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Aula+01 +paism Violencia+e++planejamento+reprodutivo Atualizada 2023 1

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➢ A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher

➢ Feminicídio e violência contra a mulher


➢ Planejamento reprodutivo

Prof. Lúcia Angélica da Cruz Barreto


[email protected]

2023_1
Política Nacional de Atenção
Integral à Saúde da Mulher

CONTEXTO HISTÓRICO
Contexto histórico

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

VOCÊS SABEM QUANDO E


POR QUE?

Fonte: https://conceito.de/interrogacao
Contexto histórico

08 de Março de 1857

http://asufpel.com.br/posts/259/histria-do-8-de-março-dia-internacional-da-mulher.
Contexto histórico

• No dia 8 de março de 1857, operárias de uma


fábrica de tecidos, do norte de Nova York, fizeram
uma grande greve reivindicando melhores condições
de trabalho.
• Os patrões mandaram assassinar 129 mulheres
assassinadas no interior da fábrica têxtil.
• A oficialização desta data, apenas aconteceu em
1975, através de um decreto lei, determinada
pela ONU.
Contexto histórico

1930 - 1970 Déc. 70 e 80 1984 1988 2004

Política Nacional de
Programa Programa de Atenção Atenção Integral à
materno Integral à Saúde da Saúde da Mulher
infantil Mulher (PAISM) (PNAISM)

Movimentos SUS - Garantido pela


Feministas constituição Federal

(BRASIL, 2011)
Contexto histórico
1930 a 1970 - Programa materno infantil

✓Traduziam uma visão restrita sobre ✓Assistência materna:


a mulher, baseada em sua gestação, parto e
especificidade biológica e no seu papel puerpério;
social de mãe e doméstica, responsável ✓Assistência à criança e
pela criação, pela educação e pelo ao adolescente; Controle
cuidado com a saúde dos filhos e e orientação de curiosas;
demais familiares.” ✓Suplementação
alimentar.

(BRASIL, 2011)
Contexto histórico
✓ Houve um crescimento dos
movimentos feministas;
Déc. 70 a 80
Movimentos
✓ Luta do movimento por ações que
Feministas contemplassem as particularidades de
cada grupo

(BRASIL, 2011)

Fonte:https://www.brasildefato.com.br/node/11555/
Contexto histórico
POLÍTICAS DE ASSISTÊNCIA A SAÚDE
DA MULHER
Movimento feminista brasileiro;

Crítica ao programa do governo;


Forma com que tratavam a
mulher era reducionista;

Acesso aos cuidados de saúde


somente no ciclo gravídico-
puerperal.
(BRASIL, 2011)
Fonte: Google imagens
Contexto histórico
1984 - Programa de Atenção Integral à Saúde
da Mulher (PAISM)

✓Descentralização/ Hierarquização/
Equidade/Participação social;
✓Melhor relação entre profissional da saúde e mulher

✓Ações Educativas; Diagnóstico; Tratamento; Clínica


ginecológica; Pré-natal; Parto e puerpério; Planejamento
familiar
(BRASIL, 2011)
Contexto histórico
Conforme o programa era implementado na rede foi
observado alguns pontos a serem melhorados “Lacunas”.

✓Infertilidade;
✓Saúde da mulher na adolescência;
✓Doenças crônicas degenerativas;
✓Saúde mental;
✓Saúde ocupacional;
✓Inclusão da perspectiva de gênero e raça a serem
desenvolvidas.

(BRASIL, 2011)
Contexto histórico

1988 - SUS ✓Garantido pela constituição


1990 - Lei Orgânica
8080 Federal

✓Objetivo: Tratamento Humanizado a


Política Nacional de mulher e qualidade no atendimento;
Atenção Integral à
Saúde da Mulher ✓Promover um atendimento
(PNAISM) sistematizado em todas as fases da vida;
✓Cuidado individualizado e
multidisciplinar com foco no problema

(BRASIL, 2011)
Política Nacional de Atenção Integral
à Saúde da Mulher (PNAISM)
Em 28 de maio de 2004 lançou a Política
Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher -
Princípios e Diretrizes (PNAISM).

(BRASIL, 2013)
Política Nacional de Atenção Integral
à Saúde da Mulher PNAISM…

Diagnóstico Reconhecimento
epidemiológico da importância Criação da
da saúde da da criação de PAISM
mulher Diretrizes

(BRASIL, 2013)
Política Nacional de Atenção Integral
à Saúde da Mulher PNAISM…
Movimentos
Sociais

Agência de Coordenações e
cooperação comissões do
internacional M.S
PNAISM

(BRASIL, 2013)

Organizações não Sociedades


governamentais científicas
Política Nacional de Atenção Integral
à Saúde da Mulher PNAISM…
Promover a melhoria das condições devida e
saúde das mulheres brasileiras

Contribuir para a redução da morbidade e


mortalidade feminina no Brasil.

Ampliar, qualificar e humanizar


a atenção integral à
saúde da mulher no SUS.

(BRASIL, 2013)
Política Nacional de Atenção Integral
à Saúde da Mulher PNAISM…

Promover a melhoria da atenção obstétrica

- Planejamento familiar.
- Atenção aos abortamentos.

Combate a violência doméstica e sexual.

(BRASIL, 2013)
Política Nacional de Atenção Integral
à Saúde da Mulher PNAISM…

Cuidados com a Saúde do Adolescente.

Climatério.

Prevenção e tratamento de mulheres com HIV.

(BRASIL, 2013)
Política Nacional de Atenção
Integral à Saúde da Mulher (PAISM)

Tratame Diagnós
nto tico

Ações
Recupe
educati
ração
vas (BRASIL, 2011)
Ações
preven
tivas
Fases da vida...

Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher

Atender a mulher de forma sistematizada


em todas as fases de sua vida.

Fonte: https://pt.slideshare.net/anapaulaogprofa/climatrio-ateno-integral-mulher-2011
Fases da vida...

Fonte: https://pt.slideshare.net/anapaulaogprofa/climatrio-ateno-integral-mulher-2011
IGUALDADE DE GÊNERO...

Gênero Sexo
IGUALDADE DE GÊNERO...

Construção social, material e simbólica,


Gênero
a partir da diferença sexual

Diferença genética e anatômica


Sexo
inscrita no corpo

(LIMA; BUCHELE;CLIMACO,2008)
IGUALDADE DE GÊNERO...

http://cienciaecultura.bvs.br/pdf/cic/v71n1/v71n1a11.pdf
IGUALDADE DE GÊNERO...

A igualdade de gênero não é apenas um direito humano


fundamental, mas a base necessária para a construção
de um mundo pacífico, próspero e sustentável.

Agenda 2015 a 2030. O esforço de alcance do ODS 5 é


.transversal à toda Agenda 2030 e reflete a crescente
IGUALDADE DE GÊNERO...

Intensificar as ações no combate às discriminações e


violência baseadas no gênero e empoderamento de
mulheres e meninas

Promoção do desenvolvimento sustentável, por meio da


.participação na política, na economia, e em diversas
áreas de tomada de decisão.
IGUALDADE DE GÊNERO...

O desenvolvimento sustentável não será alcançado se


as barreiras tangíveis e intangíveis que impedem o
pleno desenvolvimento e exercício das capacidades de
metade da população não forem eliminadas.
.
MORTALIDADE MATERNA
OBSTÉTRICA
Mortalidade materna obstétrica
Mortalidade
Materna
Obstétrica

Causas Causas Morte materna


indiretas diretas tardia

Doenças que
Complicações Superior 42 dias e
existiam antes da
obstétricas inferior a um anos após
gestação
o término da gravidez

Durante a
gravidez ou
parto

VIANA, R.C et al 2011


MORTALIDADE MATERNA...

Europa séc. XX foi a 1º se preocupar com este


índice

Durante toda séc. XX foram implementadas


ações para prevenção e redução da
mortalidade materna

Séc XXI as mulheres ainda morrem no ciclo


gravídico

VIANA, R.C et al 2011


MORTALIDADE MATERNA...

90% dos óbitos registrado são evitáveis

99% destes óbitos ocorrem em países em


desenvolvimento

Correlacionam estes óbitos a um problema de


saúde pública

VIANA, R.C et al 2011


Será que houve evolução após as adequações
dessas políticas?

Quais seriam as fragilidades ainda


existentes nestes protocolos, políticas e
programas?
MORTALIDADE MATERNA...

A mortalidade materna reflete a qualidade de vida de uma


região, especialmente os cuidados prestados à assistência à
saúde da população feminina;
As variáveis do óbito materno depende da particularidade
de cada região.

VIANA, R.C et al 2011


MORTALIDADE MATERNA...

▪ De acordo com o Relatório da Saúde Européia divulgado,


recentemente, todos os países europeus conseguiram alcançar a
meta de redução da mortalidade materna. Média de 13 mortes a
cada 100 mil nascimentos.
▪ No Brasil, a situação é diferente. Conforme dados registrados no
Painel de Monitoramento da Mortalidade Materna, em 2021, o País
teve média de 107 mortes a cada 100 mil nascimentos.
MORTALIDADE MATERNA...

https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-mulher/mortalidade-materna-no-brasil-boletim-
epidemiologico-n-o-20-ms-maio-2020/

“A redução da mortalidade materna no Brasil ainda é um desafio...”


MORTALIDADE MATERNA...

https://portal.fiocruz.br/noticia/observatorio-covid-19-destaca-alta-mortalidade-materna
MORTALIDADE MATERNA...

https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2022-07/brasil-tem-35-mais-mortes-
maternas-que-divulgadas-oficialmente

• Estudo correlaciona estes números devido ao


preenchimento incorreto das D.O.

FONTE: https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia
MORTALIDADE MATERNA...
Doenças que
Causas Ampliar e qualificar a
existiam antes
indiretas atenção clínico-ginecológica
da gestação

✓Doenças cardiovasculares e HAS;


✓Diabetes Mellitus;
✓Cardiopatias;
✓Anemia;
Planejamento
✓Doenças autoimunes.
reprodutivo é de
extrema importância na
saúde feminina VIANA, R.C et al 2011
MORTALIDADE MATERNA...
Ouvir e compreender as Auxiliar nas necessidades
pessoas que procuram o
serviço e expectativas

A atenção básica possui um papel


fundamental nesta política

Atividades em grupos e/ou


orientações individuais

VIANA, R.C et al 2011


MORTALIDADE MATERNA...
Causas Complicações Durante a
diretas obstétricas gravidez ou
parto

Ações voltadas ao pré-natal,


✓Complicações do trabalho
parto e puerpério;
de parto e do parto;
✓Complicações gestacionais

VIANA, R.C et al 2011


MORTALIDADE MATERNA...

Morte materna Superior 42 dias e inferior a


tardia um anos após o término da
gravidez

Após o parto as atenções são centralizadas no bebê,


onde que por sua vez devemos ter o foco no binômio
mãe-bebê

VIANA, R.C et al 2011


Acometimentos na saúde
da mulher

FONTE: https://www.paulista.pe.gov.br
DISTÚRBIOS DAS MAMAS
Distúrbios mamários benignos caracterizam-se por
alterações nas mamas que podem causar desconforto e
dor, pelo fato desta ser semelhante a um nódulo pode
provocar ansiedade e depressão

CURADO, A. C. C. 2019
DISTURBIOS DAS MAMAS
Alterações mamárias fibrocísticas: Alterações na
estrutura e tecidos da mama.

Variação dos níveis de


estrogênio e progesterona

Ocorrem no ciclo
Estimula as glândulas menstrual
e ductos mamários
Pode ocorrer em uma
mama ou em ambas;
Comuns entre 30 a
Edema Formação de nódulo 50 anos

CURADO, A. C. C. 2019
DISTURBIOS DAS MAMAS
Fibroadenomas: trata-se de tumores mamários sólidos,
porém benignos e muito comuns.
Lesões hiperplásicas causadas por uma
anormalidade do desenvolvimento

Compostas por tecidos fibrosos e glandular

Acometem mulheres entre 20 e 30 anos

Detectadas no autoexame das mamas

CURADO, A. C. C. 2019
DISTÚRBIOS DAS MAMAS
Papiloma intraductal: é um tumor benigno que se
assemelha a uma verruga, encontrado nos ductos, próximo
ao mamilo, .
Normalmente causado pelo excesso de tecido
epitelial

< 1 cm, não palpável e produz serosa, aquosa


ou sanguinolento, diagnóstico é feito por meio
desta secreção

Comum entre mulheres de 40 a 60 anos

CURADO, A. C. C. 2019
DISTÚRBIOS DAS MAMAS
Ectasia de ducto mamário: trata-se da inflamação e
dilatação dos ductos localizados atrás do mamilo.

Geralmente acomete mulheres que já


amamentaram

Causa dor não-cíclia secreção de causa não


definida

Para o diagnóstico utiliza-se exames de


imagem

CURADO, A. C. C. 2019
DISTÚRBIOS DAS MAMAS
Mastite: trata-se da infecção do tecido conjuntivo da mama
que acomete lactantes e é causada por Staphylococcus
aureus e Haemophilus influenzae
Devido à incorreta higiene das mãos, fissuras
ou rachaduras no mamilo, queda da imunidade,

A mulher afetada apresenta sinais de gripe,


incluindo mal-estar, febre e calafrios

nas mamas ocorre o aumento do calor,


hiperemia da área – que fica dolorosa à
palpação

CURADO, A. C. C. 2019
DISTÚRBIOS DAS MAMAS
Seu tratamento é o uso de antibiótico prescrito pelo
médico (penicilina, cefalosporina) e medicamentos para a
dor e febre (paracetamol).

O papel do enfermeiro é de
extrema importância,
orientando a mulher a continuar
a amamentação, para realizar,
assim, o esvaziamento das
mamas.
CURADO, A. C. C. 2019
DISTÚRBIOS DAS MAMAS

O distúrbio maligno mamário. Denominado de câncer de


mama, é uma doença neoplásica na qual células se tornam
malignas e que apresenta uma alta taxa de mortalidade;
Etiologia desconhecida, acredita-se que ocorre devido ao
histórico familiar, ao envelhecimento, fatores hormonais,
gravidez e menopausa tardia.

CURADO, A. C. C. 2019
DISTÚRBIOS DAS MAMAS

Os fatores de risco para o desenvolvimento da doença


podem ser modificáveis (consumo de álcool, tabagismo,
obesidade, dieta rica em gordura, terapia hormonal
prolongada, opção por não ter filhos ou não amamentar,
etc.); ou não-modificáveis (sexo, envelhecimento, mutação
genética, história familiar)

CURADO, A. C. C. 2019
DISTÚRBIOS DAS MAMAS

O câncer de mama é a primeira causa de morte por câncer


na população feminina em todas as regiões do Brasil,
exceto na região Norte, onde o câncer do colo do útero
ocupa essa posição;

https://www.inca.gov.br/
DISTÚRBIOS DAS MAMAS

A taxa de mortalidade por câncer de mama, ajustada pela


população mundial, foi 11,84 óbitos/100.000 mulheres, em
2020, com as maiores taxas nas regiões Sudeste e Sul,
com 12,64 e 12,79 óbitos/100.000 mulheres,
respectivamente (INCA, 2022).

https://www.inca.gov.br/
DISTÚRBIOS DAS MAMAS

Na série histórica das taxas de mortalidade por câncer de


mama no Brasil e regiões, é possível observar tendência
ascendente ao longo das últimas décadas na região sudeste
https://www.inca.gov.br/
DISTÚRBIOS BENIGNOS DO
SISTEMA REPRODUTIVO
Trata-se de distúrbios que acometem as mulheres à
medida que envelhecem, como distúrbios do suporte
pélvico e neoplasias benignas;
Ocorrem em mulheres mais velhas, podendo causar
morbidades tanto psicológicas quanto físicas, e se agrava
com o passar dos anos

CURADO, A. C. C. 2019
DISTÚRBIOS BENIGNOS DO
SISTEMA REPRODUTIVO
Prolapso de órgãos pélvicos: trata-se de descida anormal
dos órgãos da pelve, quando as estruturas se desviam e
projetam-se no canal vaginal ou fora dele;
Metade das mulheres puérperas sofrem deste distúrbio,
que pode ser por constante força da gravidade, atrofia
dos tecidos de sustentação, cirurgia do sistema
reprodutivo, entre outros fatores.

CURADO, A. C. C. 2019
DISTÚRBIOS BENIGNO DO
SISTEMA REPRODUTIVO
Os tipos mais comuns são:
Cistocele (parede da bexiga se projeta para baixo pela
parede vaginal anterior);
Retocele (afundamento do reto e compressão da parede
vaginal posterior);
Enterocele (abaulamento do intestino delgado pela parede
vaginal posterior);
Prolapso uterino (o útero atravessa o assoalho pélvico
para dentro do canal vaginal. CURADO, A. C. C. 2019
DISTÚRBIOS BENIGNO DO
SISTEMA REPRODUTIVO

O tratamento depende da natureza dos sintomas e sua


intensidade, idade e condições de saúde são
determinantes para a decisão de cirurgia;
A enfermagem deve orientar e tranquilizar a mulher,
elaborar planos de cuidado individuais é fundamental
para o direcionamento das ações relacionadas à
incontinência.
CURADO, A. C. C. 2019
DISTÚRBIOS BENIGNO DO
SISTEMA REPRODUTIVO
Incontinência urinária: trata-se da perda involuntária de
urina, que podem gerar ansiedade, depressão e isolamento
da mulher;
A incontinência pode ser de três tipos: de urgência (perda
súbita de urina), de estresse (extravasamento acidental
da urina) e mista (que envolve fatores de urgência e de
estresse)

CURADO, A. C. C. 2019
TUMORES BENIGNOS

Os tipos mais comuns são pólipos cervicais, endocervicais


e endometriais, além de fibroides uterinos e cistos
ovarianos.

CURADO, A. C. C. 2019
TUMORES BENIGNOS
Os pólipos cervicais são alterações
benignas e comuns na colo do útero
e na endocolo do útero.
Ocorrem em cerca de 2 a 5% das
mulheres. Geralmente se originam
no canal endocervical podem ser
causados por inflamação crônica.
Raramente se tornam malignos

A maioria dos pólipos cervicais é assintomática, podendo sangrar entre


as menstruações ou após relações sexuais, ou infectar-se, causando
corrimento vaginal purulento (leucorreia). CURADO, A. C. C. 2019
TUMORES BENIGNOS
Diagnóstico dos pólipos cervicais é
realizado através do exame especular

Os pólipos que causam sangramento ou


secreção vaginal devem ser removidos

Se o sangramento ou corrimento
persistirem após o tratamento, realiza-se
biópsia endometrial para excluir câncer.

CURADO, A. C. C. 2019
TUMORES BENIGNOS
Compostos por tecido muscular e fibroso no útero, e
cujo aparecimento geralmente é relacionado à produção
de estrógeno. Pode aparecer na camada submucosa,
intramural ou na subserosa.

CURADO, A. C. C. 2019
TUMORES BENIGNOS

Fatores que predispõe: idade, genética,


nuliparidade, etnia e obesidade;

Sintomas: dependem do tamanho e localização, e


podem incluir dor pélvica crônica, anemia,
infertilidade, menorragia

Detecção: Exame pélvico

CURADO, A. C. C. 2019
TUMORES BENIGNOS
Tratamento

Clínico (reduzindo sintomas, uso de hormônios como


liberador de gonadotrofina

Embolização de artéria uterina

Cirúrgico (Miomectomia)

CURADO, A. C. C. 2019
TUMORES BENIGNOS
Trata-se de um saco repleto de líquido que se forma na
região do ovário. São benignos e assintomáticos, mas se
estiverem grandes a ponto de comprometer outras
estruturas, deve-se procurar ajuda médica

CURADO, A. C. C. 2019
TUMORES BENIGNOS
Tipos mais comuns

Cistos foliculares (causado pela falha do folículo


ovariano em romper na ovulação)

Corpo lúteo (quando o corpo lúteo se torna cístico


ou hemorrágico e não se degenera)

Tecaluteínicos (níveis anormalmente altos de


gonadotrofina coriônica humana)

Síndrome do ovário policístico (SOPC - inúmeros


cistos foliculares inativos dentro do ovário)

CURADO, A. C. C. 2019
TIPOS DE CÂNCER DO SISTEMA
REPRODUTIVO
Câncer do colo do útero
INCA passou a
Centro de ser o órgão
Programa
Pesquisa responsável
Nacional de
Gomes de pelas política
1940 1968 Controle do 1984
Lemos – de prevenção
Câncer
Hoje INCA do CA

Ponto de Programa de Programa


1956 1988
partida. controle do 1972 Atenção a
Controle câncer de Saúde da
do câncer colo de útero Mulher
do colo
do útero

https://www.inca.gov.br/
TIPOS DE CÂNCER DO SISTEMA
REPRODUTIVO
• 1920 - George Nicholas Papanicolaou elaborou uma
técnica para estudar as células vaginais e as do colo
uterino conhecida como método de citologia esfoliativa;
• Durante seus estudos, teve a oportunidade de observar
células malignas, propondo que a citologia esfoliativa
fosse empregada para diagnosticar câncer do colo
uterino

https://www.inca.gov.br/
TIPOS DE CÂNCER DO SISTEMA
REPRODUTIVO
• Papanicolaou utilizou os termos “classes” na sua
nomenclatura citopatológica e enfatizava que a única
categoria conclusiva era a classe V.
• 1953. James W. Reagan definia as “displasias” como
anormalidades celulares intermediárias e que a maioria
dessas lesões regredia ou permanecia inalterada por
muitos anos, mesmo não sendo tratadas

https://www.inca.gov.br/
TIPOS DE CÂNCER DO SISTEMA
REPRODUTIVO
1960 a 1970 Foi proposta por Ralph Richart
(Classificação de Richart) utilizando o termo neoplasia
intraepitelial cervical (NIC), pois o termo “displasia”
poderia levar a subtratamento nos casos de displasias
acentuadas e sobretratamento nos carcinomas in situ com
realização de histerectomia1

https://www.inca.gov.br/
TIPOS DE CÂNCER DO SISTEMA
REPRODUTIVO
Pesquisadores estimam que a forma não-invasiva é
quatro vezes mais comum do que a forma invasiva

A diminuição da taxa de mortalidade se dá devido


ao exame Papanicolau

Ele se inicia com alterações anormais na superfície


e revestimento da cérvice, na junção
escamocolunar do colo

O primeiro fator é o Papilomavírus humano (HPV),


contraído por ato sexual

CURADO, A. C. C. 2019
TIPOS DE CÂNCER DO SISTEMA
REPRODUTIVO

CURADO, A. C. C. 2019
TIPOS DE CÂNCER DO SISTEMA
REPRODUTIVO
Câncer endometrial: também chamado de câncer do
útero ou neoplasia maligna do revestimento uterino;
A maioria dos casos é diagnosticada em estágio precoce
da doença;
Pode ter sua origem em um pólipo e sua disseminação
depende do tipo de célula. Inicialmente, o crescimento do
tumor é caracterizado por sangramento espontâneo e, em
nível avançado, pode invadir o miométrio e direcionar o
crescimento para a cérvice. CURADO, A. C. C. 2019
TIPOS DE CÂNCER DO SISTEMA
REPRODUTIVO
Fatores de risco: ✓Síndrome do ovário
✓Nuliparidade; policístico (SOP);
✓Estrógeno; ✓Dieta rica em gordura;
✓Hepatopatia; ✓História familiar;
✓Infertilidade; ✓Início tardio da menopausa;
✓Obesidade; ✓Anovulação;
✓HAS; ✓Menarca precoce;
✓DM, ✓História de radiação pélvica

CURADO, A. C. C. 2019
TIPOS DE CÂNCER DO SISTEMA
REPRODUTIVO
Diagnóstico: Tratamento:
✓Biópsia do endométrio O tratamento varia de acordo
pode ser; com o estágio da doença, isto é,
✓O U.S pode ser da estrutura comprometida, e
utilizado para avaliação normalmente é composto de
da cavidade endometrial, tratamento cirúrgico associado
detecção de hiperplasia à quimioterapia e/ou
endometrial radioterapia

CURADO, A. C. C. 2019
TIPOS DE CÂNCER DO SISTEMA
REPRODUTIVO
Câncer de ovário: Neoplasia maligna e ocorre em
mulheres entre 55 a 75 anos. Etiologia desconhecida, pois
sua origem se dá em diferentes tipos de células, mas mais
frequentemente no epitélio ovariano.
Dissemina-se como uma massa sólida podendo afetar o
peritônio, e exames de sangue (DNA e marcadores
genéticos) podem fornecer informações sobre o
desenvolvimento ou não do câncer

CURADO, A. C. C. 2019
TIPOS DE CÂNCER DO SISTEMA
REPRODUTIVO

CURADO, A. C. C. 2019
O ENFERMEIRO NA ATENÇÃO
PRIMÁRIA

Possui um papel fundamental nas ações de “promoção e


proteção” à saúde, prevenção de agravos, diagnósticos,
tratamento, reabilitação e manutenção da saúde nas
dimensões coletivas e individuais.
A aplicabilidade do “Processo de Enfermagem” direciona o
enfermeiro durante estas ações.
O ENFERMEIRO NA ATENÇÃO
PRIMÁRIA
Compreender sobre os “Programas e Políticas de
assistência a saúde possibilita ao enfermeiro maior
assertividade nas tomadas de decisão e
consequentemente resultados mais satisfatórios.
MUITO OBRIGADO PELA
ATENÇÃO E PARTICIPAÇÃO!

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