador de 7 segmentos
Figura 9. Contador auto-inicializado pela fonte de alimentação
Figura 10. Registo de deslocamento PISO de 4 bits.
Figura 11. Circuito PISO referente a experiência 15.2
Figura 12. Circuito de conversão paralelo-série apartir de um registador PISO e SIPO
Figura 13. Esquema de ligação dos dois circuitos
ÍNDICE DE TABELAS
Tab.1- Tabela de valores indicados pelo mostrador ao se ligar a fonte.
Tab.2- Tabela do contador auto-inicializado pela fonte…………………………………………10
Tab.3- Tabela com os valores esperados nas 20 transições realizadas com o interruptor S1
Tab.4- Tabela com os valores esperados nas 20 transições realizadas com o interruptor S6
Tab.5- Tabela do registo PISO
Tab.6- Tabela de registo de deslocamento PISO quando recebe o sinal de Ck.
Tab.7- Tabela de valores esperados nas saídas dos registos
Tab.8- Tabela de valores experimentais nas saídas dos registos
2
FICHA TÉCNICA
Trabalho Feito Participante Nota
Introdução, Resumo Teórico GUINGAVANGAVA, Leopoldo Leitao
Descrição da Experiência 15.1: FURTADO, Osvaldo Schurings
Contadores
Descrição da Experiência 15.2: NHANCUME, Carlos Eugénio
Registos
Descriçao da Experiência 15.3 TSININE, Inês Ernesto
Casamento de Grupos GUINGAVANGAVA, Leopoldo Leitao
Compilação do Relatório TSININE, Inês Ernesto
3
INTRODUÇÃO
Na última aula laboratorial (nº 4) tratamos de flip-flops, que são circuitos sequenciais mais
elementares e possuem a capacidade de armazenar a informação neles contida. Os flip-flops
podem ser agrupados para formar circuitos isolados com uma aplicação específica e limitada,
chamados de subsistemas sequenciais. Juntos, os subsistemas formam sistemas maiores, como o
computador.
Três subsistemas sequenciais fundamentais são: os registradores, os contadores e as
memórias. Um contador é um subsistema construído apartir de flip-flops cujo as suas saídas
representam num determinado código o número de impulsos que se aplicam na sua entrada. O
registrador é um subsistema sequencial constituído basicamente por flip-flops, e serve para a
manipulação e armazenamento de dados. Para nosso estudo, entende-se como dados a
informação no formato binário (na forma de bits).
Assim o presente trabalho é dedicado ao estudo dos contadaores e registos de
deslocamento, suas características gerais com o propósito de realizar a sua projecção a partir de
certas instruções.
OBJECTIVOS
O presente trabalho tem como objectivos:
Consolidar os conhecimentos sobre projecto de contadores e registos de deslocamento.
Capturar os dados dum contador, arquivar e depois manipular.
MATERIAL UTILIZADO
Fonte de alimentação: Thurbly, módulo PL320;
Kit de experiências em sistemas digitais, LT345;
Manuais de especificações dos circuitos integrados.
METODOLOGIA
Para realizar a aula laboratorial preparou se a teoria estabelecida para o projecto de contadores e
registos de modo a obter os resultados teóricos a serem verificados no laboratório. Alguns
resultados teóricos foram obtidos no computador usando software apropriado para verificação do
funcionamento dos circuitos. Os esquemas dos circuitos a serem implementados no laboratório
serão etiquetados de acordo com o Kit utilizado.
4
RESUMO TEÓRICO
CONTADORES
O contador é um circuito sequencial, configurado de tal modo que para cada estado presente nas
saídas dos flip-flops, existe um estado seguinte bem definido. Durante a operação de contagem, o
contador desloca-se de um estado para o outro de acordo com uma sequência especificada em
cada comando do clock.
Características
Os contadores apresentam as características seguintes:
Variam os seus estados, sob comando de pulsos de clock, de acordo com uma sequência
pré-determinada;
São usados para contagens, divisores de frequência, geradores de forma de onda,
conversores analógico-digitais, etc;
Classificação quanto ao sincronismo
Os contadores quanto ao sincronismo podem ser: assíncronos ou síncronos;
Assíncrono: quando o sinal de clock é aplicado apenas ao primeiro estágio (flip-flop). Os
estágios seguintes utilizam como sinal de sincronismo a saída de cada estágio anterior.
Síncrono: quando o sinal de clock é único e externo, sendo aplicado a todos os estágios
ao mesmo tempo.
Classificação quanto ao modo de contagem
Quanto ao modo de contagem os contadores podem ser: crescentes, decrescentes e aleatórios;
Crescente (progressivo): quando conta numa sequência de números crescentes.
Decrescente (regressivo): quando conta numa sequência de números decrescentes.
Aleatória: quando conta numa sequência qualquer programada.
Contadores assíncronos
Um contador assíncrono, de modo geral, tem as saídas e entradas ligadas e polarizadas conforme
a rotina:
A saída de cada flip-flop deve ser conectada a entrada clock dos flip-flops seguintes;
As entradas J e K de todos os flip-flops devem ser polarizadas com nível lógico 1, na
configuração do flip-flop tipo T;
O sinal de clock do contador deve accionar a entrada clock do primeiro flip-flop.
As saídas do primeiro e último flip-flop correspondem, respectivamente, aos bits menos
(LSB) e mais (MSB) significativos do contador.
Apresenta na saída a sequência de contagem do código binário.
O circuito abaixo representa um contador assíncrono de 4 bits:
Figura1.Contador 5
Assíncrono de 4 bits
Contadores síncronos
Um contador síncrono tem todas as entradas de clock interconectadas, de modo que cada
flip-flop muda de estado lógico ao mesmo tempo.
Antes de cada pulso de clock, as entradas devem ser estabelecidas com os níveis lógicos
apropriados, assegurando nas saídas os estados lógicos desejados. Isto é, o projeto de contadores
síncronos requer a alteração conveniente dos níveis lógicos das entradas J e K dos flip-flops, a
cada pulso introduzido no clock.
Seguindo tal orientação, pode-se construir uma tabela da transição que estabelece os valores nas
entradas J e K dos flip-flops, obtida a partir das possíveis combinações de estados na saída Q,
antes e depois da aplicação do pulso de clock.
O circuito abaixo representa um contador síncrono de 4 bits:
Figura 2. Contador Síncrono de
4 bits.
REGISTOS DE DESLOCAMENTO
Um registo de deslocamento (shift register) consiste de um grupo de flip-flops interconectados
com a propriedade de deslocar dados armazenados nas suas saídas Q de um flip-flop para outro.
A direcção do deslocamento pode ser para a direita, para a esquerda, para cima ou para baixo
cuja operação é síncrona e sendo regida por um sinal de clock.
Características
Um registador pode deslocar informações de dois tipos:
Informação paralela
São dados que trasfegam em várias linhas ou fios, uma para cada bit do número/palavra
binário, não existindo a necessidade de referenciar a um clock.
Informação série
São dados que trasfegam em uma única linha ou fio, um bit de cada vez, a uma taxa de
transferência que é constante e em fase com um clock de referência.
Classificação
Os registadores de deslocamento são classificados de seguinte aspeto:
Quanto à forma de manipulação dos dados
Entrada série e saída série (SISO)
Entrada série e saída paralela (SIPO)
Entrada paralela e saída série (PISO)
6
Entrada paralela e saída paralela (PIPO)
Configurações
Registo de deslocamento de entrada série e saída série (SISO)
Figura 3. Registo de
deslocamento SISO.
Registo de deslocamento de entrada série e saída paralela (SIPO)
Figura 4. Registo de
deslocamento SIPO.
Registo de deslocamento de entrada paralela e saída série (PISO)
Figura 5. Registo de deslocam
Registo de deslocamento de entrada paralela e saída paralela (PIPO)
Figura 6. Registo de deslocame
7
TRABALHO REALIZADO
PROBLEMA 15.1 Projectou-se um contador assíncrono cíclico que conta de 0 a 9.
Para se representar a contagem de 0 a 9 foram necessários 4 bits e consequentemente 4 flip-flops.
Assim, foi obtido o estado crítico equivalente a 10, isto é (1010). Este estado foi aproveitado
para reinicializar o contador através entradas clears dos Flip-Flops. Utilizou-se uma porta lógica
NAND de tal forma que assuma o nível lógico 0 quando nas suas entradas aparecer a
combinação (1010), o que foi possível aproveitando as saídas dos Flip-Flops.
Segundo a teoria referida no resumo teórico acerca dos contadores assíncronos, obteve-se o
circuito abaixo, onde o interruptor S2 ficou permanentemente ligado ao nível lógico 1.
Figura 7. Circuito contador assíncrono para a contagem de 0 a 9.
EXPERIÊNCIA 15.1 – CONTADOR
Na experiência 15.1 nos foi solicitado para montar o contador da figura acima (fig.7);
Para poder se verificar, com mais facilidade, os resultados teóricos apresentados nesta
experiência foi montado e testado o circuito da figura 8 (obtido pela modificação do circuito da
figura 7) seguindo os passos seguintes:
Ligou-se a bancada
Ligou-se a fonte e foi ajustada conforme a experiência Nr 0.
Colocou-se a fonte em stand-by.
Montou-se o contador projectado no problema 15.1 usando o kit LT345
Ligou-se as saídas ao descodificador para 7 segmentos como ilustra a figura 8.
8
Ligou-se a entrada de Ck no interruptor S1,como nos passos anteriormente descritos, e o
circuito ficou como mostra a figura abaixo (fig.8)
Figura 8. Circuito contador assíncrono com mostrador de 7 segmentos
Ligou-se a fonte de alimentação e foi registado o valor do mostrador (Tab.1). Repetiu-se
por 4 vezes e desligou-se a fonte. De referir que ao ligar a fonte, esperava-se qualquer
valor de 0 à 9, daí que não se encontra preenchido na tabela (tab.1) o que se refere aos
valores esperados teoricamente.
Ao se ligar a fonte de alimentação
Nº Valor teórico Valor experimental
1ª vez 7
2ª vez 3
3ª vez 7
4ª vez 3
Tab.1- Tabela de valores indicados pelo mostrador ao se ligar a fonte.
Concluiu-se que ao se ligar a fonte o contador pode cair em qualquer estado dado que os
flip-flops podem cair em qualquer estado.
Ligou-se o circuito de inicialização pela fonte e repetiu-se como no caso anterior. Para
isso efectuou-se uma ligação que permitiu a auto inicialização pela fonte com auxílio de
um condensador em série com uma resistência, em que ao ligar a fonte de alimentação
impôs por certo tempo uma condição para o contador iniciar no seu primeiro estado (0 0
0 0) o que foi possível colocando nível lógico 0 nas entradas clears de forma a activá-los.
Uma vez que a reinicializaçao do contador (realizada por meio da porta NAND G13 ) é
9
tambem é feita colocando o nível lógico 0 nos clears, utilizou-se uma porta AND (G4)
onde em uma das suas entradas foi colocado o sinal que permite a inicializaçao pela fonte
e na outra o sinal de reinicialização. Só assim conseguiu-se obter o nível lógico zero nos
clears no momento da inicialização assim como na reinicialização. O circuito ficou do
seguinte modo, como indica a figura abaixo (fig.9).
Figura 9. Contador auto-inicializado pela fonte de alimentação
Ao se ligar a fonte de alimentação
Nº Valor teórico no mostrador Valor experimental no mostrador
1ª vez 0 0
2ª vez 0 0
3ª vez 0 0
4ª vez 0 0
Tab.2- Tabela do contador auto-inicializado pela fonte.
Após esta operação, foram fornecidas 20 transições de Ck com o auxílio do interruptor
S1, e registou-se os valores lidos no mostrador antes de fornecer a transição seguinte.
Assim obteve-se os seguintes valores anotados na tabela abaixo (tab.4);
10
Nº de transições Clock Mostrador (esperado) Mostrador (experimental)
0 0 0 0
1 1 4
2 2 7
3 3 8
4 4 8
5 5 4
6 6 7
7 7 3
8 8 5
9 9 1
10 0 2
11 1 1
12 2 5
13 3 0
14 4 2
15 5 5
16 6 5
17 7 4
18 8 0
19 9 7
1
20 0
Tab.3- Tabela com os valores esperados nas 20 transições realizadas com o interruptor S1
11
Após esta operação, mudou-se a ligação do S1 para S6. Pressionou-se e largou-se o
interruptor S6 de forma a fornecer 20 transições de Ck e registou-se as alterações da
saída tomando o cuidado de não pressionar a segunda vez o S6 antes de tomar nota
da saída.
Durante a comutação da chave S1 verificou-se que a saída do contador realizava várias
transições num só comando da chave e parava num estado não esperado. Este problema
deve-se ao efeito de trepidação desta chave dado que esta é mecânica.
De seguida realizou-se 20 transições de Ck, mas aqui mudou-se a ligação do interruptor
S1 para o interruptor S6. E em cada transição anotou-se os valores antes de efectuar a
transição seguinte. A seguinte tabela abaixo (tab.5) mostra os valores experimentais:
12
Nº de transições Clock Mostrador (esperado) Mostrador (experimental)
0 0 0 0
1 1 1
2 2 2
3 3 3
4 4 4
5 5 5
6 6 6
7 7 7
8 8 8
9 9 9
10 0 0
11 1 1
12 2 2
13 3 3
14 4 4
15 5 5
16 6 6
17 7 7
18 8 8
19 9 9
0
20 0
Tab.4- Tabela com os valores esperados nas 20 transições realizadas com o interruptor S6
PROBLEMA 15.2 Projectou-se um registo de deslocamento PISO de 4 bits
13
Foi possível realizar este projecto (PISO de 4 bits) baseando-se no circuito visto na aula teórica,
mas com o cuidado de colocar uma porta NOT entre as entradas J e K do primeiro FF para ter-se
um flip-flop D, e as as portas NOT não precisou-se colocar entre os Js e Ks dos FF 2, 3 e 4 uma
vez que estes se comportariam como um FF D pois as saídas dos FF são sempre
complementares. Como entradas foram utilizados os interruptores do KIT CK342A em que D3 =
S1, D2 = S2, D1 = S3, D0 = S4 e como entrada habilitadora usou-se o interruptor B1.
A saída do último flip-flop ligou-se a lampada LP4,e as portas NAND foram obtidas no KIT
CK342A. O circuito ficou do seguinte modo, como mostra a figura a seguir (fig.11);
S1 S2 S3 S4
Figura 10. Registo de deslocamento PISO de 4 bits.
EXPERIÊNCIA 15.2 – REGISTO
Na experiência 15.2 nos foi solicitado a montagem do circuito da figura acima (fig.11) seguindo
os seguintes passos:
Ligou-se o Ck no interruptor S6, e as saídas Q nas lâmpadas Lp1 a Lp4. Nas entradas do
registo foram ligados os interruptores S1 a S4, como ilustra a figura abaixo (fig.12)
S1 S2 S3 S4
14
Figura 11. Circuito PISO referente a experiência 15.2
Depois de se finalizar a montagem, ligou-se o circuito à fonte de alimentação, tomou-se
nota das saídas Q e a saída principal, mas não se esperava nenhum resultado pois não se
sabe em que estado o FF iria calhar após a ligação da fonte. Após a ligação da fonte foi
encontrada a seguinte combinação na saída:
LP1=1; LP2=1; LP3=0; LP4=0.
Colocou-se a combinação 1010 na entrada e foi habilitada com a entrada habilitadora.
Neste caso, foram obtidos os valores apresentados na tabela 5 (valores de LP1, LP2, LP3,
e LP4):
Entrada Habilitador Saída teórica Saída experimental
S1 S2 S3 S B1 LP1 LP2 LP3 LP4 LP1 LP2 LP3 LP4
4
1 0 1 0 1 1 0 1 0 1 0 1 0
Tab.5- Tabela do registo PISO.
Os valores experimentais acima apresentados surgiram devido às ligações do preset dos
FF1 e FF3 e do Clear de FF2 e FF4 quando activou-se a habilitadora.
Depois deste procedimento desabilitou-se o habilitador
Deu-se 4 comandos de Ck e foram encontrados os seguintes valores apresentados na
tabela 7.
15
Entrada Saída teórica Saída experimental
S1 S2 S3 S4 Ck LP1 LP2 LP3 LP4 LP1 LP2 LP3 LP4
1 0 1 0 0 1 0 1 0 1 0 1 0
0 1 0 1 0 1 0 1
0 0 1 0 0 0 1 0
0 0 0 1 0 0 0 1
0 0 0 0 0 0 0 0
Tab.6- Tabela de registo de deslocamento PISO quando recebe o sinal de Ck.
Depois de se efectuar os trabalhos acima descritos, não se desmontou a experiência.
EXPERIÊNCIA 15.2- Conversão paralelo-série
Esta experiência é feita pela junção de dois grupos. Um que montou o registo PISO e o outro que
montou o registo SIPO.
As recomandações dadas nos items 1,2 e 3 estão apresentados em forma de diagrama de blocos
na figura asseguir (fig.13)
Fonte de Alimentação 1 Fonte de Alimentação 2
S1 PISO SIPO
S2
Entradas Saídas
S3
S4 Saída Entrada
16
Figura 12. Circuito de
conversão paralelo-
série apartir de um
B1 Habilitador
S6 Q Ck
Ck
O circuito acima está em forma de diagrama de blocos, mas ainda podemos apresentar em termos
de ligação original dos dois circuitos, e toma a seguinte configuração apresentada na figura 14.
Figura 13. Esquema de ligação dos dois circuitos
17
Ao ligar-se a fonte de alimentação foi encontrado foi encontrado na saída 1100.
Colocou-se a combinação 1,0,1,0 e activou-se o habilitador para que estes possam entrar
então no registo PISO e encontramos na sua saída a combinação 1010 nas lâmpadas LP1
a LP4. Após este processo foi desactivado o habilitador e iniciou-se com os comandos do
Ck de modo que os bits se desloquem. E assim nas lâmpadas (saídas) dos registos
encontro-se os valores apresentados na tabela que se segue (tab.7):
Registo PISO Registo SIPO
LP1 LP2 LP3 LP4 LP1 LP2 LP3 LP4
Estado inicial
Habilit Clock
0 -
1 - 1 0 1 0
0 0 1 0 1 0
0 0 0 1 0 1 0
0 0 0 0 1 0 1 0
0 0 0 0 0 1 0 1 0
0 0 0 0 0 0 1 0 1
0 0 0 0 0 0 0 1 0
0 0 0 0 0 0 0 0 1
0 0 0 0 0 0 0 0 0
Tab.7- Tabela de valores esperados nas saídas dos registos
A tabela a seguir (tab.8) será preenchida no laboratório com valores experimentais.
Registo PISO Registo SIPO
LP1 LP2 LP3 LP4 LP1 LP2 LP3 LP4
Estado inicial
Habilit Clock
0 -
1 - 1 0 1 0
0 0 1 0 1 0
0 0 0 1 0 1 0
0 0 0 0 1 0 1 0
0 0 0 0 0 1 0 1 0
0 0 0 0 0 0 1 0 1
18
0 0 0 0 0 0 0 1 0
0 0 0 0 0 0 0 0 1
0 0 0 0 0 0 0 0 0
Tab.8- Tabela de valores experimentais nas saídas dos registos
RESPOSTAS DAS QUESTÕES
Q15.1 O estado inicial do registo é indefinido pois quando se liga a fonte de alimentação os flip-
flops podem cair em qualquer estado.
Q15.2 Para que registo inicie num estado desejado deve-se auto-inicializar-lo pela fonte de
alimentação.
Q15.3Para que um registo entregue os dados quando se deseja temos agir sobre o clock
desabilitando-o em caso de possuir a saída serial. Em caso de registos com saída paralela temos
que desabilitar a saída colocando portas AND nas saídas dos FF e ligar-se uma das entradas a um
habilitador (habilitador de saídas).
Q15.4 Se o clock fosse S1 ocorreria o fenómeno da trepidação e como consequência em cada
comutação da chave o contador mudaria de estado varias vezes até que a chave se estabilize num
nível.
Q15.5 Um contador inicia num estado em os flip-flops calham.
Q15.6 Este seria o seu estado inicial do primeiro ciclo mas no segundo ciclo de contagem
iniciaria na sequência adequada. Para evitar este problema deve-se inicializar pela fonte.
Q15.7 Se os clocks fossem diferentes não haveria sincronismo entre os dois circuitos PISO e
SIPO.
19
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Duma forma geral o trabalho atingiu o objectivo na medida em que pudemos verificar que :
Ao ligar a fonte de alimentação, os flip-flops assumem qualquer estado. Para colocar o
contador na sequência desejada devemos auto-inicializá-los pela fonte.
Usando a chave S1 verificamos que o contador mudava várias vezes de estado em cada
comutação da chave. Isto deve-se ao facto da chave ser mecânica o que faz com que ela
demore a estabilizar-se.
Na entrada J do primeiro flip-flop do registo piso deve se ligar ao nível lógico zero para
distinguirmos os dados que estão a ser deslocados nos flip-flops.
Na experiência referente à conversão paralelo-série não há necessidade de se colocar a
porta NOT entre as entradas J e K do primeiro flip-flop do SIPO pois a saída do último
flip-flop do PISO;
Para tirar todos os dados armazenados no registo PISO de N bits necessitamos de N
transições úteis do clock e estes (dados) preenchem o SIPO de N bits com mesmo
número de transições de clock.
20
BIBLIOGRAFIA
DE OLIVEIRA, JADER, Elementos de Electrónica Digital, Vitória 1999.
Cunhane, Albino B, Guião de experiências laboratoriais, Trabalho Laboratorial No 15:
Contadores e registos
GARCIA, Luís, PADILLA, António, DOMINGUEZ, Fernando, Electrónica Digital
Editora McGRAW-HILL, 1999.
Boylestad, Robert and Nashelsky, Louis. Electronics - A Survey. Prentice-Hall
International, Inc., 1989 (3ª ed.);
www.scribd.com/doc/6547922/Circuitos-Sequenciais;
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