Ambiente de computação em nuvem - Azure
Prof. Francisco José Ferreira
Descrição
Você vai entender os conceitos de nuvem, modelos de implantação e compreensão da
responsabilidade compartilhada na nuvem, arquitetura, a abordagem dos diferentes
serviços de nuvem, gerenciamento e governança, suas aplicações práticas, além dos
benefícios que a computação em nuvem pode oferecer.
Propósito
Grande parte das empresas adotam modelos de nuvem, sejam totalmente em nuvem, local
ou modelos híbridos, o conhecimento dos fundamentos, arquitetura, serviços e sua
governança trazem uma vantagem competitiva aos profissionais.
Preparação
É necessário familiaridade básica com termos e conceitos de Tecnologia da Informação.
Objetivos
Módulo 1
Os conceitos do Azure: modelos e nuvem
Descrever os modelos e os tipos de nuvem no Azure.
Módulo 2
A arquitetura e os serviços do Azure
Descrever os componentes de arquitetura e os serviços do Azure.
Módulo 3
Gerenciamento, governança e monitoramento do Azure
Descrever o gerenciamento, a governança e o monitoramento do Azure.
Módulo 4
Aplicações práticas do Azure
Demonstrar aplicações práticas do Azure por meio de processos de migração e
aplicativos.
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Introdução
O entendimento dos conceitos de nuvem garante um diferencial na vida de profissionais
que atuam no mercado como especialistas de Cloud, especialmente de Microsoft Azure.
Neste conteúdo, você aprenderá os conceitos básicos de nuvem, como computação, rede,
armazenamento, dentre outros. Conhecerá também alguns dos benefícios oferecidos pela
computação em nuvem e de que forma ela pode ajudar a atender à demanda variável, além
de oferecer ótima experiência ao cliente.
Você aprenderá ainda como cada tipo de serviço de computação em nuvem determina, de
forma flexível, o gerenciamento e a configuração de recursos, além de entender a
responsabilidade compartilhada de cada tipo de serviço na nuvem.
1 - Os conceitos do Azure: modelos e nuvem
Ao final deste módulo, você será capaz de descrever os modelos e os tipos de
nuvem no Azure.
Vamos começar!
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Panorama dos modelos de nuvem
Confira no vídeo o que são modelos de nuvem, o tipo de implantação de recursos de nuvem
e os três principais modelos: privado, público e híbrido.
Tipos de modelo
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O serviço de nuvem e seus tipos
Confira no vídeo os tipos de serviço de nuvem, como IaaS, PaaS e SaaS, suas definições e
casos de uso, além dos seus benefícios.
Modelo de responsabilidade compartilhada
Imaginando os ambientes tradicionais, nos quais temos um datacenter tradicional, a
responsabilidade sobre a estrutura é toda da empresa, em aspectos como: a compra dos
equipamentos, como switches, racks, servidores, cabeamento, refrigeração, energia elétrica
e segurança física; as atualizações de patches de segurança nos sistemas operacionais; e
as atualizações de firmwares nos equipamentos físicos.
No modelo de responsabilidade compartilhada, a responsabilidade é
compartilhada com o provedor de nuvem. Toda estrutura física passa
a ser responsabilidade do provedor de nuvem, e como o cliente
(empresa) não fica localizado na mesma estrutura do provedor de
nuvem, como no datacenter físico, não faz sentido o cliente ter essas
responsabilidades.
Em contrapartida, o cliente passa a ter outras responsabilidades, como toda ingestão de
dados e tudo que é armazenado na nuvem. O cliente também será responsável por toda
segurança de acesso, login de usuários, autenticação, autorização.
Exemplo
Na utilização de um banco de dados SQL na nuvem, o provedor de nuvem é o responsável
pela manutenção do banco de dados, como suas atualizações e patches de segurança,
mas o cliente (empresa) será responsável pelos dados inseridos. De outra forma, quando
se cria uma máquina virtual e se instala o SQL Server nela, o cliente (empresa) se torna o
responsável pelos dados inseridos e pelas atualizações de software, no caso o SQL Server.
No modelo em que se é utilizado um datacenter local, o cliente é responsável por tudo. Ao
transferir os serviços para a nuvem as responsabilidades mudam e o modelo dependerá de
tipos de serviço de nuvem adotado como: IaaS (infraestrutura como serviço), PaaS
(plataforma como serviço) e SaaS (software como serviço).
Veja o modelo de responsabilidade compartilhada que caracteriza as responsabilidades de
cada serviço de nuvem:
Responsabilidades dos serviços de nuvem.
O cliente (empresa) sempre será responsável pelas informações e dados armazenados na
nuvem (como bancos de dados e documentos), assim como pelos dispositivos e suas
permissões para acesso por meio dela (telefones celulares, computadores e assim por
diante) e por contas e identidades como pessoas, serviços e dispositivos em sua
organização. Já o provedor de nuvem é sempre responsável pelo datacenter físico, rede
física e lógica e pelos servidores (hosts físicos).
O modelo de serviço escolhido pelo cliente (empresa) determinará a responsabilidade por
itens como: sistemas operacionais, controles de rede, aplicativos, identidade e
infraestrutura.
Modelos de nuvem
Conheça agora os modelos de nuvem e seu funcionamento!
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Os modelos de nuvem e sua definição
Confira no vídeo os modelos de nuvem privada, pública e híbrida.
Nuvem privada
É um modelo de nuvem semelhante ao datacenter corporativo local. Oferece controle total
do ambiente, mas tem um custo maior e menos vantagens se comparada com a
implementação de uma nuvem pública.
Atenção!
Os recursos são hospedados no seu datacenter local ou em um ambiente externo (um
datacenter de terceiros) que ofereça recursos dedicados à empresa.
Nuvem pública
É um modelo de nuvem criada e mantida por um provedor de nuvem de terceiros (grandes
empresas como Microsoft, Amazon, Google).
A grande vantagem da utilização da nuvem pública é a facilidade de
provisionamento de um serviço, tanto pelo custo quanto pelo tempo.
Qualquer pessoa pode adquirir, acessar e utilizar serviços em nuvem rapidamente. A
disponibilidade pública rápida é o grande diferencial entre nuvens públicas e privadas.
Nuvem híbrida
É o modelo de nuvem que usa o melhor dos dois mundos (pública e privada), comumente é
chamada de extensão da nuvem privada. Ela utiliza interconexão entre as nuvens pública e
privada. Normalmente esse modelo é utilizado quando os recursos locais são escassos,
dando a possibilidade de escala temporária ou permanente da nuvem privada para a
pública. A nuvem privada também oferece recursos de segurança adicional escaláveis na
nuvem pública, além de seus usuários terem a possibilidade de alocar recursos na
infraestrutura local ou pública.
Confira algumas diferenças importantes entre os modelos de nuvem:
Nuvem pública Nuvem privada Nuvem híbrida
Nenhuma despesa de As organizações têm
Fornece a maior
capital para escalar controle total sobre os
flexibilidade
verticalmente recursos e a segurança
Os aplicativos podem Os dados não são
As organizações
ser provisionados e colocados com os
determinam o local para
desprovisionados dados de outras
executar os aplicativos
rapidamente organizações
As organizações O hardware deve ser As organizações
pagam apenas pelo que comprado para o início e controlam a segurança,
Nuvem pública Nuvem privada Nuvem híbrida
utilizam a manutenção a conformidade ou os
requisitos legais
As organizações são
As organizações não
responsáveis pela
têm controle total sobre
manutenção e pelas
os recursos e a
atualizações de
segurança
hardware
Tabela: Modelos de nuvem e suas características.
Adaptada de Microsoft.com.
Várias nuvens ou multicloud
No modelo multicloud (várias nuvens) - atualmente com alta demanda - você poderá utilizar
várias nuvens e existe a possibilidade da utilização de vários provedores de nuvem.
Exemplo
Sua aplicação pode ser alocada no provedor X e seu banco de dados no provedor Y, ou até
utilizar serviços de gerenciamento multicloud para migração ou manutenção dos serviços
instalados.
O modelo baseado em consumo
Existem dois tipos de modelos de infraestrutura de TI a serem considerados em termos de
despesas: CapEx (despesas de capital) e OpEx (despesas operacionais).
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CapEx
É uma despesa inicial única para comprar ou proteger recursos. Um edifício novo, a
construção do estacionamento, a renovação de um datacenter ou a compra de um veículo
da empresa são exemplos de CapEx.
request_quote
OpEx
É o gasto de capital em serviços ou produtos usados ao longo do tempo. Exemplos: aluguel
de um local para eventos, leasing de um veículo da empresa ou assinatura de serviços de
nuvem.
A computação em nuvem é considerada OpEx porque opera em um modelo baseado em
consumo, já que você não paga pela infraestrutura física, pela segurança, pela eletricidade
e nem por nada relacionado à manutenção de um datacenter. Você paga pelos recursos de
TI que usa e, se não usar nenhum recurso de TI durante o mês, você não pagará nada.
Em um modelo baseado em consumo existem vários benefícios, como:
Não há custos prévios.
Não há a necessidade de comprar nem gerenciar uma infraestrutura que possivelmente
seja subutilizada.
Há a possibilidade, quando necessário, de pagar para obter mais recursos.
Há a possibilidade de parar de pagar por recursos que não são mais necessários.
Tipos de serviço de nuvem
Infraestrutura como serviço e o modelo de
responsabilidade compartilhada
O IaaS (infraestrutura como serviço) é a forma mais flexível de serviços de nuvem, pois
oferece o máximo de controle sobre os recursos de nuvem. Em um modelo de IaaS, o
provedor de nuvem é responsável por manter o hardware (servidores físicos), a
conectividade de rede (com a internet) e a segurança física. O cliente (empresa) é
responsável por todo o resto, desde a instalação, configuração e manutenção do sistema
operacional, até as atualizações de patches, configuração de rede, configuração de banco
de dados e armazenamento e assim por diante.
Plataforma como serviço e o modelo de
responsabilidade compartilhada
O PaaS (plataforma como serviço) é um meio termo entre locar espaço de um datacenter
(infraestrutura como serviço) e pagar por uma solução completa e implantada (software
como serviço). Em um ambiente de PaaS, o provedor de nuvem é responsável pela
infraestrutura e segurança físicas, além da conexão com a internet. Ele também é
responsável por manter os sistemas operacionais, as ferramentas de desenvolvimento e os
serviços de business intelligence que compõem uma solução de nuvem. Em um cenário de
PaaS, você (cliente/ empresa) não precisa se preocupar com as licenças nem com a
aplicação de atualizações em sistemas operacionais e bancos de dados.
O PaaS é a melhor forma para fornecer um ambiente de desenvolvimento completo sem a
preocupação de manter toda a infraestrutura de desenvolvimento.
No modelo PaaS a responsabilidade é compartilhada.
No PaaS, a responsabilidade é dividida entre o cliente e o provedor de nuvem. O provedor
de nuvem é responsável por manter a infraestrutura física e o acesso à internet, como no
IaaS. O ideal é pensarmos no PaaS como o uso de um computador conectado ao domínio,
de forma que o departamento de TI mantém o dispositivo com atualizações, patches e
renovações regulares.
Dependendo da configuração, o cliente (empresa) ou o provedor de nuvem são
responsáveis pelas configurações de rede e a conectividade no ambiente de nuvem, a
segurança da rede e do aplicativo e a infraestrutura de diretório.
Software como serviço e o modelo de
responsabilidade compartilhada
O SaaS (software como serviço) é a forma de serviço de nuvem mais completo, do ponto
de vista do produto. Com o SaaS, o cliente (empresa) está praticamente alugando ou
usando um aplicativo totalmente desenvolvido. E-mail, aplicativos de mensagens, software
financeiro e software de conectividade são exemplos comuns de uma implementação de
SaaS.
Atenção!
Mesmo que o modelo de SaaS possa ser o menos flexível, também é o mais fácil de
colocar em funcionamento, pois requer a menor quantidade de conhecimento técnico ou
experiência para a implementação total.
Quanto ao modelo de responsabilidade compartilhada, o SaaS é o serviço que atribui a
maior responsabilidade ao provedor de nuvem e a menor responsabilidade ao cliente. Em
um ambiente de SaaS, você (cliente/empresa) é responsável pelos dados que coloca no
ambiente, pelos dispositivos que permite que se conectem ao sistema e pelos usuários que
têm acesso ao recurso. Praticamente, todo o resto é de responsabilidade do provedor de
nuvem. O provedor de nuvem é responsável pela segurança física dos datacenters, pela
energia, pela conectividade de rede e pelo desenvolvimento e aplicação de patch dos
aplicativos.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Qual é o modelo de nuvem que usa alguns datacenters focados em fornecer serviços
de nuvem para quem quiser e alguns datacenters que estão focados em um único
cliente?
A Nuvem hibrida
B Nuvem pública
C Nuvem privada
D Nuvem local
E Nuvem estendida
Parabéns! A alternativa A está correta.
O modelo de nuvem híbrida é uma combinação de nuvem pública e nuvem privada,
usando datacenters dedicados exclusivamente a um cliente (como acontece na nuvem
privada, quando os recursos são dedicados a um cliente e hospedados em um
datacenter externo) e datacenters que são compartilhados com o público (como
ocorre na nuvem pública).
Questão 2
Assinale a alternativa que indica em qual tipo de serviço de nuvem geralmente estaria
uma solução de controle de finanças e despesas, de maneira que os recursos atuais
herdam a configuração, mas os recursos futuros não.
A IaaS
B SaaS
C PaaS
D XaaS
E FaaS
Parabéns! A alternativa B está correta.
O SaaS oferece acesso a soluções de software, como controle de despesas e finanças,
e-mail ou sistemas de tíquete.
2 - A arquitetura e os serviços do Azure
Ao final deste módulo, você será capaz de descrever os componentes de
arquitetura e os serviços do Azure.
Vamos começar!
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Os serviços do Azure e suas características
Confira no vídeo uma visão geral da arquitetura: contas do Azure, infraestrutura física,
serviços de computação, rede, armazenamento, identidade e segurança.
O que é Microsoft Azure?
O Azure é a nuvem da Microsoft, um conjunto de serviços de nuvem, em constante
crescimento, que ajuda você a superar os desafios empresariais atuais e se preparar para
os desafios futuros. Oferece a oportunidade de criar, gerenciar e implantar aplicativos em
uma enorme rede global usando suas ferramentas e estruturas favoritas.
Contas do Azure
Para criar e utilizar recursos do Azure você precisa criar uma assinatura, que é o limite
lógico e de custos do seu diretório. Recursos são alocados a assinaturas e um diretório
pode ter uma ou mais assinaturas. Ao criar uma conta no Azure, automaticamente você
cria o diretório e sua primeira assinatura.
Você pode criar mais assinaturas no seu diretório, por exemplo: você criou a conta da sua
empresa e definiu que cada setor terá uma assinatura específica. Após a criação dessa
estrutura, você poderá criar seus recursos dentro de cada assinatura específica.
Esquema de criação e funcionamento da conta Azure.
O que é uma conta gratuita do Azure?
A conta gratuita do Azure é uma assinatura com acesso gratuito a produtos populares do
Azure por 12 meses, com um crédito de 100 dólares para serem utilizados em até 30 dias,
além disso você terá à disposição mais de 25 produtos que são sempre gratuitos.
Infraestrutura física
Os datacenters são a base da infraestrutura física do Azure, possuem grande poder
computacional e são distribuídos ao redor do mundo. São instalações com recursos
redundantes e poderosos, vários links de operadoras de internet, infraestrutura de rede
dedicada, servidores e switches organizados em racks e com refrigeração, nobreaks e
fornecimento de energia individuais.
Datacenter.
Regiões
As regiões do Azure são áreas geográficas do planeta que possuem ao menos um
datacenter, e, possivelmente, vários outros próximos, o que proporciona redes de baixa
latência conectadas por redes de fibra ótica. Cada região garante a residência dos dados.
Portanto, se uma máquina virtual for criada na região Sul do Brasil, por exemplo, a
Microsoft garante que os dados estão localizados no Brasil. O Azure garante que as cargas
de trabalho sejam balanceadas corretamente dentro das regiões disponibilizadas.
Zonas de disponibilidade
São datacenters dentro da mesma região que são separados fisicamente, mas conectados
a uma rede de alta velocidade. Cada zona possui um ou mais datacenters, geralmente até
três com energia, refrigeração e rede independentes. Uma zona é um limite de isolamento
de forma que, caso uma zona fique indisponível, as outras continuam funcionando.
Zonas de disponibilidade do Azure.
Pares de regiões
O emparelhamento de regiões proporciona a redução da possibilidade de interrupções
devido a desastres naturais (enchentes, terremotos etc.), quedas de energia, conflitos civis
(guerras) e interrupções de rede física na região específica. A maioria das regiões possui o
seu par na mesma geografia, ou a pelo menos 300 milhas, ou 480 km. Alguns serviços do
Azure já possuem, habilitados por padrão, essa configuração de regiões pares,
possibilitando que, em caso de algum dos desastres citado, ocorra a migração do serviço
para a região par.
Exemplo
Se um serviço no Leste dos EUA falhar, o serviço pode subir automaticamente na região par
que é o Oeste dos EUA.
Veja a divisão das regiões por pares:
open_in_full
Azure e suas regiões.
Recursos e grupos de recursos do Azure
Um recurso é um container ou caixa, no qual todos os recursos são literalmente alocados
como em uma gaveta de guarda-roupa. Qualquer recurso que for criado necessita de um
grupo de recursos, como máquinas virtuais, bancos de dados, redes virtuais etc. Todos
esses são recursos que, obrigatoriamente, precisam estar em um grupo de recursos.
Ilustração dos grupos de recursos.
Uma das características dos grupos de recursos é que um recurso pode pertencer
unicamente a um grupo de recursos, ou seja, o mesmo recurso não pode estar em mais de
um grupo de recurso. Entretanto, você pode mover recursos entre grupo de recursos. Além
disso, não podemos aninhar grupo de recursos, colocar um dentro do outro.
Os grupos de recursos foram criados para a organização dos recursos e normalmente são
organizados por setor, região ou empresas. Ao aplicar uma política ou ação a um grupo de
recursos, essa ação será aplicada a todos os recursos contidos nesse grupo.
Assinaturas do Azure
Têm um papel fundamental no gerenciamento, cobrança e escala. Servem para a
organização lógica dos recursos, permitindo organizar, de forma lógica, seus grupos de
recursos e facilitar a cobrança, pois são responsáveis pela bilhetagem e cobrança daquilo
que está sendo utilizado.
Esquematização do funcionamento da conta e assinaturas no Azure.
A assinatura do Azure é necessária para utilização dos recursos de maneira que, sem uma
assinatura, não podemos criar e gerenciar recursos. Outra característica da assinatura é a
possibilidade de fornecer acesso autenticado e autorizado aos serviços do Azure. Ao criar a
assinatura, você pode associá-la à sua conta do Azure, que é uma identidade (diretório) no
Azure AD (Azure Active Directory).
Podemos usar dois tipos de limites de assinatura:
Limite de cobrança
São requisitos de cobrança conforme o tipo e quantidade de assinaturas realizadas pelo
uso de uma conta do Azure.
Limite de controle de acesso
São políticas de gerenciamento de acesso no nível da assinatura da conta Azure, de
maneira que podemos criar assinaturas separadas para refletir diferentes estruturas
organizacionais.
Serviços de computação e rede do Azure
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Criação de uma máquina virtual
Confira no vídeo o passo a passo da criação de uma máquina virtual com sistema
operacional Windows.
Máquinas virtuais do Azure
As máquinas virtuais (VMs, de virtual machines) do Azure nos permitem criar e usar VMs
na nuvem. As VMs fornecem IaaS (infraestrutura como serviço) na forma de um servidor
virtualizado e podem ser usadas de várias maneiras.
Como em um computador físico, você pode personalizar todos os programas de software
em execução na VM. As VMs são uma opção ideal quando você precisa de:
Controle total sobre o SO (sistema operacional).
Capacidade para executar um software personalizado.
Usar configurações personalizadas de hospedagem.
Conjuntos de escala de máquinas virtual
Os conjuntos de dimensionamento de máquinas virtuais permitem criar e gerenciar um
grupo de VMs idênticas e com balanceamento de carga. Se você simplesmente criou várias
VMs com a mesma finalidade, precisará garantir que todas elas foram configuradas de
modo idêntico e configurar parâmetros de roteamento de rede para garantir sua eficiência.
Você também precisa monitorar a utilização para determinar se precisa aumentar ou
diminuir o número de VMs.
Com conjuntos de dimensionamento de máquinas virtuais, o Azure automatiza a maior
parte desse trabalho. Esses conjuntos de dimensionamento permitem que você gerencie,
configure e atualize centralmente, em minutos, um grande número de VMs.
Recursos da máquina virtual
Ao provisionar uma VM, você também terá a oportunidade de escolher os recursos
associados a ela, incluindo:
Tamanho Discos de armazenamento Rede
Finalidade, número de Unidades de disco rígido, Rede virtual, e
núcleos de processador e unidades de estado sólido público e confi
quantidade de RAM. etc. porta.
Área de trabalho virtual do Azure (Azure Virtual
Desktop)
É outro tipo de máquina virtual, um serviço de virtualização de área de trabalho e
aplicativos que é executado na nuvem. Ele permite você usar uma versão do Windows
hospedada na nuvem em qualquer localização.
A área de trabalho virtual do Azure opera em dispositivos e sistemas
operacionais e funciona com aplicativos que você pode usar para
acessar áreas de trabalho remotas ou a maioria dos navegadores
modernos.
A área de trabalho virtual do Azure permite que você use a multissessão do Windows 10 ou
Windows 11 Enterprise, único sistema operacional baseado em cliente Windows que
habilita vários usuários simultâneos em uma VM. Também fornece uma experiência mais
consistente com suporte a aplicativos, mais ampla, em comparação com sistemas
operacionais baseados no Windows Server.
Contêineres do Azure
Contêineres são um ambiente de virtualização. Assim como a execução de várias
máquinas virtuais em um só host físico, você pode executar vários contêineres em apenas
um host físico ou virtual. Diferentemente das máquinas virtuais, você não gerencia o
sistema operacional para um contêiner.
Máquinas virtuais
Parecem ser uma instância de um sistema operacional que você pode gerenciar e às
quais pode se conectar.
close
Contêineres
São leves e projetados para serem criados, dimensionados e interrompidos
dinamicamente.
É possível criar e implantar máquinas virtuais à medida que a demanda do aplicativo
aumenta, mas os contêineres são um método mais leve e ágil e foram projetados para
permitir que você responda às alterações sob demanda. Com contêineres, você pode
reiniciar rapidamente se houver uma falha ou de uma interrupção de hardware. Um dos
mecanismos de contêiner mais populares é o Docker, que tem suporte do Azure.
Logo das instâncias de contêiner do Azure.
As instâncias de contêiner do Azure oferecem a maneira mais rápida e simples de executar
um contêiner, sem a necessidade de gerenciar máquinas virtuais nem adotar serviços
adicionais. Instâncias de contêiner do Azure são uma oferta de PaaS (plataforma como
serviço), que nos permitem carregar contêineres para que, então, o serviço execute esses
contêineres.
Azure Functions
É uma opção de computação sem servidor controlada por eventos e que não requer a
manutenção de máquinas virtuais ou contêineres. Se você criar um aplicativo usando VMs
ou contêineres, esses recursos precisarão estar "em execução" para que seu aplicativo
funcione. Com o Azure Functions, um evento desperta a função, reduzindo a necessidade
de manter os recursos provisionados quando não há eventos.
Usar o Azure Functions é ideal quando você está preocupado apenas com o
código que executa o serviço, e não com a plataforma ou a infraestrutura
subjacente.
As funções costumam ser usadas quando você precisa executar um trabalho em resposta
a um evento (geralmente por meio de uma solicitação REST), um temporizador ou uma
mensagem de outro serviço do Azure e quando esse trabalho pode ser concluído dentro de
segundos.
Serviço de aplicativo do Azure
Esse serviço permite que você crie e hospede aplicativos web, trabalhos em segundo plano,
back-ends de dispositivos móveis e APIs RESTful na linguagem de programação de sua
escolha, sem gerenciar a infraestrutura. Ele oferece dimensionamento automático e alta
disponibilidade. É compatível com o Windows e o Linux e permite implantações
automatizadas do GitHub, Azure DevOps ou qualquer repositório Git para dar suporte a um
modelo de implantação contínua.
Com o serviço de aplicativo, você pode hospedar os estilos mais comuns como:
important_devices
Aplicativos web
settings
Aplicativos de API
language
WebJobs
phone_iphone
Aplicativos móveis
O serviço de aplicativo cuida da maioria das decisões de infraestrutura com as quais você
lida ao hospedar aplicativos acessíveis pela web, de maneira que a implantação e o
gerenciamento são integrados à plataforma, os pontos de extremidade podem ser
protegidos, os sites podem ser dimensionados rapidamente para lidar com cargas de alto
tráfego e o balanceamento de carga interno e o gerenciador de tráfego fornecem alta
disponibilidade.
Redes virtuais
As redes virtuais e as sub-redes virtuais do Azure permitem que recursos do Azure, como
VMs, aplicativos web e bancos de dados, comuniquem-se uns com os outros, com usuários
na internet e com computadores cliente locais. Você pode pensar em uma rede do Azure
como uma extensão de sua rede local, com recursos que vinculam outros recursos do
Azure.
As redes virtuais do Azure oferecem as seguintes funcionalidades essenciais de rede:
Isolamento e segmentação.
Comunicação pela internet.
Comunicação entre recursos do Azure.
Comunicação com os recursos locais.
Rotear tráfego de rede.
Filtrar tráfego de rede.
Conectar redes virtuais.
A rede virtual do Azure dá suporte a pontos de extremidade públicos e privados para
habilitar a comunicação entre recursos externos ou internos com outros recursos internos.
Vamos entender melhor a diferença entre esses tipos de pontos de extremidade:
Pontos de extremidade públicos
Têm um endereço IP público e podem ser acessados de qualquer lugar do mundo.
close
Pontos de extremidade privados
Existem em uma rede virtual e têm um endereço IP privado dentro do espaço de
endereço dessa rede virtual.
Redes virtuais privadas (VPNs)
Uma VPN (rede virtual privada) usa um túnel criptografado dentro de outra rede. As VPNs
costumam ser implantadas para conectar, em uma rede não confiável (normalmente a
internet pública), duas ou mais redes privadas confiáveis entre si. Para evitar interceptação
ou outros ataques, o tráfego é criptografado ao viajar pela rede não confiável. As VPNs
podem permitir que as redes compartilhem informações confidenciais de modo seguro e
protegido.
Gateways VPN
É um tipo de gateway de rede virtual. As instâncias do gateway de VPN do Azure são
implantadas em uma sub-rede dedicada da rede virtual e permitem que seja possível:
1 2 3
Conectar datacenters locais a Conectar dispositivos Conectar rede
redes virtuais, por meio de individuais a redes virtuais, outras redes v
uma conexão site a site. por meio de uma conexão de uma conex
ponto a site.
Azure ExpressRoute
Permite que você estenda suas redes locais para a nuvem da Microsoft em uma conexão
privada, com a ajuda de um provedor de conectividade. Essa conexão é chamada de
circuito do ExpressRoute.
Com o ExpressRoute, você pode estabelecer conexões com os serviços em nuvem da
Microsoft, como o Microsoft Azure e o Microsoft 365. Ela permite que você conecte
escritórios, datacenters ou outras instalações à Microsoft Cloud, e maneira que cada local
teria o próprio circuito do ExpressRoute.
O site do serviço (Microsoft.com) apresenta vários benefícios em usarmos o ExpressRoute
como o serviço de conexão entre o Azure e as redes locais, por exemplo:
Conectividade com os serviços de nuvem da Microsoft em todas as regiões
da região geopolítica.
Conectividade global com os serviços da Microsoft em todas as regiões com
o Alcance Global do ExpressRoute.
Roteamento dinâmico entre sua rede e a Microsoft por meio do BGP (Border
Gateway Protocol).
Redundância interna em cada local de emparelhamento para proporcionar
maior confiabilidade.
DNS do Azure
É um serviço de hospedagem para domínios DNS que fornece a resolução de nomes
usando a infraestrutura do Microsoft Azure. Ao hospedar seus domínios no Azure, você
pode gerenciar seus registros DNS usando as mesmas credenciais, APIs, ferramentas e
cobrança que seus outros serviços do Azure.
O DNS do Azure aproveita o escopo e a escala do Microsoft Azure para proporcionar
inúmeros benefícios, incluindo:
Confiabilidade e desempenho.
Segurança.
Facilidade de uso.
Personalizar redes virtuais.
Registros de alias.
Os serviços de armazenamento do Azure
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Criação de uma conta de armazenamento
Confira no vídeo o passo a passo da criação de uma conta de armazenamento, além da
criação de um Azure Files e seu acesso a partir de uma máquina virtual.
Uma conta de armazenamento fornece um namespace exclusivo para os dados do
armazenamento do Azure que podem ser acessados de qualquer lugar do mundo por HTTP
ou HTTPS. [RSDO1] Os dados nesta conta são seguros, altamente disponíveis, duráveis e
maciçamente escalonáveis.
Veja os tipos de conta de armazenamento e suas características:
Serviços com Opções de
Tipo Uso
suporte redundância
Tipo de con
armazenam
Armazenamento de
básico para
blobs (incluindo
compartilha
Data Lake Storage),
LRS, GRS, RA-GRS, de arquivos
Uso geral v2 armazanamento de
ZRS, GZRS, RA- tabelas.
standard filas,
GZRS Recomenda
armazenamento de
a maioria d
tabelas e arquivos
cenários qu
do Azure.
o armazena
do Azure.
Blobs de blocos Armazenamento de LRS, ZRS Tipo de con
premium blobs (incluindo armazenam
Data Lake Storage) premium pa
blobs de bl
blobs de
acréscimo.
Recomenda
cenários co
taxas de tra
ou que usa
objetos me
ou exigem
Serviços com Opções de
Tipo Uso
suporte redundância
latência de
armazenam
sempre bai
Tipo de con
armazenam
premium so
para
compartilha
de arquivos
Compartilhamentos
esse tipo d
de arquivos Arquivos do Azure LRS, ZRS
caso deseje
premium
uma conta
armazenam
que dê sup
compartilha
de arquivos
NFS.
Tipo de con
armazenam
Blobs de página Blobs de páginas
LRS premium so
premium somente
para blobs
páginas.
Tabela: Características das contas de armazenamento do Azure.
Francisco Ferreira
Redundância de armazenamento do Azure
No Azure existem fatores que ajudam a determinar qual opção de redundância você deve
escolher, veja:
1 2 3
Como os dados são Se os dados são replicados Se o aplicativo
replicados na região primária. em uma segunda região que de leitura aos
está geograficamente replicados na
distante da região primária, secundária, ca
para protegê-los contra primária não e
desastres regionais. disponível.
Redundância na região primária
Armazenamento com redundância local
A replicação LRS é trabalhada de forma local, os seus dados são replicados três vezes no
mesmo datacenter e na mesma região primária. Esse tipo de replicação fornece no mínimo
11 noves de durabilidade (99,999999999%) dos objetos armazenados durante um ano.
Região primária e redundância local.
Armazenamento com redundância de zona
A replicação com redundância de zona é disponibilizada nas regiões habilitadas (regiões
que possuem 3 zonas), ela é chamada de ZRS (armazenamento com redundância de zona).
Esse tipo de replicação grava, de forma síncrona, em três zonas de disponibilidade do Azure
na mesma região primária. Da mesma forma ela fornece durabilidade dos objetos gravados
de, no mínimo, 12 noves (99,9999999999%) durante um ano.
Região primária e redundância de zona.
Redundância em uma região secundária
Armazenamento com redundância geográfica
No armazenamento com redundância geográfica é realizada a replicação por meio da cópia
de seus dados. Esse tipo de replicação é do tipo GRS e ocorre de forma síncrona, três vezes
dentro do mesmo datacenter e na mesma região usando LRS. Logo após, é realizada, de
maneira assíncrona, a cópia dos dados em um único datacenter na região secundária (o par
da região) usando LR, sendo essa uma das replicações de maior custo. O GRS oferece
durabilidade para dados armazenados de, no mínimo, 16 noves (99,99999999999999%)
durante um ano.
Região secundária e redundância geográfica.
Armazenamento com redundância de zona geográfica
O armazenamento com redundância de zona geográfica é caracterizado pela redundância
entre zonas de disponibilidade, em conjunto com a proteção contra interrupções regionais
(desastres naturais ou falta de comunicação) fornecidas pelo modelo de replicação
geográfica. A replicação do tipo GZRS possui as características da alta disponibilidade e
serve como exemplo desse tipo de armazenamento. Logo, os dados em uma conta de
armazenamento GZRS são copiados entre três zonas de disponibilidade no mesmo
datacenter, na mesma região primária (semelhante ao ZRS), e são replicados em uma
região geográfica secundária usando LRS para proteção contra desastres regionais.
Região secundária e redundância de zona geográfica.
Serviços de armazenamento do Azure
As contas de armazenamento do Azure possuem os seguintes serviços:
Blobs do Azure
É um espaço de armazenamento para dados considerados não estruturados,
como arquivos de texto, vídeos, imagens, documentos e dados binários,
dados que crescem de uma forma escalonável. Esse tipo de armazenamento
também dá suporte a análise de Big Data por meio do Data Lake Storage
Gen2.I
Arquivos do Azure
É o compartilhamento de arquivos (usando o protocolo SMB) bem familiar
(que conhecemos nos sistemas Windows), que pode ser utilizado em
implementações locais e em nuvem.
Filas do Azure
É um tipo de armazenamento de mensagens para um sistema de mensagens
entre componentes do aplicativo, também usado para logs.
Azure Disks
É ti d t d d di d á i it l
É um tipo de armazenamento usado para dos discos de máquina virtual, que
é usado em nível de bloco.
Armazenamento de blob
Os blobs do Azure servem para armazenar objetos na nuvem. Muito utilizados para grandes
volumes de dados, como textos, imagens, streaming e/ou dados binários. Eles também são
conhecidos como armazenamento de dados não estruturados, e são chamados assim
porque podem armazenar qualquer tipo de dados sem impedimentos. Os blobs do Azure
também têm a capacidade de gerenciar milhares de transferências simultâneas, grandes
volumes de dados de vídeo, arquivos de log, além da possibilidade de serem acessados de
qualquer lugar que possua internet. Os blobs normalmente são entregues a aplicações,
como apps de celular e/ou softwares de backup.
O armazenamento de blobs é usado para armazenamento de:
Imagens, documentos, vídeos para acesso por meio de um navegador.
Arquivos para acesso distribuído.
Transmissões por streaming de áudio e vídeo (como Youtube, Netflix).
Dados para backup e restauração, recuperação de desastres e arquivamento,
normalmente usados com softwares escritos para enxergar as contas de
armazenamento.
Dados para análise por um serviço local ou hospedado no Azure.
No armazenamento do Azure existem diferentes camadas, chamadas de tiers. Para acesso
e para seu armazenamento de blobs, cada camada possui características específicas,
relacionadas a performance e custo. As camadas de acesso disponíveis são:
Camada de acesso Camada de acesso Camada de ac
quente(hot) frio(cool) arquivos(arch
Camada usada para Camada usada para Camada usada
armazenar dados que são armazenar dados que são armazenar dad
acessados com frequência acessados com menos de forma rara
(por exemplo, imagens e frequência e guardados pelo pelo menos po
vídeos de seu site). menos 30 dias (por exemplo, latências flexív
faturas de seus clientes, exemplo, arqu
laudos médicos). backups).
Arquivos do Azure (Azure Files)
Os arquivos do Azure são um tipo de armazenamento em nuvem que possui
compatibilidade com os protocolos SMB ou NFS, usando a familiar tecnologia de
compartilhamento de arquivos. Esse compartilhamento de arquivos pode ser mapeado
tanto por máquinas virtuais no Azure como por máquinas locais. Devido a utilização do
protocolo SMB, o compartilhamento de arquivos pode ser acessado por máquinas que
utilizam sistemas operacionais Windows, Linux e macOS. Além disso, pode ser usado como
cache nos servidores Windows Server com a sincronização de arquivos (Azure File Sync)
para acesso rápido a partir de onde os dados estão sendo usados. Um detalhe importante é
que a porta 445 deve estar aberta para utilização no provedor de internet.
Veja algumas vantagens dos arquivos do Azure:
Acesso compartilhado
Os compartilhamentos de arquivo do Azure utilizam protocolos SMB e NFS, que são
familiares no mercado.
Totalmente gerenciados
Os compartilhamentos de arquivo do Azure podem ser criados diretamente na nuvem e
não precisam ser gerenciados por um sistema operacional ou hardware, pois o
mapeamento é feito de forma simples.
Script e ferramentas
Os scripts PowerShell e o Az-Cli podem ser usados para criar, montar e gerenciar
compartilhamentos de arquivo rapidamente.
Resiliência
Serviço altamente disponível, que permite substituir compartilhamentos locais pelos
arquivos do Azure. Portanto, você não precisa se preocupar com interrupções
inesperadas, como energia elétrica ou redes locais, pois como os arquivos estão na
nuvem, o gerenciamento é feito pelo Azure.
Gerenciamento familiar
Como já é utilizado e familiar aos usuários, podem acessar dados no compartilhamento
e APIs do sistema de arquivos.
Armazenamento de filas (Azure Queues)
É um tipo de armazenamento usado para armazenar mensagens em grande escala. Após o
armazenamento, é possível acessá-las de qualquer local por meio de autenticação HTTP ou
HTTPS. Em uma fila é possível armazenar mensagens em uma quantidade muito grande
(possivelmente milhões). As filas são usadas para criar uma lista de pendências de
trabalho para processamento assíncrono.
Identidade e segurança do Azure
Serviços de diretório do Azure
O Azure AD (Azure Active Directory) é um serviço de diretório que permite que você entre e
acesse aplicativos de nuvem da Microsoft e aplicativos de nuvem que você desenvolve. O
Azure AD também pode ajudar a manter sua implantação do Active Directory local.
O Azure AD permite gerenciamento de identidade e acessos.
Em ambientes locais, o Active Directory em execução no Windows Server, fornece um
serviço de gerenciamento de identidade e acesso gerenciado pela sua organização. O
Azure AD é o serviço de gerenciamento de acesso e identidade baseado em nuvem da
Microsoft. Com o Azure AD, você controla as contas de identidade, mas a Microsoft garante
que o serviço esteja disponível globalmente.
Quando você protege identidades locais com o Active Directory, a Microsoft não monitora
tentativas de conexão. Quando você conecta o Active Directory ao Azure AD, a Microsoft
pode ajudar a protegê-lo, detectando tentativas de conexão suspeitas, sem custo adicional.
Por exemplo, o Azure AD pode detectar tentativas de conexão de locais inesperados ou
dispositivos desconhecidos.
O Azure AD fornece serviços como:
Autenticação
Inclui verificar a identidade para acessar aplicativos e recursos. Também
inclui fornecer funcionalidades, como redefinição de senha por
autoatendimento, autenticação multifatorial, uma lista personalizada de
senhas banidas e serviços de bloqueio inteligente.
Logon único
Permite lembrar apenas de um nome de usuário e uma senha para acessar
vários aplicativos. Uma única identidade é vinculada a um usuário, o que
simplifica o modelo de segurança.
Gerenciamento de aplicativo
Permite gerenciar seus aplicativos de nuvem e locais usando o Azure AD.
Recursos como proxy de aplicativo, aplicativos SaaS, o portal Meus
Aplicativos e o login único proporcionam uma experiência do usuário
aprimorada.
Gerenciamento de dispositivo
Permite suporte ao registro de dispositivos. O registro permite que os
dispositivos sejam gerenciados por meio de ferramentas como o Microsoft
I t T bé it líti d di i lb d
Intune. Também permite que políticas de acesso condicional baseadas no
dispositivo restrinjam tentativas de acesso somente às contas provenientes
de dispositivos conhecidos, independentemente da conta de usuário
solicitante.
Controle de acesso baseado em função (RBAC)
O gerenciamento de acesso para recursos de nuvem é uma função crítica para qualquer
organização que esteja usando a nuvem. O RBAC do Azure (controle de acesso baseado
em funções do Azure) ajuda a gerenciar quem tem acesso aos recursos do Azure, o que
pode fazer com esses recursos e a quais áreas tem acesso.
O RBAC do Azure é um sistema de autorização baseado no Azure Resource Manager, que
fornece gerenciamento de acesso refinado para recursos do Azure.
Exemplo
Imagine possuir dois grupos de recursos, um com os recursos do setor de marketing e
outro com os recursos do setor financeiro. Através do RBAC você pode determinar que
apenas os usuários do setor financeiro acessem os recursos do seu setor, da mesma forma
com o setor de marketing. Cada usuário acessará apenas os recursos do seu próprio setor.
A isso chamamos de segmentação do gerenciamento de recursos.
Defesa em profundidade
É um conjunto de camadas, com os dados a serem protegidos no centro e as demais
camadas operando para proteger a camada central. Envolvem todo o processo de acesso
do datacenter, passando pela segurança física, identidade, perímetro, rede, computação,
aplicativo e até chegar ao dado propriamente dito.
Esquematização da defesa em profundidade.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
A quantos grupos de recursos um recurso pode pertencer ao mesmo tempo?
A Um
B Dois
C Três
D Nenhum
E Vários
Parabéns! A alternativa A está correta.
Um recurso só pode estar em um grupo por vez, pois não é permitido ter o mesmo
recurso em vários grupos de recursos.
Questão 2
Qual opção de redundância de armazenamento fornece o maior grau de durabilidade,
contando com 16 noves de durabilidade?
A ZRS (Armazenamento com redundância local)
B Armazenamento com redundância local
C Armazenamento com redundância geográfica
D Armazenamento híbrido
E Armazenamento em blobs
Parabéns! A alternativa C está correta.
O GRS (armazenamento com redundância geográfica) e o GZRS (armazenamento com
redundância de zona geográfica) fornecem 16 noves de durabilidade, pois possuem
redundância entre regiões, o que evita que sejam interrompidos por catástrofes
naturais, como enchentes e incêndios.
3 - Gerenciamento, governança e
monitoramento do Azure
Ao final deste módulo, você será capaz de descrever o gerenciamento, a
governança e o monitoramento do Azure.
Vamos começar!
video_library
Os processos de gerenciamento no Azure
Confira no vídeo um panorama das ferramentas de gerenciamento e governança
disponíveis para gerenciar recursos locais e na nuvem.
Gerenciamento de custos no Azure
video_library
Demonstração da calculadora de preços
Confira no vídeo a estimativa de custo de alguns recursos do Azure e a exportação para um
orçamento em Excel por meio da calculadora de preços.
Fatores que podem afetar os custos no Azure
O Azure desloca os custos de desenvolvimento, destinados a criar e manter a infraestrutura
e instalações, de CapEx (despesa de capital) para OpEx (despesa operacional), de forma a
alugar a infraestrutura conforme necessário, seja ela de computação, armazenamento, rede
etc.
Esse custo OpEx pode ser afetado por muitos fatores, como:
Tipo de recurso
Consumo
Manutenção
Painel geografia do app selecionado
Tipo de assinatura
Azure Marketplace
Calculadoras de preço e custo total de
propriedade
Calculadora de preço
É uma ferramenta on-line que ajuda na estimativa de custos de recursos no Azure. Nela,
você poderá encontrar cenários de exemplo, estimativas salvas, perguntas frequentes, além
de poder salvar seus orçamentos e ter acesso a uma estimativa de custos bem detalhada
dos recursos que deseja provisionar na nuvem da Microsoft.
Calculadora do Azure.
Calculadora de TCO
Ao contrário da calculadora do Azure, essa calculadora foi desenhada com a finalidade de
ajudar nos projetos de migração da infraestrutura local para a infraestrutura da nuvem do
Azure, gerenciando custos atuais e futuros, sendo possível determinar quais são os
recursos locais (servidores, bancos de dados, armazenamento, tráfego), de maneira que a
calculadora se responsabiliza em ofertar um orçamento baseado no seu custo atual e uma
previsão de economia de 1 a 5 anos.
Calculadora de TCO.
Gerenciamento de custos
Tem a função de verificar, de forma rápida e visual, os custos de recursos do Azure. É
possível criarmos alertas com base nos gastos dos recursos e criar orçamentos (budgets)
que podem ser usados para automatizar o gerenciamento de recursos.
Exemplo
Se existe um orçamento de R$ 20.000,00 você pode criar um alerta para quando chegar em
80% desse valor, o Azure realiza o envio de um e-mail com este aviso.
A análise de custo é uma parte do gerenciamento de custos que apresenta uma
visualização rápida para os custos do Azure. Usando essa ferramenta, você pode visualizar
rapidamente o custo total de várias maneiras como, por ciclo de cobrança, por região, por
recurso etc.
Análise de custos da assinatura.
Finalidade das marcas (tags)
As marcas (tags) são metadados associados a recursos ou grupo de recursos. Por
exemplo, imagine que você queira criar dez máquinas virtuais para o setor de RH e dez
máquinas para o setor de almoxarifado, e você pode criar para cada recurso uma marca.
Você cria uma marca chamada setor com os valores RH e Almoxarifado e, futuramente,
poderá filtrar os recursos de cada setor por sua marca específica e até gerar relatórios
financeiros por marca.
Os recursos e ferramentas de governança e
conformidade no Azure
video_library
Criando uma política por meio do Azure Policy
Confira no vídeo a criação e a implementação de uma política por meio do Azure Policy,
aderindo as regras de conformidade e segurança.
Azure Policy
É um serviço do Azure que permite criar, atribuir e gerenciar políticas que controlam ou
auditam os recursos. Essas políticas impõem regras diferentes sobre as configurações
desses recursos, de modo que essas configurações permaneçam em conformidade com
os padrões corporativos.
Atenção!
O Azure Policy permite que você defina políticas individuais e grupos de políticas
relacionadas, conhecidas como iniciativas. Também avalia seus recursos e realça aqueles
que não estão em conformidade com as políticas criadas por você e pode impedir a criação
de recursos sem conformidade.
Bloqueio de recursos (Locks)
É uma ferramenta muito importante na governança de recursos. Com ela você pode
determinar quais usuários podem ou não excluir ou alterar determinados recursos a partir
dos tipos de bloqueios de recursos: um que impede que os usuários excluam e outro que
impede que os usuários alterem ou excluam um recurso. Entenda:
Exclusão
Significa que os usuários autorizados ainda poderão ler e modificar um recurso, mas não
poderão excluir o recurso.
ReadOnly
Significa que os usuários autorizados poderão ler um recurso, mas não poderão excluir ou
atualizar o recurso. Aplicar esse bloqueio é semelhante a restringir todos os usuários
autorizados para as permissões concedidas pela função Leitor.
Portal de confiança do serviço (Service Trust)
Existe uma documentação oficial da Microsoft sobre governança e boas práticas
relacionadas ao Azure. Toda documentação necessária está disponível no portal de
confiança do serviço.
O portal de confiança do serviço da Microsoft é um local que oferece
acesso a vários conteúdos, ferramentas e outros recursos sobre
práticas de segurança, privacidade e conformidade da Microsoft.
Esse conteúdo é altamente necessário para casos nos quais seja necessário expor
documentos de conformidade legal com determinados órgãos de governança, por exemplo.
No portal encontraremos a documentação que atesta que o Azure está em conformidade
com o NIST e com a ISO 27001 (normas regulatórias).
Ferramentas de monitoramento do Azure
Assistente do Azure (Azure Advisor)
Essa ferramenta monitora, em tempo real, os recursos do Azure para avaliação e gera
recomendações em cinco áreas específicas: melhorar a confiabilidade, a segurança e o
desempenho, alcançar a excelência operacional e reduzir os custos.
O assistente do Azure foi desenhado para ajudar você a otimizar e poupar tempo na nuvem.
Possui uma interface intuitiva e clara, com recomendações que ajudam na tomada de
decisão. Essa decisão pode ser adotada imediatamente, ser adiada ou ignorada.
Tela do Azure Advisor.
Integridade do serviço do Azure
É uma solução global que ajuda no processos de tomada de decisão relacionados a
infraestrutura, principalmente nos processos de alcance, inovação e adaptação dos clientes
de forma rápida e visual. Existem três diferentes serviços no Azure que ajudam nesse
processo de forma combinada:
Status do Azure
Ajuda de forma gráfica como está o status do Azure ao redor do mundo.
Rapidamente você consegue visualizar os incidentes que estão gerando
impacto generalizado. Outra grande vantagem é a possibilidade de efetuar
download do relatório para documentação.
Integridade do serviço
Fornece as regiões e serviços do Azure de forma mais detalhada, focando
nos serviços e regiões que estão sendo utilizados no momento, ajudando na
tomada de decisão.
Resource health
Gera uma visão personalizada dos recursos reais do Azure, oferecendo
informações sobre a integridade de cada serviço disponível no momento.
Azure Monitor
É uma ferramenta que coleta dados sobre seus recursos, analisa e visualiza as informações
e age de forma proativa com base nos resultados. O Azure Monitor pode monitorar
recursos em vários locais como no próprio Azure, em seus recursos locais dentro da
empresa e até mesmo recursos de várias nuvens, como máquinas virtuais hospedadas na
AWS ou no Google Cloud.
Veja o nível de abrangência do Azure Monitor:
open_in_full
Visão geral do Azure Monitor.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Qual recurso do Azure pode ajudar a manter a organização e acompanhar o uso com
base nos metadados associados aos recursos?
A Marcas
B Marcadores
C Valores
D Impressão
E Anexo
Parabéns! A alternativa A está correta.
As marcas (tags) permitem associar metadados a um recurso para ajudar a controlar o
gerenciamento de recursos, os custos e a otimização, a segurança etc.
Questão 2
Você recebe uma notificação por e-mail de que as VMs (máquinas virtuais) em uma
região do Azure em que estão implantadas enfrentam uma interrupção. Qual o
componente da integridade do serviço do Azure informará se o aplicativo foi afetado?
A Status do Azure
B Integridade do serviço
C Integridade de recursos
D Monitor
E Assitente
Parabéns! A alternativa C está correta.
O Resource Health é uma exibição personalizada dos recursos reais do Azure. Ele
oferece informações sobre a integridade dos recursos de nuvem individuais.
4 - Aplicações práticas do Azure
Ao final deste módulo, você será capaz de demonstrar aplicações práticas do
Azure por meio de processos de migração e aplicativos.
Vamos começar!
video_library
Panorama das aplicações práticas no Azure
Confira no vídeo os recursos a serem utilizados no portal, como o Migrações para o Azure e
os serviços de aplicativos do Azure.
Migrações para o Azure
video_library
Acessando o dashboard do Migrações para o
Azure
Confira no vídeo o dashboard do Migrações para o Azure e todas as formas de migração
disponíveis. Saiba também o passo a passo de como criar um projeto.
Processos e ferramentas para a migração
As migrações para Azure fornecem um serviço simplificado de migração, modernização e
otimização. Todas as etapas de pré-migração, como descoberta, avaliações e
dimensionamento correto de recursos locais, estão incluídas em infraestrutura, dados e
aplicativos. A estrutura extensível das migrações para Azure permite a integração de
ferramentas de terceiros, expandindo assim o escopo de casos de uso com suporte e
fornecem as seguintes funcionalidades:
Plataforma de migração unificada.
Variedade de ferramentas.
Avaliação, migração e modernização.
Entenda agora cada funcionalidade!
Plataforma de migração unificada
Essa funcionalidade oferece um único portal para iniciar, executar e acompanhar sua
migração para o Azure.
Variedade de ferramentas
Existe uma variedade de ferramentas disponíveis para avaliação e migração. As
ferramentas das migrações incluem itens como o Migrações para Azure, descoberta,
avaliação e ferramenta de Migração do Servidor. As migrações para Azure também se
integram a outros serviços do Azure e a outras ferramentas, assim como com ofertas de
ISVs (fornecedores independentes de software).
Avaliação, migração e modernização
No hub de Migrações para Azure, você pode avaliar, migrar e modernizar:
Servidores, bancos de dados e aplicativos web
Responsáveis por avaliar servidores locais, incluindo aplicativos Web e instâncias do SQL
Server e migrá-los para máquinas virtuais do Azure ou a AVS (Solução VMware no Azure)
– versão prévia.
Bancos de dados
Responsáveis por avaliar bancos de dados e instâncias locais do SQL Server para migrá-
los para um SQL Server em uma VM do Azure ou uma instância gerenciada de SQL do
Azure ou para um banco de dados SQL do Azure.
Aplicativos web
Responsáveis por avaliar aplicativos web locais e migrá-los para o serviço de aplicativo
do Azure e para o serviço de Kubernetes do Azure.
Áreas de trabalho virtuais
Responsáveis por avaliar VDI (Infraestrutura de área de trabalho virtual) local e migrá-la
para a área de trabalho virtual do Azure.
Dados
Responsáveis por migrar grandes quantidades de dados para o Azure de maneira rápida
e econômica usando os produtos Azure Data Box.
Observe o processo de migração no software Azure:
Migrações para Azure.
Os processos de migração e modernização são guiados por um projeto de migração e
modernização para o Azure. As operações são simplificadas usando um portal único para
visualização de ponta a ponta do local (empresa) para a nuvem (Azure).
Comentário
Também pode ser utilizada uma ferramenta de descoberta sem agente para otimizar
custos, essa ferramenta verificará todas as dependências necessárias para a migração. O
Insights pode estimar o custo de migração dos seus recursos para o tamanho correto a um
custo ideal. Outra forma de migrar recursos é modernizar suas aplicações, saindo de um
modelo de IAAS (máquina virtual) para PAAS (plataforma) ou SAAS (Software) e reduzir
custos.
Serviço de aplicativo
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Criando um serviço de aplicativo no Azure
Confira no vídeo o passo a passo de como cria um serviço de aplicativo.
O serviço de aplicativo do Azure é a forma de criar aplicativos por meio do Azure. A criação
ocorre rapidamente e aplicativos web e móveis ficam facilmente prontos para empresas
usando qualquer plataforma ou dispositivo. O serviço de aplicativo do Azure também
permite que os aplicativos criados sejam implantados em uma infraestrutura na nuvem
confiável e escalonável.
O serviço de aplicativos do Azure pode rodar tanto em ambientes Linux como em Windows,
além de suportar várias linguagens como .NET, Java, Ruby, Node.js, PHP ou Python. Utiliza
PAAS (plataforma como serviço), não sendo necessária a atualização de servidores ou
máquinas virtuais, o que fica por conta do provedor de nuvem, que é a Microsoft.
Algumas vantagens de utilizar aplicativos no Azure:
Serviço gerenciado de ponta a ponta com manutenção de infraestrutura,
aplicação de correções de segurança e dimensionamento internos.
CI/CD (integração contínua e entrega contínua) integrada e implantações
sem tempo de inatividade, com suporte ao Azure Devops e outros.
Suporte para redes virtuais e capacidade de execução em um Ambiente do
Serviço de Aplicativo isolado e dedicado.
Padrões de segurança e conformidade rigorosos, incluindo SOC e PCI, para
implantações diretas na nuvem, no Azure Government e localmente.
Você pode criar aplicativos web e APIs rapidamente e pode utilizar Kubernetes, tanto em
máquinas virtuais como em serviço, tanto local como na nuvem. No Azure, o serviço de
Kubernetes é chamado de AKS (Azure Kubernetes Services).
Além disso, o serviço de aplicativos possui integração com Visual Studio Code e Visual
Studio, vários módulos de integração estão disponíveis no gerenciador de dependências.
Você pode, ainda, usar servless (código sem servidor) para tarefas sob demanda, sem a
necessidade de criar uma infraestrutura complexa para dar suporte a sua aplicação.
Criando um aplicativo web.
Planos de serviço no Azure (service plan)
Os serviços de aplicativo são executados dentro de um plano de serviço, que é equivalente
ao poder computacional disponível para o aplicativo. O plano de serviço é composto pelo
poder computacional e pelos recursos de computação que serão disponibilizados para sua
aplicação.
Exemplo
Se você escolher determinado plano de serviço, poderá dispor de um poder computacional
específico e recursos que darão suporte a sua aplicação. Imagine que você necessite de
10GB de armazenamento, suporte a certificado digital e suporte a escala automática, você
deverá escolher um plano de serviço que dê suporte a esse conjunto de características.
Confira alguns tipos de plano de serviço e o número máximo de aplicativos que ele suporta:
Tipo do plano de serviço de aplicativo Máximo de aplicativos
B1, S1, P1v2, I1v1 8
B2, S2, P2v2, I2v1 16
B3, S3, P3v2, I3v1 32
P1v3, I1v2 16
P2v3, I2v2 32
P3v3, I3v2 64
Tabela: Planos de serviço com número máximo de aplicativos.
Francisco Ferreira.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Qual dos recursos a seguir não pode ser migrado pelo Migrações para o Azure?
A Azure AD
B Servidores
C Banco de dados
D Aplicativos web
E Dados
Parabéns! A alternativa A está correta.
O Azure Active Directory é um recurso que não pode ser migrado, pois está vinculado a
conta do Azure e não está dentro de um grupo de recursos.
Questão 2
Assinale a alternativa que indica uma das vantagens de utilizar o serviço de aplicativo
no Azure.
A Custo maior
B Máquinas Virtuais
C Serviço totalmente gerenciado com manutenção de infraestrutura
D Personalização do Linux
E Personalização do Windows
Parabéns! A alternativa C está correta.
O serviço totalmente gerenciado com manutenção de infraestrutura é uma das
vantagens do Azure, assim como a aplicação de patch de segurança e
dimensionamento internos. O custo, o uso de máquinas virtuais e a personalização de
sistemas operacionais como o Linux e o Windows não estão relacionados à utilização
de aplicativos no Azure.
Considerações finais
Neste conteúdo você conheceu os tipos de serviço de nuvem e alguns cenários comuns
para cada tipo, reforçando a forma como o modelo de responsabilidade compartilhada
determina suas responsabilidades em diferentes tipos de serviço de nuvem.
Falamos aqui sobre as ferramentas e serviços de identidade, acesso e segurança do Azure,
sobre como restringir o acesso, com base em uma função, para ajudar você a criar um
ambiente mais seguro com o uso dos modelos de defesa em profundidade.
Por fim, abordamos as ferramentas que ajudam a monitorar o ambiente e os aplicativos,
tanto no Azure quanto em ambientes locais ou de várias nuvens.
No dia a dia profissional, toda essa capacitação vai ajudar você a identificar e descrever
ambientes de nuvem Microsoft Azure, alavancando seu desempenho e gerando confiança
na equipe que trabalha ao seu redor.
headset
Podcast
Para encerrar, ouça os principais aspectos sobre ambiente de computação em nuvem.
Referências
BANIN, G. Microsoft Azure: Arquitetura Bem Definida. Edição digital. 2021.
MICROSOFT. AZ-900T00: Microsoft Azure Fundamentals. Microsoft Books. 2022.
MICROSOFT. Describe cloud concepts. Consultado na internet em: 3 dez. 2022.
MICROSOFT. Describe Azure architecture and services. Consultado na internet em: 3 dez.
2022.
MICROSOFT. Describe Azure management and governance. Consultado na internet em: 3
dez. 2022.
MICROSOFT. Azure Migrate Documentation. Consultado na internet em: 4 dez. 2022.
MICROSOFT. Serviço de Aplicativo. Consultado na internet em: 4 dez. 2022.
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