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Triagem de Leitura

O documento descreve um teste de avaliação da leitura de um aluno. Ele inclui informações sobre a leitura silenciosa e oral do aluno, como o número de palavras lidas e respostas às perguntas de compreensão sobre dois textos.

Enviado por

Íris Layane
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TRIAGEM DE LEITURA

Avaliação da Leitura Silenciosa e Oral

Nome: _______________________________________Idade:_______D/N:_____
Escola: _______________________________________________Série: :_______
Queixa:________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

Leitura Silenciosa
 No. palavras lidas: ______________
Primeiros 5 min: ______________
No. palavras/min: ______________

 Questões:

1- Qual o problema ou conflito que o pai tinha? ( ) S ( ) N


2- Qual a profissão escolhida por cada filho? ( ) S ( ) N
3- Qual prova foi considerada a melhor? ( ) S ( ) N
4- O que aconteceu quando o pai morreu? ( ) S ( ) N
5- Qual a prova que o barbeiro fez ( ) S ( ) N
( ) Compreensão parcial do texto
( ) Compreensão total do texto

Leitura Oral
 No. palavras lidas: ________________
Primeiros 5 min: ________________
No. palavras/min: ________________

 Tipo de leitura: ( ) global ( ) silabada ( ) pausada


 Nível de leitura: ( ) logográfica ( ) alfabética ( ) ortográfica
 Questões:

1 – Aonde o cãozinho estava preso? ( )S ( )N


2 – Qual o novo nome do cãozinho? ( )S ( )N
3 – Como os pais de Afonsinho descobriram que
Chapisco era Charles? ( )S ( )N
4 – Afonsinho devolveu Chapisco? ( )S ( x) N
5 – O que Afonsinho fez em Chapisco um dia antes de
devolvê-lo? ( )S ( )N

( ) Compreensão Parcial do texto


( ) Compreensão total do texto

6- Rota de leitura:
( ) Fonológica ( ) Lexical
Texto de Avaliação da Leitura Silenciosa

Os três irmãos

Um velho tinha três filhos, mas como todos os seus bens limitavam-
se a uma casa, que lhe fora legada por seus pais, não era capaz de decidir-se
a vendê-la a fim de dividir o produto da venda entre seus filhos. Nessa
dúvida ocorreu-lhe * uma idéia.
_ Aventure-se pelo mundo – disse-lhes um dia- ; aprendam um ofício
que lhes permita viver, e quando tiverem terminado essa aprendizagem
dêem-se pressa em regressar; aquele de vocês que der a prova mais
convincente de sua habilidade, herdará a casa.
Em conseqüência dessa decisão, foi fixada a * partida dos três
irmãos. Decidiram que um se tornaria ferreiro, outro barbeiro, e o terceiro
mestre em armas. Logo fixaram o dia e a hora para encontrar-se e voltar
juntos ao lar paterno. Combinado isso, partiram-se.
Ocorreu que os três irmãos tiveram a boa sorte de encontrar cada *
um um hábil mestre no ofício que queriam aprender. Assim foi que o nosso
ferreiro não demorou a encarregar-se de ferrar os cavalos do rei, de modo
que
pensava com seus botões: “Meus irmãos terão de ser muito hábeis para
ganhar a casa para si”.
Por outro lado, o * jovem barbeiro logo teve por clientes os mais
importantes senhores da corte, de modo que já estava certo de ficar com a
casa sob as barbas de seus irmãos.
Quanto ao mestre de armas, antes de conhecer todos os segredos de
sua arte, teve de receber mais de uma estocada * , mas a recompensa
prometida valia a pena, e ele exercitava sua vista e sua mão.
Quando chegou a época fixada para o regresso, os três irmãos
reuniram-se no lugar combinado e juntos tomaram o caminho rumo a casa
de seu pai.
Na mesma tarde de seu retorno, enquanto estavam * os quatro
sentados diante da porta da casa, viram uma lebre que vinha em direção a
eles, correndo pelo campo, travessamente.
_ Bravo! – disse o barbeiro. – Eis aqui um cliente que vem a calhar
para dar-me ocasião de demonstrar minha habilidade.
Pronunciando estas palavras, nosso homem pegou o sabão e * a
tigela e preparava sua espuma branca. Quando a lebre chegou perto, correu
em sua perseguição, alcançou-a, e enquanto corria lado a lado do ligeiro
animal, ensaboou seu focinho e rapidamente, de uma só passada, tirou-lhe
os bigodes, sem fazer-lhe o menor corte e sem omitir o * pêlo mais
pequenino.
_ Eis aqui algo bem feito ! – disse o pai. – Muito hábeis terão de ser
teus irmãos para tirar-te a casa.
Alguns instantes depois viram chegar a toda velocidade um brioso
cavalo atrelado a um coche ligeiro.
_ Vou dar-lhes uma mostra de minha habilidade – disse por sua * vez
o ferreiro.
Dizendo isso lançou-se sobre o rastro do cavalo, e ainda que este
redobrasse sua velocidade, tirou-lhe as quatro ferraduras, as quais trocou
por outras quatro; tudo isso em menos de um minuto, da maneira mais
confortável do mundo e sem diminuir o passo do cavalo * .
_ És um grande artista – exclamou o pai - , podes estar tão certo de
teu negócio como teu irmão está do seu, e realmente não seria capaz de
decidir qual dos dois merece mais a casa.
_ Esperem que eu tenha feito minha prova - disse então o terceiro
filho.
Nesse momento começou a * chover. Nosso homem tirou a espada e
pôs-se a efetuar círculos tão rápidos sobre sua cabeça, que nenhuma gota de
água caiu sobre ele. A chuva aumentou em intensidade, logo pareceu que a
derramavam com baldes do céu. No entanto nosso mestre de armas, que
havia se limitado a * fazer girar sua espada cada vez mais rapidamente,
mantinha-se seco sob sua arma, como se estivesse sob um guarda-chuva ou
sob um teto. Vendo isso, a admiração do feliz pai chegou à culminância e
ele exclamou:
_ És tu quem deu a mais surpreendente prova de habilidade, és tu *
aquele ao qual corresponde a casa.
Os dois maiores aprovaram essa decisão e juntaram seus elogios aos
de seu pai. Depois, como os três queriam-se muito, não quiseram separar-se
e continuaram vivendo juntos na casa paterna, onde cada um exercia seu
ofício. A fama de sua habilidade estendeu*-se e logo ficaram ricos. É assim
que viveram felizes e considerados até idade avançada. E quando por
último o maior faleceu, os outros dois sentiram tal tristeza que não levaram
muito tempo para segui-lo. Receberam honrarias fúnebres. O cura do lugar
disse com razão que três irmãos que * em vida viveram-se dotados de tão
grande habilidade e estiverem unidos com um amor firme, não deviam ficar
separados na morte. Portanto foram sepultados juntos.
Texto de Avaliação da Leitura Oral

As travessuras de Afonsinho

Todas as tardes costumava passear com seu cãozinho de rodas pelas


ruas do bairro.
Certa vez, num desses passeios, Afonsinho deu de encontro a um
pequeno cãozinho de verdade preso num poste. Era um cão de raça, sem
dúvida, e muito bem tratado. O cão devia* pertencer a alguém muito rico,
pois trazia na coleira uma inscrição em prata com o nome: “Charles”.
_ Coitadinho, observou o menino – quem teve a coragem de deixá-lo
assim sozinho... preso? E logo travou amizade com Charles. Ambos
pareciam conhecer-se há muito tempo. O cãozinho abanava o rabo e*
lambia os pés de seu novo amigo como quem toma uma taça de sorvete.
Afonsinho sempre quisera ter um cãozinho daquele, mas não para
prendê-lo daquela maneira. Pensou então em levá-lo consigo...
_ Não, isso seria roubo, pensou.
_ Quem sabe se o seu dono quisesse vendê-lo? Isso! Vou* esperá-lo
aqui. Mas logo perdeu o ânimo... – Um cãozinho desse deve custar muito
caro ... não adianta esperar. Bastou um gesto de Afonsinho para que
Charles compreendesse que naquele momento perderia o amigo. E Charles
chorou como nunca, parecia pedir que Afonsinho o levasse. O menino, que
também não queria* abandoná-lo, pensou o seguinte:
_ Bem, quem deixa um cãozinho preso a um poste não se
incomodará se o cãozinho for de brinquedo, assim não será um roubo, e
sim uma “troca”.
Afonsinho libertou Charles de seu cativeiro e colocou em seu lugar o
cãozinho de rodas que trazia consigo*, nele pendurando a inscrição que era
de Charles.
E lá foi Afonsinho para casa com um cãozinho de verdade no colo.
Ao chegar em casa, todos cobriram-lhe de perguntas: “Quem lhe deu
esse cão?”, “Aonde o encontrou ?”e outras perguntas de adulto...
Afonsinho então respondeu que uma fada havia* transformado seu
cãozinho de rodas num cãozinho de verdade. É claro que ninguém
acreditou, e todos passaram a desconfiar dele...
Charles ganhou um novo nome: Chapisco.
Chapisco era mais unido a Afonsinho que à sua própria sombra... Até
futebol ele jogava!
Uma semana depois da “troca” surgiu um anúncio no* jornal em
letras graúdas: “Procura-se: cão de raça de pêlo liso, cor-de-mel, que atende
pelo nome de Charles. Paga-se bem a quem o encontrar. Urgente: O cão foi
inscrito numa exposição de cães de luxo.
Aquele anúncio explodiu como uma bomba na casa de Afonsinho, e*
fizeram-no prometer que no dia seguinte devolveria o cão ao seu antigo
dono. Afonsinho teve de concordar, mas não aceitaria a recompensa porque
ele não tinha querido “seqüestrar” o cão e sim ser seu amigo.
À noite não conseguiu dormir. Ficou todo o tempo abraçado com
Charles prolongando a* despedida... mas de súbito, como um clarão surgiu
uma idéia na cabecinha marota de Afonsinho.
Afonsinho correu para o banheiro, pegou o tubo de “tintura para
cabelos” da sua mãe, alguns rolinhos e mãos à obra! Tingiu o pêlo de
Chapisco de um marrom bem escuro e depois enrolou todo* o pêlo
formando cachinhos miúdos. O coitado do cão perdeu todo o charme dos
“pêlos lisos cor-de-mel”!
Quando o dia ainda estava clareando Afonsinho foi para o seu
quarto, bêbado de sono, acompanhado do seu fiel e transformado amigo.
Chegou a hora de ir devolver o cão. Afonsinho* colocou Chapisco
numa sacola e lá se foi...
Chegando à casa do dono de Charles, bateu à porta e um criado o
atendeu.
_ O que deseja garoto?
_ Vim devolver o seu cão, li o anúncio no jornal e sei que hoje é o
dia da exposição. E mostrou Chapisco, ou* Charles, ao criado. Este,
indignado, só faltou bater em Afonsinho...
_ Está pensando o quê, que vai me enganar com este vira-latas para
ganhar a recompensa? Pois não vai, não! Este não é o Charles. Olhe só esse
pêlo horrendo! Garanto que nem atende pelo nome de Charles, quer ver*?
E o homem gritou o nome de Charles em vão, nem queria se lembrar
dele.
_ Fora daqui menino! Esse cão é seu, não é o nosso Charles!
Era isto mesmo que Afonsinho queria, e Chapisco também. O que
diria quando chegasse em casa? Que uma bruxa o havia transformado? Se*
não acreditaram na primeira história não acreditariam na segunda. Diria a
verdade e pronto!
Mesmo que lhe custasse algumas palmadas...
Chapisco era seu, não um objeto para exposição, mas um verdadeiro
companheiro.

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