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Centenário da Semana de 1922

O documento descreve a Semana de Arte Moderna de 1922 em São Paulo, que continua sendo um importante marco para as artes e a crítica no Brasil. O evento reuniu escritores, músicos e artistas visuais para debater ideias modernistas e renovar a cena cultural brasileira na época. Apesar de críticas, a Semana promoveu discussões importantes sobre nacionalismo e a busca por uma identidade artística independente do modelo europeu.

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Centenário da Semana de 1922

O documento descreve a Semana de Arte Moderna de 1922 em São Paulo, que continua sendo um importante marco para as artes e a crítica no Brasil. O evento reuniu escritores, músicos e artistas visuais para debater ideias modernistas e renovar a cena cultural brasileira na época. Apesar de críticas, a Semana promoveu discussões importantes sobre nacionalismo e a busca por uma identidade artística independente do modelo europeu.

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arte

Reprodução
A Semana de Arte
Moderna de 1922 –
cem anos depois
Elza Ajzenberg
arte semana de arte moderna

A
Semana de Arte Moderna No jornal Correio Paulistano, a 29 de
de fevereiro de 1922, rea- janeiro de 1922, uma nota anuncia a rea-
lizada em São Paulo, con- lização de uma semana de arte no Thea-
tinua sendo importante tro Municipal, entre 11 e 18 de fevereiro,
referencial para reflexões com a participação de escritores, músicos,
estéticas e para a crítica de artistas e arquitetos de São Paulo e do
arte do país. Essa manifes- Rio de Janeiro. De acordo com a notí-
tação é potencializada pelo cia, a Semana organizada por intelectuais
contexto em que ocorre. das duas cidades, tendo Graça Aranha à
As questões associadas ao frente, tem por objetivo dar ao público
nacionalismo emergente do de São Paulo “a perfeita demonstração do
pós-Segunda Guerra Mundial e à industria- que havia em nosso meio em escultura,
lização que se estabelece, especialmente em em arquitetura, em música e em literatura
São Paulo, motivam intelectuais e jovens sob o ponto de vista rigorosamente atual”
artistas entusiasmados a rever e criar novos (Thiollier, s/d, p. 5).
projetos culturais. No comitê patrocinador estão presentes,
As comemorações do Centenário da entre outros, Paulo Prado, Alfredo Pujol,
Independência do Brasil incentivam um René Thiollier e José Carlos Macedo
grupo inquieto diante das possibilidades Soares. E, entre os participantes, figu-
de traçar um perfil mais livre, com que-
bra de cânones que emperram a criativi-
dade artística. As ideias começam a tomar
corpo com vários encontros e discussões.
Os debates em torno da exposição de Anita ELZA AJZENBERG é professora da Escola de
Comunicações e Artes da USP e coordenadora
Malfatti em 1917/18 originam a organiza- do Centro Mario Schenberg de Documentação
ção da Semana. da Pesquisa em Artes (ECA-USP).

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Sylvia Masini

Theatro Municipal de São Paulo, vista externa, arquiteto Ramos de Azevedo, 1911

ram músicos como Villa-Lobos, Guiomar similar aos festivais culturais de Deauville,
Novaes, Ernani Braga e Frutuoso Viana. França. Em Viagem da minha vida, Di
No grupo de escritores, estão: Mário de Cavalcanti chama para si a paternidade da
Andrade, Oswald de Andrade, Menotti Del Semana, dizendo: “Falamos naquela noite e
Picchia, Guilherme de Almeida, Ribeiro em outros encontros, da Semana de Deau-
Couto e Sérgio Milliet. Como diversos ville [...]. Eu sugeri a Paulo Prado a nossa
participantes da Semana ocupam cargos semana [...]” (Di Cavalcanti, 1955, p. 85)1.
de destaque nas redações de importantes Seja quem for o autor da ideia, o
jornais da época, o evento tem desde o objetivo da Semana é renovar o estag-
início grande divulgação, embora também nado ambiente artístico e cultural de São
não falte quem se oponha à sua concre- Paulo e do país. Acentua-se a necessidade
tização (Leite, 1979, p. 672). de “descobrir” ou “redescobrir” o Bra-
Na notícia do Correio Paulistano, Graça sil, repensando-o de modo a desvinculá-
Aranha é posto como autor da iniciativa. -lo, esteticamente, das amarras que ainda
Entretanto, para alguns pesquisadores, é o prendiam à Europa. É verdade que os
mais provável que essa prioridade se deva
a Emiliano Di Cavalcanti, acatando uma
sugestão de Marinette Prado, esposa de
Paulo Prado, que se refere à possibilidade 1 Manuel Bandeira (1954), na sua apresentação de Poesia
brasileira, referindo-se à organização da Semana, men-
de se fazer em São Paulo alguma coisa ciona Di Cavalcanti: “pintor de quem partiu a ideia”.

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arte semana de arte moderna

ão
jovens participantes da proposta inovadora

Reproduç
procuram a “proteção”, a diplomacia ou a
arregimentação de Graça Aranha – espécie
de avalista ou de “carro-chefe” –, capaz
de impor respeito a setores menos aber-
tos à modernidade (Di Cavalcanti, 1955,
pp. 112-114).
Chega-se a 1922. A ideia cresce e
avança levada por Paulo Prado, figura
representativa da intelectualidade e da
alta camada social paulista. Os equívocos
são muitos. A comissão organizadora, de
cunho mais tradicionalista, está distante
da sensibilidade realmente moderna de
Mário de Andrade, Oswald de Andrade,
Di Cavalcanti, Villa-Lobos, Brecheret e
Anita Malfatti.
A Semana realizou-se perante aplau-
sos e vaias. Enquanto nos dias 13, 15 e Di Cavalcanti, cartaz da exposição, 1922
17 de fevereiro ocorrem, no interior do

Theatro Municipal, conferências e concer-


tos, no saguão os artistas e os arquitetos
Reprodução

expõem seus trabalhos. Não são todos os


anunciados na nota do Correio Paulistano,
pois Regina Graz não participa. Tampouco
apenas os citados no catálogo da mostra
(Amaral, 1970, pp. 129 e segs.). Alguns
artistas só estão representados com suas
obras, mas ausentes do país.
O catálogo idealizado por Di Caval-
canti registra as participações dos arqui-
tetos Antônio Moya e Georg Przyrembel,
dos escultores Victor Brecheret e Wilhelm
Haarberg, e dos pintores e desenhistas
Anita Malfatti, Di Cavalcanti, John Graz,
Martins Ribeiro, Zina Aita, João Fernando
(Yan) de Almeida Prado, Ignácio da Costa
Ferreira (Ferrignac) e Vicente do Rego
Di Cavalcanti, capa do catálogo, 1922 Monteiro. O discutível modernismo das
obras expostas e a confusão estilística em

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Reprodução

Di Cavalcanti, Fantoches da meia-noite, c. 1917,


guache s/ papel, 38 x 40 cm, coleção particular, São Paulo

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arte semana de arte moderna

Reprodução

Antonio Moya, Monumento, 1922, desenho

que se debatem seus autores traduzem-se


Reprodução

nos títulos equivocados de algumas pin-


turas e desenhos, tais como, Impressão
divisionista (Anita Malfatti), Impressões
(Zina Aita), Natureza dadaísta (Ferrignac)
ou Cubismo (Vicente do Rego Monteiro).
Os “futuristas” de 1922, como o público
equivocado à época insiste em denominá-
-los, praticam de tudo um pouco, ponti-
lhismo ou expressionismo, menos futurismo
propriamente dito. O essencial é escapar

Vicente do Rego Monteiro,


Retrato de Ronald de Carvalho, 1921,
óleo s/ tela, 49 x 36 cm, coleção Gilberto
Chateaubriand, MAM, Rio de Janeiro

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Reprodução

Vicente do Rego Monteiro, Cabeça de negras, 1920,


óleo s/ tela, 41 x 50 cm, coleção particular, São Paulo

ao que é conhecido como academicismo


Reprodução

(Andrade, 1922).
Até hoje, a Semana de 1922 é envolvida
por questões como: o evento provoca cho-
ques e rupturas? Assenta um “tom festivo”,
ou seja, não é um movimento sério? Alcança
parâmetros mais críticos em relação à arte?
É de natureza mais destrutiva ou constrói
novas perspectivas para a estética do país?
Os debates persistem.

John Graz, Paisagem da Espanha - Puente


de Ronda, 1920, óleo s/ tela, 73 x 58 cm,
Pinacoteca do Estado, São Paulo

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arte semana de arte moderna

Reprodução

Zina Aita, Homens trabalhando, 1922, óleo s/ tela, 22 x 29 cm, coleção particular, São Paulo

Na revisão do próprio Di Cavalcanti, da época assinalam que a Semana tem


a Semana segue para “um tom festivo, mais inimigos do que amigos: “inimigos
irreconciliável talvez com o sentido de inteligentes”. Entre as críticas, está que os
transformação social”, que para o artista envolvidos são barulhentos e o movimento
deve estar no fundo de uma revolução não passa de um “estratagema” (Di Caval-
artística e literária (Di Cavalcanti, 1955, canti, 1955, p. 114).
p. 114). Entretanto, Di Cavalcanti elabora A exposição de arte, propriamente
uma versão mais positiva. Para o artista, dita, recebe alguns comentários, atra-
a Semana é um acontecimento de signifi- vés das notas de Graça Aranha, Menotti
cado e abre para o país perspectivas que, Del Picchia e Mário de Andrade. Porém,
extrapolando o campo puramente cultural, considera-se que as ideias, disseminadas
têm repercussões inclusive na área política. pelos conferencistas Graça Aranha, Menotti
Alguns críticos consideram imensa a Del Picchia e Mário de Andrade, alcan-
repercussão obtida pela Semana. Outros çam muito mais eco. Essas questões não
negam o fato. É o caso de Carlos Drum- impedem, contudo, que obras mostradas
mond de Andrade, que se encontra em Belo no saguão do Theatro Municipal suscitem
Horizonte, e de Rodrigo Melo Franco de à maioria do público sentimentos oscilan-
Andrade, no Rio de Janeiro. Os jornais tes entre divertimento e indignação. Os

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Foto da Semana de 22: Mario de Andrade (à frente), Zina Aita (à esq., em pé) e Anita Malfatti (à dir.)

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arte semana de arte moderna

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Victor Brecheret, O sepultamento,


Reprodução

1923, mármore, 226 x 365 cm,


Cemitério da Consolação, São Paulo
(túmulo de Olívia Guedes Penteado,
premiado no Salon d’Automne, Paris, 1923)

Victor Brecheret, Cabeça de Cristo


(Cristo de trancinhas), 1920,
coleção IEB-USP, São Paulo

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grandes alvos são os trabalhos de Anita ocorrido anteriormente de maneira iso-
Malfatti e Victor Brecheret. lada, não está consolidada num movimento
Embora, hoje, o Modernismo exposto organizado. Nesse sentido, escreve Paulo
pela Semana pareça pouco moderno, que Mendes de Almeida que não se trata de
todos os fatos do contexto e artífices um gesto isolado de rebeldia, “mas um
nem sempre sejam devidamente citados clamor em coro, um movimento de grupo
ou lembrados e ainda que as ideias esté- [...] um safanão naquele adormecido em
ticas de seus líderes sejam confusas, não berço esplêndido Brasil [...]” (Almeida,
se pode negar que a Semana de 1922 é 1976, pp. 34-35).
um marco. A Semana representa para a Talvez não se encontre nunca um con-
evolução artística brasileira um verdadeiro senso na conceituação da Semana de 1922,
“divisor de águas”. ou de sua validade ou alcance na evolução
Ocorrida no ano do Centenário da Inde- do campo estético e das artes plásticas no
pendência do Brasil, a Semana difunde a Brasil. Entretanto, as constantes revisões
ideia de renovação que, embora já tenha assinalam, cada vez mais, a “lição de liber-
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Anita Malfatti, A ventania, 1915-17, óleo s/ tela, 51 x 61 cm, coleção Palácio dos Bandeirantes, São Paulo

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arte semana de arte moderna

Reprodução

Anita Malfatti, O farol, 1915, óleo s/ tela, 46,5 x 61 cm,


coleção Chateaubriand Bandeira de Mello, Rio de Janeiro

dade no espírito e na pesquisa plástica”, de interesse dos promotores da Semana”.


presente nos passos seguintes da arte no Para Pedrosa, essas contribuições definem
país. Mário de Andrade enfatiza que o a evolução intelectual e artística do país.
artista brasileiro passa a ter “diante de si Nesse sentido, é lembrada a “plasticidade
uma verdade social, uma liberdade (infe- presente nos textos de Mário de Andrade.
lizmente, só estética), uma independência, Através da imagem verbal, em sua projeção,
um direito a suas pesquisas, conquistados o universal” (Andrade, 1967, pp. 241-2). Na
pelos modernistas da Semana (Andrade, linguagem atualizada, o primitivo encontra
1967, pp. 241-242). expressão sem fronteiras. Como conquista
As conquistas da Semana têm desdo- o autor de Pauliceia desvairada e Macu-
bramentos que marcam sensivelmente as naíma, que alcança o objetivo duplo do
buscas de um novo modo de pensar. Nesse Modernismo: a atualização e o nacional
ponto, Mário Pedrosa é incisivo e acentua (Pedrosa, 1964, pp. 130-1).
aspectos: “A pintura e a escultura alargam Hoje ainda permanecem muitas dúvidas
extraordinariamente o campo de visão e sobre o alcance, objetivos e as metas da

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Semana de Arte Moderna de 1922. Lide- cido. Deve-se retomar a proposta de Mário
ranças e grupos de artistas envolvidos com de Andrade: a busca por caminhos – a
os eventos enfatizam ruptura, inovação, pesquisa. Não perder de vista o processo
experimentação e, de modo especial, um criativo inovador. Ter presente a arte como
olhar para o futuro. território livre ou a arte como plataforma
Nos momentos seguintes à Semana da humanidade.
houve redescobertas sobre as raízes his- Em síntese, o contexto que envolve a
tóricas e culturais do país. Publicações, Semana de Arte de 1922 possui denso e
projetos urbanísticos com participação de rico acervo, envolve questões que mere-
gestores, artistas, arquitetos e paisagistas cem novas reflexões. Porém, as várias
foram desenvolvidos em várias regiões. possibilidades de abordagem não devem
Instituições, museus e bienais seguiram perder de vista a assertiva de Mário de
vertentes desse olhar para o futuro. Andrade, pois a Semana logra atingir os
Os tempos continuam difíceis. Vive-se seus objetivos primordiais: “o direito per-
um período de grave pandemia. Multipli- manente à pesquisa estética, a atualiza-
cam-se conflitos socioeconômicos e polí- ção da inteligência artística brasileira e a
ticos, nacionais e internacionais. Porém, estabilização de uma consciência criadora
o legado da Semana não deve ser esque- nacional” (Andrade, 1967, pp. 241 e segs.).
Reprodução

Tarsila do Amaral, São Paulo, 1924, óleo s/ tela, 67 x 80 cm, Pinacoteca do Estado, São Paulo

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arte semana de arte moderna

Reprodução

Tarsila do Amaral, Autorretrato, 1924, óleo s/ tela, 38 x 33 cm,


Acervo Artístico-Cultural do Palácio do Governo, São Paulo

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Reprodução

Tarsila do Amaral, Abaporu, 1928, óleo s/ tela, 85 x 72 cm,


Museu de Arte Latino-Americana – Malba, Buenos Aires

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arte semana de arte moderna

referências

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ARGAN, G. C. Arte moderna. São Paulo, Companhia das Letras, 2016.
AVILA, A. O Modernismo. São Paulo, Perspectiva, 1975.
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BATISTA, M. R.; LIMA, Y. S. de. Coleção Mário de Andrade – Artes plásticas. São Paulo,
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Serviço de Documentação, Departamento de Imprensa Nacional, 1964.
REIS, N. G. São Paulo: vila, cidade, metrópole. São Paulo, Fapesp/CNPq, 2004.
THIOLLIER, R. A Semana de Arte Moderna. São Paulo, Cupolo, s/d.

230 Revista USP • São Paulo • n. 132 • p. 214-230 • janeiro/fevereiro/março 2022

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