100% acharam este documento útil (1 voto)
79 visualizações27 páginas

Planos e Direã Ã Es

O documento discute planos e direções em materiais cristalinos, definindo como calcular índices de Miller para direções e planos, além de densidades atômica linear e planar.

Enviado por

Laura Moraes
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
100% acharam este documento útil (1 voto)
79 visualizações27 páginas

Planos e Direã Ã Es

O documento discute planos e direções em materiais cristalinos, definindo como calcular índices de Miller para direções e planos, além de densidades atômica linear e planar.

Enviado por

Laura Moraes
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 27

Tópico 4

Planos e direções

O estudo de planos e direções é


importante pois influencia as propriedades
os materiais.
E = módulo de elasticidade ou módulo de Young:
medida da rigidez de um material.
E = 273 GPa

E = 125 GPa E = 210 GPa

Módulo de elasticidade do Fe CCC


 Material anisotrópico: a propriedade
medida varia em função das diferentes
direções.

 A anisotropia está associada com a


diferença no espaçamento entre os
átomos em função da direção adotada.

 Quando as propriedades medidas são


independentes da direção, o material é
isotrópico
Exemplo de material anisotrópico: madeira
 Em materiais cristalinos, muitas vezes
torna-se necessário especificar um ponto,
uma direção ou um plano de átomos no
interior de uma célula unitária.

 Existem convenções e regras para


uniformizar a representação das
localizações de pontos, direções e planos
da célula unitária.
Posições na estrutura cristalina

As posições na estrutura cristalina são


expressas como frações ou múltiplos das
dimensões da célula unitária.
Célula unitária cúbica com os eixos x, y e z,
os comprimentos axiais (a, b e c) e os
ângulos entre os eixos (a, b e g)
Determinação das coordenadas q, r e s do ponto P:

A coordenada q (que é uma fração) corresponde ao


comprimento fracionário de a ao longo do eixo x,
onde a é o comprimento da aresta da célula unitária.
As respectivas coordenadas r e s para os eixos y e
z são determinadas de maneira similar.

Coordenadas do ponto P: ½ ½ ½

Não é separada por vírgula ou qualquer pontuação


Exercício: localize o ponto P com coordenadas 1/4 1 1/2
Exercício: Especifique as coordenadas dos pontos para
todas as posições atômicas em uma célula unitária CCC
Direções na estrutura cristalina
Os metais deformam-se ao longo das
direções mais compactas (maior número
de átomos).
Etapas para determinar as direções
Uma direção é definida como uma linha entre 2 pontos,
ou um vetor. Para determinar uma direção:

1- Um vetor é posicionado de tal maneira que ele passe


pela origem do sistema de coordenadas. Qualquer vetor
pode ser transladado por toda a rede cristalina sem sofrer
alterações, desde que o paralelismo seja mantido.
2- São determinados os comprimentos das projeções do
vetor sobre cada um dos 3 eixos. Esses são medidos em
termos das dimensões a, b e c (parâmetros de rede) da
célula unitária.
3- Esses 3 números são multiplicados ou divididos por um
fator comum, para reduzi-los aos menores valores
inteiros.
4- Os 3 índices, sem separação por vírgulas, são
colocados entre colchetes.
Exercício: Determine os índices para a direção abaixo.
Exemplos de direções no sistema cúbico

R: [100]
S: [110]
T: [111]
Exemplos de direções no sistema cúbico

Notar a nova origem e a


M: [210] representação para
N: [110] notação negativa
Densidade atômica linear (DL)

Conta-se o átomo
cujo centro passa
pelo vetor direção

2 raios = 1 átomo

Direção [110] em uma célula unitária CFC


Exercício

1- Calcule a densidade linear do cobre


CFC na direção [110] em átomos/mm.
Dado: a = 0,361 nm.
Densidade linear
Exemplo: para um cristal de cobre CFC (a=0,361nm),
na direção [110] há a intersecção de dois meios
diâmetros e 1 diâmetro. Portanto, intersecciona 2
átomos.

Direção [110] em uma célula unitária CFC


2- Calcule a densidade linear do Al
CFC na direção [111] em átomos/nm.
Dado: r = 0,143 nm.
Planos na estrutura cristalina
Os metais deformam-se ao longo dos
planos de átomos mais compactos (maior
número de átomos).
Etapas para determinar os planos
1- Identificar os pontos nos quais os planos interceptam
os eixos x, y e z. Se o plano passar pela origem, a
origem das coordenadas terá que ser deslocada para a
de uma célula unitária adjacente.
2- Calcular os inversos dessas interseções (Índices de
Miller)
3- Se necessário, esses 3 números são mudados para
o conjunto de menores números inteiros pela
multiplicação ou divisão por um fator comum. No nosso
caso, deve-se eliminar as frações, mas SEM arredondar
para os menores números inteiros.
4- Colocar os números resultantes entre parênteses e
sem vírgula, sinalizando os índices negativos com
barras, se houver.
Exemplo
Um plano que é paralelo a um eixo pode ser considerado como tendo
uma intersecção no infinito e, portanto, um índice igual a zero.

(100) (110)

(200) (111) (211)


Densidade atômica planar (DP)

Conta-se o átomo
cujo centro está
situado no plano

Plano (100) em uma célula unitária CFC


Exercício
1- Calcule a densidade planar do ferro
CCC no plano (110) em átomos/nm2.
Dado: a = 0,287 nm.
Densidade planar
Exemplo: Ferro CCC, a=0,287nm
O plano (110) intercepta o centro de 2 átomos (4 x ¼ ) + 1
átomo = 2 átomos

Área do plano (110)  a 2  a  a 2 2


2átomos
DP   17, 2 átomos / nm 2

2  0,287 
2
Exercício
2- Quantos átomos por mm2 existem no
plano (100) do chumbo CFC com raio
atômico de 0,175 nm?

Você também pode gostar