Inovação e Sustentabilidade na Gestão Pública
Inovação e Sustentabilidade na Gestão Pública
PALESTRANTES DESTAQUES
José Anacleto Abduch Santos • Governança pública inovadora e sustentável
Benjamim Zymler • Gestão dos riscos
Ronny Charles • Contratações públicas inovadoras
Tatiana Camarão • Processo administrativo inovador
Thiago Refer • Inovações para evitar a responsabilização pessoal
Vinícius Rodrigues Lopes • Inteligência artificial e outras inovações tecnológicas
Rodrigo Kanayama • Dever de inovação na Administração Pública
• Business Intelligence
CONSIDERAÇÕES
INICIAIS
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PALESTRANTES
JOSÉ ANACLETO ABDUCH SANTOS
Advogado especialista em contratações públicas, Procurador do Estado do Paraná, Mestre e Doutor
em Direito Administrativo pela UFPR, Professor de Direito Administrativo do UNICURITIBA – Centro
Universitário Curitiba, Professor e Coordenador do Curso de Especialização em Licitações e Contratos
Administrativos da UNIBRASIL. Membro da Comissão de Estudos Constitucionais e da Comissão de
Gestão Pública da OAB/PR, Diretor Financeiro do Instituto Paranaense de Direito Administrativo.
Professor de cursos de pós-graduação, treinamentos e eventos nas áreas de licitações e contratos
administrativos, contratações públicas sustentáveis, microempresa e empresa de pequeno porte,
concessões de serviços públicos, e parcerias público-privadas. Já exerceu os cargos e funções de Diretor-
Geral da Procuradoria Geral de Estado do Paraná, Procurador-Geral do Estado Substituto, Coordenador
do Curso de Graduação em Administração Pública da UNIBRASIL, Presidente dos Conselhos de
Administração e Fiscal da PARANAPREVIDÊNCIA, Presidente de Comissões Especiais e Permanentes
de Licitação no Estado do Paraná. É autor das obras “Licitação e Contratação Pública de acordo com
a Lei nº 14.133/21”, “Contratos Administrativos - formação e controle interno da execução - com
particularidades dos contratos de obras e serviços de engenharia e prestação de serviços terceirizados”;
“Contratos de Concessão de Serviços Públicos – Equilíbrio Econômico-Financeiro” e “Licitações e o
Estatuto da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte”; co-autor das obras “Comentários à Lei nº
12.846 – Lei Anticorrupção”; “Lei das Estatais – comentários ao regime jurídico licitatório e contratual
da Lei nº 13.303/2016”; “Contratos Administrativos, equilíbrio econômico financeiro e a taxa interna de
retorno: a lógica das concessões e parcerias público-privadas; e de artigos técnicos sobre licitações e
contratos administrativos.
(Curriculum na Plataforma Lattes: http://lattes.cnpq.br/5637223172703835)
BENJAMIM ZYMLER
Professor nas áreas de controle externo, governança e gestão de riscos; Auditor Federal de Controle
Externo no Tribunal de Contas da União desde 1989; ex-Secretário de Controle Externo do TCU; Assessor
de Ministro do TCU; bacharel em Administração de Empresas pelo Uniceub de Brasília e graduado em
Direito pela Universidade Católica Dom Bosco em Campo Grande – MS; especialista em Avaliação de
Políticas Públicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, MBA em Controle Externo pela
Fundação Getúlio Vargas; instrutor do Instituto Serzedello Corrêa – ISC do Tribunal de Contas da União
– TCU desde 1999; experiência de 38 anos no setor público; palestrante em eventos na área de controle;
membro da Rede de Expertos Iberoamericanos (REI) em fiscalização da Fundação CEDDET – Espanha;
ministra regularmente cursos nas áreas de tomada de contas especial, convênios, responsabilização no
âmbito do setor público e gestão de riscos.
TATIANA CAMARÃO
Graduada em em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (1993) e mestre em Direito pela
Universidade Federal de Minas Gerais (1997), Tatiana Camarão é Assessora Técnica Especializada da
Presidência do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, professora do Centro Universitário UNA, sócia da
Qualificare Consultoria, Assessoria, Treinamento Ltda. A professora Tatiana também é Diretora do
Instituto Mineiro de Direito Administrativo – IMDA. Com ampla experiência na área de Direito, ênfase
em Direito Administrativo, atua como palestrante e consultora principalmente nos seguintes temas:
licitação, servidor público, direito administrativo e processo administrativo. Coautora dos livros Licitações
e contratos: aspectos relevantes (2. ed. Belo Horizonte: Fórum, 2008), Termo de Referência (4. ed. Belo
Horizonte: Fórum, 2014), Processo Administrativo: Comentários à Lei n° 9.784/99 (2. ed. Belo Horizonte:
Fórum, 2009) e Manual prático do pregão (Belo Horizonte: Mandamentos, 2006).
PALESTRANTES
THIAGO REFER
Thiago tem 14 anos de experiência como estrategista digital, atuando com mais de 200 produtos digitais
diferentes e é Head de Educação na HeroSpark.
RONNY CHARLES
Advogado da União. Palestrante. Professor. Doutorando em Direito pela UFPE. Mestre em Direito
Econômico pela UFPB. Pós-graduado em Direito tributário (IDP). Pós-graduado em Ciências Jurídicas
(UNP). Coordenador (junto com o Prof. Jacoby Fernandes) da pós-graduação em Licitações e contratos,
da Faculdade Baiana de Direito. Coordenador (junto com o Prof. Jacoby Fernandes e o Prof. Murilo
Jacoby) da pós-graduação em Licitações e contratos, da Faculdade CERS. Membro da Câmara Nacional
de Licitações e Contratos da Consultoria Geral da União (AGU). Atuou como Consultor Jurídico Adjunto
da Consultoria Jurídica da União perante o Ministério do Trabalho e Emprego. Autor de diversos livros
jurídicos, entre eles: Leis de licitações públicas comentadas (10a Edição. Ed. JusPodivm); Administrativo
(Co-autor. 9a Edição. Ed. Jus Podivm); RDC: Regime Diferenciado de Contratações (Co-autor. Ed. Jus
Podivm); Terceiro Setor: entre a liberdade e o controle (Ed. Jus Podivm), Licitações e contratos nas
empresas estatais (Co-autor. Ed. Jus Podivm). Improbidade administrativa (Co-autor. 4a edição. Ed. Jus
Podivm).
RODRIGO KANAYAMA
Advogado. Doutor em Direito do Estado pela Universidade Federal do Paraná. Professor Adjunto
do Departamento de Direito Público da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná, da
Graduação e Pós-Graduação. Ministra as disciplinas de Direito Financeiro, Direito Municipal, Direito
Administrativo: Agentes Públicos e Planejamento e Responsabilidade Fiscal. Conselheiro Estadual
(suplente) da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Paraná. Presidente da Comissão de Educação
Jurídica da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Paraná. Membro das comissões (i) de Estágio e
Exame de Ordem, e (ii) de precatórios, todas da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Paraná. É
professor de Pós-Graduação Lato Sensu da Escola da Magistratura Federal do Paraná (ESMAFE) e da
Universidade Positivo (UP).
CONTRATAÇÕES PÚBLICAS
INOVADORAS
Palestrante:
TATIANA
CAMARÃO
SOBRE O PLANEJAMENTO
DAS CONTRATAÇÕES
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PLANEJAMENTO
Plano de Logística Plano de Obras Plano Diretor de
Planejamento Sustentável (Política de TI
Estratégico Contratação Sustentável)
PLANO DE LOGÍSTICA
SUSTENTÁVEL
Instrumento de governança, vinculado
ao planejamento estratégico do órgão
ou entidade, que considera objetivos e
ações referentes a critérios e a práticas
de sustentabilidade (dimensões
econômica, social, ambiental e cultural).
Enunciado 34
Anotações
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Importância do Núcleo de Sustentabilidade
Acórdão TCU 1.056/17
Exigir os Planos de Gestão Considerar o alcance e a
de Logística Sustentável – transversalidade dos aspectos
PLS ou instrumentos inerentes à sustentabilidade, de
substitutos equivalentes modo a institucionalizar, com isso,
previstos no planejamento todas as ações
estratégico de cada órgão e de sustentabilidade junto à direção
entidade da APF. geral das aludidas instituições.
Plano Diretor de
Logística
Sustentável
Portaria SEGES nº
5.376/23 –
CADERNO DO
PLANO DE
LOGÍSTICA
SUSTENTÁVEL
Anotações
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Portaria SEGES/MGI nº 5.376/23 -
Modelo de Referência do Plano
Diretor de Logística Sustentável - PLS
• Deve ser utilizado pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta, autárquica e
fundacional.
• Devem ajustar seus PLS ao modelo de referência até a data de 31 de dezembro de 2024 ou até o
encerramento da vigência do plano atual, quando da sua revisão, o que ocorrer primeiro.
• Os órgãos e entidades sem PLS em andamento deverão elaborar seus planos seguindo o modelo
de referência e iniciar sua implementação no prazo de 180 dias contados da publicação desta
Portaria (14/9/23).
• Referência: Caderno do Plano de Logística Sustentável.
• Boa Prática: Portal de Compras (Seção “Agente Público”): Página exclusiva para tratar de
Logística Pública Sustentável.
Anotações
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PLANO DE CONTRATAÇÃO ANUAL
Lei nº 14.133/21, Art. 12, inciso VII
VII – a partir de documentos de formalização de demandas, os órgãos responsáveis pelo
planejamento de cada ente federativo deverão elaborar plano de contratações anual,
com o objetivo de racionalizar as contratações dos órgãos e entidades sob sua
competência, garantir o alinhamento com o seu planejamento estratégico e subsidiar a
elaboração das respectivas leis orçamentárias. Parágrafo único. O plano de contratações
anual deverá ser divulgado e mantido à disposição do público em sítio eletrônico oficial,
devendo ser observados pelo ente federativo na realização de licitações e na execução
dos contratos.
PLANO DE
CONTRATAÇÃO ANUAL
“
geração de resultados.
Alinhamento com o
planejamento Indicar os
estratégico ajustes que
Evitar o deverão ser
fracionamento de Amparar Controle Social
prorrogados
despesas Orçamento
Anotações
PROPÓSITOS E VANTAGENS DO
PCA
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CATÁLOGO
ELETRÔNICO
Lei n° 14.133/21, art. 6º, LI: Lei n° 14.133/21, Art. 19, II:
LI - catálogo eletrônico de padronização de II - Os órgãos da Administração com
compras, serviços e obras: sistema competências regulamentares relativas às
informatizado, de gerenciamento atividades de administração de materiais,
centralizado e com indicação de preços, de obras e serviços e de licitações e
destinado a permitir a padronização de contratos deverão:
itens a serem adquiridos pela
- criar catálogo eletrônico de padronização
Administração Pública e que estarão
de compras, serviços e obras, admitida a
disponíveis para licitação.
adoção do catálogo do Poder Executivo
federal por todos os entes federativos;
FASE PREPARATÓRIA
(Art. 17 da Lei nº 14.133/21)
Art. 17. O processo de licitação observará as seguintes fases, em sequência:
I - preparatória;
II - de divulgação do edital de licitação;
III - de apresentação de propostas e lances, quando for o caso;
IV - de julgamento;
V - de habilitação;
VI - recursal;
VII - de homologação.
FASE PREPARATÓRIA
Art. 18. A fase preparatória do processo licitatório é caracterizada pelo
planejamento e deve compatibilizar-se com o plano de contratações anual de que
trata o inciso VII do caput do art. 12 desta Lei, sempre que elaborado, e com as
leis orçamentárias, bem como abordar todas as considerações técnicas,
mercadológicas e de gestão que podem interferir na contratação, compreendidos:
Anotações
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FASE PREPARATÓRIA
III - a definição das condições de execução e pagamento, das garantias exigidas e ofertadas e das
condições de recebimento;
IV - o orçamento estimado, com as composições dos preços utilizados para sua formação;
V - a elaboração do edital de licitação;
VI - a elaboração de minuta de contrato, quando necessária, que constará obrigatoriamente como
anexo do edital de licitação;
VII - o regime de fornecimento de bens, de prestação de serviços ou de execução de obras e
serviços de engenharia, observados os potenciais de economia de escala;
VIII - a modalidade de licitação, o critério de julgamento, o modo de disputa e a adequação e
eficiência da forma de combinação desses parâmetros, para os fins de seleção da proposta apta a
gerar o resultado de contratação mais vantajoso para a Administração Pública, considerado todo o
ciclo de vida do objeto;
FASE PREPARATÓRIA
IX - a motivação circunstanciada das condições do edital, tais como justificativa de
exigências de qualificação técnica, mediante indicação das parcelas de maior
relevância técnica ou valor significativo do objeto, e de qualificação
econômico-financeira, justificativa dos critérios de pontuação e julgamento das
propostas técnicas, nas licitações com julgamento por melhor técnica ou técnica e
preço, e justificativa das regras pertinentes à participação de empresas em
consórcio;
X - a análise dos riscos que possam comprometer o sucesso da licitação e a boa
execução contratual;
XI - a motivação sobre o momento da divulgação do orçamento da licitação,
observado o art. 24 desta Lei.
5
DOD
DFD
ETP TERMO DE
REFERÊNCIA
PCA
ANÁLISE
DE RISCO EDITAL
Anotações
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INOVAÇÕES PARA ADOÇÃO
ESTUDO TÉCNICO PRELIMINAR
REGULAMENTOS DE ETP
IN Seges nº 58/22 - dispõe sobre a elaboração dos Estudos Técnicos
Preliminares – ETP, para a aquisição de bens e a contratação de serviços
e obras, no âmbito da administração pública federal direta, autárquica
e fundacional, e sobre o Sistema ETP digital.
Anotações
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CONTEÚDO DOS ESTUDOS
TÉCNICOS PRELIMINARES
Art. 18, § 1º, da Lei nº 14.133/21: O estudo técnico preliminar a que se refere o inciso I do caput deste
artigo deverá evidenciar o problema a ser resolvido e a sua melhor solução, de modo a permitir a avaliação
da viabilidade técnica e econômica da contratação, e conterá os seguintes elementos:
Estudo Identificação da
Adequação da
Técnico demanda ao
demanda
mercado
PRELIMINAR
Adequação da
Adequação da demanda
demanda à
às novas tecnologias
programação Solução
disponíveis
orçamentária
Anotações
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Quando o homem não sabe que porto está procurando,
qualquer vento lhe serve de orientação.
(Sêneca, ca. 4 a.C. — Roma, 65 d.C )
NECESSIDADE DA CONTRATAÇÃO
Estudo Técnico
Preliminar
O que precisa
(ETP)
cisa? ?
m pre
Que
É a justificativa para a
contratação da solução, que
Para que surge em decorrência de uma
precisa?
ndo demanda que precisa ser
Qua isa?
prec atendida. É a base para
que definição dos demais temas do
Por isa?
prec estudo preliminar.
Relacionar a contratação pretendida com o alcance dos objetivos propostos nos planos
estratégicos. (Plano Estratégico, PDTI, Plano de Obras, PLS, PAC)
Anotações
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Estudo Técnico Preliminar (ETP)
● Existem requisitos temporais? Início, data de entrega, período de execução, ... (Entrega
imediata: Art. 6º, inciso X – entrega até 30 dias da ordem de fornecimento). Serviço e
Fornecimento contínuo
● Decretos;
● Normativos internos;
●Jurisprudências (acórdãos, súmulas);
● Normas técnicas;
● Instruções normativas; ...
Anotações
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3. REQUISITOS PARA A
CONTRATAÇÃO
ESTUDO TÉCNICO
● Existem especificações capazes de restringir a
PRELIMINAR competitividade?
Em caso positivo, elas estão devidamente justificadas? É o
(ETP)
caso de padronização?
POSICIONAMENTO TCU
SUSTENTABILIDADE
ECT;
Objeto: Aquisição de Motocicleta mínimo 125 cm3 e máximo 155 cm3 – tipo
SOLUsolução de baixo custo
Exigência questionada: limitação no fornecimento de motocicletas nos modelos entre 130 cm3 e 155,
SOLUsolução de baixo custo
112. Ou seja, ao criar uma limitação que é exceção à regra, mas que
também é permitida frente ao princípio da padronização, o gestor
deve apresentar argumentos técnicos consistentes que demonstrem
que a restrição que se está sendo feita é estritamente necessária e
acarreta uma série de benefícios que atendam ao interesse público.
Anotações
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4. ESTIMATIVA DAS QUANTIDADES
ESTUDO
● Qual a estimativa de bens, materiais e/ou serviços?
TÉCNICO ● Qual método foi utilizado para definir as estimativas
de quantidades? Temos ocorrências futuras que
PRELIMINAR possam impactar o quantitativo?
5. LEVANTAMENTO DE MERCADO
O QU
E
● Quais alternativas possíveis? ✔ MER HÁ NO
C
PARA ADO
● Qual justificativa técnica e econômica À DE ATENDE
da escolha do tipo de solução a MAN R
DA ?
contratar? ✔
● É o caso de audiência prévia com os
fornecedores ou consulta pública?
● É o caso de contratar startup – Lei
Complementar nº 182?
Anotações
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ESTUDO TÉCNICO PRELIMINAR (ETP)
E
ANT
RIC S
FAB ARCA
IS S/ M
RIA RE
S
TE DO 5. LEVANTAMENTO DE MERCADO
S MA CE
NE
TO
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ATA ES DE SERV
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LOGIA
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AÇ
SIB
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PO
https://www.tjdft.jus.br/transparencia/contas-publicas/licitacoes-1/licitacoes
/audiencia-publica
*Atenção*
Anotações
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ESTUDO TÉCNICO PRELIMINAR (ETP)
EXIGÊNCIAS RESTRITIVAS/EXCESSIVAS
As exigências editalícias restritivas ao caráter competitivo da licitação podem
configurar a prática do ato antieconômico.
Pregão para registro de preços para equipar penitenciárias.
Conclusão: a) houve motivação inadequada da necessidade de utilização, em
presídios federais, de equipamento para detectar armas químicas. Para o relator, a
contratação foi antieconômica, uma vez que os equipamentos para detecção de tão
somente explosivos e narcóticos têm menor preço e maior número de
fornecedores e, “tudo indica, poderia atender às necessidades do Sistema
Penitenciário Nacional”.
(Acórdão nº 1147/2010 – Plenário, TC – 032.097/2008-4, Rel. Min-Subst. Augusto
Sherman Cavalcanti, 19.05.2010.)
Art. 18, § 1º: V - levantamento de mercado, que consiste na análise das alternativas possíveis, e
justificativa técnica e econômica da escolha do tipo de solução a contratar; (Acórdão TCU nº
811/2021)
Anotações
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6. ESTIMATIVA DO VALOR DA CONTRATAÇÃO
ENUNCIADO 17 A estimativa do valor da contratação realizada por meio dos Estudos Técnicos
Preliminares, de que trata o art. 18, § 1º, inciso VI, será, via de regra, uma análise inicial dos
preços praticados no mercado por servir unicamente à análise da autoridade competente
quanto à viabilidade econômica da contratação. De forma diferente, há uma estimativa do valor
da contratação realizada pelo setor competente do órgão, conforme o art. 6º, inciso XXIII, “i”, que
servirá como base à análise da aceitabilidade das propostas na fase externa do processo licitatório
e, por isso, utilizará os parâmetros do art. 23 e seus parágrafos, combinados, sempre que
possível, em uma “cesta de preços”, priorizando os preços públicos, salvo quando, de acordo
com o Manual de Atribuições e Regulamento Interno do órgão, a obrigação recair para o mesmo
setor que estiver elaborando os Estudos Técnicos Preliminares.
Compra x Locação
Anotações
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AVALIAÇÃO DAS SOLUÇÕES
Comparação entre os
custos totais das soluções
identificadas, levando-se
em conta os valores de
aquisição, insumos,
garantia, manutenção, e
serviços complementares,
quando necessário a
contratação.
Art. 34. O julgamento por menor preço ou maior desconto e, quando couber, por
técnica e preço considerará o MENOR DISPÊNDIO para a Administração, atendidos
os parâmetros mínimos de qualidade definidos no edital de licitação.
Anotações
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ESTUDO TÉCNICO PRELIMINAR (ETP)
Anotações
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ESTUDO TÉCNICO PRELIMINAR (ETP)
10. CONTRATAÇÕES CORRELATAS E/OU INTERDEPENDENTES
● Há outra(s) contratação(ões):
● necessária(s) à satisfação da demanda?
● interligada(s)?
● que interfere(m) na objeto a ser contratado? (quantitativa e
qualitativamente)
● que pode(m) ser agregada(s) ao presente objeto?
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ESTUDO TÉCNICO PRELIMINAR (ETP)
Anotações
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O ETP DEVE SER REALIZADO SEMPRE ?
Situações em que gestor, diante do caso concreto e mediante justificativa, poderá optar pela não
elaboração do estudo técnico preliminar (Resolução Seplag MG nº 115/2021)
● Soluções submetidas a procedimentos de padronização ou que constem em catálogo
eletrônico de padronização de compras e serviços;
● Serviços de mesma natureza, semelhança ou afinidade podem ter ETPs elaborados de forma
comum.
- Utilização de ETP de procedimentos anteriores, cujas soluções atendam à necessidade atual
(Regulamento de ETP do Estado de Minas Gerais, que se encontra na fase de consulta);
● ETP tenha sido elaborado por unidade responsável pela realização de procedimentos de
licitações e contratações em benefício de outros órgãos e entidades;
● Resolução nº 468/2022 do CNJ – Regulamenta contratação de TIC: Art. 9º, parágrafo único, que
“caso seja identificada por qualquer órgão do Poder Judiciário, na base de dados da Plataforma de
Governança Digital Colaborativa do Poder Judiciário (Connect-Jus), objeto similar à contratação
pretendida, o ETP poderá ser aproveitado, no que couber, devendo ser revisto o gerenciamento de
riscos quando a natureza do objeto exigir”.
● Resolução nº 468/2022 do CNJ – Regulamenta contratação de TIC: Art. 29: “Mediante justificativa
da área técnica e aprovação do Comitê de Governança de TIC do respectivo órgão do Poder Judiciário,
a contratação poderá correr pelo Regime de Tramitação Simplificada (RTS), conforme estabelecido no
Guia de Contratações de TIC do Poder Judiciário”.
● Acórdão TCU nº 2.789/2019: O compartilhamento e aproveitamento de documentos. Boa prática.
9.3.2. contratação da solução Sterling File Gateway sem buscar assegurar a seleção da proposta mais
vantajosa e a observância dos princípios da isonomia, da impessoalidade e da obtenção de
competitividade, o que afronta o disposto no caput do art. 31 da Lei 13.303/2016;
ELABORAÇÃO DO ETP
Quem é o responsável??
• IN SEGES nº 58/22
Art. 3º,VII - equipe de planejamento da contratação: conjunto de agentes que reúnem as competências necessárias à
completa execução das etapas de planejamento da contratação, o que inclui conhecimentos sobre aspectos
técnicos-operacionais e de uso do objeto, licitações e contratos, dentre outros.
§ 1º Os papéis de requisitante e de área técnica poderão ser exercidos pelo mesmo agente público ou unidade, desde
que, no exercício dessas atribuições, detenha conhecimento técnico-operacional sobre o objeto demandado,
observado o disposto no inciso VI do caput.
§ 2º A definição dos requisitantes, das áreas técnicas e da equipe de planejamento da contratação não ensejará,
obrigatoriamente, a criação de novas estruturas nas unidades organizacionais dos órgãos e das entidades.
Art. 8º O ETP será elaborado conjuntamente por servidores da área técnica e requisitante ou, quando houver, pela
equipe de planejamento da contratação, observado o § 1º do art. 3º.
Atenção: Requisitante: agente ou unidade responsável por identificar a necessidade de contratação de bens, serviços e
obras e requerê-la;
Anotações
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2º SIMPÓSIO SOBRE LICITAÇÕES E CONTRATOS DA JUSTIÇA
FEDERAL
Enunciado 35
A elaboração dos artefatos da fase preparatória determinada no art. 18 da Lei n.
14.133/2021 deve ser conduzida por representante da unidade demandante. Conforme a
complexidade do objeto, poderá ser assistido por equipe de planejamento, formada, além
do representante da unidade demandante, por representantes da unidade técnica, que
fornecerá conhecimentos sobre aspectos técnico-operacionais e de uso do objeto, e da
unidade administrativa, que assistirá em aspectos licitatórios e contratuais. Tal dinâmica
não impede a criação de unidade organizacional especializada em planejamento das
contratações, que prestará apoio fornecendo integrante administrativo à equipe de
planejamento. Imprescindível, em todas as hipóteses, a ampla participação do
demandante.
EQUIPE DE PLANEJAMENTO
EQUIPE DE PLANEJAMENTO
O ETP deve ser elaborado por equipe de planejamento composta por integrante da área
demandante, técnica, administrativa.
Boa Prática: A equipe de planejamento da contratação deve manter registro histórico de:
I – fatos relevantes ocorridos, a exemplo de comunicação e/ou reunião com fornecedores,
comunicação e/ou reunião com equipe de planejamento, consulta e audiência públicas,
decisão de autoridade competente, ou quaisquer outros fatos que motivem a revisão dos
artefatos do Planejamento da Contratação;
II – documentos gerados e/ou recebidos, a exemplo dos artefatos previstos nesta norma,
pesquisas de preços das soluções, e-mails, atas de reunião, dentre outros.
(Guia de TI do CNJ)
ELEMENTOS DO
TERMO DE REFERÊNCIA
Lei n° 14.133/21 – Art. 6°, XXIII
Definição do objeto;
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INTRUMENTOS DE
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
INOVAÇÕES
Art. 11. O processo licitatório tem por PORTAL NACIONAL DE CONTRATAÇÕES Art. 54, do Lei N°
objetivos: 14.133/21:
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• SIAD (Minas Gerais)
• SIGA (Espírito Santo)
• Sistema Gestor de Compras
Sistemas Públicos e -SGC (Mato Grosso do Sul)
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2- Bootcamp:
O que é? Período de imersão da startup para
treinamentos dinâmicos e interações
com equipe técnica da Companhia,
visando o aperfeiçoamento do projeto
1- Pitch Day e do modelo de negócio proposto às
É uma dinâmica para promover startups especificidades do TJMG.
e o encontro entre o TJMG.
Na qual os empreendedores apresentam
suas ideias usando como base o pitch, Sigilo
comercial
uma forma de apresentar um projeto,
que costuma ter duração rápida.
Fonte:COPEL
Habilitação
Demo
Forma de Estatal - val
ores
diferenciado Apresentação
entrega s da Versão Fiscalização
de contrato
Day
-Regulament Final POC
ar
Titularidade
(Propriedade Exploraç
ão
Matriz de intelectual) comercia
l, de Informações
risco licenciam Acompanhamento para
ento dos Status
contratação do
Report Tratamento
dos Desenvolvimento
impedimentos da POC
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“O maior perigo para
as organizações em
tempos turbulentos
não é a turbulência
em si, mas agir com a
lógica do passado”.
Peter Drucker
Cassio Grinberg
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OBRIGADA !
@tatiana_camarao
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BUSINESS INTELLIGENCE: SOLUÇÃO TECNOLÓGICA INOVADORA
PARA A EFICIÊNCIA DA GESTÃO PÚBLICA
Palestrante:
VINÍCIUS RODRIGUES
LOPES
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Contextualização
1
Serviço Governo Brasileiro. Década de
1990. Aquisição de Novas
Público
Tecnologias;
Melhoria de seus processos
Transformação Digital internos por meio de novas
tecnologias;
Evolução na transparência ativa,
Governo Eletrônico ao disponibilizar informações e
dados dos órgãos públicos em
sites;
Não há uma modificação
substancial de relação entre o
Estado e o usuário do serviço
público;
Anotações
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de uma Administração centrada
no usuário para uma
administração orientada para o
Governo usuário;
da formulação de políticas
Digital públicas e prestação de serviços
reativa para a proativa;
Governo Eletrônico para Governo
Digital de um governo centrado em
informações para um setor público
Organização para a movido a dados;
Transformação Digital
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Políticas
Públicas
Baseada em
Evidências
-Orientada
por Dados
Anotações
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Sistema de Business
Intelligence. O que é?
Business Intelligence
2
• A Inteligência de Negócio é uma abordagem
presente nas organizações que buscam ativamente
por processos de tomada de decisão baseados em
dados e que incorporam essa orientação em seu
corpo organizacional e tecnologias;
Anotações
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Utilidade do Identificação de melhoria na
Business arrecadação da receita e no controle da
despesas
Intelligence na
Administração Auxílio na tomada das decisões
Pública
Gerar informações
Identificação de erros ou problemas
estratégicas para uma gestão
mais eficiente
Fontes de Dados e
B.I.
• A principal fonte dos dados usados na gestão
são obtidos dos sistemas de informação
tradicionalmente empregados na organização
para gerenciar seus processos operacionais
básicos, tanto aqueles voltados às suas
atividades finalísticas quanto os de suporte a
ela, os sistemas transacionais;
• A crescente integração de dados e
interoperabilidade de sistemas amplia a
disponibilidade de dados e cria condições para
análises mais aprofundadas, usando recursos
estatísticos e computacionais de maior
potência
Anotações
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Quais
cuidado • Toda organização possui sistemas próprios prévios à
aquisição dos softwares de B.I. (como sistemas de
tomar com ponto, de folha de pagamento, logística, cadastro,
Painéis de controle
(dashbords)
• Os painéis de controle (dashboards) são instrumentos
sintéticos de visualização de dados e indicadores,
geralmente uma página única, que contém os elementos
mais importantes;
• Monitoramento: dados gráficos e abstratos para monitorar
indicadores-chave de desempenho;
• Análise: dados dimensionáveis resumidos para analisar a
causa-raiz dos problemas;
• Gerenciamento: Dados operacionais detalhados que
identificam quais ações devem ser tomados para resolução
do problema.
Anotações
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De que
forma
Implantar o • A implantação do B.I. inicia-se com o
comprometimento da alta gestão em adotar
B.I. em uma processos de tomada de decisão baseado em dados
em todos os níveis de gestão (estratégico, tático e
organização operacional).
? • Feito isso, adequações no quadro de pessoal
podem ser realizados e novas ferramentas podem
ser adquiridas a depender de cada caso.
Equipe de
B.I. Analista de B.I.
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Anotações
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Equipe de
B.I.
Anotações
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GESTÃO ORÇAMENTÁRIA
INOVADORA
Palestrante:
RODRIGO
KANAYAMA
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Aspectos Fundamentais
• Introdução aos princípios da legalidade e eficiência no
orçamento público.
Anotações
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Normas Específicas e Exemplos Legislativos
• PPA, LDO, e LOA do Estado do PI (Art. 178 da CE)
• Emendas impositivas (Art. 179-A)
Anotações
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Performance Budget (Orçamento de Desempenho)
• Conceito e aplicação prática
• Exemplos internacionais: GPRA e GMRA nos EUA, Program
Assessment Rating Tool (PART)
• Oregon Benchmarks e Baltimore City Performance Plans
Conclusão
Adoção de práticas orçamentárias inovadoras
Anotações
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Obrigado
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LinkedIn
Anotações
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PROCESSO ADMINISTRATIVO INOVADOR - INOVAÇÕES
NA RELAÇÃO PROCESSUAL COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Palestrante:
RONNY
CHARLES
PROCESSO
ADMINISTRATIVO
INOVADOR
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FUNDAMENTOS DO PROCESSO
Processo Administrativo
FUNDAMENTOS
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
O processo administrativo
equivale a uma sucessão Direito de petição (Art. 5º, XXXIV)
de atos realizados pela
Administração, no intuito O devido processo legal (Art. 5, LIV)
de se alcançar um
objetivo relacionado à
atividade administrativa. Contraditório e ampla defesa (Art. 5, LV)
Princípios
FUNDAMENTOS
Processo administrativo
•Instrumento de controle do poder
•Instrumento democrático
•Aperfeiçoamento da atividade administrativa
•Redução da “judicialização”.
Anotações
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Princípios
FUNDAMENTOS
• Introdução.
•Lei n. 9.784/99
•Regramento federal
•Aspecto subsidiário
Princípios
FUNDAMENTOS
•Princípios
•Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre
outros, aos princípios da legalidade, finalidade,
motivação, razoabilidade, proporcionalidade,
moralidade, ampla defesa, contraditório,
segurança jurídica, interesse público e
eficiência.
Processo Administrativo
FUNDAMENTOS
Legalidade Contraditório
Moralidade Eficiência
Anotações
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Processo Administrativo
PRINCÍPIOS
Evolução da legalidade
Desafios contemporâneos
Processo Administrativo
PRINCÍPIOS
Processo Administrativo
PRINCÍPIOS
Anotações
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Processo Administrativo
PRINCÍPIOS
Desafios contemporâneos
Processo Administrativo
PRINCÍPIOS
Processo Administrativo
PRINCÍPIOS
Eficiência e responsabilidade
Anotações
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PROCESSO ADMINISTRATIVO E A LEGISLAÇÃO
Lei n. 9.784/99
• Regramento federal
• Aplicação subsidiária
Conceitos
• Órgão: a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração
direta e da estrutura da Administração indireta;
• Entidade: a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica;
• Autoridade: o servidor ou agente público dotado de poder de decisão
Princípios
• Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios
da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade,
moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse
público e eficiência. 17
PRINCÍPIOS
MOTIVAÇÃO
• Motivação e obrigatoriedade
• Motivação aliunde;
18
Anotações
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PRINCÍPIOS
GRATUIDADE
• Cobrança de despesas processuais (Proibição como regra geral);
• Depósito recursal (STF – Súm. vinc. nº 21).
SEGURANÇA JURÍDICA
• Objetivo
• Subjetivo
• Limitações à atividade administrativa
• Vedação à aplicação retroativa de nova interpretação
• Limite temporal ao poder de autotutela
• Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que
decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos,
contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé
• Prazo quinquenal e exame de legalidade dos atos concessivos de aposentadorias
• Atos absolutamente inconstitucionais (STJ. Resp 1310857/RN,25/11/2014)
• Atos que decorram efeitos desfavoráveis
DA COMPETÊNCIA
CARACTERÍSTICAS
• É irrenunciável
• Poder ser delegada ou avocada (regra geral)
DELEGAÇÃO
• A mudança do titular do cargo não acarreta a cessação da delegação.
• Não implica em perda definitiva dos correspondentes poderes
• Independe de subordinação hierárquica
• Pressupõe a autoridade para subdelegar
• As decisões são consideradas como editadas pelo delegado.
• Obs: vedação à delegação
AVOCAÇÃO
• Atração, por órgão ou agente superior, de competência atribuída a um órgão ou
agente subordinado.
• Exige subordinação (Avocação comum)
• Obs: Avocação legal 21
Anotações
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IMPEDIMENTO E SUSPEIÇÃO
Impedimento
• Situações objetivas.
• Comunicação obrigatória (falta grave)
• Exemplos de impedimento
• Interesse direto ou indireto na matéria;
• Participação como perito, testemunha ou representante (idem para
cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau);
• Litígio judicial ou administrativo (interessado, cônjuge ou
companheiro).
Suspeição
• Situação subjetiva.
• Amizade ou inimizade íntima
• Interessados, parceiros e parentes até o 3º grau
• Atuação obrigatória e suspeição alegada pelo agente público
INTIMAÇÕES
• identificação do intimado e do órgão ou entidade administrativa;
• finalidade da intimação;
• data, hora e local de comparecimento;
• se o comparecimento é pessoal e os efeitos;
• fatos e fundamentos legais pertinentes.
FORMAS DE INTIMAÇÃO
• ciência no processo;
• via postal com aviso de recebimento;
• telegrama;
• outro meio que certifique a ciência;
• publicação oficial (interessados indeterminados, desconhecidos ou com domicílio
indefinido)
• OBS: o comparecimento do administrado supre a falta ou irregularidade da
intimação.
DA TRAMITAÇÃO PRIORITÁRIA
• pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos;
• pessoa portadora de deficiência, física ou mental;
• Pessoas com doenças graves, mesmo contraída após o início do processo.
DOS PARECERES
• Parecer facultativo
• Parecer obrigatório
• Parecer vinculante
• Observações
• Parecer jurídico em Licitações
• Não emissão do parecer e prosseguimento do processo
Anotações
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RECURSOS
ESPÉCIES
• Recurso hierárquico próprio
• Recurso hierárquico impróprio
• Obs: Revisão, representação, reconsideração, reclamação.
Pressupostos Subjetivos
• Legitimidade
• Interesse recursal (sucumbência)
Pressupostos Objetivos
• Ato administrativo de cunho decisório
• Tempestividade
• Forma
• Fundamentação (motivação)
• Pleito recursal (Pedido de nova decisão)
• Lógico
Observações
• Recurso hierárquico (próprio/impróprio) e previsão legal
• Efeito suspensivo
PRESCRIÇÃO ADMINISTRATIVA
• Decadência
• Prescrição
• Prescrição administrativa
• Preclusão
• Temporal
• Consumativa
• Lógica
• Prescrição intercorrente (Lei nº 9.873/99)
26
DIVERGÊNCIA DOUTRINÁRIA
Exercício do Poder de autotutela (art. 54 da Lei 9.784)
• Prazo decadencial (Marçal, Carvalho Filho, Celso Antonio)
• Prazo prescricional (Di Pietro)
Anotações
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INOVAÇÃO PARA CELERIDADE E EFETIVIDADE
PROCESSUAL
Processo Administrativo
Inovação para Celeridade e Efetividade Processual
Anotações
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Decreto-Lei nº
200/67 Lei nº 8.666/93
32
Anotações
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DESAFIOS ATUAIS EM CONTRATAÇÕES
PÚBLICAS
Atualização dos
preços
l
Custo transaciona
do processo
REALIDADE
Qualidade dos
produtos
Critérios de
Formato
julgamento
Modos de
Modalidade
disputa
36
Anotações
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O que é um
E-marketplace?
VANTAGENS
Redução de custos transacionais
Ampliação da transparência
Agilidade na contratação
DESAFIO
S
✔Arcabouço legal
✔Controle 2.0
✔Mercado local
Anotações
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Processo Administrativo
Inovação no processo e Capacitação de Agentes
Capacitação dos agentes públicos para lidar com novas ferramentas e processos
Jurisdição
Completa
Hierárqui MISTO
co (jurisdicionalizaçã
o moderada)
SISTEMA
S
42
Anotações
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SISTEMAS
Sistema Hierárquico
• O poder disciplinar é exercido exclusivamente pelo superior hierárquico,
onde esse apura a falta e aplica a pena.
• É o sistema que se usava para a apuração de faltas leves ou para a
aplicação da verdade sabida.
Espécies
• Verdade sabida
• Sindicância acusatória
• Processo administrativo disciplinar
• Sindicância investigativa
44
Sindicância acusatória
• Apuração de autoria ou existência de irregularidade, de menor gravidade
• Conduzida por uma comissão de dois ou três servidores estáveis (Portaria CGU nº 335/2006)
• Conclusão: até 30 dias da instauração (prorrogáveis)
• Sanções: Advertência, suspensão de até 30 dias
Anotações
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Processo Administrativo Disciplinar
Sanções disciplinares
• Advertência
• Suspensão
• Demissão
• Cassação de aposentadoria ou
disponibilidade
• Destituição de cargo em comissão
• Destituição de função comissionada 46
INQUÉRITO ADMINISTRATIVO
• Indiciação
• Defesa escrita (10 dias)
• Relatório
• Esgotamento do prazo da comissão
JULGAMENTO
• Autoridade competente
• Alteração da pena proposta pela comissão
• Autoridade julgadora e vinculação às conclusões da comissão (STF, RMS 24526/DF).
• Novos fatos surgidos após a instauração do PAD
• Extrapolação do prazo (140 dias) e efeitos
• Prescrição e registro nos assentamentos funcionais (art. 170)
• Imediata execução, sem trânsito em julgado ((STJ. MS 19.488-DF, 31/03/2015)
Anotações
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Inovações no processo administrativo e a LINDB
655,
Lei 13.
LINDB de 201
8
20 21 22 23 28 30
Anotações
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Art. 20
20 Nas esferas administrativa,
controladora e judicial, não se
decidirá com base em valores
jurídicos abstratos sem que sejam
consideradas as consequências
práticas da decisão.
Valores jurídicos
abstratos?
Anotações
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Art. 21
21 A decisão que, nas esferas administrativa, controladora ou
judicial, decretar a invalidação de ato, contrato, ajuste,
processo ou norma administrativa deverá indicar de modo
expresso suas consequências jurídicas e administrativas.
Paragráfo Único. A decisão a que se refere o caput deste artigo
deverá, quando for o caso, indicar as condições para que a
regularização ocorra de modo proporcional e equânime e sem
prejuízo aos interesses gerais, não se podendo impor aos
sujeitos atingidos ônus ou perdas que, em função das
peculiaridades do caso, sejam anormais ou excessivos.
Decisão
e
consequências
Anotações
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Art. 22
22
serão considerados
Na interpretação de normas sobre gestão pública,
os obstáculos e as dificuldades reais do gestor e as exigências das
políticas públicas a seu cargo, sem prejuízo dos direitos dos administrados.
§ 1º Em decisão sobre regularidade de conduta ou validade de ato,
contrato, ajuste, processo ou norma administrativa, serão consideradas as
circunstâncias práticas que houverem imposto, limitado ou condicionado a
ação do agente.
§ 2º Na aplicação de sanções, serão consideradas a natureza e a gravidade
da infração cometida, os danos que dela provierem para a administração
pública, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes do
agente.
§ 3º As sanções aplicadas ao agente serão levadas em conta na dosimetria
das demais sanções de mesma natureza e relativas ao mesmo fato.
Anotações
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DECRETO Nº 9.830, DE 10 DE JUNHO DE 2019
Art. 23
23 A decisão administrativa, controladora ou judicial
que estabelecer interpretação ou orientação nova
sobre norma de conteúdo indeterminado,
impondo novo dever ou novo condicionamento
de direito, deverá prever regime de transição
quando indispensável para que o novo dever ou
condicionamento de direito seja cumprido de
modo proporcional, equânime e eficiente e sem
prejuízo aos interesses gerais.
Anotações
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Art. 28
28 O agente público
responderá pessoalmente
por suas decisões ou
opiniões técnicas em caso
de dolo ou erro grosseiro.
Dolo ou erro
grosseiro ?
Anotações
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ERRO GROSSEIRO
Enunciado
Para fins de responsabilização perante o TCU, pode ser
tipificada como erro grosseiro (art. 28 do Decreto-lei
4.657/1942 – Lei de Introdução às Normas do Direito
Brasileiro) a decisão do gestor que desconsidera, sem a
devida motivação, parecer da consultoria jurídica do órgão
ou da entidade que dirige. Tal conduta revela desempenho
aquém do esperado do administrador médio, o que
configura culpa grave, passível de multa. (Acórdão
1264/2019-Plenário. Relator: AUGUSTO NARDES)
ERRO GROSSEIRO
Enunciado
Para fins do exercício do poder sancionatório do TCU, pode
ser tipificado como erro grosseiro (art. 28 do Decreto-lei
4.657/1942 – LINDB) o descumprimento, sem a devida
motivação, de determinação expedida pelo TCU, pois tal
conduta revela grave inobservância do dever de cuidado, o
que configura culpa grave (Acórdão 1941/2019-Plenário.
Relator: AUGUSTO NARDES)
ERRO GROSSEIRO
Enunciado
Para fins do exercício do poder sancionatório do TCU, pode
ser tipificado como erro grosseiro (art. 28 do Decreto-lei
4.657/1942 – Lei de Introdução às Normas do Direito
Brasileiro) o direcionamento de licitação para marca
específica sem a devida justificativa técnica (Acórdão
1264/2019-Plenário. Relator: AUGUSTO NARDES)
Anotações
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ERRO GROSSEIRO
Enunciado
Para fins de responsabilização perante o TCU, pode ser
tipificada como erro grosseiro (art. 28 do Decreto-lei
4.657/1942 – Lei de Introdução às Normas do Direito
Brasileiro) a autorização de pagamento sem a devida
liquidação da despesa (Acórdão 2699/2019-Primeira
Câmara. Relator: VITAL DO RÊGO)
Anotações
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Controle, Mercado de limões e Seleção adversa
Art. 30
30 As autoridades públicas devem atuar para aumentar
a segurança jurídica na aplicação das normas,
inclusive por meio de regulamentos, súmulas
administrativas e respostas a consultas.
Anotações
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DECRETO Nº 9.830, DE 10 DE JUNHO DE 2019
@ronnycharlesadv
www.ronnycharles.com.br
Anotações
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GOVERNANÇA PÚBLICA INOVADORA E SUSTENTÁVEL
PENSANDO E AGINDO “FORA DA CAIXA”
Palestrante:
JOSÉ ANACLETO
ABDUCH SANTOS
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4
INTRODUÇÃO
GOVERNANÇA DE INOVAÇÃO
DEVER DE
PÚBLICA NOS
GOVERNANÇA
INOVADORA PROCESSOS DE
GOVERNANÇA
PARA O EXEMPLO:
GOVERNANÇA
ATINGIMENTO DOS GOVERNANÇA DE
PÚBLICA
OBJETIVOS CONTRATAÇÕES
INOVADORA
CONSTITUCIONAIS PÚBLICAS
Anotações
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DEVER DE
REGULAMENTAÇÃO
INOVAÇÃO:
GOVERNANÇA IDENTIFICAR OBJETOS
INOVADORA E EDITAR
REGULAMENTOS
INSTITUCIONALIZAÇÃO
DAS DECISÕES -
RESPONSABILIDADE
DEVER DE
PLANEJAMENTO
INOVAÇÃO:
PROCESSOS E
SISTEMAS
INCLUSIVE DE TI E IA
DEVER DE
GESTÃO DE
RISCOS
GESTÃO POR
COMPETÊNCIAS
GOVERNANÇA
INOVADORA
SEGREGAÇÃO DE
FUNÇÕES
TERCEIRIZAÇÕES
ADEQUADAS –
POSSIBILIDADES
E LIMITES
Anotações
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DEVER DE
CONTROLE
CONTROLE INTERNO
GOVERNANÇA PARTICIPATIVO E
INOVADORA ORIENTATIVO: O QUE
É?
FLUXOS E
PROCEDIMENTOS
10
DEVER DE
SUSTENTABILIDADE
PLANO DE GESTÃO
AMBIENTAL
GOVERNANÇA
INOVADORA
PLANO DE
LOGÍSTICA
SUSTENTÁVEL
CONTRATAÇÕES
SUSTENTÁVEIS
11
DEVER DE GESTÃO DE
RISCOS
RISCO E
RESPONSABILIDADE –
PREVISIBILIDADE OBJETIVA
GOVERNANÇA
INOVADORA
APLICAÇÃO PRÁTICA DE
PROCESSO DE GESTÃO DE
RISCOS
IDENTIFICAÇÃO E
TRATAMENTO DO RISCO E
INTELIGENCIA ARTIFICIAL –
UTILIZANDO O PROMPT
CORRETO
12
Anotações
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DEVER DE INTEGRIDADE
PROGRAMAS DE
INTEGRIDADE
1. DIAGNÓSTICO
GOVERNANÇA 2. AVALIAÇÃO DOS RISCOS
INOVADORA 3. CÓDIGO DE CONDUTA E
INTEGRIDADE
PROGRAMAS DE
COMPLIANCE
4. TREINAMENTO
5. MONITORAMENTO
6. CANAL DE DENÚNCIAS
DUE DILIGENCE DE 7. RESPONSABILIDADE
INTEGRIDADE –
PESQUISA “SOCIAL E
COMERCIAL” E
INTELIGENCIA ARTIFICIAL
13
DEVER DE
PROTEÇÃO DE
DADOS PESSOAIS
LGPD E
TERCEIRIZAÇÕES
14
Anotações
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