Roupa Distintiva - É Importante?
Roupa Distintiva - É Importante?
Deuteronômio 22:5
“Não haverá traje de homem na mulher, e nem vestirá o homem roupa de mulher; porque,
qualquer que faz isto, abominação é ao Senhor teu Deus.”
Em Deuteronômio 22:5, vemos mais que um mandamento contra pessoas vestirem a roupa do
sexo oposto. Temos aqui uma revelação sobre a natureza divina. Está claro que Deus não gosta
quando mulher veste trajes de homem e nem quando homem veste roupa de mulher! Qualquer
pessoa que ler este versículo entenderá que Deus não acha que vestir as roupas do sexo oposto é
uma coisa boa. Em Provérbios 6:16-19 nós achamos seis coisas que Deus odeia, e uma que sua
alma abomina.
Entendemos por essa passagem que “abominação” a Deus é um sentimento negativo mais forte do
que o ódio! Quando Deus diz que alguma coisa é abominação a Ele, é porque tem um sentimento
negativo muito forte contra aquilo!
Vemos que Deus criou o homem e a mulher diferentes. (Gn 1:27) Essas diferenças fazem parte de
Seu plano perfeito que é in nitamente mais alto que os nossos caminhos e pensamentos. (Isaías
55:9) Do mesmo modo que a Bíblia não “procura” explicar a existência de Deus, a Palavra de Deus
infere as diferenças entre os gêneros.
Percebemos, pela leitura da Bíblia, que a diferença entre homens e mulheres são evidentes. Por
exemplo, Deus disse a Jó em 38:3 e 40:7, “cinge os teus lombos, como homem”. Nenhuma
explicação é dada. É simplesmente entendido pelo leitor. Provérbios 31:22 diz sobre a mulher
virtuosa que “seu vestido é de seda e de púrpura.” Salmo 45:13-14 diz, “A lha do rei é toda ilustre
lá dentro; o seu vestido é entretecido de ouro. Levá-la-ão ao rei com vestidos bordados; as virgens
que a acompanham a trarão a ti.” Esses versículos descrevem uma roupa distintivamente feminina.
As diferenças esperadas na aparência são claramente manifestadas no casamento típico.
O entendimento natural dessas diferenças nos permitem uma compreensão fácil de Apocalipse
21:2, “E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como
uma esposa ataviada para o seu marido.” A aparência da noiva e do noivo é totalmente diferente,
mostrando os diferentes papéis que Deus planejou. I Coríntios 11:3-16 nos ensina ainda mais que a
distinção na aparência do homem e da mulher extende até o comprimento do cabelo.
Deus quer que os homens sejam homens, e as mulheres sejam mulheres! Nenhum versículo na
Bíblia, no Velho ou no Novo Testamento, dá margem para entender que hoje Deus acha uma coisa
boa quando homens se parecem com mulheres ou quando mulheres se parecem com homens.
Como poderíamos dizer hoje que Deus não se importa mais com isso? Em Malaquias 3:6 Deus diz,
“Porque eu, o Senhor, não mudo…” qualidade que é repetida no Novo Testamento sobre o Senhor
Jesus Cristo. Hebreus 13:8 “Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente.”
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A Aplicação de Deuteronômio 22:5
Claras distinções faziam parte do desenho de roupas masculinas e femininas durante o período
colonial e durante os primeiros séculos da existência do Brasil. Hoje essas distinções estão
desaparecendo. Duzentos anos atrás o país inteiro mantinha essas diferenças, mas em nossos dias
nem mesmo as igrejas estão mantendo este padrão estipulado por Deus, pelo menos quando se
trata da vestimenta das mulheres. A grande maioria de pessoas ímpias no Brasil não deixaria seus
lhos andarem em público de saia, ainda que permitem e até incentivam suas lhas a usarem
calças. O traje primário e talvez o único desenhado para diferenciar entre a aparência masculina e
feminina no Brasil, e na maior parte do mundo, tem sido o vestido ou a saia para as mulheres e a
calça para os homens.
Um artigo da Folha de São Paulo do dia 16 de março de 2007 serve para ilustrar. Intitulado “Ministra
do STF inova ao usar calça comprida em sessão plenária do órgão”, partes do artigo leem
assim. “Segunda mulher a integrar o STF (Supremo Tribunal Federal), a ministra Cármen Lúcia
Antunes Rocha quebrou ontem a tradição e, pela primeira vez, usou calça comprida durante a
sessão plenária. Até ontem, nenhuma ministra tinha aberto mão do traje feminino tradicional, o
vestido ou a saia. A tradição contrária ao uso da calça comprida como traje feminino existe desde
1828 quando o órgão foi criado, com o nome de Supremo Tribunal de Justiça. Somente em 2000, o
STF liberou o uso da calça por mulheres e, coincidentemente passou a ter mulheres na sua
composição. A presidente do STF, Ellen Gracie North eet, chegou ao tribunal em dezembro de 2000,
mas não quis inovar nesse quesito. Pouco antes de assumir o cargo no STF, em 2000, avisou que
seguiria a tradição, em respeito ao ‘código’ segundo o qual a elegância feminina estaria relacionada
ao uso de saia ou vestido”. (ênfase minha)
Especialistas em moda concordam. As autoras do livro, Homens e Mulheres: Vestindo O Seu Papel,
Kidwell e Steele escrevem: Ao analisar as identidades de gênero, usamos o termo convenções de
gênero para referir às expectativas sociais e culturais de comportamento, roupas e imagens que têm
dividido os homens e mulheres em esferas separadas. A existência destes padrões de
comportamento sempre foi uma parte integrante da nossa estrutura social. Quando examinamos a
maneira que roupas de nem um indivíduo, também temos de de nir o homem ou a mulher dentro do
contexto de seu lugar e tempo. O impacto total dessas convenções de gênero sobre a moda só é
revelado quando os dois sexos na história da moda são examinados lado a lado. Torna-se então
evidente que, historicamente, a roupa tem servido para separar homens e mulheres. Considere a
imagem de uma mulher vestida de calças. É um símbolo em roupas carregado de signi cado de
gênero. A divisão mais óbvia na roupa hoje é entre calças e saias. Na Europa, ao longo dos séculos,
vestes rodadas caram associadas com a feminilidade e calças fendidas com a masculinidade. . . .
As mulheres na Europa não usavam calças, porque a peça tinha adquirido tão fortes conotações
masculinas. [xii]
No mesmo volume, é mostrado um anúncio de Harper Bazaar, em 1960, mostrando uma mulher,
primeiramente em um vestido preto, onde a parte de cima parece uma camisa e a saia é rodada, e
depois vestindo um macacão branco (bifurcado), com a legenda:
"Primeiro, roubamos sua camisa. . . agora roubamos seu macacão ", indicando que tanto a camisa
de botão e calça ainda eram consideradas como itens de roupa masculinas, não importa quanto
tempo as mulheres tinham usado.
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Allison Lurie, na Linguagem De Roupas, escreve: Calças, na verdade, levaram muito mais tempo
para se tornarem roupa padrão para mulheres. Não foi até a década de 1920 que as mulheres e
moças começaram a usar calças e até mesmo shorts para esportes e lazer. O novo estilo foi
recebido com desaprovação e como ridículo. As mulheres foram informadas de que elas eram muito
feias com calças, e que, querendo vestir as calças, que em nossa cultura durante séculos foram o
emblema simbólico da autoridade do sexo masculino, não era natural e nem atraente sexualmente.
Esta liberdade, no entanto, foi limitada ao lado privado e informal da vida. Vestir calças para
trabalhar no escritório ou para ir à uma festa estava fora de questão, e qualquer mulher que
aparecia em uma ocasião formal em um terninho de calças, era tida como uma excêntrica boêmia e,
provavelmente, uma lésbica . . . . Na biblioteca de Frick Collection, em Nova York (na década de
1960) mulheres não eram admitidas a menos que elas usassem saias; uma saia particularmente
antiga e pouco atraente era mantida na recepção para o uso de leitores ignorantes desta regra. [xiv]
O artigo de vestuário distintamente projetado para o homem era a calça. Desde que calças eram
vestimenta exclusivamente masculina, também eram o símbolo externo de liderança masculina.
"Vestir as calças" era dizer, e ainda é, que está ou tem autoridade. A saia ou vestido distingue a
mulher como uma mulher. O culote, a saia dividida (saia-calça), também tem sido um artigo de
vestuário exclusivamente feminino. Como vestimenta exclusivamente feminina, a saia, vestido, ou
culote tem externamente simbolizado a submissão da mulher. A distinção das roupas representa a
verdade bíblica de liderança masculina e submissão feminina, como 1 Coríntios 11:3 a rma que “o
homem é a cabeça da mulher", e Isaías 3:12 diz que é uma maldição quando as mulheres estão
no comando e estão governando.
Anne Hollander, que de maneira nenhuma apoia as distinções da vestimenta de homens e mulheres,
escreve: Calças para mulheres respeitáveis eram inaceitáveis publicamente, exceto para o vestido
extravagante e no palco, e elas não eram geralmente usadas mesmo invisível, como roupas íntimas,
até no meio do século XIX. Naquele período, a adoção comum de “calções de baixo” por mulheres
parece ter representado a primeira expressão do desejo secreto coletivo de usar calças, que só veio
à superfície em forma aceitável com os trajes de ciclismo de 1890, e só nalmente con rmado no
século XX, com a adoção gradual de calças como traje normal para as mulheres em público. Calças
ainda eram um empréstimo proibido do sexo masculino, tão indecoroso que só poderiam ser usadas
geralmente escondidas, até que seu tempo nalmente chegou. [xv]
O movimento para separar as roupas distintas de gênero tem sido chamado de "movimento
unissex.” Este movimento foi um apagamento intencional ou uma mistura das linhas que delimitam
entre a aparência masculina e feminina.
Um artigo que apareceu na década de 1970, Enciclopédia Compton Anuário: O parisiense Jacques
Esterel a rma que "a identi cação dos sexos em termos de roupas tornar-se-á uma coisa do
passado." Ele desenhou uma túnica e calças idênticas para o pai, a mãe e a criança, roupas unissex
[xvii].
Na revista Life de 9 de janeiro de 1970, Rudi Gernreich escreveu: Ao propor a sua visão do futuro da
moda em 1970, ele previu que os símbolos de vestuário tradicionais de masculinidade e feminilidade
se tornariam obsoleto, "as mulheres usarão calças e os homens usarão saias alternadamente." [xviii]
A controvérsia da saia e as calças é uma controvérsia sobre o papel de homens e mulheres. Kidwell
e Steele escrevem: Mudanças polêmicas na moda como as mulheres adotarem o uso de calças só
podem acontecer depois que o papel das mulheres na sociedade forem alterados. A aceitação em
massa de um estilo pode acompanhar uma mudança na opinião pública, mas não precedê-la.
Reformadores da moda estavam corretos em ver a ligação entre o papel das mulheres e suas
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roupas, mas cometeu um erro ao acreditar que, alterando o traje, mudanças nas convenções de
gênero seguiriam automaticamente. [xix]
Ofender a Deus é grave, mas ainda de forma prática, a remoção das distinções de gênero é um
ataque aos papéis de homens e mulheres. A grande maioria das violações dessa norma ordenada
por Deus ocorre com a mulher vestindo a roupa do sexo masculino. Essas mudanças não vieram de
líderes piedosos, de oração, tementes à Deus!
Esta interpretação de Deuteronômio 22:5 não é uma interpretação particular (2 Pedro 1:20, 21). A
teologia histórica evidencia este ponto. Quando os comentários mais antigos, escritos por estudiosos
e professores bíblicos conservadores, são relativamente unânimes sobre uma determinada posição,
deve-se ter o cuidado em ter um ponto de vista diferente. Quando mudanças de doutrina seguem
uma alteração na prática das massas, temos outra ocasião para olhar com cuidado. Mudanças na
interpretação de Deuteronômio 22:5 começaram a ocorrer depois de mudanças na prática. A
prática veio primeiro, e depois a doutrina. As mudanças não vieram da doutrina, mas a doutrina veio
das mudanças. A doutrina foi alterada para estar em conformidade com a prática errante.
Comentários mais antigos que tratam desta doutrina teriam sido escritos antes de 1960. Antes de
1960, as mulheres eram raramente vistas usando calças em público e grande parte da América
rejeitava tal prática. Mesmo após esse tempo, muitos comentaristas são honestos com o texto e
concordam que ele trata sobre a roupa distinta dos gêneros.
O Comentário do Púlpito diz que este "é um regulamento ético do interesse da moralidade. O que
tende a obliterar (Fazer desaparecer ou desaparecer uma coisa, pouco a pouco, até que dela não
que nenhum vestígio) a distinção entre os sexos tende a licenciosidade, e que um gênero assuma a
veste do outro sempre foi considerado como antinatural e indecente." [xxv]
Em um sermão intitulado "A Pecaminosidade do Traje Estranho", o pregador puritano Vincent Alsop
disse em meados do século XVII: Nada pode ngir ser ornamento legal se tira a distinção que Deus
colocou entre os dois sexos. - Essa lei, Deut XXII. 5, é de equidade moral e obrigação perpétua.
Aquilo que pertence, keli - A palavra signi ca qualquer "vaso, instrumento, utensílio, peça de
vestuário, ou ornamento", militar ou civil, usado para a discriminação do sexo. Deus, portanto, quer a
que a distinção entre os sexos seja observada inviolavelmente no traje exterior. . . . A forma
particular de vestuário que distingue entre um sexo e o outro, deve ser determinado pelo costume
dos determinados países; desde que esses costumes não violam alguma lei geral de Deus, a regra
de decência, as nalidades do vestuário, ou as direções das Escrituras. [xxviii]
E por falar nisso, Deus se importa com o que vestimos. Sofonias 1:8 diz: "Acontecerá que, no dia do
sacrifício do Senhor, castigarei os príncipes, e os lhos do rei, e todos os que se vestem de trajes
estrangeiros." Deus diz especi camente que Ele irá punir o que usar trajes "estrangeiros", isto é,
roupa pagã, roupas não apropriadas para o povo de Deus. Deus olha para o seu coração, sim, mas
Ele também olha para o seu exterior, e um exterior pecaminoso revela um interior
pecaminoso.
O Comentário Batista diz: "O texto ensina que Israel deveria manter uma distinção clara entre os
sexos. Foi, assim, necessário que a roupa, bem como outras coisas, que pertencia a um, não
deveria ser utilizado pelo outro." [xxxi]
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Estes autores, e outros, validam a historicidade desta posição e aliviam a possibilidade de uma
interpretação particular. Volumes de material publicados expressam passivamente e ativamente as
diferenças projetadas entre homens e mulheres. As pessoas sabem disso. Os homens usavam
calças e as mulheres usavam vestidos. Sugestões para eliminar as diferenças geraram protestos
generalizados. Fotogra as existentes a partir do nal do século XIX e início do século XX retratam as
distinções de vestuário de maneira uniforme. Pinturas de séculos revelam variações claras na
aparência. Refutar isso seria semelhante a negar o reinado de Dom Pedro II. Por milênios pessoas
de nitivamente consideravam importante que homens e mulheres mantivessem suas vestimentas
distintas. Comentaristas bíblicos apoiavam a posição com as Escrituras. Crentes éis na Bíblia
registravam queixas em massa sobre mudanças minuciosas sendo implementadas.
Para manter a credibilidade, a oposição a esta posição deve fornecer documentos da exegese
bíblica subjacentes às alterações que estão sendo executadas (no caso, o uso de calças para
mulheres). No entanto, a mudança unissex neste país e no mundo nunca seguiu um estudo das
Escrituras. As igrejas não lideraram um movimento para distanciar as distinções na vestimenta. O
sistema mundial começou esta mudança e as igrejas seguiram. Uma vez que as igrejas cederam às
modas do mundo, os líderes da igreja começaram a formular explicações para aliviar a condenação
desconfortável de Deus nas Escrituras. A m de criar espaço para mulheres usarem calças,
revisaram a história, alteraram palavras, construíram novos sentidos, criaram homens de palha, e
ignoraram séculos de crença e prática. Tendo feito tudo isso, o que outrora era unanimidade a favor
da distinção na vestimenta dos gêneros, agora tornou-se uma raridade esquisita. O grande número
de crentes professos da modernidade que rejeitam as distinções de gênero proporcionam um
conforto temporário em face do futuro tribunal de Cristo. Crentes desobedientes a Deus são
consolados pelo pensamento de que tantas pessoas não poderiam estar erradas.
Deus quer que os crentes mantenham a verdade (João 14:15, 20, 21), então Satanás ataca a
verdade de maneiras diferentes (Gn 3:1-6; Mt. 4:1-11). Ele ataca toda a doutrina bíblica pervertendo-
a usando o sistema mundial. Muitos poderiam ver a questão da vestimenta como muito insigni cante
para merecer a atenção de Satanás. No entanto, Satanás tem tomado e pode tomar grande parte de
sua agenda para derrubar as distinções na aparência entre homens e mulheres. A verdade deste
versículo foi estabelecida, acreditada e praticada. Para fazê-la quase desaparecer foi necessário
oposição forte e variada. A verdade de Deuteronômio 22:5, que foi uma prática normal de igrejas e
de uma sociedade fortemente cristianizada, tem sido atacada de várias maneiras diferentes, a m de
difundir o seu impacto. A oposição poderia ser organizada em seis categorias: Gramatical, Histórica,
Dispensacional, Cultural, Homem de Palha e Pessoal.
O ataque gramatical torce as palavras do texto em signi cados ambíguos e complicados. Neste
ataque, o "homem" signi ca "soldado", e “de" signi ca "armas" ou "armadura." Isso reduz o verso
para uma repreensão contra a participação feminina nas forças armadas. Um outro ataque tenta
diminuir sua ênfase ao dizer que "vestirá" ou "haverá" signi ca apenas "parecer". Através desta
alteração sutil, o versículo serviria apenas para informar homens e mulheres que não devem se
parecer com o outro.
O ataque histórico tenta reverter o ensinamento claro à luz das versões mais recentes da história.
Uma versão da história diz que o texto está tratando especi camente de uma prática do culto
cananeu envolvendo travestismo. Outro versão a rma que o versículo era uma advertência para
tratar de uma prática de mulheres vestidas como homens para in ltrar reuniões dos homens para
ns de realização sexual. Outros dizem que é tradição cultural de décadas atrás e não se pode
rmar convicção nela.
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O ataque dispensacional dispensa o versículo inteiro, categorizando-o como apenas a primeira
vontade de Deus para Israel em outra dispensação. Alegam que tal prática é estar preso à lei de
Moisés. Os defensores desta abordagem chamam o texto de uma obra da lei que não mais é
aplicável hoje. E elaboram mais, explicando que se fosse algo a ser praticado hoje, então muitos dos
outros mandamentos que antes e depois deste também precisariam ser praticados.
O ataque cultural diz que, desde que ambos, homens e mulheres, usavam túnicas nessa época, o
versículo não pode tratar sobre diferenças distintas no desenho e projeção da roupa, apenas que se
pareçam diferentes. A aplicação cultural desta interpretação é que os homens e mulheres podem
usar os mesmos artigos de vestuário, desde que se pode distinguir alguma diferença entre eles.
O ataque “homem de palha” o que con gura um “espantalho”. O ataque “homem de palha” cria um
argumento paralelo porém um pouco diferente que consegue ser atacado e derrotado, porém não
representa o argumento do oponente. Esse tipo de argumento cria a ilusão de ter refutado ou
derrotado a posição do oponente por criar uma posição diferente mas parecido, con gurando assim
um “homem de palha” que não é o argumento verdadeiro. Um ataque “homem de palha” usado
quando se trata de vestimenta distintiva, é que os homens e mulheres tanto usam meias quanto
ambos usam roupas íntimas, e sempre usaram alguns dos mesmos itens de vestuário, então este
versículo não deve estar falando sobre vestir de forma diferente. Naturalmente, ambos têm cabeças,
braços e pernas, mas também têm outras diferenças muito especí cas que os diferenciam
consideravelmente. Outro “homem de palha” é que as pessoas que pregam contra calças em
mulheres pensam que este padrão é um fator determinante para a salvação e espiritualidade. Eles
argumentam que uma vez que eles não querem que as mulheres pensam que isso é tudo o que é
importante para ser um cristão, não devem falar sobre isso de forma alguma. Outro “homem de
palha” diz que desde que existem doutrinas mais importantes, colocar ênfase sobre esta questão
corre o risco de distrair do que é prioridade. Provavelmente o “homem de palha” mais proeminente
geralmente vem sob a forma de perguntas parecidas com estas: "Como pode uma mulher vestir uma
saia quando ela for esquiar? A mulher usar saia enquanto esquiar não ca imodesta?” Este “homem
de palha” transforma a questão de distinções em um problema de modéstia. Em vez de ser sobre
mulheres não vestindo calças, a questão está ligada à modéstia. Ainda há outro "homem de palha”,
o qual diz em voz veemente que existem várias mulheres santas e piedosas que usam calças,
enquanto há outras que usam saias e vestidos e são hipócritas! Aliás até arrogam em dizer que há
mais da primeira do que da última!
O ataque pessoal alega que o ensinamento de que os homens usam calças e as mulheres usam
saias originou entre chauvinistas masculinos no sul dos Estados Unidos. Neste quadro, esses
chauvinistas há muito tempo queriam manter a dominação masculina em suas casas e plantações e
poderiam manter essa autoridade conservando as mulheres em saias ou vestidos. Esses
antagonistas argumentam que, desde que o sul EUA é também conhecido como o cinturão da Bíblia,
os ignorantes pregadores do norte pensaram que essa norma deveria ser bíblica. Pessoas que
enfatizam esse ensinamento são chauvinistas ou ignorantes. O que pouco tempo atrás era uma
posição unânime, mesmo na sociedade secular, tem sido relegado a uma crença de extremistas mal
informados.
Alguns usarão cada um destes ataques para causar dúvida sobre o signi cado e a prática de
Deuteronômio 22:5. Mesmo se os ataques contradizem uns aos outros em certos casos, todos eles
são oferecidos como um meio de pôr em dúvida o verdadeiro ensinamento do versículo. Em um
tribunal de justiça, esta tática é muitas vezes referida como o "método de terra arrasada" de defesa.
A origem deste termo é militar. Uma tática de terra arrasada envolve destruir qualquer coisa que
possa ser proveitosa ao inimigo enquanto este avança ou recua em uma determinada área. A tática
de terra arrasada foi uma estratégia utilizada pela Rússia em con itos contra potências europeias
como a França de Napoleão e a Alemanha Nazista. Consiste basicamente na retirada civil e militar
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do território em con ito, destruindo tudo o que existe para que a tropa inimiga que adentra o território
encontre um ambiente hostil.
Uma pessoa que quer defender a sua posição, muitas vezes tenta desacreditar a oposição de
qualquer maneira possível. O objetivo é lançar dúvidas sobre a verdade. O que utiliza o método de
terra arrasada não tem que se apoiar em qualquer determinado ponto de vista. A pessoa que usa
essa tática não tem que oferecer uma posição alternativa que é crível e sustentável, apenas tem que
destruir a credibilidade da posição histórica e ortodoxa para essa posição não ser acreditada. Nas
atuais condições sociais, alguém deve acreditar fortemente nas diferenças distintas na vestimenta
dos gêneros para continuar a sua prática. Basta um pouco de dúvida para uma pessoa desistir de
sua posição e tomar uma outra. Quando muitas pessoas não estão praticando isso mais, torna-se
ainda mais fácil de desfazer com argumentos.
A oposição às diferenças distintas na vestimenta dos gêneros não recebe qualquer benefício
espiritual de seu ataque. Se posicionar contra as distinções na vestimenta dos gêneros não resulta
em uma maior masculinidade para os homens ou feminilidade para as mulheres. A vantagem de
permitir que as mulheres vestem calças é a falta de atrito com a comunidade não salva, parentes
perdidos e os membros da igreja mundanos.
Mulheres que inclinam-se para o movimento feminista darão menos trabalho, pelo menos em curto
prazo. Seus maridos terão uma batalha a menos para lutar. As pessoas da igreja não terão que ser
os "excêntricos" em reuniões familiares. A igreja vai evitar a reputação como a "igreja rígida."
Essencialmente, ela apaga outra área em que a igreja ou o crente será diferente, permitindo mais
assimilação no mundo.
Alguns argumentarão que existem benefícios espirituais no evangelismo. "Como pode um cristão
testemunhar para um incrédulo quando o incrédulo pensa que ele é tão estranho?” Ao retirar a
ofensa desta norma particular de vestimenta, uma pessoa não salva supostamente seria mais
inclinada a ouvir o evangelho. É verdade que certos padrões de vida entre os cristãos repelem o
mundo. No entanto, evangelismo nunca foi uma realização meramente humana. O evangelho é o
poder de Deus para a salvação (Rom. 1:16), e não as estratégias criativas de homens crentes. Deus
faz um milagre, trabalhando através de Sua Palavra, pelo Seu Espírito no coração humano (cf. 1Cor.
2:1-5). As diferenças bíblicas do mundo são mais importantes para a evangelização bem sucedida
dos perdidos. Os homens podem não compreender como padrões bíblicos bene ciam o
evangelismo, mas a correta representação de Deus faz mais para o coração do perdido do que a
transigência com base em percepções humanas rasas. “…se o sal for insípido, com que se há de
salgar? Para nada mais presta… "(Mateus 5:13). Satanás com prazer usará este tolo raciocínio
humano para diminuir a salinidade dos lhos de Deus.
1) Ofender a Deus
Hoje em dia há muito ensino sobre a teologia centrada no homem. Mesmo em igrejas perdeu-se de
vista a nalidade para a existência do homem. Uma viagem para a sala do trono celestial revela as
letras e o conteúdo do cântico celestial: “Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder;
porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade são e foram criadas.” (Apocalipse 4:11).
I Coríntios 10:31 “Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para
glória de Deus.”
João 4:23 “Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em
espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.”
II Coríntios 5:9 “Pois que muito desejamos também ser-lhe agradáveis, quer presentes, quer
ausentes.”
Deus criou os homens para Seu próprio prazer (Apocalipse 4:11). A essência da adoração do Novo
Testamento, apresentada em Romanos 12:1, é que os crentes podem "apresentar vossos corpos em
sacrifício vivo, santo e agradável a Deus." O principal critério para decidir todas as questões é o que
glori cará a Deus. Homens preocupados olharão para a Bíblia para encontrar a verdade sobre o que
vai agradá-Lo.
Deuteronômio 22:5 diz que os violadores das diferenças distintas na vestimenta dos gêneros "são
abominação ao Senhor [seu] Deus". O homem que desobedece este mandamento divino torna-se
uma abominação para Deus. A pessoa é a abominação ao invés do vestido, porque o delito repousa
na pessoa. A pessoa tem negado uma ordem dada por Deus. Este pessoalmente afronta a Deus.
Cristãos, mais do que quaisquer outros, devem apreciar a gravidade de apenas beirar este nível de
ofensa a Deus. Alguns podem pensar que um cristão nunca poderia ser uma abominação a Deus,
independentemente do que faça. No entanto, o crente torna-se uma abominação sem igual por
causa da maior responsabilidade que possui com a sabedoria divina que Deus tem dado a ele de
forma exclusiva.
Deus deu uma tarefa a Adão. Ele deveria nomear os animais em Gênesis 2 (vv. 18-20), em parte
como um meio visual de avaliar a sua solidão. Pela primeira vez em Gênesis, Deus disse que algo
não era bom (v. 18). No entanto, Deus não tinha terminado. Ele tomou a costela de Adão e fez uma
mulher, uma "ajudadora idônea" para Adão. Deus criou Eva para Adão com um papel diferente e
complementar. O homem deve deixar pai e mãe, unir à sua mulher, e assim se tornariam uma só
carne. O homem e a mulher diferem em suas naturezas inatas. Em toda a Escritura seus papéis são
de nidos de forma diferente, e parte da fé e obediência a Deus é o cumprimento de cada uma
dessas funções ordenadas por Deus. Alguém poderia pensar que cada gênero, tendo nascido
distinto, crescerá automaticamente em seu papel distinto. Embora uma tendência inata existe para
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cada um comportar-se dentro dos parâmetros do seu papel, por causa da maldição do pecado esse
papel também terá que ser aprendido. Por isso, a aparição frequente de instrução e admoestação
sobre esse assunto em toda a Bíblia.
Parte da formação de uma criança no caminho em que deve andar (Prov. 22:6) é treiná-lo em seu
papel ordenado por Deus. As crianças aprendem os seus papéis, em grande medida, por meio de
exemplos externos. A distorção de distinções de gênero afeta a formação de crianças em seus
papéis. Quando a aparência de distinções é vaga, uma criança não vê papéis claramente de nidos,
nem vê a importância de mantê-los distintos. A criança cresce ignorando o ensinamento de
Deuteronômio 22:5 ou ouvindo uma perversão. A uniformidade na vestimenta masculina e feminina
torna-se a nova norma, simbiótica (Simbiose: Vida em comum; intimidade entre duas pessoas) com
a carne que é naturalmente rebelde contra Deus. Este crescimento multiplicado da congruência
(concordância) de gênero oblitera (desaparecimento gradativo) as diferenças distintas, desejados
por Deus. Poucos ou, às vezes, nenhum exemplo resta para servir de base para as crianças
aprenderem seus papéis.
Aprender os papéis errados resulta na prática errada, o que gera a prática mais errada ainda. Pra
todo lado tem confusão sobre os papéis masculinos e femininos. Nem os homens nem as mulheres
sabem o que devem fazer, nem se alguém poderia saber mesmo se quisessem. A nova maioria
classi ca qualquer um que reivindica autoridade sobre a diferenciação de papéis de denegrir o novo
padrão. A crítica de uniformidade é silenciada e papéis de nidos desaparecem. Os novos papéis são
subjetivos e ecléticos (Que seleciona e/ou adota o que há de melhor nas várias doutrinas,
ideologias, métodos, estilos etc.), criativamente de nidos por cada unidade social.
Provas ligam a perda de distinções na vestimenta com a perda dos próprios papéis dos gêneros.
Uniformidade na aparência abre o caminho para a mudança de papéis. A ascensão da vestimenta
unissex precede o aumento das mulheres fora de casa, no que era anteriormente um trabalho
exclusivamente masculino. Quanto mais as mulheres usam calças, mais ocupam posições
tradicionalmente masculinas, como a polícia, a liderança governamental e gestão empresarial. A
causa e efeito se alimentam mutuamente. Mais homens tornaram-se como mulheres e mulheres
como homens na maneira como eles agem, avançando o crescimento da homossexualidade
primeiramente em oculto e, em seguida, abertamente. Vestimenta indistinta aumenta a facilidade
com que os sodomitas podem encaixar na sociedade. A mulher masculina, com jeito de lésbica
tornou-se aceitável. Perversão tornou-se normal.
Deus propôs ou desenhou papéis distintos e diferentes para o homem e a mulher. Operando de
forma diferente do que Deus projetou é uma afronta direta a Deus, atacando sua sabedoria, justiça e
amor. Muito de uma vida obediente e piedosa depende do cumprimento dos papéis ordenados por
Deus. Submissão a Deus e ausência de papéis são mutuamente exclusivos. Não existe nenhum tipo
de obediência a Deus que não é submisso. Desculpar ou justi car a violação ao desenho de Deus é
de ignorar a grandeza e majestade de Deus e cooperar com a conspiração de Satanás contra Deus.
Com os papéis desfeitos, mais uma lembrança de Deus como Criador desaparece.
3) Profanação Da Igreja
A igreja tem sido a última instituição para proteger a santidade da aparência distinta, para preservar
esta prática e passá-la para a próxima geração. Como o bastião (aquele ou aquilo que defende uma
causa, um princípio etc.; baluarte, defensor) nal da diferença distinta na aparência, muita
responsabilidade recai sobre a igreja para protegê-lo. Devido a isso, os indivíduos mais culpados
pelo desaparecimento dessas distinções são os líderes ordenados por Deus nas igrejas, os
pastores. Pastores que permitem que as mulheres usam calças ou até mesmo pregam em favor de
mulheres usarem calças são os mais responsáveis pelas mulheres usarem calças hoje. Duas
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desculpas que os líderes de igrejas costumam usar para o seu silêncio sobre esta questão são: Em
primeiro lugar, "Eu vou deixar o Espírito Santo mostrar-lhes", e, em segundo, "Nós não queremos
ofender os não salvos." O Espírito Santo já disse que os pregadores declarassem todo o conselho
da Palavra de Deus e, evitar verdades da Palavra de Deus não ajuda ninguém receber a Cristo! Na
verdade, pregar apenas parte do conselho de Deus entristece o Espírito Santo, que é, então,
de nitivamente menos suscetível de efetuar o trabalho milagroso de regeneração. Muitas verdades
bíblicas que ofendem os in éis devem ser ensinadas aos membros da igreja. Quando as igrejas
param de ensinar que devem ser mantidas as diferenças distintas entre os sexos, ninguém sobrará
para continuar a ensinar.
O entendimento sobre a santidade nas Escrituras, ainda que tem uma grande ênfase na justiça e
pureza, também traz consigo o conceito de separação majestosa. Deus é sem pecado, mas Ele
também é elevado e separado (Gn. 14:18-22; 49:25; Dt 4:36; 2 Sm 22:14; Ezra 1:2; Ne 1:4,5; Hb
7:26; etc.). Profanação contrasta com santidade e não tem uma ligação com Deus, que separa o
crente da igreja do mundo, tornando-os diferente. Deus comunica esta verdade em Levítico 11:45:
"Porque eu sou o Senhor, que vos z subir da terra do Egito, para que eu seja vosso Deus, e para
que sejais santos; porque eu sou santo." Deus era o Deus deles, por isso esperava uma diferença
piedosa entre o povo de Israel e as nações pagãs circunvizinhas. Deus a rma a diferença que Ele
esperava em Êxodo 19: 5,6, "Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a
minha aliança, então sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos, porque toda a terra
é minha. E vós me sereis um reino sacerdotal e o povo santo."(cf. Josué 23: 6-8; Neemias 13:
23-29). Pedro declara a mesma verdade no Novo Testamento sobre os crentes: "Mas vós sois a
geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes
daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; Vós, que em outro tempo não éreis
povo, mas agora sois povo de Deus;"(1 Pedro 2: 9,10). Depois de voltar para a terra, Esdras cou
perturbado ao ouvir que "O povo de Israel, os sacerdotes e os levitas, não se têm separado dos
povos destas terras, seguindo as abominações dos cananeus…” (Esdras 9:1). As "abominações"
que o povo fez chocou a liderança piedosa de Israel. Mulheres vestindo o que pertence ao homem
deve indignar a liderança piedosa de igrejas, uma vez que o texto aplicável diz que isso é uma
abominação a Deus.
Deus espera que a igreja seja diferente, que não se encaixa no sistema mundial. Mudanças nas
igrejas estão diretamente relacionados com a erosão da prática bíblica no mundo. Que as mulheres
devem se abster de usar calças era uma doutrina bíblica ensinada e praticada por todas as igrejas
que acreditavam e praticavam a Bíblia no século XIX. A prática de mulheres vestirem calças
começou no mundo. Ao invés de aceitar esse ensinamento mundano, as igrejas devem notar "os
que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles.”
(Romanos 16:17). Evitar práticas falsas impede de se espalhar para outras pessoas, especialmente
dentro na igreja. A igreja deve levar em consideração a base de compromisso com a doutrina e
prática. Romanos 16 diz ainda (v. 18), "Porque os tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo, mas
ao seu ventre;" O impulso do conforto e da conveniência, alimenta apetites carnais e motiva a
alteração da aparência piedosa. Em vez de considerar a vontade de Deus, mesmo em um momento
de oposição a Ele, a maneira mais fácil recebe prioridade.
Agora cristãos professos abandonam a diferença que Deus deseja, espera e exige, para agir e olhar
igual aos perdidos. O mundo tem sequestrado o "Cristianismo" moderno com o seu pluralismo e
inclusão. Essa busca pela aprovação do mundo é adultério espiritual, característico dos inimigos de
Deus (Tiago 4: 4). A verdade bíblica contradiz os valores do mundo e corre em direção contrária a
praticamente tudo que o mundo admira. O Senhor disse que o mundo desprezaria a igreja, e ainda
que ser odiado não é o nosso objetivo, o crente não irá ajustar continuamente seu estilo de vida ou
padrões de vestimenta para atender às preferências mundanas. Na história do cristianismo, as
igrejas têm apenas um impacto signi cativo quando elas permaneceram rmes sobre a proclamação
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e a prática da verdade. Quando apartamos do caminho de Deus, a in uência é invariavelmente
desperdiçada. Um cristianismo indistinto realmente não é cristianismo de forma alguma.
O abandono de padrões de vestimenta bíblica, diminui as diferenças distintas projetadas por Deus, e
re ete uma sociedade pós-moderna. Dogmatismo sobre a vestimenta é considerado intolerante e as
normas são postas de lado em prol da harmonia. A visão popular é que tais coisas são
caracteristicamente inconhecíveis. A igreja é a coluna e o fundamento da verdade (1 Timóteo
3:15). Se houver qualquer lugar que o mundo deve ser capaz de encontrar a verdade objetiva, é na
igreja, mas em vez disso, as igrejas têm tomado uma tática mundana de moldar a verdade para
acomodar as preferências das pessoas (cf. 2 Timóteo 4: 3-4). Uma igreja só pode ceder tantas
verdades bíblicas objetivas, antes que deixa de ser uma igreja. Ceder uma delas, mesmo o padrão
de vestimenta, coloca a igreja numa ladeira escorregadia em direção a um tipo de relativismo moral
exatamente como o mundo.
1) Deuteronômio faz parte das Escrituras Divinas que é toda válida. II Timóteo 3:16
2) Deuteronômio foi o segundo livro mais citado por Jesus Cristo. (10 vezes)
4) Deus revela algo nesse versículo que para Ele é extremamente desgostoso. Ainda que na
passagem de Deuteronômio 22 não tenha um contexto claro no sentido de Deus estar discorrendo
sobre um só assunto, está óbvio que Ele está dando instruções para o Seu povo sobre vários
assuntos. Uma coisa distingue o versículo 5 dos demais. Deus disse que os que fazem esse tipo de
coisa são abominação à Ele. Pelo uso da palavra “abominação” nas Escrituras, entendemos que
essa palavra descreve o mais profundo sentimento de desgosto e horror.
Na Bíblia encontramos várias coisas que eram abominação para grupos diferentes. Por exemplo,
certas coisas eram abominação para os egípcios (Gn 43:32 e 46:34), outras coisas eram
abominação para os israelitas (Lv 11:10-12), outras eram abominação para os Filisteus (I Sam.
13:4), e etc. Essas coisas eram particularmente desgostosas para esses povos. Das 69 vezes que a
palavra abominação é usada na Bíblia, quando cita que algo é abominação a Deus, continua sendo
abominável a Deus! Em nenhum lugar Deus indica que Ele mudou de ideia sobre qualquer uma das
coisas abomináveis a Ele! Não podemos dizer que algo que Deus claramente diz, “abominação é ao
Senhor teu Deus” não importa hoje em dia, porque Deus diz a respeito de si mesmo “Porque eu, o
Senhor, não mudo;” (Mal. 3:6) e “Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente.” (Heb.
13:8).
5) Tem outras batalhas graves que estão chegando para a igreja em breve, a de homens travestis
quererem obrigar a igreja a aceitá-los, por exemplo. Se nós deixamos o rme fundamento desta
passagem, onde Deus deixa claro os sentimentos Dele sobre o assunto, não teremos pé para nos
apoiar quando chegar aquele “dia mau”. (Efésios 6:13)
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Refutando Alguns Argumentos Contra O Uso De
Deuteronômio 22:5
1) Argumento: Não aplica para nós hoje porque faz parte da lei. Resposta: Deus não anulou Sua
lei no Novo Testamento. Jesus disse em Mateus 5:17 “Não cuideis que vim destruir a lei ou os
profetas: não vim abrogar, mas cumprir.” e no versículo 19 Ele dá um aviso, “Qualquer, pois, que
violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o
menor no reino dos céus;” Romanos 7:12 “E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e
bom.” e I Timóteo 1:8 “Sabemos, porém, que a lei é boa, se alguém dela usa legitimamente;”
2) Argumento: Não estamos debaixo da lei hoje em dia, mas debaixo da graça. (Romanos 6:14,15;
Galatas 5:18) Resposta: Sim, mas o próprio Romanos 6:15 diz que não temos uma licença para
pecar porque estamos debaixo da graça. Veja o que a graça de Deus nos ensina, (Tito 2:11-14)
“Porque a graça salvadora de Deus se há manifestado a todos os homens, Ensinando-nos que,
renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, e
justa, e piamente, Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande
Deus e nosso Senhor Jesus Cristo; O qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a
iniq idade, e puri car para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.” A graça nos leva a
maior santidade e não menos santidade. Jesus disse em Mateus 5:27, “Ouvistes que foi dito aos
antigos: Não cometerás adultério.” A lei tratava apenas das ações exteriores. Mas, a graça trata das
intenções interiores. Mateus 5:28 “Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para
a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela.”
3) Argumento: As partes da lei que Deus almeja que nós observemos hoje em dia, Ele repetiu no
Novo Testamento. Resposta: Não necessariamente. É verdade que alguns mandamentos da lei
foram repetidos no Novo Testamento, mas isso de maneira nenhuma signi ca que o que não foi
repetido no Novo Testamento não é importante. Por exemplo, vemos que Deus é contra a prática da
bestialidade porque Ele condena isso nos primeiros cinco livros da Bíblia. (Êxodo 22:19; Levítico
18:23; 20:15-16; Deuteronômio 27:21) Essas proibições, que ainda observamos hoje em dia, não
são repetidas no Novo Testamento. Porém, o fato de não serem repetidas não as torna menos
válidas! Deus não muda!! (Malaquias 3:6; Hebreus 13:8). O que era repugnante a Deus e errado
para ser praticado no Velho Testamento continua repugnante e errado hoje também.
5) Argumento: Não podemos usar apenas o versículo 5 de Deuteronômio 22, se não observamos o
restante da passagem. Resposta: Sem desmerecer o restante da passagem em Deuteronômio
onde Deus dá instruções para o Seu povo sobre diversos assuntos, podemos dizer que
Deuteronômio 22:5 se destaca das demais instruções por revelar algo que é abominação “ao
Senhor”. Pelo uso da palavra “abominação” na Bíblia, entendemos que ela descreve um sentimento
da mais forte repugnância. Por exemplo, em Provérbios 6:16, entendemos que a abominação é
ainda mais forte que o ódio. Podemos dizer então que Deuteronômio 22:5 descreve algo contra o
qual Deus tem os mais fortes sentimentos negativos! Em nenhum lugar da Bíblia temos sequer um
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versículo que nos leva a inferir que Deus mudou de ideia e que nos nossos dias Ele considera
aceitável o que era tão contra em Deuteronômio 22:5!
6) Argumento: Mas, naqueles dias todo mundo usava túnica. Resposta: Hoje em dia ninguém sabe
como era a roupa que os israelitas usavam. O fato de Deus ter se pronunciado fortemente contra o
travestismo deixa claro que o traje masculino do dia nada se parecia com o traje feminino. Algumas
passagens deixam claro que havia uma distinção entre o traje masculino e feminino. Por exemplo,
Êxodo 28:4 descreve a roupa distinta dos homens levitas sacerdotes e II Samuel 13:18 descreve
uma roupa distinta das lhas virgens do rei. Se não houvesse uma distinção clara e óbvia ao povo,
então o pronunciamento de Deus traria apenas confusão.
CONCLUSÃO:
Lembre-se que o caminho de Deus é o melhor. Nós não perdemos nada por seguir as Escrituras e
não usar roupas do gênero oposto. O que era abominação para Deus no Velho Testamento continua
abominação para Ele hoje. “Porque eu, o Senhor, não mudo” (Malaquias 3:6). Se deixamos de lado
uma posição rme na Palavra de Deus, quando vierem futuras batalhas, não teremos onde nos
apoiar. “Toda a Escritura é divinamente inspirada , e proveitosa para ensinar , para redarg ir , para
corrigir , para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito , e perfeitamente instruído
para toda a boa obra.” (II Timóteo 3:16, 17)
“Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e,
havendo feito tudo, car rmes.”
Efésios 6:13
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