"Histologia: Classificação e Funções dos Tecidos Humanos"
"Histologia: Classificação e Funções dos Tecidos Humanos"
Histologia
◼ histologia é a ciência que estuda os tecidos do
corpo humano.
◼ Os tecidos são formados por grupos de células
de forma e função semelhantes.
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Histologia
SISTEMAS ORGANISMOS
Histologia
CÉLULA
• É a unidade fundamental do corpo
TECIDOS
• São a associação de várias células
semelhantes
ORGÃOS
• São a junção de vários tecidos que realizam
uma determinada função
Histologia
Os tecidos de nosso corpo podem ser classificados em:
◼ tecido epitelial
◼ tecido conjuntivo
◼ tecido muscular
◼ tecido nervoso.
Tecido Epitelial
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ia/epiderme3.jpg
Tecido Epitelial
São tecidos formados por células justapostas, bastante
unidas entre si,com pouca substância intersticial.
Ele é produzido nos três folhetos embrionários
A ectoderme origina:
◼ O revestimento da boca e do ânus.
◼ A epiderme
◼ E as glândulas mamarias, salivares e sebáceas
Tecido Epitelial
◼ O tecido epitelial apresenta como características: ausência de
espaço entre as células, ausência de vascularização e grande
capacidade de renovação celular.
◼ Sua função principal é proteger o corpo contra a penetração
de microorganismos, substâncias químicas e agressões
físicas.
Tecido Epitelial
◼ Ele se encontra recobrindo o corpo externamente (epiderme e
córnea) e a superfície interna dos órgãos ocos como o
estômago, ouvido, nariz, pulmão, boca, útero, bexiga, etc.
◼ Além disso, ele é o responsável pela formação de glândulas
(fígado, pâncreas, glândulas salivares, etc).
Tecido Epitelial
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epitelial-localizacao
Tecido Conjuntivo
http://www.virtual.epm.br/material/histologia/histo/fig20.htm
Tecido Conjuntivo
◼ O tecido conjuntivo possui espaço entre as células e é
ricamente vascularizado.
◼ Possui baixa renovação celular e material intersticial (fibras
colágenas, elásticas e reticulares), possui também o líquido
intersticial (local de onde as células retiram seus nutrientes e
depositam os seus resíduos).
Tecido Conjuntivo
Entre suas várias funções, este tecido possui
uma importantíssima:
◼ unir e separar órgãos ao mesmo tempo.
◼ Abaixo de todo tecido epitelial, deve haver,
obrigatoriamente, um tecido conjuntivo.
Tecido Conjuntivo -Especiais
São de diversos tipos:
◼ Adiposo (armazena gorduras)
◼ Cartilaginoso (constitui as cartilagens)
◼ Ósseo (constituem os ossos)
◼ Hematopoiético ou hemocitopoético (formador de células do
sangue)
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phpapp01/95/histologia-32-638.jpg?cb=1386452023
Tecido Muscular
http://3.bp.blogspot.com/-
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Tecido Muscular
◼ O tecido muscular possui células especializadas para a
contração.
◼ Sua função é permitir o movimento, realizar a manutenção
postural e a produção de calor.
◼ Ao contrário dos tecidos citados acima, este não possui
renovação celular.
Tecido Muscular
◼ As células do tecido muscular são denominadas fibras
musculares e possuem a capacidade de se contrair e alongar.
A essa propriedade chamamos contratilidade.
◼ O tecido muscular pode ser de três tipos: tecido muscular
liso, tecido muscular estriado esquelético e tecido
muscular estriado cardíaco.
Tecido Muscular
http://www.sobiologia.com.br/figuras/Corpo/musculo.j
pg
Ciências, 8º Ano, Classificação dos Tecidos, Relacionando as suas
Funções e Localização dos Tecidos para a Formação dos Órgãos.
Tecido Muscular
LISO
• O tecido muscular liso apresenta uma contração lenta e
involuntária, ou seja, não depende da vontade do indivíduo. Forma
a musculatura dos órgãos internos, como a bexiga, estômago,
intestino e vasos sangüíneos.
ESQUELETICO
• O tecido muscular estriado esquelético apresenta uma contração
rápida e voluntária. Está ligado aos ossos e atua na movimentação
do corpo.
CARDIACO
• O músculo estriado cardíaco é encontrado somente no coração,
formando o miocárdio.
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Ciências, 8º Ano, Classificação dos Tecidos, Relacionando as suas
Funções e Localização dos Tecidos para a Formação dos Órgãos.
Tecido Nervoso
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Ciências, 8º Ano, Classificação dos Tecidos, Relacionando as suas
Funções e Localização dos Tecidos para a Formação dos Órgãos.
Tecido Nervoso
◼O tecido nervoso é formado por células
nervosas (neurônios) e também por células
protetoras e de sustentação, chamadas
neuroglias.
◼ Assim como ocorre no tecido muscular, este é
formado por células que não se renovam.
◼ São capazes de receber estímulos e conduzir a
informação para outras células através
do impulso nervoso.
Ciências, 8º Ano, Classificação dos Tecidos, Relacionando as suas
Funções e Localização dos Tecidos para a Formação dos Órgãos.
Tecido Nervoso
◼ Os neurônios têm forma estrelada e são células
especializadas.
◼ Além deles, o tecido nervoso também apresenta
outros tipos de células, como as células da
glia, cuja função é nutrir, sustentar e proteger os
neurônios.
◼ O tecido é encontrado nos órgãos do sistema
nervoso como o cérebro e a medula espinhal.
Ciências, 8º Ano, Classificação dos Tecidos, Relacionando as suas
Funções e Localização dos Tecidos para a Formação dos Órgãos.
Tecido Nervoso
http://www.sobiologia.com.br/figuras/Histologia/neuronio.j
pg
Os Órgãos
◼ Os tecidos também se agrupam em nosso organismo.
◼ Um agrupamento de tecidos que interagem forma um
órgão.
◼ O estômago, por exemplo, é um órgão do corpo humano.
◼ Nele podemos reconhecer presença do tecido epitelial e do
muscular, entre outros.
Os Órgãos
Semana 7
◼ - Tecido Epitelial: Características principais, Epitélios de
Revestimento, nutrição, Glândulas endócrinas e Glândulas
Tecidos
◼ Grupos de células similares quanto à estrutura,
função e origem embrionária.
◼ São mantidas juntas por quantidade variada de
material intercelular.
◼ São quatro os tecidos fundamentais:
◼ Tecido epitelial
◼ Tecido conjuntivo
◼ Tecido muscular
◼ Tecido nervoso
Características principais dos quatro tipos básicos de tecidos
◼ Formas e características
◼ Especializações da superfície livre da célula epitelial
◼ Tipos de epitélios
◼ Biologia dos tecidos epiteliais
Formas e características
● FORMAS
Membrana
basal D Pequenas
E papilas de
R tecido
M conjuntivo
E
Tecido Conjuntivo
Vasos sanguíneos
Tecido Epitelial
◼ Encontramos este
tecido de duas formas:
◼ Epitélios que cobrem
todo o corpo
externamente e
revestem o corpo
internamente.
◼ Glândulas que se
originam das células
epiteliais.
Tecido Epitelial
◼ Câncer invasor –
invasão da membrana
basal.
Junções celulares
◼ Ocorrem em todos tecidos, mas
são especialmente importantes no
epitelial.
◼ Junções de ancoragem:
ligadas a filamentos actinícos:
cel/cel cintos de adesão
cel/matriz contato focal
ligadas a filamentos intermediários:
cel/cel desmossomos (cadeirinas)
cel/matriz hemidesmossomos (integrinas)
◼ Junções comunicantes (GAP): São mediadoras de
sinais elétricos e químicos através das conexinas (Ms. Cardíaco)
Junções celulares
ancoragem
impermeáveis
comunicantes
Especializações da membrana celular
◼ Cílios: dotados de movimentos dependentes da proteína dineína (traquéia,
fossas nasais e tubas uterínas)
microvilos filamentos
Especializações
Da
glicocálix
Membrana
celular
Classificação dos epitélios de revestimento
Seios paranasais
Ovidutos
Ductos eferentes do testículo
Útero
Pequenos brônquios
Grande parte do tubo digestivo
Vesícula biliar
Grandes ductos de algumas glândulas
Tecido epitelial pseudo-estratificado cilíndrico
ciliado
Grande parte da traquéia
Brônquios primários
Epidídimo
Ducto deferente
tuba auditiva
Parte da cavidade timpânica
cavidade nasal
Saco lacrimal
uretra masculina
Ductos excretores grandes.
Células com núcleos em diferentes alturas, porém todas tocando a lâmina basal
Tecido epitelial pavimentoso estratificado não
queratinizado
◼ As células da camada
basal possuem forma
cúbica.
◼ As localizadas no meio do
epitélio (intermediárias)
são polimorfas.
◼ As da superfície
(pavimentosas ou
escamosas) são
achatadas.
◼ As células da superfície
são nucleadas.
◼ As mucosas geralmente
são umedecidas, revestem
a boca, a orofaringe, o Boca
esôfago e a vagina. Epiglote
Esôfago
Cordas vocais
Vagina
Epitélio pavimentoso estratificado NÃO queratinizado
Células da camada
intermediária são
polimorfas
Epiderme
Células anucleadas
Derme (conj.)
Hipoderme
(aureolar e adiposo)
Tecido epitelial pavimentoso
estratificado queratinizado
◼ Núcleo e citoplasma
substituídos por
queratina
◼ Tonofilamentos
◼ Tonofibrilas
◼ Tonofibrilas +
grânulos de
queratohialina =
queratina
Considerações em relação ao tecido epitelial
ESTRATIFICADO
Estratificado pavimentoso não Achatadas com núcleo. Revestimento: boca, Proteção, secreção
queratinizado epiglote, esôfago, cordas
vocais , vagina.
◼ Glândulas exócrinas
GLÂNDULAS ENDÓCRINAS
Aductais
◼ Glândulas cordonais: as células dispõem-se em cordões
separados por capilares sangüíneos. Não há armazenamento
de secreção. Ex.: paratireóide, hipófise, ilhotas de
Langerhans do pâncreas, adrenal.
◼ Glândulas simples: um
ducto secretor não
ramificado. Ex.: glândulas
sudoríparas (pele).
◼ Glândulas compostas:
ductos ramificados. Ex.:
glândulas endometriais,
encontrada no útero.
Quanto a forma de unidade secretora
◼ Glândulas tubulares: possui a forma de
um ducto. Ex.: glândulas sudoríparas
(pele), liberkühn (intestino).
mucosa
submandibular
Classificação quanto ao modo como a substância é
liberada:
◼ Merócrinas: secreção liberado por intermédio de
vacúolos, sem a perda do citoplasma(exocitose.) Ex.:
ácinos serosos do pâncreas e células caliciformes,
encontradas em todo o intestino e na traquéia.
◼ Holócrinas: a célula secretora morre e torna-se o
próprio produto de secreção da glândula. O citoplasma
inteiro é convertido em secreção. Ex.: glândulas
sebáceas.
◼ Apócrinas: a perda de citoplasma é mínima. A
conclusão é que estas glândulas apócrinas seriam
realmente glândulas merócrinas. Ex.: glândulas
sudoríparas de certas partes do corpo.
TECIDO EPITELIAL
DE
REVESTIMETO
Tecido Epitelial de Revestimento
1. ORIGEM EMBRIOLÓGICA:
- Ectoderma
- Endoderma
- Mesoderma
Tecido Epitelial de Revestimento
2. CARACTERÍSTICAS GERAIS:
- células geralmente poliédricas e justapostas;
- forte adesividade entre as células por meio de
proteínas transmembrana, como as caderinas.
- forma do núcleo acompanha o formato celular;
- pouca matriz extracelular (substância
fundamental amorfa);
- Glicocálice ou glicocálix: é uma camada muito
rica em glicoproteínas que reveste as células;
Tecido Epitelial de Revestimento
2. CARACTERÍSTICAS GERAIS:
- é avascular.
- apresenta fibras nervosas sensoriais, que
acabam em terminações nervosas livres.
- renova-se com freqüência.
Tecido Epitelial de Revestimento
3. FUNÇÕES:
- Proteção física;
- Controle da permeabilidade;
- Fornece sensibilidade;
- Produz secreções especializadas;
- Epitélios ciliados movem materiais através de
sua superfície.
Tecido Epitelial de Revestimento
• LÂMINA BASAL:
- estrutura entre o tecido epitelial e o
conjuntivo, que tem espessura de 20 a 100
nm.
Lâmina basal
Tecido conjuntivo
Desmossomos (D)
Junções Comunicantes (JC)
Junções Celulares
• Zônulas de oclusão
- São as junções mais apicais.
- São caracterizadas pela íntima
justaposição das membranas celulares de
células vizinhas, com a fusão dos folhetos
externos das membranas.
- Formam uma barreira que impede a
passagem de moléculas por entre as
células epiteliais.
Juncões Celulares: Zônulas de
Oclusão
Junções Celulares
• Zônulas de adesão
- Esta junção circunda toda a
volta da célula e contribui para
a aderência entre células
vizinhas.
- Nesta zônula há uma discreta
separação entre as
membranas celulares e um
pequeno acúmulo de material
elétron-denso na superfície
interna (citoplasmática) dessas
membranas.
Junções Celulares
• Junções comunicantes ou gap
junctions ou néxus
- Caracterizam-se pela aposição
das membranas de células
adjacentes.
- São formadas por hexâmeros
protéicos, cada um com um poro
hidrofílico central de 1,5 nm.
- Estes canais permitem a
passagem de moléculas
informacionais, como AMP cíclico,
GMP, íons, etc, e podem propagar
informações entre células vizinhas.
Junções Celulares: Junções
Comunicantes
Junções Celulares
• Desmossomos ou máculas - Alguns desmossomos contêm um
de adesão material eletrodenso no espaço
- É uma estrutura complexa em intercelular. Na face
forma de disco constituído pelas citoplasmática de cada membrana
membranas de células contíguas. existe uma placa circular
- Na região do desmossomo, as constituída de ao menos 12
membranas celulares se afastam proteínas na qual se prendem
deixando entre elas um espaço de filamentos intermediários de
30 nm ou mais. queratina (tonofilamentos).
Junções Celulares
Junções de oclusão
Trama terminal:
estrutura localizada no pólo apical
das células e que contém a
proteína espectrina, filamentos de
actina e filamentos intermediários.
Junções comunicantes
Desmossomos
Hemidesmossomos
Hemidesmossomos
- Morfologicamente, estas
estruturas têm o aspecto de
meio desmossomo, localizado
na membrana da célula
epitelial.
- Auxiliam a fixação da célula
Hemidesmossomo epitelial à membrana basal
Lâmina rara subjacente e são mais
Lâmina densa freqüentes onde o epitélio está
da membrana basal sujeito a atritos fortes.
Fibrila de colágeno
em corte transversal
Interdigitações
- Não é propriamente um mecanismo
de junção celular.
- Expansões da membrana.
- Paredes laterais da célula.
- Aumentam superfície de contato.
Tecido Epitelial de Revestimento
• ESPECIALIZAÇÕES DE MEMBRANA:
• ESPECIALIZAÇÕES DE MEMBRANA:
Epitélio
Tecido Epitelial de Revestimento
• CLASSIFICAÇÃO:
*pseudo-estratificado.
** de transição.
Classificação Tecido Epitelial de
Revestimento
Epitélio Pavimentoso Simples
Visto de lado
Visto de cima
Epitélio Pavimentoso Simples
Epitélio Cúbico Simples
lúmen
• núcleo
central
• células
cúbicas
• Membrana
basal
• Função?
Epitélio Cúbico Simples
Epitélio Cilíndrico Simples
• Microvilosidades
• Células caliciformes
• Núcleo basal
• Células
alongadas
• Função?
Membrana basal
Epitélio Cilíndrico Simples
Epitélio Pseudo-Estratificado Cilíndrico
Ciliado
• Cílios
• Células caliciformes
• Núcleos
• Todas as células
tocam a lâmina
basal
• Lâmina basal
• Função?
Célula Caliciforme
Cílios
Epitélio
Pseudo-estratificado
• Células
maduras
• Células
basais
jovens
• Membrana
basal
Este tipo inclui o epitélio queratinizado e o não-queratinizado
Epitélio Pavimentoso Estratificado Não
Queratinizado
Epitélio Pavimentoso Estratificado
Queratinizado
Epitélio Cúbico Estratificado
• Ducto das
glândulas
sudoríparas
• Células
cúbicas
• Membrana
basal
Epitélio Cilíndrico Estratificado
• Células colunares
maduras (apresentam
esta forma)
• Células colunares
imaturas
(freqüentemente
apresentam forma
cúbica)
• Membrana basal
• Encontrado nos ductos
das glândulas
sudoríparas.
Epitélio de Transição
• Células em forma
de raquete
• Membrana basal
• Encontrado na
bexiga e ureteres
Epitélio de Transição
Células em raquete
e
binucleadas
Epitélio de Transição
Tecido Epitelial Glandular
Epitélio
O epitélio prolifera e ...
... se afunda no tecido
conjuntivo
Tecido
conjuntivo
ORIGEM
DAS
GLÂNDULAS
Formação do lúmen
Diferenciação em ducto e
células secretoras. No caso
das glândulas endócrinas,
estas perdem o contato com
a superfície epitelial.
Classificação das
Glândulas
- Exócrina
O produto de secreção é
lançado em uma superfície Ducto
livre através de ductos.
Células
secretoras
- Endócrina
Não tem ductos excretores e
o produto de secreção é
lançado no meio
extracelular, de onde é
transportado pelo sangue. Células
secretoras
Vaso
sangüíneo
hormônios
Classificação das
Glândulas
- Mista
porção endócrina
porção exócrina
Ex: fígado e pâncreas
- Multicelular ou
pluricelular
Ex: maioria das
glândulas
Glândula Exócrina Unicelular –
Célula Caliciforme
Muco
Núcleo
Complexo
de
Golgi
Lâmina basal
B) Apócrinas:
O produto de secreção é eliminado
juntamente com pequena parte do citoplasma
apical. Ex: certas glândulas sudoríparas.
C) Holócrinas:
A célula toda se destaca da glândula,
arrastando consigo o seu produto de secreção
acumulado. Ex: glândulas sebáceas.
Tipos de Secreção
• Mucosa: • Mista:
grânulos de secreção
secreção serosa +
glicoprotéica;
secreção forma um secreção mucosa.
gel viscoso e elástico. Ex: glândulas
Ex: célula caliciforme. salivares sublingual e
submandibular.
• Serosa:
grânulos de secreção
rico em proteínas;
secreção é um fluido
claro, pouco viscoso,
parecido com o soro
sangüíneo.
Ex: pâncreas e
parótida.
Ácinos Mucosos
Ácinos Serosos
Ácinos Mistos
Meia-lua serosa
Ácino mucoso
Glândulas Exócrinas
Simples
Tubular simples Tubular enovelada Tubular ramificada Alveolar (acinar) Alveolar (acinar)
simples simples simples ramificada simples
ducto
Porção
secretora
Ex: Não é
Ex: Glândulas encontrada em
gástricas. adultos, é um
Ex: Glândulas Ex: Glândulas Glândulas mucosas estágio no Ex: Glândulas
intestinais sudoríparas do esôfago, desenvolvimento sebáceas
língua e da glândula
duodeno ramificada
simples
Glândulas Exócrinas
Compostas
Tubular composta Alveolar (acinar) Tubuloalveolar
composta composta
Células foliculares
Luz do folículo
tireoideano
Célula secretora de
proteínas
Célula secretora de
hormônios esteróides
TECIDO CONJUNTIVO
• Semana : : células: fibroblasto, mastócito, plasmócito,
células adiposas e leucócitos; fibras: colágenas, elásticas
e reticulares; substância fundamental amorfa e
Variedades de Tecido Conjuntivo.
Tecido Conjuntivo
Origem do Tecido
◼ Sustentação e Nutrição
do Tecido Epitelial;
◼ Proteção; EPITÉLIO
◼ Preenchimento; TECIDO
◼
◼
◼
Regeneração;
Defesa;
Armazenamento
} CONJUNTIVO
VASO
energético (lipídios) em
relação ao tecido
adiposo.
Características Gerais
Epitélio
Membrana
Basal
Tecido
Conjuntivo:
Células,
Fibras e
Matriz
Extracelular
Fibras
◼ Fibras Colágenas
◼ Fibras Elásticas
◼ Fibras Reticulares
Fibras Colágenas
glicina
Glicina na seqüência
GLY-X-Y é
importante para a
formação da tripla
hélice.
Fibras Colágenas
◼ São estruturas cilíndricas, com diâmetro de
1 a 20 µm;
◼ HE: são acidófilas; coram-se de róseo;
Fibras Colágenas
Fibras Elásticas
◼ Fibras argirófilas;
◼ Demonstração por meio de impregnação argêntica e da técnica de
P.A.S. (ácido periódico de Schiff);
◼ Fibras muito delicadas, com diâmetro de 0,5 a 2 µm;
◼ Colágeno III + GPs + PGs;
◼ Constituem o arcabouço de sustentação das células dos órgãos
hemocitopoéticos, das células musculares e das células de muitos
órgãos epiteliais.
Fibras Reticulares
Fibras
reticulares
spleen
CÉLULAS DO CONJUNTIVO
FIBROBLASTO
MACRÓFAGO
lissosomos
PLASMÓCITO
MASTÓCITO
Golgi
Rico em
Cromatina
RER
grânulos
ADIPÓCITO
Uma única gota lipídica
Fibroblasto
Alvéolo
Alvéolo
Macrófagos
Célula Gigante
Multinucleada
Mastócitos
◼ Célula globosa, grande ◼ Grânulos
e com citoplasma citoplasmáticos:
carregado de grânulos - Heparina;
basófilos que se coram - Histamina;
intensamente pelo azul- - Sulfato de condroitina;
de-toluidina. - Fator quimiotático dos
eosinófilos na anafilaxia
◼ Núcleo central e (ECF-A);
esférico, mas - Substância de Reação
freqüentemente não Lenta da Anafilaxia
pode ser visto por estar (SRS-A).
coberto pelos grânulos.
Mastócitos
◼ Possuem receptores específicos
para imunoglobulina E (IgE)
produzida pelos plasmócitos.
◼ Estão envolvidos nas reações de
sensibilidade imediata e
choque anafilático.
Mastócitos
Mastócitos
Mastócito
Mecanismo de secreção dos mastócitos
Plasmócitos
◼ Células ovóides, com
citoplasma muito
basófilo (RER).
◼ Aparelho de Golgi e
centríolos ficam ao lado
do núcleo, ocupando
uma área que parece
clara.
◼ Cromatina alternada em
áreas claras e escuras,
o que lhe confere o
aspecto de uma “roda
de carroça”
Plasmócitos
◼ Sintetizam e secretam
anticorpos, proteínas
específicas
denominadas de
imunoglobulinas,
fabricadas em resposta
à penetração de
moléculas estranhas,
os antígenos.
Plasmócitos
Membrana
Basal
Plasmócitos
Leucócitos
Linfócitos
Adipócitos
Multilocular
Tecido Cartilaginoso
Tecido Ósseo
Sangue
Tecido Hematopoiético
Tecido Linfático
Tecido Especializado: Reticular
Tecido Especializado: Elástico
Tecido Conjuntivo Embrionário:
Mesênquima
osso
mesênquima
Tecido Conjuntivo Embrionário:
Mucoso
TECIDO CARTILAGINOSO:
• Semana : condrócitos, condroblastos, lacunas,
pericôndrio e matriz cartilaginosa. Tipos de tecido
cartilaginoso: hialino, elástico e fibroso. Formação e
crescimento da cartilagem. Regeneração da cartilagem.
TECIDO CARTILAGINOSO
Funções:
• Condroblastos.
• Condrócitos no interior de lacunas.
• Abundante matriz extracelular formada por:
- Moléculas de proteoglicanas
(proteínas+glicosaminoglicanas),
- Glicoproteínas adesivas,
- Colágeno e elastina,
- Moléculas de água em grande quantidade presas às
glicosaminoglicanas (água de solvatação).
Componentes (II):
• Pericôndrio.
- é formado por tecido conjuntivo muito rico em fibras
de colágeno tipo I na parte mais superficial, porém
gradativamente mais rico em células à medida que se
aproxima da cartilagem.
• Lacunas.
• Cápsulas.
- zonas estreitas ricas em proteoglicanas
ao redor dos condrócitos.
Ultraestrutura dos Condrócitos
Cartilagem
Cartilagem Cartilagem
Fibrocartilagem
Hialina Elástica
Cartilagem Hialina (I)
• É o tipo mais freqüentemente encontrado no
corpo humano.
• Forma o primeiro esqueleto do embrião.
• É encontrada entre a diáfise e a epífise dos
ossos longos em crescimento (disco epifisário).
• No adulto, é encontrada principalmente na
parede das fossas nasais, traquéia e brônquios,
na extremidade ventral das costelas e
recobrindo as superfícies articulares dos
ossos longos.
Cartilagem Hialina (II)
Condrócito
Lacuna
Cápsula
Pericôndrio
Matriz
extracelular
Cartilagem Hialina
Pericôndrio Condrócito
Lacuna
Cápsula
Matriz
extracelular
Cartilagem Elástica
Fibras
elásticas
Cartilagem Elástica
Condrócitos
Fibras
elásticas
Pericôndrio
Cartilagem Elástica
Lacunas
Fibras
elásticas
Cartilagem Fibrosa ou Fibrocartilagem
• É um tecido com características intermediárias
entre o conjuntivo denso e a cartilagem hialina.
• É encontrada nos discos intervertebrais, nos
pontos que alguns tendões e ligamentos se
inserem nos ossos e na sínfise pubiana.
• Os condrócitos, muito freqüentemente, formam
fileiras alongadas e a matriz é acidófila, por
conter grande quantidade de fibras colágenas,
facilmente identificáveis ao microscópio óptico.
• Na fibrocartilagem não existe pericôndrio.
Cartilagem Fibrosa ou Fibrocartilagem
Condrócitos
Fibras Colágenas
Cartilagem Fibrosa ou Fibrocartilagem
Condrócitos
Fibras Colágenas
TECIDO ÓSSEO
Semana : : osteoblastos, osteócitos e osteoclastos.
Periósteo e endósteo. Matriz óssea. Osso primário e osso
secundário. Osso compacto e osso esponjoso. Sistema
de Havers. Ossificação intramembranosa e endocondral.
Centro de ossificação primária. Cartilagem de conjugação
ou epifisária. Regeneração de Fraturas. Remodelação
Óssea. Articulações.
TECIDO ÓSSEO
Funções
• Suporte para as partes moles;
• Protege órgãos vitais;
• Aloja e protege a medula óssea,
formadora das células do sangue;
• Proporciona apoio aos músculos
esqueléticos;
• Funciona com depósito de cálcio,
fosfato e outros íons.
Medula Óssea
• É encontrada no canal medular dos
ossos longos e nas cavidades dos
ossos esponjosos.
• Medula óssea vermelha
– Produz as células do sangue.
– No adulto, é encontrada no esterno,
vértebras, costelas, díploe dos ossos
do crânio e, no adulto jovem, nas
epifíses proximais do fêmur e do
úmero.
• Medula óssea amarela
– Rica em células adiposas e não
produz células do sangue.
Componentes do Tecido Ósseo (I)
• Células:
a) Osteoblastos
b) Osteócitos
c) Osteoclastos
• Lacunas e canalículos
Células do Tecido Ósseo
Célula
Osteoblasto Osteócito Osteoclasto
osteoprogenitora
Osteoblastos
• Sintetizam a parte orgânica (colágeno tipo I,
proteoglicanas e glicoproteínas adesivas) da matriz
óssea.
• São capazes de concentrar fosfato de cálcio,
participando da mineralização da matriz.
• Dispõem-se sempre nas superfícies ósseas, lado a
lado, num arranjo que lembra um epitélio simples.
• Quando em intensa atividade, são cubóides, com
citoplasma basófilo. Porém, em estado pouco ativo,
tornam-se achatados e a basofilia diminui.
Osteoblastos
Osteócito
Osteoblastos
Osteócitos
• Ocupam cavidades na matriz óssea, as lacunas, e se
comunicam por seus prolongamentos localizados nos
canalículos.
• São células achatadas, que exibem pequena
quantidade de retículo endoplasmático rugoso,
aparelho de Golgi pequeno e núcleo com cromatina
frouxa.
• São essenciais para a manutenção da matriz óssea.
Osteócito com Prolongamentos
Citoplasmáticos
Osteócitos e Canalículos
Fotomicrografia de um osso
preparado por desgaste. As lacunas
e os canalículos estão preenchidos
por ar e refletem a luz, aparecendo
em negro.
Osteócitos e Canalículos
Osteoclastos
• São células móveis, gigantes, extensamente ramificadas, com partes
dilatadas que contêm 6 a 50 ou mais núcleos. Originam-se de
precursores mononucleados da medula óssea.
• Estas células participam da reabsorção óssea. Os osteoclastos
secretam ácido (H+), colagenase e outras enzimas que atacam a matriz
e liberam Ca2+.
• Freqüentemente, nas áreas de reabsorção de tecido ósseo encontram-
se porções dilatadas dos osteoclastos, colocadas em depressões da
matriz escavadas pela ação enzimática e conhecidas como lacunas de
Howship.
• Têm citoplasma granuloso, algumas vezes com vacúolos, fracamente
basófilo nos osteoclastos jovens e acidófilo nos maduros.
Osteoclastos
Reabsorção Óssea
Osteoclasto
Capilar Sangüíneo
Núcleo
Núcleo
Lisossomos
Prolongamentos
vilosos Corte da zona
Circunferencial clara
• Classificação anatômica:
- Osso longo
- Osso curto
- Osso plano
- Osso irregular
• Classificação histológica:
- Osso imaturo ou primário
- Osso maduro ou secundário ou lamelar
Osso Compacto e Esponjoso
Osso esfenóide
Escápula
Fêmur Talus
Vértebra
Esterno
Capitato
(Osso do carpo)
Rádio
Lamelas
Medula (anéis concêntricos
do osso maduro)
Endósteo Osteócitos em
Lacunas
Periósteo
Canal
de Volkmann
Canalículos
Lamelas
Lacunas
Canal de Havers
Figure 6.3b, c
Osso Esponjoso
Trabéculas
Espaço para a
medula óssea
vermelha
Osteócito
Osteoclasto
Osteoblastos
alinhados na
superfície
do osso
em formação
Osso Esponjoso
(Microscopia de Polarização)
Sistema Nervoso
Sistema Nervoso
O Sistema Nervoso consiste de:
1) Sistema Nervoso Central (SNC):
cérebro, cerebelo e medula espinhal;
2) Sistema Nervoso Periférico (SNP):
receptores, nervos aferentes e eferentes.
Dilatações do Tubo Neural
ENCÉFALO PRIMITIVO
Diencéfalo
Mesencéfalo
Metencéfalo Ponte
Rombencéfalo Cerebelo
Mielencéfalo Bulbo
MEDULA PRIMITIVA
Dilatações do Tubo Neural
Mesencéfalo
Mesencéfalo Mesencéfalo
Ponte
Rombencéfalo Metencéfalo
Cerebelo
Bulbo
Mielencéfalo
Sistema cérebro
Nervoso encéfalo cerebelo
Central tronco mesencéfalo
encefálico ponte
bulbo
medula espinhal
Substância Branca e Cinzenta
a substância branca é formada por fibras
mielínicas, oligodendrócitos, astrócitos fibrosos e
células da micróglia.
A susbstância cinzenta é constituída por corpos
dos neurônios, fibras amielínicas, astrócitos
protoplasmáticos, oligodendrócitos e células da
micróglia.
Cérebro
O cérebro contém um córtex de substância
cinzenta e uma parte central de substância
branca, na qual estão presentes núcleos de
substância cinzenta.
A superfície dos hemisférios cerebrais é
aumentada pelos giros, que são saliências
separadas por depressões, os sulcos.
A constituição citológica cerebral varia conforme
o local.
Cérebro
Os hemisférios direito e esquerdo estão ligados
pelo corpo caloso.
SUBSTÂNCIA BRANCA
Glia
Glia
Neurônios
piramidais
Cerebelo
No cerebelo distinguem-se dois hemisférios unidos
por uma parte central, o vérmis.
A superfície do cerebelo é percorrida por depressões
perpendiculares ao vérmis, que divide o órgão em
lóbulos.
Em cada lóbulo há dobras formadas por uma parte
superficial de substância cinzenta e um eixo central
de substância branca.
Além de formar o córtex
(camada superficial) cerebelar,
a substância cinzenta também
está presente formando núcleos
no interior da substância branca.
Cerebelo
Cerebelo
SUBSTÂNCIA
CINZENTA
– camada molecular Camada
molecular
SUBSTÂNCIA
BRANCA
Medula Espinhal
Longo cordão de tecido nervoso, com
dimensões aproximadas de 30 cm de
comprimento por 1 cm2 de área de secção,
sendo esta última quase circular.
Está contida no canal raqueano da coluna
vertebral sendo também protegida pelas
Cérebro
meninges.
Da medula saem os nervos espinhais.
Medula
espinhal
Medula Espinhal
Em cortes transversais da medula espinhal, a substância
branca se localiza externamente e a cinzenta
internamente, com a forma da letra H.
O traço horizontal do H apresenta um orifício, corte do
canal central, revestido pelas células ependimárias.
A substância cinzenta dos traços verticais do H forma os
cornos anteriores e posteriores.
Os cornos anteriores contêm neurônios motores cujos
axônios dão origem às raízes ventrais dos nervos
raquidianos.
Os cornos posteriores recebem as fibras dos neurônios
situados nos gânglios das raízes dorsais dos nervos
espinhais (fibras sensitivas).
Medula Espinhal
Medula Espinhal
Substância Cinzenta
Substância Branca
Quais estruturas do
Sistema Nervoso
você consegue ver
nesta peça
anatômica?
Meninges
São as membranas que envolvem o SNC:
dura-máter, aracnóide e pia-máter.
Entre as duas primeiras existe um espaço
virtual.
Entre as duas últimas, no espaço
subaracnóide, encontra-se o Líquido
Cefalorraquidiano (LCR).
A inflamação das meninges constitui a
meningite.
Meninges
Pia-máter
Meninges
Pele do escalpo
Periósteo
Osso do crânio
Dura-máter
Seio sagital
superior Aracnóide
Espaço Pia-máter
subdural Vilos da aracnóide
Espaço Vaso sangüíneo
subaracnóideo
Plexos Coróides
espinhais
Sistema nervos
Nervoso cranianos
Periférico
gânglios
terminações nervosas
Nervo
Nervo:
fibra nervosa + bainha + tecido conjuntivo +
vasos Cérebro
Medula
Espinhal
Tipos de Nervos:
Nervos
– Motores
– Sensitivos
– Mistos
Fibras Nervosas
Mielínicas
Amielínicas
MIELINIZADA
NÃO-MIELINIZADA DE GRANDE
MIELINIZADA CALIBRE
DE MÉDIO
CALIBRE
MIELINIZADA DE
PEQUENO CALIBRE
Fibras Nervosas
Nervo Periférico – Tecidos Conjuntivos
EPINEURO
PERINEURO
Fascículo
ENDONEURO
Células adiposas
Sistema Nervoso Autônomo
Função de regulação e
coordenação dos órgãos.
Controla a musculatura lisa, o ritmo
cardíaco e secreção de algumas
glândulas.
Sistema Simpático e
Parassimpático.
Corte Longitudinal de
Músculo Liso
Gânglio Intramural
Corte Transversal de
Músculo Liso
Gânglios
Distinguem-se dois tipos de gânglios
nervosos:
1. Os gânglios cerebroespinhais
(sensitivos), ligados às raízes posteriores
dos nervos espinhais e alguns nervos
cranianos.
2. Os gânglios do sistema nervoso
autônomo, ligados aos nervos simpáticos e
parassimpáticos. Todos os gânglios
intramurais fazem parte do parassimpático.
Gânglios Intramurais
Plexo submucoso de Raros corpos de
Meissner neurônios
submucosa
músculo
Fibras nervosas
não mielinizadas
I) Hipotálamo
I) Hipotálamo
Neurônios
Neurohipófise
Liberação de
hormônios
ADH e Oxitocina
Adenohipófise
Sistema Endócrino
2) Principais glândulas endócrinas humanas
II) Hipófise
a) Adenohipófise
Sistema Endócrino
2) Principais glândulas endócrinas humanas
a) Adenohipófise (Hormônios)
I) Hormônio do crescimento ou somatotrófico (GH/SH)
▪ Promove o crescimento das cartilagens e dos ossos
▪ Influencia o metabolismo das proteínas, carboidratos e lipídios.
o Deficiência na infância provoca o nanismo. (A)
o Excesso na infância provoca o gigantismo. (B)
o Excesso no adulto provoca a acromegalia. (C)
A B
C
Sistema Endócrino
2) Principais glândulas endócrinas humanas
a) Adenohipófise (Hormônios)
Córtex
Sistema Endócrino
2) Principais glândulas endócrinas humanas
a) Adenohipófise (Hormônios)
▪ Homem
o Induz a produção de espermatozóide
▪ Mulher
o Promove o desenvolvimento do folículo ovariano
o Estimula o ovário a produzir estrógeno
Sistema Endócrino
2) Principais glândulas endócrinas humanas
a) Adenohipófise (Hormônios)
▪ Homem
o Induz o testículo a produzir testosterona
▪ Mulher
o Estimula a ovulação
o Desenvolvimento do corpo lúteo (amarelo)
Sistema Endócrino
2) Principais glândulas endócrinas humanas
b) Neurohipófise
Antidiurético (ADH)
ADH: Aumenta a
permeabilidade dos
ductos coletores
Sistema Endócrino
2) Principais glândulas endócrinas humanas
b) Neurohipófise
II) Oxitocina
▪ Promove contrações no útero durante o parto
▪ Contração da musculatura lisa das glândulas mamárias, causando a ejeção
do leite.
o O Estímulo para a liberação da oxitocina é a sucção da mama pelo
bebê.
Sistema Endócrino
2) Principais glândulas endócrinas humanas
III) Tireóide
Localização: no pescoço, logo abaixo das cartilagens da glote.
Produz três hormônios:
a) Triiodotironina (T3)
b) Tiroxina (T4)
c) Calcitonina
III) Tireóide
Hipertireoidismo
▪ Sintomas
exoftalmia bócio
Sistema Endócrino
2) Principais glândulas endócrinas humanas
III) Tireóide
Hipotireoidismo
▪ Consequências
o Diminuição do metabolismo celular
o Ganho de peso
o Bradicardia (desaceleração dos batimentos cardíacos)
o Mixedema (inchaço da pele)
o Bócio
III) Tireóide
b) Calcitonina
IV) Paratireóides
Paratireóides
Localização: Duas de cada lado, atrás da
glândula tireóide.
IV) Paratireóides
Paratormônio
V) Supra-renais (adrenais)
Localização: sobre os rins
Dividida em duas regiões
a) Córtex: Região mais externa
✓ Produz os hormônios: Glicocorticóides (aldosterona) e
Mineralocorticóides (cortisol).
b) Medula: Região interna
✓ Produz os hormônios: Epinefrina ou (Adrenalina) e Norepinefrina ou
(Noradrenalina)
Cortisol
Córtex
Aldosterona
Epinefrina
Medula
Norepinefrina
RIM
Sistema Endócrino
2) Principais glândulas endócrinas humanas
a) Epinefrina (adrenalina)
▪ Prepara organismo para enfrentar situações de estresse.
o Contração dos vasos sanguíneos (vasoconstrição).
o Aumenta a taxa de açúcares no sangue.
o Redistribui sangue para os órgãos e músculos.
b) Norepinefrina (noradrenalina)
VI) Pâncreas
Localização: No lado esquerdo da cavidade abdominal.
Glândula mista ou anfícrina (possui porção exócrina e endócrina)
Produz dois hormônios: insulina e glucagon (porção endócrina)
Produz o suco pancreático (porção exócrina)
Sistema Endócrino
2) Principais glândulas endócrinas humanas
VI) Pâncreas
b) Glucagon
Atua nos períodos entre as refeições
▪ Efeito inverso ao da insulina
▪ No fígado o glucagon estimula a transformação do glicogênio em várias
moléculas de glicose, que serão enviadas para o sangue.
▪ Ação hiperglicemiante (aumenta a quantidade de glicose no sangue).
▪ Produzido pelas células α (alfa) das ilhotas de Langerhans.
Sistema Endócrino
2) Principais glândulas endócrinas humanas
VI) Pâncreas
Diabetes Mellitus
Ilhota de Langerhans Ácino
Doença em que o indivíduo apresenta
altas taxas de glicose no sangue.
Vaso
sanguíneo Diabetes Tipo I
Causa: Redução das células β do
pâncreas, o que leva a uma diminuição
da produção de insulina.
Diabetes Tipo II
Testículos
FSH → induz a produção de Espermatozóides
LH → Induz a produção de Testosterona
Testosterona (hormônio sexual masculino), produzido no
interior dos testículos pelas células de Leydig.
Ação:
✓ Aparecimento dos características sexuais secundárias
masculinas (barba, pêlos pubianos, engrossamento da voz,
desenvolvimento da musculatura, etc).
✓ Amadurecimento dos órgãos genitais.
✓ Libido sexual.
Sistema Endócrino
2) Principais glândulas endócrinas humanas
Corpo lúteo
Subdivisão do encéfalo:
e núcleos da base
e subtâlamo
Mesencéfalo
Componente
sensorial Componente motor
Nervos e Sistema
gânglios nervoso
sensoriais periférico
Nervos
Nervos e motores
gânglios
autônomos
Ambiente
Músculo
interno e Músculos
Liso,
externo cardíaco esqueléticos
e glândulas
Controle das funções corporais pelo Sistema Nervoso
Controle da musculatura esquelética (movimentos
voluntários).
Controle da musculatura lisa (movimentos involuntários
de órgãos viscerais, vasos sanguíneos).
Controle da secreção hormonal (endócrina).
Controle da secreção exócrina.
Modulação das respostas imunológicas.
Níveis funcionais do Sistema Nervoso Central
1. Nível da Medula Espinhal
- Circuitos neuronais intrínsecos (Movimentos de marcha,
reflexos motores, reflexos de controle de vasos
sanguíneos, movimentos gastrointestinais)
Processamento
da Informação
Estímulos “novas experiências” Função
Sensoriais Motora
Memórias
(aferentes) armazenadas (eferente)
(utilizadas no
pensamento)
Corpo celular
Neurônios Neuróglia
Célula de Purkinje
(cerebelo) Astrócitos
Neurônio
piramidal
cortical
Micróglia
Oligodendrócito
Neurônio
motor
Neurônio
Célula
Pós-ganglionar Neurônio ependimária
simpático ganglionar
da raiz dorsal
Tipos de sinapse
Sinapse química
(condução unidirecional)
Neurotransmissores:
Acetilcolina, epinefrina, glicina,
norepinefrina, serotonina,
glutamato, GABA, etc.
Neurotransmissores de ação rápida
Neuropeptídeos
Sinapse elétrica
Geralmente condução bidirecional
Terminal
pós-sináptico
Terminal
pré-sináptico Neurônio
Dendritos de 2ª ordem
Sinapse
Axônio
Corpo celular
Neurônio pós-sináptico
Etapas da sinapse química
1. Potencial de ação no terminal
pré-sináptico
2. Abertura de canais de cálcio
regulados por voltagem
3. ↑Ca2+ intracelular
4. Liberação do
neurotransmissor (contido em vesículas)
5. Ligação do neurotransmissor no seu
receptor (neurônio pós-sináptico)
6. Geração de potencial de ação no
neurônio pós-sináptico
7. Degradação enzimática do
neurotransmissor
Localização dos terminais pré-sinápticos
80 a 90%
5 a 20%
Receptores pós-sinápticos
alteram a permeabilidade da membrana neuronal
Receptores da membrana pós-sináptica
(Sinalização intracelular)
Receptores metabotrópicos
Receptores ionotrópicos (associados a segundos mensageiros)
1) Catiônico
2) Aniônico
Mecanismos de atuação
dos receptores metabotrópicos
(Sinalização intracelular)
Sinapse excitatória e sinapse inibitória
Neurotransmissor Neurotransmissor
excitatório inibitório
Despolarização da membrana
Hiperpolarização da membrana
Potencial
excitatório
pós-sináptico
(PEPS)
Potencial
inibitorio
pós-sináptico
(PIPS)
Somação espacial dos efeitos das sinapses
Estado
Excitatório
Estado
Inibitório
Somação espacial dos efeitos das sinapses
Neurotransmissores Excitatórios
1. Acetilcolina: Neurotransmissor geralmente excitatório, liberado por
todos axônios motores que emergem da medula espinhal.
Receptores em que atua: Receptor colinérgico nicotínico (canal iônico)
Receptor colinérgico muscarínico (proteína G)
2. Norepinefrina : Neurotransmissor geralmente excitatório, liberado pelos
neurônios pós-glanglionares simpáticos.
Receptores em que atua: Receptores adrenérgicos (Proteína G)
Receptores adrenérgicos (Proteína G)
3. Glutamato: Neurotransmissor excitatório mais comum no cérebro.
Receptores em que atua: Receptor AMPA e NMDA (canal iônico)
Receptores metabotrópicos (proteína G)
4. ATP: Neurotransmissor excitatório no SNC e SNP.
Receptores em que atua: Receptor purinérgicos P2X (canal iônico)
Receptores purinérgicos P2Y (proteína G)
Neurotransmissores Inibitórios