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"Histologia: Classificação e Funções dos Tecidos Humanos"

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TECIDOS HUMANOS

Histologia
◼ histologia é a ciência que estuda os tecidos do
corpo humano.
◼ Os tecidos são formados por grupos de células
de forma e função semelhantes.

http://www.icb.usp.br/mol/images/8-mesq1-
20xbl33.jpg
Histologia

CÉLULAS TECIDOS ORGÃOS

SISTEMAS ORGANISMOS
Histologia
CÉLULA
• É a unidade fundamental do corpo

TECIDOS
• São a associação de várias células
semelhantes

ORGÃOS
• São a junção de vários tecidos que realizam
uma determinada função
Histologia
Os tecidos de nosso corpo podem ser classificados em:
◼ tecido epitelial
◼ tecido conjuntivo
◼ tecido muscular
◼ tecido nervoso.
Tecido Epitelial

http://www.sobiologia.com.br/figuras/Histolog
ia/epiderme3.jpg
Tecido Epitelial
São tecidos formados por células justapostas, bastante
unidas entre si,com pouca substância intersticial.
Ele é produzido nos três folhetos embrionários
A ectoderme origina:
◼ O revestimento da boca e do ânus.
◼ A epiderme
◼ E as glândulas mamarias, salivares e sebáceas
Tecido Epitelial
◼ O tecido epitelial apresenta como características: ausência de
espaço entre as células, ausência de vascularização e grande
capacidade de renovação celular.
◼ Sua função principal é proteger o corpo contra a penetração
de microorganismos, substâncias químicas e agressões
físicas.
Tecido Epitelial
◼ Ele se encontra recobrindo o corpo externamente (epiderme e
córnea) e a superfície interna dos órgãos ocos como o
estômago, ouvido, nariz, pulmão, boca, útero, bexiga, etc.
◼ Além disso, ele é o responsável pela formação de glândulas
(fígado, pâncreas, glândulas salivares, etc).
Tecido Epitelial

http://www.ebah.com.br/content/ABAAAels0AA/tipos-tecido-
epitelial-localizacao
Tecido Conjuntivo

http://www.virtual.epm.br/material/histologia/histo/fig20.htm
Tecido Conjuntivo
◼ O tecido conjuntivo possui espaço entre as células e é
ricamente vascularizado.
◼ Possui baixa renovação celular e material intersticial (fibras
colágenas, elásticas e reticulares), possui também o líquido
intersticial (local de onde as células retiram seus nutrientes e
depositam os seus resíduos).
Tecido Conjuntivo
Entre suas várias funções, este tecido possui
uma importantíssima:
◼ unir e separar órgãos ao mesmo tempo.
◼ Abaixo de todo tecido epitelial, deve haver,
obrigatoriamente, um tecido conjuntivo.
Tecido Conjuntivo -Especiais
São de diversos tipos:
◼ Adiposo (armazena gorduras)
◼ Cartilaginoso (constitui as cartilagens)
◼ Ósseo (constituem os ossos)
◼ Hematopoiético ou hemocitopoético (formador de células do
sangue)
http://image.slidesharecdn.com/histologia-131207213055-
phpapp01/95/histologia-32-638.jpg?cb=1386452023
Tecido Muscular

http://3.bp.blogspot.com/-
In03fD3O9xA/USYoC5olyTI/AAAAAAAAAfM/YFcCacP2l3
Y/s400/musculo+cardiaco1.JPG
Tecido Muscular
◼ O tecido muscular possui células especializadas para a
contração.
◼ Sua função é permitir o movimento, realizar a manutenção
postural e a produção de calor.
◼ Ao contrário dos tecidos citados acima, este não possui
renovação celular.
Tecido Muscular
◼ As células do tecido muscular são denominadas fibras
musculares e possuem a capacidade de se contrair e alongar.
A essa propriedade chamamos contratilidade.
◼ O tecido muscular pode ser de três tipos: tecido muscular
liso, tecido muscular estriado esquelético e tecido
muscular estriado cardíaco.
Tecido Muscular

http://www.sobiologia.com.br/figuras/Corpo/musculo.j
pg
Ciências, 8º Ano, Classificação dos Tecidos, Relacionando as suas
Funções e Localização dos Tecidos para a Formação dos Órgãos.

Tecido Muscular
LISO
• O tecido muscular liso apresenta uma contração lenta e
involuntária, ou seja, não depende da vontade do indivíduo. Forma
a musculatura dos órgãos internos, como a bexiga, estômago,
intestino e vasos sangüíneos.

ESQUELETICO
• O tecido muscular estriado esquelético apresenta uma contração
rápida e voluntária. Está ligado aos ossos e atua na movimentação
do corpo.

CARDIACO
• O músculo estriado cardíaco é encontrado somente no coração,
formando o miocárdio.

http://4.bp.blogspot.com/_jEP6g-m9xjo/S51e1MjgAxI/AAAAAAAABAU/dOuv7pPeK3A/s400/lisotrinity.jpg
http://www.icb.usp.br/mol/images/8-mesq1-20xbl33.jpg
http://medicina.ucpel.edu.br/atlas/histologia/images/24-2.jpg
Ciências, 8º Ano, Classificação dos Tecidos, Relacionando as suas
Funções e Localização dos Tecidos para a Formação dos Órgãos.

Tecido Nervoso

http://www.alunosonline.com.br/upload/conteudo_legenda/38a0f06
39be8a4ad2d564985158ae64e.jpg
Ciências, 8º Ano, Classificação dos Tecidos, Relacionando as suas
Funções e Localização dos Tecidos para a Formação dos Órgãos.

Tecido Nervoso
◼O tecido nervoso é formado por células
nervosas (neurônios) e também por células
protetoras e de sustentação, chamadas
neuroglias.
◼ Assim como ocorre no tecido muscular, este é
formado por células que não se renovam.
◼ São capazes de receber estímulos e conduzir a
informação para outras células através
do impulso nervoso.
Ciências, 8º Ano, Classificação dos Tecidos, Relacionando as suas
Funções e Localização dos Tecidos para a Formação dos Órgãos.

Tecido Nervoso
◼ Os neurônios têm forma estrelada e são células
especializadas.
◼ Além deles, o tecido nervoso também apresenta
outros tipos de células, como as células da
glia, cuja função é nutrir, sustentar e proteger os
neurônios.
◼ O tecido é encontrado nos órgãos do sistema
nervoso como o cérebro e a medula espinhal.
Ciências, 8º Ano, Classificação dos Tecidos, Relacionando as suas
Funções e Localização dos Tecidos para a Formação dos Órgãos.

Tecido Nervoso

http://www.sobiologia.com.br/figuras/Histologia/neuronio.j
pg
Os Órgãos
◼ Os tecidos também se agrupam em nosso organismo.
◼ Um agrupamento de tecidos que interagem forma um
órgão.
◼ O estômago, por exemplo, é um órgão do corpo humano.
◼ Nele podemos reconhecer presença do tecido epitelial e do
muscular, entre outros.
Os Órgãos
Semana 7
◼ - Tecido Epitelial: Características principais, Epitélios de
Revestimento, nutrição, Glândulas endócrinas e Glândulas
Tecidos
◼ Grupos de células similares quanto à estrutura,
função e origem embrionária.
◼ São mantidas juntas por quantidade variada de
material intercelular.
◼ São quatro os tecidos fundamentais:

◼ Tecido epitelial
◼ Tecido conjuntivo
◼ Tecido muscular
◼ Tecido nervoso
Características principais dos quatro tipos básicos de tecidos

Tecido Célula Matriz extra celular Funções principais

Epitelial Células poliédricas Pequena quantidade. Protege as superfícies e


justapostas. reveste as cavidades
corporais, os órgãos
ocos e os ductos (tubos)
além de formar as
glândulas.

Conjuntivo Vários tipos de células Abundante Protege e sustenta o


fixas e migratórias. corpo e seus órgãos,
mantém unidos os
órgãos, armazena
energia em forma de
gordura e oferece
imunidade.
Muscular Células alongadas Quantidade moderada. Gera força necessária
contráteis. para movimentar as
estruturas corporais.

Nervoso Longos prolongamentos. Nenhuma Detecta e transmite as


mudanças dentro e fora
do corpo. Inicia e
transmite os impulsos
nervosos
TECIDO EPITELIAL

◼ Formas e características
◼ Especializações da superfície livre da célula epitelial
◼ Tipos de epitélios
◼ Biologia dos tecidos epiteliais
Formas e características

● FORMAS

◼ O núcleo reproduz, aproximadamente a forma


da célula.
›› núcleo arredondado: célula cúbica
›› núcleo elíptico ou ovóide: célula cilíndrica
›› núcleo achatado: célula pavimentosa
Características

◼ Células geralmente poliédricas


(justapostas).
◼ Pouca substância extracelular
◼ Funções: - revestimento,
- absorção,
- excreção,
- secreção,
- proteção,
- sensorial.
◼ Avascular.
◼ Células unidas firmemente umas às outras formando
camadas contínuas mantidas através de complexos
juncionais.
E
P
I
D Epi / télio = sobre, Tecido
E epitelial
R
M
E

Membrana
basal D Pequenas
E papilas de
R tecido
M conjuntivo
E
Tecido Conjuntivo

Vasos sanguíneos
Tecido Epitelial

◼ Encontramos este
tecido de duas formas:
◼ Epitélios que cobrem
todo o corpo
externamente e
revestem o corpo
internamente.
◼ Glândulas que se
originam das células
epiteliais.
Tecido Epitelial

◼ Apoiado numa camada


de tecido conjuntivo.
◼ Ligado a este pela
membrana basal, que é
sintetizada pelas
células epiteliais.
◼ O tecido conjuntivo
contém os vasos
sangüíneos que nutrem
o epitélio por difusão.
Danos ao tecido epitelial

◼ Erosão – perda células


ou camadas do epitélio
sem romper a membrana
basal.

◼ Úlcera – perda das


camadas de células,
rompendo a membrana
basal.

◼ Câncer invasor –
invasão da membrana
basal.
Junções celulares
◼ Ocorrem em todos tecidos, mas
são especialmente importantes no
epitelial.

◼ Células epiteliais caracterizam-se


por estar em íntimo contato umas
com as outras e são
extremamente aderidas entre si.

◼ O cálcio e o glicocálix são os


primeiros elementos a participar
da coesão celular.
◼ Células benignas mantêm-se
aderidas em folhetos.
◼ Células malignas perdem suas
qualidades coesivas.
◼ Junções impermeáveis (Tight) junções de
oclusão. Intestino delgado e vias urinárias / ocorre fusão das
membranas.

◼ Junções de ancoragem:
ligadas a filamentos actinícos:
cel/cel cintos de adesão
cel/matriz contato focal
ligadas a filamentos intermediários:
cel/cel desmossomos (cadeirinas)
cel/matriz hemidesmossomos (integrinas)
◼ Junções comunicantes (GAP): São mediadoras de
sinais elétricos e químicos através das conexinas (Ms. Cardíaco)
Junções celulares

ancoragem

impermeáveis

comunicantes
Especializações da membrana celular
◼ Cílios: dotados de movimentos dependentes da proteína dineína (traquéia,
fossas nasais e tubas uterínas)

◼ Estereocílios: não possuem movimentos e são encontrados nas células


epiteliais que revestem o ducto deferente. Aumentam a superfície celular.

◼ Flagelos: prolongamentos longos e únicos dotados de movimentos


(espermatozóides)

◼ Microvilos: projeções observadas ao ME. Aumentam a superfície de absorção.


(intestino delgado e tubos contorcidos proximais dos rins)
Glicocálix

◼ Cobertura formada por carbohidratos ligados a proteínas e


lipídios da membrana plasmática formando glicoproteínas e
glicolipídeos que participam:
● da adesão celular;
● do reconhecimento celular;
● da determinação de grupos sangüíneos;
● da inibição por contato (determina o crescimento dos órgãos);
● proteção da superfície celular às lesões
mecânicas e e químicas.
Cílios microvilos

microvilos filamentos

Especializações
Da
glicocálix
Membrana
celular
Classificação dos epitélios de revestimento

◼ Quanto ao número de ◼ Quanto a forma da célula


camadas ◼ Pavimentosas
◼ Simples ◼ Cúbicas
◼ Estratificados ◼ Cilíndricas.
Tecido epitelial pavimentoso simples
Alvéolos pulmonares
Alça de Henle
Folheto parietal da cápsula de Bowman
Ouvido médio e interno
Vasos sanguíneos e linfáticos
Cavidade pleural e peritonial
Pericárdio

◼Uma só camada de células apoiadas sobre uma lâmina basal.


Mesotélio:
epitélio que
reveste as
cavidades
corpóreas.

Endotélio: epitélio que


reveste os vasos.

Tecido epitelial pavimentoso simples


Tecido epitelial cúbico simples

Ductos de muitas glândulas


Revestimento do ovário
Formação de túbulos renais
Tecido epitelial cilíndrico simples

Seios paranasais
Ovidutos
Ductos eferentes do testículo
Útero
Pequenos brônquios
Grande parte do tubo digestivo
Vesícula biliar
Grandes ductos de algumas glândulas
Tecido epitelial pseudo-estratificado cilíndrico
ciliado
Grande parte da traquéia
Brônquios primários
Epidídimo
Ducto deferente
tuba auditiva
Parte da cavidade timpânica
cavidade nasal
Saco lacrimal
uretra masculina
Ductos excretores grandes.

Células com núcleos em diferentes alturas, porém todas tocando a lâmina basal
Tecido epitelial pavimentoso estratificado não
queratinizado
◼ As células da camada
basal possuem forma
cúbica.
◼ As localizadas no meio do
epitélio (intermediárias)
são polimorfas.
◼ As da superfície
(pavimentosas ou
escamosas) são
achatadas.
◼ As células da superfície
são nucleadas.
◼ As mucosas geralmente
são umedecidas, revestem
a boca, a orofaringe, o Boca
esôfago e a vagina. Epiglote
Esôfago
Cordas vocais
Vagina
Epitélio pavimentoso estratificado NÃO queratinizado

Células da superfície (pavimentosas ou escamosas)


são achatadas, nucleadas

Células da camada
intermediária são
polimorfas

Células da camada basal


possuem forma cúbica

As mucosas geralmente são umedecidas, revestem a boca, a orofaringe,


o esôfago e a vagina.
Tecido epitelial pavimentoso estratificado
queratinizado

Epiderme
Células anucleadas

Derme (conj.)
Hipoderme

(aureolar e adiposo)
Tecido epitelial pavimentoso
estratificado queratinizado

◼ Núcleo e citoplasma
substituídos por
queratina
◼ Tonofilamentos
◼ Tonofibrilas
◼ Tonofibrilas +
grânulos de
queratohialina =
queratina
Considerações em relação ao tecido epitelial

Tecido Epitelial estratificado cúbico


◼ Formado por somente duas camadas de
células cúbicas. Reveste os ductos das
glândulas sudoríparas.
Tecido Epitelial estratificado cilíndrico
◼ Constituído por uma camada mais profunda de
células poliédricas e cúbicas, em contato com
a lâmina basal, e uma camada superficial de
células cilíndricas.
◼ Encontrado na conjuntiva do olho, alguns
ductos excretores e regiões da uretra.
Tecido epitelial de transição

Trato urinário desde


os cálices renais até
a uretra.

Células que alteram a


forma conforme a
necessidade

Fonte dos tecidos: Atlas eletrônico


da PUCRS
Classificação do epitélio de revestimento
Tipo Forma das células Exemplo de localização Funções
superficiais
SIMPLES

Simples Achatada Revestimento: Alvéolos pulmonares, alça Membrana limitante,


pavimentoso de Henle, folheto parietal da transporte de
cápsula de Bowman, ouvido médio líquidos, troca
e interno, vasos sanguíneos e gasosa,
linfáticos, cavidade pleural e lubrificação,
peritonial, pericárdio. redução do atrito
(contribuindo para
o movimento das
vísceras),
membrana de
revestimento.
Simples cúbico Cúbica Ductos de muitas glândulas, Secreção, absorção e
revestimento do ovário, formação proteção
de túbulos renais
Simples cilíndrico Cilíndrica Revestimento: Seios paranasais, Secreção, absorção,
ovidutos, ductos eferentes do transporte e
testículo, útero, pequenos proteção.
brônquios, grande parte do tubo
digestivo, vesícula biliar, e grandes
ductos de algumas glândulas
Pseudo- Todas repousam na Revestimento: grande parte da traquéia, Secreção, absorção,
estratificado lâmina basal, brônquios primários, epidídimo, transporte,
porém nem todas ducto deferente, tuba auditiva, proteção e
alcançam a parte da cavidade timpânica, lubrificação.
superfície. As da cavidade nasal, saco lacrimal,
superfície são uretra masculina, e ductos
cilíndricas. excretores grandes.
Classificação do epitélio de revestimento

Tipo Forma das células Exemplo de localização Funções


superficiais

ESTRATIFICADO

Estratificado pavimentoso não Achatadas com núcleo. Revestimento: boca, Proteção, secreção
queratinizado epiglote, esôfago, cordas
vocais , vagina.

Estratificado pavimentoso Achatadas sem núcleo. Epiderme Proteção


queratinizado

Estratificado cúbico Cúbica Revestimento: ductos Absorção,secreção


das glândulas
sudoríparas.

Estratificado cilíndrico Cilíndrica Conjuntiva dos olhos, Proteção,absorção e


alguns ductos excretores secreção
grandes e porções da
uretra masculina.

Transição Globosa (relaxada), Revestimento: trato Proteção, distenção.


Achatada (distendida) urinário desde os cálices
renais até a uretra.
Epitélios Glandulares
◼ As glândulas se originam
das células epiteliais que
abandonaram a superfície,
de onde se desenvolvem e
penetraram no tecido
subjacente, formando uma
lâmina basal em torno de si
mesmas.
◼ O parênquima é a unidade
secretora junto com seu
ducto, o estroma é o tecido
conjuntivo que sustenta o
parênquima.
Glândulas

◼ Glân / = estrutura em forma


de bolota

◼ Origem: Células epiteliais

◼ Distribuição dos produtos:


◼ Exócrina
◼ Endócrina
Classificação quanto ao número de células

◼ Unicelulares: caliciforme (intestino


grosso, delgado e traquéia).
◼ Pluricelulares:- Nas glândulas exócrinas
tem porções secretora e condutora.
- Nas glândulas endócrinas
não existem ductos e a porção
secretora e intensamente
vascularizada.
Classificação quanto a presença de ductos
excretores
◼ Glândulas endócrinas
Cordonais
Foliculares ou vesiculares

◼ Glândulas exócrinas
GLÂNDULAS ENDÓCRINAS
Aductais
◼ Glândulas cordonais: as células dispõem-se em cordões
separados por capilares sangüíneos. Não há armazenamento
de secreção. Ex.: paratireóide, hipófise, ilhotas de
Langerhans do pâncreas, adrenal.

◼ Glândulas vesiculares: as células agrupam-se formando


vesículas, que armazenam os produtos secretados antes de
eles atingirem a corrente sangüínea. Ex.: tireóide.
Classificação quanto à ramificação do ducto

◼ Glândulas simples: um
ducto secretor não
ramificado. Ex.: glândulas
sudoríparas (pele).

◼ Glândulas compostas:
ductos ramificados. Ex.:
glândulas endometriais,
encontrada no útero.
Quanto a forma de unidade secretora
◼ Glândulas tubulares: possui a forma de
um ducto. Ex.: glândulas sudoríparas
(pele), liberkühn (intestino).

◼ Glândulas acinosas ou alveolares:


possui um aspecto mais arredondado. Ex.:
glândulas sebáceas (pele, pâncreas),
glândulas salivares.

◼ Glândulas tubulo-alveolares: possuem


os dois tipos de unidades secretoras,
tubulares e alveolares. Ex.: glândula
mamária, glândula submandibular e
gástricas.
Outra classificação

Junqueira e Carneiro, 2005


Célula caliciforme

Quanto ao tipo de substância secretada

◼ Glândulas mucosas: produzem


uma secreção viscosa e
escorregadia, não se cora pelo
HE. Utiliza-se o PAS. Ex.:
glândula sublingual.
◼ Glândulas serosas: produzem
uma secreção aquosa e límpida
que se cora em vermelho pelo
serosa
HE. Ex.: parótida e pâncreas.
◼ Glândulas mistas: secretam os
dois tipos de secreção, possuem
ácinos mucosos e serosos. Ex.:
fígado, glândula submandibular. esôfago

mucosa
submandibular
Classificação quanto ao modo como a substância é
liberada:
◼ Merócrinas: secreção liberado por intermédio de
vacúolos, sem a perda do citoplasma(exocitose.) Ex.:
ácinos serosos do pâncreas e células caliciformes,
encontradas em todo o intestino e na traquéia.
◼ Holócrinas: a célula secretora morre e torna-se o
próprio produto de secreção da glândula. O citoplasma
inteiro é convertido em secreção. Ex.: glândulas
sebáceas.
◼ Apócrinas: a perda de citoplasma é mínima. A
conclusão é que estas glândulas apócrinas seriam
realmente glândulas merócrinas. Ex.: glândulas
sudoríparas de certas partes do corpo.
TECIDO EPITELIAL
DE
REVESTIMETO
Tecido Epitelial de Revestimento

1. ORIGEM EMBRIOLÓGICA:
- Ectoderma
- Endoderma
- Mesoderma
Tecido Epitelial de Revestimento

2. CARACTERÍSTICAS GERAIS:
- células geralmente poliédricas e justapostas;
- forte adesividade entre as células por meio de
proteínas transmembrana, como as caderinas.
- forma do núcleo acompanha o formato celular;
- pouca matriz extracelular (substância
fundamental amorfa);
- Glicocálice ou glicocálix: é uma camada muito
rica em glicoproteínas que reveste as células;
Tecido Epitelial de Revestimento

2. CARACTERÍSTICAS GERAIS:
- é avascular.
- apresenta fibras nervosas sensoriais, que
acabam em terminações nervosas livres.
- renova-se com freqüência.
Tecido Epitelial de Revestimento

3. FUNÇÕES:
- Proteção física;
- Controle da permeabilidade;
- Fornece sensibilidade;
- Produz secreções especializadas;
- Epitélios ciliados movem materiais através de
sua superfície.
Tecido Epitelial de Revestimento

• LÂMINA BASAL:
- estrutura entre o tecido epitelial e o
conjuntivo, que tem espessura de 20 a 100
nm.
Lâmina basal

Tecido conjuntivo

- composição: colágeno tipo IV, laminina e


proteoglicanas.
Tecido Epitelial de Revestimento
• LÂMINA BASAL:
- é visível somente ao
microscópio
eletrônico.
- durante o
desenvolvimento
embrionário e
processos de
cicatrização, serve
como um “tapete”
para a migração
celular.
Junções Celulares

Zônulas de Oclusão (ZO)


Zônulas de Adesão (ZA)

Desmossomos (D)
Junções Comunicantes (JC)
Junções Celulares
• Zônulas de oclusão
- São as junções mais apicais.
- São caracterizadas pela íntima
justaposição das membranas celulares de
células vizinhas, com a fusão dos folhetos
externos das membranas.
- Formam uma barreira que impede a
passagem de moléculas por entre as
células epiteliais.
Juncões Celulares: Zônulas de
Oclusão
Junções Celulares
• Zônulas de adesão
- Esta junção circunda toda a
volta da célula e contribui para
a aderência entre células
vizinhas.
- Nesta zônula há uma discreta
separação entre as
membranas celulares e um
pequeno acúmulo de material
elétron-denso na superfície
interna (citoplasmática) dessas
membranas.
Junções Celulares
• Junções comunicantes ou gap
junctions ou néxus
- Caracterizam-se pela aposição
das membranas de células
adjacentes.
- São formadas por hexâmeros
protéicos, cada um com um poro
hidrofílico central de 1,5 nm.
- Estes canais permitem a
passagem de moléculas
informacionais, como AMP cíclico,
GMP, íons, etc, e podem propagar
informações entre células vizinhas.
Junções Celulares: Junções
Comunicantes
Junções Celulares
• Desmossomos ou máculas - Alguns desmossomos contêm um
de adesão material eletrodenso no espaço
- É uma estrutura complexa em intercelular. Na face
forma de disco constituído pelas citoplasmática de cada membrana
membranas de células contíguas. existe uma placa circular
- Na região do desmossomo, as constituída de ao menos 12
membranas celulares se afastam proteínas na qual se prendem
deixando entre elas um espaço de filamentos intermediários de
30 nm ou mais. queratina (tonofilamentos).
Junções Celulares
Junções de oclusão

Trama terminal:
estrutura localizada no pólo apical
das células e que contém a
proteína espectrina, filamentos de
actina e filamentos intermediários.

Junções comunicantes

Desmossomos

Hemidesmossomos
Hemidesmossomos
- Morfologicamente, estas
estruturas têm o aspecto de
meio desmossomo, localizado
na membrana da célula
epitelial.
- Auxiliam a fixação da célula
Hemidesmossomo epitelial à membrana basal
Lâmina rara subjacente e são mais
Lâmina densa freqüentes onde o epitélio está
da membrana basal sujeito a atritos fortes.
Fibrila de colágeno
em corte transversal
Interdigitações
- Não é propriamente um mecanismo
de junção celular.
- Expansões da membrana.
- Paredes laterais da célula.
- Aumentam superfície de contato.
Tecido Epitelial de Revestimento

• ESPECIALIZAÇÕES DE MEMBRANA:

- Microvilosidades: projeções de superfície, em


forma de dedo de luva.
Ex: células epiteliais do intestino delgado e dos
túbulos contorcidos no rim.
Microvilosidades
Tecido Epitelial de Revestimento

• ESPECIALIZAÇÕES DE MEMBRANA:

- Estereocílios: estruturas imóveis, constituídas


por longos prolongamentos citoplasmáticos, que
podem anastomosar-se entre si.
Ex: células de revestimento do epidídimo e do
canal deferente.
Estereocílios
Tecido Epitelial de Revestimento
• ESPECIALIZAÇÕES DE MEMBRANA:

- Cílios: estruturas móveis e alongadas. Ao M.E.,


eles geralmente se apresentam como
formações cilíndricas, revestidas pela
membrana celular, contendo no centro um par
de microtúbulos isolados e, na periferia, nove
pares de microtúbulos fundidos dois a dois e
dispostos circularmente.
Ex: células de revestimento da traquéia
e brônquios.
Cílios
Cílios

Célula caliciforme Cílios

Epitélio
Tecido Epitelial de Revestimento

• CLASSIFICAÇÃO:

- Quanto ao nº de células: simples* ou


estratificado**

- Quanto ao formato celular: pavimetoso,


cúbico, cilíndrico.

*pseudo-estratificado.
** de transição.
Classificação Tecido Epitelial de
Revestimento
Epitélio Pavimentoso Simples

• Uma única camada de células


• Células achatadas
• Função?

Visto de lado
Visto de cima
Epitélio Pavimentoso Simples
Epitélio Cúbico Simples
lúmen
• núcleo
central
• células
cúbicas
• Membrana
basal
• Função?
Epitélio Cúbico Simples
Epitélio Cilíndrico Simples

• Microvilosidades
• Células caliciformes
• Núcleo basal
• Células
alongadas
• Função?

Membrana basal
Epitélio Cilíndrico Simples
Epitélio Pseudo-Estratificado Cilíndrico
Ciliado
• Cílios
• Células caliciformes
• Núcleos
• Todas as células
tocam a lâmina
basal
• Lâmina basal
• Função?
Célula Caliciforme

Cílios

Epitélio
Pseudo-estratificado

Epitélio Pseudo-Estratificado Cilíndrico


Ciliado
Epitélio Pavimentoso Estratificado

• Células
maduras
• Células
basais
jovens
• Membrana
basal
Este tipo inclui o epitélio queratinizado e o não-queratinizado
Epitélio Pavimentoso Estratificado Não
Queratinizado
Epitélio Pavimentoso Estratificado
Queratinizado
Epitélio Cúbico Estratificado

• Ducto das
glândulas
sudoríparas

• Células
cúbicas
• Membrana
basal
Epitélio Cilíndrico Estratificado
• Células colunares
maduras (apresentam
esta forma)
• Células colunares
imaturas
(freqüentemente
apresentam forma
cúbica)
• Membrana basal
• Encontrado nos ductos
das glândulas
sudoríparas.
Epitélio de Transição

• Células em forma
de raquete
• Membrana basal
• Encontrado na
bexiga e ureteres
Epitélio de Transição

Células em raquete
e
binucleadas
Epitélio de Transição
Tecido Epitelial Glandular
Epitélio
O epitélio prolifera e ...
... se afunda no tecido
conjuntivo

Tecido
conjuntivo

ORIGEM
DAS
GLÂNDULAS
Formação do lúmen

Diferenciação em ducto e
células secretoras. No caso
das glândulas endócrinas,
estas perdem o contato com
a superfície epitelial.
Classificação das
Glândulas
- Exócrina
O produto de secreção é
lançado em uma superfície Ducto
livre através de ductos.
Células
secretoras

- Endócrina
Não tem ductos excretores e
o produto de secreção é
lançado no meio
extracelular, de onde é
transportado pelo sangue. Células
secretoras

Vaso
sangüíneo

hormônios
Classificação das
Glândulas
- Mista
porção endócrina
porção exócrina
Ex: fígado e pâncreas

Porção exócrina do pâncreas:


Ácinos serosos

Porção endócrina do pâncreas:


Ilhotas de Langerhans
Classificação das
Glândulas
- Unicelular
Ex: células
caliciformes

- Multicelular ou
pluricelular
Ex: maioria das
glândulas
Glândula Exócrina Unicelular –
Célula Caliciforme

Muco

Núcleo

Complexo
de
Golgi
Lâmina basal

Células caliciformes secretam muco


e lançam seu produto de secreção
na luz de órgãos, como por exemplo
no intestino delgado.
Modos de secreção
A) Merócrinas:
Saem só os produtos de secreção;
Ex: pâncreas, glândulas salivares.

B) Apócrinas:
O produto de secreção é eliminado
juntamente com pequena parte do citoplasma
apical. Ex: certas glândulas sudoríparas.

C) Holócrinas:
A célula toda se destaca da glândula,
arrastando consigo o seu produto de secreção
acumulado. Ex: glândulas sebáceas.
Tipos de Secreção
• Mucosa: • Mista:
grânulos de secreção
secreção serosa +
glicoprotéica;
secreção forma um secreção mucosa.
gel viscoso e elástico. Ex: glândulas
Ex: célula caliciforme. salivares sublingual e
submandibular.
• Serosa:
grânulos de secreção
rico em proteínas;
secreção é um fluido
claro, pouco viscoso,
parecido com o soro
sangüíneo.
Ex: pâncreas e
parótida.
Ácinos Mucosos
Ácinos Serosos
Ácinos Mistos

Meia-lua serosa

Ácino mucoso
Glândulas Exócrinas
Simples
Tubular simples Tubular enovelada Tubular ramificada Alveolar (acinar) Alveolar (acinar)
simples simples simples ramificada simples

ducto

Porção
secretora

Ex: Não é
Ex: Glândulas encontrada em
gástricas. adultos, é um
Ex: Glândulas Ex: Glândulas Glândulas mucosas estágio no Ex: Glândulas
intestinais sudoríparas do esôfago, desenvolvimento sebáceas
língua e da glândula
duodeno ramificada
simples
Glândulas Exócrinas
Compostas
Tubular composta Alveolar (acinar) Tubuloalveolar
composta composta

Ex: Glândulas mucosas


(boca).
Glândulas bulbouretrais
Ex: Glândulas salivares.
(sistema reprodutor Ex: Glândulas mamárias
Pâncreas.
masculino).
Testículos (túbulos
seminíferos).
Glândula Endócrina Cordonal –
Adrenal
Glândula Endócrina
Vesicular - Tireóide
Luz do folículo
tireoideano Luz do folículo
tireoideano

Células foliculares

Luz do folículo
tireoideano
Célula secretora de
proteínas
Célula secretora de
hormônios esteróides
TECIDO CONJUNTIVO
• Semana : : células: fibroblasto, mastócito, plasmócito,
células adiposas e leucócitos; fibras: colágenas, elásticas
e reticulares; substância fundamental amorfa e
Variedades de Tecido Conjuntivo.
Tecido Conjuntivo
Origem do Tecido

◼ O tecido conjuntivo é derivado do


mesoderma.
Funções do Tecido

◼ Sustentação e Nutrição
do Tecido Epitelial;
◼ Proteção; EPITÉLIO
◼ Preenchimento; TECIDO



Regeneração;
Defesa;
Armazenamento
} CONJUNTIVO

VASO
energético (lipídios) em
relação ao tecido
adiposo.
Características Gerais

◼ Possui diversos tipos de células (polimorfismo


celular);
◼ Riqueza em Matriz Extracelular (MEC):
glicosaminoglicanas, proteoglicanas (PG),
glicoproteínas (GP);
◼ Fibras do tecido conjuntivo.
Componentes do Tecido
Conjuntivo

Epitélio

Membrana
Basal

Tecido
Conjuntivo:
Células,
Fibras e
Matriz
Extracelular
Fibras

◼ Fibras Colágenas
◼ Fibras Elásticas
◼ Fibras Reticulares
Fibras Colágenas

1. A unidade protéica que se polimeriza para formar fibrilas


colágenas é uma molécula alongada denominada de
tropocolágeno, que mede 280 nm de comprimento por 1,5
nm de espessura.

2. A molécula de tropocolágeno consiste em 3 cadeias


polipeptídicas dispostas em hélice. Em cada cadeia
polipeptídica (cadeia ), o terceiro aminoácido é a glicina, a
seqüência comum no colágeno é a seguinte: Gly-X-Y (X
comumente é a prolina; Y usualmente é a hidroxiprolina.
Tropocolágeno

glicina

Glicina na seqüência
GLY-X-Y é
importante para a
formação da tripla
hélice.
Fibras Colágenas
◼ São estruturas cilíndricas, com diâmetro de
1 a 20 µm;
◼ HE: são acidófilas; coram-se de róseo;
Fibras Colágenas
Fibras Elásticas

◼ Coram-se bem pela orceína;


◼ HE: rosa pálido;
◼ Fibrotúbulos + elastina;

Fibrilina
◼ Contêm 2 aminoácidos típicos = desmosina e isodesmosina;
◼ A elastina é 5 vezes mais extensível do que a borracha;
Fibras Elásticas
◼ Fibra Elástica Típica:
- predomínio de elastina,
- pequena quantidade de microfibrilas (fibrotúbulos).

◼ Fibra Elástica Elaunínica:


- pequena quantidade de elastina,
- predomínio dos fibrotúbulos.

◼ Fibra Elástica Oxitalânica:


- constituída exclusivamente de microfibrilas,
- redução de elastina.
Fibras Elásticas

Oxitalânica Elaunínica Elástica


Fibras Elásticas
Fibras
Elásticas
na parede da
aorta
Fibras
Elásticas
na parede
de
uma artéria
muscular
Fibras Reticulares

◼ Fibras argirófilas;
◼ Demonstração por meio de impregnação argêntica e da técnica de
P.A.S. (ácido periódico de Schiff);
◼ Fibras muito delicadas, com diâmetro de 0,5 a 2 µm;
◼ Colágeno III + GPs + PGs;
◼ Constituem o arcabouço de sustentação das células dos órgãos
hemocitopoéticos, das células musculares e das células de muitos
órgãos epiteliais.
Fibras Reticulares

Fibras
reticulares

spleen
CÉLULAS DO CONJUNTIVO
FIBROBLASTO
MACRÓFAGO

lissosomos

PLASMÓCITO
MASTÓCITO

Golgi

Rico em
Cromatina
RER

grânulos
ADIPÓCITO
Uma única gota lipídica
Fibroblasto

◼ Possui prolongamentos citoplasmáticos;


◼ Citoplasma basófilo;
◼ Citoplasma rico em RER;
◼ Núcleo grande, de forma ovóide;
◼ Cromatina fina e nucléolo evidente.
Fibroblasto
Fibroblasto
Fibroblastos
Fibrócito

◼ Menor número de prolongamentos;


◼ Citoplasma acidófilo;
◼ Deficiência em RER;
◼ Núcleo menor, alongado;
◼ Cromatina condensada.
Fibroblasto vs. Fibrócito
Miofibroblastos
◼ Na cicatrização dos
ferimentos aparece
uma célula chamada
miofibroblasto, com
características
intermediárias entre o
fibroblasto e a célula
muscular lisa.
◼ Essa célula tem a
morfologia de
fibroblasto mas contém
maior quantidade de
actina (microfilamentos)
e de miosina.
Macrófagos
◼ Derivados dos monócitos do sangue;
◼ Diâmetro de aproximadamente 12 µm;
◼ Superfície de aspecto irregular;
◼ Núcleo de forma ovóide ou em forma de rim;
cora-se fortemente e, em geral, tem posição
excêntrica;
◼ Lisossomas e fagossomas;
◼ Sistema fagocitário mononuclear
Macrófagos
◼ Funções:
- Eliminição de microorganismos infecciosos
e de dedritos celulares resultantes da
reação inflamatória aguda;
- Fagocitam células cancerosas, bactérias e
partículas inertes que penetram no
organismo;
- Baço: elimina células sangüíneas
desgastadas;
- Linfonodo: células apresentadoras de
antígenos;
Macrófago
Macrófagos Alveolares
Alvéolo

Alvéolo
Alvéolo
Macrófagos
Célula Gigante
Multinucleada
Mastócitos
◼ Célula globosa, grande ◼ Grânulos
e com citoplasma citoplasmáticos:
carregado de grânulos - Heparina;
basófilos que se coram - Histamina;
intensamente pelo azul- - Sulfato de condroitina;
de-toluidina. - Fator quimiotático dos
eosinófilos na anafilaxia
◼ Núcleo central e (ECF-A);
esférico, mas - Substância de Reação
freqüentemente não Lenta da Anafilaxia
pode ser visto por estar (SRS-A).
coberto pelos grânulos.
Mastócitos
◼ Possuem receptores específicos
para imunoglobulina E (IgE)
produzida pelos plasmócitos.
◼ Estão envolvidos nas reações de
sensibilidade imediata e
choque anafilático.
Mastócitos
Mastócitos
Mastócito
Mecanismo de secreção dos mastócitos
Plasmócitos
◼ Células ovóides, com
citoplasma muito
basófilo (RER).
◼ Aparelho de Golgi e
centríolos ficam ao lado
do núcleo, ocupando
uma área que parece
clara.
◼ Cromatina alternada em
áreas claras e escuras,
o que lhe confere o
aspecto de uma “roda
de carroça”
Plasmócitos
◼ Sintetizam e secretam
anticorpos, proteínas
específicas
denominadas de
imunoglobulinas,
fabricadas em resposta
à penetração de
moléculas estranhas,
os antígenos.
Plasmócitos

Membrana
Basal
Plasmócitos
Leucócitos

◼ Os leucócitos ou glóbulos brancos são constituintes normais


do tecido conjuntivo, vindos do sangue, por migração através
da parede dos capilares e vênulas (diapedese).
◼ Os leucócitos mais freqüentes no tecido conjuntivo são os
neutrófilos, eosinófilos e linfócitos.
◼ A principal função é a defesa contra microorganismos
agressores.
Neutrófilos Eosinófilo

Linfócitos
Adipócitos

◼ Núcleo grande e desviado para a periferia;


◼ Delgada camada de citoplasma (célula do Tecido
Adiposo Unilocular);
◼ Grande gota lipídica: área esbranquiçada (deve-se à
perda dos triglicerídeos durante o processamento
histológico)
Classificação do Tecido Conjuntivo (I)

◼ Tecido Conjuntivo Propriamente Dito


- Tecido Conjuntivo Frouxo
- Tecido Conjuntivo Denso Modelado
Não-Modelado
◼ Tecido Adiposo
◼ Cartilagens
Classificação do Tecido
Conjuntivo (II)
◼ Osso;
◼ Sangue;
◼ Tecido Hematopoiético;
◼ Tecido Linfático;
◼ Tecidos Conjuntivos Especializados;
◼ Tecido Conjuntivo Embrionário:
- Mesênquima
- Tecido Conjuntivo Mucoso
Tecido Conjuntivo Frouxo
Tecido Conjuntivo Denso
Não - Modelado
Tecido Conjuntivo Denso
Modelado
Tecido Adiposo
Unilocular

Multilocular
Tecido Cartilaginoso
Tecido Ósseo
Sangue
Tecido Hematopoiético
Tecido Linfático
Tecido Especializado: Reticular
Tecido Especializado: Elástico
Tecido Conjuntivo Embrionário:
Mesênquima

osso

mesênquima
Tecido Conjuntivo Embrionário:
Mucoso
TECIDO CARTILAGINOSO:
• Semana : condrócitos, condroblastos, lacunas,
pericôndrio e matriz cartilaginosa. Tipos de tecido
cartilaginoso: hialino, elástico e fibroso. Formação e
crescimento da cartilagem. Regeneração da cartilagem.
TECIDO CARTILAGINOSO
Funções:

• Suporte de tecidos moles.


• Reveste superfícies articulares onde absorve
choques e facilita os deslizamentos.
• É essencial para a formação e o crescimento dos
ossos.
Componentes (I):

• Condroblastos.
• Condrócitos no interior de lacunas.
• Abundante matriz extracelular formada por:
- Moléculas de proteoglicanas
(proteínas+glicosaminoglicanas),
- Glicoproteínas adesivas,
- Colágeno e elastina,
- Moléculas de água em grande quantidade presas às
glicosaminoglicanas (água de solvatação).
Componentes (II):

• Pericôndrio.
- é formado por tecido conjuntivo muito rico em fibras
de colágeno tipo I na parte mais superficial, porém
gradativamente mais rico em células à medida que se
aproxima da cartilagem.
• Lacunas.
• Cápsulas.
- zonas estreitas ricas em proteoglicanas
ao redor dos condrócitos.
Ultraestrutura dos Condrócitos

King e Kimura, J. Cell. Biochem., 2003


Características (I):

• É avascular, sendo nutrido por capilares do


teido conjuntivo envolvente (pericôndrio) ou
através do líquido sinovial das cavidades
articulares.
• É desprovido de vasos linfáticos e de nervos.
• As cartilagens (exceto as articulares e a
cartilagem fibrosa) são envolvidas por uma
bainha conjuntiva que recebe o nome de
pericôndrio.
Influência hormonal

• Hormônio do Crescimento (GH), tiroxina (TH) e


testosterona aceleram a síntese de proteoglicanas.
• Cortisona, hidrocortisona e estradiol inibem a síntese
de proteoglicanas.
• O crescimento da cartilagem depende principalmente
de GH:
• Estimula o fígado a produzir somatomedina C.
• Somatomedina C aumenta a capacidade de síntese dos
condroblastos e também a multiplicação dessas células,
promovendo o crescimento das cartilagens.
Crescimento da Cartilagem
• O crescimento da cartilagem deve-se a dois processos:
• Crescimeto intersticial:
• Divisão mitótica dos condrócitos preexistenstes.
• Síntese de matriz extracelular.
• Ocorre nos discos epifisários e nas cartilagens articulares.
• Crescimento aposicional:
• Diferenciação das células do pericôndrio → condroblastos.
• Síntese de matriz extracelular.
• À medida que a matriz se torna cada vez mais rígida, o
crescimento intersticial deixa de ser viável e a cartilagem
passa a crescer somente por aposição.
Classificação:

Cartilagem

Cartilagem Cartilagem
Fibrocartilagem
Hialina Elástica
Cartilagem Hialina (I)
• É o tipo mais freqüentemente encontrado no
corpo humano.
• Forma o primeiro esqueleto do embrião.
• É encontrada entre a diáfise e a epífise dos
ossos longos em crescimento (disco epifisário).
• No adulto, é encontrada principalmente na
parede das fossas nasais, traquéia e brônquios,
na extremidade ventral das costelas e
recobrindo as superfícies articulares dos
ossos longos.
Cartilagem Hialina (II)

• A freco, a cartilagem hialina é branco-azulada e


translúcida.
• Matriz extracelular possui delicadas fibrilas
constituídas principalmente de colágeno tipo II,
glicosaminoglicanas sulfatadas
(condroitinsulfato e queratossulfato), agregan
(ácido hialurônico + proteoglicanas),
proteoglicanas e glicoproteínas adesivas
(condronectina).
Cartilagem Hialina

Condrócito
Lacuna

Cápsula

Pericôndrio

Matriz
extracelular
Cartilagem Hialina
Pericôndrio Condrócito

Lacuna

Cápsula

Matriz
extracelular
Cartilagem Elástica

• A freco, tem uma cor amarelada.


• É encontrada no pavilhão auditivo, no conduto
auditivo externo, na tuba auditiva, na epiglote e
na cartilagem cuneiforme da laringe.
• A matriz extracelular contém fibrilas de
colágeno tipo II e uma abundante rede de fibras
elásticas finas, contínuas com as do pericôndrio.
As fibras elásticas podem ser demonstradas por
seus corantes usuais, como a orceína.
Cartilagem Elástica
Lacuna

Fibras
elásticas
Cartilagem Elástica

Condrócitos

Fibras
elásticas

Pericôndrio
Cartilagem Elástica

Lacunas

Fibras
elásticas
Cartilagem Fibrosa ou Fibrocartilagem
• É um tecido com características intermediárias
entre o conjuntivo denso e a cartilagem hialina.
• É encontrada nos discos intervertebrais, nos
pontos que alguns tendões e ligamentos se
inserem nos ossos e na sínfise pubiana.
• Os condrócitos, muito freqüentemente, formam
fileiras alongadas e a matriz é acidófila, por
conter grande quantidade de fibras colágenas,
facilmente identificáveis ao microscópio óptico.
• Na fibrocartilagem não existe pericôndrio.
Cartilagem Fibrosa ou Fibrocartilagem

Condrócitos

Fibras Colágenas
Cartilagem Fibrosa ou Fibrocartilagem
Condrócitos

Fibras Colágenas
TECIDO ÓSSEO
Semana : : osteoblastos, osteócitos e osteoclastos.
Periósteo e endósteo. Matriz óssea. Osso primário e osso
secundário. Osso compacto e osso esponjoso. Sistema
de Havers. Ossificação intramembranosa e endocondral.
Centro de ossificação primária. Cartilagem de conjugação
ou epifisária. Regeneração de Fraturas. Remodelação
Óssea. Articulações.
TECIDO ÓSSEO
Funções
• Suporte para as partes moles;
• Protege órgãos vitais;
• Aloja e protege a medula óssea,
formadora das células do sangue;
• Proporciona apoio aos músculos
esqueléticos;
• Funciona com depósito de cálcio,
fosfato e outros íons.
Medula Óssea
• É encontrada no canal medular dos
ossos longos e nas cavidades dos
ossos esponjosos.
• Medula óssea vermelha
– Produz as células do sangue.
– No adulto, é encontrada no esterno,
vértebras, costelas, díploe dos ossos
do crânio e, no adulto jovem, nas
epifíses proximais do fêmur e do
úmero.
• Medula óssea amarela
– Rica em células adiposas e não
produz células do sangue.
Componentes do Tecido Ósseo (I)

• Matriz extracelular calcificada:


a) Parte inorgânica: cristais de
hidroxiapatita - Ca10(PO4)6(OH)2,
fosfato, cálcio, bicarbonato,
magnésio, sódio e citrato.
b) Parte orgânica: colágeno do tipo I,
proteoglicanas e glicoproteínas
adesivas.
Importância do Colágeno e Minerais

Sem minerais Sem colágeno


o osso torna-se flexível o osso torna-se quebradiço
Componentes do Tecido Ósseo (II)

• Células:
a) Osteoblastos
b) Osteócitos
c) Osteoclastos

• Lacunas e canalículos
Células do Tecido Ósseo

Célula
Osteoblasto Osteócito Osteoclasto
osteoprogenitora
Osteoblastos
• Sintetizam a parte orgânica (colágeno tipo I,
proteoglicanas e glicoproteínas adesivas) da matriz
óssea.
• São capazes de concentrar fosfato de cálcio,
participando da mineralização da matriz.
• Dispõem-se sempre nas superfícies ósseas, lado a
lado, num arranjo que lembra um epitélio simples.
• Quando em intensa atividade, são cubóides, com
citoplasma basófilo. Porém, em estado pouco ativo,
tornam-se achatados e a basofilia diminui.
Osteoblastos

Osteócito
Osteoblastos
Osteócitos
• Ocupam cavidades na matriz óssea, as lacunas, e se
comunicam por seus prolongamentos localizados nos
canalículos.
• São células achatadas, que exibem pequena
quantidade de retículo endoplasmático rugoso,
aparelho de Golgi pequeno e núcleo com cromatina
frouxa.
• São essenciais para a manutenção da matriz óssea.
Osteócito com Prolongamentos
Citoplasmáticos
Osteócitos e Canalículos

Fotomicrografia de um osso
preparado por desgaste. As lacunas
e os canalículos estão preenchidos
por ar e refletem a luz, aparecendo
em negro.
Osteócitos e Canalículos
Osteoclastos
• São células móveis, gigantes, extensamente ramificadas, com partes
dilatadas que contêm 6 a 50 ou mais núcleos. Originam-se de
precursores mononucleados da medula óssea.
• Estas células participam da reabsorção óssea. Os osteoclastos
secretam ácido (H+), colagenase e outras enzimas que atacam a matriz
e liberam Ca2+.
• Freqüentemente, nas áreas de reabsorção de tecido ósseo encontram-
se porções dilatadas dos osteoclastos, colocadas em depressões da
matriz escavadas pela ação enzimática e conhecidas como lacunas de
Howship.
• Têm citoplasma granuloso, algumas vezes com vacúolos, fracamente
basófilo nos osteoclastos jovens e acidófilo nos maduros.
Osteoclastos
Reabsorção Óssea

Osteoclasto
Capilar Sangüíneo
Núcleo

Núcleo

Lisossomos

Prolongamentos
vilosos Corte da zona
Circunferencial clara

Matriz Microambiente, com pH baixo


Óssea e enzimas lisossômicas
Componentes do Tecido Ósseo (III)
• Periósteo e Endósteo: nutrição do tecido
ósseo e o fornecimento de novos
osteoblastos, para o crescimento e
recuperação do osso.
Camada superficial: fibras colágenas +
fibroblastos
• Periósteo
Camada profunda: células
osteoprogenitoras

• Endósteo: células osteogênicas revestindo


as cavidades do osso esponjoso, canal
medular, canais de Havers e os de
Volkmann.
Periósteo
Periósteo
Variedades de tecido ósseo
• Classificação macroscópica e não histológica:
- Osso compacto
- Osso esponjoso

• Classificação anatômica:
- Osso longo
- Osso curto
- Osso plano
- Osso irregular

• Classificação histológica:
- Osso imaturo ou primário
- Osso maduro ou secundário ou lamelar
Osso Compacto e Esponjoso

Remanescente do disco epifisário Osso esponjoso Osso Compacto


Ossos do Crânio
Díploe: Osso Compacto + Osso Esponjoso + Osso Compacto

Osso esponjoso Osso Compacto


Formas dos Ossos
Ulna

Osso esfenóide

Escápula

Fêmur Talus

Vértebra

Esterno

Capitato
(Osso do carpo)
Rádio

Longo Curto Chato Irregular


Anatomia do Osso
• Diáfise
• Metáfise
• Epífise –
Proximal/Distal
• Linha Epifisária
• Periósteo
• Osso compacto
(cortical)
• Osso Esponjoso
• Cartilagem Articular
• Cavidade Medular
• Artéria nutrícia
DIÁFISE
METÁFISE
EPÍFISE
Histologia do Osso
Sistema de Havers (ósteon)
Osso Compacto Canal de
Havers (contém vasos
sangüíneos

Lamelas
Medula (anéis concêntricos
do osso maduro)
Endósteo Osteócitos em
Lacunas
Periósteo
Canal
de Volkmann

Canalículos

Osso Esponjoso (trabéculas)


Osso
Compacto
Osso Compacto com Sistemas
de Havers
Histologia do Osso Compacto
Sistema de Havers

Canalículos Lamelas intermediárias

Lamelas

Lacunas

Canal de Havers

Microscopia Óptica Microscopia Eletrônica de Varredura

Figure 6.3b, c
Osso Esponjoso

Trabéculas
Espaço para a
medula óssea
vermelha

Osteócito

Osteoclasto

Osteoblastos
alinhados na
superfície
do osso
em formação
Osso Esponjoso
(Microscopia de Polarização)
Sistema Nervoso
Sistema Nervoso
O Sistema Nervoso consiste de:
1) Sistema Nervoso Central (SNC):
cérebro, cerebelo e medula espinhal;
2) Sistema Nervoso Periférico (SNP):
receptores, nervos aferentes e eferentes.
Dilatações do Tubo Neural
ENCÉFALO PRIMITIVO

Prosencéfalo Telencéfalo Cérebro

Diencéfalo

Mesencéfalo

Metencéfalo Ponte
Rombencéfalo Cerebelo
Mielencéfalo Bulbo

MEDULA PRIMITIVA
Dilatações do Tubo Neural

Tubo Vesículas Encefálicas Vesículas Encefálicas Estruturas do Sistema


neural primárias secundárias Nervoso no adulto
Cérebro: Hemisférios
Telencéfalo cerebrais (córtex,
susbstância branca,
núcleos da base)
Diencéfalo
Porção Prosencéfalo Diencéfalo (tálamo, hipotálamo,
rostral epitálamo)

Mesencéfalo
Mesencéfalo Mesencéfalo

Ponte
Rombencéfalo Metencéfalo
Cerebelo
Bulbo
Mielencéfalo

Porção Medula espinhal


caudal
Prosencéfalo (I)

PROSENCÉFALO diferencia-se em telencéfalo


e diencéfalo.
O telencéfalo diferencia-se para formar o
cérebro.
O diencéfalo é a segunda principal área do
encéfalo e está localizado inferiormente ao
cérebro e superiormente ao tronco encefálico.
Inclui o tálamo e o hipotálamo.
Prosencéfalo (2)
Tálamo serve como uma estação intermediária para a maioria
das fibras que vão da porção inferior do encéfalo e medula
espinhal para as áreas sensitivas do cérebro.
O tálamo classifica a informação, dando-nos a idéia da
sensação que estamos experimentando, e a direciona para as
áreas específicas do cérebro para que seja mais precisa.
Hipotálamo é a segunda estrutura do diencéfalo, e está situado
logo abaixo do tálamo. Auxilia na regulação de vários
processos corporais, como: temperatura corporal, o equilíbrio
hídrico e o metabolismo. Em razão de sua participação na
regulação da função do sistema nervoso autônomo
(involuntário), ele exerce um efeito na freqüência cardíaca, na
pressão sangüínea e na respiração.
Mesencéfalo

MESENCÉFALO se estende da porção inferior


do diencéfalo até a ponte.
Recebe e envia informações motoras e
sensitivas.
O mesencéfalo também contém núcleos que
funcionam como centros reflexos para a visão e
para a audição.
Rombencéfalo
ROMBENCÉFALO diferencia-se em bulbo, cerebelo e
ponte.
bulbo regula alguns centros vitais: respiração, batimentos
cardíacos, pressão sangüínea. Também regula o vômito,
tosse e o ato de engolir.
cerebelo coordena a atividade muscular,
tonicidade muscular, postura e equilíbrio.
ponte é a conexão entre a medula espinhal, o bulbo e as
partes superiores do encéfalo. Contém núcleos que
intermediam impulsos do cérebro e cerebelo e ajudam na
regulação da respiração.
Sistema Nervoso Central
Divisão Anatômica do S.N.

Sistema cérebro
Nervoso encéfalo cerebelo
Central tronco mesencéfalo
encefálico ponte
bulbo
medula espinhal
Substância Branca e Cinzenta
a substância branca é formada por fibras
mielínicas, oligodendrócitos, astrócitos fibrosos e
células da micróglia.
A susbstância cinzenta é constituída por corpos
dos neurônios, fibras amielínicas, astrócitos
protoplasmáticos, oligodendrócitos e células da
micróglia.
Cérebro
O cérebro contém um córtex de substância
cinzenta e uma parte central de substância
branca, na qual estão presentes núcleos de
substância cinzenta.
A superfície dos hemisférios cerebrais é
aumentada pelos giros, que são saliências
separadas por depressões, os sulcos.
A constituição citológica cerebral varia conforme
o local.
Cérebro
Os hemisférios direito e esquerdo estão ligados
pelo corpo caloso.

Os lobos cerebrais são:


Lobo occipital  contém o centro visual.
Lobo temporal  contém o centro da audição.
Lobo frontal  área motora primária.
Lobo parietal  sensações de calor, frio,
toque e pressão, resultantes da estimulação
dos órgãos na pele.
Lobos Cerebrais

Lobo frontal Lobo parietal

Lobo temporal Lobo occipital


Cérebro
SUBSTÂNCIA CINZENTA
– Camada molecular
– Camada granulosa
externa
– Camada piramidal externa
– Camada granulosa interna
– Camada piramidal interna
– Camada polimórfica

SUBSTÂNCIA BRANCA
Glia
Glia
Neurônios
piramidais
Cerebelo
No cerebelo distinguem-se dois hemisférios unidos
por uma parte central, o vérmis.
A superfície do cerebelo é percorrida por depressões
perpendiculares ao vérmis, que divide o órgão em
lóbulos.
Em cada lóbulo há dobras formadas por uma parte
superficial de substância cinzenta e um eixo central
de substância branca.
Além de formar o córtex
(camada superficial) cerebelar,
a substância cinzenta também
está presente formando núcleos
no interior da substância branca.
Cerebelo
Cerebelo
SUBSTÂNCIA
CINZENTA
– camada molecular Camada
molecular

– camada de células Célula de Purkinje


de Purkinje
– camada granulosa
Camada granulosa

SUBSTÂNCIA
BRANCA
Medula Espinhal
Longo cordão de tecido nervoso, com
dimensões aproximadas de 30 cm de
comprimento por 1 cm2 de área de secção,
sendo esta última quase circular.
Está contida no canal raqueano da coluna
vertebral sendo também protegida pelas
Cérebro
meninges.
Da medula saem os nervos espinhais.

Medula
espinhal
Medula Espinhal
Em cortes transversais da medula espinhal, a substância
branca se localiza externamente e a cinzenta
internamente, com a forma da letra H.
O traço horizontal do H apresenta um orifício, corte do
canal central, revestido pelas células ependimárias.
A substância cinzenta dos traços verticais do H forma os
cornos anteriores e posteriores.
Os cornos anteriores contêm neurônios motores cujos
axônios dão origem às raízes ventrais dos nervos
raquidianos.
Os cornos posteriores recebem as fibras dos neurônios
situados nos gânglios das raízes dorsais dos nervos
espinhais (fibras sensitivas).
Medula Espinhal
Medula Espinhal

Substância Cinzenta

Substância Branca
Quais estruturas do
Sistema Nervoso
você consegue ver
nesta peça
anatômica?
Meninges
São as membranas que envolvem o SNC:
dura-máter, aracnóide e pia-máter.
Entre as duas primeiras existe um espaço
virtual.
Entre as duas últimas, no espaço
subaracnóide, encontra-se o Líquido
Cefalorraquidiano (LCR).
A inflamação das meninges constitui a
meningite.
Meninges

Dura-máter Meninges Dura-máter


Aracnóide
Aracnóide Pia-máter

Pia-máter
Meninges

Pele do escalpo
Periósteo

Osso do crânio

Dura-máter
Seio sagital
superior Aracnóide
Espaço Pia-máter
subdural Vilos da aracnóide
Espaço Vaso sangüíneo
subaracnóideo
Plexos Coróides

Pequenas projeções vasculares da pia-máter.


São recobertas por epitélio cúbico simples.
Produz líquido cefalorraquidiano (LCR).
Líquido Cefalorraquidiano
140 ml. É importante para o
Líquido claro, de baixa metabolismo do SNC e o
densidade, muito pobre protege contra
em proteínas e com traumatismos externos,
por formar uma camada
composição iônica
líquida no espaço
semelhante à do líquido
subaracnóideo
extracelular (muito
escasso) do encéfalo. ½ é produzida pelos
plexos coróides e a outra
Contém raras células
½ pelos capilares
descamada e 2 à 5 sangüíneos do cérebro e
linfócitos por centímetro das paredes dos
cúbico. ventrículos.
Líquido Cefalorraquidiano

Ocupa as cavidades É absorvido pelas


dos ventrículos, o vilosidades
canal central da aracnóides, passando
medula, o espaço para os seios
subaracnóideo e os venosos cerebrais.
espaços No SNC, não existem
perivasculares. vasos linfáticos.
Divisão Anatômica do S.N.

espinhais
Sistema nervos
Nervoso cranianos
Periférico
gânglios
terminações nervosas
Nervo
Nervo:
fibra nervosa + bainha + tecido conjuntivo +
vasos Cérebro
Medula
Espinhal

Tipos de Nervos:
Nervos

– Motores
– Sensitivos
– Mistos
Fibras Nervosas

Mielínicas

Amielínicas
MIELINIZADA
NÃO-MIELINIZADA DE GRANDE
MIELINIZADA CALIBRE
DE MÉDIO
CALIBRE

MIELINIZADA DE
PEQUENO CALIBRE
Fibras Nervosas
Nervo Periférico – Tecidos Conjuntivos

EPINEURO

PERINEURO

Fascículo
ENDONEURO

Células adiposas
Sistema Nervoso Autônomo
Função de regulação e
coordenação dos órgãos.
Controla a musculatura lisa, o ritmo
cardíaco e secreção de algumas
glândulas.
Sistema Simpático e
Parassimpático.

Sistema Nervoso Central

Sistema Nervoso Periférico


Sistema Nervoso Simpático
Origem na medula torácica e lombar (divisão
toracolombar).
Gânglios formam a cadeia vertebral e plexos
situados próximos às vísceras.
Fibras pré-ganglionares (Ach); fibras pós-
ganglionares (Nor).
A parte simpática é ativada durante os
períodos de estresse, ou períodos em que a
pessoa se sente de alguma forma ameaçada
Sistema Nervoso Parassimpático
Divisão craniossacral do SNA (III, VII, IX e X e
nervos sacros).

Gânglios afastados da coluna e perto ou dentro dos


órgãos efetores .

Fibras pré e pós-ganglionares (Ach).

A parte parassimpática é mais ativa durante


condições calma, não estressantes.
SN autônomo
Gânglios
Corpos neuronais, no curso dos nervos,
onde se realizam sinapses.
Corpos de neurônios sensoriais ou
motores.
Fibras nervosas, células satélites, tecido
conjuntivo denso.
Gânglios
Alguns gânglios reduzem-se a pequenos grupos de células
situadas no interior de certos órgãos, principalmente na
parede do tubo digestório, constituindo os gânglios
intramurais ou mioentéricos.

Corte Longitudinal de
Músculo Liso

Gânglio Intramural

Corte Transversal de
Músculo Liso
Gânglios
Distinguem-se dois tipos de gânglios
nervosos:
1. Os gânglios cerebroespinhais
(sensitivos), ligados às raízes posteriores
dos nervos espinhais e alguns nervos
cranianos.
2. Os gânglios do sistema nervoso
autônomo, ligados aos nervos simpáticos e
parassimpáticos. Todos os gânglios
intramurais fazem parte do parassimpático.
Gânglios Intramurais
Plexo submucoso de Raros corpos de
Meissner neurônios

submucosa

músculo

Fibras nervosas
não mielinizadas

Plexo mioentérico neurônios mutipolares,


com dendritos!
ou de Auerbach
Gânglio Cerebroespinhal
Tecidoconjuntivo
Neurônios sensitivos
Raiz dorsal
axônio

Células satélites Ramos de


ao redor dos fibras
neurônios mielinizadas
Raiz dorsal -
sensitiva
Sistema Endócrino
Sistema Endócrino
1) Introdução

O sistema endócrino é responsável pelo controle das atividades metabólicas do


organismo. Atua a longo prazo, através de sinais químicos, executados por substâncias
denominadas hormônios.

Hormônios são substâncias produzidas e liberadas por determinadas células de glândulas


endócrinas e atuam controlando o funcionamento de alguns órgãos.

A ação do hormônio se dá quando este é lançado através da corrente sanguínea pelas


glândulas endócrinas, e assim, chegando a célula-alvo, se liga a receptores específicos
localizado na superfície das células.
Sistema Endócrino
2) Principais glândulas endócrinas humanas
Sistema Endócrino
2) Principais glândulas endócrinas humanas

I) Hipotálamo

▪ Recebe informações do sistema nervoso e secreta hormônios que atuam sobre a


hipófise anterior (adenohipófise).

Hormônios Atuação Hormônios produzidos


produzidos no (Estimulação: →) na Adenoipófise
Hipotálamo (Inibição: X)
TRH → Tireotrofina
CRH → Adrenocorticotrófico
GHRH → Somatotrófico
GnRH → LH e FSH
PiF X Prolactina
Sistema Endócrino
2) Principais glândulas endócrinas humanas

I) Hipotálamo

▪ Possui neurônios que produzem os hormônios (oxitocina e Antidiurético “ADH”)


que são armazenados e liberados pela hipófise posterior (neurohipófise).

Neurônios

Neurohipófise

Liberação de
hormônios
ADH e Oxitocina

Adenohipófise
Sistema Endócrino
2) Principais glândulas endócrinas humanas

II) Hipófise

a) Adenohipófise
Sistema Endócrino
2) Principais glândulas endócrinas humanas

a) Adenohipófise (Hormônios)
I) Hormônio do crescimento ou somatotrófico (GH/SH)
▪ Promove o crescimento das cartilagens e dos ossos
▪ Influencia o metabolismo das proteínas, carboidratos e lipídios.
o Deficiência na infância provoca o nanismo. (A)
o Excesso na infância provoca o gigantismo. (B)
o Excesso no adulto provoca a acromegalia. (C)

A B
C
Sistema Endócrino
2) Principais glândulas endócrinas humanas

a) Adenohipófise (Hormônios)

II) Tireotrofina (TSH) Tireóide

▪ Estimula a glândula tireóide a produzir o hormônio Tiroxina


o Deficiência pode causar o hipotiroidismo.
o Excesso pode causar o hipertireoidismo

III) Adrenocorticotrófico (ACTH)

▪ Estimula o córtex da glândula supra-renal a produzir os hormônios


glicocorticóides (cortisol)

Córtex
Sistema Endócrino
2) Principais glândulas endócrinas humanas

a) Adenohipófise (Hormônios)

IV) Prolactina (LTH)


Glândulas mamárias
▪ Desenvolvimento das mamas
▪ Produção de leite
▪ Homens (função desconhecida)

V) Folículo estimulante (FSH)

▪ Homem
o Induz a produção de espermatozóide

▪ Mulher
o Promove o desenvolvimento do folículo ovariano
o Estimula o ovário a produzir estrógeno
Sistema Endócrino
2) Principais glândulas endócrinas humanas

a) Adenohipófise (Hormônios)

VI) Luteinizante (LH)

▪ Homem
o Induz o testículo a produzir testosterona

▪ Mulher
o Estimula a ovulação
o Desenvolvimento do corpo lúteo (amarelo)
Sistema Endócrino
2) Principais glândulas endócrinas humanas

b) Neurohipófise

Armazena e libera dois hormônios produzidos pelo hipotálamo

I) Antidiurético (ADH) ou Vasopressina

▪ É liberado quando o volume de sangue cai abaixo de certo nível.


▪ Estimula a reabsorção de água nos rins
o Diminui o volume de urina excretado (antidiurético)
o Retém água no organismo

▪ Sua deficiência provoca uma perda de água excessiva e muita sede,


síndrome denominada diabetes insípidos.
Sistema Endócrino
2) Principais glândulas endócrinas humanas

Antidiurético (ADH)

ADH: Aumenta a
permeabilidade dos
ductos coletores
Sistema Endócrino
2) Principais glândulas endócrinas humanas

b) Neurohipófise
II) Oxitocina
▪ Promove contrações no útero durante o parto
▪ Contração da musculatura lisa das glândulas mamárias, causando a ejeção
do leite.
o O Estímulo para a liberação da oxitocina é a sucção da mama pelo
bebê.
Sistema Endócrino
2) Principais glândulas endócrinas humanas

III) Tireóide
Localização: no pescoço, logo abaixo das cartilagens da glote.
Produz três hormônios:
a) Triiodotironina (T3)
b) Tiroxina (T4)
c) Calcitonina

a) Triiodotironina (T3) e Tiroxina (T4)

▪ Estimulam o metabolismo energético


▪ Aumentam a taxa de respiração celular
O excesso desses hormônios causa o hipertireoidismo
o Hiperatividade (calor, sudorese)
o Perda de peso
o Nervosismo
o Exoftalmia (olhos arregalados para fora das órbitas)
o Bócio (inchaço do pescoço formando um papo)
Sistema Endócrino
2) Principais glândulas endócrinas humanas

III) Tireóide
Hipertireoidismo

▪ Sintomas

exoftalmia bócio
Sistema Endócrino
2) Principais glândulas endócrinas humanas

III) Tireóide
Hipotireoidismo

▪ Deficiência na produção dos hormônios T3 e Tiroxina (T4) pela tireóide.


✓ Pode ser causada devido à carência de iodo na alimentação, pois o iodo é
parte constituinte dos hormônios da tireóide.
✓ Destruição auto-imune da tireóide (tireoidite)

▪ Consequências
o Diminuição do metabolismo celular
o Ganho de peso
o Bradicardia (desaceleração dos batimentos cardíacos)
o Mixedema (inchaço da pele)
o Bócio

▪ Hipotireoidismo na infância: Cretinismo → Quadro que se caracteriza pelo


comprometimento do crescimento dos ossos e dos dentes e retardamento
mental.
Sistema Endócrino
2) Principais glândulas endócrinas humanas

III) Tireóide
b) Calcitonina

▪ Atua diminuindo a quantidade do íon cálcio (Ca²+) do sangue e


aumentando a concentração deste íon nos ossos.
▪ Ação: Hipocalcemiante

IV) Paratireóides
Paratireóides
Localização: Duas de cada lado, atrás da
glândula tireóide.

Produz um hormônio: Paratormônio


Sistema Endócrino
2) Principais glândulas endócrinas humanas

IV) Paratireóides

Paratormônio

▪ Responsável pelo aumento do nível de cálcio (Ca²+) no sangue.


▪ Retira cálcio dos ossos, aumentando o nível deste íon na corrente sanguínea.

O paratormônio e a calcitonina realizam o controle dos níveis normais de cálcio no


organismo.

↑ cálcio no sangue Calcitonina Deposição de cálcio


nos ossos

Retirada de cálcio Paratormônio ↓ cálcio no sangue


dos ossos
Sistema Endócrino
2) Principais glândulas endócrinas humanas

V) Supra-renais (adrenais)
Localização: sobre os rins
Dividida em duas regiões
a) Córtex: Região mais externa
✓ Produz os hormônios: Glicocorticóides (aldosterona) e
Mineralocorticóides (cortisol).
b) Medula: Região interna
✓ Produz os hormônios: Epinefrina ou (Adrenalina) e Norepinefrina ou
(Noradrenalina)
Cortisol
Córtex
Aldosterona

Epinefrina
Medula
Norepinefrina

RIM
Sistema Endócrino
2) Principais glândulas endócrinas humanas

V) Supra-renais (Hormônios da córtex)

a) Glicocorticóides (derivados do colesterol)


▪ Hormônio mais importante: Cortisol ou Hidrocortisona
▪ Liberado em situações de estresse
o Atua na produção de glicose a partir de proteínas e gorduras (↑ glicemia).
o Reduz inflamações e alergias
o Obs.: É controlado pelo hormônio ACTH produzido pela adenohipófise.

b) Mineralocorticóides (derivados do colesterol)

▪ Hormônio mais importante: Aldosterona


o Realiza a reabsorção de sódio (Na+) e a excreção de potássio (K+) nos rins.
o Aumenta a pressão arterial e a volemia (volume de sangue circulante).
o Obs.: É controlado pelo hormônio ACTH produzido pela adenohipófise.
Sistema Endócrino
2) Principais glândulas endócrinas humanas

V) Supra-renais (Hormônios da medula)

a) Epinefrina (adrenalina)
▪ Prepara organismo para enfrentar situações de estresse.
o Contração dos vasos sanguíneos (vasoconstrição).
o Aumenta a taxa de açúcares no sangue.
o Redistribui sangue para os órgãos e músculos.

b) Norepinefrina (noradrenalina)

▪ Atua em conjunto com a epinefrina nas respostas à situações de estresse.


o Acelera os batimentos cardíacos (taquicardia).
o Mantém a pressão sanguínea em níveis normais.
Sistema Endócrino
2) Principais glândulas endócrinas humanas

VI) Pâncreas
Localização: No lado esquerdo da cavidade abdominal.
Glândula mista ou anfícrina (possui porção exócrina e endócrina)
Produz dois hormônios: insulina e glucagon (porção endócrina)
Produz o suco pancreático (porção exócrina)
Sistema Endócrino
2) Principais glândulas endócrinas humanas

VI) Pâncreas

a) Insulina Atua após as refeições

▪ Aumenta a permeabilidade da membrana celular à glicose.


▪ No fígado a insulina promove a formação do glicogênio.
▪ Ação hipoglicemiante (diminui a quantidade de glicose no sangue).
▪ Produzido pelas células β (beta) das ilhotas de Langerhans.

b) Glucagon
Atua nos períodos entre as refeições
▪ Efeito inverso ao da insulina
▪ No fígado o glucagon estimula a transformação do glicogênio em várias
moléculas de glicose, que serão enviadas para o sangue.
▪ Ação hiperglicemiante (aumenta a quantidade de glicose no sangue).
▪ Produzido pelas células α (alfa) das ilhotas de Langerhans.
Sistema Endócrino
2) Principais glândulas endócrinas humanas

VI) Pâncreas
Diabetes Mellitus
Ilhota de Langerhans Ácino
Doença em que o indivíduo apresenta
altas taxas de glicose no sangue.
Vaso
sanguíneo Diabetes Tipo I
Causa: Redução das células β do
pâncreas, o que leva a uma diminuição
da produção de insulina.

Diabetes Tipo II

Células β Causa: Redução do número de


receptores de insulina nas membranas
Células α das células.
Sistema Endócrino
2) Principais glândulas endócrinas humanas

VII) Gônadas (Testículos e Ovários)


a) Testículos (homem): Localizados no interior da bolsa escrotal
o Sofre influência dos hormônios FSH e LH produzidos pela adenohipófise

Testículos
FSH → induz a produção de Espermatozóides
LH → Induz a produção de Testosterona
Testosterona (hormônio sexual masculino), produzido no
interior dos testículos pelas células de Leydig.
Ação:
✓ Aparecimento dos características sexuais secundárias
masculinas (barba, pêlos pubianos, engrossamento da voz,
desenvolvimento da musculatura, etc).
✓ Amadurecimento dos órgãos genitais.
✓ Libido sexual.
Sistema Endócrino
2) Principais glândulas endócrinas humanas

VII) Gônadas (Testículos e Ovários)


b) Ovários (mulher) localizados no interior da cavidade pélvica.
Hormônios produzidos: Estrógeno e Progesterona
Sofrem influência dos hormônios FSH e LH produzidos pela adenohipófise
Tuba uterina
FSH induz a formação dos folículos ovarianos
(Graaf) e estes produzem estrógeno.

Corpo lúteo

Com o aumento do estrógeno, ocorre


o aumento da liberação do hormônio
LH, o qual promove a ovulação e a
formação do corpo amerelo (lúteo)
que irá produzir progesterona.
Organização do sistema
nervoso, transmissão sináptica e
receptores de membrana
Sistema Nervoso
Sistema nervoso central

Subdivisão do encéfalo:

Telencéfalo: córtex cerebral

e núcleos da base

Diencéfalo: tálamo, hipotâlamo,

e subtâlamo

Metencéfalo: ponte, cerebelo e

Mesencéfalo

Mielencéfalo: medula oblonga


Sistema Nervoso
Cérebro, cerebelo
Sistema
tronco cerebral e medula espinhal nervoso
(Análise e integração sensorial e central
motora, controle das funções do
corpo)

Componente
sensorial Componente motor

Nervos e Sistema
gânglios nervoso
sensoriais periférico
Nervos
Nervos e motores
gânglios
autônomos

Ambiente
Músculo
interno e Músculos
Liso,
externo cardíaco esqueléticos
e glândulas
Controle das funções corporais pelo Sistema Nervoso
 Controle da musculatura esquelética (movimentos
voluntários).
 Controle da musculatura lisa (movimentos involuntários
de órgãos viscerais, vasos sanguíneos).
 Controle da secreção hormonal (endócrina).
 Controle da secreção exócrina.
 Modulação das respostas imunológicas.
Níveis funcionais do Sistema Nervoso Central
1. Nível da Medula Espinhal
- Circuitos neuronais intrínsecos (Movimentos de marcha,
reflexos motores, reflexos de controle de vasos
sanguíneos, movimentos gastrointestinais)

2. Nível cerebral Inferior (Subcortical)


- Medula oblonga, ponte, mesencéfalo, hipotálamo, tálamo,
cerebelo e gânglios da base.
- Responsável pelo controle de atividades subconscientes
(respiração, controle da pressão arterial, salivação,
controle do equilíbrio) e padrões emocionais (apetite,
raiva, excitação, saciedade, resposta à dor, libido)

3. Nível cerebral Superior (Cortical)


- Córtex cerebral
- Memória, Pensamento.
Função Integrativa do Sistema Nervoso
e armazenamento de informação

Processamento
da Informação
Estímulos “novas experiências” Função
Sensoriais Motora
Memórias
(aferentes) armazenadas (eferente)
(utilizadas no
pensamento)

Memória: processo de facilitação sináptica


Cérebro humano
Composição:
~100 bilhões de neurônios (Rede de comunicação)
>>>> de neuróglias (bainha de mielina, suporte,
manutenção do ambiente local)
Neurônio
Dendritos de 2ª ordem
Sinapse
Axônio

Corpo celular
Neurônios Neuróglia
Célula de Purkinje
(cerebelo) Astrócitos
Neurônio
piramidal
cortical
Micróglia
Oligodendrócito
Neurônio
motor

Neurônio
Célula
Pós-ganglionar Neurônio ependimária
simpático ganglionar
da raiz dorsal
Tipos de sinapse

 Sinapse química
(condução unidirecional)
Neurotransmissores:
Acetilcolina, epinefrina, glicina,
norepinefrina, serotonina,
glutamato, GABA, etc.
Neurotransmissores de ação rápida
Neuropeptídeos
Sinapse elétrica
 Geralmente condução bidirecional
Terminal
pós-sináptico
Terminal
pré-sináptico Neurônio
Dendritos de 2ª ordem
Sinapse
Axônio

Corpo celular

“As sinapses direcionam o estímulo elétrico para determinadas


regiões do sistema nervoso central e também do SNC para diferentes
órgãos efetores do corpo”
Transmissão sináptica
Transmissão unidirecional:
Neurônio pré-sináptico

Neurônio pós-sináptico
Etapas da sinapse química
1. Potencial de ação no terminal
pré-sináptico
2. Abertura de canais de cálcio
regulados por voltagem
3. ↑Ca2+ intracelular
4. Liberação do
neurotransmissor (contido em vesículas)
5. Ligação do neurotransmissor no seu
receptor (neurônio pós-sináptico)
6. Geração de potencial de ação no
neurônio pós-sináptico
7. Degradação enzimática do
neurotransmissor
Localização dos terminais pré-sinápticos

80 a 90%

5 a 20%
Receptores pós-sinápticos
alteram a permeabilidade da membrana neuronal
Receptores da membrana pós-sináptica
(Sinalização intracelular)
Receptores metabotrópicos
Receptores ionotrópicos (associados a segundos mensageiros)

1) Catiônico
2) Aniônico
Mecanismos de atuação
dos receptores metabotrópicos
(Sinalização intracelular)
Sinapse excitatória e sinapse inibitória

Sinapse excitatória Sinapse inibitória

Neurotransmissor Neurotransmissor
excitatório inibitório

Receptor ionotrópico Receptor ionotrópico


catiônico (Na+) (excitatório) aniônico (Cl-) e/ou catiônico
(K+) (inibitório)

Despolarização da membrana
Hiperpolarização da membrana
Potencial
excitatório
pós-sináptico
(PEPS)

Potencial
inibitorio
pós-sináptico
(PIPS)
Somação espacial dos efeitos das sinapses

Estado
Excitatório

Estado
Inibitório
Somação espacial dos efeitos das sinapses
Neurotransmissores Excitatórios
1. Acetilcolina: Neurotransmissor geralmente excitatório, liberado por
todos axônios motores que emergem da medula espinhal.
Receptores em que atua: Receptor colinérgico nicotínico (canal iônico)
Receptor colinérgico muscarínico (proteína G)
2. Norepinefrina : Neurotransmissor geralmente excitatório, liberado pelos
neurônios pós-glanglionares simpáticos.
Receptores em que atua: Receptores  adrenérgicos (Proteína G)
Receptores  adrenérgicos (Proteína G)
3. Glutamato: Neurotransmissor excitatório mais comum no cérebro.
Receptores em que atua: Receptor AMPA e NMDA (canal iônico)
Receptores metabotrópicos (proteína G)
4. ATP: Neurotransmissor excitatório no SNC e SNP.
Receptores em que atua: Receptor purinérgicos P2X (canal iônico)
Receptores purinérgicos P2Y (proteína G)
Neurotransmissores Inibitórios

1. Glicina: Neurotransmissor inibitório, liberado por neurônios da


medula espinhal e tronco encefálico.

2. GABA (Ácido -aminobutírico): Neurotransmissor inibitório mais


comum do cérebro.

Receptores em que atua: Receptor GABAA(canal iônico)

Receptores GABAB (proteína G)

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