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Portfólio Simbiose

O documento discute oportunidades de crescimento no mercado de controle biológico, mencionando pragas e doenças de difícil controle, aumento da vida útil de ferramentas químicas, pressão regulatória de resíduos em alimentos e a necessidade de resultados estáveis no campo. Também aborda valores de mercado de biodefensivos por cultura, segmentos de defensivos biológicos, queda na eficiência de moléculas químicas e investimentos em pesquisa e inovação.
Direitos autorais
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Portfólio Simbiose

O documento discute oportunidades de crescimento no mercado de controle biológico, mencionando pragas e doenças de difícil controle, aumento da vida útil de ferramentas químicas, pressão regulatória de resíduos em alimentos e a necessidade de resultados estáveis no campo. Também aborda valores de mercado de biodefensivos por cultura, segmentos de defensivos biológicos, queda na eficiência de moléculas químicas e investimentos em pesquisa e inovação.
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Aline Mares Santos Lepesqueur

(61) 9 8100 3025


Desenvolvimento de Mercado
Regional Goiás Norte
Mercado de Controle Biológico
Biological control market
Oportunidades para crescimento do
segmento de controle biológico?
- Pragas e doenças de difícil controle;
- Aumentar vida útil de ferramentas químicas;
- Pressão regulatória de resíduos em alimentos;
- Resultados de controle estáveis e replicáveis no campo;
- Rentabilidade para o produtor;
Valor de Mercado de Biodefensivos

*Faturamento por cultura em bilhões de R$


Defensivos Biológicos - Segmentos

*Projeção em percentual de faturamento


QUEDA NA EFICIÊNCIA DE MOLÉCULAS QUÍMICAS
FENÔMENO Helicoverpa armigera
INVESTIMENTO FABRIL
PESQUISA E INOVAÇÃO
ONDA VERDE / ESG
LEGISLAÇÃO E REGULAÇÃO
MAIOR CENTRO DE PESQUISA PRIVADO
PARA MICROBIOLÓGICOS DA AMÉRICA LATINA
CENTRO DE PESQUISA
+
USO DE INOCULANTES NO MANEJO DA
COINOCULAÇÃO
Sem NITROGÊNIO, sem VIDA

SANTOS, 2022.

SANTOS, 2022.
Cadeia Alimentar
• Cadeia de proteína!!
• Plantas - Herbívoros – Carnívoros
• 78% do ar atmosférico é
Nitrogênio na forma N2.
• Porém nenhum ser vivo a não ser
algumas espécies de
microrganismos são capazes de
aproveitar o nitrogênio do ar!
• E acaba sendo um nutriente
escasso para os seres vivos.
N atm

CICLO DE
NITROGÊNIO
uréia
nitrito

amónio

Enzima nitrogenase é
catalizadora da reação amônia nitrato

nitrossomonas, nitrococus
nitrobacter
Organismos fixadores de NITROGÊNIO
Algas: Anabaena sp. (cianobactérias)

Bactérias de vida livre não associativas: Azotobacter, Derxia,


Beijerinckia, Clostridium

Bactérias de vida livre associativas: Azotobacter, Azospirillum,


Herbaspirillum, Burcholderia, Gluconactobacter

Bactérias simbióticas: Rizobium, Sinorhizobium, Mesorhizobium,


Bradyrhizobium (formam estruturas simbióticas)
+
USO DE INOCULANTES NO MANEJO DA
COINOCULAÇÃO
Como identificar uma boa nodulação a campo
1. Presença de 4 a 8 nódulos com tamanho de 1 a
2 mm no estádio v2 da cultura;

2. Nódulos ativos possuem coloração


avermelhada no seu interior;

3. Áreas de primeiro cultivo é fundamental se


elevar as doses para garantir essas condições a
campo.
Efeito Inoculação

Testemunha Tratamento
Sem Inoculante
R5.3

• FBN inicia-se de forma efetiva em V2 e alcança seu pico em R2 a R5.3 e a partir de então decresce.
INOCULAÇÃO SOJA

TESTEMUNHA

6410 Monsoy
Paraguai
INOCULAÇÃO SOJA

TRATAMENTOS COMP. PESO DE ALTURA


RAÍZ RAÍZES PLANTAS
Sem Inoculante 25 cm 9 gr 50 cm
BiomaBrady 30 cm 9 gr 60 cm
INOCULAÇÃO SOJA
TESTEMUNHA
Produtividade: 1080 kg/ha

Produtividade: 1380 kg/ha

+ 300 kg/ha
= 5 scs/ha

92 vagens 149 vagens


Relação
Inoculação
X
Adubação
9,24% 8,4%

Nitrogenada

Hungria et al., 2001


Relação
Inoculação
X
Adubação
Nitrogenada

Hungria et al., 2001


Porque é
recomendado
a
reinoculação
4,92% 7,97% 5,16% 25,61%
anual?

Hungria et al., 2001


O QUE É COINOCULAÇÃO?
Bradyrhizobium japonicum + Azospirillum brasilense
associados no tratamento de semente ou inoculação em sulco

o Bradyrhizobium japonicum

Bactéria simbionte capaz de formar nódulos na


raíz para fixação biológica de nitrogênio.

o Azospirillum brasilense

Bactéria associativa endofítica que tem a


capacidade de estimular a produção de
hormônios de crescimento.
Bradyrhizobium ssp.
+
Azospirillum brasiliense

* 50 Publicações – 30 locais (Barbosa et al., 2021)


Como a coinoculação incrementa a nodulação?

• Maior desenvolvimento de pelos radiculares


• Maior eficiência na utilização do carbono
• Maior nodulação em condições iniciais de seca
• Maior capacidade de manutenção de nódulos
• Maior viabilidade dos nódulos na planta
• Maior nodulação devido aos fitohormônios
• Melhor aproveitamento de água e nutrientes
• Maior aporte de nitrogênio
• Hormônios auxiliam no pegamento de vagens
• Maior taxa fotossintética
• Maior resistência a fatores climáticos não desejáveis
Cepas: SEMIA 5079 e SEMIA 5080 da bactéria Bradyrhizobium japonicum

• Concentração: 7,2x109 células ml-1


• Dose: 50 ml
• Embalagem: duas opções
160 doses em 4 bags de 2 litros
200 doses em 2 bags de 5 litros
• Armazenamento: caixa de isopor
Cepas: SEMIA 5079 e SEMIA 5080 da bactéria Bradyrhizobium japonicum

• Concentração: 5x109 células ml-1


• Dose: 60 g
• Embalagem:
10 pacotes de 720 g = 120 doses de 60 g
• Armazenamento: caixa de papel
Líquido
• Cepas: Ab-V5 e Ab-V6 de Azospirillum brasilense

• Concentração: 4x108 células mL-1

• Dose: 100 mL

• Embalagem: duas opções


20 doses em 4 bags de 2 litros
50 doses em 2 bags de 5 litros

• Armazenamento: caixa de papelão


Turfoso
• Cepas: Ab-V5 e Ab-V6 de Azospirillum brasilense

• Concentração: 3x108 células mL-1

• Dose: 80 g

• Embalagem: 90 doses

• Armazenamento: caixa de papelão


POSICIONAMENTO

Tratamento de sementes (ha)


No mínimo 2 doses de BiomaBrady + 1 dose de BiomaMais
Sulco de semeadura (ha)
5 a 10 doses de BiomaBrady + 2 a 3 doses de BiomaMais
• Cepas: SEMIA 4077 de Rhizobium tropici

• Concentração: 1x109 células mL-1

• Dose: 150 ml

• Embalagem: 60 doses

• Armazenamento: caixa de papelão


• Cepas: SEMIA 6462 de Bradyrhizobium spp.

• Concentração: 1x109 células mL-1

• Dose: 150 ml

• Embalagem: 60 doses

• Armazenamento: caixa de papelão


Existe ganho de produtividade com a reinoculação anual
e/ou com a coinoculação em soja e feijão?

SOJA
Reinoculação anual com Bradyrhizobium +8.4%
+7.7%
Reinoculação + Azospirillum no sulco +16.1%

FEIJOEIRO
Reinoculação anual com Rhizobium +8.3%
+11.3%
Reinoculação + Azospirillum no sulco +19.6%
• Composto de polímeros para facilitar a aderência e
prolongar sobrevivência das bactérias junto a semente.

• Formulação mantem as bactérias em suspensão na


calda de inoculação, uniformizando dosagem.
INOCULAÇÃO GRAMÍNEAS
N2 N2
N2
N2 78%
N2

N2 N2
N2
N2

Azospirillum sp.
NH3 NH3

Dinitrogenase
NH3
NH3
NH3 Fonte: Adaptado de Crop Life Brasil
INOCULAÇÃO GRAMÍNEAS

Fixação Biológica de Nitrogênio

Promoção do crescimento

TESTEMUNHA

Absorção de água e Nutrientes


PROTOCOLO DE PESQUISA
Trigo – 2021

Peso plantas inteiras


19 gramas 45 gramas
ROI: (receita – investimento) / investimento ; Valor da TON de trigo R$ 2059,82 (Fonte: CEPEA 05/08/2022)

PROTOCOLO DE PESQUISA
Trigo – 2021

5480,32
5600

5400 Incremento:
Produtividade (kg/ha)

5200 846,61 kg/ha


5000
4633,71 + 18,23%
4800

4600 ROI=123,56
4400

4200
12.356%
Testemunha BiomaMais

▪ Produtividade de grãos de trigo com tratamento de sementes (TS) com de BiomaMais (200 ml/ha),
UFPel - Pelotas/RS.
PROTOCOLO DE PESQUISA
Arroz – 2022

12000

12000
11500
Produtividade (kg/ha)

11800 Incremento:
11600
TS: 700 kg/ha
11400
11200 10800 V3: 1200 kg/ha
11000
10800
10600
10400
10200
Testemunha BiomaMais TS BiomaMais V3

▪ Produtividade de grãos de arroz irrigado com tratamento de sementes (TS) e tratamento com
pulverização (V3) de BiomaMais (100 ml/ha em TS e 300 ml/ha em V3), UFPel - Pelotas/RS.
Produtividade é uma equação de subtração:

Produtividade: (Potencial Genético x Ambiente) – Manejo


Melhoramento (1 - 1,3% a.a)* Água Sementes de qualidade
Temperatura média Coinoculação
Escolha da cultivar
Aplicação de Co + Mo + Ni
Fotoperíodo Semeadura bem feita
Gás Carbônico Controle de plantas daninhas
Época de semeadura Controle de pragas
Controle de doenças foliares
Controle de doenças de solo
Objetivo do manejo é preservar Controle de nematoides

potencial produtivo! NUTRIÇÃO


Disponibilidade de fósforo
*Lange & Federizzi (2009), região sul do Brasil.
Características gerais do nutriente fósforo:
Funções na Planta:
• Transferência de energia (formação do ATP);
• Fotossíntese, respiração, divisão celular...
• Crescimento de raízes e desenvolvimento vegetativo;
• Formação de Grãos, Frutos e Fibras;
• Vigor da planta.

Como o Fósforo pode limitar a produtividade em:


• Plantas jovens tem intensa absorção de nutrientes – plântula melhor estabelecida
• Maturidade mais uniforme
• Maior tolerância a estresse hídrico, pragas e doenças

“Fome oculta”: não observamos sintomas visuais de deficiência, “apenas” a cultura não
atinge a produtividade potencial;
Importação de Fertilizantes Fosfatados no Brasil em 2018

Importação por fonte

• MAP: 89%
• DAP: 87%
• SSP: 86%
• TSP: 85%
Um total de 45,7 milhões de toneladas de fósforo foram aplicadas no Brasil entre 1960 e 2016;
Dessas, 30 milhões de toneladas ou 65,6% do fósforo permanece no solo (± $ 40 bilhões)
Previsão para 2050, 105 milhões de toneladas (± $ 140 bilhões)
Dinâmica de fósforo no solo
• P solução (0,1 a 10 kg/ha)
Formas: H3PO4; H2PO-4; HPO4-2; PO4-3

• P fase sólida → Lábil e Não lábil

1) P inorgânico
a) fosfatos minerais insolúveis
adsorção a Fe e Al
adsorção a
carbonatos de Ca

2) P orgânico
a) Matéria orgânica, microrganismos...
ATIVO - BRM 119 e BRM 2084
CONCENTRAÇÃO - 4 x 109 UFC mL-1

INDICAÇÃO
• Solubilizador de Fósforo

EMBALAGEM - 0,25/1/2 L
SHELF LIFE - 06 meses
As cepas das bactérias Bacillus subtilis e Bacillus megaterium se associam as raízes aumentando a exsudação de ácidos orgânicos e
enzimas fosfatases por suas atividades microbiológicas, tais quais fazem com que maior quantidade de fósforo seja disponibilizada e
possam ser absorvida pelas plantas.
Em média o ponto de P2O5 melhor
aproveitado pelo BiomaPhos é

31,2% mais barato


100 kg P205

30%
é aproveitado BiomaPhos aumenta em
20% esse aproveitamento
Sugestão para o Cerrado Brasileiro - Sequeiro

Não Reduzir 10% 15% 20%


Sugestão para o Cerrado Brasileiro - Irrigado

Não Reduzir 10% 15% 20%


Resultados
Produtividade de soja com utilização de
BiomaPhos 59,21
57,56
MÉDIA
ROI: 3,67 54,73 +
2,8%
Rio Verde - GO

ROI:
51,12 2,44
50,02 7%
+

48,56
ROI:
+ 6,53
SC/HA
3%

ROI:
2,04

Testemunha BiomaPhos SFT SFT SFT SFT


(0,1L) (130,43 kg PC/ha) (130,43 kg PC/ha) (239,16 kg PC/ha) (239,13 kg PC/ha)
+ BiomaPhos + BiomaPhos
(0,1L) (0,1L)

ROI: (receita – investimento) / investimento ; Valor da saca de soja R$ 167,00 (Fonte: CANAL RURAL 05/08/2022)
Teor de FÓSFORO no solo com uso de
BiomaPhos
8,93
8,4

Rio Verde - GO + 6,78 6,9


6,58
51,26%

4,35

SC/HA

Testemunha BiomaPhos SFT SFT SFT SFT


(0,1L) (130,43 kg PC/ha) (130,43 kg PC/ha) (239,16 kg PC/ha) (239,13 kg PC/ha)
+ BiomaPhos + BiomaPhos
(0,1L) (0,1L)
Resultados em Campos Demonstrativo
Produtor: Maristela Rosa Valim Cultura: Soja Desafio Posicionamento: 150ml/ha
via sulcoPeso de parte aérea
411
Texto

266

+ 54,5%

Montividiu - GO
TESTEMUNHA

Peso de raiz
24

18
Texto
Texto

+ 18%

TESTEMUNHA
Resultados em Campos Demonstrativo
Números de vagens por planta
Produtor: Maristela Rosa Valim Cultura: Soja Desafio Posicionamento: 150ml/ha 59
via sulco
43
Texto
+ 37,2%

TESTEMUNHA

Números de grãos por planta


171,5

114,5

Texto
Texto + 49,7%

TESTEMUNHA
Resultados Comprovado
Produtor: Maristela Rosa Valim Cultura: Soja Desafio Posicionamento: 150m
via sulco 74,7

4 +
sc/ha ROI: 5,36 ou
Montevidiu - GO 70,7 536%

TESTEMUNHA

ROI: (receita – investimento) / investimento ; Valor da saca de soja R$ 167,00 (Fonte: CANAL RURAL 05/08/2022)
Resultados Comprovados
safra 20/21
Resultados Comprovados
safra 21/22
Resultados Comprovados
safra 21/22

93 96
75
72,7 79,3
76,5
2,3 + 2,8 + +
3 sc/ha
sc/ha sc/ha

Padrão Fazenda BiomaPhos Padrão Fazenda BiomaPhos Padrão Fazenda BiomaPhos


ROI = 2,25 ROI = 4,95 ROI = 2,25
Munícipio: Niquelândia – GO Munícipio: Niquelândia - GO Munícipio: Padre Bernardo - GO
Campo: BiomaPhos (150 ml sulco) Campo: BiomaPhos (100 ml TS) Campo: BiomaPhos (100 ml TS)
Cultura: Soja DM 73i75 Cultura: Soja Aporé Cultura: Soja CZ 58B28

ROI: (receita – investimento) / investimento ; Valor da saca de soja R$ 170,00 (Fonte: CEPEA 25/07/2022)
Resultados em Campos Demonstrativo
Produtor: Eli José Júnior Cultura: Tomate 7885 DAP: 30 dias Posicionamento: Peso de parte aérea
310
500ml/ha
Texto

144 + 115%

TESTEMUNHA
Peso de raiz
157

Texto
Texto 132 + 18%

Silvânia - GO

TESTEMUNHA
Resultados em Campos Demonstrativo
Produtor: Eli José Júnior Cultura: Tomate 7885 DAP: 30 dias Posicionamento:
500ml/ha
Texto

Peso de frutos
382

+ 146%
155

Texto
Texto TESTEMUNHA
Resultados em Campos Demonstrativo
Produtor: Eli José Júnior Cultura: Tomate 7885 DAP: 109 dias Posicionamento: 500ml/ha

Texto
Peso de frutos
5391

3514

+ 53%

Texto
Texto TESTEMUNHA
Média de análises de solo do Projeto PROPHOS
Informações atualizadas – 21/03/2022
Dados de três safras, nas culturas de soja, milho, trigo e feijão
> 200 áreas amostradas

Média de P solo rizosférico da testemunha:


42,0 (mg/dm³)
Média de P solo rizosférico com BiomaPhos :
54,2 (mg/dm³)

Incremento de: 29%


Média Nacional - Soja
68,7

4,3 +
64,4 sc/ha

Testemunha
541 campos
ROI: 9,26 ou 926%
ROI: (receita – investimento) / investimento ; Valor da saca de soja R$ 167,00 (Fonte: Canal Rural
05/08/2022
Posicionamento

Tratamento de semente

Soja / Feijão Milho


100 a 150 mL/ha 80 a 100 mL/ha

Sulco de Semeadura

Soja / Feijão Milho


150 a 200 mL/ha 150 a 200 mL/ha
Fitonematoides

➢ Classificação:
• Endoparasitas;
• Ectoparasitas;
• Semi-endoparasitas.

Fonte: Deuner, E. ( 2018)

Perdas de bilhões de U$$


Fitonematoides

• São parasitas obrigatórios de plantas;


• São criaturas alongadas (vermes);
• Movimentam-se como serpentes;
• São microscópicos;
• Apresentam coloração transparente;
• Parasitam sistema radicular e aérea;
Fonte: Deuner, E. ( 2018)

• Movimentam-se como serpentes;


• Porta de entrada para outros microrganismos.
Principais Sintomas

Fonte: Pedro Martins Soares, (2012)


Espécies Comuns

Espécies importantes para soja Nomes populares


Meloidogyne javanica e M. incognita Nematoide de galhas
Heterodera glycines Nematoide de cisto
Pratylenchus brachyurus Nematoide de lesões
Rotylenchulus reniformis Nematoide reniforme

Danos observados no
Espécies importantes para milho
sistema radicular
Meloidogyne javanica e M. incógnita Nematoide de galhas
Pratylenchus brachyurus
Fonte: Pedro Martins Soares, (2012)
Pratylenchus zeae Nematoide de lesões
Helicotylenchus dihystera
Espécies Emergentes

Helicotylenchus dihystera e Aphelencoides besseyi:


Scutellonema brachyurus: Soja Louca II
Nematoide espiralado
Espécies Emergentes

Tubixaba tuxaua: Nematoide “gigante” minúsculo


Nematoide das Lesões – Pratylenchus spp.

Fonte: Pedro Martins Soares, (2012)


Ciclo do nematoide das Lesões – Pratylenchus brachyurus

• Ovos: solo ou raiz;


• Juvenis ou fase larval;
• J1: dentro do ovo;
• J2 a J4: fases infectivas.
Nematoide de Galhas – Meloidogyne spp.

Fonte: Rogerto Bee, 2017


São Borja e São Luiz Gonzaga - RS
Nematoide de Galhas – Meloidogyne spp.

Fonte: Everson Bonfada, (2021)


Ciclo do Nematoide de Galhas – Meloidogyne spp.

• Ovos;
• Juvenis ou fase larval;
• J1: dentro do ovo;
• J2: fase única infectiva;
• Adultos:
• Fêmeas: novas posturas;
• Machos: ficam fora da raiz.
Nematoide de Cisto – Heterodera glycines

Fonte: Deuner, E. (2016) Fonte: Lucas Bilhão, 2021 - Tupanciretã - RS


Nematoide de Cisto – Heterodera glycines

Fonte: Deuner, E. (2018)


Ciclo de nematoide de Cisto – Heterodera glycines

• Ovos;
• Juvenis ou fase larval;
• J1: dentro do ovo;
• J2 a J4: fase única
infectiva;
• Adultos:
• Fêmeas: novas posturas;
• Machos: ficam fora da raiz.
Nematoide Reniforme – Rotylenchulus reniformis

Fonte: Pedro Martins Soares, (2012)


Potencial de Causar Danos?
Histórico de culturas
Condições ambientais:
Temperatura: ideal 15-30°C
Umidade: facilita movimentação
Cultivares suscetíveis
Solo: arenoso facilita movimentação
Nível Populacional
Nematoides das Lesões

Quantos nematoides preciso


para deixar de produzir uma
saca de soja?

Um nematoide/grama de raiz =
0,73 kg de soja.

Correlação linear entre os valores krigados da população de nematoides e da


produtividade de soja.
82 nematoides/grama de raiz = Cálculo da perda em sacas/ha: número de nematoides de
01 saco de soja. lesão/grama de raiz x 0,012

Antonio et al. 2012


Quantos nematoides preciso para atingir nível de dano?
Fêmeas (Reinfecção 5%) Números de ovos
0 dias 1 150
30 dias 8 1125
60 dias 56 8438
90 dias 422 63281
Simulação para Pratylenchus brachyurus, com média de ovos de 150 por fêmea, ciclo de 30 dias e reinfecção de 5%

Fêmeas (Reinfecção 1%) Números de ovos


0 dias 1 500
30 dias 8 2500
60 dias 25 12500
90 dias 125 62500
Simulação para Meloidogyne spp. com média de ovos de 500 por fêmea, ciclo de 30 dias e reinfecção de 1%

Nível de dano deve ser medido por talhão, por meio do quanto foi deixado de produzir.
Sobrevivência na Ausência de Plantas Hospedeiras

Meloidogyne spp. 1 - 12 meses


Heterodera glycines 4 - 7 anos
Pratylenchus brachyurus Até 21 meses
Rotylenchus reniformis 18 meses a 2 anos
Ferraz et al. (2010)
Tática de Manejo de Nematoides

Prevenção
Cultivares Resistentes
Reação de Genótipos de Soja ao M. javanica
DALLA FAVERA, DIEGO (2014)
Tática de Manejo de Nematoides

Prevenção
Cultivares Resistentes
Manejo de Solo e da Cultura
Rotação de Culturas
Rotação de Culturas
Diferentes espécies de plantas e suas respectivas reações ás principais espécies de nematoides encontradas no Rio Grande do Sul.
Adaptado de Inomoto & Asmus, 2014; Santos, 2019 e Machado. 2015 e 2018
Espécies de nematóides
Espécies de Plantas Meloidogyne javanica Meloidogyne incognita Heterodera glycines Pratylenchus brachyurus Rotylenchulus reniformis
Arroz
Aveia Preta
Aveia Branca
Azevém
Trigo
Brachiárias
Crotalaria spectabilis
Crotalaria ochroleuca
Crotalaria breviflora
Crotalaria funcea
Feijão
Girassol
Milho
Milheto
Mucunas
Nabo Forrageiro

CCGl., 2021
Sorgo granífero
Sorgo forrageiro
Ervilhaca
Não hospedeiro/reduz população Hospedeiro viável/aumenta população Hospedeiro fraco/variável conforme híbrido ou cultivar Sem informação
COMUNICADO TÉCNICO 376 (2015)
Rotação de Culturas
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/141545/1/Manejo-de-fitonematoides-na-cultura.pdf
Reação de Genótipos de Milho aos Nematoides

SOARES, R. M.; DIAS, W. P. (2020)


www.embrapa.br/soja/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1123801/manejo-de-nematoides-da-soja-escolha-o-milho-certo
Tática de Manejo de Nematoides

Prevenção
Cultivares Resistentes
Manejo de Solo e da Cultura
Rotação de Culturas
Controle Químico
Controle Biológico
ATIVO - SIMB BS 10
CONCENTRAÇÃO - 5 x 109 UFC/mL
ALVO - Controle de nematoides
CLASSE - Nematicida Microbiológico
FORMULAÇÃO - Suspensão Concentrada
EMBALAGEM - 1/2 L
SHELF LIFE - 36 meses (25° C)
Fungos Fitopatogênicos
do Solo
Controle Biológico de Fungos

Fonte: Henning et al., 2014


Mela/Requeima (Rhizoctonia solani)
• Redução de população (Tombamento);
• Temperatura > 28 ºC e chuvas
frequentes;
• Forma estrutura de resistência.
Fusarium sp.
• Lesões radiculares favorecem seu desenvolvimento;
• Ocorre geralmente próximo ao florescimento;
• Temperatura amenas < 25ºC;
• Folhas com sintoma CARIJÓ.
Podridão Carvão de raiz (Macrophomina phaseolina)
• Geralmente associada a déficit hídrico;
• Temperaturas altas > 28ºC;
• Solo compactado e baixa M.O favorece sua incidência;
• Patógeno sobrevive em restos culturais.

Podridão Radicular de Phytophthora (Phytophthora sojae)


• Geralmente associada a déficit hídrico;
• Temperaturas altas > 28ºC;
• Solo compactado e baixa M.O favorece sua incidência;
• Patógeno sobrevive em restos culturais.
ATIVO - SIMB T5
CONCENTRAÇÃO - 1 x 109 UFC/mL
ALVO – Fungos de solo
CLASSE – Fungicida Microbiológico
FORMULAÇÃO – Suspensão Concentrada
EMBALAGEM - 1/2/5 L
Formulação diferenciada desenvolvida especificamente para

TS tratamento de sementes, garantindo proteção do microrganismo,


secagem rápida e aderência na semente.

Formulação diferenciada desenvolvida especificamente para

S aplicação via jato dirigido ou barra de pulverização, com melhor


aplicabilidade e proteção UV.
Mecanismo de Ação

Antagonismo Antibiose Micoparasitismo

Promoção de Crescimento Indução de Resistência


Resultados de Pesquisa
85,1 67 75,6
Acreúna - GO
Rio Verde- GO
79,3
Distrito Federal - DF

5,8 + 58 9,0 + 73,5 2,1 +


sc/ha sc/ha sc/ha

TESTEMUNHA + TESTEMUNHA + TESTEMUNHA +

ROI = 16,92 ROI = 26,32 ROI = 5,37

Santa Helena de Goiás - GO


71,1 55,5 96,3
Niquelândia - GO Piracanjuba - GO
68,5
2,6 + 49,7 5,7 + 90,9 5,4 +
sc/ha sc/ha sc/ha

TESTEMUNHA + TESTEMUNHA + TESTEMUNHA +

ROI = 6,89 ROI = 16,30 ROI = 15,39


ROI: (receita – investimento) / investimento ; Valor da saca de soja R$ 167,00 (Fonte: Casa Rural 05/08/2022)
Média Nacional

65,64
sc/ha
61,13
sc/ha

+4,51
sc/ha

TESTEMUNHA

142 Campos
Quanto representa PERDER uma planta de
SOJA por metro linear?

1ha
{
300.000 plantas
20.000 metros lineares
80 sacos de soja

- 1 planta/metro linear
=
- 5,33 sc de soja / ha
Quanto representa PERDER uma planta de
MILHO por metro linear?
cenário safrinha ou sequeiro

1ha
{
60.000 plantas
20.000 metros lineares
120 sacos de milho

- 1 planta/metro linear
=
- 40 sc de milho / ha
Quanto representa PERDER uma planta de
MILHO por metro linear?
cenário safra ou irrigado

1ha
{
70.000 plantas
20.000 metros lineares
200 sacos de milho

- 1 planta/metro linear
=
- 57 sc de milho / ha
NÃO LIMITE O POTENCIAL
DE PRODUTIVIDADE
DA SUA LAVOURA
Posicionamento

Dose em TS (Soja)* Dose em TS (Milho)*


100 – 150mL por hectare 80 – 100mL por hectare

Dose em Sulco (Soja) Dose em Sulco (Milho)


150 – 200mL por hectare 100 – 150mL por hectare
Posicionamento

Dose em TS (Soja)* Dose em TS (Milho)*


100 – 150mL por hectare 70 – 100mL por hectare

Dose em Sulco (Soja) Dose em Sulco (Milho)


150 – 200mL por hectare 100 – 150mL por hectare

Pulverizado
300 – 500mL por hectare
MOFO BRANCO (Sclerotinia sclerotiorum)

CARACTERÍSTICAS

Perdas médias de 30%


Potencial de perda de 70%
Mais de 400 hospedeiros
Esclerócios podem ser viáveis por longos períodos
Alta umidade e temperatura amena (15 – 25°C)

Disseminação: sementes, vento e implementos


DANOS

PLÂNTULAS ADULTAS

BAIXA PRODUTIVIDADE

Menor nº de grãos e plantas

REDUÇÃO DE POPULAÇÃO MORTE ANTECIPADA Menor peso de grãos


SINTOMATOLOGIA
SINTOMAS
Manchas aquosas

INICIAIS
Evoluindo para coloração castanho claro

Formação de micélio branco e intenso

AVANÇADOS
Micélio escurece e ocorre formação de esclerócio
Características

Ativo: SIMBI T5 (Trichoderma harzianum) Classe: Fungicida microbiológico

Concentração: 4 x 109 UFC/mL Embalagens: 2 / 5 L

Alvo: Mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum) Shelf-life: 8 meses (25°C)

Formulação: Dispersão em óleo


Mecanismo de Ação

DIRETO:
Antagonismo / Competição
Micoparasitismo
Antibiose

INDIRETO:
Promoção de Crescimento
Indução de resistência
Posicionamento
POSICIONAMENTO

0,4 L/ha 0,4 L/ha


Posicionamento
POSICIONAMENTO

0,4 L/ha
REPRODUTIVO
VEGETATIVO - Oídio - Míldio
TOMBAMENTO - Mancha Parda
-
-
Ferrugem
Antracnose
- Mela
- Virose
- Colletottrichum Crest. Floiar de Cercospora
FINAL DE CICLO
- - Mancha Alvo - Mofo
- Phytophthora - Crestamento Bacteriano - Podridão Vermelha
- Rhizoctonia - Ferrugem - Pústula Bacteriana - Mancha Parda
- Sclerotium - Phytophthora - Phytophthora - Crest. Foliar de Cercospora

Fonte: Rafael Moreira Soares (EMBRAPA)


- Fusarium - Mancha Bac. Marrom - Mancha Bacteriana Marrom - Podridão de Carvão
- ythium - Oídio - Ferrugem

Nematóides (Galhas, Cisto e Lesões)


CLASSIFICAÇÃO DOS FUNGOS
FUNGOS SAPRÓFAGOS E NECROTRÓFICO FUNGOS BIOTRÓFICOS
Desenvolvem atividade saprofítica, ou seja, desenvolvem Desenvolvem e se multiplicam em plantas vivas.
sobre a matéria orgânica em decomposição. Também
estão presentes em restos e sobras da cultura anterior. Oídio
Míldio
Mancha Alvo (Corynespora cassiicola) Ferrugem
Antracnose (Colletotrichum truncatum)
Fusariose (Fusarium solani)
Mancha parda (Septoria glycines)
Macrophomina phaseolina
Podridão-radicular (Rhizoctonia solani)
Podridão seca (Phomopsis sojae)
Mancha púrpura da semente (Cercospora kikuchii)
Mancha olho de rã (Cercospora sojina)
MANEJO INICIAIS SÃO ESSENCIAIS

R3-R5 3° e 4° PULVERIZAÇÃO

R1-R3 2° PULVERIZAÇÃO

V3-R1
1° PULVERIZAÇÃO

V1-V3 APLICAÇÃO “0”


Crescimento FISIOLOGIA DOENÇAS DO
Indeterminado DE PLANTA CICLO DA SOJA
40% Potencial Produtivo
Menor Número de Vagens
Menor Tempo de Enchimento
Menor Massa de Grãos

60% Potencial Produtivo


Maior Número de Vagens
Maior Tempo de Enchimento
Maior Massa de Grãos
ATIVO - CBMAI 1301 + toxinas
CONCENTRAÇÃO – 2X109 UFC mL-1
CLASSE – Fungicida Microbiológico
FORMULAÇÃO – Suspensão Concentrada (SC)
EMBALAGEM - 1/5 L
SHELF LIFE – 36 meses
Controle de DFC’s com aplocação de Bioma Fx Protection em diferentes propostas
de manejo
Indicie de severidade das DFC’s Cercospora kikuchii e Septoria glycines
20
18,17
18
16
14 12,62
12,37 11,87 12,37
12 11
10,12 9,62
10 9 9,13 8,87
7,9 28/01/2021
8
6 12/02/2021
6 5,37
4,12 25/02/2021
3,62 3,25 3,37
4 12/03/2021
2
2 1 0,8 0,87 1,12 1
0
Testemunha Unizeb Glory / Unizeb Glory + BiomaFx / Fox + BiomaFx / BiomaFx / Fox +
Fox + Unizeb BiomaFx / Fox + BiomaFx / BiomaFx / Fox + BiomaFx /
Glory / Orkestra BiomaFx / Orkestra / BiomaFx / Orkestra +
/ Aproach Orkestra / Aproach Orkestra / BiomaFx /
Aproach Aproach Aproach
Controle de Antracnose com aplicação de Bioma Fx Protection em diferentes
propostas de manejo
Indicie de severidade de Antracnose (Colletotrichum tuncatum)
6
5,1
5
4,12 4,12 4,12
4 3,87
3,62 3,62
3,12 3,25
3 2,75 2,87 2,87 2,85
28/01/2021
2,1
1,75 1,75 12/02/2021
2
1,5 25/02/2021
1,12 1,12 1,05 1
0,87 0,92 0,92 12/03/2021
1

0
Testemunha Unizeb Glory / Unizeb Glory + BiomaFx / Fox + BiomaFx / BiomaFx / Fox +
Fox + Unizeb BiomaFx / Fox + BiomaFx / BiomaFx / Fox + BiomaFx /
Glory / Orkestra BiomaFx / Orkestra / BiomaFx / Orkestra +
/ Aproach Orkestra / Aproach Orkestra / BiomaFx /
Aproach Aproach Aproach
Indicie de desfolha com aplicação de Bioma Fx Protection em diferentes propostas
de manejo
100
97,5

95
92,5 92

90 89,5
88,75

85
82,5

80

75
Testemunha Unizeb Glory / Unizeb Glory + BiomaFx / Fox + BiomaFx / BiomaFx / Fox +
Fox + Unizeb BiomaFx / Fox + BiomaFx / BiomaFx / Fox + BiomaFx /
Glory / Orkestra / BiomaFx / Orkestra / BiomaFx / Orkestra +
Aproach Orkestra / Aproach Orkestra / BiomaFx /
Aproach Aproach Aproach
Produtividade de soja com aplicação de Bioma Fx Protection em diferentes
propostas de manejo – Produtividade e PMG
74 145,41 146
144,78
144,21 144,07
72 144
Produtividade (sc/ha)

70 141,57 142

PMG (g)
68 140
137,74 73,21
66 138
70,17
64 68,48 136
66,85
62 64,02 134
62,91
60 132
Testemunha Unizeb Glory / Unizeb Glory + BiomaFx / Fox + BiomaFx / BiomaFx / Fox +
Fox + Unizeb BiomaFx / Fox + BiomaFx / BiomaFx / Fox + BiomaFx /
Glory / Orkestra BiomaFx / Orkestra / BiomaFx / Orkestra +
/ Aproach Orkestra / Aproach Orkestra / BiomaFx /
Aproach + 6,15 sc Aproach Aproach
ROI 15,04 + 4,46 sc
+ 9,19 sc + 2,83 sc
ROI 30,97 ROI 3,54 ROI 7,46
ROI: (receita – investimento) / investimento ; Valor da saca de soja R$ 167,00 (Fonte: Canal Rural 05/08/2022)
Protocolo em consultoria
Objetivo: Avaliar a performance do tratamento com StimuControl e Bioma FX Protection
aliado ao controle químico no manejo de Mofo Branco (Sclerotinia sclerotinum) no feijoeiro.

1ª Avaliação 1ª Avaliação 1ª Avaliação 1ª Avaliação 1ª Avaliação 1ª Avaliação


Tratamentos
15/05/2020 25/05/2020 02/06/2020 05/06/2020 15/06/2020 30/06/2020

Parrudo* + Parrudo* +
Padrão Unizeb Gold + Bravonil +
Amplo Nutrição Support + Support +
Químicos Kocide Aprove
Unizeb Gold Bravonil

Amplo + Unizeb Gold + Parrudo* + Parrudo* +


Bioma Fx + Bioma Fx +
Simbiose StimuControl Kocide Support + Support +
Nutrição Approve
S Unizeb Gold Bravonil

Dose: Amplo (1L/ha); StimuControl S (0,5L/ha); BiomaFx Protection (0,5/ha); Unizeb Gold (1kg/ha); Kocide (1kg/ha); Bravonil (1L/ha) Approve (0,75L/ha); Parrudo
(1L/ha), Support (1L/ha) *Aplicação realizada via pivô Plantio em: 18/04/2020 Munícipio: Cristalina -GO
RESULTADOS COMPROVADOS
Produtividade sc/ha na Cultura do Feijão
Cristalina - GO
50,2

+5,2
45 sc/ha

TESTEMUNHA
Santa Helena do Goiás - GO
Tratamentos Produtos Doses Época de aplicação
Padrão produtor Aproach + Manozeb 0,3L/ha + 1,5 kg/ha R1
Bioma Aproach + BiomaFx Protection 0,3L/ha + 0,5L/ha R1

TESTEMUNHA

TESTEMUNHA
RESULTADOS COMPROVADOS
Produtividade sc/ha na Cultura da Soja
Santa Helena de Goiás - GO
55

+3
52 sc/ha

ROI
11,52

TESTEMUNHA

ROI: (receita – investimento) / investimento ; Valor da saca de soja R$ 167,00 (Fonte: Canal Rural 05/08/2022)
Média Nacional sc/ha na Cultura da Soja

61,59

+1,98
59,61 sc/ha

ROI 88%
vitórias
7,26
TESTEMUNHA
41 CAMPOS
AVALIADOS EM 70400 HA

ROI: (receita – investimento) / investimento ; Valor da saca de soja R$ 167,00 (Fonte: Canal Rural 05/08/2022)
no controle de
Percevejo-marrom
(Euschistus heros)
PRESENÇA DE PERCEVEJOS NA
CULTURA DA SOJA

• Os sugadores podem causar perda de


produtividade acima de 30% em lavouras de
soja. Um percevejo por metro quadrado
acarreta em uma redução de 49 a 120 kg de
grãos.ha-1 (TRIUNFO, 2020).

• Essa variação de redução de grãos depende da


espécie de percevejo, do clima, fase da cultura,
cultivar e sua produtividade.

• Quanto maior a profundidade da picada do


percevejo em questão, maior o nível de dano.
Fonte: SARAN, 2008.
*A partir da fase reprodutiva a população de sugadores aumenta, podendo atingir alta incidência no final do
período de desenvolvimento das vagens (R4) e início de enchimento de grãos (R5). É exatamente nesse
momento que a soja é mais suscetível ao ataque dos sugadores. Pico Populacional em R7.
CICLO DE VIDA:
PERCEVEJO MARROM

Dentre as principais espécies de


percevejos que causam danos
na cultura da soja está o
Euschistus heros (percevejo-
marrom).
PRINCIPAIS DANOS CAUSADOS PELO PERCEVEJO MARROM NA SOJA
Danos diretos:
- abortamento dos grãos;
- redução do potencial germinativo e vigor;
- Redução de massa, tamanho e teor de óleo
dos grãos.

Danos indiretos:
- Transmissão de doenças fúngicas no momento
da picada;
- indução de um distúrbio fisiológico
denominado “soja louca” (folhas verdes no
final do ciclo);
Danos causados pelo percevejo-marrom na vagem de soja. - no campo, os grãos atacados ficam menores,
Fonte: AEGRO, 2018. enrugados, chochos e se tornam mais escuros.
no controle de
Mosca-branca
(Bemisia tabaci)
Problemática com a mosca-branca:
ciclo total da soja 120 dias
aprox. 3 ciclos da praga na cultura.
Entendendo melhor a Mosca-branca!

• Mais de 40 tipos de “biótipos”:


• No Brasil, presença do biótipo B (MEAM1) e biótipo Q (MED).
• Vetor de vírus em todo o mundo.
• Polífago: mais de 1000 espécies diferentes de plantas.
• Resistência a inseticidas.
• 100 principais pragas invasoras em todo o mundo.
Problemática com a mosca-branca:

Dano direto: Dano indireto:


Sucção de seiva Fumagina – redução da taxa fotossintética
Menor desenvolvimento Transmissão de viroses – tomate, feijão
Problemática com a mosca-branca:
Como podemos manejar a mosca-branca?
• Cultivares com resistência às viroses;
• Eliminação de plantas hospedeiras;
• Programar períodos de vazio da cultura
hospedeira;
• Rotação de modos de ação e inclusão de
agentes de controle biológico.
PRINCÍPIO ATIVO – Beauveria bassiana BB15
(exclusiva)
CONCENTRAÇÃO – 2 x 109 conídios/ml
ALVOS – cigarrinha do milho (Dalbalus maidis)
mosca-branca (Bemisia tabaci)
percevejo-marrom (Euschistus heros)
percevejo-barriga verde (Dichelops spp.)
CLASSE – Inseticida microbiológico
MODO DE AÇÃO – Contato
FORMULAÇAO – Dispersão em óleo (OD)
EMBALAGEM – 1/2 L
SHELF LIFE – 05 meses (temperatura ambiente)
Controle de mosca-branca na cultura da soja

Fonte: RC Thais Grassi, 2022.


Controle de percevejo-marrom na
cultura da soja

Fonte: RC Thais Grassi, 2022.


Monitoramento: pH de calda: Horário de aplicação:
Presença/ausência 4,5 e 6,5 horas mais amenas do dia

(para controle de Mosca-branca)


1 – 2 aplicações de 150mL/ha (para controle de Percevejo-marrom)
Por que utilizar o FlyControl?
Formulação líquida de fácil uso e baixa dosagem;
Formulação inovadora que proporciona boa
aplicabilidade e proteção do microorganismo;
Isolado exclusivo com alta virulência;
Resultados no campo estáveis e replicáveis;
Ferramenta indispensável no Manejo Integrado
de mosca-branca, cigarrinha do milho e
percevejos;
Residual superior em condições de campo;
Eficácia superior de controle da praga (+50,9%
versus químico isolado).
IMPORTÂNCIA DA Spodoptera frugiperda
NO MILHO
▪ É considerada uma das pragas mais importantes na cultura do milho
▪ Alimentam-se tanto de órgãos vegetais quanto de estruturas reprodutivas
▪ Os danos da praga quando ocorrido no inicio do desenvolvimento da cultura do milho podem
causar perdas de 20% a 60% de redução de produtividade.
▪ Histórico de habito de rosca.
▪ Tem o hábito de alojar-se no cartucho do milho, tornando o seu controle mais difícil
▪ Relatos de populações resistentes aos principais inseticidas utilizados no mercado
IMPORTÂNCIA DA Spodoptera frugiperda
NA SOJA
▪ A incidência de S. frugiperda na soja pode ocorrer durante todo o ciclo de desenvolvimento da
cultura, alimentam-se tanto de órgãos vegetais quanto de estruturas reprodutivas
▪ Ocorrência em plantas recém emergidas, resultando em tombamento ou corte de plantas.
▪ Grandes ocorrências nos estádios reprodutivos de R5 a R6
▪ Os danos da praga podem causar perdas de 18% a 40% de redução de produtividade.
▪ Tem o hábito de alojar-se na palhada em períodos mais quentes, tornando o seu controle mais
difícil.
▪ Relatos de populações resistentes aos principais inseticidas utilizados no mercado
Ciclo de vida e reprodução
Cada mariposa tem a
capacidade de realizar de 5
a 8 ovoposições de até 300
ovos cada.
IDENTIFICAÇÃO DA Spodoptera frugiperda

▪ Y invertido na capsula cefálica


▪ Quatro pontuações no último segmento
abdominal, formando um quadrado
▪ São 5 ínstares:
Lagarta Falsa Medideira
Chrysodeixis includens
• Até a safra 02/03 era praga secundária na soja
• Maior intensidade na utilização de fungicidas
reduziu Nomuraea rileyi
• Cultivo de Soja transgênica RR
• Uso de inseticidas não seletivos
• Alto potencial de desfolha
• Consome em média 100 cm² de área foliar por
dia, durante a fase larval;
• Praga polífaga, se alimenta de cerca de 174
espécies de plantas
• É uma das principais pragas nas culturas da
soja e feijão.
MORFOLOGIA Chrysodeixis includens
As lagartas que eclodem têm coloração verde-clara, listras longitudinais
brancas e pontuações pretas ao longo do corpo.

Dois pares de pernas abdominais e um par na região caudal

Os adultos possuem duas manchas prateadas no primeiro par de asas – e as asas


posteriores são de coloração marrom.
CICLO BIOLÓGICO

Possui ciclo holometábolo


(Ovo – larva - pré-pupa - pupa - adultos)

Eclosão dos ovos de 3 a 5 dias


Fase larval varia de 13 a 20 dias
Ciclo total de 27 a 34 dias
DANOS CAUSADOS

Lagartas novas - raspam as folhas

Lagartas adultas – alimentam-se do limbo


foliar e, com isso, as nervuras permanecem
intactas

O consumo pode variar de 64 a 200 cm^2 de


folha/lagarta/dia, com um consumo médio
próximo a 100 cm^2.

Aspecto de “folhas rendilhadas”

Hábito de atacar o baixeiro e o terço mediano


CARACTERÍSTICAS VIRCONTROL SF
Ingrediente ativo: Baculovirus Spodoptera frugiperda multiple nucleopolyhedrovírus (SfMNPV)
Concentração: 8,6 x 109 poliedros/g -1
Alvo: Lagarta do Cartucho (Spodoptera frugiperda)
Classe: Inseticida Microbiológico
Modo de ação: Ingestão
Formulação: Pó molhável (WP)
Embalagens: 1 kg
Shelf life: 24 meses
CARACTERÍSTICAS VIRCONTROL CI
Ingrediente ativo: Baculovirus Chrysodeixis includens multiple nucleopolyhedrovírus (ChinMNPV)
Concentração: 8,4 x 109 poliedros/g -1
Alvo: Lagarta Falsa Medideira (Chrysodeixis includens)
Classe: Inseticida Microbiológico
Modo de ação: Ingestão
Formulação: Pó molhável (WP)
Embalagens: 1 kg
Shelf life: 12 meses
INGREDIENTE ATIVO

▪ Corpos de oclusão (OB´s) nucleopolyedrovirus (NPV)


MECANISMO DE AÇÃO DO VIRCONTROL SF
LAGARTAS INFECTADAS POR VIRCONTROL SF

SINTOMAS
▪ Regurgitação (vômito)
▪ Flacidez do corpo
▪ Palidez
▪ Perda de movimentos
▪ Lagartas mortas costumam
ficar penduradas na parte
aérea da planta
Lagartas infectadas por VirControl Sf
AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA AGRONÔMICA E VIABILIDADE TÉCNICA DA UTILIZAÇÃO DO BIOINSETICIDA VIRCONTROL SF
NA CULTURA DO MILHO EM DIFERENTES HORÁRIOS DE APLICAÇÃO

Época de Horário de
Tratamentos Manejos Doses (Kg ou L.ha-¹) aplicação aplicação

1 Testemunha - - -

VirControl Sf + Metomil 0,05 + 1,00 V2


2 VirControl Sf 0,05 V5 07:00
VirControl Sf + Metomil 0,05 + 1,00 V8

VirControl Sf + Metomil 0,05 + 1,00 V2

3 0,05 V5 10:00
VirControl Sf
0,05 + 1,00 V8
VirControl Sf + Metomil

VirControl Sf + Metomil 0,05 + 1,00 V2

4 VirControl Sf 0,05 V5 13:00


VirControl Sf + Metomil 0,05 + 1,00 V8
VirControl Sf+ Metomil 0,05 + 1,00 V2
5 VirControl Sf 0,05 V5 16:00
VirControl Sf + Metomil 0,05 + 1,00 V8
VirControl Sf + Metomil 0,05 + 1,00 V2
6 VirControl Sf 0,05 V5 19:00
VirControl Sf + Metomil 0,05 + 1,00 V8
RESULTADOS
Eficiência no controle da Spodoptera frugiperda na cultura do milho em diferentes horários de aplicação

100
89,645
90

80 77,5
73,215
Eficiência de Controle (%)

70

60 57,855 Aplicações:

51,07 1ª VirControl Sf +
50 Metomil
2ª VirControl Sf
40
3ª VirControl Sf +
Metomil
30

20

10

0
07HR 10HR 13HR 16HR
19HR
PORTO DOS GAÚCHOS - MT
EFEITO DO PRODUTO NA LARVA DE LAGARTA FALSA MEDIDEIRA
PA CONSULTORIA – DIAMANTINO - MT

AVALIAÇÃO DE EFICIÊNCIA AGRONÔMICA E VIABILIDADE TÉCNICA DA UTILIZAÇÃO DO


INSETICIDA BIOLÓGICO VIRCONTROL CI NO CONTROLE DE Chrysodeixis includens

Tabela: Descrição dos tratamentos do experimento, doses e épocas de aplicação


Obs: Foi utilizado adjuvante de acordo com a recomendação do fabricante. 2017 - 2018
PA CONSULTORIA – DIAMANTINO - MT

EVOLUÇÃO DE LAGARTAS POR PANO DE BATIDA

Gráfico: Evolução de lagartas por pano de batida. 2017 - 2018


UNESP - SP
CONTROLE (%) DE FALSA MEDIDEIRA

Imagem: Média de 15 lagartas pequenas por pano de batida na data da aplicação - 2021
Utilizado VirControl Ci + Assist
TERRAS GERAIS – LAVRAS - MG
NÚMERO MÉDIO DE FALSA MEDIDEIRA APÓS APLICAÇÕES
TERRAS GERAIS – LAVRAS - MG
LAGARTAS MORTAS COM SINTOMAS DE INFECÇÃO PELO VIRCONTROL CI
PRODUTOR GILSANI JUNIOR – PONTALINA - GO

Controle de Chrysodeixis includens 15 DAA na cultura da Soja


PRODUTOR GILSANI JUNIOR – PONTALINA - GO
ÍNDICE DE CONTROLE DA LAGARTA FALSA MEDIDEIRA
3
3 94% 93%
85%
2,5 76%

1,5

1
0,71
0,5
0,45
0,18 0,21
0%
0 0

Prévia 18/dez 22/dez 28/dez 30/dez


03DAA 07DAA 13DAA
15DAA
Lagartas Vivas % de Controle
DIFICULDADES DE MANEJO

Figura: Porcentagem de ovos e lagartas distribuídos no dossel inferior, mediano e superior da planta de soja.

Zulin (2016) - Disposição dos ovos e das lagartas nas plantas de soja.
Tanto a reprodução quanto a alimentação são realizados, no dossel inferior da planta.
RECOMENTAÇÕES DE APLICAÇÃO
Aline Mares Santos Lepesqueur
Desenvolvimento de Mercado
Regional Goiás Norte

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