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Apostila+NR 33+ +01 04 2023

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SEGURANÇA E SAÚDE NOS

TRABALHOS EM
ESPAÇOS CONFINADOS
NR-33
VIGIA E TRABALHADOR
AUTORIZADO
NR-33
SEJAM BEM-VINDOS!
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REGRAS GERAIS
APRESENTAÇÃO
OBJETIVO

• Estabelecer os requisitos para a caracterização dos


espaços confinados;
• Critérios para o gerenciamento de riscos
ocupacionais em espaços confinados;
• Medidas de prevenção, de forma a garantir a
segurança e a saúde dos trabalhadores que
interagem direta ou indiretamente com estes
espaços.
LEGISLAÇÃO NACIONAL
• NR-01 – Disposições Gerais;
• NR-18 – (Item 20) Locais Confinado;
• NR-33 – Segurança e Saúde nos Trabalhos em
Espaços Confinados (Portaria 1.690, de 15 DE
Junho de 2022);
• NBR-16577 – Prevenção de acidentes em espaço
confinado .
DEFINIÇÃO

9
DEFINIÇÃO NR-33

• 33.2.2 Considera-se espaço confinado qualquer


área ou ambiente que atenda simultaneamente aos
seguintes requisitos:
a) não ser projetado para ocupação humana
contínua;
b) possuir meios limitados de entrada e saída; e
c) em que exista ou possa existir atmosfera perigosa.
ATMOSFERA PERIGOSA

• 33.2.2.1 Considera-se atmosfera perigosa aquela


em que estejam presentes uma das seguintes
condições:
a) deficiência ou enriquecimento de oxigênio;
b) presença de contaminantes com potencial de
causar danos à saúde do trabalhador; ou
c) seja caracterizada como uma atmosfera explosiva.
• 33.2.2.2 Os espaços não destinados à ocupação
humana, com meios limitados de entrada e saída,
utilizados para armazenagem de material com
potencial para engolfar ou afogar o trabalhador são
caracterizados como espaços confinados.
ENGOLFAMENTO

13
EXEMPLOS DE
ESPAÇOS
CONFINADOS
RESERVATÓRIO DE ÁGUA

15
GALERIA/TÚNEL

16
SILOS DE CEREAIS

17
GALERIAS PLUVIAIS

18
GALERIAS DE ESGOTO

19
POÇOS E ESCAVAÇÕES

20
TANQUES

21
ASSALTO AO BANCO CENTRAL

22
ESFERAS DE GÁS

23
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

24
33.3
RESPONSABILIDADES

25
33.3.1 É RESPONSABILIDADE DA ORGANIZAÇÃO:

a) indicar formalmente o responsável técnico pelo


cumprimento das atribuições previstas no item
33.3.2 desta NR;
b) assegurar os meios e recursos para o responsável
técnico cumprir as suas atribuições;

26
33.3.1 É RESPONSABILIDADE DA ORGANIZAÇÃO:

c) assegurar que o gerenciamento de riscos


ocupacionais contemple as medidas de prevenção
para garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores que interagem direta ou indiretamente
com os espaços confinados;

27
33.3.1 É RESPONSABILIDADE DA ORGANIZAÇÃO:

d) providenciar a sinalização de segurança e bloqueio


dos espaços confinados para evitar a entrada de
pessoas não autorizadas;
e) providenciar a capacitação inicial e periódica dos
supervisores de entrada, vigias, trabalhadores
autorizados e da equipe de emergência e
salvamento;
28
33.3.1 É RESPONSABILIDADE DA ORGANIZAÇÃO:

f) fornecer as informações sobre os riscos e as


medidas de prevenção, previstos no Programa de
Gerenciamento de Riscos, da NR-01 (Disposições
Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais), aos
trabalhadores que interagem direta ou indiretamente
com os espaços confinados;

29
33.3.1 É RESPONSABILIDADE DA ORGANIZAÇÃO:

g) garantir os equipamentos necessários para o


controle de riscos previstos no Programa de
Gerenciamento de Riscos;
h) assegurar a disponibilidade dos serviços de
emergência e salvamento, e de simulados, quando da
realização de trabalhos em espaços confinados; e

30
33.3.1 É RESPONSABILIDADE DA ORGANIZAÇÃO:

i) supervisionar as atividades em espaços confinados


executadas pelas organizações contratadas,
observado o disposto no subitem 1.5.8.1 da NR-01,
visando ao atendimento do disposto nesta NR.

31
NR-01

1.5.8.1 Sempre que várias organizações realizem,


simultaneamente, atividades no mesmo local de
trabalho devem executar ações integradas para
aplicar as medidas de prevenção, visando à proteção
de todos os trabalhadores expostos aos riscos
ocupacionais.

32
33.3.2 COMPETE AO RESPONSÁVEL TÉCNICO:
a) identificar e elaborar o cadastro de espaços
confinados;
b) adaptar o modelo da Permissão de Entrada e
Trabalho - PET de modo a contemplar as
peculiaridades dos espaços confinados da
organização;
c) elaborar os procedimentos de segurança
relacionados ao espaço confinado;
33
33.3.2 COMPETE AO RESPONSÁVEL TÉCNICO:

d) indicar os equipamentos para trabalho em espaços


confinados;
e) elaborar o plano de resgate; e
f) coordenar a capacitação inicial e periódica dos
supervisores de entrada, vigias, trabalhadores
autorizados e da equipe de emergência e
salvamento.
34
33.3.3 COMPETE AO SUPERVISOR DE ENTRADA:

a) emitir a PET antes do início das atividades;


b) executar os testes e conferir os equipamentos,
antes da utilização;
c) implementar os procedimentos contidos na PET;
d) assegurar que os serviços de emergência e
salvamento estejam disponíveis e que os meios para
os acionar estejam operantes;
35
33.3.3 COMPETE AO SUPERVISOR DE ENTRADA:

e) cancelar os procedimentos de entrada e trabalho,


quando necessário;
f) encerrar a PET após o término dos serviços;
g) desempenhar a função de vigia, quando previsto
na PET; e
h) assegurar que o vigia esteja operante durante a
realização dos trabalhos em espaço confinado.
36
33.3.4 COMPETE AO VIGIA:

a) permitir somente a entrada de trabalhadores


autorizados em espaços confinados relacionados na
PET;
b) manter continuamente o controle do número de
trabalhadores autorizados a entrar no espaço
confinado e assegurar que todos saiam ao término da
atividade;
37
33.3.4 COMPETE AO VIGIA:

c) permanecer fora do espaço


confinado, junto à entrada,
em contato ou comunicação
permanente com os
trabalhadores autorizados;

38
33.3.4 COMPETE AO VIGIA:

d) acionar a equipe de
emergência e salvamento,
interna ou externa, quando
necessário;
e) operar os movimentadores
de pessoas;

39
33.3.4 COMPETE AO VIGIA:

f) ordenar o abandono do espaço confinado sempre


que reconhecer algum sinal de alarme, perigo,
sintoma, queixa, condição proibida, acidente,
situação não prevista ou quando não puder
desempenhar efetivamente suas tarefas, nem ser
substituído por outro vigia;

40
33.3.4 COMPETE AO VIGIA:

g) não realizar outras tarefas durante as operações


em espaços confinados; e
h) comunicar ao supervisor de entrada qualquer
evento não previsto ou estranho à operação de
vigilância, inclusive quando da ordenação do
abandono.

41
33.3.4.1 O vigia pode acompanhar as atividades de
mais de um espaço confinado, quando atendidos os
seguintes requisitos:
a) permanecer junto à entrada dos espaços
confinados ou nas suas proximidades, podendo ser
assistido por sistema de vigilância e comunicação
eletrônicas;

42
b) que todos os espaços confinados estejam no seu
campo visual, sem o uso de equipamentos
eletrônicos;
c) que o número de espaços confinados não
prejudique suas funções de vigia;
d) que a mesma atividade seja executada em todos
os espaços confinados sob sua responsabilidade;

43
e) seja limitada a permanência de 2 (dois)
trabalhadores no interior de cada espaço confinado;
e
f) seja possível a visualização dos trabalhadores
através do acesso do espaço confinado.

44
33.3.4.1.1 Quando assistido por sistema de vigilância
e comunicação eletrônicas, em conformidade com a
análise de riscos e previsto no procedimento de
segurança, pode ser dispensado o atendimento das
alíneas “e” e “f” do subitem 33.3.4.1 desta NR.

45
33.3.5 COMPETE AOS TRABALHADORES AUTORIZADOS:

a) cumprir as orientações recebidas nos


treinamentos e os procedimentos de trabalho
previstos na PET;
b) utilizar adequadamente os meios e equipamentos
fornecidos pela organização; e

46
33.3.5 COMPETE AOS TRABALHADORES AUTORIZADOS:

c) comunicar ao vigia ou supervisor de entrada as


situações de risco para segurança e saúde dos
trabalhadores e terceiros, que sejam do seu
conhecimento.

47
33.3.6 COMPETE À EQUIPE DE EMERGÊNCIA E
SALVAMENTO:
a) assegurar que as medidas de salvamento e
primeiros socorros estejam operantes e executá-las
em caso de emergência; e
b) participar do exercício de simulado anual de
salvamento que contemple os possíveis cenários de
acidentes em espaços confinados, conforme previsto
no plano de resgate.
48
33.4 GERENCIAMENTO
DE RISCOS
OCUPACIONAIS EM
ESPAÇOS CONFINADOS
49
33.4 GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS EM
ESPAÇOS CONFINADOS
33.4.1 O processo de identificação de perigos e
avaliação de riscos ocupacionais, além do previsto na
NR-01, deve considerar o disposto nos subitens
seguintes.

50
33.4.1.1 A etapa de levantamento preliminar de
perigos deve considerar a:
a) existência ou construção de novos espaços
confinados em que trabalhos possam ser realizados;
b) alteração da geometria ou meios de acessos dos
espaços confinados existentes; e
c) utilização dos espaços confinados que implique
alteração dos perigos anteriormente identificados.
51
33.4.1.2 Quando o trabalho no espaço confinado não
puder ser evitado, a identificação de perigos e a
avaliação de riscos ocupacionais devem considerar:
a) os perigos existentes nas adjacências do espaço
confinado que possam interferir nas condições de
segurança do trabalho em espaço confinado;

52
b) a possibilidade de formação de atmosferas
perigosas;
c) a necessidade de controle de energias perigosas
nos espaços confinados; e
d) as demais medidas de prevenção descritas nesta
NR.

53
33.4.2 A organização que possuir espaço confinado
deve elaborar e manter o cadastro do espaço
confinado, contemplando:
a) identificação do espaço confinado, podendo para
esse fim, ser utilizado código ou número de rastreio;
b) volume do espaço confinado;

54
33.4.2 A organização que possuir espaço confinado
deve elaborar e manter o cadastro do espaço
confinado, contemplando:
a) identificação do espaço confinado, podendo para
esse fim, ser utilizado código ou número de rastreio;
b) volume do espaço confinado;
c) número de aberturas de entrada e "bocas de
visita", e suas dimensões;
55
d) formas de acesso, suas dimensões e geometria;
e) condição do espaço confinado (ativo ou inativo);
f) croqui do espaço confinado (com previsão de
bloqueios e raquetes); e
g) utilização e/ou produto armazenado e indicação
dos possíveis perigos existentes antes da liberação de
entrada.

56
TRABALHOS REALIZADOS POR PRESTADORES DE
SERVIÇO
33.4.3 Quando o trabalho em espaço confinado for
realizado por prestador de serviço, o contratante e a
contratada, além do previsto no item 1.5.8 da NR-01,
devem atender:
a) a contratante deve fornecer à contratada o
cadastro dos espaços confinados em que a
contratada realizará os trabalhos;
57
b) a contratante deve fornecer à contratada, nos
termos do subitem 1.5.8.3 da NR-01, as informações
sobre os riscos ocupacionais sob sua gestão e que
possam impactar nas atividades da contratada e,
quando aplicável, as medidas de prevenção a serem
adotadas; e

58
NR-01

1.5.8.3 As organizações contratantes devem fornecer


às contratadas informações sobre os riscos
ocupacionais sob sua gestão e que possam impactar
nas atividades das contratadas.

59
c) a contratada deve fornecer o inventário de riscos
do trabalho em espaço confinado, nos termos do
item 1.5.8.4 da NR-01, realizando a identificação dos
perigos e a avaliação dos riscos, de acordo com a
especificidade do trabalho a ser realizado, conforme
subitem 33.4.1.2 desta NR, nos espaços confinados
em que realizará os trabalhos, e promovendo a
adequação das medidas de prevenção conforme esta
NR.
60
NR-01

1.5.8.4 As organizações contratadas devem fornecer


ao contratante o Inventário de Riscos Ocupacionais
específicos de suas atividades que são realizadas nas
dependências da contratante ou local previamente
convencionado em contrato.

61
33.4.3.1 A não obrigatoriedade da organização
contratante do cumprimento desta NR não exime a
organização contratada de levantar as informações
necessárias e implementar as medidas de prevenção
previstas nesta Norma.

62
LIMITES DE
EXPLOSIVIDADE

63
LIMITES DE EXPLOSIVIDADE

Os LIMITES DE EXPLOSIVIDADE são definidos pela quantidade


de gás combustível necessária em um ambiente para que na
presença de uma fonte de ignição possa ter a combustão.

64
LIMITES DE EXPLOSIVIDADE
LIMITE INFERIOR DE EXPLOSIVIDADE : É a menor
concentração de gás combustível que uma chama necessita
para permanecer acesa.

LIMITE SUPERIOR DE EXPLOSIVIDADE : É a maior


concentração de gás combustível que uma chama necessita
para permanecer acesa.

65
LIMITES DE EXPLOSIVIDADE

Propano
2% 10 %

Mistura Mistura Ideal Mistura Rica


Pobre.
0% 100 %

LIE LSE

66
LIMITES DE EXPLOSIVIDADE

Acetileno
2% 80 %

Mistur Mistura Ideal Mistura Rica


a
0Pobre.
% 100 %

LIE LSI

67
PRINCIPAIS CARACATERISTICAS DE ALGUMAS
SUBSTANCIAS INFLAMÁVEIS MAIS COMUNS
Gás Ponto de Ponto de LIE LSE Densidade
ignição (°C) flash (°C)

Acetona 535 -19 2,15 13 2,02


Amônia 630 Gás 15,0 28 0,53
CO 605 Gás 12,5 74 0,97
Etanol 425 12 3,3 19 1,59
Etano 515 Gás 3,0 15,5 1,04
Etileno 425 Gás 2,7 34 0,97
Tolueno 535 6 1,2 7 3,18
Butano 365 Gás 1,5 8,5 2,05
Propano 470 Gás 2,0 9,5 1,56
Hexano 233 -21 1,2 7,4 2,79
Benzeno 555 -11 1,2 8 2,70
Metano 537 Gás 5,0 15 0,55

68
33.5 MEDIDAS DE
PREVENÇÃO EM ESPAÇOS
CONFINADOS
69
33.5 Medidas de prevenção em espaços confinados

33.5.1 Devem ser adotadas medidas para eliminar ou


controlar os riscos de incêndio ou explosão em
trabalhos a quente, tais como solda, aquecimento,
esmerilhamento, corte ou outros que liberem chama
aberta, faísca ou calor.

70
33.5.2 A organização que realiza o trabalho em
espaços confinados deve elaborar procedimentos de
segurança que contemplem:
a) preparação, emissão, cancelamento e
encerramento da PET;
b) requisitos para o trabalho seguro nos espaços
confinados; e
c) critérios para operação dos movimentadores dos
trabalhadores autorizados, quando aplicável.
71
33.5.3 Os procedimentos para trabalhos em espaço
confinado devem ser revistos quando ocorrer
alteração do nível de risco previsto na NR-01, entrada
não autorizada, acidente ou condição não prevista
durante a entrada.

72
33.5.4 A organização deve elaborar e implementar
procedimento com requisitos e critérios para seleção
e uso de respiradores para uso rotineiro e em
situações de emergência, em conformidade com os
riscos respiratórios.

73
PROCEDIMENTOS
E UTILIZAÇÃO DA
PET
ANEXO II
74
PERMISSÃO DE ENTRADA E TRABALHO

Permissão de Entrada e Trabalho (PET): documento


escrito contendo o conjunto de medidas de controle
visando à entrada e desenvolvimento de trabalho
seguro, além de medidas de emergência e resgate em
espaços confinados.

75
NR-33 ANEXO II - Permissão de Entrada e Trabalho - PET

76
33.5.5 Toda e qualquer entrada e trabalho em espaço
confinado deve ser precedida da emissão da PET.
33.5.6 A PET adotada pela organização deve conter,
no mínimo, os seguintes campos:
a) identificação do espaço confinado a ser adentrado;
b) objetivo da entrada;

77
c) perigos identificados e medidas de controle,
incluindo o controle de energias perigosas,
resultantes da avaliação de riscos do Programa de
Gerenciamento de Riscos, em função das atividades
realizadas;
d) perigos identificados e medidas de prevenção
estabelecidas no momento da entrada;

78
e) avaliação quantitativa da atmosfera, imediatamente
antes da entrada no espaço confinado;
f) relação de supervisores de entrada, vigias e
trabalhadores autorizados a entrar no espaço
confinado, devidamente relacionados pelo nome
completo e função que irão desempenhar;
g) data e horário da emissão e encerramento da PET; e
h) assinatura dos supervisores de entrada e vigias.

79
33.5.7 A PET deve ser emitida em meio físico ou
digital.
33.5.7.1 A PET emitida em meio físico deve conter 2
(duas) vias, devendo a primeira via permanecer com o
supervisor de entrada e a segunda entregue ao vigia.

80
33.5.7.2 A PET emitida em meio digital deve atender
aos seguintes requisitos:
a) estar acessível permanentemente ao vigia durante a
execução da atividade; e
b) ser adotado procedimento de certificação de
assinatura em conformidade com o disposto na NR-
01.

81
33.5.7.2.1 Os dispositivos eletrônicos utilizados para a
emissão da PET devem:
a) possuir grau de proteção adequado ao local de
utilização; e
b) atender ao disposto no subitem 33.5.17.1, quando
em área classificada.

82
33.5.8 As PETs emitidas devem ser rastreáveis.
33.5.9 As PETs emitidas devem ser arquivadas pelo
período de 5 (cinco) anos.
33.5.9.1 Durante o período de arquivamento, as PETs
emitidas devem estar disponíveis aos trabalhadores,
quando solicitado.

83
33.5.10 Os trabalhadores devem ser informados dos
perigos identificados e das medidas de controle
previstas e adotadas antes da entrada no espaço
confinado.

84
33.5.11 A PET deve ser encerrada quando:
a) as atividades forem completadas;
b) ocorrer uma condição não prevista;
c) ocorrer a saída de todos os trabalhadores do espaço
confinado; ou
d) houver a substituição de vigia por outro não
relacionado na PET.

85
33.5.12 A validade da PET deve ser limitada a uma
jornada de trabalho.
33.5.12.1 A PET pode ser prorrogada quando cumprir
os seguintes requisitos:
a) estar relacionada às mesmas atividades e riscos;
b) constar os intervalos de parada e retomada de
todas as equipes de trabalho;
c) relacionar os trabalhadores autorizados, vigias e
supervisores de entrada;
86
d) registrar a continuidade da atividade e a
substituição da equipe a cada entrada e saída;
e) estiver garantido o monitoramento contínuo de
toda a atmosfera do espaço confinado e a
manutenção das condições atmosféricas ou realizar
nova avaliação da atmosfera a cada entrada;

87
f) estiver garantida a presença contínua do vigia junto
ou próximo à entrada do espaço confinado, observado
o disposto no subitem 33.3.4.1 desta NR, inclusive
durante as pausas e intervalos; e
g) estiverem reavaliadas as medidas de prevenção
descritas na PET a cada entrada.
33.5.12.1.1 A validade da PET, incluindo as
prorrogações, não pode exceder a 24 (vinte e quatro)
horas.
88
33.5.13
SINALIZAÇÃO
DE
SEGURANÇA
ANEXO I
89
33.5.13 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

33.5.13.1 Deve ser mantida sinalização permanente em


todos os espaços confinados, junto à entrada,
conforme modelo constante do Anexo I desta NR.
33.5.13.2 Caso a sinalização permanente não se torne
visível após a abertura do espaço confinado, deve ser
providenciada sinalização complementar, conforme
modelo constante do Anexo I desta NR.
90
EXEMPLOS

91
33.5.13.3 Em locais com exposição a agentes
agressivos ou circulação de pessoas, veículos ou
equipamentos, a sinalização permanente deve ser
indelével, de forma a garantir que não seja danificada
ou retirada.
33.5.13.3.1 A exigência prevista no subitem 33.5.13.3
não se aplica a espaços confinados já existentes em
vias públicas, exceto quando ocorrer a substituição da
tampa de acesso.
92
33.5.13.3.2 Na situação prevista no subitem
33.5.13.3.1 está dispensada a aplicação de cores à
sinalização permanente.
33.5.13.4 Nas operações de entrada e trabalho em
espaço confinado deve ser utilizada sinalização
provisória, indicando a liberação, ou não, da entrada
dos trabalhadores autorizados.

93
33.5.14 CONTROLE DE
ENERGIAS PERIGOSAS
Lockout / Tagout

94
SINALIZAÇÃO (Tagout)
Significa colocar uma etiqueta – dispositivo de
sinalização – no dispositivo de isolamento de energia.
Os dispositivos de sinalização devem controlar as
energias perigosas com a mesma eficácia que os
dispositivos de bloqueio. A etiqueta deve ser presa em
segurança ao dispositivo de isolamento de energia e
deve indicar que o equipamento esta em manutenção
não pode ser operado até que a etiqueta seja removida.
95
BLOQUEIO, TRAVA E SINALIZAÇÃO

96
BLOQUEIOS / TRAVAS

97
33.5.14 CONTROLE DE ENERGIAS PERIGOSAS
33.5.14.1 Deve ser implementado o controle de energias
perigosas nos espaços confinados, considerando as
seguintes etapas:
a) preparação e comunicação a todos os trabalhadores
envolvidos sobre o desligamento do equipamento ou
sistema;
b) isolamento ou neutralização dos equipamentos ou
sistemas que possam intervir na atividade;

98
c) isolamento ou desenergização das fontes de energia
do equipamento ou sistema;
d) bloqueio;

99
BLOQUEIO (Lockout)
Dispositivo que impede a liberação de energias
perigosas tais como: pressão, vapor, fluidos,
combustíveis, água e outros visando à contenção de
energias perigosas para trabalho seguro em espaços
confinados.

100
TRAVA
Dispositivo (como chave ou cadeado) utilizado para
garantir isolamento de dispositivos que possam
liberar energia elétrica ou mecânica de forma
acidental.

101
BLOQUEIOS / TRAVAS

102
e) etiquetagem;

103
f) liberação ou controle das energias armazenadas;
g) verificação do isolamento ou da desenergização do
equipamento ou sistema;
h) liberação para o início da atividade;
i) retirada dos trabalhadores, ferramentas e resíduos
após o término da atividade;

104
j) comunicação, após o encerramento da atividade,
sobre a retirada dos dispositivos de bloqueio e
etiquetagem, a reenergização e o religamento do
equipamento ou sistema;
k) retirada dos bloqueios e das etiquetas após a
execução das atividades;
l) reenergização ou retirada dos dispositivos de
isolamento do equipamento ou sistema; e
m) liberação para a retomada da operação.
105
33.5.14.2 O procedimento de bloqueio deve
assegurar que:
a) cada trabalhador que
execute intervenções nos
equipamentos ou sistemas
possua dispositivo de bloqueio
individual independente;

106
b) os dispositivos de bloqueio possibilitem o uso de
etiquetas individuais, afixadas nos pontos de bloqueio
e preenchidas pelos trabalhadores que o executaram,
contendo o serviço executado, nome do trabalhador,
data e hora de realização do bloqueio;

107
c) as etiquetas não possam ser removidas
involuntariamente ou danificadas sob a ação de
intempéries; e
d) os dispositivos de bloqueio e etiquetas sejam
substituídos em caso de trocas de turnos ou alteração
na equipe de trabalho.

108
33.5.14.3 É proibida a retirada ou substituição de
dispositivo de bloqueio ou etiquetas por pessoas não
autorizadas.
33.5.14.4 É proibido efetuar a neutralização da
energia interrompendo somente o circuito de controle
do equipamento ou sistema por meio de sistemas de
comando ou de emergência.

109
33.5.15
AVALIAÇÕES
ATMOSFÉRICAS

110
AVALIAÇÃO ATMOSFÉRICA

Antes de iniciar as atividades no espaço confinado, deve ser


realizado as avaliações iniciais da atmosfera.

Avaliações iniciais da atmosfera: conjunto de medições


preliminares realizadas na atmosfera do espaço confinado.

111
DETECTORES DE GASES
Pode detectar de 1 a 4 gases, por
exemplo:
• Combustíveis;
• Oxigênio;
• Monóxido de carbono;
• Gás Sulfídrico.
OBS: Podem ser configurados com
qualquer combinação acima.

112
Medição em diferentes níveis de altura

Devido à densidade dos gases.

CH4 = 0,55
CO = 0,97
Ar = 1,00
H2S = 1,20
Gasolina = 3 a 4

113
AVALIAÇÃO ATMOSFÉRICA
• 33.5.15.1 As avaliações atmosféricas iniciais do interior do
espaço confinado devem ser realizadas com o supervisor de
entrada fora do espaço confinado, imediatamente antes da
entrada dos trabalhadores, para verificar se o seu interior é
seguro.
• 33.5.15.2 O percentual de oxigênio (O2) indicado para
entrada em espaços confinados é de 20,9%, sendo aceitável
o percentual entre 19,5% até 23% de volume, desde que a
causa da redução ou enriquecimento do O2 seja conhecida
e controlada.

114
AVALIAÇÃO ATMOSFÉRICA
• 33.5.15.3 O monitoramento da atmosfera deve ser conanuo
durante a permanência dos trabalhadores no espaço
confinado, de forma remota ou presencial, conforme
previsto no procedimento de segurança.

115
AVALIAÇÃO ATMOSFÉRICA
• 33.5.15.4 Os equipamentos ublizados para avaliações
atmosféricas devem:
a) atender o disposto nas normas técnicas nacionais ou, na
sua ausência, normas técnicas internacionais aplicáveis;
b) efetuar leitura instantânea;
c) ser intrinsecamente seguro;
d) ser protegido contra interferências eletromagnébcas de
radiofrequência, devendo suportar campo de 10 V/m (dez
Volts por metro);

116
AVALIAÇÃO ATMOSFÉRICA
e) possuir alarme sonoro, visual e vibratório, acionados
simultaneamente;
f) possuir grau de proteção contra o ingresso de poeira e água
adequado; e
g) possuir manual em português.

117
AVALIAÇÃO ATMOSFÉRICA
• 33.5.15.5 O auto-zero (Bumb
test) ou ajuste de ar limpo e o
teste de resposta do
equipamento de avaliação,
quando ublizados, devem ser
realizados diariamente antes do
início das avaliações.

118
AVALIAÇÃO ATMOSFÉRICA
• 33.5.15.5.1 Quando o auto-zero ou teste de resposta
falharem, o equipamento de avaliação deve ser ajustado ou
parametrizado pelo trabalhador, desde que devidamente
capacitado.
• 33.5.15.6 A calibração do equipamento de avaliação deve
ser realizada por laboratório de calibração acreditado pelo
Insbtuto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia -
Inmetro.

119
33.5.16 VENTILAÇÃO

120
TIPOS DE VENTILAÇÃO

VENTILAÇÃO NATURAL: Trata-se um tipo de ventilação


influenciado apenas pelas correntes de convecção (por
influencia da temperatura);

VENTILAÇÃO MECÂNICA: Comparando-se com ventilação


natural, a ventilação mecânica torna possível empregar
grandes quantidades de ar e com maior objetividade,
promover uma circulação de ar.

121
AVALIAÇÃO ATMOSFÉRICA
• 33.5.16.1 Antes do início da abvidade em espaço confinado
devem ser garanbdas condições de entrada seguras, com
venblação, purga, lavagem ou inerbzação do espaço
confinado.
• 33.5.16.2 Durante a realização da abvidade em espaço
confinado, devem ser atendidos os seguintes requisitos:

122
AVALIAÇÃO ATMOSFÉRICA
• a) o sistema de ven,lação deve ser selecionado e dimensionado
de acordo com as caracterís,cas dos espaços confinados,
observando as recomendações previstas em normas técnicas
nacionais ou, de forma complementar, as normas internacionais
aplicáveis, a fim de garan,r a renovação do ar; e
• b) as condições térmicas devem observar o disposto no
Anexo III da NR-09.
• 33.5.16.3 É proibida a venblação com oxigênio puro.

123
Sistema de ven[lação por exaustão de
gases mais pesados que o ar.

124
Sistema de ventilação por exaustão de
gases mais leves que o ar

125
Ven$lação local exaustor em espaços confinados,
possibilitando o controle dos fumos provenientes de
solda na fonte contaminante

126
Sistema de ventilação por exaustão em
espaços confinados, mostrando o fenômeno
de curto-circuito de ar.

127
Sistema de ven[lação por exaustão em espaços
confinados, ilustrando a correção do fenômeno de
curto-circuito de ar através de duto

128
Sistema de ventilação por exaustão em
espaços confinados, exemplificando o
fenômeno de curto-circuito de ar.

129
Sistema de ven[lador por insuflação em espaços
confinados, demonstrando o curto-circuito de
ar pela recirculação do ar exaurido.

130
Sistema de ventilação por exaustão em espaços
confinados, corrigindo o curto-circuito de ar
mediante a mudança da posição do ventilador

131
Sistema de ven[lação por insuflação com aberturas
adicionais para evitar o curto-circuito do ar.

132
Sistema de ventilação por insuflação com a adição de
mangotes flexíveis para corrigir o curto-circuito de ar.

133
33.5.17
EQUIPAMENTOS

134
33.5.17 EQUIPAMENTOS
33.5.17.1 Em áreas classificadas, os equipamentos elétricos e
eletrônicos devem estar cerbficados ou possuir documento
contemplado no âmbito do Sistema Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial - Sinmetro.

33.5.17.2 O acesso ao espaço confinado com atmosfera


Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde - IPVS somente é
permibdo com a ublização de máscara autônoma de demanda
com pressão posibva ou com respirador de linha de ar
comprimido com cilindro auxiliar para escape.

135
RISCOS ENCONTRADOS
EM ESPAÇO
CONFINADO

136
RISCOS ATMOSFÉRICOS

Ao realizar um trabalho em um espaço confinado, podemos


encontrar vários bpos de riscos. Esses riscos podem serem
classificados como Físico, Químico, Biológico, Ergonômico e de
Acidente.

137
RISCOS ATMOSFÉRICOS

Nos espaços confinados, em parbcular, podemos encontrar


um risco, conhecido como risco atmosférico. É também
conhecido como o grande causador de mortes em espaços
confinados, devido sua caracterísbca (invisível, tóxico, etc).

138
RISCOS ATMOSFÉRICOS
Se houver um bom planejamento de trabalho em espaços
confinados, os riscos atmosféricos podem ser idenbficados e
controlados.
A pior situação de risco atmosférico, é a deficiência de oxigênio.
É quando um gás toma o lugar do oxigênio, impedindo a pessoa
de respirar.
Essa situação causa morte em poucos minutos.

139
ATMOSFERA IPVS

Definição NR-33 (Anexo III): Atmosfera IPVS - Atmosfera


Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde: qualquer
atmosfera que apresente risco imediato à vida ou produza
imediato efeito debilitante à saúde.

140
ATMOSFERA IPVS

Condição IPVS: Qualquer condição que coloque um risco


imediato de morte ou que possa resultar em efeitos à saúde
irreversíveis ou imediatamente severos ou que possa
resultar em dano ocular, irritação ou outras condições que
possam impedir a saída de um espaço confinado.

141
ATMOSFERA IPVS

Resumindo: Atmosfera IPVS é quando se encontra uma


concentração de Oxigênio menor que 19,5% ou acima de 23%.

Atmosfera contendo menos de 20,9 % de oxigênio em volume


na pressão atmosférica normal, a não ser que a redução do
percentual seja devidamente monitorada e controlada.

142
SINTOMAS CAUSADOS PELA
DEFICIENCIA DE OXIGÊNIO
Ø23% ou mais de Oxigênio - Oxigênio enriquecido;
Ø20,9% de Oxigênio - Condição normal;
Ø19,5% de Oxigênio - Nível de segurança segundo OSHA
e NIOSH;
Ø16% de Oxigênio - Desorientação, tontura e falta de ar;

143
SINTOMAS CAUSADOS PELA
DEFICIENCIA DE OXIGÊNIO
Ø14% de Oxigênio - Fadiga excessiva, Falhas no
raciocínio;
Ø12,5% de Oxigênio - Perda da consciência. Perda da
capacidade para o auto resgate;
Ø08% de Oxigênio – Desmaio
Ø06% de Oxigênio - Respiração em espasmos.
Movimentos convulsivos

144
CAUSAS DA DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO

A deficiência de oxigênio pode ser causada, por exemplo,


alguns mobvos abaixo:
Consumo: Por pessoa ou processo de combustão (solda);
Absorção: Por carvão abvo (reatores ou câmeras);
Iner\zação: Deslocamento da atmosfera existente em um
espaço confinado por um gás inerte.

145
33.5.18 PLANO DE AÇÃO
33.5.18.1 As medidas de prevenção para espaços confinados
devem estar contempladas no plano de ação, nos termos do
subitem 1.5.5.2 da NR-01.

NR-01 1.5.5.2. Planos de ação


1.5.5.2.1 A organização deve elaborar plano de ação,
indicando as medidas de prevenção a serem introduzidas,
aprimoradas ou manbdas, conforme o subitem 1.5.4.4.5.
1.5.5.2.2 Para as medidas de prevenção deve ser definido
cronograma, formas de acompanhamento e aferição de
resultados.
146
33.5.19 Acompanhamento da saúde dos trabalhadores
33.5.19.1 Os trabalhadores designados para abvidades em
espaços confinados devem ser avaliados quanto à apbdão
qsica e mental, considerando os fatores de riscos psicossociais.

33.5.19.2 A apbdão para trabalhos em espaços confinados


deve estar consignada no Atestado de Saúde Ocupacional -
ASO, nos termos da NR-07 (Programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional - PCMSO).

147
33.5.20 PREPARAÇÃO
PARA EMERGÊNCIAS

148
ESTATÍSTICAS DE ACIDENTES

De 1980 até 1989 (USA)


- 585 acidentes ocorridos em Espaço Confinado.
- 670 mortes resultantes.

A NIOSH esbma que 60% dessas mortes ocorreram


durante a tentabva de resgate.

149
33.5.20 PREPARAÇÃO PARA EMERGÊNCIAS
33.5.20.1 A organização deve, além do previsto na preparação
para emergências estabelecida pela da NR-01, elaborar um
Plano de Resgate para espaços confinados, podendo estar
integrado ao plano de emergência.

150
33.5.20.2 O plano de resgate deve conter:
a) identificação dos perigos associados à operação de resgate;
b) designação da equipe de emergência e salvamento, interna
ou externa, dimensionada conforme a geometria, acessos e
riscos das atividades e operação de resgate;
c) Tempo de resposta para atendimento à emergência;
d) seleção das técnicas apropriadas, equipamentos pessoais
e/ou coletivos específicos e sistema de resgate disponíveis, de
forma a reduzir o tempo de suspensão inerte do trabalhador e
sua exposição aos perigos existentes; e
151
33.5.20.2 O plano de resgate deve conter:
e) previsão da realização de simulados dos cenários
idenbficados.

33.5.20.3 A organização deve assegurar que a equipe de


emergência e salvamento atenda o disposto na alínea "c" do
subitem 33.5.20.2.

152
33.5.21 Documentação
33.5.21.1 A organização que possui espaços confinados deve
manter no estabelecimento:
a) cadastro dos espaços confinados;
b) PETs emibdas; e
c) inventário de riscos do trabalho em espaço confinado
realizado pela contratada, quando aplicável.

153
33.5.21 Documentação
33.5.21.2 A organização que realiza trabalho em espaços
confinados deve manter os seguintes documentos:
a) modelo de PET;
b) procedimentos de segurança; e
c) plano de resgate.

154
33.5.21 Documentação
33.5.21.3 O plano de resgate deve ser elaborado pela
organização que realiza trabalho em espaço confinado e deve
estar arbculado com o plano de atendimento de emergência
da organização que possui espaço confinado.

33.5.21.4 Quando a mesma organização possuir e realizar


trabalhos em espaços confinados deve manter no
estabelecimento os documentos previstos nos subitens
33.5.21.1 e 33.5.21.2 desta NR.
155
33.6 CAPACITAÇÃO

156
33.6 CAPACITAÇÃO
33.6.1 A capacitação dos trabalhadores designados para
trabalhos em espaços confinados deve ser feita de acordo com
o estabelecido na NR-01.

157
NR-01 - 1.7.1.2 A CAPACITAÇÃO DEVE INCLUIR:
a) treinamento inicial;
b) treinamento periódico; e
c) treinamento eventual.

1.7.1.2.1 O treinamento inicial deve ocorrer antes de o


trabalhador iniciar suas funções ou de acordo com o prazo
especificado em NR.

1.7.1.2.2 O treinamento periódico deve ocorrer de acordo com


periodicidade estabelecida nas NR ou, quando não
estabelecido, em prazo determinado pelo empregador.
158
NR-01 - 1.7.1.3 O TREINAMENTO EVENTUAL
DEVE OCORRER:
a) quando houver mudança nos procedimentos, condições ou
operações de trabalho, que impliquem em alteração dos riscos
ocupacionais;

b) na ocorrência de acidente grave ou fatal, que indique a


necessidade de novo treinamento; ou

c) após retorno de afastamento ao trabalho por período


superior a 180 (cento e oitenta) dias.

159
33.6 CAPACITAÇÃO
33.6.2 Os supervisores de entrada, vigias, trabalhadores
autorizados e equipe de emergência e salvamento devem
receber capacitação inicial, periódica e eventual, com
conteúdo, carga horária e periodicidade definidos no Anexo III
desta NR.
33.6.3 Os treinamentos devem ser avaliados de modo a aferir
os conhecimentos adquiridos pelos trabalhadores.

160
33.6 CAPACITAÇÃO
33.6.4 Os instrutores devem possuir comprovada proficiência
no conteúdo que irão ministrar.
33.6.5 A capacitação deve considerar o bpo de espaço
confinado e as abvidades desenvolvidas, devendo estas
informações e a anuência do responsável técnico previsto no
item 33.3.2 desta NR constarem no cerbficado do trabalhador,
além do disposto na NR-01.

161
NR-33 ANEXO III

162
33.7 DISPOSIÇÕES
GERAIS

163
33.7 DISPOSIÇÕES GERAIS
33.7.1 Fica proibida a entrada e o trabalho em espaço confinado,
garan5do o disposto nos subitens 1.4.3 e 1.4.3.1 da NR-01, em
qualquer uma das seguintes situações:
a) entrada e trabalho em espaço confinado sem prévia autorização;
b) não realização de avaliações atmosféricas antes da entrada dos
trabalhadores no espaço confinado e o monitoramento conInuo
durante as a5vidades;
c) ausência de vigia durante a entrada, permanência e saída dos
trabalhadores do espaço confinado; e
d) falta de capacitação de supervisores de entrada, vigias,
trabalhadores autorizados e equipes de resgate.
164
33.7 DISPOSIÇÕES GERAIS
33.7.2 No que não conflitar com as disposições constantes
desta NR, recomenda-se a adoção das disposições previstas na
norma técnica ABNT NBR 16577 e suas revisões referente(s) a:
a) equipamentos de sondagem inicial e de monitoramento
conanuo da atmosfera;
b) serviço de emergência e salvamento; e
c) prevenção de riscos em espaços confinados mediante
projeto.

165
PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA

166
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

167
EPR - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA

DEPENDENTE DE AR

INDEPENDENTE DE AR
168
CUIDADOS COM RESPIRADORES
• Uso correto.
• Vedação (barba, cabelo, óculos, gorro, boné).
• Filtro correto.
• Tempo de saturação.
• Armazenamento.
• Inspeção/manutenção/reparo.
• Higienização.

169
EPI – EQUIPAMENTO
DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
170
EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL

Para fins de aplicação da NR-06 (Norma Regulamentadora


06) considera Equipamento de Proteção Individual – EPI,
todo disposibvo ou produto, de uso individual ublizado pelo
trabalhador, designado a proteção de risco susceaveis de
ameaçar a saúde no trabalho.

171
USO ADEQUADO DOS EPI’S

Os EPIs devem ser usados corretamente, a fim de preservar a


saúde e integridade qsica do trabalhador que está ublizando.

172
CAPACETE

Função: Proteger o crâneo


contra projeção ou queda
de materiais.
Material: Poliebleno de
alta densidade.
Legislação: NR-06, NBR
8221.

173
174
ÓCULOS DE SEGURANÇA

Função: Proteger o globo


ocular contra projeção de
paraculas e materiais.
Material: Policarbonato.

175
PROTETOR AUDITIVO

Função: Proteger o canal


audibvo contra ruídos.
Material: Silicone e
espuma.

176
LUVA (de acordo com a abvidade)

Função: Proteger as
mãos.
Material: Raspa, vaqueta,
látex, nitrílica, malha,
borracha e outras.

177
CALÇADO DE SEGURANÇA

Função: Proteger os pés.


Material: Couro, com bico
de aço, composite ou PVC.

178
EPC – EQUIPAMENTO
DE PROTEÇÃO
COLETIVA
179
GUARDA CORPO

Função: Proteger o
trabalhador contra quedas.

180
EXAUSTOR/INSUFLADOR

181
SINALIZAÇÃO

Função: Evitar que outras pessoas


não entrem na área de risco.

182
PONTO DE ANCORAGEM

183
CORDA
Função: Montar a linha de
vida, transportar materiais,
fazer resgate de
trabalhadores acidentados.
Material: Nylon (11,5 a 13
mm).
Estábca ou dinâmica.

184
CORDA
• Corda Está\ca: a alma é formada por um chumaço único
de fibras dispostas paralelas, cobertas por uma capa
fortemente apertada.

• Corda Dinâmica: a alma consiste de 10 a 12 chumaços de


fibras entrelaçadas, deforma que quando houver uma
carga estas se esbcam cobertas por uma capa com
pequena folga.

185
VANTAGEM MECÂNICA COM USO DE POLIAS

Obje\vo do tema: Mostrar ao


aluno os diversos bpos de
sistema de vantagem mecânica,
aplicando de forma segura e
eficaz em seus resgates
verbcais e horizontais
industriais.

186
QUAL O FATOR DE VANTAGEM MECÂNICA
EXISTE EM CADA UMA DESTAS FIGURAS ?

A B C D 187
QUAL O FATOR DE VANTAGEM MECÂNICA
EXISTE EM CADA UMA DESTAS FIGURAS ?

A B C D 188
VANTAGEM MECÂNICA

Chamamos de vantagem mecânica um sistema


geralmente montado com polias e cordas (podendo ser
improvisado com mosquetões no lugar das polias) que
têm a função de mulbplicar a força aplicada, dessa forma
dividindo o peso da carga, ou seja, é como se fosse uma
alavanca que usamos pra levantar algo que com nossa
força seria diqcil ou impossível.

189
VANTAGEM MECÂNICA

Um resgabsta deverá realizar


uma força de no máximo 25
quilos de esforço.
Em operações de resgate não
se recomenda usar sistema de
vantagem mecânica maior de:
F/4

190
SISTEMAS DE VANTAGEM MECÂNICA

Equipamentos necessários:

POLIAS MOSQUETÕES GIBBS PRUSIK

191
VANTAGEM MECÂNICA
Para que as polias cumpram com eficiência sua função,
deverá se manter uma relação entre o diâmetro da
corda e o diâmetro da corda de
4x1
• Para corda de 1/2” (12,5) = polia de 2”
Isso ocorre devido ao alongamento da corda.
Máximo
es*ramiento

Máxima
Compresión
192
VANTAGEM MECÂNICA 4x1

193
SISTEMA 4x1

194
VANTAGEM MECÂNICA 3x1

195
SISTEMAS DE VENTAGEM MECÂNICA Z
VERTICAL (F/3) ou F/4:

196
VANTAGEM MECÂNICA

197
SISTEMAS DE VENTAGEM MECÂNICA
SISTEMA Z HORIZONTAL (F/3):
SISTEMAS DE VENTAGEM MECÂNICA Z
VERTICAL (F/3)
SISTEMAS DE VANTAGEM MECÂNICA (F/4):
NÓ EM OITO DUPLO
Ublizado para salvamento, montagem de linha de vida
ou sistemas.

201
PRATICA DE NÓS

202
PRÁTICA COM USO
DE
EQUIPAMENTOS
203
DÚVIDAS

204
205
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• NR-01 – DISPOSIÇÕES GERAIS E GERENCIAMENTO DE
RISCOS OCUPACIONAIS
• NR-06 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
• NR-18 – CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO. (Item 20) Locais Confinado
• NR-33 – SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM
ESPAÇOS CONFINADOS
• NBR-16577 – ESPAÇO CONFINADO — PREVENÇÃO DE
ACIDENTES, PROCEDIMENTOS E MEDIDAS DE PROTEÇÃO
206

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