0% acharam este documento útil (0 voto)
53 visualizações113 páginas

Como Estudar Melhor

Enviado por

Anna Vilma
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
53 visualizações113 páginas

Como Estudar Melhor

Enviado por

Anna Vilma
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 113

Como estudar play_circle_outlinedsearch

melhor
Prof.ª Eloiza da Silva Gomes de Oliveira
Descrição
A aprendizagem humana e alguns de seus
aspectos, como a inteligência, os estilos de
aprendizagem, os modelos mentais e o
estabelecimento de métodos de estudo
facilitadores de aprendizagens significativas.

Propósito
Compreender as características, o processo
e as possibilidades da aprendizagem
humana para identificar a sua própria
aprendizagem e estar apto a desenvolver
métodos de estudo efetivos.
play_circle_outlinedsearch

Objetivos

Módulo 1

Níveis Cognitivos

Identificar aspectos e processos da aprendizagem humana

Acessar módulo

Módulo 2

Anos 1970
Identificar teorias da inteligência e dos modelos mentais
play_circle_outlinedsearch

Acessar módulo

Módulo 3

Estilos de aprendizagem

Reconhecer estilos de aprendizagem e métodos de estudo


eficazes para aprendizagem significativa

Acessar módulo

Introdução
Você já parou para pensar que, às vezes, estudamos muito e temos play_circle_outlinedsearch
a sensação de que não aprendemos quase nada? Ou já passou por
aquela situação em que você acha que estudou suficientemente e
nas avaliações o resultado não é satisfatório?

Tão ou mais importante do que estudar é saber como estudar,


identificar seu estilo de aprendizagem e as estratégias ou métodos
de estudo mais adequados. Por isso, veremos como estudar de
modo mais proveitoso, para que a aprendizagem seja mais fluida e
agradável.

Se aprender melhor significa estudar o mínimo necessário, de


maneira objetiva, aprendendo o máximo possível, então precisamos
compreender um pouco mais sobre a aprendizagem humana.

Faremos isso conhecendo aspectos da aprendizagem como a


inteligência, os modelos mentais e os estilos de aprendizagem.
Veremos que cada um de nós precisa aprender a estudar,
descobrindo métodos de estudo que sejam adequados à nossa
motivação, cognição e, principalmente, ao nosso estilo de aprender.

Mas, atenção! É importante você estudar este conteúdo sempre


mantendo em vista a sua própria aprendizagem, a maneira como
ela se desenvolve e como pode ocorrer de forma aprimorada. Você
é o foco deste conteúdo, com seus três módulos e uma meta
ampla em comum: facilitar maneiras de estudar de forma cada vez
melhor.
play_circle_outlinedsearch

Aprendizagem Humana
Identificar aspectos e processos da aprendizagem humana
play_circle_outlinedsearch

O ato de aprender é fundamental para o ser humano! Por isso,


começaremos compreendendo melhor a aprendizagem e alguns dos
seus componentes. Conheceremos os fatores internos e externos que
podem facilitar, dificultar ou até mesmo impedir que você aprenda.
play_circle_outlinedsearch

E vale a pena enfatizar: faremos tudo isso tendo sempre em mente que
aprender é algo essencial para o indivíduo.

Vamos lá, então!

Aprendizagem: muitas teorias e um


único conceito
Conceito
play_circle_outlinedsearch
São muitas as abordagens teóricas que têm como objeto a
aprendizagem humana. Em comum, podemos afirmar que elas falam
em mudanças de comportamento que a aprendizagem provoca.

As mais importantes linhas teóricas da aprendizagem podem ser assim


resumidas:

Um conceito de aprendizagem bastante abrangente e utilizado é o que


foi formulado por Ernest Hilgard (1904-2001), professor de Psicologia
da Universidade de Stanford, autor de um conhecido livro sobre teorias
de aprendizagem.
Veja o que ele disse:
play_circle_outlinedsearch

Aprendizagem é o processo pelo qual uma


atividade tem origem ou é modificada pela reação
a uma situação encontrada, desde que as
características da mudança de atividade não
possam ser explicadas por tendências inatas de
respostas, maturação ou estados temporários do
organismo (por exemplo, fadiga, drogas etc.)

(HILGARD, 1966, p. 3)

Assim, toda vez que encontramos algo que estimule a nossa


curiosidade e o nosso desejo de conhecer, vários processos internos
são ativados para que aquela situação ou objeto sejam conhecidos, para
que possamos aprender sobre aquilo.
Definições de aprendizagem play_circle_outlinedsearch

Três perguntas sobre a aprendizagem

É possível que você tenha algumas dúvidas ou mesmo curiosidades


sobre a aprendizagem. Há pelo menos três perguntas que
frequentemente são feitas sobre a aprendizagem e para as quais muitas
vezes encontramos respostas muito contraditórias.

Confira as três perguntas e responda a cada uma delas:

1ª pergunta: Só se aprende na escola e demais instituições


educacionais?

Digite sua resposta aqui...

Exibir soluçãoexpand_more
play_circle_outlinedsearch

Vejamos alguns tipos de aprendizagem.

Primeiro, podemos falar da aprendizagem


chevron_left chevron_right
formal, desenvolvida em instituições
educacionais, que leva à obtenção de
diplomas e qualificações. Ela é intencional,
ocorre em contextos estruturados, por
meio de atividades planejadas e orientadas
por metas e objetivos.
play_circle_outlinedsearch
chevron_left 1 de 3
chevron_right

2ª pergunta: A aprendizagem é mais rápida e profunda na infância,


adolescência e juventude, diminuindo o ritmo na idade adulta e,
principalmente, na velhice?

Digite sua resposta aqui...

Exibir soluçãoexpand_more

Podemos dizer que a aprendizagem ganha características e ritmos


diferentes, dependendo da fase de desenvolvimento do indivíduo, mas
aprender é como respirar, um processo duradouro enquanto nós
estamos vivos. play_circle_outlinedsearch

É muito comum utilizarmos a expressão


“aprendizagem ao longo da vida” (ou lifelong learning),
que significa continuar aprendendo coisas novas com
o passar dos anos.

Esse conceito surgiu na Europa, na década de 1970, e se consolidou nos


anos 1990. É uma ideia que enfatiza a educação como um processo
permanente, que vai muito além dos limites das instituições, da idade e
do nível social.

post_add

Saiba mais
O conceito de aprendizagem ao longo da vida ganhou play_circle_outlinedsearch
importância a partir do famoso Relatório Delors, feito para a
UNESCO, com orientações para a educação mundial. O
Relatório afirma o seguinte: “O conceito de educação ao longo
da vida é a chave que abre as portas do século XXI, [pois] ele
elimina a distinção tradicional entre educação formal inicial e
educação permanente” (DELORS et al., 1995/2010, p. 31).

Em setembro de 2015, líderes mundiais reuniram-se na sede


da ONU, em Nova York, e decidiram um plano de ação para
erradicar a pobreza, proteger o planeta e garantir que as
pessoas alcancem a paz e a prosperidade: daí resultou a
Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, a qual
contém o conjunto de 17 Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável (ODS).

O Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 4 (ODS 4), sobre


educação de qualidade, por exemplo, é o seguinte: “Assegurar
a educação inclusiva e equitativa de qualidade, e promover
oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos”
(ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS, 2016, p. 7).
3ª pergunta: Só aprendemos conteúdos organizados em áreas do
conhecimento? play_circle_outlinedsearch

Digite sua resposta aqui

Exibir soluçãoexpand_more
play_circle_outlinedsearch

A aprendizagem de conteúdos organizados em áreas do conhecimento


se refere basicamente ao primeiro tipo de aprendizagem de que falamos
anteriormente, a aprendizagem formal.

Nas instituições que educam, os conteúdos são dispostos em séries,


níveis, disciplinas, áreas de conhecimento, até porque há o objetivo de
avaliar, promover e certificar.

Nos dois outros tipos (aprendizagem não formal e informal), não existe
essa preocupação, os conteúdos se entrelaçam em aprendizagens
interdisciplinares que permitem a abordagem dos conteúdos sob vários
enfoques, em diferentes linguagens. play_circle_outlinedsearch
Depois de refletir sobre essas três perguntas recorrentes sobre a
aprendizagem, conheceremos alguns fatores que interferem na
aprendizagem.

Os fatores internos e externos que


afetam a aprendizagem
Aprendizagem e o indivíduo

Cada um de nós, ao aprender, sofre o impacto de uma série de variáveis.


Essas variáveis podem ser de dois tipos:

person
Internas ao indivíduo
play_circle_outlinedsearch
Relacionadas a aspectos pessoais.

group
Externas ao indivíduo

Pertencentes ao contexto em que a pessoa se encontra.

Estamos nos referindo ao conjunto de fatores que facilitam a


aprendizagem e mantêm preservadas as condições físicas e
psicológicas necessárias à efetivação da aprendizagem ou que, pelo
contrário, tornam o ato de aprender mais difícil, demorado ou até
mesmo impossível.

Vejamos com atenção esses fatores que impactam a aprendizagem.


Os fatores internos (ou pessoais)

Os fatores internos ou pessoais estão relacionados com questões


play_circle_outlinedsearch
particulares, pertinentes a um único indivíduo.

Para facilitar o seu entendimento, organizaremos esses fatores em um


quadro no qual apresentamos as quatro grandes categorias de fatores e
exemplos de cada um.

Os fatores externos (ou contextuais)

Sabemos que as aprendizagens não ocorrem como se o indivíduo


estivesse “fechado em uma bolha”. Ele está em interação constante
com o mundo externo, com a realidade física e social.
Confira alguns exemplos ou manifestações desses fatores.
play_circle_outlinedsearch

Resumindo – o Cubo de Syracuse

Uma boa maneira para resumir esses fatores que afetam a


aprendizagem é o Cubo de Syracuse. Ele foi elaborado, em 1985, por
Corine Smith, professora emérita da Syracuse University, para
representar fatores determinantes do sucesso ou do fracasso nas
aprendizagens, observando características próprias.

Segundo Golbert e Moojen (1996, p. 85), quando olhamos um cubo, nós


o vemos como um todo, não olhando para um dos lados isoladamente,
mas sim para o conjunto. Para os autores, o Cubo de Syracuse é uma
representação perfeita dos fatores que afetam a aprendizagem, já que
esses fatores devem ser vistos de uma forma global. play_circle_outlinedsearch
Em cada face do cubo são alocados fatores intervenientes na
aprendizagem, agrupados em categorias: biológicos, familiares,
escolares, individuais e relativos às tarefas escolares.

Cubo de Syracuse.

As cinco etapas do processo de


aprendizagem play_circle_outlinedsearch

Dinâmicas do aprendizado

Você já viu que, embora haja muitas teorias buscando compreender a


aprendizagem humana, elas convergem para a consideração de que a
aprendizagem sempre produz mudanças de comportamento.

Por isso, podemos descrever a aprendizagem como um processo


contendo cinco etapas.
Vamos a uma breve descrição de cada etapa.
play_circle_outlinedsearch

01

1ª etapa – Compreender

É o momento em que a informação (ou


chevron_left conteúdo novo) é captada pelo indivíduo. chevron_right
Normalmente, o fato de a informação ser
inédita ou desconhecida faz com que a
motivação seja despertada.

Essas informações podem ser captadas


por vários meios, como aulas, leituras,
mídias ou até mesmo pela observação da
realidade.
play_circle_outlinedsearch

chevron_left 1 de 5
chevron_right

O ciclo da aprendizagem de Robert Dilts

Podemos ter uma abordagem complementar a essas cinco etapas do


processo de aprendizagem conhecendo o ciclo da aprendizagem
proposto pelo professor Robert Dilts, estudioso e pesquisador em
comunicação.
play_circle_outlinedsearch

Ciclo da aprendizagem de Robert Dilts.

Dilts, Hallbom e Smith (1993) defendem que nos desenvolvemos ao


longo de quatro estágios na aprendizagem, começando pelo
desconhecimento do que não sabemos, passando pela consciência do
que não conhecemos e pela consciência do que sabemos.

Finalmente, tão adaptados ao conhecimento ficamos que sequer temos


consciência de que aquele conteúdo foi aprendido. É como se já
tivéssemos “nascido com ele”. Em outras palavras, o conteúdo ou
conhecimento já é algo internalizado, incorporado, automatizado, já faz
parte de nossa forma de pensar e agir sem que disso a gente se dê
conta. Você deve ter estudado, por exemplo, várias regras gramaticais
da língua portuguesa e técnicas ou estratégias de leitura e escrita que
estão internalizadas e nem são percebidas quando você lê ou escreve
um texto. play_circle_outlinedsearch

text_snippet

Resumindo

Até este momento, você certamente já começou a


compreender alguns aspectos da aprendizagem humana e
como ela se efetiva. Percebeu que a aprendizagem não
acontece apenas de maneira formal, nas instituições
educacionais, mas também de modo não formal e informal.

Viu, ainda, que a aprendizagem ocorre durante toda a vida,


ganhando características e ritmos diferentes dependendo da
fase de desenvolvimento do indivíduo, e que ela tem caráter
interdisciplinar, os conteúdos das diversas áreas do
conhecimento se entrelaçam, oferecendo perspectivas mais
amplas.

Você também aprendeu que há fatores internos, ou pessoais, e


externos, ou contextuais, que afetam a aprendizagem,
podendo facilitá-la ou não. Um dos modelos que sintetiza
esses fatores é o Cubo de Syracuse, criado por Corine Smith.
Finalmente, você conheceu duas classificações de estágios ou play_circle_outlinedsearch
etapas por meio dos quais a aprendizagem ocorre.

video_library
Aspectos e processos da
aprendizagem
Vamos pensar um pouco mais sobre aprendizagem conversando com
os professores Rodrigo Rainha e Roberto Paes.
play_circle_outlinedsearch

playlist_play
Vem que eu te explico!
Os vídeos a seguir abordam os assuntos mais relevantes do conteúdo
que você acabou de estudar.

Módulo 1 - Vem que eu te explico!

As cinco etapas do processo de aprendizagem

Módulo 1 - Vem que eu te explico!

Ciclo de aprendizagem
play_circle_outlinedsearch
emoji_events

Falta pouco para


atingir seus
objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?

Questão 1
Robert Dilts formulou um ciclo da aprendizagem composto por play_circle_outlinedsearch
quatro etapas. O mais evoluído, que ele chamou de competência
inconsciente, corresponde, no indivíduo,

à aquisição de conhecimentos de forma tão


A significativa que a pessoa não tem consciência
da existência dessa aquisição.

ao desconhecimento daquilo que ele não sabe e


B
ainda pode aprender.

à consciência e à segurança relativas ao conjunto


C
de conhecimentos, àquilo que ele sabe.

à aquisição de conhecimentos por meio da


D
modelagem do comportamento.
play_circle_outlinedsearch
ao aflorar espontâneo de conhecimentos e
E conteúdos que nunca foram aprendidos ou
adquiridos.

Responder

Questão 2

Uma das perguntas sobre a aprendizagem que são feitas com


frequência é se ela só acontece na escola e demais instituições
educacionais, de forma intencional e estruturada. A resposta é não.
Nas instituições educativas, ocorre primordialmente uma forma de
aprendizagem, que se denomina:

A Aprendizagem informal.

B Aprendizagem ao longo da vida.


B p e d age ao o go da da.

play_circle_outlinedsearch

C Aprendizagem não formal.

D Aprendizagem formal.

E Aprendizagem corporativa.

Responder

starstarstarstarstar
play_circle_outlinedsearch
2

Níveis Cognitivos
Ao final deste módulo, você será capaz de identificar os diferentes níveis cognitivos.
play_circle_outlinedsearch

Depois de estudar alguns aspectos da aprendizagem humana e


começar a compreender de que modo ela se efetiva, vamos aprofundar
o nosso estudo, focalizando as teorias da inteligência e dos modelos
mentais.

Aprenderemos muita coisa interessante!

Estudando a inteligência
O que é a inteligência?

Uma opinião corrente, manifestada pelas pessoas, é que “aprende


melhor quem é mais inteligente”.
play_circle_outlinedsearch

Mas o que significa afinal o termo inteligência?

Conceito e origem etimológica do termo inteligência

O termo inteligência teve origem no latim intelligentia, derivado das


palavras inter, que significa entre, e eligere, que quer dizer escolher. A
partir daí, podemos dizer que inteligência significa a capacidade de
fazer escolhas melhores e mais corretas.
play_circle_outlinedsearch

O Dicionário de Psicologia da Associação Psicológica Americana nos


apresenta a seguinte definição para inteligência:

Capacidade de extrair informações, aprender com


a experiência, adaptar-se ao ambiente,
compreender e utilizar corretamente o
pensamento e a razão

(VANDENBOS, 2010, p. 521)


Assim como a palavra aprendizagem, são muitas as definições de
inteligência, que envolvem desde características biológicas até play_circle_outlinedsearch
processos cognitivos e emocionais. Na maior parte das definições de
inteligência, temos a conjugação de propósito, que significa encontrar
meios para alcançar determinado fim, e uma ênfase econômica, relativa
ao máximo de efeito com o menor gasto de energia.

post_add

Saiba mais

Há dois conceitos de inteligência, que são bastante


conhecidos, elaborados por dois psicólogos norte-americanos.
O primeiro conceito é de Robert Sternberg (2000), para quem a
inteligência é a capacidade de se adequar ao ambiente,
conjugada ao aprendizado por meio das experiências
vivenciadas.

O segundo conceito de inteligência é de Howard Gardner


(1995, p. 21), para quem a inteligência está relacionada com a
“capacidade de resolver problemas ou elaborar produtos que
são importantes em determinado ambiente ou comunidade
cultural”. Essa capacidade permite que uma situação seja
abordada por alguém a partir de um objetivo a ser atingido,
buscando a solução adequada para alcançar esse objetivo. play_circle_outlinedsearch

O quociente de inteligência (QI): a preocupação em medir a inteligência

Os primeiros estudos sistemáticos sobre a inteligência vieram de uma


corrente da Psicologia chamada Psicometria, que tem como objetivo
medir os processos mentais.

É fácil compreender, então, o surgimento do conceito de quociente de


inteligência, abreviado como QI. Ele é uma medida, um número que
expressa a capacidade intelectual de um indivíduo tomando como base
critérios de referência que permitem estabelecer comparações,
relacionando a idade mental e a idade cronológica.

O psicólogo alemão William Stern (1871-1938) sugeriu, em 1911, que os


escores dos testes de inteligência podiam ser expressos em termos de
um quociente de inteligência ou QI, igual à razão:

QI = Idade Mental (IM)Idade Cronológica (IC) X 100


play_circle_outlinedsearch

extension

Exemplo

Se um indivíduo tem uma idade mental de 10, medida por


testes, e uma idade cronológica de 8 anos, seu QI seria (10/8)
x 100 ou 125.

A disseminação dessa ideia, de que a inteligência humana


pode ser medida e comparada, permitiu a emergência de
muitas abordagens discriminatórias e preconceituosas,
fundamentando as concepções de superdotados e
infradotados intelectualmente.

Um resumo dos primeiros estudos


1905 1910 play_circle_outlinedsearch
Alfred Binet e Théodore Simon Alfred Binet afirmou que a
criaram o primeiro teste de inteligência é fundamentalmente
inteligência. ação e comporta as etapas de
compreensão, invenção, direção
e censura.

report_problem

Atenção!

Quando Alfred Binet usa o termo censura para intitular uma


das etapas da inteligência, ele está se referindo aos controles
sociais, morais e éticos adquiridos pelo indivíduo e que o
direcionam.
play_circle_outlinedsearch
Teorias sobre a Inteligência
Inteligências múltiplas

Retomaremos o conceito de inteligência de Howard Gardner, que já


mencionamos brevemente, para conhecer sua teoria das inteligências
múltiplas.

report_problem
play_circle_outlinedsearch
Atenção!

Quem foi Howard Gardner?

Gardner nasceu em 1943, na Pensilvânia, numa família de


judeus alemães que escaparam do nazismo. Ele estudou na
Universidade de Harvard, dedicando-se à pesquisa na área da
Psicologia e da Educação. Atualmente, Gardner é professor na
Universidade de Harvard e na Universidade de Boston. Ele já foi
considerado, pelas revistas Foreign Policy e Prospect, um dos
cem intelectuais mais influentes do mundo.

Howard Gardner discordou da ideia de um quociente de inteligência


único e estabeleceu que a capacidade cognitiva humana pode ser mais
bem descrita como um conjunto de oito capacidades mentais.

Gardner defende uma avaliação completamente


diversificada do que denomina “inteligências
múltiplas”.
play_circle_outlinedsearch

Gardner utiliza formas não verbais de avaliação da inteligência que


sejam capazes de fornecer elementos para a promoção de habilidades
cognitivas responsáveis pela boa qualidade da adaptação do ser
humano ao ambiente que o cerca.

A inteligência seria, então, um potencial biopsicológico, baseado em


diferenças genéticas e ambientais. Gardner enfatiza a importância da
localização das funções cerebrais e da relativa autonomia dessas
funções na explicação dos desempenhos cognitivos, como se expressa
na multiplicidade de inteligências.

As oito inteligências descritas por Gardner

Você já sabe que são oito as múltiplas inteligências descritas por


Gardner. Elas se desenvolvem de forma diferente em cada pessoa,
criando um perfil único. Você pode ter, por exemplo, a inteligência
lógico-matemática muito desenvolvida, enquanto a inteligência musical
não segue o mesmo nível de avanço.
Confira o quadro que mostra as “inteligências humanas”, segundo
Gardner: play_circle_outlinedsearch

Múltiplas inteligências.

Vamos a uma breve descrição de cada uma dessas inteligências.

translate
Inteligência linguística
play_circle_outlinedsearch
Capacidade de aprender noções dos códigos linguísticos,
memorizá-las e aplicá-las de forma criativa, manifestando
domínio da linguagem e das palavras.

calculate
Inteligência lógico-matemática

Capacidade de usar os números de forma efetiva para


raciocinar eficientemente, utilizando processos mentais, como
categorização, classificação, inferência, generalização, cálculo
e testagem de hipóteses.

visibility
Inteligência visual-espacial
Capacidade para a percepção do mundo visível e de
transformar essa percepção, envolvendo aspectos como a play_circle_outlinedsearch
sensibilidade a cores, linhas, formas e configurações espaciais.

directions_walk
Inteligência corporal-cinestésica

Capacidade para o controle e a harmonização dos movimentos


corporais, para a orientação e a manipulação de objetos.

audiotrack
Inteligência musical

Capacidade de perceber, discriminar, transformar e expressar


formas musicais, com sensibilidade ao ritmo, tom, melodia e
timbre.
play_circle_outlinedsearch
groups
Inteligência interpessoal

Capacidade de compreender e se identificar com os outros


indivíduos e de se comunicar com eles.

psychology
Inteligência intrapessoal

Capacidade de autoconhecimento e de agir de forma


adaptativa, com base nesse conhecimento.

spa
Inteligência naturalista
play_circle_outlinedsearch
Capacidade para reconhecer e classificar espécies da natureza
e sensibilidade em relação a outros fenômenos naturais.

Haveria uma nona inteligência?


Depois de completar o estudo das oito inteligências, Gardner começou a
estudar a possibilidade de uma nona inteligência, a existencial, que
estaria relacionada à preocupação com questões básicas da vida.

De todo modo, a teoria proposta por Gardner nos leva a perceber que
podemos desenvolver diversos tipos de inteligência. E se não vamos tão
bem em alguma capacidade, devemos nos animar descobrindo ou
reconhecendo outras capacidades em que vamos bem.

Ter consciência sobre nossas fortalezas e fragilidades no aprendizado é


muito importante para identificarmos como podemos aprender mais e
melhor.
play_circle_outlinedsearch

Pare, observe e reflita sobre a sua forma de aprender. Verifique, do


quadro de inteligências descrito por Gardner, quais são as mais
desenvolvidas em você.
Pense sobre o que você aprende com mais facilidade, prazer e com
melhor rendimento. play_circle_outlinedsearch
Não estamos falando apenas das aprendizagens formais, de conteúdo
das disciplinas, mas também dos outros dois tipos de aprendizagem de
que falamos no módulo 1, as não formais e as informais.

Uma curiosidade... E a inteligência artificial?

Todos nós ouvimos muitas referências a esse termo, mas o que ele
significa?

A inteligência artificial ou IA, como é chamada, é um ramo de estudo da


Ciência da Computação que tem como objetivo desenvolver
mecanismos e dispositivos tecnológicos que consigam simular o
sistema de raciocínio dos seres humanos, ou seja, a inteligência
humana.

Não se trata de substituir humanos por robôs, como muitas ficções


científicas apresentam, mas de criar soluções tecnológicas que realizam
atividades de um modo considerado inteligente.

Já dispomos, por exemplo, de aparelhos que interpretam e sintetizam a


voz ou os movimentos humanos, mas nada que aproxime
verdadeiramente as máquinas do que é capaz de fazer a inteligência do
homem.
play_circle_outlinedsearch
play_circle_outlinedsearch
play_circle_outlinedsearch
Indivíduos com altas habilidades
A prática de avaliar quantitativamente a inteligência, que deu origem ao
conceito de quociente de inteligência, também originou o conceito de
superdotação intelectual, erradamente confundida com genialidade.

Pessoas com altas habilidades apresentam grande facilidade de


aprendizagem, desenvolvendo competências de forma muito rápida,
dominando aceleradamente conceitos, procedimentos e atitudes.

Normalmente apresentam vários aspectos e tipos de inteligência muito


desenvolvidos, demonstrando características como:

timer
Aprendizagem rápida
campaign
Riqueza de expressão verbal
play_circle_outlinedsearch

star
Habilidade para lidar com ideias abstratas

casino
Curiosidade, preferência por situações novas e
desafiadoras

tungsten
Criatividade e imaginação
play_circle_outlinedsearch
group
Habilidade para compreender pontos de vistas de
outras pessoas

school
Interesse por variadas fontes de conhecimento

extension
Originalidade para resolver problemas

O modelo dos três anéis de Renzulli e Reis


Renzulli e Reis (1997) definem o indivíduo com altas habilidades ou
superdotação (AH/SD) baseando-se na interação entre três grupos play_circle_outlinedsearch
básicos de traços humanos:

Habilidade acima da média para a realização de


tarefas.
play_circle_outlinedsearch

Grande envolvimento com a tarefa em


execução.
play_circle_outlinedsearch

Altos níveis de criatividade.

O modelo é ilustrado pelos autores desta forma:


play_circle_outlinedsearch

O modelo dos três anéis.

Eles afirmam que altas habilidades têm lugar em determinadas pessoas


(não em todas), em determinados momentos (não o tempo todo) e em
determinadas circunstâncias (não em todas as circunstâncias).

A teoria triárquica da inteligência (TTI) de Sternberg

Robert Sternberg (1988), da Universidade de Yale, afirma que a


inteligência compreende capacidades analíticas, criativas e práticas.
Vejamos:
play_circle_outlinedsearch

Pensamento analítico

Nesse tipo de pensamento, buscamos a resolução de


problemas conhecidos.

Pensamento criativo

Por meio dele, tentamos resolver novos tipos de problemas.

Pensamento prático
É o pensamento por meio do qual tentamos resolver problemas
aplicando o que já sabemos aos contextos cotidianos. play_circle_outlinedsearch

Teoria triárquica da inteligência.

A partir da teoria triárquica da inteligência, Sternberg criou uma


concepção plural de altas habilidades e formulou um modelo
pentagonal, segundo o qual elas apresentam cinco características:
excelência, raridade, produtividade, demonstratividade e valor.
Ele criou, ainda, um modelo explicativo da superdotação, conhecido
como WICS: play_circle_outlinedsearch
Wisdom – sabedoria
Inteligence – inteligência
Creativity – criatividade
Synthesized – síntese

Conhecendo os modelos mentais


Operando com a mente
Modelos mentais são mecanismos do pensamento humano que
representam e “filtram” a realidade externa. Cada um de nós tem o seu
modelo mental e ele, atuando em um nível abaixo da consciência, define
a forma como percebemos os fatos que acontecem na realidade à
nossa volta, as maneiras como pensamos, nos sentimos e reagimos a
eles.

Segundo Sartor (apud ANGELONI, 2008, p. 153), os modelos mentais


são imagens, pressupostos e histórias que temos acerca de nós
mesmos, das outras pessoas, das instituições e em relação a outros
aspectos do mundo e da vida. play_circle_outlinedsearch
De onde vêm os modelos mentais? Como eles se formam nos
indivíduos?

Eles são criados a partir de quatro origens:

chevron_left Sistema nervoso chevron_right

Essa origem funciona como um "filtro


biológico", refere-se às capacidades
fisiológicas e cognitivas, assim como a
determinadas limitações que cada ser
humano tem.
play_circle_outlinedsearch

chevron_left 1 de 4
chevron_right

Mas qual é a relação entre os modelos mentais e a


aprendizagem?

Se os modelos mentais caracterizam a forma como o ser humano


percebe e interage com o mundo que o cerca, também descrevem a
concepção criada por ele sobre um conteúdo, um tema ou um assunto,
organizando os dados existentes em informações e conhecimentos, que
podem incluir a utilização de inferências equivocadas que atrapalham a
aprendizagem.

Marco Antonio Moreira (1997), pesquisador do assunto, afirma que a


melhor técnica para investigar a cognição humana é o estudo dos
estilos mentais, descrevendo o que as pessoas fazem enquanto
resolvem um problema. Para isso, utiliza experimentos em laboratório,
entrevistas estruturadas, atividades em grupo e a construção de mapas
conceituais ou mapas mentais. play_circle_outlinedsearch

Sobre mapas conceituais ou mapas


mentais
A teoria dos mapas conceituais foi desenvolvida na década de 1970
pelo pesquisador norte-americano Joseph Novak. Ele define mapa play_circle_outlinedsearch
conceitual como uma ferramenta para organizar e representar o
conhecimento (NOVAK; GOWIN, 1999) e a sua estrutura básica é uma
representação gráfica, geralmente bidimensional, de um conjunto de
conceitos interligados na forma de proposições.

Os conceitos aparecem em caixas e as relações entre eles são


especificadas por palavras ou frases de ligação. Com dois ou mais
conceitos, conectados por frases de ligação, formamos uma
proposição, que deve evidenciar de modo claro o significado da relação
conceitual estabelecida.

post_add

Saiba mais

Os mapas conceituais ou mapas mentais podem ser um


recurso para sintetizar de forma gráfica determinado
conteúdo. Tentar elaborar um mapa conceitual depois de ler
ou estudar um assunto ou tema pode ser uma maneira de você
verificar sua habilidade para sintetizar, esquematizar e fixar o
que compreendeu. Depois de pronto, o mapa conceitual pode
ajudá-lo a retomar aquele mesmo material ou conteúdo e guiá-
lo numa revisão ou preparação para uma avaliação. play_circle_outlinedsearch
Na internet, você encontra páginas ou aplicativos que
permitem criar mapas mentais, como Miro, Mindmeister,
Coggle, Mindomo, entre outros.

Confira um exemplo de mapa conceitual a partir do que estudamos


sobre as múltiplas inteligências propostas por Gardner:

Mapa conceitual da teoria das inteligências múltiplas


play_circle_outlinedsearch
Antes de terminar este módulo, vamos a mais um desafio!
Agora que você já sabe que cada um de nós tem o seu modelo mental e
que ele define como percebemos os fatos que acontecem na realidade à play_circle_outlinedsearch
nossa volta, como pensamos e, logicamente, como aprendemos, reflita
sobre o seu modelo mental, a partir dos quatro fatores que determinam
a formação dele: biológicos, linguagem, cultura e história pessoal.

text_snippet

Resumindo

Além de conceituar o termo inteligência, vimos que a


tendência dos estudos iniciais era avaliar a inteligência
quantitativamente, por meio de testes padronizados, o que é
expresso no conceito de quociente intelectual (QI). Logo
surgiram movimentos teóricos que contradisseram essa
tendência, como a teoria das inteligências múltiplas, de
Howard Gardner.

Apresentamos também alguns estudos relativos às altas


habilidades ou superdotação, como o modelo dos três anéis,
de Renzulli e Reis, e a teoria triárquica da inteligência (TTI), de
Robert Sternberg.
Finalizamos conceituando modelos mentais, mecanismos do
pensamento humano que representam e “filtram” a realidade play_circle_outlinedsearch
externa, e comentando brevemente sobre os mapas
conceituais ou mentais.

video_library
As teorias da inteligência e a
neurociência
O professor Silvio Pessanha Neto, doutor em medicina, neurocientista,
explica o que é e como podemos analisar a inteligência ampliando os
olhares sobre o assunto.
play_circle_outlinedsearch

18:32

playlist_play
Vem que eu te explico!
Os vídeos a seguir abordam os assuntos mais relevantes do conteúdo
que você acabou de estudar.

emoji_events
play_circle_outlinedsearch

Falta pouco para


atingir seus
objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?

Questão 1
Leia o texto a seguir:
play_circle_outlinedsearch
“Fica claro, a partir do exame dos papéis adultos, mesmo na
sociedade ocidental dominada pela linguagem, que as capacidades
espaciais, interpessoais ou corporal-cinestésicas geralmente
desempenham papéis chave. No entanto, as capacidades
linguísticas e lógicas constituem o núcleo da maioria dos testes
diagnósticos de ‘inteligência’ e são colocados num pedestal
pedagógico em nossas escolas.”
(GARDNER, H. Inteligências Múltiplas: a teoria na prática. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1995, p. 33)

Essa citação expressa qual aspecto destacado da teoria de


Gardner?

A proposta de uma avaliação única para todas as


A
capacidades mentais.

A defesa da língua e da matemática como


B inteligências principais, pois são as capacidades
mais utilizadas em qualquer profissão.
play_circle_outlinedsearch
A discordância da ideia de um quociente de
C inteligência único para descrever a capacidade
cognitiva humana.

A proposta da utilização apenas de formas


verbais de avaliação da inteligência,
D
principalmente das capacidades linguísticas e
lógicas.

O argumento de que os testes de inteligência


contribuem positivamente para destacar de forma
E
adequada o que deve ser valorizado na escola ou
na universidade.

Responder
Questão 2
play_circle_outlinedsearch
Analise as afirmativas a seguir:

I – Os modelos mentais correspondem a formas de representar e


“filtrar” a realidade externa, por meio de imagens, ideias e
experiências relacionadas a nós mesmos, aos outros e à realidade
em geral, contribuindo para o processo de aprendizagem.
II – Modelos mentais são provenientes da cultura, da história
pessoal, das competências individuais, da linguagem e do sistema
nervoso.
III – Os modelos mentais deixam de fora a influência de aspectos
coletivos ou institucionais, como a contribuição da família, das
organizações e do modo de vida de um povo ou comunidade.

Está correto apenas o que se afirma em

A Somente I.

B Somente II.
C Somente III. play_circle_outlinedsearch

D I e II.

E II e III.

Responder

starstarstarstarstar

3
play_circle_outlinedsearch

Estilos de aprendizagem
Reconhecer estilos de aprendizagem e métodos de estudo eficazes para aprendizagem significativa
Você já se deu conta de qual é o seu estilo de play_circle_outlinedsearch
aprendizagem?

Estudaremos agora os estilos de aprendizagem, para que você


compreenda melhor sua própria aprendizagem e confira algumas dicas
que podem lhe ajudar a estudar melhor.

Qual o seu estilo de aprendizagem


O que são os estilos de aprendizagem
play_circle_outlinedsearch

Quando utilizamos a expressão “estilos de aprendizagem”, não estamos


nos referindo a uma teoria da aprendizagem específica. Cada um de nós
tem sua maneira própria de aprender, com determinadas características,
preferências, facilidades, estratégias para a solução de problemas, a
elaboração de conclusões e a assimilação dos conteúdos.

Assim, vamos a uma definição inicial de estilo de aprendizagem:

O estilo que um indivíduo manifesta quando se


confronta com uma tarefa de aprendizagem
específica. [É] uma predisposição do aluno em
adotar uma estratégia particular de aprendizagem,
independentemente das exigências específicas play_circle_outlinedsearch
das tarefas.

(CERQUEIRA, 2000, p. 36)

Uma outra definição é proposta pelo casal de pesquisadores Rita Dunn e


Kenneth Dunn, numa obra que trata de como ensinar os alunos por meio
dos seus estilos de aprendizagem. Eles definem os estilos de
aprendizagem como um conjunto de condições que permitem ao
indivíduo se concentrar, absorver, processar e reter informações e
habilidades novas ou difíceis (DUNN; DUNN, 1978).

report_problem

Atenção!

Os estilos de aprendizagem não são fixos, imutáveis. Eles


podem sofrer mudanças durante a vida, de acordo com o
desenvolvimento do ser humano.
play_circle_outlinedsearch

Duas teorias de estilos de


aprendizagem
Há muitas teorias que classificam os estilos de aprendizagem. Dentre
as mais conhecidas, escolhemos duas para o nosso estudo: a teoria da
aprendizagem experiencial de Kolb e o modelo VARK de estilos de
aprendizagem.

Vamos conhecer cada uma dessas teorias.

A teoria da aprendizagem experiencial de Kolb


O psicólogo e teórico da educação David Allen Kolb, em 1984,
desenvolveu um instrumento padronizado de medida denominado
Inventário de Estilos de Aprendizagem (Learning Style Inventory - LSI),
que parte da ideia de que as pessoas possuem diferentes estilos de
aprendizagem, que são influenciadas pela maneira como percebem e
processam a realidade, ou seja, pelos modelos mentais, que já play_circle_outlinedsearch
estudamos no módulo anterior.

O Inventário de Estilos de Aprendizagem


O inventário é composto de frases sobre a aprendizagem dos
respondentes de um teste aplicado. Essas frases estão associadas a
determinadas alternativas, que recebem pesos de acordo com o que o
respondente acredita descrever melhor suas atitudes e sentimentos
quando está aprendendo. Assim, a partir dos graus atribuídos às
alternativas, são calculados quatro índices: experiência concreta,
conceituação abstrata, observação reflexiva e experimentação ativa.

O que significam esses quatro índices?

Os quatro índices compõem o que alguns também chamam de quatro


estágios do ciclo de aprendizagem. Confira no quadro a seguir a
descrição ou características de cada índice a partir de sua relação com
a aprendizagem.
Características d
play_circle_outlinedsearch
Índices Aprendizagem
Aprendizes

Consideram
abordagens
teóricas
desnecessárias;
Experiência Fundamentada em aprendem melho
concreta experiências por meio de
exemplos
específicos e na
interação com
outros estudant

Apreciam
atividades que
Analítica e promovam a
Conceituação conceitual, apoiada reflexão e o
abstrata no raciocínio questionamento
lógico. com ênfase teór
e análise
sistemática.
Características d
Índices Aprendizagem play_circle_outlinedsearch
Aprendizes

Baseada em
Gostam de assis
observações
Observação a aulas sobre os
cuidadosas e
reflexiva conteúdos a ser
julgamentos
aprendidos.
pessoais.

Preferem partici
de projetos
Experimentação Alicerçada em práticos,
ativa atividades práticas discussões em
grupo e realizar
tarefas

Os quatro índices do Inventário de Estilos de Aprendizagem de Kolb.


Quadro: Baseado em Kolb, 1984.

Considerar cada um desses índices é uma forma de você refletir ou


mesmo tomar consciência sobre o modo como você aprende.

A partir desse inventário, Kolb descreveu quatro estilos de


aprendizagem:
play_circle_outlinedsearch

chevron_left chevron_right

Adaptadores ou acomodadores

Preferem aprender com atividades práticas


e experiências, em vez de teorias e
manuais; utilizam mais a intuição do que a
lógica.
chevron_left 1 de 4
chevron_right play_circle_outlinedsearch

É possível que você se identifique mais com um desses estilos de


aprendizagem, mas também pode ser que você perceba que em
diferentes situações ou disciplinas um ou outro estilo de aprendizagem
sobressaia.

Modelo VARK de estilos de aprendizagem

Essa é uma das abordagens mais conhecidas de estilos de


aprendizagem, até mesmo pela sua simplicidade.

O professor neozelandês Neil Fleming criou, em 1992, uma técnica de


mapeamento de estilos de aprendizagem denominada de VARK –
Visual, Auditivo, Leitura-escrita e Sinestésico (em inglês Visual, Aural-
Read, Write and Kinesthetic).

Segundo Fleming (2001), o ser humano tem quatro canais de


aprendizado e a predominância de um deles determina um estilo de
aprendizagem.
play_circle_outlinedsearch

chevron_left chevron_right

Visual

Aprendizagem favorecida por meio de


exposições e demonstrações visuais.

chevron_left 1 de 4
chevron_right
Os estilos de aprendizagem de Fleming (2001).

Uma contribuição interessante de Fleming foi a elaboração de um


quadro de recursos didáticos facilitadores da aprendizagem
relacionados a cada estilo: play_circle_outlinedsearch

Visual Auditivo Leitura-escrita

Diagramas Debates/palestras Livros/textos

Gráficos/imagens Discussões Folhetos

Aula expositiva Conversas Leitura de artigo

Comentários
Vídeos CDs de áudio
escritos

Resolução de Desenvolviment
Áudio e vídeo
exercícios de resumos

Pesquisa na
Seminários Ensaios
internet

Aulas práticas Música Múltipla escolha


Visual Auditivo Leitura-escrita
play_circle_outlinedsearch
Projeções (slides) Dramatização Bibliografias

Recursos didáticos e estilos de aprendizagem VARK.


Quadro: Fleming, 2001, p. 137

Conhecer as pesquisas e teorias sobre estilos de aprendizagem nos faz


reconhecer que as pessoas aprendem de modo diferente, sendo
possível identificar um estilo que predomine em um indivíduo.
Entretanto, também podemos concluir que um mesmo indivíduo
aprende de modo diverso em diferentes situações.

Assim, mais importante do que tentar “cravar” de modo absoluto qual é


o seu estilo de aprendizagem, você deve estar atento à necessidade de
mobilizar diferentes habilidades ou usar estratégias de estudo
diversificadas em função da situação, do tipo de aula ou de conteúdo.

Mergulhando na Neurociência
Como o cérebro aprende?
play_circle_outlinedsearch
Boa parte das pesquisas e estudos sobre estilos de aprendizagem se
valem hoje da contribuição da Neurociência.

A Neurociência (não confunda com Neurologia) é um ramo da ciência


que estuda o sistema nervoso central, suas estruturas, funcionalidades,
aspectos fisiológicos, processos de desenvolvimento e alterações que
podem surgir no decorrer da vida.

O médico e pesquisador Floyd Bloom define a Neurociência como uma


ciência multidisciplinar que analisa o sistema nervoso a fim de
compreender a base biológica do comportamento (BLOOM, 2008, p. 3).
play_circle_outlinedsearch
text_snippet

Resumindo

Estudos de diversas áreas do conhecimento convergem para a


Neurociência, tornando-a nitidamente interdisciplinar. Dentre
essas várias confluências de diferentes áreas de
conhecimento, temos a Neurociência Cognitiva ou
Neuropsicologia, que trata das capacidades mentais
relacionadas à inteligência, como linguagem, memória,
autoconsciência, percepção, atenção, aprendizagem, entre
outras.

Para a Neurociência Cognitiva, a aprendizagem é um processo


complexo que provoca modificações estruturais e funcionais
permanentes do sistema nervoso central. De acordo com esse ramo da
ciência, o processo de aprendizagem funcionaria conforme o seguinte
fluxo de etapas:
play_circle_outlinedsearch

Etapas da aprendizagem na perspectiva da Neurociência Cognitiva.

video_library
Neurociência e aprendizagem
Vamos conhecer um pouco mais sobre como a Neurociência pode nos
ajudar a estudar e a aprender melhor com o médico Silvio Pessanha.

24:49
play_circle_outlinedsearch

É possível ser mais eficiente nos


estudos?
Agora que você já domina vários conceitos relacionados à
aprendizagem, inclusive sobre modelo mental e estilos de
aprendizagem, conversaremos um pouco sobre métodos de estudo.

Aprendendo a estudar melhor

O melhor método de estudo...


não existe.
É isso mesmo, não existe.
Métodos de estudo são técnicas usadas para facilitar a aprendizagem,
torná-la mais agradável e eficaz. Consequentemente, é bom que você play_circle_outlinedsearch
conheça e experimente vários métodos e selecione alguns que
combinam melhor com o seu estilo de aprendizagem, com as
características do conteúdo que você vai aprender, com o seu momento
de vida.

Alguns métodos de estudo bastante conhecidos

Dentre os diversos métodos ou técnicas, escolhemos quatro métodos


de estudo para lhe apresentar. Talvez você já os tenha utilizado, sem
sistematizar e direcionar essa escolha.

Será uma apresentação resumida, mas você pode buscar outras


informações sobre os que lhe parecerem mais interessantes.
play_circle_outlinedsearch

chevron_left chevron_right

Método Cornell

É um sistema de anotações organizado em


três partes: ideias principais do conteúdo
que você está estudando; anotações com
as suas próprias palavras sobre elas;
sumário ou resumo do tema.

chevron_left 1 de 4
chevron_right
post_add play_circle_outlinedsearch

Saiba mais

O método pomodoro recebe este nome, que significa “tomate”


em italiano, em referência ao cronômetro de cozinha na forma
de tomate e à ideia de dividir o tempo de foco total no estudo
em quatro partes — numa analogia, seria como dividir o
tomate em quatro partes.

Há muitos outros métodos, como reler os textos, grifar as ideias


principais, gravar áudios com o resumo do tema estudado, ler em voz
alta o que não entendeu direito, resolver listas de exercícios, discutir o
conteúdo com colegas, entre outros.

video_library
Técnicas e métodos de estudo play_circle_outlinedsearch

Vamos conhecer um pouco mais sobre alguns dos principais métodos


ou técnicas para um estudo mais eficaz e eficiente conversando com o
professor Gabriel Elmor.

15:50

Algumas dicas para melhorar a sua aprendizagem

Sem a intenção de apresentar uma “receita”, reunimos algumas


sugestões que realmente podem melhorar a sua aprendizagem.
Planeje o seu estudo, estabelecendo metas a alcançar.
play_circle_outlinedsearch
Utilize o apoio das tecnologias digitais, explorando recursos ou
aplicativos que ajudam a organizar os estudos, como o Trello, o
Focus To-Do e o QuizUp.

Defina horários de estudo, escolha um lugar para estudar e


prepare o ambiente.

Cultive hábitos e práticas que ajudem a criar uma disciplina ou


rotina de estudos, mas lembre-se de que a rotina de estudos
não precisa ser algo enfadonho e repetitivo.

Varie as estratégias de estudo e os conteúdos, evitando a


monotonia.

Procure estudar quando estiver descansado.

Estabeleça pausas durante o processo de estudo, para diminuir


a fadiga e ter momentos de “descompressão”.

Evite acumular muito conteúdo ou estudar apenas na véspera


das provas, deixando para aprender tudo de uma vez só.

Estabeleça expectativas positivas em relação à sua


aprendizagem, estude com perspectiva otimista, encarando as
dificuldades como desafios.

Impeça a “curva de esquecimento”, fazendo revisões do


conteúdo.
Estabeleça conexões entre os conteúdos e busque aplicações
práticas do que você estiver estudando, o que ajuda a fixá-los. play_circle_outlinedsearch

Agora que você aprendeu bastante sobre a aprendizagem, a importância


do conhecimento do seu modelo mental e do estilo de aprendizagem
predominante no seu perfil cognitivo, o desafio é fazer o Inventário de play_circle_outlinedsearch
Estilos de Aprendizagem de Kolb e, a partir do resultado, definir
estratégias e recursos para aprender de forma mais eficaz.

Tenha em mente, de início, que não há estilos melhores ou piores, todos


nós somos capazes de aprender cada vez mais e melhor, desde que
estejamos motivados e tenhamos condições adequadas para isso.

O teste pode ser realizado em alguns sites na Internet. Uma das


possibilidades de fazer o teste é buscando pelo Inventário de Estilo de
Aprendizagem de Kolb na página do Centro de Ciências Humanas,
Letras e Artes (CCHLA) da UFPB.

text_snippet

Resumindo

Entre as diferentes teorias que procuram dar conta da


aprendizagem, existem abordagens que identificam e tipificam
os modos ou estilos de aprendizagem. Das mais conhecidas,
estudamos a teoria da aprendizagem experiencial de Kolb e o
modelo VARK de estilos de aprendizagem.
A teoria da aprendizagem experiencial de Kolb identifica
quatro estilos de aprendizagem: adaptadores ou play_circle_outlinedsearch
acomodadores; assimiladores; divergentes; e convergentes. Já
o modelo VARK reconhece os estilos de aprendizagem visual,
auditivo, leitura-escrita e sinestésico.

A Neurociência também traz importantes contribuições para a


compreensão do processo e dos estilos de aprendizagem.

Todas essas contribuições teóricas podem nos ajudar a


identificar técnicas e métodos mais adequados para
aprendermos mais e melhor.

playlist_play
Vem que eu te explico!
Os vídeos a seguir abordam os assuntos mais relevantes do conteúdo
que você acabou de estudar.

Módulo 3 - Vem que eu te explico!


Estilos de aprendizagem: definição
play_circle_outlinedsearch

Módulo 3 - Vem que eu te explico!

O melhor método de estudo

emoji_events

Falta pouco para


atingir seus
atingir seus
play_circle_outlinedsearch
objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?

Questão 1

Imagine que você tenha bastante dificuldade de aprendizagem em


relação ao conteúdo teórico de uma disciplina logo no início de seu
curso. Seu professor, que conhece a teoria da aprendizagem
experiencial de Kolb, propõe uma série de atividades individuais
bastante práticas, como dramatização do conteúdo e jogos para a
fixação dos conceitos. Após a última avaliação da disciplina, você
obteve um bom resultado, que indicou um progresso sensível.

Podemos levantar a hipótese de que o estilo de aprendizagem


envolvido nessa situação é predominantemente

A convergente.
play_circle_outlinedsearch
B adaptador.

C assimilador.

D auditivo.

E divergente.

Responder

Questão 2
Alexandre tem dificuldades para estudar de forma organizada e
sistemática. Dispersa a atenção com facilidade e logo fica cansado. play_circle_outlinedsearch
Um dos seus professores sugeriu que ele usasse o método
pomodoro de estudo, o que trouxe resultados muito positivos para
o rapaz.

Quais elementos ou procedimentos caracterizam esse método?

Grifar os aspectos mais importantes do conteúdo


A
e elaborar um resumo para releitura posterior.

Usar cartões que objetivam a revisão rápida dos


aspectos mais importantes do tema estudado,
B
que pode ser organizado em perguntas e
respostas.

Realizar 25 minutos de estudo, seguidos por 5


minutos de descanso. Esse procedimento se
C
repete até completar 2 horas. Nesse momento, o
aluno descansa 30 minutos.
play_circle_outlinedsearch

Usar plataforma virtual em que o aluno pode


D organizar o que tem estudado e acompanhar o
ritmo do que aprende.

Utilizar sistema de anotações organizado em três


partes: ideias principais do conteúdo estudado;
E anotações com as próprias palavras do aluno
sobre o conteúdo; e o sumário ou resumo do
tema.

Responder

starstarstarstarstar
play_circle_outlinedsearch
Considerações finais
Você acompanhou, ao longo deste material, várias considerações e
abordagens teóricas sobre a aprendizagem, suas modalidades e os
fatores que nela interferem. Conheceu algumas teorias sobre
inteligência, modelos mentais, estilos de aprendizagem e outros
aspectos relacionados de alguma forma com o estudo e a construção
do conhecimento.

Também pôde se inteirar de alguns métodos, estratégias e cuidados que


podem melhorar o seu aprendizado.

Esperamos que tudo isso ajude você a estudar de forma adequada ao


longo de seu curso.

E lembre-se sempre: estudar deve ser mais do que uma obrigação, deve
ser uma oportunidade preciosa para continuar se desenvolvendo e se
preparando para os desafios da vida e do mundo do trabalho. O estudo é
o caminho para grandes realizações pessoais!
play_circle_outlinedsearch

headset
Podcast
Escute agora um papo com o professor Rodrigo Rainha,
Roberto Paes, Luis Claudio Dallier e Gabriel Elmor sobre os
desafios de estudar melhor.

00:00 23:02
speed
1x
play_circle_outlinedsearch

Referências
ANGELONI, M. T. (org.) Organizações do conhecimento: infraestrutura,
pessoas e tecnologia. São Paulo: Saraiva, 2008.

ARMSTRONG, T. Inteligências múltiplas em sala de aula. Porto Alegre:


Artmed, 2001.

BLOOM, F. Neuroscience. In: SQUIRE, L. et al. Fundamental


Neuroscience. 3. ed. London: Elsevier, 2008.

CERQUEIRA, T. C. S. Estilos de aprendizagem em universitários. Tese


(Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade de
Campinas, Campinas, 2000.

DELORS, J. et al. (org.). Educação: um tesouro a descobrir: relatório para


a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século
XXI. Brasília: UNESCO, 1995/2010.

DILTS, R.; HALLBOM, T.; SMITH, S. Crenças: caminhos para a saúde e o


bem-estar. São Paulo: Summus, 1993.
DUNN, R.; DUNN, K. Teaching students through their individual learning
styles: a practical approach. Reston: Reston Publishing Co., 1978. play_circle_outlinedsearch
FLEMING, N. D. Teaching and learning styles: VARK strategies.
Christchurch, New Zealand: N. D. Fleming, 2001.

GARDNER, H. Inteligências múltiplas: a teoria na prática. Porto Alegre:


Artes Médicas, 1995.

Golbert, C.; Moojen, S. Dificuldades na aprendizagem escolar. In:


Sukiennik, P. (org.). O aluno problema: transtornos emocionais de
crianças e adolescentes. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1996.

HILGARD, E. R. Teorias da aprendizagem. São Paulo: Herder, 1966.

KOLB, D. A. Experimental learning: experience as the source of learning


and development. New Jersey: Prentice-Hall/Englewood Cliffs, 1984.

MOREIRA, M. A. Modelos mentais. In: ENCONTRO SOBRE TEORIA E


PESQUISA EM ENSINO DE CIÊNCIAS, 1997, Belo Horizonte. Anais [...].
Belo Horizonte: Faculdade de Educação da UFMG, 1997.

NOVAK, J. D.; GOWIN, D. B. Aprender a aprender. Lisboa: Plátano


Edições Técnicas, 1999.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. ONU. Transformando nosso


mundo: a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. Tradução:
Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio).
Revisão: Coordenadoria-Geral de Desenvolvimento Sustentável (CGDES)
do Ministério das Relações Exteriores do Brasil. Brasília, 11 fev. 2016. play_circle_outlinedsearch
PASQUALI, l. Psicometria. Revista da Escola de Enfermagem da USP,
São Paulo, v. 43 n. esp., p. 992-999, 2009.

RENZULLI, J. S.; REIS, S. M. The schoolwide enrichment model: a how-to


guide for educational excellence. Mansfield Center: Creative Learning,
1997.

Sternberg, R. J. The triarchic mind: a new theory of human intelligence.


New York: Viking, 1988.

STERNBERG, R. J. Inteligência para o sucesso pessoal. Rio de Janeiro:


Campus, 2000.

VandenBos, G. R. (org.) Dicionário de Psicologia da APA (American


Psychological Association). Porto Alegre: Artmed, 2010.

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS. Inventário de Estilo de


Aprendizagem de Kolb. Letras e Artes (CCHLA), UFPB, Paraíba.
Consultado na internet em: 16 de jul. 2021.

Explore +
Assista aos seguintes filmes para refletir sobre o tema da Inteligência play_circle_outlinedsearch
Artificial:

I. – Inteligência Artificial, de 2001, de Stanley Kubrick, com direção


de Steven Spielberg. Ambientado no futuro, o filme mostra as
relações tensas entre seres humanos e robôs a partir da família
Swinton, que tem um “filho adotivo”, o robô David, amado pela
mãe, mas nem tanto pelo irmão, que é humano.

Ela, filme de 2013, dirigido por Spike Jonze, aborda o


relacionamento entre um ser humano e um ente com Inteligência
Artificial que funciona como um assistente pessoal avançado e
inteligente. Da interação entre os dois nasce uma paixão do
homem pelo software.

Leia os seguintes textos:

Inteligência Emocional: A teoria revolucionária que redefine o que


é ser inteligente, de Daniel Goleman, publicado pela Objetiva. Na
obra, Goleman conceitua a inteligência emocional como o
conjunto de competências relacionadas a lidar com as próprias
emoções. Afirma que a capacidade de perceber, compreender,
processar e administrar as emoções, permitindo expressá-las de
maneira apropriada e eficaz, provoca efeitos profundos na vida
humana. O sucesso dessa abordagem foi tão grande que começou
a ser utilizada a expressão quociente emocional (QE), em
contraposição a quociente intelectual (QI), conceito que
estudamos no módulo 1 deste tema. play_circle_outlinedsearch
O Poder do Hábito, de Charles Duhigg, publicado pela Objetiva. Um
livro que não traz sugestões de métodos de estudo, mas faz uma
abordagem interessantíssima sobre o impacto dos hábitos e das
suas mudanças sobre a vida do ser humano. A partir da leitura de
centenas de artigos acadêmicos, entrevistas com mais de
trezentos cientistas e executivos e pesquisas realizadas em
dezenas de empresas, o repórter investigativo do New York Times,
Charles Duhigg, propõe neste livro estratégias bem-sucedidas de
aprendizagem da mudança de hábitos.

picture_as_pdf Baixar conteúdo

Você também pode gostar