FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA
PAULO SÉRGIO MACHADO NUNES
AVD01- ANÁLISE DO SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL
VOLTA REDONDA
2024
FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
SISTEMA DE QUALIDADE NOS PROCEDIMENTOS
OPERACIONAIS NAS DISTRIBUIDORAS DE ENERGIA
Monografia apresentada ao Curso de
Engenharia Elétrica do UniFOA como
requisito à obtenção da aprovação na
disciplina Transmissão de Energia.
Aluno: Paulo Sérgio Machado Nunes
Professor: Claudio Márcio Machado
Nunes.
VOLTA REDONDA
2024
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................... 5
1.1 Relevância do Tema ....................................................................................... 5
1.2 Objetivos ........................................................................................................ 5
1.3 Estrutura do Trabalho ..................................................................................... 6
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA................................................................................... 7
2.3 Estudo Realizado ................................................................................................ 8
2.4 Leilões ............................................................................................................... 10
2.5 Expansão da Rede ............................................................................................ 11
3. RELATÓRIO DO PLANO DECENAL DE EXPANSÃO DE ENERGIA – PDE (2016
– 2026). ...................................................................................................................... 13
3.1 AHE Belo Monte ........................................................................................... 13
3.2 Bacia do Rio Teles ........................................................................................ 14
3.3 Hidrelétrica Tapajós ...................................................................................... 15
3.4 Expansão de Fontes Renováveis de Energia ............................................... 15
3.5 Interligação Regional .................................................................................... 17
3.6 Interligação Norte-Sudeste /Centro-Oeste (Norte-Sul) .................................. 17
3.7 Interligação Norte-Nordeste .......................................................................... 19
3.8 Interligação Sudeste/Centro-Oeste-Nordeste ............................................... 20
3.9 Expansão de Rede Regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste ....... 21
3.10 Interligação Regiões Sul e Sudeste/Centro-Oeste ........................................ 23
3.11 Interligação de Sistema Isolado ao SIN ........................................................ 24
3.11.1 Interligação Manaus – Boa Vista ............................................................... 24
3.11.2 Interligação Rio Branco – Feijó – Cruzeiro do Sul ..................................... 25
3.11.3 Interligação Oriximiná – Juruti – Parintins ................................................. 26
3.11.4 Suprimento à área de Humaitá (AM) ......................................................... 26
3.12 Interligação países vizinhos .......................................................................... 27
3.12.1 Interligação com Argentina ........................................................................ 27
3.12.2 Interligação com o Ururugai ...................................................................... 27
3.12.3 Interligação com Venezuela ...................................................................... 27
3.13 Sistemas Regionais de Transmissão ............................................................ 28
3.13.1 Região Norte ............................................................................................ 28
3.13.2 Região Nordeste ....................................................................................... 30
3.12.3 Região Sudeste ........................................................................................ 32
3.12.4 Região Centro-Oeste e estados do Acre e Rondônia ................................ 33
3.13.5 Região Sul ............................................................................................. 34
3.12.4 Investimentos ............................................................................................ 34
4. CONCLUSÕES.................................................................................................... 35
LISTA DE FIGURA
Figura 1- Fluxograma da elaboração dos Relatórios Técnicos R1 a R5 ........................ 10
Figura 2 - Interligação Geolétrica Brasileira ........................................................................ 12
Figura 3 - Diagrama do Sistema Interligado Nacional - SIN ............................................. 12
Figura 4 - Localização da região da Usina Hidrelétrica de Belo Monte .......................... 13
Figura 5 – Bacia do Rio Teles ................................................................................................ 14
Figura 6 - Capacidade instalada de energia solar nas regiões do Brasil. ...................... 16
Figura 7 - Localização dos empreendimentos eólicos contratados nos leilões de
energia ....................................................................................................................................... 16
Figura 8 - Sistema Interligado Norte -Sul ............................................................................ 18
Figura 9 – Transferência Energética .................................................................................... 20
Figura 10 - Expansão da Interligação Nordeste – Sudeste/Centro-Oeste ..................... 21
Figura 11: Diagrama esquemático da expansão proposta ao MME do sistema
interligado N-NE-SE-CO por novo elo em corrente contínua............................................ 22
Figura 12 – Diagrama Esquemático ..................................................................................... 23
Figura 13 – Desligamentos - Roraima.................................................................................. 24
Figura 14 – Características Gerais da LT ............................................................................ 26
Figura 15 - Sistema Elétrica dos estados do Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará,
Roraiama e Tocantins. ............................................................................................................. 28
Figura 16 – Evolução do Projeto LT 500Kv Lechuga-Equador-Boa Vista ...................... 30
5
1. INTRODUÇÃO
A monografia será baseada no Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE)
elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) em 2016, que traz
informações e projeções sobre o setor energético do Brasil para o período de
2016 a 2026. O documento aborda temas como a geração de energia elétrica a
partir de diferentes fontes, a matriz energética brasileira, a expansão de sistemas
elétricos em diferentes estados brasileiros, interligação elétrica, entre outros. O
objetivo deste trabalho é apresentar um resumo das informações contidas no
documento, destacando os principais pontos tratados em cada seção. Além
disso, serão empregadas outras fontes bibliográficas para aprofundar o estudo
sobre o tema em questão.
1.1 Relevância do Tema
A expansão decenal realizada pela EPE entre os anos de 2016 a 2026 é
de extrema relevância, pois representa o planejamento estratégico para o
crescimento e desenvolvimento do setor elétrico no Brasil ao longo de uma
década. Essa análise abrange diversos aspectos, como a previsão da demanda
de energia, a identificação de novas áreas para geração e transmissão, a
avaliação de fontes de energia renovável e não renovável, entre outros fatores.
O resultado desses estudos influencia diretamente políticas públicas,
investimentos privados e a segurança energética do país, impactando a
economia, o meio ambiente e o bem-estar da população. Portanto, compreender
e acompanhar a expansão decenal realizada pela EPE é fundamental para
garantir um desenvolvimento sustentável e eficiente do setor elétrico brasileiro.
1.2 Objetivos
a) Analisar a expansão decenal do setor elétrico brasileiro realizada pela
EPE entre os anos de 2016 a 2026.
b) Examinar as projeções de demanda de energia elétrica para o período em
questão.
c) Identificar as áreas prioritárias para investimentos em geração e
transmissão de energia.
6
d) Expor as fontes de energia consideradas no planejamento, incluindo
renováveis e não renováveis.
1.3 Estrutura do Trabalho
No primeiro capítulo, é feita uma breve introdução.
No Capítulo 2, ocorrerá uma contextualização de pontos fundamentais
para uma compreensão aprofundada.
O capítulo 3 abordará o Relatório de Expansão da EPE, explorando as
expansões na geração de energia, a demanda por eletricidade e a rede de
transmissão no país.
No capítulo 4, será oferecida uma conclusão abrangente sobre todo o
conteúdo apresentado até o momento.
7
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 Ampliação da Transmissão no Brasil
Os primeiros empreendimentos de geração de energia no Brasil eram
voltados essencialmente para atendimento dentro das próprias regiões nas quais
essa geração se situava. Pode-se dizer que apenas a partir da década de 1970,
as grandes linhas interconectando as regiões do país tomaram maior impulso
com a criação da Eletronorte. Essas novas linhas passaram paulatinamente a
conectar os produtores de energia com os diversos consumidores espalhados
pelo território nacional (BRANDI, 2022).
2.2 Empresa de Pesquisa Energética - EPE
Empresa de Pesquisa Energética, EPE. Possui como foco a realização de
estudos e pesquisas na área de planejamento energético. A EPE possui
parcerias com os seguintes órgãos: Ministério de Minas e Energia (MME),
Operador Nacional do Sistema Elétrico (NOS), Câmera de Comercialização de
Energia Elétrica (CCEE), Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL),
Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) e Agência Nacional
de Águas (ANA).
A EPE realiza diversos estudos, tais como Planos Decenais de Expansão
(PDE), Planos Nacionais de Energia (PNE) e Anuário Estatístico de Energia
Elétrica.
O foco da nossa monografia será relacionado ao Plano Decenal de
Expansão (PDE) no período entre 2016 e 2026, como foi citado anteriormente.
O plano começou a ser produzido em meados da década de 2000. É um
estudo realizado pela EPE e publicado pelo Ministério de Minas e Energia
(MME), sendo composto por orientações de expansão de energia elétrica para o
país no período de 10 anos, através da amplificação da rede de transmissão e
utilização de recursos energéticos.
Para ser originado este plano, a EPE utiliza como base previsões variáveis
de crescimento do produto bruto (PIB) e da demanda de energia, e dessa forma,
8
é traçado um projeto que visa atender as necessidades do país nos dez anos
seguintes.
2.3 Estudo Realizado
O Sistema Elétrico Nacional é baseado nas seguintes atividades: geração,
transmissão, distribuição e comercialização de energia. O SIN (Sistema
Interligado Nacional) interliga as instalações elétricas brasileiras. O SIN é
dividido em subsistemas Sul, Sudeste/Centro-Oeste e Norte/Nordeste. Esta
divisão permite que vejamos o ponto da geração, concentrado no Norte/Nordeste
e a carga, concentrado no Sudeste/Centro-Oeste e Sul. (ONS, 2023).
Tabela 1: Regiões
Fonte: EPE,2022.
Segundo o documento de estudos para a expansão da transmissão divulgado
em 2021 pela EPE, os estudos realizados pela EPE, são norteados pelos
seguintes pontos:
a) Identificação de cenários operativos, relacionados aos maiores
carregamentos de energia nas interligações regionais;
b) Análise dos cenários de expansão da oferta de geração, indicados no
Plano de Geração com foco nas regiões Norte/Nordeste, onde se
encontram as atuais ascensões de geração;
c) Identificação dos resultados dos centros de cargas através da análise de
desempenho dos limites do fluxo de potência e estabilidade
eletromecânica;
d) Designação da necessidade de expansão das interligações regionais
visando ao aumento da oferta de geração dos respectivos cenários.
Como citado no item c, para ser realizado a expansão da rede, é realizado
um estudo inicial por meio de simulações de fluxo de potência.
9
O fluxo de potência em regime permanente desempenha um
papel fundamental na operação e no planejamento da expansão de
sistemas elétricos de potência, pois permitem determinar o estado de
operação do sistema a partir de uma dada topologia e condição de carga.
A ferramenta base destes estudos é o cálculo do Fluxo de Carga, do qual
a solução é utilizada em muitas ferramentas computacionais, entre elas
a Análise de Contingência. Em posse das considerações gerais e o
diagnóstico de desempenho do sistema sob o ponto de vista de
atendimento à critérios e padrões. (Oliveira, 2019, p.8).
Além disso, A EPE elabora o diagnóstico inicial do sistema de transmissão a
partir de análises de desempenho elétrico sob diversos patamares de carga e
cenários de despacho de geração, principalmente se utilizando de simulações
de fluxos de potência em condição normal e em contingência não simultânea dos
elementos da rede no critério N-1. (ONS, 2023).
Com base nesse diagnóstico, são desenvolvidos em conjunto os relatórios
técnicos conhecidos como R1 - Avaliação de Viabilidade Técnico-Econômica e
Análise Socioambiental Preliminar. Esses relatórios delineiam novos
empreendimentos de transmissão para resolver os problemas identificados,
atualizando assim a topologia da rede elétrica no planejamento de expansão.
Para empreendimentos licitatórios, estudos detalhados são essenciais para
definir obras a incluir em leilões de transmissão futuros. Esses estudos,
conduzidos por agentes a pedido do Ministério de Minas e Energia, fornecem
informações detalhadas para orientar o processo licitatório da ANEEL. Os
relatórios resultantes incluem: R2 - Detalhamento da Alternativa de Referência;
R3 - Definição da Diretriz de Traçado e Caracterização Socioambiental; R4 -
Caracterização da Rede Existente; e R5 - Custos Fundiários. Esses documentos
são cruciais para o planejamento e elaboração dos projetos de transmissão.
10
Figura 1- Fluxograma da elaboração dos Relatórios Técnicos R1 a R5
Fonte: EPE, 2020.
Conforme regulamentação do setor elétrico, novas instalações de
transmissão para a Rede Básica são recomendadas por estudos de
planejamento coordenados pela EPE, dentro dos Grupos de Estudo de
Transmissão (GET).
2.4 Leilões
No Leilão de Transmissão, são oferecidas concessões de linhas de
energia e subestações em lotes para o mercado. Os projetos são sugeridos pela
Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e pelo Operador Nacional do Sistema
Elétrico (ONS), com base na necessidade de expansão ou reforço da rede de
transmissão do país. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) organiza o
leilão.
11
Em cada lote, os concorrentes apresentam um valor de Receita Anual
Permitida (RAP) para construir e operar o empreendimento. O vencedor é quem
oferece o menor valor de RAP. O leilão é realizado de forma pública, em envelope
fechado, geralmente na sede da B3 em São Paulo. Em caso de empate ou
propostas muito próximas, uma nova rodada de negociação é realizada até que
o lote seja arrematado.
Segundo a plataforma MegaWhat, os principais empreendimentos de
transmissão de energia leiloados nos últimos anos foram o linhão que liga a
hidrelétrica de Tucuruí (PA) a Manaus (AM), com uma ramificação para Macapá
(AP); os dois linhões que escoam energia do complexo hidrelétrico do Rio
Madeira (RO) para o Sudeste; e os dois linhões que reforçam o escoamento da
energia da hidrelétrica de Belo Monte (PA) para o Sudeste.
2.5 Expansão da Rede
A Superintendência de Transmissão de Energia, Grupos de Estudos de
Transmissão Regionais que atuam em caráter regional e as concessionárias são
os responsáveis pelo planejamento da transmissão de energia elétrica.
A expansão da Rede Básica de transmissão (instalação com tensão igual
ou superior a 230kV), deve ser estabelecida de forma a permitir que os agentes
de mercado tenham livre acesso à rede. Os agentes de mercados são as
empresas que atuam no mercado de energia elétrica, seja na geração,
transmissão ou distribuição de energia elétrica, como também nos serviços
auxiliares ao sistema elétrico. Esses agentes podem ser concessionárias,
permissionárias, autoprodutores, consumidores livres, entre outros. A interação
desses agentes permite a formação de preços e a concorrência no mercado de
energia elétrica.
Segundo Menezes (2018, p.16), a Rede Básica compõe o Sistema
Interligado Nacional, que atualmente promove a interligação entre todas as
regiões do país eletricamente, conforme mostra a figura abaixo. É importante
destacar que o modelo brasileiro é dimensionado pelo critério N-1, ou seja, não
deve haver interrupção do fornecimento de energia nem perda de estabilidade
do sistema mesmo se houver a saída de um componente (contingência simples).
12
Figura 2 - Interligação Geolétrica Brasileira
Fonte: Menezes, 2015.
Até 2024, pretende ser implantadas algumas instalações, a figura 3 ilustra
de forma esquemática.
Figura 3 - Diagrama do Sistema Interligado Nacional - SIN
Fonte: ONS
13
3. RELATÓRIO DO PLANO DECENAL DE EXPANSÃO DE ENERGIA –
PDE (2016 – 2026).
3.1 AHE Belo Monte
O complexo hidrelétrico de Belo Monte fica localizado na região de Volta
Grande do rio Xingu. As obras da hidrelétrica iniciaram em junho de 2011 e
apenas no ano de 2016 passou a gerar energia, com previsão de alcançar mais
de 11.000 MW/hora de potência. Esta hidrelétrica teve seus primeiros projetos
idealizados na década de 1980, juntamente na mesma época da instalação da
UH de Tucuruí, no período em que o país se encontrava sob comando militar
(FLEURY; ALMEIDA, 2013).
A integração do Complexo Hidrelétrico de Belo Monte, que envolve a
implementação de reforços na rede em corrente alternada, bem como a
instalação de dois bipolos em corrente contínua de ± 800 kV para permitir o
escoamento pleno da potência. O bipolos foi a solução escolhida para o
escoamento da geração da UHE Belo Monte para a Região Sudeste. O termo
“bipolo” se refere a uma configuração da linha de transmissão que utiliza dois
condutores para transportar energia elétrica, sendo um condutor ativo e outro de
retorno. Esse tipo de configuração é muito utilizada em sistemas de corrente
contínua de alta tensão, é especialmente útil em linhas de transmissão de longas
distâncias, onde a eficiência de transmissão é crucial.
Figura 4 - Localização da região da Usina Hidrelétrica de Belo Monte
Fonte: Revista Brasileira de Fontes Renováveis, 2024.
14
Desde novembro de 2021, a hidrelétrica de Belo Monte opera sem licença
ambiental. Segundo os jornalistas Jamil Chade e Camille Lichotti, a cidade de
Altamira no Pará foi uma das mais impactadas pela obra da megausina. O
projeto alterou o curso do rio Xingu, deslocou milhares de habitantes e provocou
impactos ambientais, segundo o Ministério Público Federal. Há aldeias indígenas
que vivem no escuro, as linhas de transmissão que escoam da eletricidade de
Belo Monte passam ao lado dessas comunidades, mas não entram.
3.2 Bacia do Rio Teles
Possui um potencial elétrico de 3.500MW distribuídos em cinco usinas.
Estudos foram realizados para definir a infraestrutura de transmissão necessária
para o escoamento dessa energia.
Figura 5 – Bacia do Rio Teles
Fonte: Relatório de Impacto Ambiental UHE Teles Pires, ONS ,2010.
Sendo assim, foram indicadas 3 linhas de transmissão de 500kV,
constituído por um circuito duplo e um simples. Todas as 3 linhas de transmissão
se encontram em operação desde 2019.
15
Tabela 2: Bacia do Teles Pires - Estudos
Linha Regiões Característica
Paranaíta – Cláudia –
LT 500 kV Paranatinga – Ribeirãozinho Circuito Duplo
LT 500 kV Ribeirãozinho – Rio Verde Norte -
LT 500 kV Rio Verde Norte – Marimbondo II Circuito Duplo
Paranaíta – Cláudia – Paranatinga –
LT 500 kV Ribeirãozinho. Circuito Simples
Fonte: EPE
3.3 Hidrelétrica Tapajós
Embora as Usinas do Complexo Hidrelétrico do Tapajós tenham saído do
horizonte decenal, a EPE já finalizou os estudos de viabilidade técnica,
econômica e ambiental, e de detalhamento relacionados ao sistema em corrente
alternada responsável pelo escoamento das primeiras máquinas do complexo,
que pode gerar até 12.600 MW. Atualmente, ainda não há definição quanto à
data de implantação desse sistema..
Segundo Gaier (2022), a Usina do Tapajós seria uma das maiores do
Brasil, mas o governo decidiu não levar o projeto adiante neste momento após o
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(Ibama) arquivar o licenciamento ambiental do empreendimento. A retomada do
projeto, no entanto, não foi descartada como uma hipótese no futuro.
3.4 Expansão de Fontes Renováveis de Energia
O Documento do EPE destaca que até 2019 foram contratados 600
empreendimentos eólicos no Brasil. O documento destaca também que os
empreendimentos eólicos são predominantemente encontrados nas regiões
Nordeste e Sul do Brasil, e que a Bahia é a unidade federativa com o maior
número de projetos cadastrados para essa fonte. Já em relação à geração solar
fotovoltaica, até 2016 foram contratados 94 empreendimentos.
O Nordeste e o Sul do Brasil são as regiões com maior potencial para
geração de energia eólica e solar, especialmente a Bahia, que é a unidade
federativa com o maior número de projetos contratados.
É evidente que o Nordeste, em seguida do Sul, se destaca com números
mais expressivos em comparação com outras macrorregiões do Brasil. Essa
16
realidade é atribuída principalmente às condições climáticas favoráveis,
resultantes do considerável potencial de captação de energia solar, devido à sua
proximidade com a linha do Equador.
Figura 6 - Capacidade instalada de energia solar nas regiões do Brasil.
Fonte: Balanço Energético Nacional (2014-2017)
Segundo a Reportagem do Jornal Nacional, no dia 04 de julho de 2023, a
produção de Energia Eólica no Nordeste bateu o recorde, que corresponde
quase a 30% de toda demanda de energia do país. A região Sul também se
destaca, sendo a segunda do país que mais acumula capacidade de instalação,
atrás apenas do Nordeste, segundo dados de 2022 da Agência Nacional de
Energia Elétrica (Aneel).
Figura 7 - Localização dos empreendimentos eólicos contratados nos leilões de energia
Fonte: EPE
17
3.5 Interligação Regional
A interligação regional é o processo de conexão de redes de transmissão
de energia elétrica de diferentes regiões do país, com o objetivo de otimizar a
geração, o armazenamento e o fornecimento de energia elétrica. Essa
otimização se dá principalmente pela exploração de diferentes fontes de energia
elétrica em diferentes regiões e pela equalização dos preços da energia elétrica
por meio da minimização dos estrangulamentos entre os submercados. A
interligação regional favorece o equilíbrio operativo dos sistemas elétricos e
consequentemente, a confiabilidade e segurança na oferta de energia elétrica.
O SIN é constituído por uma rede de transmissão que facilita a troca entre
os quatro subsistemas: Sul, Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste e Norte.
As grandes bacias brasileiras apresentam uma diversidade
hidrológica que proporciona um acréscimo na energia firme total do país
através das interligações elétricas, tornando-as de grande importância
para a otimização do sistema. O sistema é dividido em quatro regiões
elétricas: Sul, Sudeste/Centro-Oeste, Norte e Nordeste. Neste trabalho
serão focadas as topologias atuais, além das próximas ampliações das
interligações Norte/Sudeste, Norte/Nordeste e Sudeste/Nordeste.
Devido à diversidade hidrológica entre as regiões, as interligações
operam nos dois sentidos ao longo do ano. (Zymler, 2019, p.2).
Dessa forma, por meio das linhas de transmissão, a energia pode ser
transmitida ou recebida por qualquer uma dessas regiões. De acordo com
informações fornecidas pelo próprio ONS, a interligação desses sistemas
elétricos "permite a obtenção de ganhos sinérgicos e aproveita a diversidade
entre os regimes hidrológicos das bacias".
3.6 Interligação Norte-Sudeste /Centro-Oeste (Norte-Sul)
A Interligação Norte-Sul é uma conexão elétrica de alta tensão (de 500
kV) que integra as regiões Norte, Sudeste e Centro-Oeste. A interligação foi
construída para viabilizar o transporte de energia elétrica entre as regiões,
permitindo a exportação da energia produzida na região Norte e a importação do
Sudeste/Centro-Oeste, além de reduzir os custos decorrentes do eventual
18
acionamento de usinas termoelétricas no Norte para atendimento local. A
interligação é composta por dois circuitos em 500 kV desde a SE Imperatriz até
a SE Serra da Mesa e uma outra conexão que contempla a LT 500 de Miracema
até S. J. do Piauí, conectando essencialmente as hidrelétricas do Tocantins com
a região Sudeste/Centro-Oeste.
Tabela 3: Estudos
Linha Regiões
LT 500 kV SE Imperatriz
LT 500 kV SE Serra da Mesa
Itacaiúnas – Colinas – Miracema – Gurupi
LT 500 kV – Peixe – Serra da Mesa 2
Fonte: EPE
A seguir estão apresentadas algumas considerações que orientaram o
projeto da norte/sul, assim como, as maiores dificuldades e características mais
importantes do referido projeto.
Figura 8 - Sistema Interligado Norte -Sul
Fonte: Ferreira, 2016.
19
3.7 Interligação Norte-Nordeste
Uma conexão elétrica que une as regiões Norte e Nordeste é composta,
essencialmente, por dois circuitos em 500 kV.
Tabela 4: Constituição existente
Linha Regiões
Presidente Dutra – Boa Esperança;
LT 500 kV Presidente Dutra – Teresina C1 e C2; pela LT
500 kV Colinas – Ribeiro Gonçalves – São
João do Piauí – Sobradinho
Colinas – Ribeiro Gonçalves – São João do
LT 500 kV Piauí – Milagres.
Fonte: EPE
Visando atender um aumento da capacidade de exportação da região
Nordeste para região Sudeste.
Contudo, a expansão dessa interligação tem enfrentado atrasos devido a
problemas relacionados às obras das empresas encarregadas do
desenvolvimento da rede. Esses contratempos têm causado impactos adversos
na progressão do sistema planejado para a expansão das interconexões
regionais, comprometendo a capacidade de exportação e importação de energia
na região.
Tabela 5: Expansão de Interligação
Linha Regiões
LT 500 kV São João do Piauí – Milagres e Bom Jesus da Lapa –
Ibicoara – Sapeaçu
LT 500 kV Dutra – Teresina – Sobral III.
Entre as subestações Miracema e Bom Jesus da
LT 500 kV Lapa II
Miracema e São João do Piauí, com inclusão das
LT 500 kV subestações intermediárias Gilbués e Barreiras
Fonte: EPE
20
3.8 Interligação Sudeste/Centro-Oeste-Nordeste
A Interligação Sudeste/Centro-Oeste-Nordeste consiste na conexão
elétrica dessas regiões do país para otimizar a geração, o armazenamento e o
fornecimento de energia elétrica. A interligação possibilita o escoamento da
geração hidráulica e eólica da região Nordeste para as regiões Sudeste e Centro-
Oeste, reduzindo a necessidade de despacho térmico oneroso. A ampliação
dessa interligação é fundamental para garantir o fornecimento de energia elétrica
para a região Nordeste, que complementa sua geração local com a compra de
energia das regiões Sudeste e Centro-Oeste.
A partir de 2020, o Nordeste começou a fornecer energia para o Sudeste
e o Centro-Oeste, contribuindo para assegurar o fornecimento energético nessas
regiões. A transferência de energia torna-se viável devido à interconexão dos
pontos de geração e transmissão ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
Em 2021, foi constatado através de dados fornecidos pelo Operador
Nacional do Sistema Elétrico (ONS), registrados houve uma exportação de
5.962,3 megawatts (MW) - equivalente a 5,9 gigawatts (GW) - para as regiões
Sudeste e Centro-Oeste, representando 31,2% de toda a geração de energia da
região Nordeste naquele momento, que era de 19.080,8 MW.
Figura 9 – Transferência Energética
Fonte: ONS (2021).
21
Análises apontaram a necessidade de um aumento da exportação de
energia elétrica em 6.000 MW da região Nordeste para a região Sudeste. A
Figura 11 mostra as obras indicadas para atendimento deste objetivo.
Figura 10 - Expansão da Interligação Nordeste – Sudeste/Centro-Oeste
Fonte: EPE
3.9 Expansão de Rede Regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-
Oeste
A expansão da rede interligada das regiões Norte, Nordeste, Sudeste e
Centro-Oeste consiste em projetos, estudos e obras que visam desenvolver a
infraestrutura de transmissão de energia elétrica. Essa expansão tem como
objetivo garantir um sistema equilibrado e eficiente que possibilite o escoamento
das fontes alternativas renováveis de geração de energia, como eólica e solar,
bem como atender o crescimento da carga no horizonte decenal. Entre os
projetos previstos nessa expansão, destaca-se a criação de um novo elo em
corrente contínua, o "bipolo Graça Aranha - Silvânia", com capacidade para
transmissão de 4.000 MW e extensão de 1.460 km. A expansão da rede
22
interligada é uma importante estratégia para garantir a segurança e a
sustentabilidade no suprimento de eletricidade no país.
O bipolo Graça Aranha - Silvânia é uma importante obra planejada para a
expansão da rede interligada das regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-
Oeste. Com capacidade para transmissão de 4.000 MW e extensão de 1.460
km, o novo elo em corrente contínua irá interligar as novas subestações de Graça
Aranha (no Maranhão) e Silvânia (em Goiás), conectando eletricamente um
ponto intermediário da rede N/NE com o sistema SE/CO. Esse novo sistema
permitirá uma maior concentração de potência em corredores de transmissão,
além de possibilitar a maior flexibilidade na gestão de reservas do sistema e o
escoamento das fontes alternativas renováveis de geração de energia. O bipolo
faz parte das obras recomendadas para antecipar uma maior folga para
expansões futuras de geração nas regiões N/NE, bem como proporcionar a
possibilidade ao operador do sistema de flexibilizar a gestão adequada da
reserva operativa do sistema do ponto de vista energético e elétrico.
Figura 11: Diagrama esquemático da expansão proposta ao MME do sistema interligado N-
NE-SE-CO por novo elo em corrente contínua.
Fonte: EPE
23
3.10 Interligação Regiões Sul e Sudeste/Centro-Oeste
Esta interligação possibiliza um melhor aproveitamento energético entre
essas regiões, possibilitando aproveitar a diversidade hidrológica existente
nestas localidades. Dessa interligação, se destaca a LT 500kV Ibiúnas, LT 500kV
Londrina e a LT 500kV Foz do Iguaçu.
Além disto, houve a expansão dessa interligação, através da implantação
de duas linhas de transmissão de 500kV: LT Itatiba e LT Assis em 2019. As
demais expansões estão sendo avaliadas atualmente pelo EPE.
Tabela 6: Expansão
Linha Regiões
LT 500 kV LT Itatiba – Bateias C1, 399 km.
LT 500 kV LT Assis – Londrina C2, 120 km
Fonte: EPE.
Figura 12 – Diagrama Esquemático
Fonte: ONS
24
3.11 Interligação de Sistema Isolado ao SIN
3.11.1 Interligação Manaus – Boa Vista
Este projeto irá conectar os sistemas elétricos de Manaus e Boa Vista,
promovendo a inclusão do estado de Roraima no Sistema Interligado Nacional
(SIN). Atualmente, Roraima é o único estado sem conexão com essa rede que
alimenta todo o país.
Segundo o Material Informativo disponibilizado pela Transnorte Energia S.A,
existem alguns benefícios proporcionados por esta interligação.
a) Redução no consumo de combustíveis fósseis e na emissão de
poluentes: Abrirá o caminho para reduzir o consumo de combustíveis
fósseis nas termelétricas locais.
b) Transporte de fonte de energia elétrica segura e estável: Atualmente o
sistema de Manaus apresenta grandes índices de desligamentos.
Figura 13 – Desligamentos - Roraima
Fonte: MME
c) Investimento em prol da preservação ambiental: TNE elaborou Plano
Básico Ambiental, aprovado pelo IBAMA, no qual há um cronograma de
25
ações que visam a potencialização dos impactos positivos e a
minimização dos negativos decorrentes da obra.
Entre outros benefícios...
Para integrar Roraima ao SIN, foi realizado um estudo para interligação
de Boa Vista. O sistema de transmissão planejado contempla uma linha de
transmissão em 500 kV, circuito duplo, Lechuga – Equador – Boa Vista, com
extensão total de 716 km
3.11.2 Interligação Rio Branco – Feijó – Cruzeiro do Sul
Através da Subestação do Rio Branco, o Acre é integrado ao SIN, e
somente há o suprimento da capital Rio Branco. As demais cargas do estado
estão em sistemas isolados, onde são supridos por usinas térmicas e diesel.
Para suprir essa demanda a diesel e geração térmica, foi desenvolvido
um estudo na região para interligar uma linha de 230kV, interligando Cruzeiro do
Sul a Feijó, e Feijó a Subestação Rio Branco.
No documento de Atualização de Estudos de Integração da EPE, foram
quantificados as vantagens da implantação desse novo sistema sob aspecto
econômico e financeiro:
a) O custo do suprimento regional atualmente é feito através de geradores
diesel locais, com contratos de médio prazo e custo anual de cerca de R$
380 milhões.
b) A título exemplificativo, em termos do valor presente dos custos totais no
período 2025-2035, referidos a 2025, estima-se que o investimento
previsto no novo sistema resulte da ordem de R$ 506 milhões, enquanto
que o custo evitado de geração local no mesmo período atingiria cerca de
R$ 2 bilhões, a valor presente. Ainda que se mantivesse a geração local
como backup, por exemplo, nos primeiros 3 anos de operação desse novo
sistema, considerando apenas o custo fixo de uma geração local, a
economia permaneceria superior a R$ 1 bilhão.
c) Para fins de comparação, a obra de interligação de Feijó - Cruzeiro do
Sul tinha como data de entrada em operação comercial, prevista
inicialmente em contrato, em janeiro de 2017. Em razão do atraso e
26
caducidade deste empreendimento o custo de geração térmica a diesel
necessária no período de 2017 a 2025, atualizado a valor presente, é da
ordem de R$ 2,5 bilhões.
3.11.3 Interligação Oriximiná – Juruti – Parintins
Comunidades situadas próximas do Rio Amazonas acabam tendo como
empecilho para se desenvolver economicamente em funções de suas limitações,
como a não disponibilização de energia elétrica adequada.
O sistema para suprir as demandas de Juruti no estado de Pará e
Parintins, no estado de Amazonas, contempla duas linhas de transmissão em
230kV. De maneira geral, essa linha tem características que será apresentada
na tabela a seguir:
Figura 14 – Características Gerais da LT
Fonte: Paritins Amazonas Transmissora, 2019.
3.11.4 Suprimento à área de Humaitá (AM)
Um estudo foi conduzido para integrar as cargas da região de Humaitá ao
Sistema Interligado Nacional (SIN). Essa região está situada na mesorregião do
Sul Amazonense, próxima à divisa do estado de Rondônia. A integração será
realizada em 138 kV a partir da nova subestação (SE) 230/138 kV Caladinho II,
localizada em uma região próxima a Porto Velho.
27
3.12 Interligação países vizinhos
A interligação entre Brasil e Paraguai se deu por meio da Usina Itaipu
Binacional, que tinha como finalidade realizar o aproveitamento hidroelétrico da
região. Além dessa interligação, hoje em dia há outras interligações.
Apesar destas dificuldades, o Brasil construiu e mantém
interligações energéticas com Paraguai (Itaipu Binacional), Argentina
(conversoras de Garabi), Uruguai (conversora de Rivera) e Venezuela
(linha de transmissão Roraima – Guri).6 Estes projetos foram
desenvolvidos em um contexto de busca de soluções pontuais e/ ou
aproveitando oportunidades específicas, sendo realizados sem suporte
de uma política estratégica de integração energética do Brasil com os
países da região. (Castro,2022,p.30)
3.12.1 Interligação com Argentina
O Brasil possui duas interligações com a Argentina, onde há uma ligação
entre a subestação uruguaiana no brasil e a subestação de Paso de Los Libre
na Argentina. Além da interligação entre Garabin pelo lado argentino e Rincón
pelo lado brasileiro.
3.12.2 Interligação com o Uruguai
Em 1993, foram desenvolvidas negociações entre Brasil
e Uruguai com a finalidade de viabilizar projetos de
interconexões elétricas que permitissem o melhor
aproveitamento e intercâmbio dos recursos energéticos de
ambos os países. (Castro, 2015, p.20)
A interligação Brasil – Uruguai é realizada através de uma conversora de
frequência 50/60 Hz, back-to-back, localizada em Melo na parte do Uruguai a
partir de uma linha de 525kV que chega a Candiota.
3.12.3 Interligação com Venezuela
A interligação Guri - Roraima (Venezuela-Brasil) foi
construída com o intuito específico de melhorar a qualidade e o
custo do atendimento da capital do estado de Boa Vista, capital
do estado de Roraima. O estado de Roraima era e ainda é um
sistema isolado, sem conexão ao Sistema Interligado Nacional
(SIN). (Castro, 2015, p.30)
28
Um sistema que interliga a subestação de Boa Vista no Brasil à subestação
Macaguá na Venezuela através de um sistema de transmissão de 230/400 kV.
3.13 Sistemas Regionais de Transmissão
3.13.1 Região Norte
Segundo o Diagnóstico Regional de Rede Elétrica – PDE 2032, realizado
pela EPE, o sistema interligado de transmissão da região Norte atende aos
estados do Pará, Maranhão , Tocantins, parte dos estados do Amazonas e
Amapá, bem como às cargas industriais eletrointensivas no estado do Pará
(Belém e região de Carajás) e no Maranhão, em São Luís, por meio de linhas de
transmissão nas tensões de 500 kV e 230 kV.
Figura 15 - Sistema Elétrica dos estados do Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará, Roraiama e
Tocantins.
Fonte: PDE 2032
No estado do Pará foi recomendado um novo ponto de suprimento, SE
Marituba 500/230/69 kV, a LT 500 kV Vila do Conde – Marituba, a LT 230 kV
Marituba – Castanhal. Além desse ponto, um novo ponto de suprimento faz parte,
a LT 500kV Tucuruí – Marituba C1.
Por conta do Sudeste do Pará ter um grande potencial de produção
mineral e consequentemente há um grande consumo de energia elétrica,
construiu-se um novo pátio de 500kV na subestação Integradora Sossego.
29
Para o atendimento a região de Paragominas e Tomé-Açu foi
implementado um suprimento de 230/138 kV, seccionando, LT 230 kV Vila do
Conde – Miltônia III.
Já no estado do Maranhão, recomendou um novo ponto de 230kV, devio
a questão de alto fluxo de turistas por conta dos lençóis maranheses. A nova
subestação vai interligar a subestação Miranda II e Coelho Neto.
Para atender ao Critério “N-1” , ou seja, ter continuidade no sistema de
energia elétrica caso ocorra alguma perturbação no sistema, a SE Porto Franco
230kV e Balsas 230kV duplicou a linha 230kV Imperatriz Porto-Franco e Ribeiro-
Gonçalves-Balsas, essas duas linhas foram disponibilizadas novamente para a
licitação, já que em 2017 quando foram licenciadas não houveram propostas..
Na região de Caxias foi indicada uma nova subestação 230/69 kV para seccionar
a linha 230kV. Já para suprir a região metropolitana, foi implantada também uma
nova subestação 500/230/69 kV dentro da ilha, denominada SE São Luís IV. Em
relação aos outros estados será sintetizados alguns pontos:
a) Tocantins: Para atender o critério “N-1” na SE Porto Franco 230kV,
recomendou-se uma duplicação das LT 230kV que foram licitadas.Com
objetivo de aumentar a confiabilidade no suprimento na capital, foi
recomendado adicionar um ponto de suprimento 230/138 kV em Palmas.
Já para suprir a energia elétrica na Região Araguaíana foi recomendado
um novo pátio de 138kV na SE Colinas.
b) Amazonas: A implantação de um novo ponto de suprimento, SE Tarumã,
que será suprido por uma linha de transmissão em 230 kV, circuito duplo,
conectando a futura SE Tarumã à SE Lechuga. Ademais, existe a
recomendação da inserção da LT 230 kV Mauá 3 – Manaus C1, com foco
em aumentar a confiabilidade do suprimento à Manaus. Para suprir às
cargas isoladas localizadas na margem direita do rio Amazonas, foi
recomendada a implantação da SE Parintins 230/138 kV e da LT 230 kV
Juruti – Parintins e foi realizado um estudo para integrar o SIN com as
cargas das regiões de Humaitá.
30
c) Amapá: Somente foi recomendado a implantação de um 3º transformador
500/230 kV em Jurupari e da 3ª LT 230 kV Jurupari – Laranjal do Jari.
d) Roraima: Houve a recomendação de linhas de transmissão LT 500kV
Lechuga- Equador- Boa vista. Além de atender ao mercado, esta linha vai
permitir o escoamento do excedente de energia dos aproveitamentos na
bacia do Rio Branco.
Figura 16 – Evolução do Projeto LT 500Kv Lechuga-Equador-Boa Vista
Fonte: Linkedln
3.13.2 Região Nordeste
O sistema de transmissão no Nordeste atende diversos estados, sendo
abastecidos pela própria região. O sistema de transmissão no Nordeste atende
diversos estados, sendo abastecido pela própria região e por energia importada
do Sudeste/Centro-Oeste e Norte. O potencial eólico levou à expansão da rede
e ao aumento das interligações com o Sudeste. Os principais centros de
consumo são Bahia, Pernambuco e Ceará.
a) Piauí: Estudos para expansão das interligações Norte-Nordeste e
Nordeste-Sudeste resultaram em recomendações de novas subestações
e linhas de transmissão, visando atender demandas de usinas como Belo
Monte e eólicas. Reforços estruturais foram incluídos linha de transmissão
230 kV Eliseu Martins - Gilbués II. Para escoar energia eólica da Bahia,
propõe-se a LT 500 kV Gilbués II - Gentio do Ouro II. Outros projetos
31
visam ampliar a capacidade de interligação e escoamento de energia
eólica em várias regiões do Nordeste. Transformadores adicionais nas
subestações Boa Esperança II e Teresina II visam melhorar o atendimento
na Microrregião do Médio Parnaíba.
b) Ceará: Implantação de infraestrutura elétrica para escoar energia eólica:
SEs Acaraú III e Tianguá II, LTs Açú III - Quixadá C1. Estudos para novas
subestações em Mossoró, Aracati e Fortaleza. Relicitação da SE
Maracanaú II.
c) Rio Grande do Norte: Implantação de SEs João Câmara III, Ceará Mirim
II e Açu III, com LTs associadas em 500 kV para energia eólica. Atrasos
na SE Açu III e LT Açu III - Milagres II. Relicitação da SE Currais Novos II
para Cosern. Estudo para resolver esgotamento da SE Mossoró II.
d) Paraíba: Implantação de LTs 500 kV Campina Grande III - Ceará Mirim II
(C2) e Campina Grande III - Pau Ferro (C1). Nova SE 500 kV Santa Luzia
II para escoamento de usinas no Seridó. Nova SE 500/230/69 kV João
Pessoa II para atender Região Metropolitana de João Pessoa.
e) Pernambuco: Reforço ao Agreste de Pernambuco: Nova SE 230/69 kV
em Arcoverde, transformadores em Garanhuns II, LTs Garanhuns II -
Arcoverde II e Caetés II - Arcoverde II. No Sertão do Araripe,
transformadores na Chapada I (PI) para Celpe. Nova SE 230/69 kV em
Lagoa do Carro para Carpina e Limoeiro, ligada pela LT Pau Ferro -
Coteminas. Estudo para suprimento às SEs Tacaimbó e Ribeirão devido
a transformadores esgotados.
f) Alagoas: Expansão do sistema de transmissão de Alagoas: Nova SE
Maceió II alimentada por SE Messias e LT N. S. Socorro - Penedo. Para
o Sertão, nova SE em Santana do Ipanema ligada pela LT Paulo Afonso
III - Angelim.
g) Sergipe: As principais obras de expansão da Rede Básica em Sergipe
incluem a nova SE Nossa Senhora do Socorro, conectada à LT Jardim -
Penedo e à LT Nossa Senhora do Socorro - Penedo C2. Destaca-se a
implantação da LT Porto de Sergipe - Olindina C1 para escoamento da
UTE Porto de Sergipe.
h) Bahia: Juntamente com Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte, destaca-se
na produção eólica. Reforços na transmissão foram recomendados para
32
escoamento de energia e intercâmbio entre as regiões. Projetos incluem
novas subestações, linhas de transmissão e transformadores. Atrasos em
projetos licitados geram incertezas para operação até 2023.
3.12.3 Região Sudeste
O sistema elétrico do Sudeste possui extensa rede básica e tensões
variadas. Abrange São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo,
atendendo metade da carga nacional. Principais centros de consumo são São
Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, distantes das fontes de geração.
Foram sintetizadas a seguir informações pertinentes em relação a cada
estado:
a) São Paulo: A EPE recomendou reforços no sistema elétrico do litoral
de São Paulo em 2013, incluindo novas subestações e linhas de
transmissão. As subestações Manoel da Nóbrega e Domênico
Rangoni foram licitadas e estão em operação. Para as regiões com
usinas térmicas a biomassa, foram recomendados reforços como a SE
Marechal Rondon e SE Morro Agudo. Recentemente, a SE Água Azul
foi licitada para melhorar a confiabilidade no atendimento ao Aeroporto
de Guarulhos. Estudos também estão em andamento para reforços na
região metropolitana de São Paulo e na região oeste do estado. Além
disso, está prevista a instalação de compensadores síncronos na SE
Araraquara II e estudos para expansão da rede na região noroeste do
estado devido ao aumento de usinas fotovoltaicas.
b) Minas Gerais: Foram recomendados e estão em execução reforços
estruturantes para o sistema de transmissão de Minas Gerais. Isso
inclui a criação da nova SE Timóteo 2 e da LT Mesquita – Timóteo 2
para melhorar o atendimento em Timóteo. Para resolver problemas de
sobretensões na área do Rio de Janeiro e Espírito Santo, reatores de
barra foram indicados em várias subestações. Ampliações como a SE
Itabirito 2 e novas linhas de transmissão foram planejadas para
aumentar a confiabilidade em áreas-chave do estado. Também estão
em andamento estudos para estender a Rede Básica para atender
regiões como a Zona da Mata Mineira e o Triângulo Mineiro. Além
33
disso, obras para o escoamento do potencial solar em Jaíba foram
concluídas, abrindo novos pontos de conexão para empreendimentos
futuros. Atrasos na implantação da LT Estreito-Itabirito 2 podem afetar
o intercâmbio entre as regiões Norte e Sudeste.
c) Espirito Santo: Os reforços estruturais licitados para atender a carga
no Espírito Santo incluem a construção de novas subestações em São
Mateus, Rio Novo do Sul e João Neiva 2.
d) Rio de Janeiro: Os principais reforços em andamento no Sistema
Interligado Nacional incluiu a a subestação Nova Iguaçu 500/345/138
kV e a subestação Zona Oeste 500/138 kV, já operacional. Para
aumentar o intercâmbio na região sudeste, foi criada a SE Terminal
Rio, conectando as regiões Norte e Sudeste. No norte fluminense, a
SE Lagos 345/138 kV resolverá o esgotamento da SE Campos.
Estudos também estão em curso para avaliar o carregamento das
fronteiras e linhas de Rede Básica na região metropolitana do Rio de
Janeiro, além de um estudo prospectivo para o escoamento de usinas
térmicas em Campos/Macaé.
3.12.4 Região Centro-Oeste e estados do Acre e Rondônia
Sintetizando informações sobre os estados:
a) Goiás e Distrito Federal: Reforços no sistema de transmissão no Distrito
Federal e em Goiás: nova SE Brasília Leste 500/138 kV, ampliações em
Goiânia, eliminação de circuitos radiais, entrada em operação de
compensador estático em Luziânia. Conexão de PCHs no Rio Corumbá.
Essas conexão são realizadas através de uma SE denominada 138/345
kV, chamado Ururataí.
b) Reforços planejados para o Acre e Rondônia incluem novas subestações
e ampliação de linhas de transmissão em 230 kV. No Acre, integrar
regiões isoladas e fortalecer a infraestrutura. Em Rondônia, integrar
sistemas isolados e escoar energia das usinas hidrelétricas. Estudo em
andamento para futuras usinas nas bacias dos rios Juruena e Aripuanã.
Em Mato Grosso, reforços para a região de Alta Floresta e avaliação de
alternativas para o ramal de Sinop.
34
c) Mato Grosso do Sul: Em 2015, um estudo planejou melhorias na malha
de transmissão do Mato Grosso do Sul para resolver problemas de
subtensões e sobrecargas. Foi recomendado várias instalações em 230
kV.
3.13.5 Região Sul
O sistema elétrico do Sul, cobrindo RS, SC e PR, inclui Rede Básica em
525 kV e 230 kV, e outras instalações em 138 kV e 69 kV. Prevê-se expansão
com obras recomendadas, em planejamento e futuras.
a) Rio Grande do Sul: Expansão da transmissão no RS para integrar
energia eólica e térmica. Obras em 525 kV e 230 kV aumentando a
capacidade em 6000 MW. SE Vila Maria criada. Estudos em
andamento para solucionar problemas na região de Porto Alegre, na
região Serrana e no Noroeste, com Além de novos estudos para
Lajeado.
b) Santa Catarina: Instalações de transmissão em 525 kV e 230 kV no
sul e norte de SC. Além do estudo para região oeste em 2018.
Ademais, novo estudo previsto para 2018 para sul e extremo sul.
c) Paraná: Obras em 525 kV e 230 kV para resolver sobrecargas no Norte
e Noroeste, incluindo a SE 525/230 kV Sarandi. Implantação de
instalações em 525 kV e 230 kV, como a SE 525/230 kV Ponta Grossa,
para resolver problemas de tensão no Centro-Sul. Estudo em
andamento em Curitiba para resolver questões de tensão e
carregamento. Além do novo estudo para região Oeste.
3.12.4 Investimentos
O valor total de investimento nos projetos apresentados atinge cerca de
R$ 119 bilhões, sendo R$ 78 bilhões em linhas de transmissão e R$ 41 bilhões
em subestações, incluindo as instalações de fronteira.
Foi realizado um estudo para estimar o impacto dos investimentos na
expansão da rede de transmissão sobre os encargos de uso do sistema elétrico,
especificamente a Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão (TUST) ao longo de
um período decenal.
35
Os gastos para melhorar a rede de energia afeta a taxa TUST (Tarifa de
Uso do Sistema de Transmissão) para os consumidores finais.
4. CONCLUSÕES
A análise detalhada do Plano Decenal de Expansão de Energia 2026 revela
um panorama abrangente das estratégias e projetos em curso para fortalecer a
infraestrutura elétrica no Brasil. Desde a introdução, que destaca a importância
da transmissão de energia para a competitividade do mercado e a eficiência do
despacho energético, até as páginas finais que delineiam os planos de expansão
em diferentes regiões do país, fica evidente o esforço para garantir um sistema
robusto e integrado.
Através das diversas páginas, são abordados temas cruciais, como a
elaboração dos estudos de expansão, licitações passadas e futuras, obras em
andamento e planos para a interligação entre diferentes áreas. Destaca-se
também a atenção aos aspectos ambientais, como evidenciado pela exclusão
do Complexo Hidrelétrico do Tapajós devido a questões de licenciamento
ambiental.
O documento demonstra um planejamento cuidadoso, baseado em projeções
de demanda e critérios técnicos, visando não apenas atender às necessidades
energéticas presentes, mas também preparar o sistema para o futuro. A busca
pela diversificação da matriz energética, com investimentos em energia solar,
por exemplo, reflete o compromisso com a sustentabilidade e a segurança
energética a longo prazo.
Além disso, a ênfase na interligação entre regiões evidencia a busca por
maior integração e segurança no fornecimento de energia, reduzindo
vulnerabilidades regionais e promovendo o desenvolvimento econômico de
forma mais equitativa.
Em suma, o Plano Decenal de Expansão de Energia apresenta um roteiro
abrangente para o fortalecimento e aprimoramento da infraestrutura elétrica
nacional, com foco na eficiência, sustentabilidade e segurança do sistema,
garantindo assim um suprimento energético confiável e competitivo para o Brasil.
36
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