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Trabalho de Direito ACIPOL

Este documento discute a ordem jurídica, estrutura da regra jurídica, classificação das regras jurídicas, tipos de sanção, fontes do direito, lei no sentido formal e material e hierarquia das leis. O documento apresenta conceitos jurídicos e classifica as regras jurídicas em normas organizatórias, de competência, de conduta e sancionantes.

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Este documento discute a ordem jurídica, estrutura da regra jurídica, classificação das regras jurídicas, tipos de sanção, fontes do direito, lei no sentido formal e material e hierarquia das leis. O documento apresenta conceitos jurídicos e classifica as regras jurídicas em normas organizatórias, de competência, de conduta e sancionantes.

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Wilson Agostinho Pahula

ESCOLA DE SARGENTOS DA POLICIA TENENTE CENTRAL OSWALDO


ASSAHEL TAZAMA

TITULO:
ORDEM JURÍDICA. ESTRUTURA DA REGRA JURÍDICA, CLASSIFICAÇÃO DAS
REGRAS JURÍDICA, TIPOS DE SANÇÃO, FONTES DO DIREITO, LEI NO SENTIDO
FORMAL E MATERIAL E HIERARQUIA DAS LEIS.

Metuchira, Agosto de 2022


ÍNDICE
INTRODUÇÃO................................................................................................................................3

1.REFERENCIAL TÓRICO............................................................................................................4

1.1.Jurídica.......................................................................................................................................4

1.2. Direito............................................................................................................................4

2.Ordem jurídica...............................................................................................................................4

2.1.Estrutura da regra jurídica..........................................................................................................4

2.2.Classificação das regras jurídica................................................................................................5

3.Tipos de sanção.............................................................................................................................6

4.ESPÉCIES DE FONTES...............................................................................................................8

4.1.Fontes formais:...........................................................................................................................8

4.2.Fontes materiais:.........................................................................................................................9

5.LEI NO SENTIDO FORMAL E MATERIAL.............................................................................9

6.HIERARQUIA DAS LEIS..........................................................................................................10

CONCLUSÃO................................................................................................................................12

Referência bibliográfica.................................................................................................................13
INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como tópico central discutir os seguintes itens: Ordem jurídica. Estrutura
da regra jurídica, Classificação das regras jurídica, Tipos de sanção, Fontes do direito, Lei no
sentido formal e material e Hierarquia das leis. Normas são enunciados linguísticos que reflectem
princípios de vida ou condutas de regulação social, formulações que estabelecem uma prescrição.
A norma jurídica é um comando geral, abstracto e coercível, ditado por uma autoridade
competente. Por aqui se distingue dos comandos individuais e concretos que, embora
representem imperativos tutelados por medidas coercitivas, não criam direito objectivo, antes se
limitam a ser uma aplicação deste. Características da norma jurídica, Generalidade, Abstracção,
Bilateralidade, Hipoteticidade e Imperatividade. O presente trabalho tem como objectivo geral
compreender a ordem jurídica, a sua classificação, objectivos específicos, definir a regra jurídica,
classificar as regras jurídicas; mencionar tipos de sanções e caracterizar fontes da direito lei no
sentido formal e material assim como a hierarquia das leis.

Metodologicamente, o trabalho foi realizado na base de matérias bibliográficos, de alguns autores


conhecedores do tema em destaque, em que os nomes dos mesmos estão mencionados no
desenvolver do trabalho assim como na referência bibliográfica.

Quanto a estrutura do trabalho, o mesmo esta sequenciado em três (3) partes que são: alem dos
pré-textuais, capa e índice, compreende introdução; desenvolvimento onde faz se a discussão e
analise do tema em estudo, conclusão onde faz-se uma abordagem em forma de síntese do tema e
referencia bibliográfica.

3
1. REFERENCIAL TÓRICO

Esta seção apresenta um breve referencial teórico sobre as áreas envolvidas neste trabalho de
pesquisa, destacando conceitos como jurídica, na sua aplicação, conceito de Direito, ordem
jurídica e Lei.

1.1. Jurídica

Relacionado com o Direito, com as leis; legal, penal. Refere-se às normas sociais que buscam
expressar ou alcançar um ideal justo, mantendo e regulando a vida em sociedade. Segundo as
normas e regras impostas pelo Direito; legal: ato jurídico.

1.2. Direito

Segundo Ruggiero e Maroio apud Reale (1995) “Direito é a norma das acções humanas na vida
social, estabelecida por uma organização soberana e imposta coactivamente à observância de
todos”.

Segundo Hans Kelsen (2007), o Direito é uma ordem de conduta humana, ou seja, é um conjunto
de normas. Argumenta o Mestre de Viena que o Direito não é, como se costuma pensar, uma
norma. É mais do que isso: o Direito é um conjunto de normas que possui uma unidade, que
forma um sistema.

2. Ordem jurídica

A ordem jurídica, portanto, compõe-se de princípios gerais implícitos e de disposições


particulares, de regras, de normas, de conceitos, oficiais, ou oficializados, dependentes entre si,
como partes solidárias de um todo específico. Como ordem é a recta disposição das coisas,
conservando cada qual o lugar que lhe compete, também é chamada sistema jurídico, porque é
sempre conjunto organizado, sistematização; não um amontoado de disposições

2.1. Estrutura da regra jurídica

São as regras que estabelecem como serão formadas, alteradas ou extintas outras regras jurídicas.
Segundo o autor, ao construir o sistema jurídico positivo, as regras de estrutura prescrevem o
relacionamento que devem ter entre si as regras de conduta.

4
A estrutura da norma jurídica completa integra sempre dois elementos: a previsão e a estatuição.
A previsão refere a situação da vida típica cuja verificação em concreto desencadeia o efeito ou a
consequência jurídica estabelecida na estatuição.

2.2. Classificação das regras jurídica

Uma classificação funcional das normas jurídicas, com a ressalva de que toda classificação é
precária, as dividiria em cinco grupos, sendo que os dois últimos seriam interligados: Normas
organizatórias; Normas de competência; Normas técnicas; Normas de conduta; Normas
sancionantes.

 Normas organizatórias: Instituindo os órgãos do Estado, as instituições e as pessoas.


Desse tipo são as normas que prescrevem como deve ser o Estado Federal ou as que
declinam os requisitos que deve possuir o ato jurídico ou uma sociedade por cotas de
responsabilidade limitada para serem válidos, ou ainda as que definem quais são os
pressupostos para um cidadão ser elegível ou comerciante, ou, ainda, ser maior, senador,
presidente da República ou prefeito municipal. Neste âmbito se encontram as normas
ditas atributivas de qualidades e as de “reconhecimento”, permitindo identificar se as
outras normas pertencem ao “sistema”.
 Normas de competência: Conferindo “potestades” aos sujeitos públicos e privados para
produzir normas de comportamento, interpretá-las e aplicá-las voluntariamente, ex-ofício
ou contenciosamente. Estabeleceriam como deveriam ser exercidas tais potestades, sua
extensão e limites. Desse tipo são as normas que outorgam competência aos órgãos dos
poderes Legislativo, Executivo e Judiciário para a produção de actos funcionais
legislativos, administrativos e jurisdicionais. De igual tipo as normas que investem os
particulares de capacidade para praticar e para celebrar actos jurídicos constitutivos
(testar, votar, contratar etc.).
 Normas de potestade: atribuir competências: Conferindo “potestades” aos sujeitos
públicos e privados para produzir normas de comportamento, interpretá-las e aplicá-las
voluntariamente, ex-ofício ou contenciosamente. Estabeleceriam como deveriam ser
exercidas tais potestades, sua extensão e limites. Desse tipo são as normas que outorgam
competência aos órgãos dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário para a produção
de actos funcionais legislativos, administrativos e jurisdicionais. De igual tipo as normas

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que investem os particulares de capacidade para praticar e para celebrar actos jurídicos
constitutivos (testar, votar, contratar etc.).
 Normas de conduta ou de dever: Prescrevendo como devem ser produzidos os actos
adjectivos necessários à vida do direito, como votar, sentenciar, interpor um recurso
extraordinário, fazer um testamento válido, celebrar contractos, contrair matrimónio,
discutir e votar uma lei complementar da Constituição. (Todas as normas processuais são
técnicas).
 Normas sancionantes: São as normas que estatuem sanções (perda de direito) para
certas condutas. Toda acção não punível é livre. Vale dizer, o que não é punível pode ser
praticado facultativamente. Tanto faz, de um ponto de vista sancionante, praticar ou não a
acção impunível. Ela não é obrigatória nem proibida. Se fosse proibida, sua prática
acarretaria uma punição. E, se fosse obrigatória, a omissão em praticá-la acarretaria,
igualmente, uma punição.
 Normas técnicas ou processuais: Prescrevendo como devem ser produzidos os actos
adjectivos necessários à vida do direito, como votar, sentenciar, interpor um recurso
extraordinário, fazer um testamento válido, celebrar contractos, contrair matrimónio,
discutir e votar uma lei complementar da Constituição. (Todas as normas processuais são
técnicas.)
3. Tipos de sanção

A sanção não é sempre e necessariamente um castigo. É mera consequência jurídica que se


desencadeia (incide) no caso de ser desobedecido o mandamento principal da norma. É um
preconceito que precisa ser dissipado - por flagrantemente anticientífico - a afirmação vulgar
infelizmente repetida por alguns juristas, no sentido de que a sanção é castigo

Uma sanção tanto pode ser positiva como negativa; pode ser a recompensa ou a pena, a
aprovação ou desaprovação que acarreta determinado ato para a pessoa que o realiza. Em toda a
colectividade, a conformidade aos modelos pode merecer diversas recompensas e a não-
submissão provocar a imposição de certas penas.

 Sanções Positivas (ou Premais)

Sanções positivas: deve-se compreender as sanções positivas como aquelas consequências


agradáveis ou aquele bem que o Direito promete a quem se acomoda a certos esquemas de

6
comportamento. (prémios, incentivos ou recompensas), que são medidas de reforçamento ou
encorajamento à adopção de condutas entendidas como favoráveis pela sociedade.

 Sanções Negativas ( ou Punitivas)

Estas são as que se destinam a desencorajar as condutas socialmente reprovadas, mediante


punições propriamente ditas, ou através da repressão.

É uma sanção negativa, ou punitiva, pois impõe àquele que a ela estará sujeito um castigo, uma
advertência, visando evitar a prática de novos ilícitos, uma rescisão contratual etc.; sempre
visando desestimular uma acção contrária aos parâmetros sociais, morais, religiosos ou jurídicos.

 Sanções Não Organizadas (Morais lato sensu)

As sanções, como forma de estimulando-se o cumprimento das regras éticas, através do


desestimulo de acções reprováveis, podem se encontrar difusas no espaço social, denominam
sanções não organizadas, à medida que não resultam de uma actuação sistematizada de qualquer
órgão.

 Sanções Sociais

Aqui situam-se as reacções sociais às condutas por ela reprovadas, ou seja, que violam a moral
social, atingindo os valores protegidos pelo grupo.

 Sanções Morais stricto sensu

As sanções morais stricto sensu são as designadas, por Maria Helena Diniz, como sanção
individual, ou interna85, pois atuam na consciência do indivíduo, através do remorso, vergonha,
desgosto, arrependimento etc.

 Sanções Religiosas (transcendentais)

Aborda-se, aqui, a sanção religiosa em seu aspecto transcendental, não aquelas decorrentes das
imposições jurídicas das Igrejas, pois estas se enquadram entre as sanções organizadas, que serão
objecto de análise posterior.

 Sanções Organizadas (Jurídicas)

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As sanções não organizadas não são aptas a, de maneira categórica, influenciar na conduta social,
uma vez que elas não são coactivas; ou seja, não podem ser executadas por meio do emprego da
força, já que a coacção se encontra no âmbito do monopólio do Estado.

 Sanções não Estatais

Como já se mencionou alhures, os grupos organizados que prevêem sanções em decorrência da


prática de determinadas condutas, estabelecendo uma organização da mesma, formam um corpo
jurídico, ao qual devem se submeter os integrantes destas colectividades

 Sanções Religiosas

Pretende-se, nesta abordagem das sanções religiosas, que se apresenta em carácter meramente
exemplificativo das sanções organizadas não estatais, demonstrar que existem, sob a égide dos
valores ético-religiosos, sanções que não se encontram no âmbito transcendental.

 Sanções Desportivas

A exemplo do que se observa nas organizações religiosas, bem como em muitos outros grupos
sociais, existem, no mundo esportivo, regras positivadas, e que, em face de uma lesão,
estabelecem uma sanção como consequência.

 Fontes do direito

A palavra “fonte” tem origem do latim “fontis”, que significa nascente de água. No âmbito do
Direito é empregada como metáfora, Desde a Grécia Antiga (Cicero) a palavra fonte significava
nascedouro, nascente, origem, causa, motivação para várias manifestações do Direito.

Sendo assim, quando utilizamos a expressão “Fontes do Direito” estamos nos referindo ao nascer
do Direito, às formas em que se faz presente em nossa sociedade, materializando-se na vida
social.

4. ESPÉCIES DE FONTES

A fonte divide-se em fontes Formais e Materiais.

4.1. Fontes formais:

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 São os meios pelos quais o Direito se manifesta em um ordenamento jurídico, ou seja, os
modos, meios, instrumentos ou formas pelos quais o direito se manifesta perante a
sociedade. Tradicionalmente, são fontes formais a Lei, os costumes, a doutrina e a
jurisprudência.
4.2. Fontes materiais:

São as instituições ou grupos sociais que possuem capacidade de editar normas, como o
Congresso Nacional, as Assembleias Legislativas, e o Poder Executivo em determinadas
hipóteses.

 Fontes formais – características: Dão forma ao direito; Formulam normas válidas;


Podem ser ESCRITAS ou ORAIS (actualmente as fontes são quase sempre escritas e
acessíveis a todos, porque são públicas).
 Fontes formais – classificação: Próprias e Impróprias; Estatais e Não-Estatais;
Principais e Acessórias.

As fontes directas (próprias, puras ou imediatas) são aquelas cuja natureza jurídica é exclusiva
de fonte/nascedouro (lei, costumes e princípios gerais de direito). Essa espécie de fonte tem como
como única finalidade servir como modo de produção do direito para a concretização do justo.
Fontes Indirectas (Impróprias ou impuras) são as que assumem a função de fontes de direito por
excepcionalidade, como a doutrina, a jurisprudência e os costumes. Saliente-se que tal
característica não exclui sua finalidade de servir como método de interpretação legal.

Estatais - como o próprio nome já orienta, são emanadas por determinação e poder do Estado,
como as leis em geral, a jurisprudência e os princípios gerais de direito.

Não-Estatais - por conseguinte, têm sua origem do particular ou da sociedade em geral


(costumes e a doutrina).

Fontes Principais – caracterizam-se como lei em sentido geral e amplo, não deixando espaço
para o juiz julgar com base em qualquer outra fonte. A lei é a expressão máxima do direito.
Fontes Acessórias - somente em caso de expressa omissão legal é que o juiz poderá decidir com
base nas fontes acessórias, quais seja, os costumes, a doutrina, a jurisprudência e os princípios
gerais de direito.

5. LEI NO SENTIDO FORMAL E MATERIAL


9
Com efeito, Rubem (1999, p.66-67) define lei por seguinte: é um preceito jurídico escrito,
emanado do poder estatal competente, com carácter de generalidade e obrigatoriedade.

Segundo Ráo (1991) lecciona que o conceito da lei para o direito tem duplo sentido. Um amplo:

“Compreensivo de toda norma geral de conduta que define e disciplina as relações de fato
incidentes no direito e cuja observância o poder do Estado impõe coercitivamente, como
são as normas legislativas, as costumeiras e as demais, ditadas por outras fontes do direito,
quando admitidas pelo legislador.” (destacado no original).

O outro, sentido restrito, próprio ou formal: “é a norma geral de direito formulada e promulgada,
por modo autêntico, pelo órgão competente da autoridade soberana e feita valer pela protecção-
coerção, exercida pelo Estado, (Rubem, 1999, p.68).

Entendemos, outrossim, que a lei se subdivide em duas classes, isto é, classifica-se em: lei em
sentido formal e material.

Lei em sentido formal: consubstancia-se no ato normativo produzido pelo órgão do Poder
Legislativo competente para exercer a função legislativa, em conformidade com as regras do
processo legislativo previsto na Constituição Federal.

Lei em sentido material: reflecte a própria norma jurídica, isto é, o ato jurídico normativo,
caracterizado por sua generalidade e pelo fato de veicular hipoteticamente previsão, ou regra de
conduta; tem por fim regular relações ou criar direitos. Abrange tanto as leis em sentido formal,
que tenham obedecido, quando de sua elaboração, ao artigo 59 da Constituição Federal, isto é, os
instrumentos normativos primários, como também os actos administrativos infra legais, ou seja,
os instrumentos normativos secundários, desde que estes veiculem norma jurídica genérica e
abstracta.

6. HIERARQUIA DAS LEIS

Quanto à aplicação da lei, devem seguir uma "hierarquia", sendo a Constituição Federal a lei
maior, as leis complementares e ordinárias abaixo e da Constituição Federal e os decretos,
portarias e demais actos administrativos por último. Sendo assim, as leis de menor grau devem
obedecer às de maior grau. Contudo, o grau que se fala aqui se refere ao procedimento para
criação e modificação da norma.

10
Verifica-se que a lei será estruturada em três partes básicas: 1) parte preliminar, compreende a
epígrafe, a ementa, o preâmbulo, enunciado do objecto e a indicação do âmbito de aplicação das
disposições normativas; 2) parte normativa (também denominada parte dispositiva), reunindo o
texto das normas de conteúdo substantivo relacionadas com a matéria regulada; 3) parte final,
abrange as disposições pertinentes às medidas necessárias, à implementação das normas de
conteúdo substantivo, às disposições transitórias se for o caso, à cláusula de vigência e cláusula
de revogação, quando couber.

O texto da lei articular-se-á do seguinte modo: as leis serão expressas em artigos, podendo existir
lei com artigo único. Por seu turno, os artigos desdobrar-se-ão em parágrafos ou incisos; os
parágrafos em incisos; os incisos em alíneas e as alíneas em itens. O conjunto de artigos
constituirá Subsecções; o de Subsecções, a Seção; o de Seções, o Capítulo; o de Capítulos, o
Título, o de Títulos, o Livro e o de Livros, a Parte. As Partes poderão subdividir-se em partes
expressas por numeral ordinal, ou então em Parte Geral e Parte Especial. Poderão ser incluídas
Disposições Preliminares, Gerais, Finais, ou Transitórias, utilizando a composição descrita.

Os artigos e parágrafos terão numeração ordinal até o nono e a, partir deste, em cardinal. Os
incisos serão grafados em algarismos romanos, as alíneas, em letras minúsculas e os itens, em
algarismos arábicos.

11
CONCLUSÃO
Note-se que todos os elementos de cada ordem jurídica estatal se encontram em conexão
necessária: suas normas, regras, e disposições, seus princípios e conceitos, expressos ou
implícitos, não obstante conservem no conjunto seus respectivos lugares, estão intimamente
relacionados uns com os outros, e com o conjunto.

As fontes do direito são essencialmente fontes de juridicidade, isto é, constituem modos


específicos graças aos quais uma certa normatividade se constitui como normatividade jurídica.
Portanto, as fontes não são apenas os modos de revelação do direito, mas também os modos de
formação do direito.

A lei é um texto ou fórmula significativo de uma ou mais regras, emanado, com observância de
formas estabelecidas, de uma autoridade competente para pautar critérios jurídicos de solução de
situações concretas.

12
Referência bibliográfica
REALE, Miguel. Lições Preliminares de Direito. 22ª ed. São Paulo. Saraiva. 1995.

RÁO, Vicente. O Direito e a Vida dos Direitos. 3.ed. anot. e actual. por Ovídio Rocha Barros
Sandoval. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1991. v.1-2.

RUBEM, Limongi França. Hermenêutica Jurídica. 7.ed. rev. São Paulo: Saraiva, 1999.

KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito, Ed. Martins Fontes, São Paulo, 1996

13

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