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Inovação e Sustentabilidade na Gestão Pública

O documento apresenta informações sobre um evento de capacitação sobre gestão pública inovadora, com palestrantes renomados. Serão abordados temas como governança pública inovadora e sustentável, gestão de riscos, contratações públicas inovadoras e inovações tecnológicas.

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Inovação e Sustentabilidade na Gestão Pública

O documento apresenta informações sobre um evento de capacitação sobre gestão pública inovadora, com palestrantes renomados. Serão abordados temas como governança pública inovadora e sustentável, gestão de riscos, contratações públicas inovadoras e inovações tecnológicas.

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APOSTILA

GESTÃO PÚBLICA INOVADORA:


BOAS PRÁTICAS PARA A INOVAÇÃO
DA ATIVIDADE ADMINISTRATIVA
07 E 08 DE MAIO DE 2024

PALESTRANTES DESTAQUES
José Anacleto Abduch Santos • Governança pública inovadora e sustentável
Benjamim Zymler • Gestão dos riscos
Ronny Charles • Contratações públicas inovadoras
Tatiana Camarão • Processo administrativo inovador
Thiago Refer • Inovações para evitar a responsabilização pessoal
Vinícius Rodrigues Lopes • Inteligência artificial e outras inovações tecnológicas
Rodrigo Kanayama • Dever de inovação na Administração Pública
• Business Intelligence
CONSIDERAÇÕES
INICIAIS

Em primeiro lugar, agradecemos a sua presença neste evento, é gratifi-


cante para NTC poder contribuir na capacitação e aperfeiçoamento dos
agentes públicos.

Este material foi cuidadosamente elaborado pelo corpo de Instrutores e


organizado por nossa Coordenação de Eventos, esperamos que estes
conteúdos, aliados as experiências e ao sensinamentos dos palestrantes
contribuam para o seu aperfeiçoamento profissional, bem como sirva para
esclarecer dúvidas e amenizar as dificuldades vividas no exercício de sua
atividade.

Grande abraço e bom trabalho!!!


INSTITUTO NTC

OBS: É vedada a reprodução total ou parcial sem a expressa autorização


dos autores e da promotora do treinamento. Direitos autorais protegidos.

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www.institutontc.com.br 2
PALESTRANTES
JOSÉ ANACLETO ABDUCH SANTOS
Advogado especialista em contratações públicas, Procurador do Estado do Paraná, Mestre e Doutor
em Direito Administrativo pela UFPR, Professor de Direito Administrativo do UNICURITIBA – Centro
Universitário Curitiba, Professor e Coordenador do Curso de Especialização em Licitações e Contratos
Administrativos da UNIBRASIL. Membro da Comissão de Estudos Constitucionais e da Comissão de
Gestão Pública da OAB/PR, Diretor Financeiro do Instituto Paranaense de Direito Administrativo.
Professor de cursos de pós-graduação, treinamentos e eventos nas áreas de licitações e contratos
administrativos, contratações públicas sustentáveis, microempresa e empresa de pequeno porte,
concessões de serviços públicos, e parcerias público-privadas. Já exerceu os cargos e funções de Diretor-
Geral da Procuradoria Geral de Estado do Paraná, Procurador-Geral do Estado Substituto, Coordenador
do Curso de Graduação em Administração Pública da UNIBRASIL, Presidente dos Conselhos de
Administração e Fiscal da PARANAPREVIDÊNCIA, Presidente de Comissões Especiais e Permanentes
de Licitação no Estado do Paraná. É autor das obras “Licitação e Contratação Pública de acordo com
a Lei nº 14.133/21”, “Contratos Administrativos - formação e controle interno da execução - com
particularidades dos contratos de obras e serviços de engenharia e prestação de serviços terceirizados”;
“Contratos de Concessão de Serviços Públicos – Equilíbrio Econômico-Financeiro” e “Licitações e o
Estatuto da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte”; co-autor das obras “Comentários à Lei nº
12.846 – Lei Anticorrupção”; “Lei das Estatais – comentários ao regime jurídico licitatório e contratual
da Lei nº 13.303/2016”; “Contratos Administrativos, equilíbrio econômico financeiro e a taxa interna de
retorno: a lógica das concessões e parcerias público-privadas; e de artigos técnicos sobre licitações e
contratos administrativos.
(Curriculum na Plataforma Lattes: http://lattes.cnpq.br/5637223172703835)

BENJAMIM ZYMLER
Professor nas áreas de controle externo, governança e gestão de riscos; Auditor Federal de Controle
Externo no Tribunal de Contas da União desde 1989; ex-Secretário de Controle Externo do TCU; Assessor
de Ministro do TCU; bacharel em Administração de Empresas pelo Uniceub de Brasília e graduado em
Direito pela Universidade Católica Dom Bosco em Campo Grande – MS; especialista em Avaliação de
Políticas Públicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, MBA em Controle Externo pela
Fundação Getúlio Vargas; instrutor do Instituto Serzedello Corrêa – ISC do Tribunal de Contas da União
– TCU desde 1999; experiência de 38 anos no setor público; palestrante em eventos na área de controle;
membro da Rede de Expertos Iberoamericanos (REI) em fiscalização da Fundação CEDDET – Espanha;
ministra regularmente cursos nas áreas de tomada de contas especial, convênios, responsabilização no
âmbito do setor público e gestão de riscos.

TATIANA CAMARÃO
Graduada em em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (1993) e mestre em Direito pela
Universidade Federal de Minas Gerais (1997), Tatiana Camarão é Assessora Técnica Especializada da
Presidência do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, professora do Centro Universitário UNA, sócia da
Qualificare Consultoria, Assessoria, Treinamento Ltda. A professora Tatiana também é Diretora do
Instituto Mineiro de Direito Administrativo – IMDA. Com ampla experiência na área de Direito, ênfase
em Direito Administrativo, atua como palestrante e consultora principalmente nos seguintes temas:
licitação, servidor público, direito administrativo e processo administrativo. Coautora dos livros Licitações
e contratos: aspectos relevantes (2. ed. Belo Horizonte: Fórum, 2008), Termo de Referência (4. ed. Belo
Horizonte: Fórum, 2014), Processo Administrativo: Comentários à Lei n° 9.784/99 (2. ed. Belo Horizonte:
Fórum, 2009) e Manual prático do pregão (Belo Horizonte: Mandamentos, 2006).
PALESTRANTES
THIAGO REFER
Thiago tem 14 anos de experiência como estrategista digital, atuando com mais de 200 produtos digitais
diferentes e é Head de Educação na HeroSpark.

RONNY CHARLES
Advogado da União. Palestrante. Professor. Doutorando em Direito pela UFPE. Mestre em Direito
Econômico pela UFPB. Pós-graduado em Direito tributário (IDP). Pós-graduado em Ciências Jurídicas
(UNP). Coordenador (junto com o Prof. Jacoby Fernandes) da pós-graduação em Licitações e contratos,
da Faculdade Baiana de Direito. Coordenador (junto com o Prof. Jacoby Fernandes e o Prof. Murilo
Jacoby) da pós-graduação em Licitações e contratos, da Faculdade CERS. Membro da Câmara Nacional
de Licitações e Contratos da Consultoria Geral da União (AGU). Atuou como Consultor Jurídico Adjunto
da Consultoria Jurídica da União perante o Ministério do Trabalho e Emprego. Autor de diversos livros
jurídicos, entre eles: Leis de licitações públicas comentadas (10a Edição. Ed. JusPodivm); Administrativo
(Co-autor. 9a Edição. Ed. Jus Podivm); RDC: Regime Diferenciado de Contratações (Co-autor. Ed. Jus
Podivm); Terceiro Setor: entre a liberdade e o controle (Ed. Jus Podivm), Licitações e contratos nas
empresas estatais (Co-autor. Ed. Jus Podivm). Improbidade administrativa (Co-autor. 4a edição. Ed. Jus
Podivm).

VINÍCIUS RODRIGUES LOPES


Mestrando em Planejamento e Governança Pública, na Universidade Tecnológica Federal do Estado do
Paraná (UTFPR);
Secretário de Planejamento do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, desde 2017;
Conselheiro Titular do Conselho Fiscal da Paranaprevidencia, entidade gestora do regime próprio dos
servidores do Estado do Paraná, desde 2017;
Ocupante do cargo efetivo de Consultor Jurídico do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, desde 2008.

RODRIGO KANAYAMA
Advogado. Doutor em Direito do Estado pela Universidade Federal do Paraná. Professor Adjunto
do Departamento de Direito Público da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná, da
Graduação e Pós-Graduação. Ministra as disciplinas de Direito Financeiro, Direito Municipal, Direito
Administrativo: Agentes Públicos e Planejamento e Responsabilidade Fiscal. Conselheiro Estadual
(suplente) da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Paraná. Presidente da Comissão de Educação
Jurídica da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Paraná. Membro das comissões (i) de Estágio e
Exame de Ordem, e (ii) de precatórios, todas da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Paraná. É
professor de Pós-Graduação Lato Sensu da Escola da Magistratura Federal do Paraná (ESMAFE) e da
Universidade Positivo (UP).
CONTRATAÇÕES PÚBLICAS
INOVADORAS

Palestrante:

TATIANA
CAMARÃO

INOVAÇÕES DA LEI Nº 14.133/21

SOBRE O PLANEJAMENTO

DAS CONTRATAÇÕES

www.ntceventos.com.br 5
PLANEJAMENTO
Plano de Logística Plano de Obras Plano Diretor de
Planejamento Sustentável (Política de TI
Estratégico Contratação Sustentável)

Plano de Programação Política de


Financeira de Gestão de
Desembolso Estoque

PLANO DE LOGÍSTICA
SUSTENTÁVEL
Instrumento de governança, vinculado
ao planejamento estratégico do órgão
ou entidade, que considera objetivos e
ações referentes a critérios e a práticas
de sustentabilidade (dimensões
econômica, social, ambiental e cultural).

2º SIMPÓSIO SOBRE LICITAÇÕES


E CONTRATOS DA JUSTIÇA
FEDERAL

Enunciado 34

O Plano de Logística Sustentável deve ser considerado instrumento de


governança imprescindível para corroborar com o desenvolvimento nacional
sustentável e elucidar o preenchimento desse campo com critérios e
diretrizes claros para a organização.

Anotações

www.institutontc.com.br 6
Importância do Núcleo de Sustentabilidade
Acórdão TCU 1.056/17
Exigir os Planos de Gestão Considerar o alcance e a
de Logística Sustentável – transversalidade dos aspectos
PLS ou instrumentos inerentes à sustentabilidade, de
substitutos equivalentes modo a institucionalizar, com isso,
previstos no planejamento todas as ações
estratégico de cada órgão e de sustentabilidade junto à direção
entidade da APF. geral das aludidas instituições.

Exigir que as avaliações de


desempenho dos PLS contenham
Exigir que os órgãos e as entidades da
ferramentas de avaliação da
APF implementem, em suas estruturas, o
efetividade do instrumento de
efetivo funcionamento de unidades
planejamento, com vistas a
de sustentabilidade com caráter
permitir a análise dos resultados
permanente, contando, em sua
das ações implementadas e o
composição, com servidores ou
comportamento dos padrões de
colaboradores dotados de perfil técnico
consumo, em busca da
para a específica atuação nos assuntos
manutenção do ponto de
pertinentes;
equilíbrio entre o consumo e os
gastos.

Plano Diretor de Logística


Sustentável

Instrumento de governança, vinculado ao planejamento estratégico do


órgão ou entidade, ou instrumento equivalente, e às leis orçamentárias,
que estabelece a estratégia das contratações e da logística no âmbito do
órgão ou entidade, considerando objetivos e ações referentes a critérios e
a práticas de sustentabilidade, nas dimensões econômica, social,
ambiental e cultural. Portaria SEGES nº 8.678/21.

Plano Diretor de
Logística
Sustentável
Portaria SEGES nº
5.376/23 –
CADERNO DO
PLANO DE
LOGÍSTICA
SUSTENTÁVEL

Anotações

www.institutontc.com.br 7
Portaria SEGES/MGI nº 5.376/23 -
Modelo de Referência do Plano
Diretor de Logística Sustentável - PLS

• Deve ser utilizado pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta, autárquica e
fundacional.
• Devem ajustar seus PLS ao modelo de referência até a data de 31 de dezembro de 2024 ou até o
encerramento da vigência do plano atual, quando da sua revisão, o que ocorrer primeiro.
• Os órgãos e entidades sem PLS em andamento deverão elaborar seus planos seguindo o modelo
de referência e iniciar sua implementação no prazo de 180 dias contados da publicação desta
Portaria (14/9/23).
• Referência: Caderno do Plano de Logística Sustentável.

• Boa Prática: Portal de Compras (Seção “Agente Público”): Página exclusiva para tratar de
Logística Pública Sustentável.

CONTEÚDO MÍNIMO DO PLS

1. Diretrizes para gestão


estratégica das contratações e
da logística

2. Metodologia para aferição de


custos indiretos

3. Ações voltadas para temas


específicos (6 eixos temáticos)

O que é Plano de ESTÍMULO AO PLANO DE


Contratação Anual? CONTRATAÇÃO ANUAL

Plano de Contratação Anual - PCA: Acórdão TCU nº 2.622/15 – Plenário


instrumento de governança, elaborado Acórdão TCU nº 1524/2019 - Plenário
anualmente pelos órgãos, contendo
Decreto Federal nº 10.947/22:
todas as compras e contratações que
Regulamenta o inciso VII do caput do
se pretende realizar ou prorrogar no
art. 12 da Lei nº 14.133/21, para dispor
exercício subsequente, inclusive obras,
sobre o plano de contratações anual e
serviços de engenharia e contratações
instituir o Sistema de Planejamento e
de soluções de tecnologia da
Gerenciamento de Contratações no
informação e comunicações.
âmbito da administração pública
federal

Anotações

www.institutontc.com.br 8
PLANO DE CONTRATAÇÃO ANUAL
Lei nº 14.133/21, Art. 12, inciso VII
VII – a partir de documentos de formalização de demandas, os órgãos responsáveis pelo
planejamento de cada ente federativo deverão elaborar plano de contratações anual,
com o objetivo de racionalizar as contratações dos órgãos e entidades sob sua
competência, garantir o alinhamento com o seu planejamento estratégico e subsidiar a
elaboração das respectivas leis orçamentárias. Parágrafo único. O plano de contratações
anual deverá ser divulgado e mantido à disposição do público em sítio eletrônico oficial,
devendo ser observados pelo ente federativo na realização de licitações e na execução
dos contratos.

Parágrafo único. O plano de contratações anual deverá ser divulgado e mantido à


disposição do público em sítio eletrônico oficial, devendo ser observados pelo ente
federativo na realização de licitações e na execução dos contratos.

PLANO DE
CONTRATAÇÃO ANUAL

TCU: Acórdão n.º 588/2018-Plenário


144. (...) grande parte das organizações não consegue fazer com
que a gestão estratégia redunde em instrumento efetivo para


geração de resultados.

Tem-se o risco de que a estratégia

não passe de ‘pedaços de papel”.

PROPÓSITOS E VANTAGENS DO PCA

Alinhamento com o
planejamento Indicar os
estratégico ajustes que
Evitar o deverão ser
fracionamento de Amparar Controle Social
prorrogados
despesas Orçamento

Economia de Compras Compras


Fornecedor: planejamento Escala
Compartilhadas Centralizadas - art.
da estratégia de negócio 1º, inciso VI do
Decreto nº 36.605/23
(SRP)

Anotações
PROPÓSITOS E VANTAGENS DO
PCA

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CATÁLOGO
ELETRÔNICO
Lei n° 14.133/21, art. 6º, LI: Lei n° 14.133/21, Art. 19, II:
LI - catálogo eletrônico de padronização de II - Os órgãos da Administração com
compras, serviços e obras: sistema competências regulamentares relativas às
informatizado, de gerenciamento atividades de administração de materiais,
centralizado e com indicação de preços, de obras e serviços e de licitações e
destinado a permitir a padronização de contratos deverão:
itens a serem adquiridos pela
- criar catálogo eletrônico de padronização
Administração Pública e que estarão
de compras, serviços e obras, admitida a
disponíveis para licitação.
adoção do catálogo do Poder Executivo
federal por todos os entes federativos;

FASE PREPARATÓRIA
(Art. 17 da Lei nº 14.133/21)
Art. 17. O processo de licitação observará as seguintes fases, em sequência:

I - preparatória;
II - de divulgação do edital de licitação;
III - de apresentação de propostas e lances, quando for o caso;
IV - de julgamento;
V - de habilitação;
VI - recursal;
VII - de homologação.

FASE PREPARATÓRIA
Art. 18. A fase preparatória do processo licitatório é caracterizada pelo
planejamento e deve compatibilizar-se com o plano de contratações anual de que
trata o inciso VII do caput do art. 12 desta Lei, sempre que elaborado, e com as
leis orçamentárias, bem como abordar todas as considerações técnicas,
mercadológicas e de gestão que podem interferir na contratação, compreendidos:

I - a descrição da necessidade da contratação fundamentada em estudo técnico


preliminar que caracterize o interesse público envolvido;
II - a definição do objeto para o atendimento da necessidade, por meio de termo
de referência, anteprojeto, projeto básico ou projeto executivo, conforme o caso;

Anotações

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FASE PREPARATÓRIA
III - a definição das condições de execução e pagamento, das garantias exigidas e ofertadas e das
condições de recebimento;
IV - o orçamento estimado, com as composições dos preços utilizados para sua formação;
V - a elaboração do edital de licitação;
VI - a elaboração de minuta de contrato, quando necessária, que constará obrigatoriamente como
anexo do edital de licitação;
VII - o regime de fornecimento de bens, de prestação de serviços ou de execução de obras e
serviços de engenharia, observados os potenciais de economia de escala;
VIII - a modalidade de licitação, o critério de julgamento, o modo de disputa e a adequação e
eficiência da forma de combinação desses parâmetros, para os fins de seleção da proposta apta a
gerar o resultado de contratação mais vantajoso para a Administração Pública, considerado todo o
ciclo de vida do objeto;

FASE PREPARATÓRIA
IX - a motivação circunstanciada das condições do edital, tais como justificativa de
exigências de qualificação técnica, mediante indicação das parcelas de maior
relevância técnica ou valor significativo do objeto, e de qualificação
econômico-financeira, justificativa dos critérios de pontuação e julgamento das
propostas técnicas, nas licitações com julgamento por melhor técnica ou técnica e
preço, e justificativa das regras pertinentes à participação de empresas em
consórcio;
X - a análise dos riscos que possam comprometer o sucesso da licitação e a boa
execução contratual;
XI - a motivação sobre o momento da divulgação do orçamento da licitação,
observado o art. 24 desta Lei.

• OBRIGAÇÃO LEGAL: Parágrafo único, do art.


11, c.c. art. 169, I, da Lei 14.133/21 e IN
• OBRIGAÇÃO LEGAL: SEGES 05/17.
Art. 12, VII, da Lei • OBS: o MAPA é obrigatório sempre, a MATRIZ
14.133/21 DE ALOCAÇÃO é obrigatória apenas nos casos
• PRAZO: 1º de abril do do 3º, do art. 22, da Lei 14.133/21.
ano de elaboração do • OBRIGAÇÃO LEGAL: Art.
• PRAZOS: após ETP, após TR, após 6º, XXIII c.c. art. 18, II e
PCA/PAC (art. 10, homologação do certame, após fatos
Decreto 10.947/22) art. 40, da Lei 14.133/21.
relevantes ocorridos no curso da
contratação. • PRAZOS: CONFORME A
COMPLEXIDADE DO
OBJETO

5
DOD
DFD
ETP TERMO DE
REFERÊNCIA

PCA
ANÁLISE
DE RISCO EDITAL

• OBRIGAÇÃO LEGAL E BOA PRÁTICA: Art. 12, VII, c.c.


inciso II, do § 1º, do art. 18 da Lei 14.133/21
• PRAZO: • OBRIGAÇÃO LEGAL: § 1º, do • OBRIGAÇÃO LEGAL: Art.
CONSOLIDAÇÃO – 30 de abril (§ 3º, do art. 10, art. 18 da Lei 14.133/21 6º, XXIII c.c. art. 18, II e
Decreto 10.947/22) • PRAZO: DE ACORDO COM A art. 40, da Lei
APROVAÇÃO – 15 de maio (art. 6º, Decreto COMPLEXIDADE DO OBJETO 14.133/21.
10.947/22)PUBLICAÇÃO – 15 dias após • PRAZOS: CONFORME A
aprovação (art. 10, Decreto 10.947/22) COMPLEXIDADE DO
REVISÃO e ALTERAÇÃO – De 15 de setembro a OBJETO
15 de novembro do ano de elaboração do PCA
e na quinzena posterior à publicação da LOA.

Anotações

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INOVAÇÕES PARA ADOÇÃO
ESTUDO TÉCNICO PRELIMINAR

Art. 6º, XX, da Lei nº 14.133/21 - estudo técnico


preliminar: documento constitutivo da primeira
O QUE É
ESTUDO etapa do planejamento de uma contratação que
TÉCNICO caracteriza o interesse público envolvido e a sua
PRELIMINAR ? melhor solução e dá base ao anteprojeto, ao termo
de referência ou ao projeto básico a serem
elaborados caso se conclua pela viabilidade da
contratação.

REGULAMENTOS DE ETP
IN Seges nº 58/22 - dispõe sobre a elaboração dos Estudos Técnicos
Preliminares – ETP, para a aquisição de bens e a contratação de serviços
e obras, no âmbito da administração pública federal direta, autárquica
e fundacional, e sobre o Sistema ETP digital.

Resolução Seplag n°115, de 29 de dezembro de 2021- Dispõe sobre a


elaboração dos Estudos Técnicos Preliminares - ETP - para a aquisição
de bens e a contratação de serviços de qualquer natureza e, no que
couber, para contratação de obras, no âmbito da Administração Pública
estadual direta, das autarquias, das fundações e dos fundos especiais
do Estado de Minas Gerais.

Anotações

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CONTEÚDO DOS ESTUDOS
TÉCNICOS PRELIMINARES
Art. 18, § 1º, da Lei nº 14.133/21: O estudo técnico preliminar a que se refere o inciso I do caput deste
artigo deverá evidenciar o problema a ser resolvido e a sua melhor solução, de modo a permitir a avaliação
da viabilidade técnica e econômica da contratação, e conterá os seguintes elementos:

I - descrição da necessidade da contratação, considerado o problema a ser resolvido sob a perspectiva do


interesse público;
II - demonstração da previsão da contratação no plano de contratações anual, sempre que elaborado, de
modo a indicar o seu alinhamento com o planejamento da Administração;
III - requisitos da contratação;
IV - estimativas das quantidades para a contratação, acompanhadas das memórias de cálculo e dos
documentos que lhes dão suporte, que considerem interdependências com outras contratações, de modo
a possibilitar economia de escala;
V - levantamento de mercado, que consiste na análise das alternativas possíveis, e justificativa técnica e
econômica da escolha do tipo de solução a contratar;
VI - estimativa do valor da contratação, acompanhada dos preços unitários referenciais, das memórias de
cálculo e dos documentos que lhe dão suporte, que poderão constar de anexo classificado, se a
Administração optar por preservar o seu sigilo até a conclusão da licitação;

CONTEÚDO DOS ESTUDOS


TÉCNICOS PRELIMINARES
VII - descrição da solução como um todo, inclusive das exigências relacionadas à manutenção e à assistência técnica,
quando for o caso;
VIII - justificativas para o parcelamento ou não da contratação;
IX - demonstrativo dos resultados pretendidos em termos de economicidade e de melhor aproveitamento dos
recursos humanos, materiais e financeiros disponíveis;
X - providências a serem adotadas pela Administração previamente à celebração do contrato, inclusive quanto à
capacitação de servidores ou de empregados para fiscalização e gestão contratual;
XI - contratações correlatas e/ou interdependentes;
XII - descrição de possíveis impactos ambientais e respectivas medidas mitigadoras, incluídos requisitos de baixo
consumo de energia e de outros recursos, bem como logística reversa para desfazimento e reciclagem de bens e
refugos, quando aplicável;
XIII - posicionamento conclusivo sobre a adequação da contratação para o atendimento da necessidade a que se
destina.
§ 2º O estudo técnico preliminar deverá conter ao menos os elementos previstos nos incisos I, IV, VI, VIII e XIII do §
1º deste artigo e, quando não contemplar os demais elementos previstos no referido parágrafo, apresentar as
devidas justificativas.
§ 3º Em se tratando de estudo técnico preliminar para contratação de obras e serviços comuns de engenharia, se
demonstrada a inexistência de prejuízo para a aferição dos padrões de desempenho e qualidade almejados, a
especificação do objeto poderá ser realizada apenas em termo de referência ou em projeto básico, dispensada a
elaboração de projetos.

ESTUDO TÉCNICO PRELIMINAR

Estudo Identificação da
Adequação da
Técnico demanda ao
demanda
mercado
PRELIMINAR

Adequação da
Adequação da demanda
demanda à
às novas tecnologias
programação Solução
disponíveis
orçamentária

Anotações

www.institutontc.com.br 13
Quando o homem não sabe que porto está procurando,
qualquer vento lhe serve de orientação.
(Sêneca, ca. 4 a.C. — Roma, 65 d.C )

NECESSIDADE DA CONTRATAÇÃO
Estudo Técnico
Preliminar
O que precisa
(ETP)
cisa? ?
m pre
Que
É a justificativa para a
contratação da solução, que
Para que surge em decorrência de uma
precisa?
ndo demanda que precisa ser
Qua isa?
prec atendida. É a base para
que definição dos demais temas do
Por isa?
prec estudo preliminar.

Estudo Técnico Preliminar (ETP)

2. ALINHAMENTO COM O PLANEJAMENTO


ESTRATÉGICO

Demonstração da previsão da contratação no plano de


contratações anual, sempre que elaborado, de modo a
indicar o seu alinhamento com o planejamento da
Administração.
Atenção: Art. 18, § 1º, inciso II - demonstração da
previsão da contratação no plano de contratações
anual, sempre que elaborado, de modo a indicar o seu
alinhamento com o planejamento da Administração;

Relacionar a contratação pretendida com o alcance dos objetivos propostos nos planos
estratégicos. (Plano Estratégico, PDTI, Plano de Obras, PLS, PAC)

Anotações

www.institutontc.com.br 14
Estudo Técnico Preliminar (ETP)

3. REQUISITOS PARA A CONTRATAÇÃO (Conjunto de especificações funcionais de


negócios e técnicas necessárias para se definir a solução a ser contratada)

● Quais os requisitos são necessários?


Lista exemplificativa

● Existem requisitos de garantia? De manutenção? De Assistência


técnica?

● Existem requisitos temporais? Início, data de entrega, período de execução, ... (Entrega
imediata: Art. 6º, inciso X – entrega até 30 dias da ordem de fornecimento). Serviço e
Fornecimento contínuo

● Existem requisitos ou critérios de sustentabilidade, que a solução deverá atender?


Costumes, idiomas, meio ambiente, entre outros?

Estudo Técnico Preliminar (ETP)


MANUTENÇÃO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA

A Administração poderá exigir, desde que


fundamentado, que os serviços de manutenção
e assistência técnica sejam prestados mediante
deslocamento de técnico ou disponibilizados
em unidade de prestação de serviços
localizada em distância compatível com suas
necessidades (art. 40, § 4º, da Lei nº 14.133).

Estudo Técnico Preliminar (ETP)


3. REQUISITOS LEGAIS PARA A CONTRATAÇÃO

● Existem requisitos legais que disciplinam o objeto


e/ou a contratação?

Em caso positivo, especifique:


● Leis;
Lista exemplificativa

● Decretos;
● Normativos internos;
●Jurisprudências (acórdãos, súmulas);
● Normas técnicas;
● Instruções normativas; ...

Anotações

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3. REQUISITOS PARA A
CONTRATAÇÃO
ESTUDO TÉCNICO
● Existem especificações capazes de restringir a
PRELIMINAR competitividade?
Em caso positivo, elas estão devidamente justificadas? É o
(ETP)
caso de padronização?

● Existem exigências de profissional específico (contratação de


serviços)?
Em caso positivo, elas estão devidamente fundamentadas?

POSICIONAMENTO TCU
SUSTENTABILIDADE

Acórdão nº 1311/2013 – Pregão eletrônico para registro de preços;


SOLUsolução de baixo custo

Representação: Entidade: Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos –


SOLUsolução de baixo custo

ECT;

Objeto: Aquisição de Motocicleta mínimo 125 cm3 e máximo 155 cm3 – tipo
SOLUsolução de baixo custo

comum com baú;

Exigência questionada: limitação no fornecimento de motocicletas nos modelos entre 130 cm3 e 155,
SOLUsolução de baixo custo

que deveriam ter injeção eletrônica;

Justificativa da exigência de injeção eletrônica: redução do consumo de combustível e custo de


SOLUsolução de baixo custo

operação, menos emissão de CO2 na atmosfera.

ACÓRDÃO 488/2019 – PLENÁRIO

112. Ou seja, ao criar uma limitação que é exceção à regra, mas que
também é permitida frente ao princípio da padronização, o gestor
deve apresentar argumentos técnicos consistentes que demonstrem
que a restrição que se está sendo feita é estritamente necessária e
acarreta uma série de benefícios que atendam ao interesse público.

Anotações

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4. ESTIMATIVA DAS QUANTIDADES

ESTUDO
● Qual a estimativa de bens, materiais e/ou serviços?
TÉCNICO ● Qual método foi utilizado para definir as estimativas
de quantidades? Temos ocorrências futuras que
PRELIMINAR possam impactar o quantitativo?

● Em qual documento está a memória de cálculo?


(ETP)
● Foi realizada análise crítica com relação aos
quantitativos indicados? Existe necessidade de
contratação de quantidade superior à estimada? Por
quê?

Repercussões da Falta de Planejamento na Licitação


Acórdão n° 3059/2020, Relator Raimundo Carreiro
- Irregularidade: Ausência de ETP (planejamento deficiente, direcionado para fabricante
específico/marca única - inclusão de especificação técnica que restringiram o caráter competitivo, sem
motivações tecnicamente fundamentadas), superdimensionamento do objeto, contratação conjunta de
itens técnica e economicamente divisíveis (Súmula 247 do TCU), pesquisa de preços restrita à consulta a
fornecedores, deixando de incluir contratações realizadas por outros órgãos e não refletiu o objeto
contratado devido às alterações realizadas posteriormente com a inclusão de novo prazo de garantia (o
período de garantia impacta a formação de preço de bens de TI, sendo que no caso concreto houve uma
redução significativa de 48 para doze meses e modificação do prazo de vigência do contrato de 30
(trinta) meses de vigência para 24 (vinte e quatro), o que deveria ter ensejado a realização de
nova pesquisa de preços e realização de pregão na forma presencial.

ESTUDO TÉCNICO PRELIMINAR (ETP)

5. LEVANTAMENTO DE MERCADO
O QU
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● Quais alternativas possíveis? ✔ MER HÁ NO
C
PARA ADO
● Qual justificativa técnica e econômica À DE ATENDE
da escolha do tipo de solução a MAN R
DA ?
contratar? ✔
● É o caso de audiência prévia com os
fornecedores ou consulta pública?
● É o caso de contratar startup – Lei
Complementar nº 182?

Anotações

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ESTUDO TÉCNICO PRELIMINAR (ETP)

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FASE PREPARATÓRIA E CONSULTA PÚBLICA


Art. 21. A Administração poderá convocar, com antecedência
mínima de 8 (oito) dias úteis, audiência pública, presencial
ou a distância, na forma eletrônica, sobre licitação que
pretenda realizar, com disponibilização prévia de
informações pertinentes, inclusive de estudo técnico
preliminar e elementos do edital de licitação, e com
possibilidade de manifestação de todos os interessados.

Parágrafo único. A Administração também poderá submeter


a licitação a prévia consulta pública, mediante a
disponibilização de seus elementos a todos os interessados,
que poderão formular sugestões no prazo fixado.

Boa tarde a todos!

O TJDFT realizará hoje, às 14h, audiência pública para contratação de facilities.


O projeto básico e demais documentos podem ser baixados pelos
interessados no link abaixo.
Endereço de acesso à audiência pela plataforma Teams no mesmo link.

https://www.tjdft.jus.br/transparencia/contas-publicas/licitacoes-1/licitacoes
/audiencia-publica

*Atenção*

A Central de Compras/SEGES/SEDGG/ME realizará hoje às 10 horas, _live_ da


Audiência Pública nº 01/2021 com o objetivo de apresentar os parâmetros
gerais da contratação de serviços de gestão integrada de prédios públicos -
*_Facilities_*, a ser executado no Bloco B da Esplanada dos Ministérios e de
obter contribuições acerca dos documentos que balizarão a futura licitação.

Anotações

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ESTUDO TÉCNICO PRELIMINAR (ETP)

5. LEVANTAMENTO DE MERCADO Há requisitos que limitam a


competitividade?
Quantidade de fornecedores
Estes requisitos são indispensáveis? Ou
restrita?
podem ser flexibilizados?

EXIGÊNCIAS RESTRITIVAS/EXCESSIVAS
As exigências editalícias restritivas ao caráter competitivo da licitação podem
configurar a prática do ato antieconômico.
Pregão para registro de preços para equipar penitenciárias.
Conclusão: a) houve motivação inadequada da necessidade de utilização, em
presídios federais, de equipamento para detectar armas químicas. Para o relator, a
contratação foi antieconômica, uma vez que os equipamentos para detecção de tão
somente explosivos e narcóticos têm menor preço e maior número de
fornecedores e, “tudo indica, poderia atender às necessidades do Sistema
Penitenciário Nacional”.
(Acórdão nº 1147/2010 – Plenário, TC – 032.097/2008-4, Rel. Min-Subst. Augusto
Sherman Cavalcanti, 19.05.2010.)

ESTUDO TÉCNICO PRELIMINAR (ETP)


6. ESTIMATIVA DO VALOR DA CONTRATAÇÃO
XX - estudo técnico preliminar: documento constitutivo da primeira etapa do planejamento de uma
contratação que caracteriza o interesse público envolvido e a sua melhor solução e dá base ao
anteprojeto, ao termo de referência ou ao projeto básico a serem elaborados caso se conclua pela
viabilidade da contratação;

Art. 18, § 1º: V - levantamento de mercado, que consiste na análise das alternativas possíveis, e
justificativa técnica e econômica da escolha do tipo de solução a contratar; (Acórdão TCU nº
811/2021)

VI - estimativa do valor da contratação, acompanhada dos preços unitários referenciais, das


memórias de cálculo e dos documentos que lhe dão suporte, que poderão constar de anexo
classificado, se a Administração optar por preservar o seu sigilo até a conclusão da licitação;

Anotações

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6. ESTIMATIVA DO VALOR DA CONTRATAÇÃO

1º Simpósio de Licitação e Contratos da Justiça Federal -Enunciados

ENUNCIADO 17 A estimativa do valor da contratação realizada por meio dos Estudos Técnicos
Preliminares, de que trata o art. 18, § 1º, inciso VI, será, via de regra, uma análise inicial dos
preços praticados no mercado por servir unicamente à análise da autoridade competente
quanto à viabilidade econômica da contratação. De forma diferente, há uma estimativa do valor
da contratação realizada pelo setor competente do órgão, conforme o art. 6º, inciso XXIII, “i”, que
servirá como base à análise da aceitabilidade das propostas na fase externa do processo licitatório
e, por isso, utilizará os parâmetros do art. 23 e seus parágrafos, combinados, sempre que
possível, em uma “cesta de preços”, priorizando os preços públicos, salvo quando, de acordo
com o Manual de Atribuições e Regulamento Interno do órgão, a obrigação recair para o mesmo
setor que estiver elaborando os Estudos Técnicos Preliminares.

ESTUDO TÉCNICO PRELIMINAR (ETP)

7. DESCRIÇÃO DA SOLUÇÃO COMO UM TODO

● Qual a solução representa o menor dispêndio?

● Solução adotada devidamente justificada (com base no levantamento de


mercado, sob os aspectos da economicidade, eficácia, eficiente, padronização,
sustentabilidade e demais princípios aplicáveis)?

● Soluções descartadas com justificativas?

ESTUDO TÉCNICO PRELIMINAR (ETP)

Compra x Locação

Art. 44. Quando houver a possibilidade de compra ou de


locação de bens, o estudo técnico preliminar deverá
considerar os custos e os benefícios de cada opção, com
indicação da alternativa mais vantajosa.(Lei nº 14.133/21)

Anotações

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AVALIAÇÃO DAS SOLUÇÕES

Soluções Vantagens (pontos fortes) Desvantagens (riscos,


limitações, problemas)
Solução 1
Solução 2
Solução 3
(...)

Requisitos Solução 1 Solução 2 Solução (...) Solução N


Requisito 1
Requisito 2
Requisito (...)
Requisito N
Custo estimado

Comparação entre os
custos totais das soluções
identificadas, levando-se
em conta os valores de
aquisição, insumos,
garantia, manutenção, e
serviços complementares,
quando necessário a
contratação.

AVALIAÇÃO DOS CUSTOS


LEI 14.133/21

Art. 34. O julgamento por menor preço ou maior desconto e, quando couber, por
técnica e preço considerará o MENOR DISPÊNDIO para a Administração, atendidos
os parâmetros mínimos de qualidade definidos no edital de licitação.

§ 1º Os custos indiretos, relacionados com as despesas de manutenção, utilização,


reposição, depreciação e impacto ambiental do objeto licitado, entre outros fatores
vinculados ao seu ciclo de vida, poderão ser considerados para a definição do
menor dispêndio, sempre que objetivamente mensuráveis, conforme disposto em
regulamento.

Anotações

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ESTUDO TÉCNICO PRELIMINAR (ETP)

8. Justificativas para o parcelamento


ou não da solução

● Análise técnica: É viável?


● Análise econômica: É viável? É vantajoso? Há perda na
economia de escala?
●Análise mercadológica: Há aumento da
competitividade?
● Será por item, lote ou global?

● O estudo é de parcelamento de entrega ou


solução? Cuidado.

ESTUDO TÉCNICO PRELIMINAR (ETP)

9. Demonstrativo dos resultados pretendidos

● Qual resultado econômico alcançado?


● Foi avaliado o aproveitamento dos recursos humanos?
● Foi avaliado o aproveitamento dos materiais disponíveis?
● Foi avaliado o aproveitamento dos recursos financeiros
disponíveis?

Anotações

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ESTUDO TÉCNICO PRELIMINAR (ETP)
10. CONTRATAÇÕES CORRELATAS E/OU INTERDEPENDENTES

● Há outra(s) contratação(ões):
● necessária(s) à satisfação da demanda?
● interligada(s)?
● que interfere(m) na objeto a ser contratado? (quantitativa e
qualitativamente)
● que pode(m) ser agregada(s) ao presente objeto?

ESTUDO TÉCNICO PRELIMINAR (ETP)


11. PROVIDÊNCIAS A SEREM ADOTADAS PELA ADMINISTRAÇÃO
● É necessário que o órgão, previamente e/ou para viabilizar a execução
da contratação, providencie:
● adaptações em seu espaço físico e infraestrutura elétrica?
● alterações em sua estrutura organizacional?
● atualizações em sua infraestrutura tecnológica? Atenção: Verificar se
há necessidade de transferência prévia de conhecimento/tecnologia

12. POSSÍVEIS IMPACTOS AMBIENTAIS E


MEDIDAS DE TRATAMENTO
• No ETP consta a descrição dos impactos ambientais?
• No ETP foram consideradas as medidas mitigadoras do consumo de
energia e outros recursos?
• Logística Reversa: lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio, mistas e
com mercúrio; cartuchos e toners; eletroeletrônicos e seus
componentes; pneus; pilhas e baterias; óleo lubrificante; embalagens e
resíduos de agrotóxicos. O contratado fará a logística reversa do resíduo
e restituirá aos fabricantes para reaproveitamento ou outra destinação
final adequada.
• Hipótese de coleta, processamento e comercialização de resíduos
sólidos urbanos recicláveis ou reutilizáveis em áreas com sistema de
coleta seletiva de lixo – dispensa para associação ou cooperativas
formadas exclusivamente por pessoas físicas de baixa renda (art. 75,
inciso IV, alínea “j”)

Anotações

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ESTUDO TÉCNICO PRELIMINAR (ETP)

13. VIABILIDADE E A ADEQUAÇÃO


DA CONTRATAÇÃO

ESTUDO TÉCNICO PRELIMINAR (ETP)


Devem ser Realizados Sempre ?
Art. 72 da Lei nº 14.133/21. O processo de contratação direta, que
compreende os casos de inexigibilidade e de dispensa de licitação, deverá
ser instruído com os seguintes documentos:

I - documento de formalização de demanda e, se for o caso, estudo técnico


preliminar, análise de riscos, termo de referência, projeto básico ou
projeto executivo;

O ETP DEVE SER REALIZADO SEMPRE ?


● Situações que justificam a não elaboração do ETP, mas
não impedem que seja produzido quando o gestor julgar
necessário

● Art. 72. O processo de contratação direta, que


compreende os casos de inexigibilidade e de dispensa de
licitação, deverá ser instruído com os seguintes
documentos:
I - documento de formalização de demanda e, se for o caso,
estudo técnico preliminar, análise de riscos, termo de
referência, projeto básico ou projeto executivo;
- Dispensa em função do valor (art. 75, I e II);
- Contratação emergencial;
● Contratação de remanescente;
● Prorrogações de contratos existentes.

Anotações

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O ETP DEVE SER REALIZADO SEMPRE ?
Situações em que gestor, diante do caso concreto e mediante justificativa, poderá optar pela não
elaboração do estudo técnico preliminar (Resolução Seplag MG nº 115/2021)
● Soluções submetidas a procedimentos de padronização ou que constem em catálogo
eletrônico de padronização de compras e serviços;
● Serviços de mesma natureza, semelhança ou afinidade podem ter ETPs elaborados de forma
comum.
- Utilização de ETP de procedimentos anteriores, cujas soluções atendam à necessidade atual
(Regulamento de ETP do Estado de Minas Gerais, que se encontra na fase de consulta);
● ETP tenha sido elaborado por unidade responsável pela realização de procedimentos de
licitações e contratações em benefício de outros órgãos e entidades;

● Resolução nº 468/2022 do CNJ – Regulamenta contratação de TIC: Art. 9º, parágrafo único, que
“caso seja identificada por qualquer órgão do Poder Judiciário, na base de dados da Plataforma de
Governança Digital Colaborativa do Poder Judiciário (Connect-Jus), objeto similar à contratação
pretendida, o ETP poderá ser aproveitado, no que couber, devendo ser revisto o gerenciamento de
riscos quando a natureza do objeto exigir”.
● Resolução nº 468/2022 do CNJ – Regulamenta contratação de TIC: Art. 29: “Mediante justificativa
da área técnica e aprovação do Comitê de Governança de TIC do respectivo órgão do Poder Judiciário,
a contratação poderá correr pelo Regime de Tramitação Simplificada (RTS), conforme estabelecido no
Guia de Contratações de TIC do Poder Judiciário”.
● Acórdão TCU nº 2.789/2019: O compartilhamento e aproveitamento de documentos. Boa prática.

O ETP DEVE SER REALIZADO SEMPRE ?


● ACÓRDÃO Nº 114/2020 – TCU – Plenário

9.3.1.2. a inexistência, nos autos do planejamento da contratação, de estudos e justificativas para se


adotar a referida solução como a única adequada ao atendimento dos requisitos técnicos do serviço de
transferência controlada de arquivos no Serpro;

9.3.2. contratação da solução Sterling File Gateway sem buscar assegurar a seleção da proposta mais
vantajosa e a observância dos princípios da isonomia, da impessoalidade e da obtenção de
competitividade, o que afronta o disposto no caput do art. 31 da Lei 13.303/2016;

9.3.3. elaboração açodada, pró-forma e a posteriori dos artefatos essenciais ao planejamento da


contratação – Estudo Técnico Preliminar e Projeto Básico – apenas com o fito de cumprir o rito
processual, em subversão da sequência processual prevista, definindo-se primeiro a forma de
contratar para em seguida elaborar os documentos destinados a sustentar tal definição, o que
desrespeita o princípio fundamental do planejamento e do controle insculpidos nos incisos I e V, do
art. 6º, do Decreto-Lei 200/1967;

ELABORAÇÃO DO ETP
Quem é o responsável??
• IN SEGES nº 58/22
Art. 3º,VII - equipe de planejamento da contratação: conjunto de agentes que reúnem as competências necessárias à
completa execução das etapas de planejamento da contratação, o que inclui conhecimentos sobre aspectos
técnicos-operacionais e de uso do objeto, licitações e contratos, dentre outros.

§ 1º Os papéis de requisitante e de área técnica poderão ser exercidos pelo mesmo agente público ou unidade, desde
que, no exercício dessas atribuições, detenha conhecimento técnico-operacional sobre o objeto demandado,
observado o disposto no inciso VI do caput.

§ 2º A definição dos requisitantes, das áreas técnicas e da equipe de planejamento da contratação não ensejará,
obrigatoriamente, a criação de novas estruturas nas unidades organizacionais dos órgãos e das entidades.

Art. 8º O ETP será elaborado conjuntamente por servidores da área técnica e requisitante ou, quando houver, pela
equipe de planejamento da contratação, observado o § 1º do art. 3º.

Atenção: Requisitante: agente ou unidade responsável por identificar a necessidade de contratação de bens, serviços e
obras e requerê-la;

Anotações

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2º SIMPÓSIO SOBRE LICITAÇÕES E CONTRATOS DA JUSTIÇA
FEDERAL
Enunciado 35
A elaboração dos artefatos da fase preparatória determinada no art. 18 da Lei n.
14.133/2021 deve ser conduzida por representante da unidade demandante. Conforme a
complexidade do objeto, poderá ser assistido por equipe de planejamento, formada, além
do representante da unidade demandante, por representantes da unidade técnica, que
fornecerá conhecimentos sobre aspectos técnico-operacionais e de uso do objeto, e da
unidade administrativa, que assistirá em aspectos licitatórios e contratuais. Tal dinâmica
não impede a criação de unidade organizacional especializada em planejamento das
contratações, que prestará apoio fornecendo integrante administrativo à equipe de
planejamento. Imprescindível, em todas as hipóteses, a ampla participação do
demandante.

EQUIPE DE PLANEJAMENTO
EQUIPE DE PLANEJAMENTO
O ETP deve ser elaborado por equipe de planejamento composta por integrante da área
demandante, técnica, administrativa.
Boa Prática: A equipe de planejamento da contratação deve manter registro histórico de:
I – fatos relevantes ocorridos, a exemplo de comunicação e/ou reunião com fornecedores,
comunicação e/ou reunião com equipe de planejamento, consulta e audiência públicas,
decisão de autoridade competente, ou quaisquer outros fatos que motivem a revisão dos
artefatos do Planejamento da Contratação;
II – documentos gerados e/ou recebidos, a exemplo dos artefatos previstos nesta norma,
pesquisas de preços das soluções, e-mails, atas de reunião, dentre outros.
(Guia de TI do CNJ)

ELEMENTOS DO
TERMO DE REFERÊNCIA
Lei n° 14.133/21 – Art. 6°, XXIII
Definição do objeto;

Fundamentação da Critérios de medição e pagamento


contratação;
Forma e critérios de seleção do
Descrição da solução como um
fornecedor;
todo, considerando todo o ciclo
de vida do objeto

Requisitos da Contratação Estimativas de preços;

Modelos de execução do objeto Adequação orçamentária.


e de gestão do contrato;

Anotações

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INTRUMENTOS DE
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

INOVAÇÕES
Art. 11. O processo licitatório tem por PORTAL NACIONAL DE CONTRATAÇÕES Art. 54, do Lei N°
objetivos: 14.133/21:

IV – incentivar a inovação e o Art. 54. A publicidade do edital de licitação será realizada


desenvolvimento nacional sustentável. mediante divulgação e manutenção do inteiro teor do
ato convocatório e de seus anexos no Portal Nacional de
Art. 19. Os órgãos da Administração com
competências regulamentares relativas às Contratações Públicas (PNCP).
atividades de administração de materiais, de
obras e serviços e de licitações e contratos
deverão:

III – instituir sistema informatizado de


acompanhamento de obras, inclusive com
recursos de imagem e vídeo;

• Pesquisa Mercadológica: Acórdão TCU nº 939/2022 – 1ª Câmara

• Catálogo de Materiais: Acórdão TCU nº 2831/2021 – Plenário

• Plano de Contratação Anual: Acórdão TCU nº 1637/2021 – Plenário

Anotações

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• SIAD (Minas Gerais)
• SIGA (Espírito Santo)
• Sistema Gestor de Compras
Sistemas Públicos e -SGC (Mato Grosso do Sul)

Privados • Banrisul – pregão – SIM –


Sistema Integrado (Rio Grande
do Sul)
– MUNDO NÃO-SISG • PE-INTEGRADO (Pernambuco)
• CIASC/e-LIC (Santa Catarina)
• ecompras.am (Amazonas)
• Licitacoes-e – Banco do Brasil
• Licitar Digital
• Licitanet - Licitações Eletrônicas
• Portal de Compras Públicas

SOLUÇÕES CONTRATUAIS INOVADORAS:


CONTRATO PÚBLICO PARA SOLUÇÃO
INOVADORA

• NOVA MODALIDE : DIÁLOGO COMPETITIVO


• DIÁLOGO COMPETITIVO (art. 28)
Art. 5º, XLII: "modalidade de licitação em que a
Administração Pública realiza diálogos com • CONTRATAÇÃO DE STARTUP (art. 81 e LEI
licitantes previamente selecionados com o COMPLEMENTAR 182)
intuito de desenvolver uma ou mais alternativas • CONCURSO PARA INOVAÇÃO (art. 28)
capazes de atender às suas necessidades,
devendo os licitantes apresentar proposta final • PROCEDIMENTO DE MANIFESTAÇÃO DE
após o encerramento do diálogo". INTERESSE (art. 78)

Atenção : Acórdão TCU nº 2.471/2008 – Plenário


- contratações de bens e serviços de tecnologia
da informação considerados comuns devem ser
CONTRATAÇÕES DE
obrigatoriamente contratados por meio da
INOVAÇÕES
modalidade Pregão, preferencialmente na forma
eletrônica.

Anotações

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2- Bootcamp:
O que é? Período de imersão da startup para
treinamentos dinâmicos e interações
com equipe técnica da Companhia,
visando o aperfeiçoamento do projeto
1- Pitch Day e do modelo de negócio proposto às
É uma dinâmica para promover startups especificidades do TJMG.
e o encontro entre o TJMG.
Na qual os empreendedores apresentam
suas ideias usando como base o pitch, Sigilo
comercial
uma forma de apresentar um projeto,
que costuma ter duração rápida.

Fonte:COPEL
Habilitação

FLUXO PROCESSO DE CONTRATAÇÃO FLUXO PROCESSO DE CONTRATAÇÃO


Após homologação do
resultado da
licitação, a administraçã
o pública
CPSI celebrará Contrato Públic
o para Solução
Inovadora (CPSI) com as
proponentes Demo Day
selecionadas, com vigênc
ia limitada a
Recebimento
12 (doze) meses, prorro definitivo
gável por mais
METAS um período de até 12 (doze) Avaliação Assinatura
da Versão de
meses. contrato
Final POC

Demo
Forma de Estatal - val
ores
diferenciado Apresentação
entrega s da Versão Fiscalização
de contrato
Day
-Regulament Final POC
ar
Titularidade
(Propriedade Exploraç
ão
Matriz de intelectual) comercia
l, de Informações
risco licenciam Acompanhamento para
ento dos Status
contratação do
Report Tratamento
dos Desenvolvimento
impedimentos da POC

PARTICIPAÇÃO DOS USUÁRIOS DA Gravar a sessão e registrar, por


FERRAMENTA E COMITÊ TÉCNICO meio de ata e fotos, a
(Atenção: conflito de interesse e apresentação. Arquivar registro de
não há remuneração) divulgação da imprensa.

RISCO TECNOLÓGICO - possibilidade de insucesso no


desenvolvimento de solução, decorrente de processo em
que o resultado é incerto em função do conhecimento
técnico-científico insuficiente à época em que se decide
pela realização da ação. (Art. 2º, inciso III, do Decreto nº
9.283/18)

- MONITORAR RESULTADOS (PAINEL DE GESTÃO ESTRATÉGICA)


- CRIAR HOTSITE ESPECÍFICO PARA CADA INOVAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO
- CRIAR WEBSITE PARA DIVULGAR CONTRATAÇÃO DE SOLUÇÕES INOVADORAS
- AUDITORIAS
- INOVAÇÃO E CONTROLE EXTERNO (Eurosai 2014, PROGRAMA InovaTCU , Portaria
TCU 18/2013)

Anotações

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“O maior perigo para
as organizações em
tempos turbulentos
não é a turbulência
em si, mas agir com a
lógica do passado”.

Peter Drucker

COMPRAS PÚBLICAS ATUAIS


COMPRA REATIVA COMPRA POSITIVA
❑ Tem um status baixo ❑ Tem status estratégico

❑ Compras é um centro de custo (mero ato de ❑ Compras pode adicionar valor

❑ Compras (e fornecedores) contribuem para


comprar)

❑ Ênfase no menor preço as especificações

❑ Compras recebe especificação ❑ Ênfase no custo total: menor dispêndio

❑ Operação Reativa, burocrática e ❑ Operação estratégica, proativa e integrativa


fragmentada ❑ Critérios de desempenho são
❑ Critérios de desempenho são poucos ou implementados para aferição de metas e
inexistente resultados: qualidade, quantidade, preço,
custos operacionais

Compras: Princípios e Administração. Peter Baily e outros autores. Editora Atlas.

“O que nos trouxe até


aqui não
necessariamente será o
que nos levará daqui
em diante”.

Cassio Grinberg

Anotações

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OBRIGADA !

[email protected]

@tatiana_camarao

+55 31 99951 1075


Atenção: Este material não pode ser reproduzido e divulgado
sem autorização expressa do instrutor.

Anotações

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BUSINESS INTELLIGENCE: SOLUÇÃO TECNOLÓGICA INOVADORA
PARA A EFICIÊNCIA DA GESTÃO PÚBLICA

Palestrante:

VINÍCIUS RODRIGUES
LOPES

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Contextualização

1
Serviço Governo Brasileiro. Década de
1990. Aquisição de Novas

Público
Tecnologias;
Melhoria de seus processos
Transformação Digital internos por meio de novas
tecnologias;
Evolução na transparência ativa,
Governo Eletrônico ao disponibilizar informações e
dados dos órgãos públicos em
sites;
Não há uma modificação
substancial de relação entre o
Estado e o usuário do serviço
público;

Uso de tecnologias como parte da


estratégia de modernização dos
governos
Serviço Uso da tecnologia no apoio a
Público produção e acesso a dados,
serviços e conteúdo
Transformação Digital
Modificação da relação entre o
Estado e o usuário do serviço
Governo Digital público

Anotações

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de uma Administração centrada
no usuário para uma
administração orientada para o

Governo usuário;
da formulação de políticas
Digital públicas e prestação de serviços
reativa para a proativa;
Governo Eletrônico para Governo
Digital de um governo centrado em
informações para um setor público
Organização para a movido a dados;

Cooperação e de governo como provedor de


Desenvolvimento serviços ao governo como
plataforma;
Econômico – OCDE

Lei Federal nº 14.129/2021 – Lei de


Governo Digital

Governo Decreto nº 8;863/2016 - Estratégia


Digital de Governança Digital

Transformação Digital

Governo do Estado do Rio de


União; Janeiro – Secretaria
Transformação Digital: Decreto
de

48.151/2022. Instituída com o


Estado do Rio de objetivo de planejar, conduzir e
Janeiro acelerar a digitalização dos
serviços públicos.

Anotações

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Anotações

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Políticas
Públicas
Baseada em
Evidências
-Orientada
por Dados

• Políticas Públicas Baseadas em Evidências:


modelo de abordagem em que as decisões são
informadas por evidências objetivas
rigorosamente estabelecidas (racionalização do
Políticas processo decisório);

Públicas • Governo Baseado em Dados: uma forma de


governo em que o uso de grande volume de dados
processados eletronicamente é central em seus
processos decisórios;

Aplicação de Prefeitura do Rio de Janeiro

Método de Decisão Combate à Dengue em 2013 e


2014
Baseado em Dados
Redução de 98% dos casos de dengue, de um ano para outro, utilizando variáveis de tempo,
espaço, localização de escolas, de terrenos baldios, de áreas com pouca urbanização;

Cruzamento de dados utilizou registros históricos de casos de dengue ao longo de 4 anos:


localização geográfica, dados oficiais de bairros, escolas, hospitais etc;

Identificação de áreas endêmicas;

Concentração de esforços da Prefeitura em campanhas antecipadas, mutirões e limpeza de


terrenos.

Anotações

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Sistema de Business
Intelligence. O que é?

Business Intelligence
2
• A Inteligência de Negócio é uma abordagem
presente nas organizações que buscam ativamente
por processos de tomada de decisão baseados em
dados e que incorporam essa orientação em seu
corpo organizacional e tecnologias;

• As ferramentas de B.I. possuem papel secundário e


que irão variar a depender do grau de complexidade
e momento de cada organização;

• “é um termo abrangente que inclui os aplicativos,


infraestrutura, ferramentas e as melhores práticas
que permitem o acesso e a análise de informações
para melhorar e otimizar decisões e desempenho”,
segundo a definição da Gartner;

• Business Intelligence (BI) - compreende a


coleta, o processamento e a transformação de
dados brutos em informações úteis e
compreensíveis.
• Além da ferramenta de tecnologia, B.I, engloba
um conjunto de processos, de pessoas e de
Business tecnologia;
Intelligence • O aplicativo de BI permite a coleta de dados de
diversas fontes (banco de dados, planilhas,
sistemas de gestão, entre outras);
• Esses dados são processados e transformados
em informações relevantes para o órgão, como
relatórios, gráficos e dashbords.

Anotações

www.institutontc.com.br 37
Utilidade do Identificação de melhoria na
Business arrecadação da receita e no controle da
despesas
Intelligence na
Administração Auxílio na tomada das decisões

Pública
Gerar informações
Identificação de erros ou problemas
estratégicas para uma gestão
mais eficiente

Acompanhamento das metas de


desempenho

Fontes de Dados e
B.I.
• A principal fonte dos dados usados na gestão
são obtidos dos sistemas de informação
tradicionalmente empregados na organização
para gerenciar seus processos operacionais
básicos, tanto aqueles voltados às suas
atividades finalísticas quanto os de suporte a
ela, os sistemas transacionais;
• A crescente integração de dados e
interoperabilidade de sistemas amplia a
disponibilidade de dados e cria condições para
análises mais aprofundadas, usando recursos
estatísticos e computacionais de maior
potência

Anotações

www.institutontc.com.br 38
Quais
cuidado • Toda organização possui sistemas próprios prévios à
aquisição dos softwares de B.I. (como sistemas de
tomar com ponto, de folha de pagamento, logística, cadastro,

os dados etc) e sua integração, infelizmente, nunca será direta.


• Isso ocorre porque tais sistemas foram criados e são
pré-existent mantidos para atender a necessidades específicas
operacionais da organização (tais como geração da
es? folha de pagamentos, manutenção do cadastro de
prestadores de serviços, etc), de forma que a geração
de estatísticas gerenciais (bem como a integração
com outros sistemas) não constituem objetivo
primário dos mesmos;
• Em um ambiente mais qualificado em análise de
dados não se pode pensar em uma equipe de análise
que não saiba sobre tratamento de dados.

• Tratamento de dados depende da qualidade


destes. Portanto, apenas coletar dados não é
suficiente;
• Além do volume e da variedade de bases de
Tratamento dados, suas diferentes origens e formatos e a
imprevisibilidade dos usuários e aplicações
de Dados potenciais tornam necessário um trabalho
cuidadoso para garantir a manutenção e
ampliação do seu valor como ativo
informacional da organização pública e do
governo.

Painéis de controle
(dashbords)
• Os painéis de controle (dashboards) são instrumentos
sintéticos de visualização de dados e indicadores,
geralmente uma página única, que contém os elementos
mais importantes;
• Monitoramento: dados gráficos e abstratos para monitorar
indicadores-chave de desempenho;
• Análise: dados dimensionáveis resumidos para analisar a
causa-raiz dos problemas;
• Gerenciamento: Dados operacionais detalhados que
identificam quais ações devem ser tomados para resolução
do problema.

Anotações

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De que
forma
Implantar o • A implantação do B.I. inicia-se com o
comprometimento da alta gestão em adotar
B.I. em uma processos de tomada de decisão baseado em dados
em todos os níveis de gestão (estratégico, tático e
organização operacional).
? • Feito isso, adequações no quadro de pessoal
podem ser realizados e novas ferramentas podem
ser adquiridas a depender de cada caso.

Equipe de
B.I. Analista de B.I.
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Cientista de Dados
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Analista de Sistemas Estatístico


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Anotações

www.institutontc.com.br 40
Equipe de
B.I.

“Não se gerencia o que não se mede. Não se mede o que não


se define. Não se define o que não se conhece e não há
sucesso no que não se gerencia” (William Edwards Deming)

Anotações

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GESTÃO ORÇAMENTÁRIA
INOVADORA

Palestrante:

RODRIGO
KANAYAMA

Orçamento Público Inovador: Eficiência e Legalidade

Rodrigo Kanayama (UFPR)

www.ntceventos.com.br 42
Aspectos Fundamentais
• Introdução aos princípios da legalidade e eficiência no
orçamento público.

Princípio da Legalidade e da Eficiência


• Despesas públicas autorizadas por lei
• Planos e metas reais
• Accountability

Sistema Orçamentário Constitucional


• LOA, LDO, PPA: para todos os entes federativos
• Processo legislativo e participação dos poderes com autonomia
orçamentária
• Processo político
• Relação Executivo/Legislativo

Anotações

www.institutontc.com.br 43
Normas Específicas e Exemplos Legislativos
• PPA, LDO, e LOA do Estado do PI (Art. 178 da CE)
• Emendas impositivas (Art. 179-A)

Preponderância do Poder Executivo


• Controle do orçamento, poder de veto, distribuição e liberação
de emendas
• Definição de percentuais e cronograma de desembolso
• Contingenciamentos

Colaboração entre Poderes


• Estabelecimento conjunto de metas físicas e financeiras
• Exemplos de metas e objetivos concretos

Anotações

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Performance Budget (Orçamento de Desempenho)
• Conceito e aplicação prática
• Exemplos internacionais: GPRA e GMRA nos EUA, Program
Assessment Rating Tool (PART)
• Oregon Benchmarks e Baltimore City Performance Plans

Mudança de Consciência em Gestão Orçamentária

• Transição do foco de despesas por objeto para resultados


• Métodos modernos de controle das contas públicas

Conclusão
Adoção de práticas orçamentárias inovadoras

Anotações

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Obrigado
[email protected]
LinkedIn

Anotações

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PROCESSO ADMINISTRATIVO INOVADOR - INOVAÇÕES
NA RELAÇÃO PROCESSUAL COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Palestrante:

RONNY
CHARLES

PROCESSO
ADMINISTRATIVO
INOVADOR

•Advogado da União. Membro da Câmara Nacional de


Licitações e Contratos da AGU.
•Doutorando em Direito do Estado (UFPE). Mestre em
Direito Econômico (UFPB). Pós-graduado em Direito
tributário (IDP) e em Ciências Jurídicas (UNP).
•Autor de diversos livros jurídicos, entre eles: Leis de
licitações públicas comentadas (14ª Edição. Ed.
JusPodivm); Direito Administrativo (13ª Edição.
Co-autoria. Ed. Jus Podivm); RDC: Regime Diferenciado
de Contratações (2ª edição. Co-autoria. Ed. Jus Podivm);
Terceiro Setor: entre a liberdade e o controle (Ed. Jus
Podivm) Improbidade administrativa (4ª edição.
Co-autoria. Ed. Jus Podivm); Licitações e contratos nas
empresas estatais (3ª edição. Co-autoria. Ed. Jus Podivm);
Direito Provisório e a emergência do Coronavírus (2ª
edição. Co-autoria. Ed. Fórum). Análise Econômica das
Licitações e Contratos (Co-autoria. Ed. Fórum)

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FUNDAMENTOS DO PROCESSO

Processo Administrativo
FUNDAMENTOS

CONSTITUIÇÃO FEDERAL
O processo administrativo
equivale a uma sucessão Direito de petição (Art. 5º, XXXIV)
de atos realizados pela
Administração, no intuito O devido processo legal (Art. 5, LIV)
de se alcançar um
objetivo relacionado à
atividade administrativa. Contraditório e ampla defesa (Art. 5, LV)

Princípios
FUNDAMENTOS

Estado Democrático de Direito


•Direito de petição (Art. 5º, XXXIV)
•O devido processo legal (Art. 5, LIV)
•Contraditório e ampla defesa (Art. 5, LV)

Processo administrativo
•Instrumento de controle do poder
•Instrumento democrático
•Aperfeiçoamento da atividade administrativa
•Redução da “judicialização”.

Anotações

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Princípios
FUNDAMENTOS

• Introdução.
•Lei n. 9.784/99
•Regramento federal
•Aspecto subsidiário

Princípios
FUNDAMENTOS

•Princípios
•Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre
outros, aos princípios da legalidade, finalidade,
motivação, razoabilidade, proporcionalidade,
moralidade, ampla defesa, contraditório,
segurança jurídica, interesse público e
eficiência.

Processo Administrativo
FUNDAMENTOS

Legalidade Contraditório

Finalidade Segurança jurídica

Proporcionalidade Interesse público

Moralidade Eficiência

Ampla defesa Motivação

Anotações

www.institutontc.com.br 49
Processo Administrativo
PRINCÍPIOS

Legalidade x legalidade estrita

Evolução da legalidade

Desafios contemporâneos

Processo Administrativo
PRINCÍPIOS

Necessidade de fundamentação dos atos administrativos

Proteção contra arbitrariedade

Relação com a eficiência administrativa

Processo Administrativo
PRINCÍPIOS

Ampla Defesa e Contraditório

Proteção a um processo justo

Devido processo legal substancial

Anotações

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Processo Administrativo
PRINCÍPIOS

Segurança jurídica e Estabilidade das relações jurídicas

LINDB e segurança jurídica

Desafios contemporâneos

Processo Administrativo
PRINCÍPIOS

Supremacia do interesse público (?!)

Interesse público e arbitrariedade

Equilíbrio entre interesse público e direitos individuais

Processo Administrativo
PRINCÍPIOS

Eficiência e atuação administrativa

Eficiência vs. eficácia

Eficiência e responsabilidade

Anotações

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PROCESSO ADMINISTRATIVO E A LEGISLAÇÃO

Lei n. 9.784/99
• Regramento federal
• Aplicação subsidiária

Conceitos
• Órgão: a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração
direta e da estrutura da Administração indireta;
• Entidade: a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica;
• Autoridade: o servidor ou agente público dotado de poder de decisão

Princípios
• Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios
da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade,
moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse
público e eficiência. 17

PRINCÍPIOS

MOTIVAÇÃO
• Motivação e obrigatoriedade
• Motivação aliunde;

CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA


• Ampla defesa e depósito recursal
• Processo disciplinar e presença de advogado
• Devido processo legal substancial

18

Anotações

www.institutontc.com.br 52
PRINCÍPIOS
GRATUIDADE
• Cobrança de despesas processuais (Proibição como regra geral);
• Depósito recursal (STF – Súm. vinc. nº 21).

SEGURANÇA JURÍDICA
• Objetivo
• Subjetivo
• Limitações à atividade administrativa
• Vedação à aplicação retroativa de nova interpretação
• Limite temporal ao poder de autotutela
• Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que
decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos,
contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé
• Prazo quinquenal e exame de legalidade dos atos concessivos de aposentadorias
• Atos absolutamente inconstitucionais (STJ. Resp 1310857/RN,25/11/2014)
• Atos que decorram efeitos desfavoráveis

DIREITOS DOS ADMINISTRADOS


• ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores;
• quando interessado, ter ciência da tramitação e vista dos autos,
com certidões ou cópias;
• formular alegações e apresentar documentos;
• ser assistido por advogado.

DEVERES DOS ADMINISTRADOS


• expor os fatos conforme a verdade;
• proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé;
• não agir de modo temerário;
• prestar informações e colaborar para o esclarecimento dos
fatos.

DA COMPETÊNCIA
CARACTERÍSTICAS
• É irrenunciável
• Poder ser delegada ou avocada (regra geral)

DELEGAÇÃO
• A mudança do titular do cargo não acarreta a cessação da delegação.
• Não implica em perda definitiva dos correspondentes poderes
• Independe de subordinação hierárquica
• Pressupõe a autoridade para subdelegar
• As decisões são consideradas como editadas pelo delegado.
• Obs: vedação à delegação

AVOCAÇÃO
• Atração, por órgão ou agente superior, de competência atribuída a um órgão ou
agente subordinado.
• Exige subordinação (Avocação comum)
• Obs: Avocação legal 21

Anotações

www.institutontc.com.br 53
IMPEDIMENTO E SUSPEIÇÃO
Impedimento
• Situações objetivas.
• Comunicação obrigatória (falta grave)
• Exemplos de impedimento
• Interesse direto ou indireto na matéria;
• Participação como perito, testemunha ou representante (idem para
cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau);
• Litígio judicial ou administrativo (interessado, cônjuge ou
companheiro).

Suspeição
• Situação subjetiva.
• Amizade ou inimizade íntima
• Interessados, parceiros e parentes até o 3º grau
• Atuação obrigatória e suspeição alegada pelo agente público

INTIMAÇÕES
• identificação do intimado e do órgão ou entidade administrativa;
• finalidade da intimação;
• data, hora e local de comparecimento;
• se o comparecimento é pessoal e os efeitos;
• fatos e fundamentos legais pertinentes.

FORMAS DE INTIMAÇÃO
• ciência no processo;
• via postal com aviso de recebimento;
• telegrama;
• outro meio que certifique a ciência;
• publicação oficial (interessados indeterminados, desconhecidos ou com domicílio
indefinido)
• OBS: o comparecimento do administrado supre a falta ou irregularidade da
intimação.

DA TRAMITAÇÃO PRIORITÁRIA
• pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos;
• pessoa portadora de deficiência, física ou mental;
• Pessoas com doenças graves, mesmo contraída após o início do processo.

DOS PARECERES
• Parecer facultativo
• Parecer obrigatório
• Parecer vinculante
• Observações
• Parecer jurídico em Licitações
• Não emissão do parecer e prosseguimento do processo

PROCESSO ADMINISTRATIVO E SÚMULA VINCULANTE


• Necessidade de justificativa, pela autoridade recorrida, das razões da
aplicabilidade ou inaplicabilidade da súmula.
• Cabe reclamação ao STF, após esgotamento das vias administrativas.
24

Anotações

www.institutontc.com.br 54
RECURSOS
ESPÉCIES
• Recurso hierárquico próprio
• Recurso hierárquico impróprio
• Obs: Revisão, representação, reconsideração, reclamação.

Pressupostos Subjetivos
• Legitimidade
• Interesse recursal (sucumbência)

Pressupostos Objetivos
• Ato administrativo de cunho decisório
• Tempestividade
• Forma
• Fundamentação (motivação)
• Pleito recursal (Pedido de nova decisão)
• Lógico

Observações
• Recurso hierárquico (próprio/impróprio) e previsão legal
• Efeito suspensivo

COISA JULGADA ADMINISTRATIVA


• Decisão administrativa de um dado assunto, em última instância, de
modo contencioso.
• Não goza de imutabilidade
• Revisão para sanções

PRESCRIÇÃO ADMINISTRATIVA
• Decadência
• Prescrição
• Prescrição administrativa
• Preclusão
• Temporal
• Consumativa
• Lógica
• Prescrição intercorrente (Lei nº 9.873/99)
26

DIVERGÊNCIA DOUTRINÁRIA
Exercício do Poder de autotutela (art. 54 da Lei 9.784)
• Prazo decadencial (Marçal, Carvalho Filho, Celso Antonio)
• Prazo prescricional (Di Pietro)

Direito à reclamação (Art. 6º, Decreto 20.910/32)


• Prazo decadencial (Marçal e Carvalho Filho)
• Prazo prescricional (Celso Antonio)

Exercício do Poder Punitivo, pela Administração


• Poder de polícia (Lei nº 9.873/99)
• Poder disciplinar funcional (Lei nº 8.112/90, art. 142)
• Prazo decadencial (Marçal e Raquel Carvalho)
• Prazo prescricional (Carvalho Filho)

Anotações

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INOVAÇÃO PARA CELERIDADE E EFETIVIDADE
PROCESSUAL

Processo Administrativo
Inovação para Celeridade e Efetividade Processual

Tecnologias emergentes e sua integração nos processos administrativos

Estratégias para garantir a rapidez e a eficácia na tramitação dos processos

Inovações e transformação dos processos

INOVAÇÃO NO PROCESSO DE CONTRATAÇÃO

Anotações

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Decreto-Lei nº
200/67 Lei nº 8.666/93

Decreto-Lei nº Lei nº 14.133/2021


2.300/86

32

Anotações

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DESAFIOS ATUAIS EM CONTRATAÇÕES
PÚBLICAS

Atualização dos
preços

l
Custo transaciona
do processo
REALIDADE
Qualidade dos
produtos

O PROCESOS LICITATÓRIO NA LEI Nº 14.133/2021

Critérios de
Formato
julgamento

Modos de
Modalidade
disputa

Orçamento EDITAL Regimes de


sigiloso Lei nº 14.133/2021 Execução

36

Anotações

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O que é um
E-marketplace?

VANTAGENS
Redução de custos transacionais

Ampliação da transparência

Agilidade na contratação

DESAFIO
S
✔Arcabouço legal
✔Controle 2.0
✔Mercado local

Anotações

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Processo Administrativo
Inovação no processo e Capacitação de Agentes

Metodologias inovadoras de instrução processual

Capacitação dos agentes públicos para lidar com novas ferramentas e processos

Discussão sobre o impacto da inovação no cumprimento das garantias constitucionais

INOVAÇÃO E PROCESSO DISCIPLINAR

Processo Administrativo Disciplinar

Jurisdição
Completa
Hierárqui MISTO
co (jurisdicionalizaçã
o moderada)

SISTEMA
S
42

Anotações

www.institutontc.com.br 60
SISTEMAS

Sistema Hierárquico
• O poder disciplinar é exercido exclusivamente pelo superior hierárquico,
onde esse apura a falta e aplica a pena.
• É o sistema que se usava para a apuração de faltas leves ou para a
aplicação da verdade sabida.

Sistema de jurisdição completa


• a falta e a pena são estritamente determinadas por Lei;
• a decisão cabe a um órgão de jurisdição que funciona segundo regras de
procedimento jurisdicional

Sistema misto (jurisdicionalização moderada)


• Intervêm determinados órgãos, com função geralmente opinativa
• Pena aplicada pelo superior hierárquico
• Certo grau de discricionariedade
• Atual sistema adotado no Brasil.
43

Processo Administrativo Disciplinar

Processo administrativo disciplinar


• Instrumento p/ apurar responsabilidade de servidor
• Infração praticada no exercício de suas atribuições, ou que
tenha relação com as atribuições do cargo (Art. 148).
• Caráter da apuração (Poder-Dever)

Espécies
• Verdade sabida
• Sindicância acusatória
• Processo administrativo disciplinar
• Sindicância investigativa
44

Processo Administrativo Disciplinar

Sindicância investigativa (ou preparatória)


• Apuração de irregularidades
• Natureza inquisitorial
• Sem rito previsto na norma
• Conduzida por um servidor ou mais (Portaria CGU nº 335/2006)
• Não deve estrita reverência ao contraditório e à ampla defesa (STF. MS 22.791, DJ
19/12/2003)

Sindicância acusatória
• Apuração de autoria ou existência de irregularidade, de menor gravidade
• Conduzida por uma comissão de dois ou três servidores estáveis (Portaria CGU nº 335/2006)
• Conclusão: até 30 dias da instauração (prorrogáveis)
• Sanções: Advertência, suspensão de até 30 dias

Processo administrativo disciplinar


• Irregularidades de maior gravidade
• Conduzida por uma comissão de três servidores estáveis (Portaria CGU nº 335/2006)
• Conclusão: até 60 dias da instauração (prorrogáveis)

Anotações

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Processo Administrativo Disciplinar

Sanções disciplinares
• Advertência
• Suspensão
• Demissão
• Cassação de aposentadoria ou
disponibilidade
• Destituição de cargo em comissão
• Destituição de função comissionada 46

COMPETÊNCIAS PARA APLICAR AS SANÇÕES


Demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade do
servidor
• Respectivamente, pelo Presidente da República, pelos Presidentes das Casas do
Poder Legislativo e dos Tribunais Federais e pelo Procurador-Geral da República

Suspensão superior a 30 (trinta)

• Autoridades administrativas de hierarquia imediatamente inferior, às previstas


para aplicação das sanções acima;

Advertência ou Suspensão de até 30 (trinta) dias

• chefe da repartição e outras autoridades na forma dos respectivos regimentos ou


regulamentos;

Destituição de cargo em comissão

Fases do processo disciplinar


INSTAURAÇÃO
• Presidente (cargo ou nível de escolaridade superior ou igual ao do acusado – art. 149)
• Não há hierarquia dentro da comissão
• Observações:
• Designação de servidor que atuou na sindicância anterior, sugerindo a abertura do PAD (STJ, MS 14135)
• Comissão integrada por servidor de nível funcional inferior (Parecer AGU GQ 35)

INQUÉRITO ADMINISTRATIVO
• Indiciação
• Defesa escrita (10 dias)
• Relatório
• Esgotamento do prazo da comissão

JULGAMENTO
• Autoridade competente
• Alteração da pena proposta pela comissão
• Autoridade julgadora e vinculação às conclusões da comissão (STF, RMS 24526/DF).
• Novos fatos surgidos após a instauração do PAD
• Extrapolação do prazo (140 dias) e efeitos
• Prescrição e registro nos assentamentos funcionais (art. 170)
• Imediata execução, sem trânsito em julgado ((STJ. MS 19.488-DF, 31/03/2015)

Anotações

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Inovações no processo administrativo e a LINDB

655,
Lei 13.
LINDB de 201
8

20 21 22 23 28 30

A LEI 13655/2018 E O DILEMA DA DECISÃO

Anotações

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Art. 20
20 Nas esferas administrativa,
controladora e judicial, não se
decidirá com base em valores
jurídicos abstratos sem que sejam
consideradas as consequências
práticas da decisão.

Valores jurídicos
abstratos?

DECRETO Nº 9.830, DE 10 DE JUNHO DE 2019

Art. 2º A decisão será motivada com a


contextualização dos fatos, quando cabível, e com a
indicação dos fundamentos de mérito e jurídicos.
(...)
Art. 3º A decisão que se basear exclusivamente em
valores jurídicos abstratos observará o disposto no
art. 2º e as consequências práticas da decisão.
§ 1º Para fins do disposto neste Decreto,
consideram-se valores jurídicos abstratos aqueles
previstos em normas jurídicas com alto grau de
indeterminação e abstração.
(...)

Anotações

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Art. 21
21 A decisão que, nas esferas administrativa, controladora ou
judicial, decretar a invalidação de ato, contrato, ajuste,
processo ou norma administrativa deverá indicar de modo
expresso suas consequências jurídicas e administrativas.
Paragráfo Único. A decisão a que se refere o caput deste artigo
deverá, quando for o caso, indicar as condições para que a
regularização ocorra de modo proporcional e equânime e sem
prejuízo aos interesses gerais, não se podendo impor aos
sujeitos atingidos ônus ou perdas que, em função das
peculiaridades do caso, sejam anormais ou excessivos.

Decisão
e
consequências

DECRETO Nº 9.830, DE 10 DE JUNHO DE 2019


Art. 4º A decisão que decretar invalidação de atos,
contratos, ajustes, processos ou normas administrativos
observará o disposto no art. 2º e indicará, de modo
expresso, as suas consequências jurídicas e
administrativas.
(...)
§ 2º A motivação demonstrará a necessidade e a
adequação da medida imposta, consideradas as
possíveis alternativas e observados os critérios de
proporcionalidade e de razoabilidade.
§ 3º Quando cabível, a decisão a que se refere o caput
indicará, na modulação de seus efeitos, as condições
para que a regularização ocorra de forma proporcional e
equânime e sem prejuízo aos interesses gerais.

Anotações

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Art. 22
22
serão considerados
Na interpretação de normas sobre gestão pública,
os obstáculos e as dificuldades reais do gestor e as exigências das
políticas públicas a seu cargo, sem prejuízo dos direitos dos administrados.
§ 1º Em decisão sobre regularidade de conduta ou validade de ato,
contrato, ajuste, processo ou norma administrativa, serão consideradas as
circunstâncias práticas que houverem imposto, limitado ou condicionado a
ação do agente.
§ 2º Na aplicação de sanções, serão consideradas a natureza e a gravidade
da infração cometida, os danos que dela provierem para a administração
pública, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes do
agente.
§ 3º As sanções aplicadas ao agente serão levadas em conta na dosimetria
das demais sanções de mesma natureza e relativas ao mesmo fato.

Anotações

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DECRETO Nº 9.830, DE 10 DE JUNHO DE 2019

Art. 8º Na interpretação de normas sobre gestão


pública, serão considerados os obstáculos, as
dificuldades reais do agente público e as
exigências das políticas públicas a seu cargo, sem
prejuízo dos direitos dos administrados.
§ 1º Na decisão sobre a regularidade de conduta
ou a validade de atos, contratos, ajustes,
processos ou normas administrativos, serão
consideradas as circunstâncias práticas que
impuseram, limitaram ou condicionaram a ação
do agente público.
§ 2º A decisão a que se refere o § 1º observará o
disposto nos art. 2º, art. 3º ou art. 4º.

Art. 23
23 A decisão administrativa, controladora ou judicial
que estabelecer interpretação ou orientação nova
sobre norma de conteúdo indeterminado,
impondo novo dever ou novo condicionamento
de direito, deverá prever regime de transição
quando indispensável para que o novo dever ou
condicionamento de direito seja cumprido de
modo proporcional, equânime e eficiente e sem
prejuízo aos interesses gerais.

Anotações

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Art. 28
28 O agente público
responderá pessoalmente
por suas decisões ou
opiniões técnicas em caso
de dolo ou erro grosseiro.

Dolo ou erro
grosseiro ?

Anotações

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ERRO GROSSEIRO
Enunciado
Para fins de responsabilização perante o TCU, pode ser
tipificada como erro grosseiro (art. 28 do Decreto-lei
4.657/1942 – Lei de Introdução às Normas do Direito
Brasileiro) a decisão do gestor que desconsidera, sem a
devida motivação, parecer da consultoria jurídica do órgão
ou da entidade que dirige. Tal conduta revela desempenho
aquém do esperado do administrador médio, o que
configura culpa grave, passível de multa. (Acórdão
1264/2019-Plenário. Relator: AUGUSTO NARDES)

ERRO GROSSEIRO

Enunciado
Para fins do exercício do poder sancionatório do TCU, pode
ser tipificado como erro grosseiro (art. 28 do Decreto-lei
4.657/1942 – LINDB) o descumprimento, sem a devida
motivação, de determinação expedida pelo TCU, pois tal
conduta revela grave inobservância do dever de cuidado, o
que configura culpa grave (Acórdão 1941/2019-Plenário.
Relator: AUGUSTO NARDES)

ERRO GROSSEIRO
Enunciado
Para fins do exercício do poder sancionatório do TCU, pode
ser tipificado como erro grosseiro (art. 28 do Decreto-lei
4.657/1942 – Lei de Introdução às Normas do Direito
Brasileiro) o direcionamento de licitação para marca
específica sem a devida justificativa técnica (Acórdão
1264/2019-Plenário. Relator: AUGUSTO NARDES)

Anotações

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ERRO GROSSEIRO

Enunciado
Para fins de responsabilização perante o TCU, pode ser
tipificada como erro grosseiro (art. 28 do Decreto-lei
4.657/1942 – Lei de Introdução às Normas do Direito
Brasileiro) a autorização de pagamento sem a devida
liquidação da despesa (Acórdão 2699/2019-Primeira
Câmara. Relator: VITAL DO RÊGO)

DECRETO Nº 9.830, DE 10 DE JUNHO DE 2019

Art. 12. O agente público somente poderá ser


responsabilizado por suas decisões ou opiniões
técnicas se agir ou se omitir com dolo, direto ou
eventual, ou cometer erro grosseiro, no
desempenho de suas funções.
§ 1º Considera-se erro grosseiro aquele
manifesto, evidente e inescusável praticado com
culpa grave, caracterizado por ação ou omissão
com elevado grau de negligência, imprudência
ou imperícia.

DECRETO Nº 9.830, DE 10 DE JUNHO DE 2019

Art. 12. (...)


§ 2º Não será configurado dolo ou erro
grosseiro do agente público se não restar
comprovada, nos autos do processo de
responsabilização, situação ou circunstância
fática capaz de caracterizar o dolo ou o erro
grosseiro.
§ 3º O mero nexo de causalidade entre a
conduta e o resultado danoso não implica
responsabilização, exceto se comprovado o dolo
ou o erro grosseiro do agente público.

Anotações

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Controle, Mercado de limões e Seleção adversa

Art. 30
30 As autoridades públicas devem atuar para aumentar
a segurança jurídica na aplicação das normas,
inclusive por meio de regulamentos, súmulas
administrativas e respostas a consultas.

Parágrafo Único. Os instrumentos previstos


no caput deste artigo terão caráter vinculante em
relação ao órgão ou entidade a que se destinam, até
ulterior revisão

Anotações

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DECRETO Nº 9.830, DE 10 DE JUNHO DE 2019

Art. 19. As autoridades públicas atuarão com


vistas a aumentar a segurança jurídica na
aplicação das normas, inclusive por meio de
normas complementares, orientações
normativas, súmulas, enunciados e respostas a
consultas.
Parágrafo único. Os instrumentos previstos no
caput terão caráter vinculante em relação ao
órgão ou à entidade da administração pública a
que se destinarem, até ulterior revisão.

“A tarefa não é tanto ver aquilo


que ninguém viu, mas pensar o
que ninguém ainda pensou sobre
aquilo que todo mundo vê.
(Arthur Schopenhauer)
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Anotações

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GOVERNANÇA PÚBLICA INOVADORA E SUSTENTÁVEL
PENSANDO E AGINDO “FORA DA CAIXA”

Palestrante:

JOSÉ ANACLETO
ABDUCH SANTOS

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4

INTRODUÇÃO
GOVERNANÇA DE INOVAÇÃO
DEVER DE
PÚBLICA NOS
GOVERNANÇA
INOVADORA PROCESSOS DE
GOVERNANÇA

PARA O EXEMPLO:
GOVERNANÇA
ATINGIMENTO DOS GOVERNANÇA DE
PÚBLICA
OBJETIVOS CONTRATAÇÕES
INOVADORA
CONSTITUCIONAIS PÚBLICAS

Anotações

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DEVER DE
REGULAMENTAÇÃO

INOVAÇÃO:
GOVERNANÇA IDENTIFICAR OBJETOS
INOVADORA E EDITAR
REGULAMENTOS

INSTITUCIONALIZAÇÃO
DAS DECISÕES -
RESPONSABILIDADE

DEVER DE
PLANEJAMENTO

GOVERNANÇA INOVAÇÃO: SISTEMA


DE PREVISIBILIDADE
INOVADORA OBJETIVA

INOVAÇÃO:
PROCESSOS E
SISTEMAS
INCLUSIVE DE TI E IA

DEVER DE
GESTÃO DE
RISCOS

GESTÃO POR
COMPETÊNCIAS
GOVERNANÇA
INOVADORA
SEGREGAÇÃO DE
FUNÇÕES

TERCEIRIZAÇÕES
ADEQUADAS –
POSSIBILIDADES
E LIMITES

Anotações

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DEVER DE
CONTROLE

CONTROLE INTERNO
GOVERNANÇA PARTICIPATIVO E
INOVADORA ORIENTATIVO: O QUE
É?

FLUXOS E
PROCEDIMENTOS

10

DEVER DE
SUSTENTABILIDADE

PLANO DE GESTÃO
AMBIENTAL
GOVERNANÇA
INOVADORA
PLANO DE
LOGÍSTICA
SUSTENTÁVEL

CONTRATAÇÕES
SUSTENTÁVEIS

11

DEVER DE GESTÃO DE
RISCOS

RISCO E
RESPONSABILIDADE –
PREVISIBILIDADE OBJETIVA

GOVERNANÇA
INOVADORA

APLICAÇÃO PRÁTICA DE
PROCESSO DE GESTÃO DE
RISCOS

IDENTIFICAÇÃO E
TRATAMENTO DO RISCO E
INTELIGENCIA ARTIFICIAL –
UTILIZANDO O PROMPT
CORRETO

12

Anotações

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DEVER DE INTEGRIDADE

PROGRAMAS DE
INTEGRIDADE
1. DIAGNÓSTICO
GOVERNANÇA 2. AVALIAÇÃO DOS RISCOS
INOVADORA 3. CÓDIGO DE CONDUTA E
INTEGRIDADE
PROGRAMAS DE
COMPLIANCE
4. TREINAMENTO
5. MONITORAMENTO
6. CANAL DE DENÚNCIAS
DUE DILIGENCE DE 7. RESPONSABILIDADE
INTEGRIDADE –
PESQUISA “SOCIAL E
COMERCIAL” E
INTELIGENCIA ARTIFICIAL

13

DEVER DE
PROTEÇÃO DE
DADOS PESSOAIS

GOVERNANÇA LGPD E GESTÃO


INOVADORA PÚBLICA

LGPD E
TERCEIRIZAÇÕES

14

Anotações

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