UNIVERSIDDADE CATOLICA DE MOÇAMBIQUE
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
CURSO DE LICENCIATURA EM ENSINO DE INFORMÁTICA
Do abaco à era digital: Surgimento dos computadores
Essinate Jacob Cumbuia: :708235140
Chimoio, Abril de 2024
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UNIVERSIDDADE CATOLICA DE MOÇAMBIQUE
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
CURSO DE LICENCIATURA EM ENSINO DE INFORMÁTICA
Do abaco à era digital: Surgimento dos computadores
Essinate Jacob Cumbuia:708235140
1º Trabalho da cadeira de Sistemas de
Computadores, Turma A, 2º ano a ser
entregue na Universiddade catolica de
Moçambique no curso de Licenciatura em
Ensino de Informática sob orientacao da
tutora Nelta Niquice
Chimoio, Abril de 2024
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Índice Pág.
Capitulo 1...................................................................................................................................1
1.1.Introdução.............................................................................................................................1
1.2.Objetivos...............................................................................................................................1
1.3. Metodologias........................................................................................................................1
Capitulo 2 ..................................................................................................................................1
2.1. Conceito de computador......................................................................................................2
2.2. Do Ábaco à Era Digital: Surgimento dos Computadores....................................................2
2.2.1. A primeira fase ou período (1940 - 1956)........................................................................3
2.2.2. Segunda geração (1952-1964)..........................................................................................5
2.2.3. Terceira geração (1964 - 1971).........................................................................................5
2.2.4. Quarta geração (1972 – 2010)...........................................................................................6
2.2.5. Quinta geração (de 2010 a presente).................................................................................6
Capitulo 3.................................................................................................................................10
3.1. Consideraçoes finais..........................................................................................................10
3.2. Referencias Bibliograficas.................................................................................................11
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Capitulo 1
1.1. Introdução
O presente trabalho tem como tema: Do abaco à era digital: surgimento dos computadores. A
história da computação tem suas raízes em dispositivos simples, como o ábaco, utilizado há
milênios para realizar cálculos matemáticos. Com o passar dos séculos, surgiram máquinas
mecânicas, como a calculadora de Blaise Pascal no século XVII e a máquina analítica de
Charles Babbage no século XIX, que pavimentaram o caminho para a criação dos primeiros
computadores eletrônicos. No século XX, durante a Segunda Guerra Mundial, os esforços
para decifrar códigos militares levaram ao desenvolvimento do Colossus, um dos primeiros
computadores eletrônicos programáveis. Logo em seguida, surgiram os computadores
comerciais e científicos, como o UNIVAC e o ENIAC, marcando uma nova era na história da
computação. Com o avanço da eletrônica e a miniaturização dos componentes, os
computadores pessoais se tornaram viáveis e acessíveis ao público em geral a partir da década
de 1970. Desde então, a evolução tecnológica tem sido exponencial, levando aos dispositivos
compactos e poderosos que utilizamos cotidianamente na era digital.
1.2. Objetivos
Gerais:
Compreender a evolução histórica dos computadores, desde suas origens até a era
digital, e seu impacto na sociedade e na tecnologia moderna.
Especificos:
Definir o computador;
Caracterizar as várias geracões da história do computador.
Diferenciar as geracões da história do computador.
1.3. Metodologias
Segundo Marconi & Lakatos (2003, p.82), o método é um conjunto de atividades sistemáticas
e racionais que permite alcançar objetivos, adquirir conhecimentos válidos e verdadeiros,
além de orientar o caminho a ser seguido, identificar erros e auxiliar nas decisões do cientista.
Neste trabalho, foi utilizado o método bibliográfico, que envolve a leitura de artigos de
diferentes autores.
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Capitulo 2
2.1. Conceito de computador
De acordo com Tanenbaum, (2003) define computador como uma máquina programável que
permite armazenar, recuperar e realiza o processamento de dados. Consiste em um conjunto
de chips e peças relacionadas que executam sequências de tarefas, instruções indicadas pelo
usuário. O computador digital é composto por seguintes partes:
Entrada: recebe dados do ambiente externo,
Saída: exibe informações processadas,
Controle: gerencia a entrada e o processamento,
Armazenamento: guarda os dados,
Processamento: realiza cálculos e operações.
Um computador é um dispositivo eletrônico que recebe dados brutos como entrada, processa
esses dados e os transforma em informações significativas que podemos entender. Essas
informações processadas são então apresentadas como saída. Os termos dados referem-se aos
números, textos, sons, imagens, animações e vídeos usados como entrada, enquanto as
informações são os resultados retornados pelo computador após o processamento. A entrada é
inserida no computador por meio de dispositivos de entrada.
2.2. Do Ábaco à Era Digital: Surgimento dos Computadores
Capron (2004) afirma que o mais antigo equipamento para cálculo foi o ábaco, que era um
quadro com arruelas móveis, dispostas em arames paralelos, tendo, portanto, um mecanismo
simples. Surgido da tentativa do homem de se livrar dos trabalhos manuais e repetitivos e da
necessidade inata de se fazer contas mais rápida e precisamente, o ábaco provavelmente foi
criado em 2500 a.C., no mundo mediterrâneo. Em latim, uma pedrinha do ábaco era chamada
de calculus. E fazer operações aritméticas era calculare.
Fig. 1: Ilustração de um ábaco
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O brilhante matemático inglês Charles Babbage (1792-1871), conhecido como o "Pai do
Computador", projetou o chamado "Calculador Analítico", muito próximo da concepção de
um computador actual. O projeto, totalmente mecânico, era composto de uma memória, um
engenho central, engrenagens e alavancas usadas para a transferência de dados da memória
para o engenho central e dispositivos para entrada e saída de dados. O calculador utilizava
cartões perfurados e era automático. Ada Augusta (1815-1852), Lady Lovelace, filha do poeta
Lord Byron, era uma matemática amadora entusiasta e tornou-se a primeira programadora,
escrevendo séries de instruções para o engenho analítico. Por volta de 1890, um outro nome
entrou na história do computador: Dr. Herman Hollerith (1860-1929), responsável por uma
grande mudança na maneira de se processar os dados dos censos da época. Os dados do censo
de 1880, manualmente processados, levaram 7 anos e meio para serem compilados. Os do
censo de 1890 foram processados em 2 anos e meio, com a ajuda de uma máquina de perfurar
cartões e máquinas de tabular e ordenar, criadas por Hollerith e sua equipe. As informações
sobre os indivíduos eram armazenadas por meio de perfurações em locais específicos do
cartão. Nas máquinas de tabular, um pino passava pelo furo e chegava a uma jarra de
mercúrio, fechando um circuito elétrico e causando um incremento de 1 em um contador
mecânico.
2.2.1. A primeira fase ou período (1940 - 1956)
A primeira fase dos computadores foi um marco importante na história da informática. Esses
pioneiros computadores surgiram nas décadas de 1940 e 1950 e utilizavam válvulas de vácuo
como peça central de tecnologia.
O ENIAC (Integrador Numérico Eletrônico) foi o primeiro computador digital eletrônico de
grande escala. Ele foi concluído em 1945 e projetado por John Mauchly e J. Presper Eckert. O
ENIAC era composto por 20.000 tubos de vácuo, 10.000 capacitores e 70.000 resistores. Essa
máquina pesava mais de 30 toneladas e ocupava um espaço equivalente a uma sala inteira. O
ENIAC foi usado para realizar cálculos complexos, incluindo estudos sobre a viabilidade de
armas termonucleares.
O EDSAC (Calculadora Automática de Armazenamento com Atraso Eletrônico) foi
desenvolvido na Universidade de Cambridge, Inglaterra. Ele foi um dos primeiros
computadores de programa armazenado e tornou-se operacional em 1949. O EDSAC foi
usado para pesquisas e estudos e serviu de inspiração para o design de outros computadores,
como a IBM 701 e o Ferranti Mark 1. O Manchester Mark 1, também conhecido como “The
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Baby”, foi um dos primeiros computadores experimentais. Ele se tornou operacional em
junho de 1948 e serviu como protótipo para o Ferranti Mark 1, que foi o primeiro computador
comercial disponível. O Manchester Mark 1 foi desenvolvido na Universidade de Manchester,
Inglaterra, a partir do Manchester Baby, que já estava operacional em junho de 1948. O Mark
1 foi especialmente significativo por incluir registros de índice, uma inovação que facilitou a
leitura sequencial de uma matriz de palavras na memória. Ele foi projetado por Frederic C.
Williams e Tom Kilburn e desempenhou um papel importante no desenvolvimento de
computadores subsequentes, como a IBM 701 e o Ferranti Mark 1. A IBM 701, também
conhecido como “Calculadora da Defesa” durante o desenvolvimento, foi o primeiro
computador científico comercial da IBM. Comer, (2007) afirma que o primeiro computador
científico comercial da IBE foi anunciado ao público em 21 de maio de 1952. O IBM 701 foi
projetado para cálculos científicos e pesquisas. Ele serviu como o precursor da série IBM
700/7000. Esses pioneiros computadores marcaram o início da era da computação e abriram
caminho para os avanços que viriam nas gerações subsequentes. Embora suas capacidades
fossem limitadas em comparação com os computadores modernos, eles desempenharam um
papel fundamental no desenvolvimento da tecnologia da informação.
Fig. 2: O ENIAC
As válvulas à vácua falhavam com freqüência, criando um desconfiança quanto aos
computadores. A única memória existente eram os cartões perfurados e a linguagem de
programação era a linguagem de máquina.
Fig. 3: Ilustração de um cartão perfurado.
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Nos anos 50, com a descoberta dos semicondutores, surgiram o diodo e o transistor. Este
último, inventado por Walter Brattain e John Barden nos laboratórios Bell, substituiu a
válvula, permitindo a redução do tamanho dos circuitos e aumentando a confiabilidade dos
equipamentos. Somente a partir de 1951 é que começaram a ser construídos os primeiros
computadores em série e passou a ser permitida a comercialização dos mesmos. Cada unidade
custava em média 3 milhões de dólares.
2.2.2. Segunda geração (1952-1964)
Os antigos transistores eram feitos de germânio, um semicondutor metálico. Porém, logo se
descobriu que o silício oferecia uma série de vantagens sobre o germânio. Em 1955, o
primeiro transistor de silício já era comercializado. O silício, ao contrário do germânio, é um
mineral abundante, só perdendo em disponibilidade para o oxigênio. Tal facto, somado ao
aperfeiçoamento das técnicas de produção, baixou consideravelmente o preço do transistor.
Isto permitiu que ele se popularizasse e viesse a causar uma verdadeira revolução na indústria
dos computadores. O uso de transistores tornou os computadores mais rápidos, menores e de
custo mais baixo. O matemático húngaro John von Neumann (1903-1957) formalizou o
projeto lógico de um computador. Em sua proposta, von Neumann sugeriu que as instruções
fossem armazenadas na memória do computador. Até então elas eram lidas de cartões
perfurados e executadas, uma a uma. Armazená-las na memória, para então executá-las,
tornaria o computador mais rápido, já que, no momento da execução, as instruções seriam
obtidas com rapidez eletrônica. A maioria dos computadores de hoje em dia segue ainda o
modelo proposto por von Neumann.
2.2.3. Terceira geração (1964 - 1971)
Na terceira geração de computadores (que ocorreu entre 1964 e 1971), houve uma importante
inovação: a implementação de circuitos integrados (CI) nos computadores. Esses circuitos
integrados permitiram reduzir ainda mais o tamanho dos computadores em comparação com a
segunda geração, além de torná-los mais rápidos. Em resumo, essa fase marcou um avanço
significativo na tecnologia dos computadores. Nesta geração, o elemento mais significativo é
o circuito integrado, surgido em 1964. Um circuito integrado consiste no encapsulamento de
uma grande quantidade de componentes como resistências, condensadores, diodos e
transistores, instalando-se um ou vários circuitos numa pastilha de silicone ou plástico. A
miniaturização se estendeu a todos os circuitos do computador, aparecendo os
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minicomputadores. Passaram a se utilizar as memórias de semicondutores e os discos
magnéticos e teve início a utilização de avançados sistemas operacionais.
2.2.4. Quarta geração (1972 – 2010)
Em 1972, a Intel produziu o primeiro microprocessador comercial, o 4004, que operava com
2300 transistores e executava 60000 cálculos por segundo. O primeiro computador pessoal foi
desenvolvido em 1974, chamado de Mark-8. Em 1975, Steve Wozniak divulgou a Apple I,
criado numa garagem. Era um eficaz computador, mas só vendeu 50 unidades. Já em 1976,
Wozniak e Steve Jobs lançaram a Apple II, que revolucionou o mercado. Seis anos depois,
Jobs possuía a décima sétima fortuna do mundo. A Intel apresentou o microprocessador
8088/8086 em 1979 e, depois, em 1981, vieram os PC-XT, operando a até 12 MHz. Os PC-
AT 286 já possuíam uma bateria que mantinha, em uma memória, as informações do
hardware do computador e os dados do relógio e calendário. A resposta da Apple ao PC veio
em 1984 com o Macintosh, revolucionário na utilização do mouse e dos ícones. Em 1985, a
Microsoft lança o Windows, seguindo a linha de interfaces com ícones e janelas. Os PC 386,
em 1990, trouxeram a novidade de microchips VLSI (Very Large Scale Integration), que eram
menores e mais velozes. Os PC 386 operavam a até 20 MHz. Mais tarde viriam os PC 486,
com velocidades superiores às de seus antecessores. Oliveira (2000).
2.2.5. Quinta geração (de 2010 a presente)
De acordo com Comer D. E. (2007 a quinta geração de computadores, que abrange o período
desde 2010 até o presente, está adotando a inteligência artificial (IA), uma tecnologia
fascinante com inúmeras aplicações em todo o mundo. Embora tenham ocorrido avanços
significativos Na área da inteligência artificial e computação, ainda há muita margem para
melhorias. Os computadores com IA estão em fase de desenvolvimento, mas já estão
começando a incorporar tecnologias como reconhecimento de voz. A próxima geração de
computadores pretende utilizar tecnologias como a computação quântica, molecular e
nanotecnologia para criar máquinas capazes de processar e entender a linguagem natural,
aprender e se adaptar por conta própria. Actualmente, os computadores estão disponíveis em
uma grande variedade de tamanhos, capacidades e designs, desde dispositivos integrados em
aparelhos de consumo até poderosos computadores de mesa e portáteis utilizados em
residências e empresas. Além disso, existem supercomputadores usados para tarefas de alta
demanda computacional, como o controle de sistemas de defesa de um país. Para Junior,
(2012) os computadores são classificados em diferentes categorias com base em seu tamanho,
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capacidade, finalidade e tipo. Ao serem classificados por tamanho e capacidade, podem ser
identificados os seguintes tipos de computadores:
Supercomputadores: Os supercomputadores são computadores com capacidade de
processamento extremamente alta e grande capacidade de memória. Os
supercomputadores são desenvolvidos para lidar com grandes volumes de dados, e os
mais rápidos podem realizar mais de um trilhão de cálculos por segundo. Essas
máquinas são principalmente utilizadas em áreas de pesquisa, como física quântica,
meteorologia, modelagem molecular e simulações físicas. São essenciais para resolver
problemas complexos que exigem um processamento intensivo e alta precisão.
Minicomputadores: Os minicomputadores são sistemas computacionais posicionados
entre os grandes mainframes, como o System/360 da IBM, e os microcomputadores,
também conhecidos como computadores pessoais. Eles são menores e mais acessíveis
que os mainframes, e são chamados também de Servidores de Médio Alcance ou
Computadores de Médio Alcance. Os servidores geralmente são maiores, mais
poderosos e mais caros do que os computadores de mesa. Pequenas e médias empresas
frequentemente utilizam esses sistemas como servidores, e os usuários se conectam a
eles por meio de uma rede, utilizando computadores de mesa, notebooks, thin clients
ou terminais burros, encontrados em hospitais e laboratórios escolares.
Computadores de mesa: Os computadores de mesa, também conhecidos como
desktops, são os modelos tradicionais que são colocados em mesas de escritório.
Geralmente, consistem em uma unidade de sistema, monitor, teclado e mouse. Esses
computadores possuem gabinetes projetados para serem colocados horizontalmente na
superfície de uma mesa, com o monitor geralmente posicionado acima da unidade de
sistema. Atualmente, o tipo mais comum de computador de mesa utiliza uma unidade
de sistema chamada Torre, que é projetada para ficar verticalmente no chão ou na
mesa.
Os computadores portáteis são microcomputadores projetados para serem facilmente
transportados na mão, em bolsas ou em estojos de laptop, dependendo do tamanho.
Eles funcionam com baterias recarregáveis e também podem ser conectados a uma
tomada para recarregar. Os computadores portáteis são essenciais para muitos
profissionais, como vendedores, agentes e gerentes, que podem estar fora das
instalações e em locais remotos, mas precisam de recursos de computação e
comunicações enquanto viajam.
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Para Tanenbaum (2003), os computadores são usados de diversas maneiras em nossa vida
moderna, os computadores são ferramentas essenciais para trabalhar em escritórios, empresas
e organizações. Eles permitem processar dados, criar documentos, gerenciar projetos e se
comunicar com colegas. Softwares como processadores de texto, planilhas e aplicativos de
gerenciamento de projetos são amplamente utilizados para aumentar a produtividade.
Nas escolas e universidades, os computadores são usados para ensino, pesquisa e aprendizado.
Acesso à internet e bibliotecas digitais permite que os alunos pesquisem informações,
estudem e realizem trabalhos acadêmicos. Na saude os computadores são usados para
diagnósticos médicos, simulações de tratamentos e gerenciamento de registros de pacientes.
Equipamentos médicos, como ressonâncias magnéticas e tomografias, dependem de
computadores para funcionar. Os bancos, empresas de investimento e comércio eletrônico
dependem de computadores para transações financeiras, gerenciamento de estoque e análise
de dados. Softwares de contabilidade e folha de pagamento também são essenciais para
empresas.
Os smartphones revolucionaram a computação ao trazer uma série de tecnologias inovadoras
para as mãos das pessoas, literalmente. Com a combinação de poder de processamento,
conectividade à internet, câmeras de alta qualidade, sensores avançados e telas sensíveis ao
toque, os smartphones se tornaram dispositivos multifuncionais que transcendem as funções
tradicionais de um telefone celular. A capacidade de executar uma ampla gama de aplicativos
permitiu que os smartphones se tornassem ferramentas versáteis para comunicação,
entretenimento, produtividade e educação. Além disso, a proliferação de aplicativos móveis
levou a um ecossistema diversificado e inovador, com desenvolvedores criando soluções para
uma variedade de necessidades e interesses.
A ascensão dos smartphones também impulsionou o desenvolvimento de tecnologias
complementares, como assistentes virtuais baseados em inteligência artificial (IA), que
ampliam as capacidades dos dispositivos e fornecem uma experiência mais personalizada aos
usuários. Além disso, a realidade aumentada (AR) e virtual (VR) encontraram um terreno
fértil nos smartphones, abrindo novas possibilidades para jogos, educação, compras e muito
mais. Outro aspecto significativo da evolução dos smartphones é o impacto na economia
digital. Os aplicativos móveis se tornaram um mercado lucrativo para desenvolvedores e
empresas, criando oportunidades econômicas e empregos relacionados à computação e
tecnologia.
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Portanto, os smartphones não apenas transformaram a maneira como interagimos com a
tecnologia, mas também influenciaram diretamente o panorama da computação pessoal e da
sociedade como um todo. Sua evolução contínua continua a impulsionar a inovação em áreas
como conectividade 5G, segurança cibernética móvel e integração com dispositivos IoT
(Internet das Coisas), consolidando seu papel como uma força motriz na evolução da
computação.
Os smartphones trouxeram a computação para o alcance de todos. Com a popularização da
Internet e a conexão global de dispositivos, os smartphones permitiram que as pessoas
acessassem informações instantaneamente, independentemente de sua localização. A
capacidade de se conectar a redes Wi-Fi, 3G, 4G e agora 5G tornou possível acessar serviços
online, aplicativos e conteúdo de qualquer lugar. A substituição dos teclados físicos por telas
sensíveis ao toque foi uma revolução. As interfaces intuitivas e os sistemas operacionais
amigáveis tornaram a experiência do usuário mais agradável. O aumento do “screen-to-body
ratio” (proporção tela-corpo) permitiu mais espaço para interação e visualização de conteúdo.
Os smartphones são verdadeiros computadores de bolso. A miniaturização de componentes
permitiu a inclusão de processadores cada vez mais rápidos e memória RAM generosa. Hoje,
os smartphones rivalizam com muitos laptops em termos de poder de processamento. Os
smartphones não são apenas telefones. Eles são tocadores de música, câmeras, navegadores
GPS, assistentes pessoais e muito mais. A convergência de funções em um único dispositivo
tornou nossas vidas mais convenientes. Os smartphones tornaram os pagamentos por
aproximação (NFC) uma realidade. Agora podemos pagar por compras apenas aproximando o
telefone de um terminal. As carteiras digitais armazenam cartões de crédito, documentos e até
mesmo chaves de casa.
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Capitulo 3
3.1. Consideraçoes finais
Chegado este ponto, conclue-se que a evolução dos computadores, desde o ábaco até a era
digital, representa uma jornada extraordinária de inovação e descoberta. A história da
computação é marcada por uma sucessão de avanços significativos que transformaram
radicalmente a forma como interagimos com a informação, processamos dados e nos
comunicamos. Desde os dispositivos simples e mecânicos até os poderosos computadores
pessoais e dispositivos conectados em rede, a tecnologia da computação moldou o mundo
moderno de maneiras inimagináveis. Ao refletir sobre essa jornada, é evidente que os
computadores não são apenas ferramentas tecnológicas, mas sim agentes de mudança que
influenciam aspectos sociais, econômicos, culturais e até mesmo éticos da sociedade. A
disseminação dos computadores na era digital trouxe consigo desafios e oportunidades, desde
questões de privacidade e segurança cibernética até o potencial para promover a inclusão
digital e o avanço da ciência e da tecnologia. Portanto, ao compreender a história dos
computadores, podemos apreciar melhor a complexidade e o impacto dessa tecnologia em
nosso mundo. A evolução contínua dos computadores nos leva a refletir sobre as
possibilidades futuras e nos desafia a considerar como podemos utilizar essa ferramenta
poderosa para promover o progresso e o bem-estar global. Assim, a história dos computadores
nos ensina não apenas sobre o passado, mas também sobre o potencial ilimitado da inovação
tecnológica para moldar um futuro mais brilhante e conectado para toda a humanidade.
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3.2. Referencias Bibliograficas
1. Capron, H. L., & Johnson, J. A. (2004). Introdução à informática (4a Edição).
Pearson Prentice Hall,
2. Comer, D. E. (2007). Redes de computadores e internet (4a Edição). Porto Alegre:
Bookman,
3. Junior, P. J. (2012). Introdução à Informática. Em Noções de informática,
4. Oliveira, E. (2000). Contabilidade Informatizada: Teoria e Prática. São Paulo: Atlas.
5. Tanenbaum, A. S. (2003). Redes de Computadores. Nova Deli: Dorling Kindersley
Pvt Ltd.
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