AS HERESIAS ADVENTISTAS
E o próprio Lessa nos dá a razão quando diz: “Às vezes, pensamos que a imagem que as pessoas
pintam ao nosso respeito tem que ver apenas com as diferenças doutrinárias ou nossa filosofia de
vida, como sábado, questão anímica, alimentação, aparência pessoal, etc. Logicamente, essas
coisas definem boa parte de nossa fisionomia. Não podemos negar as cores e facetas de nossas
doutrinas distintivas” (destaque nosso)
Preste atenção na palavra “distintiva” usada por ele, e é justamente essa diferença doutrinária que
abre um enorme abismo e separam ainda mais, evangélicos e adventistas. Eis algumas delas:
O Sábado:
“Santificar o Sábado ao Senhor importa em salvação eterna”. (Livro: Testemunhos Seletos, vol. III
pág.22, EGW ed1956).
Assim quando os Adventistas teimam que a guarda do Sábado é indispensável para nossa
salvação, não é porque estejam estribados na verdade Bíblica, mas sim nas alucinações da Sra. E.G.
White. Essa cidadã declara que a guarda do Sábado constitui o selo entre Deus e o seu povo nos dias
atuais: “Que é, pois, a mudança do Sábado, senão o sinal da autoridade da igreja de Roma – “a marca da
besta”; “O selo da lei de Deus se encontra no quarto mandamento... Os discípulos de Jesus são chamados a
restabelecê-lo, exaltando o Sábado...”(Livro: O Grande Conflito, Ed. condensada, 1992, pag. 267 e 269)”.
Diante do exposto, fica claro que não é assim como alguns pastores afoitamente declaram que,
entre nós e os Adventistas, só o que nos separa é a guarda do Sábado, como se fosse questão
secundária. Para nós sim, é questão secundária (Rm. 14:5-6). Para os AD não: é questão de salvação
ou perdição.
O Sono da Alma :
Afirmam que, depois da morte, somos reduzidos ao silêncio. Que morte é morte mesmo,
incluindo a própria alma. Ao morrer, o homem deixa realmente de existir.
Isso é uma inverdade, pois declarou o Senhor Jesus: “Eu sou o Deus de Abraão, o Deus
de Isaque, e o Deus de Jacó? Ora, ele não é Deus de mortos, mas de vivos” (Mt.22:32).
Lc.23.43 - hoje estarás comigo no Paraíso
Dessa forma, analisando as palavras de Jesus, é impossível admitir, com base nessa passagem, que
o malfeitor arrependido está deitado em sono inconsciente. Ambos morreram naquele dia, Jesus
desceu às partes mais baixas da terra (Ef 4.8-10) e pregou aos espíritos em prisão (1 Pe 3.18-20),
enquanto o malfeitor arrependido foi ao Paraíso. O mesmo lugar para onde Jesus foi e levou cativo o
cativeiro (Ef 4.8). A vírgula depois da palavra hoje é um antigo artifício usado por todos os hereges
da antiguidade que procuraram negar a sobrevivência da alma, para advogar a crença do sono da
alma. Na verdade essa passagem ensina que a teoria do sono da alma é uma teoria falsa, essa
passagem ensina que a salvação é pela fé, o grande baluarte da doutrina de Paulo (Rm 1.17; Ef 2.8-9;
Tt 3.5). A promessa de Jesus foi que naquele mesmo dia o malfeitor arrependido estaria com Ele na
glória. Do contrário, a palavra hoje ali seria mais do que supérflua. Sem contar que de quebra a
teoria do Juízo Investigativo fica desqualificada com a verdade deste texto.(BA)
A Expiação de Cristo:
Aqui se encontra um dos erros mais grosseiro da doutrina adventista. Tentando corrigir o erro
de Miller, que afirmava que Jesus voltaria em 1844 - sobre o Templo em Jerusalém, o Sr. Hiram
Edson e a Sra. E. G. White inventaram o engodo de que Cristo voltou mesmo em 1844, não para a
terra, como pensava Miller, mas para algum outro lugar próximo a terra, e esse lugar não poderiam
ser outro senão o “santuário celeste”. Chegaram a essa conclusão por não haver templo ou santuário
no suposto dia marcado para a volta de Cristo (“O Conflito dos Séculos” p.247,248,249, 1935). Ora,
segundo eles, quando Cristo entrou no santuário celeste, a porta foi fechada. Cristo está fazendo um
“juízo investigativo”, examinando tudo e mostrando ao Pai Celestial aqueles que têm os méritos de
gozar dos benefícios da expiação. Os demais, se não aceitarem nas doutrinas da Igreja Adventista,
não têm chance de se salvar, pois a verdade está com eles. Dessa maneira de pensar deduzimos que,
segundo eles, a expiação não foi realizada na cruz do calvário, e sim está sendo feita no “santuário”.
Não durante a paixão de Cristo, mas em 1844. Não pela graça salvadora, mas pelas obras da carne
(Ef.2:8,9). Não pela aceitação de Cristo, mas das doutrinas e do comprometimento das normas da
Igreja Adventista, pois para eles, Cristo tem apenas o título de “Salvador”. Devemos nos unir a Ele,
unir a nossa fraqueza à sua força, nossa ignorância à sua sabedoria. Então, como vemos e sentimos,
Cristo é o nosso cooperador, e, motivados pelo seu exemplo, devemos fazer boas obras em prol da
nossa salvação, e isso começa na observância fiel da guarda do Sábado. Veja o que é Admitido pela
Igreja Adventista: “Nós discordamos da opinião que a expiação foi efetuada na cruz, conforme
geralmente se admite” (Heresiologia – EETAD, Pág.122).
A Purificação do Santuário:
Jesus Cristo hoje está fazendo o "Juízo Investigativo" que consiste na purificação do santuário. EG
White inventou a idéia de que no Velho Testamento os pecados do povo eram transferidos durante
o ano todo para dentro do santuário e o sacerdote, no dia da expiação (que ocorria uma vez por
ano), entrava diante da arca da aliança, pegava os pecados do povo e colocava sobre o bode
emissário (Lv.16) e que à partir de 1844 Cristo estaria fazendo a mesma coisa, investigando quem
deverá ser salvo ou não, assim terminando o que ele começou na Cruz. Ou seja: Com esse raciocínio
os adventistas declaram que Jesus não terminou a obra na Cruz. Vejam: "Uma das verdades mais
solenes, e não obstante mais gloriosas, reveladas na Escritura Sagrada, é a da segunda vinda de Cristo,
para completar a grande obra da redenção"..."A intercessão de Cristo no santuário celestial,
em prol do homem, é tão essencial ao plano da redenção, como o foi Sua morte sobre a cruz.
Pela Sua morte iniciou essa obra, para cuja terminação ascendeu ao Céu, depois de ressurgir"... " nos
conduz através do ministério final do Salvador, ao tempo em que se completará a grande obra para salvação do
homem"... "O anúncio: “Vinda é a hora do Seu juízo” – aponta para a obra finalizadora do ministério de Cristo para a
salvação dos homens"..."A intercessão de Cristo no santuário celestial, em prol do homem, é tão essencial ao plano da
redenção, como o foi Sua morte sobre a cruz. Pela Sua morte iniciou essa obra, para cuja terminação ascendeu ao Céu,
depois de ressurgir"... (Grande Conflito, pg. 299; 489; 428; 435; 489).
O Ano de 1844:
O fundador desta controvertida seita, Pr. W.Miller (que na verdade era leigo), afirmou que Jesus
voltaria em 1843. Quando isto fracassou, seus seguidores anunciaram que um ligeiro erro tinha
ocorrido e então fixou o tempo do fim para outubro de 1844. As pessoas venderam casas e móveis, e
ficaram aguardando o fim, ansiosas. No dia previsto, o povo reuniu-se no topo dos telhados e das
montanhas, aguardando o evento. Contudo, o passar do tempo provou que Miller estava errado. Cristo
não veio no dia indicado e nem virá em qualquer outro dia marcado, pois a Palavra de Deus é
claríssima: “Quanto, porém, ao dia e à hora, ninguém sabe, nem os anjos no céu nem o Filho, senão o Pai”
(Mc.13:32; At.1:2). Miller se arrependeu por esse erro, mas os seus adeptos continuaram e o resultado
dessa inconseqüência é a Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas variantes. Como podemos crer que
esta obra é de Deus vendo como ela começou? A Bíblia diz que Deus não é de confusão (ICor.14:33) e
como aceitar que Ele esteja nesse meio tão confuso?
Depois do fracasso da suposta volta de Cristo, declarou o Pr. Miller: “Sobre o passado de
minha visa pública, eu francamente reconheço meu desapontamento... Nós esperávamos a vinda
pessoal de Cristo para aquela época, e, agora, argumentar que não estávamos enganados, é
desonesto. Nós nunca deveríamos ficar envergonhados por confessar nossos erros. Não tenho
confiança em nenhuma das novas teorias que surgiram fora do movimento, especialmente de que
Cristo veio como Noivo, de que a porta da graça se fechou, de que a sétima trombeta soou então, ou
de que houve o cumprimento da profecia em algum sentido”. (História da Mensagem do Advento,
p. 410, 412).
O Remanescente:
“... Nesta época, quando somos mandados chamar a atenção para os mandamentos de Deus e a fé
de Jesus, vemos a mesma inimizade que se manifestava nos dias de Cristo. Acerca do povo
remanescente de Deus, está escrito: E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao resto de
sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo - Apoc.
12:17” (O Desejado de Todas as Nações – P. 42; EGW). “O texto fala do remanescente da
descendência da mulher. Admitindo-se que a mulher constitui um símbolo da Igreja, sua
descendência seria os membros individuais que compõem a Igreja em qualquer tempo; e o
“restante” da sua descendência seria a última geração de cristãos, nu os que estiverem vivendo na
Terra por ocasião da segunda vinda de Cristo. O texto também declara que essas pessoas “guardam
os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus”; e no capítulo 19, verso 10, é explicado que
“o testemunho de Jesus é o espírito de profecia”, o qual constitui, entre os dons, aquele que tem
sido denominado “o dom de profecia” (I Cor. 12:9 e 10)” (Patriarcas e Profetas; P.32; EGW)
Os adventistas são extremamente exclusivistas e se acham a única e a remanescente Igreja de Cristo
na Terra. Entretanto, a Igreja de Cristo não é composta pela denominação "x" ou "y", mas pelo povo
do Senhor que estão arrolados nos céus.
“Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem
filhos de Deus” (Jo.1:12)
“Mas tendes chegado ao Monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, a miríades de
anjos; à universal assembléia e igreja dos primogênitos inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e
aos espíritos dos justos aperfeiçoados” (Hb.12:22-23)
“e sujeitou todas as coisas debaixo dos seus pés, e para ser cabeça sobre todas as coisas o deu à
Igreja, que é o seu corpo, o complemento daquele que cumpre tudo em todas as coisas” (Ef.1:22).
Hb.3:6, Itm.3:15
“..., saibas como se deve proceder na casa de Deus, a qual é a igreja do Deus vivo, coluna e esteio da
verdade” (I Tm.3:15).
“mas Cristo o é como Filho sobre a casa de Deus; a qual casa somos nós, se tão-somente
conservarmos firmes até o fim a nossa confiança e a glória da esperança” (Hb.3:6)
A compreensão dos textos acima é simples. Você aceita a Jesus Cristo como seu Salvador e se
torna filho de Deus. Quando você se torna filho se transforma em casa de Deus, em morado do
Espírito Santo (ICor.3:16) e sendo “casa de Deus” você é automaticamente a Igreja de Jesus Cristo na
Terra. Essa Igreja representa o corpo do Senhor movendo-se na terra e fazendo a obra do Pai. É
lógico que quando Jesus voltar para buscar a sua Igreja (Jo.14:1-3, I Ts.4:13-18), Ele não vai levar uma
parte do seu corpo e deixar a outra, mas como disse Paulo; “estaremos com Ele” (Fil.1:23).
Naquele dia será uma grande festa entre o noivo e a sua “Igreja noiva” (II Cor.11:2, Ef.5:23-27).O
Apóstolo Paulo escreveu a maior parte das epístolas do N.T. e nunca fez separação entre o povo que
servia a Deus, mas sempre chamava todos os servos de Deus de Igreja de Jesus e mostrava a certeza
de um dia estarmos com o Senhor, por isso seja fiel e esteja pronto para o toque trombeta. Aleluia!!! (leia:
Rm.16:16, I Cor.1:2, I Cor.16:19, II Cor.1:1, Gl.1:2, Cl.4:15, I Ts.1:1, II Ts.1:1, I Tm.3:5, I Tm.5:16, Fl.1:2).
O Espírito de Profecia (Ellen G. White):
A posição que essa escritora goza no meio adventista é impar. Somente ela possui o “Espírito
da Profecia”. Não só os adventistas reconhecem sua autoridade religiosa inquestionável, mas a
própria escritora declara de si mesma: “Nos tempos antigos, Deus falou aos homens pela boca de
seus profetas e apóstolos. Nestes dias Ele lhes fala por meio do testemunho do Seu Espírito. Não
houve ainda um tempo em que mais seriamente falassem a Seu povo a respeito da sua vontade...”
(Testemunhos Seletos – Vol.II, pág.276). (Ou seja, a autora se coloca acima dos próprios apóstolos de
Cristo quando declara que no seu tempo, o tempo em que ela tinha as suas “revelações”, Deus
falava mais seriamente).
O Bode Emissário:
No dia da expiação o sumo sacerdote, havendo tomado uma oferta da congregação entrava no lugar
santíssimo com o sangue desta oferta e o aspergia sobre o propiciatório, diretamente sobre a lei, para
satisfazer às suas reivindicações. Então, em caráter de mediador, tomava sobre si os pecados e os
retirava do santuário. Colocando as mãos sobre a cabeça do bode emissário, confessava todo esses
pecados, transferindo-os assim, figuradamente, de si para o bode. Este os levava então, e eram
considerados como para sempre separados do povo. (O Grande Conflito, p. 420, 24ª edição - 1980).
Verificou-se também que, ao passo que a oferta pelo pecado apontava para Cristo como um
sacrifício, e o sumo sacerdote representava a Cristo como mediador, o bode emissário tipificava
Satanás, autor do pecado, sobre quem os pecados dos verdadeiros penitentes serão finalmente
colocados. ... Quando Cristo, pelo mérito de seu próprio sangue, remover do santuário celestial os
pecados de seu povo, ao encerrar-se o seu ministério, Ele os colocará sobre Satanás, que, na
execução do juízo, deverá arrostar a pena final. (Idem, p. 421).
Na verdade, admitir que Cristo tomará nossos pecados do santuário celestial no final do Juízo
Investigativo e os lançará sobre Satanás, implica que seu sacrifício na cruz para remover nossos
pecados não foi eficaz. Se Cristo vai lançar nossos pecados sobre Satanás, por que sofreu por eles na
cruz? Se, por outro lado, Jesus levou nossos pecados na cruz, como na verdade o fez, por que
Satanás deve sofrer por ele?
O texto referido e citado pelos Adventistas para tal afirmativa herética é Lv. 16:8, que diz: “E Arão
lançará sortes sobre os dois bodes: uma sorte pelo Senhor, e a outra sorte pelo bode emissário”.
Vejam a explicação do texto pelo Dr. Mecnair, autor da Bíblia Explicada: “A verdade é que os dois
bodes são uma oferta pelo pecado (vrs. 5) e, evidentemente, uma dupla representação de Cristo, e o
ponto principal é que os pecados pelos quais o primeiro morre são levados embora pelo segundo.
Tudo isso é bastante simples, e não precisa de idéias esquisitas, que somente obscurece o sentido.
Assim o bode não é de modo algum enviado a Satanás”
O Inferno:
Agora o príncipe das trevas, operando por meio de seus agentes (os pastores que pregam sobre a
existência do inferno), representa a Deus como um tirano vingativo, declarando que Ele mergulha
no inferno todos os que não Lhe agradam, e faz com que sempre sintam a Sua ira; e que, enquanto
sofrem angústia indizível, e se contorcem nas chamas eternas, Seu Criador para eles olha com
satisfação.Assim o príncipe dos demônios reveste com seus próprios atributos ao Criador e Benfeitor
da humanidade. A crueldade é satânica. Deus é amor” (O Grande Conflito; p.534 – EGW -
parênteses nosso).
O ensino de Jesus foi claro sobre o inferno: Mt 13.41-42, 49-50; 22.13; 24.50-51; 25.30, 41, 46;
26.24; Mc 9.45, 47-48; Lc 12.4-5; 13.27-28. A palavra aionios, que aparece na Bíblia, designa: a
eternidade de Deus (Ap 4.9; Rm 16.26); a felicidade do povo de Deus (Mt 25.46; Jo 10.28); a glória
eterna (2 Tm 2.10; 2 Co 4.17; Hb 9.15; 2 Co 5.14, 18) e futura punição dos ímpios (Mt 25.46; 2 Ts 1.9).
Jesus é o Arcanjo Miguel :
EG White afirma em seu livro - Os Patriarcas; pág. 366, que Jesus é o Arcanjo Migue: "Ainda mais: Cristo é chamado o
Verbo de Deus. João 1:1-3. É assim chamado porque Deus deu Suas revelações ao homem em todos os tempos por meio
de Cristo. Foi o Seu Espírito que inspirou os profetas. I Ped. 1:10 e 11. Ele lhes foi revelado como o Anjo de Jeová, o
Capitão do exército do Senhor, o Arcanjo Miguel. Foi Cristo que falou a Seu povo por intermédio dos profetas".
A Bíblia apresenta muitas diferenças entre Jesus e Miguel:
• Jesus é criador ( Jô 1.3 ) , Miguel é criatura ( Cl 1.16 )
• Jesus é Adorado por Miguel ( Hb 1.6 ), Miguel não pode ser adorado ( Ap. 22.8-9 )
• Jesus é o Senhor dos Senhores ( Ap. 17.14); Miguel é príncipe( Dn 10.13)
• Jesus é Rei dos Reis; Miguel é príncipe dos Judeus (Dn 12.1).
Há, portanto, clara distinção entre Jesus e Miguel. Jesus é o Filho de Deus, e Miguel é anjo: Porque, a
qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, Hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei por Pai e Ele me
será por Filho? E outra vez, quando introduz no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o
adorem ( Hb 1.5-6 ); Portanto fica claro aqui a superioridade de Jesus, e a falta de conhecimento destes
que se dizem “estudadores” da Bíblia.
A Natureza Pecaminosa de Jesus:
O Adventismo declara que: Em sua humanidade, Cristo participou de nossa natureza pecaminosa,
caída (....) De sua parte humana, Cristo herdou exatamente o que herda todo o filho de Adão – uma
natureza pecaminosa (Estudos Bíblicos. CPB. P. 140/41).
Jesus foi concebido pelo Espírito Santo no ventre de Maria (Lc 1.30), diferenciando-se de todos os homens que
nasceram em pecado (Sl 51.5). O texto em questão declara que Jesus era santo, inocente, imaculado e separado
dos pecadores. Uma pergunta que resta: como admitir que a deidade absoluta pudesse habitar no corpo
humano corrompido? (Cl 2.9). Esse Cristo de natureza pecaminosa é outro Jesus (2 Co 11.4).
Dieta alimentar:
“... Muitos alegam... que a carne é essencial; mas é devido a ser o alimento desta espécie estimulante,
a deixar o sangue febril e os nervos excitados, que assim se lhes sente a falta. Alguns acham tão
difícil deixar de comer carne, como é o ébrio o abandonar a bebida... (livro: A Ciência do Bom Viver,
p.268,271)” (idem, p.21). Mais uma vez a indução, agora de que a carne é “estimulante, deixa o
sangue febril e os nervos excitados”. Parece-nos que a Sra. EGW quer insinuar que comer carne é
ficar propenso ao pecado, mas ironicamente e sem querer fazer algum argumento contra a benção
que são os vegetais, o pecado entrou no mundo e uma fruta foi usada para fazer a sedução que
colocaria Eva em “cheque mate”; “Então, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer,
e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, comeu, e deu a
seu marido, e ele também comeu”(Gn.3:6). Ou seja, o pecado entrou no mundo e nesta trama
diabólica um fruto foi usado e o sacrifício de um animal (carne), que tipificava a morte de Cristo,
foi a redenção de Eva e Adão. Outro caso foi o de Jacó (usurpador) que seduziu seu irmão com uma
sopa de lentilha e o enganou (Gn. 25:34). É claro, o Diabo pode lançar mão de muitas coisas para
seduzir e enganar a humanidade, mas daí afirmar que comer carne é pecado ou que é requisito para
entrar na pátria celestial é extrapolar com a exegese e mutilar a hermenêutica. Que Deus nos guarda
de sermos enredados por tamanhos engodos.
Matéria elaborada pelos apologistas:
Presb. Paulo Cristiano
Pr. João Flávio Martinez