Resumo de Farmocologia e Anestesiologia - P1
▪ Principas Formas de Medicamentos
comprimido: prensado com adição de amido;
cápsula: sólido com envoltório;
pérola: líquido dentro de envoltório;
drágea: comprimido com envoltório rígido;
xarope: formulação em açúcar;
elixir: dissolução em álcool;
colutório: enxaguantes bucais;
eletuário: em formato de pasta;
▪ De uso tópico
pomada/unguento: princípio ativo + substância gordurosa;
creme: princípio ativo + óleo;
locação: princípio ativo + álcool;
pour on: aplicação geralmente no dorso;
spot on: aplicação geralmente na cernelha;
● Farmacodinâmica ― o que o fármaco faz com o indivíduo
o fármaco deve interagir com seu receptor específico para exercer sua função, podendo este estar
localizado na membrana celular em caso de fármaco mais hidrossolúvel ou no citoplasma quando mais
lipossolúvel.
▪ Receptores podem ser:
enzimas: geralmente com efeito de inibição da produção enzimática; exemplo: cicloxigenase
(COX) sintetiza prostaglandina e anti-inflamatórios inibem sua produção;
canais iônicos: canais de Na+ dependentes de voltagem;
transportadores de membrana: cotransporte Na+ K+ 2Cl- que promove reabsorção de Na+;
receptores celulares: como o receptor GABA;
▪ Interação Fármaco X Receptor
antagonista ― interage com o receptor, sem ativá-lo, podendo ser:
farmacológico: agonista e antagonista competem pelo mesmo receptor;
fisiológico: dois receptores diferentes que, quando ativados, possuem efeitos contrários; ex:
histamina e adrenalina.
agonista ― interage com o receptor, ativando-o de forma total com ativação máxima ou de forma
parcial, com ativação submáxima;
● Farmacocinética ― divide-se em:
absorção: do local de administração até a corrente sanguínea;
distribuição: a partir da corrente sanguínea;
biotransformação: conjunto de reações químicas que tornam o fármaco mais hidrossolúvel;
excreção: pode ser por bile, urina, leite, suor, etc.
▪ Vias de aAministração
via enteral ― oral, ruminal e retal;
via parenteral ― IV, IM (efeito demora, porém prolongado) SC (mais demora, mais prolongação);
via tópica ― oftálmica, pour on, etc;
▪ Variáveis que Interferem com o Processo de Absorção
Ph do meio ― importante para via oral e retal;
Pk do fármaco;
membranas plasmáticas;
▪ Naturezas Químicas do Fármaco ― sofrem ionização em ambiente aquoso
ácido fraco: melhor absorvido em pH ácido por apresentar mais forma molecular;
base fraca: melhor absorvido em pH básico por apresentar mais forma molecular;
forma protonada ou ionizada; forma não-protonada ou molecular;
substância apolar: lipossolúveis e de rápida absorção;
→ quanto mais apolar, em forma molecular e lipossolúvel o fármaco, mais facilmente será absorvido.
● Distribuição
▪ Biodisponibilidade: quantidade de medicamento que atinge a circulação sanguínea;
▪ Fenômeno de Primeira Passagem: acontece por fármacos via oral, que são absorvidos e acabam na veia
porta, passando obrigatoriamente pelo fígado antes de ir para a circulação sistêmica;
▪ Influenciada por:
1) ligação à proteínas plasmáticas
Fármaco livre na c. sanguínea se encontra com as proteínas plasmáticas, podendo manter-se livre ou
acabar associando-se à elas. Fármacos livres são distribuídos mais rapidamente, fazendo com que os
associados se dissociem progressivamente até não haver mais fármaco.
obs: cuidado com associação de fármacos e casos de hipoproteinemia;
2) perfusão tecidual
Aporte sanguíneo depende da vascularização tecidual, variando de acordo com o tecido:
bem vascularizados: pulmão, coração, rins, fígado e sistema nervoso central;
moderadamente vascularizados: intestino e m. estriado esquelético;
pouco vascularizados: tecido adiposo;
mal vascularizados: ossos, tendões e cartilagens;
3) volume de distribuição
Relacionada com as características fisicoquímicas do fármaco. Se for lipossolúvel, tem certo tropismo por
tecidos com alto teor de gordura como o adiposo e o nervoso.
obs: cuidado com pacientes obesos.
● Biotransformação
Transformação química que permite eliminação do fármaco ou seus metabólitos, feita principalmente no
sistema microssomal hepático (REL) por enzimas metabolizadoras.
▪ Reações de Fase I
Fármaco original é transformado afim de obter metabólito mais polar através de processos de oxidação,
redução e hidrólise ― catalisados por P450. No entanto pode gerar:
metabólitos inativos;
metabólitos algum grau de atividade;
grande atividade ― pró-fármacos;
▪ Reações de Fase II ou sintéticas/conjugadas
fármaco inicial ou metabólito fase II serão conjugados à um substrato endógeno que pode ser:
ácido glicurônico ― mais frequente;
radicais sulfatos;
acetatos;
aminoácidos (AA);
→ obs: alguns fármacos, mesmo passando por essas reações, podem manter-se lipossolúveis, sendo assim
eliminados por excreção biliar.
▪ Especificidades de Falha na Biotransformação
felinos x conjugação com glicuronídeos;
suínos x sulfatos;
cães x acetato;
● Excreção
Ocorre após biotransformação e, em alguns casos, com fármaco inalterado.
▪ Excreção Renal
principal processo de excreção;
excreta substâncias hidrossolúveis/ionizadas/polares;
alta ligação à proteína plasmática dificulta excreção;
alguns fármacos podem penetrar no líquido tubular e ser reabsorvidos devido à lipossolubilidade;
→ Pk e pH são fatores que, associados, determinam quanto dos fármacos ficará na forma iônica e quanto
na forma molecular, lembrando que nessa fase é interessante a forma iônizada.
→ Fármacos básicos são mais facilmente excretados pela urina; para intensificar processo de excreção é
possível alterar o pH da urina.
Características Urinárias
carnívoros ― de 5 à 7;
herbívoros ― de 7 à 8;
Transporte por Carreadores do Túbulo Proximal
não é o transporte habitual, por gastar ATP e porque os carreadores passam por saturabilidade.
cuidado com administração de dois fármacos que utilizam esse mecanismo.
▪ Excreção Biliar
Eliminação hepática via bile para moléculas com peso molecular maior que 300 ou ainda muito
lipossolúveis.
→ Ciclo Entero-hepático: reabsorção do fármaco excretado pela bile via intestinal. Ocorre quando os
metabólitos ainda são lipossolúveis ou por conjugação com glicuronídeos (reação de fase II), pois a flora
intestinal sintetiza enzima B-glicuronidase, quebrando a conjugação;
pode causar intoxicações medicamentosas, principalmente em cães;
▪ Excreção pelo Leite
A glândula mamária possui epitélio secretor com membrana lipídica, assim metabólitos/fármacos
lipossolúveis circulantes no sangue tendem a penetrar por essa membrana e ser excretados;
→ O fato do leite ser menos alcalino que o sangue facilita o processo de excreção, pois fármacos básicos
irão apresentar forma ionizada.
▪ Fatores que Alteram Efeitos dos Fármacos
solubilidade ― lipossolubilidade ou hidrossolubilidade;
forma farmacêutica;
concentração;
circulação local;
pH e proteínas plasmáticas;
patologias, principalmente de rim e fígado;
idade do animal;
● Linha de Depressão/Estimulação do SNC
convulsão → alta excitabilidade → baixa excitabilidade normal → tranquilização → sedação
→ hipnose → anestesia geral → coma
● Fenotiazínicos (acepromazina) ― tranquilizantes maiores
são antagonistas dos receptores de dopamina ou dopaminégirco (neurotransmissor excitarório)
▪ Causam:
diminuição na agressividade ― sistema mesocortical;
potencialização de hipnóticos, anestésicos e analgésicos;
abolição da esteriotipia;
efeito antiemético;
efeito anti-histamínico;
→ Neuroleptoanalgesia: associação de fenotiazina com um opióide afim de promover sedação mais
profunda e boa analgesia.
▪ Alterações Cardiovasculares
Causa bloqueio a-adrenérgico, acarretando vasodilatação periférica que gera queda da pressão arterial. Se
faz necessário mecanismo compensatório de aumento da frequência cardíaca. No entanto, animais
debilitados que falham no mecanismo acabam mantendo a PA baixa, ocasionando diminuição na pré-
carga e perfusão tecidual. Também causa vasodilatação esplênica, que reduz contagem de hematócritos.
→ Outra complicação é exposição peniana em equinos, podendo levar à paralisia do nervo peniano.
● Butirofenonas ― droperidol
Possui efeito similiar à fenotiazina, no entanto os efeitos colaterais são mais severos. Pode ser
considerado protetor do miocárdio pois quando há mecanismo compensatório, o débito cardíaco aumenta.
Indicação para suínos.
● Benzodiazepínicos ― da classe dos tranquilizantes, fármacos ansiolíticos
o benzodiazepínico clássico, além de poder promover amnésia, apresenta:
relaxamento muscular;
ansiolítico: diminui ansiedade;
hipnótico;
anti-convulsivante;
▪ Agonistas de receptores GABA (neurotransmissor inibitório).
1º mecanismo de ação: facilita ação de GABA ligando-se em local próprio no receptor, sem competir
pelo sítio com o neurotransmissor;
2º mecanismo de ação: receptor próprio para benzodiazepínico;
▪ Efeitos Colaterais ― praticamente nulos;
▪ Principais fármacos: diazepam (mais lipossolúvel, pode causar cristalização ao ser aplicado) e
midazolam (mais hidrossolúvel, com maior potência hipnótica).
→ antagonista: flumazenil.
● Principais Anticonvulsivantes
A convulsão pode ocorrer por 2 motivos:
diminuição de PIPS ― tratamento mais comum, com aumento de PIPs;
aumento de PEPS;
▪ Fenobarbitol ― barbitônico
indicação: prevenção de convulsões focais e generalizadas;
mecanismo de ação: agonista GABA;
eliminação rápida por promover indução enzimática de P450 nos hepatócitos;
pode acarretar tolerância farmacocinética;
efeitos colaterais: sedação, poliúria, polidipsia, polifagia e alterações hepáticas;
▪ Diazepam ― benzodiazepínicos
indicação: controlar status epilepticus;
mecanismo de ação: agonista GABA;
desenvolve tolerância rápida ― 1 à 2 semanas;
efeitos colaterais: sedação e polifagia;
▪ Clonazepam ― benzodiazepínicos
indicação: status epilepticus, mas também no controle da epilepsia associado com fenobarbital.
mecanismo de ação: agonista GABA;
efeitos: sedação;
▪ Carbamazepina
mecanismo de ação:estabilizador de membranas excitáveis - bloqueia canais de Na+;
indicação: controle de epilepsia;
pode ser associada à fenobarbital;
▪ Brometo de Potássio
mecanismo de ação: mimetiza a ação dos cloretos (Cl-) nos neurônios;
indicação: convulsões refratárias à outros fármacos e pacientes hepatopatas
efeitos colaterais: ataxia, pancreatite e hiperatividade;
●Farmacologia do Sistema Nervoso Autônomo Parassimpático
As fibras pré-sinpáticas tanto de simpático quanto parassimpático possuem acetilcolina como
neurotransmissor e receptores nicotínicos.
▪ Órgãos efetores do sistema: musculatura lisa, musculatura estriada cardíaca e glândulas exócrinas.
▪ Em relação à fibras pós-sinápticas parassimpáticas:
neurotransmissor ― acetilcolina;
receptores muscarínicos (m1, m2 e m3);
▪ Sinapse Colinérgica ― potenciais de ação promovem abertura de canais de Ca+, fazendo com que as
vesículas de acetilcolina se movimentem até o terminal axonal, liberando o neurotransmissor para agir na
fenda sináptica. A modulação é feita pela enzima acetilcolinesterase que faz hidrólise de Ach afim de
diminuir ou cessar o estímulo.
▪ Receptores nicotínicos têm função de receptor inotrópico, ou seja funcionam como canais de Na+
mediante o estímulo de acetilcolina;
▪ Receptores muscarínicos
M1 - localiza-se em SNC e na célula parietal da glândula gástrica;
M2 - no coração, precisamente nos nodos sinoatrial e atrioventricular;
M3 - nas glândulas exócrinas e musculatura lisa;
→ são receptores metabotrópicos pois mediante estímulo da Ach ativarão proteínas G, segundo
mensageiro, que vão promover a abertura de canais iônicos dependentes de voltagem;
● Agonistas e Antagonistas Colinérgicos
▪ parassimpatomiméticos: fármacos agonistas que mimetizam os efeitos de Ach, podendo ser de:
ação direta ― atuam diretamente nos receptores da Ach;
ação indireta ― inibe a enzima acetilcolinesterase, provocando acúmulo de acetilcolina
carbamatos: inibidores reversíveis, de curta duração;
organofosforados: inibidores irreversíveis, de longa duração;
▪ anticolinérgicos: fármacos bloqueadores ou antagonistas, ex: atropina e escapolamina.
▪ Efeitos dos Agonistas Colinérgicos
depressor de sistema cardiovascular, causando hiperpolarização;
provoca contração de músculo liso porque receptor M3 promove abertura de canais de Ca+:
aumento da motilidade ― náuseas, vômito, eructação e defecação;
contração de bexiga e ureteres - diminui capacidade vesical e aumenta frequência de micção
broncoconstrição e aumento das secreções traqueobrônquicas;
● Sistema Nervoso Autônomo Simpático
▪ Pós-sinápticas simpáticas
neurotransmissor ― noradrenalina e adrenalina;
receptores adrenérgicos (a1, a2, b1 e b2);
sinapse adrenérgica;
→ A medula da adrenal possui importância pois funciona como gânglio simpático, secretando
noradrenalina e adrenalina que agem nos mesmos receptores adrenérgicos desse sistema. Única diferença
é o fato de ser secreção endócrina.
▪ Sinapse Adrenérgica
A noradrenalina armazenada em vesículas sofre exocitose nas fendas sinápticas, onde irá ligar-se aos
receptores a1, b1 e b2 (pós-sinápticos). A mediação é feita pelo sistema de captura feito por
transportadores de membrana que "coletam" o neurotransmissor e o levam de volta para as fibras pré-
sinápticas (captura 1) e pós-sinápticas (captura 2);
● Localização dos Receptores
▪ α1 ― principalmente na musculatura vascular da circulação visceral, mas também na musculatura do
trato gastrointestinal.
seu estímulo causa vasoconstrição visceral;
aumenta a secreção salivar viscosa;
causa relaxamento da musculatura do TGI, diminuindo motilidade;
▪ α2 ― receptores pré-sinápticos localizados nos neurônios
inibição da transmissão de neurotransmissores;
encontrado em pequena quantidade na m. lisa vascular, onde causam vasoconstrição;
promove inibição da liberação de insulina causando hiperglicemia;
▪ B1 ― no coração; sua estimulação promove aumento da frequência e força de contração cardíacas;
▪ B2 ― está em brônquios, m. lisa dos vasos que irrigam m. esquelética e musculo uterino;
seu estimulo provoca relaxamento da m. lisa causando broncodilatação, vasoditação nos vasos e
relaxamento uterino;
● Transmissão Autonônima Adrenérgica
▪ Simpatomiméticos ou agonistas adrenérgicos: facilitam ou mimetizam ação do SNS.
são indicados para pacientes com instabilidade cardiovascular (PA↓).
pressão arterial sistólica é relacionada com a função cardíaca;
pressão arterial diastólica é relacionada com a função vascular;
→ A indicação de cada fármaco varia de acordo com a necessidade. Se a queda for da PAS, é necessário
um agonista B1 (dopamina e dobutamina) que promove aumento do inotropismo. Caso seja de PAD, é
utilizado agonista A1(fenilefrina e noradrenalina). Nos casos em que só se tem a pressão arterial média o
indicado é usar agonista B1 pois o inotropismo melhora a perfusão tecidual e débito cardíaco, ideal para
cardiopatias.
▪ Simpatolíticos ou agonistas adrenérgicos: antagonizam esses efeitos.
o principal é o propanolol, usado como cardioprotetor por conferir diminuição da FC e consumo de O2.
indicação: pacientes pós-infartados;
efeitos colaterais: broncoconstrição;
● APA ― Avaliação Pré-Anestésica
▪ Tem como objetivo:
diminuição da mortalidade e morbidade cirúrgicas;
plano/planejamento anestésico;
determinar as condições físicas do paciente;
estimar risco anestésico-cirúrgico;
consentimento esclarecido - explicação completa da conduta anestésica;
→ É necessário fazer identificação (idade, sexo, raça, espécie, etc), anamnese (histórico, alergias e
pesquisa dos sistemas), exames físico (estado geral e determinação de ASA) e complementares.
● Classificação Segundo ASA:
▪ ASA I - aparentemente hígido
▪ ASA II - alteração sistêmica leve
neonatos, geriátricos, obesos e cardiopatas compensados
▪ ASA III - doença sistêmica moderada
desidratação moderada, anorexia, caquexia, anemia e pneumotórax.
▪ ASA IV - doença sistêmica grave
choque, toxemia, desidratação e anemia graves e doenças cardíacas e renais descompensadas.
▪ ASA V - paciente moribundo
falência múltipla dos órgãos, choque, traumas cranianos, etc.
●MPA ― Medicação Pré-Anestésica
▪ Objetivos
diminuir estresse, agressividade e ansiedade;
promover sedação, analgesia e relaxamento muscular;
evitar o 2º estágio da anestesia, que promove excitação;
boa MPA significa boa indução e recuperação;
diminui secreção das vias aéreas e da salivação;
causa hiporeflexia;
suprime vômito e/ou regurgitação;
▪ Classes de farmacos utilizados:
ansiolíticos, anticolinérgicos, fenotiazinas, butirofenonas, agentes alfa 2 agonistas.
▪ Anticoligérnicos (sulfato de atropina e escapolamina) ― sem ação sedativa ou analgésica clássica
mecanismo de ação: são antagonistas colinérgicos competitivos;
efeitos: aumento da frequência cardíaca, secreções diminuem e pressão arterial aumenta;
indicações: êmese, salivação, bradicardia e BAV;
→ em grandes animais usar escapolamina em caso de BAV, por não promover perda de persistaltismo.
→ contraindicações: taquicardia, arritmias pré-existentes, animais com hipoxia;
▪ Agentes α2 agonistas
o principal é a xilazina, mas também tem detomidina e medetomidina.
Mecanismo de ação
sedação dose-dependente ― quanto mais fármaco, melhor a sedação;
ação agonista sobre a2-adrenérgicos que promovem queda da noradrenalina, permitindo sedação e
analgesia visceral, apesar de menor que dos opióides.
ação sobre o sistema cardiovascular ― bradicardia marcante causa hipertensão transitória que acaba
evoluindo para hipotensão, acarretando queda de débito cardíaco e diminuição na perfusão;
CUIDADO COM CARDIOPATAS
ação sobre o trato gastrointestinal pode causar êmese e redução da motilidade gastrointestinal;
ação sobre o sistema respiratório leva a queda da frequência, compensada com maior amplitude
respiratória;
● Opióides ― analgésicos potentes e bons sedativos de baixo custo e ampla gama de agentes.
▪ Utilizados em:
MPA em processos dolorosos;
MPA com indução com etomidato (bom pra cardiopatas);
neuroleptoanalgesia;
▪ Cuidado com:
depressão respiratória que pode promover aumento da PCO2 e acidose respiratória.
▪ Vantagens:
reduz CAM (concetração alveolar mínima), indução suave e possui agonista - naloxona
morfina ― 1º a ser usado;
metadona ― 2 x mais potente;
fentanil ― 100x mais potente;
meperidina ― 1/10 da potência.