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Horário e Catálogo de Eletivas - 2024.1

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ÍNDICE

ANÁLISE DA POLÍTICA FISCAL NA TRAJETÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA A PARTIR DA SEGUNDA


METADE DO SÉCULO XX ___________________________________________________________ 3
COMÉRCIO INTERNACIONAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICOErro! Indicador não definido.
DEBATES DE CONJUNTURA ________________________________________________________ 4
ECONOMETRIA III - MACROECONOMETRIA __________________________________________ 5
ECONOMIA DA ENERGIA ___________________________________________________________ 6
ECONOMIA E FEMINISMOS _________________________________________________________ 8
ECONOMIA E FILOSOFIA __________________________________________________________ 14
ECONOMIA POLÍTICA INTERNACIONAL ____________________________________________ 17
ECONOMIA SOLIDÁRIA ___________________________________________________________ 19
FINANÇAS CORPORATIVAS ________________________________________________________ 22
HISTÓRIA ECONÔMICA DA AMÉRICA LATINA _______________________________________ 28
HISTÓRIA ECONÔMICA GERAL III - UMA HISTÓRIA DA ECONOMIA MUNDIAL PÓS-GUERRA FRIA: 1991
– 2021 ____________________________________________________________________________ 30
INSTRUMENTOS DE GESTÃO E INOVAÇÃO _________________________________________ 31
INTÉRPRETES DO BRASIL _________________________________________________________ 32
MACRODINÂMICA ________________________________________________________________ 39
MATEMÁTICA FINANCEIRA COM HP 12C E O EXCEL _________________________________ 42
MODELOS LINEARES GENERALIZADOS ____________________________________________ 43
POLÍTICAS ENERGÉTICAS COMPARADAS ___________________________________________ 45
TEORIA DA POLÍTICA MONETÁRIA _________________________________________________ 46
TEORIA DOS JOGOS _______________________________________________________________ 48
TEORIA SOCIAL CRÍTICA __________________________________________________________ 49
TÓPICOS EM ECONOMIA INTERNACIONAL I ________________________________________ 54
TÓPICOS EM EQUAÇÕES DIFERENCIAIS E MODELOS DINÂMICOS ____________________ 56
TÓPICOS ESPECIAIS EM HISTÓRIA DO BRASIL II _____________________________________ 57
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º

NOME DA DISCIPLINA CÓDIGO HORÁRIO PROFESSOR


Análise da Política Fiscal na Trajetória da Economia
Brasileira a partir da Segunda Metade do Século XX IEE012 3ª/5ª - 20:20/22:00 Carlos Pinkusfeld
(Desenvolvimento Econômico do Brasil: Teoria e Política)
Debates de Conjuntura (Conjuntura Macroeconômica
Brasileira)
IEE541 2ª/4ª - 11:10/12:50 Margarida Gutierrez
Econometria III - Macroeconometria IEE612 2ª/4ª - 11:10/12:50 Susan Schommer
Economia da Energia IEE530 3ª/5ª - 16:40/18:20 Helder Queiroz
Economia e Feminismos IEE316 2ª/4ª - 09:20/11:00 Margarita Olivera
Economia e Filosofia IEE006 2ª/4ª - 18:30/20:10 Angela Ganem
Economia Política Internacional (Tópicos em Economia
Internacional II)
IEE510 3ª/5ª - 11:10/12:50 Ronaldo Fiani
Economia Solidária (Economia das Instituições) IEE536 2ª/4ª - 11:10/12:50 Marcelo Matos
Finanças Corporativas (Teoria e Economia) IEE512 2ª/4ª - 16:40/18:20 Vicente Ferreira
História Econômica da América Latina (Tópicos Especiais
em História Econômica Geral II)
IEE534 3ª/5ª - 16:40/18:20 Wilson Vieira
História Econômica Geral III - Uma História da Eduardo Bastian
Economia Mundial Pós-Guerra Fria: 1991 – 2023
IEE234 3ª/5ª - 11:10/12:50
& Numa Mazat
Instrumentos de Gestão e Inovação (Tópicos Especiais em
Economia Industrial e Economia da Inovação I)
IEE535 6ª - 18:30/22:00 Kelli Miranda
Intérpretes do Brasil (Tópicos em Economia Política IV) IEE539 3ª/5ª - 11:00/12:50 Maria Malta
Macrodinâmica IEE628 2ª/4ª - 20:20/22:00 Maria Isabel Busato
Matemática Financeira com HP12 e Excel (Matemática
Financeira)
IEE624 2ª/4ª - 11:10/12:50 Ary Barradas
Modelos Lineares Generalizados (Tópicos em Estatística
II)
IEE616 3ª/5ª - 11:10/12:50 Getúlio Borges
Políticas Energéticas Comparadas IEE532 4ª/6ª - 09:20/11:00 Marcelo Colomer
Teoria da Política Monetária IEE367 2ª/4ª - 11:10/12:50 Antonio Licha
Teoria dos Jogos IEE601 4ª/6ª - 7:30/9:10 Marcelo Resende
Teoria Social Crítica (Tópicos em Economia Política III) IEE515 3ª/5ª - 16:40/18:20 Iderley Colombini
Tópicos em Economia Internacional I IEE008 3ª/5ª - 11:10/12:50 Francisco Eduardo Pires
Tópicos em Equações Diferenciais e Modelos Dinâmicos IEE417 2ª/6ª - 11:10/12:50 Rolando Gárciga
Tópicos Especiais em História do Brasil II IEE538 3ª/5ª - 11:10/12:50 Vinicius Pereira

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Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º
ANÁLISE DA POLÍTICA FISCAL NA TRAJETÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA A
PARTIR DA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XX
Código da disciplina: IEE012
Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)
Pré-requisito: Não tem
Prof.: Carlos Pinkusfeld ([email protected])
3ª/5ª - 20:20/22:00
Nº da turma no SIGA: 3615

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Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º
DEBATES DE CONJUNTURA
Código da disciplina: IEE541
Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)
Pré-requisito: Teoria Macroeconômica II
Profa.: Margarida Sarmiento Gutierrez ([email protected])
2ª/4ª - 11:10/12:50
Nº da turma no SIGA: 3617

PROGRAMA
I. Introdução: Uma Visão Geral da Conjuntura Brasileira e Mundial:
• Brasil em Grandes Números
II. Fundamentos da Análise de Conjuntura:
• O Papel das Expectativas
• Técnicas em Análise da Conjuntura
• Principais Fontes de Informação e Construção do Banco de Dados Segmentados por Temas
• Noções Básicas de Políticas Macroeconômicas; em 2023 fazer uma análise teórica das
Regras Fiscais
III. Análise da Conjuntura e Perspectivas (alunos vão apresentar em grupos cada um dos temas
abaixo)
• Panorama Nível de atividade
• Mercado de trabalho
• Setor Público e Política Fiscal
• Juros, Crédito e Política Monetária
• Inflação
• Setor Externo e Política Cambial
• Panorama da Economia Mundial

BIBLIOGRAFIA
Macroeconomia para Executivos Teoria e Prática no Brasil, Giambiagi e Schmidt, Ed Elsevier
Relatórios de Conjuntura do IPEA (vários números)
Guia de Análise da Economia Brasileira, Kopschitz, Estêvão, Ed. Fundamento
Policy Research Working Paper 6210 Middle-Income Growth Traps Pierre-Richard Agénor
Otaviano Canuto The World Bank Poverty Reduction and Economic Management Network
September 2012
Fernandes, J. A. (organizador), A Arte da Política Econômica , Ed. História Real
Outros artigos serão indicados ao longo do curso

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Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º
ECONOMETRIA III - MACROECONOMETRIA
Código da disciplina: IEE612
Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)
Pré-requisito: Econometria I
Profa.: Susan Schommer ([email protected])
2ª/4ª - 11:00/12:50
Nº da turma no SIGA: 3618

OBJETIVOS
Este curso tem como objetivo apresentar aos alunos conceitos de econometria de séries temporais. A
disciplina privilegia a abordagem de ensino mais prático, com ênfase às aplicações em
macroeconomia e finanças. Espera-se que os alunos ao longo do curso sejam capazes de estimarem
modelos de séries de tempo e fazerem previsões de variáveis econômicas. As aplicações serão feitas
no software “R” (R-Studio).

EMENTA
• Processos estacionários: Modelos ARMA e Sazonalidade
• Processos não estacionários: Raiz unitária – tendência estacionária e estocástica
• Vetor Autorregressivo: Estimação do VAR e Causalidade de Granger
• Vetor de Correção de Erros: Cointegração e Estimação do VECM
• Séries temporais financeiras: Modelos GARCH

AVALIAÇÃO
Três trabalhos. A poderação será: Nota=0,25 T1 + 0,25 T2 + 0,5 T3

BIBLIOGRAFIA
Básica
BUENO, R. L. S. Econometria de séries temporais. São Paulo: Cengage Learning, 2015.
Complementar
GUJARATI, D e D. PORTER., Econometria Básica, 5a Ed. Rio de Janeiro: Bookman, 2011.
TSAY, R. S., Analysis of financial time series, A Wiley-Interscience publication, John Wiley &
Sons, Inc, 2002.
Também serão disponibilizados ao longo do curso modelos propostos pelo BCB, FMI e artigos
acadêmicos para as aplicações.

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Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º
ECONOMIA DA ENERGIA
Código da disciplina: IEE530
Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)
Pré-requisito: Teoria Microeconômica I (pré-requisito para os alunos do currículo antigo) e
Teoria Microeconômica II (pré-requisito para os alunos do currículo novo)
Prof.: Helder Queiroz Pinto Junior ([email protected])
3ª/5ª - 16:40/18:20
Nº da turma no SIGA: 3619

OBJETIVO
A energia é essencial para a organização econômica e social de todos os países. A produção e
o consumo de energia reúnem características técnicas e econômicas peculiares, com consequências
para o processo de transformação dos recursos energéticos e sobre o meio-ambiente. Por estas razões,
os problemas energéticos ocupam um papel de destaque no processo de definição das estratégias
empresariais e na agenda de políticas governamentais.
Esse curso visa apresentar de forma estruturada os principais instrumentos de análise de
Economia da Energia, sendo orientado para a apresentação de três tópicos principais: i) os
fundamentos econômicos que contribuem à compreensão da dinâmica do setor energético; ii) a
evolução histórica das principais indústrias de energia e iii) as diferentes formas de organização
industrial e institucional do setor de energia.
Assim, o curso pretende, por um lado, oferecer uma formação teórica e aplicada das principais
questões econômicas das indústrias energéticas. Nesse sentido, serão destacados aspectos ligados à
estrutura industrial e ao papel do Estado nos setores elétrico, de petróleo e de gás. Serão privilegiados
os problemas de formação de preços, decisões de investimentos e princípios de regulação setorial.
Por outro lado, buscar-se-á capacitar o aluno para a compreensão das diferentes dimensões
econômica, política, social e institucional que envolvem as questões contemporâneas como Transição
e Transformação Energéticas, bem como entender as relações geopolíticas e as políticas energéticas
de em diferentes países.

ESTRUTURA DO CURSO
1. ENERGIA E ECONOMIA
1.1 ESTRUTURA DE PRODUÇÃO E DE CONSUMO DE ENERGIA: BALANÇO
ENERGÉTICO
1.2 ENERGIA E CRESCIMENTO ECONÔMICO : MODELOS DE PREVISÃO DA
DEMANDA E O CONCEITO DE INTENSIDADE ENERGÉTICA
2. INDÚSTRIA DE PETRÓLEO E DERIVADOS:
2.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-ECONÔMICAS E ESPECIFICIDADES
2.2 EVOLUÇÃO DA INDÚSTRIA PETROLÍFERA
a) Conceito de Renda Petrolífera
b) A importância da Integração Vertical e Internacionalização das Atividades
c) A dimensão Geopolítica
d) A expansão da Indústria: Standard Oil, cartel das Sete Irmãs e Formação da OPEP
e) Choques de Petróleo e suas interpretações econômicas
f) Fatores determinantes do Comportamento de Preços
2.3 A INDÚSTRIA BRASILEIRA DE PETRÓLEO E DE DERIVADOS
3. INDÚSTRIA ELÉTRICA
3.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-ECONÔMICAS E ESPECIFICIDADES
3.2 EVOLUÇÃO DA INDÚSTRIA ELÉTRICA
a) Conceitos de Indústria de Rede e de Monopólio Natural

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Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º
b) Modelo de Organização Tradicional: Integração Vertical, Monopólios Territoriais e
interdependência sistêmica
c) As experiências de reforma: formas de competição e novas estruturas de mercado
d) Papel da Regulação e seus principais instrumentos
e) A diversidade de modelos de organização industrial e institucional
3.3 A INDÚSTRIA ELÉTRICA BRASILEIRA
4. INDÚSTRIA DE GÁS NATURAL
4.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-ECONÔMICAS E ESPECIFICIDADES
4.2 EVOLUÇÃO DA INDÚSTRIA DE GÁS NATURAL
a) o nascimento tardio da IGN
b) Integração Vertical e especificidade de ativos
c) O papel dos arranjos contratuais: takeorpay e shiporpay
d) O modelo norte-americano de expansão da IGN
e) O modelo europeu
4.3 A INDÚSTRIA BRASILEIRA DE GÁS NATURAL
5. INDÚSTRIA DE BIOCOMBUSTÍVEIS
5.1 INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS E BIOCOMBUSTÍVEIS
5.2 PAPEL DO ETANOL NA MATRIZ ENERGÉTICA
5.3 PROGRAMA DE BIODIESEL
6. AS PRINCIPAIS QUESTÕES DE ENERGIA NO LONGO PRAZO
6.1 RESTRIÇÕES AMBIENTAIS E AS NOVAS POLÍTICAS DE ENERGIA
6.2 O PAPEL DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS NA MATRIZ ENERGÉTICA MUNDIAL

BIBLIOGRAFIA
Boletim/Blog Infopetro, vários autores, https://infopetro.wordpress.com
IEA, World Energy Outlook, 2022
Pinto Jr. e alli, Economia da Energia: fundamentos econômicos, evolução histórica e organização
industrial, Editora Elsevier, Rio de Janeiro, 2016
Yergin, D., A Busca: energia, segurança ea reconstrução do mundo moderno, Editora Intrínseca,
2014.
Textos recentes a serem selecionados

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Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º
ECONOMIA E FEMINISMOS
Código da disciplina: IEE316
Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)
Pré-requisito: Não tem
Profa.: Margarita Silvia Olivera ([email protected])
2ª/4ª - 09:20/11:00
Nº da turma no SIGA: 3621

OBJETIVO
O objetivo geral da disciplina eletiva Economia e Feminismos é introduzir as discussões e conceitos
das ciências sociais desde uma perspectiva feminista, incorporando questões de gênero, raça e classe,
em contraposição à literatura convencional. Dessa forma, pretende-se contribuir para a construção de
uma agenda de pesquisa crítica.

EMENTA
Os conteúdos mínimos da disciplina eletiva são: Introdução à economia feminista; o papel da mulher
na economia; as vertentes do feminismo e as expressões de luta; a caça às bruxas e a construção de
papéis sociais de gênero; a divisão sexual do trabalho no capitalismo e o trabalho invisível;
interseccionalidade; pensamento feminista no Brasil; feminismos subalternos; feminismo decolonial;
uso do tempo e organização do cuidado; relações de gênero e mercado de trabalho; teto de cristal e
piso pegajoso; emprego doméstico; políticas econômicas e relações de gênero; feminização e
financeirização da pobreza e políticas de austeridade fiscal; conquistas recentes.

METODOLOGIA DE TRABALHO
As aulas serão algumas teóricas, onde os conteúdos serão apresentados expositivamente, seguindo a
bibliografia obrigatória e complementar detalhada nesse programa, enquanto outras serão de
participação ativa das alunas e dos alunos que, organizados em grupos, discutirão sobre o conteúdo
de diferentes textos, reportagens, pequenos vídeos, relatórios, etc. sobre o tema desenvolvido e
compartilharão as suas impressões numa roda de conversa final.

AVALIAÇÃO
1. Entrega e discussão do Resumo do trabalho (10%)
2. Fichamento de 2 artigos da literatura obrigatória ou complementar da disciplina (10%)
3. Participação das atividades de discussão em grupo durante os encontros (10%)
4. Trabalho em dupla a ser entregue no final do semestre (70%)
5. Prova Final (em caso de ser necessária)
Aclaração: os itens 1 e 4 da avaliação não podem ser zerados.

PROGRAMA (PRELIMINAR)
Introdução ao debate sobre as mulheres na economia: Porque é necessária uma perspectiva de
gênero?
Textos de referência: Marçal (2017), cap. 2 e 3; Bohn e da Silva Catela (2017).
Vídeo de Referencia: As mulheres na ciência autista: breve história da alienação econômica:
https://youtu.be/g3U-XBYdWxQ
Economia feminista.
Textos de referência: Carrasco (2006), Rodríguez Enríquez (2015), Fernandez (2018).
Vídeos de Referencia: A emergência da Economia Feminista: https://youtu.be/AXXwM56LZkg
A divisão sexual do trabalho a partir da "transição" do feudalismo ao capitalismo.
Textos de referência: Federici (2017), cap 2

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Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º
Feminismo: caraterização das principais vertentes teóricas e movimentos políticos.
Textos de referência: Melo e Thomé (2018), cap 1
Vídeo de Referencia: As vertentes do feminismo: https://youtu.be/QeZT3QKuZWg
Filme: As Sufragistas
Teoria da reprodução social.
Textos de referência: Federici (2019a); Olivera e Fernandez (2022); Bhattacharya (2013);
Arruzza, Bhattacharya e Fraser (2019); Hartmann (1981)
Vídeos de Referencia: Violência Machista e Pandemia: https://youtu.be/1T6nyeV6uf8
Teoria da Reprodução Social: https://youtu.be/2lOmHJ7ORs0
Papéis sociais de gênero, família nuclear e heterossexualidade compulsória.
Textos de referência: Biroli (2018); Rich (1980), Witting (2006), Butler (2018)
Feminismo negro e racismo estrutural e quotidiano.
Textos de referência: Davis (2016) cap. 1, Hill Collins (2016), Killomba (2019)
Vídeos de Referencia: Patricia Hill Collins: Feminismo negro e a política do empoderamento:
https://www.youtube.com/watch?v=3xOO50dr3bk
Feminismo Decolonial.
Textos de referência: Pereira e Olivera (2021); Grosfoguel (2008); Lugones (2014); Verges
(2020); Miñoso (2020); Curiel (2009)
Vídeos de Referencia: Subalternidade, neoliberalismo e racismo ambiental:
https://youtu.be/rmPzMGKj5kQ
Lorena Cabnal - Red de sanadoras ancestrales del feminismo comunitario en Guatemala:
https://youtu.be/6CSiW1wrKiI
Filme recomendado: Crimes de família
Pensamento Feminista Brasil.
Textos de referência: Gonzalez (2020); Nascimento (2020)
O trabalho invisível: as mulheres e o uso do tempo no Brasil.
Vídeo Recomendado: Reprodução Social e Cuidados no Brasil: https://youtu.be/ZRlEPQto8FY
Uso do tempo e Políticas de Cuidados.
Textos de referência: Melo, Morandi (2021); Olivera (2022), Batthyány (2015).
Relatório recomendado: OXFAM Brasil, Tempo de Cuidar: https://rdstation-
static.s3.amazonaws.com/cms/files/115321/1579272776200120_Tempo_de_Cuidar_PT-
BR_sumario_executivo.pdf
Mulheres e Mercado de trabalho: a persistência dos papéis de gênero
Inserção laboral das mulheres e feminização do trabalho. Emprego doméstico remunerado. Teto de
Cristal e chão pegajoso.
Textos de referência: Olivera, Vieira, Baeta (2021); Melo e Thomé (2020); Fernandez (2019)
As trabalhadoras domésticas: Vieceli (2020); Furno (2016)
Relatórios recomendado:
https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101551_informativo.pdf
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-
noticias/releases/28936-pnad-covid19-21-6-das-pessoas-que-realizaram-testes-para-coronavirus-ate-
agosto-testaram-positivo
Vídeo recomendado: Informalidade laboral e vulnerabilidade econômica: o lugar das mulheres no
Brasil https://youtu.be/OIeTkAxKn0k
Globalização e a nova divisão internacional do trabalho, ajuste estrutural, endividamento e
“oportunidades” para as mulheres.
Textos de referência: Federici (2019a); Oliveira Teixeira (2018), Cavallero e Gago (2019), Gago
(2020); Olivera et al (2021)
Vídeo recomendado: Neoliberalismo e endividamento como meios de opressão das dissidências e a
luta feminista: https://youtu.be/-k9HEeP6hzI

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Artigo de Jornal: https://brasil.elpais.com/babelia/2020-07-10/judith-butler-de-quem-sao-as-vidas-
consideradas-choraveis-em-nosso-mundo-publico.html

BIBLIOGRAFIA
• AKOTIRENE, Carla (2018). Interseccionalidade. Série Feminismos Plurais. São Paulo: Pólen
Produção Editorial.
• ARRUZZA, Cinzia; BHATTACHARYA, Tithi; FRASER, Nancy (2019). Feminismo
para os 99%: um manifesto. Boitempo Editorial.
• BALLESTRIN, Luciana (2013). América Latina e o giro decolonial. Revista brasileira de
ciência política, pp. 89-117.
• BALLESTRIN, Luciana (2020). Feminismo de(s)colonial como feminismo subalterno
Latino-Americano. Revista Estudos Feministas, vol. 28.
• BATTHYÁNY, Karina (2015). Las políticas y el cuidado en América Latina: una mirada
a las experiencias regionales. CEPAL
• BHATTACHARYA, Tithi (2013). O que é a teoria da reprodução social. Socialist Worker,
10/09/2013 (trad. Renata Vereza)
• BIROLI, Flavia (2018). Gênero e desigualdades: limites da democracia no Brasil.
Boitempo Editorial.
• BOHN, Liana; DA SILVA CATELA, Eva (2017). Há economia feminista na Ciência
Econômica brasileira? Avaliação da produção científica na área entre 1990-2015. In: XX
Encontro de Economia da Região Sul, 2017, Porto Alegre. Anais.
• CABNAL, Lorena (2018). Defender o território-terra e não defender o território-corpo das
mulheres é uma incoerência política. In: PACS. Outras economias: alternativas ao capitalismo e ao
atual modelo de desenvolvimento. Rio de Janeiro: Instituto PACS pp. 23-29.*
• CARNEIRO, Sueli (2019). Enegrecer o feminismo: a situação da mulher negra na América
Latina a partir de uma perspectiva de gênero. In: BUARQUE DE HOLLANDA, Heloísa (Comp).
Pensamento feminista: conceitos fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, pp. 313-322.
• CARRASCO, Cristina (2006). La economía feminista: una apuesta por otra economía. In:
VARA, María Jesús (Org.). Estudios sobre género y economía. Madrid: Akal, pp. 29-62.
• CARRASCO, Cristina; TELLO, Enric (2011). Apuntes para una vida sostenible. In:
FREIXANET, María (Coord.). Sostenibilitats. Polítiques públiques des del feminisme i l’ecologisme.
Col lecció Grana Nº 30. Barcelona: Institut de Ciències Polítiques i Socials, pp. 13-53.
• CASTRO-GÓMEZ, Santiago. Ciencias sociales, violencia epistémica y el problema de la
“invención del otro”. In: LANDER, Edgardo (Org.). La colonialidad del saber: eurocentrismo y
ciencias sociales, perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: Clacso, 2000. p. 145-162.
• CASTRO, Susana (2020). Origem e ideias centrais. Dossiê Digital: O que é o feminismo
decolonial. Cult–262.
• CAVALLERO, Luciana; GAGO, Verónica (2019), Una lectura feminista deuda: Vivas,
libres y desendeudadas nos queremos.
• CRENSHAW, Kimberlé (1989). Demarginalizing the intersection of Race and Sex: A Black
feminist Critique of Antidiscrimiation Doctrine, Feminist Theory and Antiracist Politics.* Feminist
Theory and Antiracist Politics, University of Chicago Legal Forum.
• CURIEL, Ochy (2009). Descolonizando el feminismo: una perspectiva desde América
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• DALLA COSTA, Mariarossa; JAMES, Selma. The Power of Women and the Subversion of
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• DAVIS, Angela (2016). Mulheres, Raça e Classe. São Paulo: Boitempo

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• ESQUÍVEL, Valeria; ESPINO, Alma; RODRÍGUEZ ENRÍQUEZ, Corina (2012). Crisis,
regímenes económicos e impactos de género en América Latina. In: ESQUÍVEL, Valeria (Coord.).
La economía feminista desde América Latina: una hoja de ruta sobre los debates actuales en la región.
Santo Domingo: GEMLAC – ONU MUJERES.
• Ezine Teoria Feminista (2020). Feminismo decolonial: uma introdução
• FAUSTINO, Cris (2017). O racismo e o patriarcado nas injustiças ambientais como entraves
para a construção de uma nova sociedade. In: QUINTELA, Sandra (coord.). Rumos das Políticas de
Desenvolvimento. São Paulo: Instituto PACS.
• FEDERICI, Silvia (2019a). O Ponto Zero da Revolução. Tradução Coletivo Sycorax. São
Paulo: Elefante
• FEDERICI, Silvia (2019b). Mulheres e caça às bruxas. São Paulo: Boitempo.
• FEDERICI, Silvia (2017). Calibã e a Bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva.
Tradução Coletivo Sycorax. São Paulo: Elefante
• FERNANDEZ, Brena. P. M. (2019). Teto de vidro, piso pegajoso e desigualdade de
gênero no mercado de trabalho brasileiro à luz da economia feminista: por que as iniquidades
persistem? Cadernos de Campo: Revista de Ciências Sociais, (26), 79-104.
• FURNO, Juliane D. C. (2016). A longa abolição no Brasil: transformações recentes no
trabalho doméstico. Versão adaptada Dissertação UNICAMP.
• GAGO, Verónica (2020). A potência feminista, ou o desejo de transformar tudo. São Paulo:
Elefante
• GONZALEZ, Lélia (2019). Racismo e Sexismo na Cultura Brasileira. In: BUARQUE DE
HOLLANDA, Heloísa (Comp.). Pensamento Feminista Brasileiro, Rio de Janeiro: Bazar do Tempo,
pp. 237-258
• GROSFOGUEL, Ramón (2008). Para descolonizar os estudos de economia política e os
estudos pós-coloniais: Transmodernidade, pensamento de fronteira e colonialidade global. Revista
Crítica de Ciências Sociais n.80.
• HARAWAY, Donna (2016). Antropoceno, Capitaloceno, Plantationoceno, Chthuluceno:
fazendo parentes. ClimaCom Cultura Científica - pesquisa, jornalismo e arte Ι Ano 3 – n. 5 / Abril de
2016.
• HARTMANN, Heidi. The unhappy marriage of Marxism and feminism: Towards a more
progressive union. Capital & Class, v. 3, n. 2, p. 1-33, 1979.
• HERRERO, Yayo (2014). Retos del movimiento ecologista ante la crisis global. Revista
Andaluza de Antropología, n. 6, pp. 99-119.
• HILL COLLINS, Patricia (2000), Pensamento feminista negro. São Paulo: Boitempo
• HILL COLLINS, Patricia (2016). Aprendendo com a outsider within. Revista Sociedade
e Estado – Volume 31 Número 1 Janeiro/Abril 2016
• HIRATA, Helena; KERGOAT, Danièle (2007). Novas configurações da divisão sexual do
trabalho. Cadernos de pesquisa, v. 37, pp. 595-609.*
• KILOMBA, Grada (2019). Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Rio de
Janeiro: Cobogó.
• LERNER, Gerda (2019). A criação do patriarcado: história da opressão das mulheres pelos
homens. São Paulo: Cultrix.
• LUGONES, Maria (2019). Rumo a um feminismo descolonial. In: BUARQUE DE
HOLLANDA, Heloísa (Comp.). Pensamento feminista: conceitos fundamentais. Rio de Janeiro:
Bazar do Tempo, pp. 357-378.
• MARÇAL, Katrine. (2017). O lado invisível da economia: Uma visão feminista. Alaúde
Editorial.
• MBEMBE, Achille (2018). Necropolítica: Biopoder, soberania, estado de exceção, política da
morte. São Paulo: N-1 Edições.

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Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º
• MELO, Hildete P.; THOMÉ, Debora (2018). Mulheres e Poder. FGV
• MIÑOSO, Yurdekys Espinosa (2020). Sobre por que é necessário um feminismo decolonial:
diferenciação, dominação coconstitutiva da modernidade ocidental. Masp Afterall n.8.
• MOORE, Jason W. (2016). The rise of cheap nature. In: Jason W. Moore (ed.). Anthropocene
or Capitalocene? Nature, History and the Crisis of Capitalism. Oakland: PM Press, pp. 78–115.
• NASCIMENTO, Beatriz (2019). A mulher negra no mercado de trabalho.In: BUARQUE DE
HOLLANDA, Heloísa (Comp.). Pensamento Feminista Brasileiro, Rio de Janeiro: Bazar do Tempo,
pp. 259-264.
• OLIVEIRA TEIXEIRA, Marilane (2018). A crise econômica e as políticas de austeridade:
efeitos sobre as mulheres. Em: Rossi, P. et al. (Eds.), Economia para Poucos: Impactos Sociais da
Austeridade e Alternativas para o Brasil. CAPÍTULO 13
• OLIVERA, Margarita (2022). Relações entre a covid-19, sexismo e racismo no Brasil: uma
análise da economia feminista. Revista Praia Vermelha, vol. 32, n.1, pp. 5-23
• OLIVERA, Margarita; FERNANDEZ, Brena P.M (2022). A Questão da Mulher em Marx,
seus Problemas e a Contribuição das feministas marxistas ao Debate. In: FERNANDEZ, Brena P.M.
(Org.). Mulheres na história do pensamento econômico. Florianópolis, SC: Editora Peregrinas.
pp.105-124.
• OLIVERA, Margarita; PODCAMENI, Maria Gabriela; LUSTOSA, Maria Cecília; GRAÇA,
Letícia (2021). A dimensão de gênero no Big Push para a Sustentabilidade no Brasil: as mulheres no
contexto da transformação social e ecológica da economia brasileira. São Paulo: FES, CEPAL.
• OLIVERA, Margarita; VIEIRA, Clarice e BAETA, Fernanda (2021). Mulheres no mercado
de trabalho brasileiro: uma análise das segregações e discriminações a partir da economia feminista.
TD Instituto de Economia 021. IE/UFRJ
• PAREDES, Julieta; GUZMÁN, Adriana (2014). El tejido de la rebeldía: ¿Qué es el feminismo
comunitario? Bases para la Despatriarcalización. La Paz: Comunidad Mujeres Creando Comunidad.
• PEREIRA, Letícia; OLIVERA, Margarita (2021). A centralidade das mulheres na resistência
ao capitalismo: Um olhar sobre as redes de saberes feministas alternativos na América Latina. In:
MANTELLI, G; MASCARO, L. (Org.). Direitos Humanos em Múltiplas Miradas. São Paulo: Escola
Superior de Advocacia da OAB, pp. 472-49.
• PÉREZ OROZCO, A. (2014). Subversión feminista de la economía. Aportes para un debate
• PÉREZ OROZCO, Amaia. Cadenas globales de cuidados: ¿Qué derechos para un régimen
global de cuidados justo?. Santo Domingo: ONU-INSTRAW, 2009.
• QUIJANO, Anibal (2005). Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In:
LANDER, Edgardo (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais - perspectivas
latino-americanas. Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Argentina: Clacso, pp. 107-130.
• RICH, Adrianne (2010[1980]). Heterossexualidade compulsória e existência lésbica. Bagoas-
Estudos gays: gêneros e sexualidades, vol. 4, n. 05, pp. 17-44.
• RODRÍGUEZ ENRÍQUEZ, Corina (2015). Economía feminista y economía del cuidado.
Aportes conceptuales para el estudio de la desigualdad. Revista Nueva Sociedad, n. 256, 2015, p. 30-
44
• RODRÍGUEZ ENRÍQUEZ, Corina (2019). Trabajo de cuidados y trabajo asalariado:
desarmando nudos de reproducción de desigualdad. Revista THEOMAI, n. 39, pp. 78-99.*
• SAFFIOTI, Heleieth (2013). A mulher na sociedade de classes: mito e realidade. São Paulo:
Expressão Popular, 2013 [1978].
• SCOTT, Joan (1990). Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e Realidade,
vol. 16 n.2, pp. 71-99.
• SEGATO, Rita (2021). Crítica da colonialidade em oito ensaios: e uma antropologia por
demanda. Bazar do Tempo.

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Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º
• SHIVA, Vandana (2019). ONENESS vs the 1%: Shattering illusions, seeding freedom. New
Internationalist.
• SHIVA, Vandana; MIES, Maria (2014). Ecofeminismo. Barcelona: Icaria. sobre el conflicto
capital-vida. Traficantes de sueños.
• VERGES, Françoise (2020). Um Feminismo Decolonial. São Paulo: Ubu Editora
• VOGEL, Lise (2013). Marxism and the Oppression of Women: Toward a Unitary Theory.
Chicago: Haymarket Books, 2013 [1983].
• WITTIG, Monique (2006[1992]). El pensamiento heterosexual y otros ensayos. Boston:
Beacon Press.

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Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º
ECONOMIA E FILOSOFIA
Código da disciplina: IEE006
Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)
Pré-requisito: não tem
Profa.: Angela Ganem ([email protected])
2ª/4ª - 18:30/20:10
Nº da turma no SIGA: 3622

EMENTA
O objetivo do curso é explorar a interdisciplinaridade da Economia com a Filosofia e de ambas com
a Sociedade e a Cultura. Trataremos em um primeiro movimento do estudo das teorias do Mercado
Capitalista como Ordem Social, ou como seus teóricos afirmam: o Mercado como a melhor forma de
organização das sociedades. Neste sentido serão analisados os principais teóricos desta vertente
teórica/ideológica nos três últimos séculos incluindo a tentativa atual de desconstrução do estado de
bem estar através da defesa e implementação do mercado neoliberal. Um interregno ou um segundo
movimento será feito pela Filosofia através da perspectiva crítica da Escola de Frankfurt que para
além de sua crítica à redução do pensamento à racionalidade instrumental trata a ordem social como
uma totalidade complexa e dialética. O terceiro movimento é o exercício da interdisciplinaridade no
trato do objeto complexo ‘’capitalismo” e de sua forma: “lógica do mercado”. Uma lógica que
viabilizada pela racionalidade instrumental torna opaca a dominação k/trabalho, ao mesmo tempo que
invade, explora e domina as subjetividades alterando a Cultura em seu amplo espectro: Sociedade,
Política, Artes, Linguagem, Pensamento, Ideologia e Valores.

PROGRAMA
I.O mercado como ordem social
O Mercado como ordem social em Smith, Walras e Hayek. Ordem natural, Ordem racional e Ordem
espontânea. Fundamentos: Individualismo, lógica da concorrência. O argumento hayekiano do
mercado capitalista como ordem espontânea: regras e evolução cultural. A ideia do mercado como
fim da história: argumentos críticos. A crise da utopia comunista e a dimensão global do capitalismo.
Teoria e Ideologia neoliberal.
Bibliografia: (Hayek, F.A:1982, 1983); (Ganem, A:2000, 2012, 2019); (Zizek, 2014)
II. A lógica do Mercado Capitalista sob o olhar crítico da filosofia e das ciências sociais e
humanas.
1.A Escola de Frankfurt e a Teoria Crítica
História do Instituto, seu caráter interdisciplinar e foco na superestrutura cultural do capitalismo. A
abertura para a política, para a psicologia e para a psicanálise. Indústria Cultural e Ideologia no
capitalismo contemporâneo. Extensão do conceito às novas mídias. Crise do Pensamento e da
Filosofia: um mundo reduzido à calculabilidades. Crítica à Razão Instrumental. Dialética Negativa.
Bibliografia: (Jay,M.2008); (Adorno e Horkheimer, 1985); (Anderson P, 1999) (Ganem, 2012),
(Safatle,2019).
2. Lógica do Mercado e Sociedade
Sociedade de Consumidores e Cultura Consumista. Individualização sem limites. Egoísmo e
narcisismo. Homo Eligens como fetiche. Medo do desemprego e da inadequação. Sociedade do
Espetáculo e Cultura Narcísica.
Bibliografia: (Bauman, Z. 1998; 2007); (Débord, G. 2005);( Lash C.1983)
3. Lógica do Mercado e Psicanálise (Subjetividades).
O mal estar no capitalismo: ontem e hoje. A condição trágica do homem moderno. Características
da subjetividade contemporânea. Formas atuais de desamparo. O homem como empresário de si.
Razão Cínica. O Mercado como grande narrativa e sujeito da história. As pulsões egóicas dos
pequenos sujeitos. Psicanálise e fascismo. Personalidade Autoritária.

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Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º
Bibliografia: (Freud, 1997); (Birman,J, 2000; 2012);( Zizek,S., 2006) ( Safatle,W., 2008); (Dufour,
R. 2005, 2007, 2013); ( Han 2015); (Adorno,[1972- 2007]).
4.Lógica do Mercado e Política:
A perspectiva filosófico-política de Hannah Arendt: pensar, julgar, agir. O homem banal de Arendt.
Atualidade do pensamento da autora. A lógica do mercado e o aniquilamento da política como
capacidade de criar algo novo. Ação política e crise da cultura. Privatização do espaço público. Poder
e assujeitamento em Foucault.
Bibliografia:(Arendt.H. 1972); (Novaes, A. 2007); (Ganem, A. 2009); (Foucault,1982); (Chul Han,
2015).
5. Lógica do Mercado: Pensamento, Cultura e Arte.
Crise no Pensamento. Pós-verdade. Modernidade e Pós-modernidade. Lógica do mercado capitalista
e Lógica cultural: uma simbiose perversa. O Pós-modernismo como a Lógica Cultural do Capitalismo
Tardio.
Bibliografia: (Benjamim, W. 2012); (Adorno e Horkheimer, 1985); ( Harvey, D. 2011); (Jameson, F.
2006); (Soares, J.C. 2010); (Ganem, 2015); (Chul Han,2023)

BIBLIOGRAFIA
ADORNO,T,HORKHEIMER,M.(1985[1944]), A Indústria Cultural in Dialética do Esclarecimento:
Fragmentos Filosóficos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
ADORNO, T. (2007 [1972]) Ensaios sobre Psicologia Social e Psicanálise, Editora UNESP.
ANDERSON, Perry (1992), O fim da História: de Hegel a Fukuyama, RJ, Jorge Zahar Editor.
ARENDT, Hannah (1972a), ‘’La Crise de la Culture’’, Paris, Folio- Essais.
BAUMAN, Zygmunt(1998), O Mal estar da Pós-Modernidade, RJ, Zahar.
____________(2007), Vida para o Consumo, RJ, Jorge Zahar Editor.
____________ (2012),Ensaios sobre o Conceito de Cultura, RJ, Zahar Editor
BENJAMIN, W. (2012), Obras Escolhidas , Brasiliense.
BIRMAN J. (2000) , Mal estar na atualidade, Civilização Brasileira.
__________ (2012), O sujeito na contemporaneidade. Civilização Brasileira.
BODEI, Remo (2000), A Filosofia do Século XX, SP, EDUSC.
CORREIA, A. (2002), Transpondo o abismo: Hannah Arendt entre a filosofia e a política, Forense
Universitária.
DEBORD, Guy. (2005), A Sociedade do Espetáculo, Lisboa, Edições Antipáticas.
DUFOUR, D.R. (2005), A Arte de Reduzir as Cabeças: sobre a nova servidão na sociedade ultra
liberal, Companhia de Freud.
____________(2007), O Divino Mercado: A revolução Cultural Liberal, Companhia de Freud, Rio
de Janeiro.
EAGLETON, Terry (2003), A Ideia de Cultura, SP, Fundação Editora da UNESP.
FREUD, S (1997), O Mal Estar na Civilização, RJ, Editora Imago
FOUCAULT, M. (1982), Microfísica do Poder, Graal
GANEM, A (2000), Adam Smith e a explicação do mercado como ordem social: uma abordagem
histórico-filosófica. Revista de Economia Contemporânea, UFRJ,9-36.
____________(2009), Crítica à leitura hayekiana da história: a perspectiva da ação política de
Hannah Arendt, Nova Economia, UFMG, 267-290.
___________ (2012) O mercado como ordem social em Adam Smith, Walras e Hayek, Revista
Economia e Sociedade, UNICAMP, 143-164
.___________(2012): Hayek: do mercado como ordem espontânea ao mercado como fim da história,
Revista Política e Sociedade, 93-117
____________(2012), Popper versus Adorno: lições de um confronto histórico, Revista de Economia
Política, vol.32, 87-108.

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Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º
____________(2015), Lógica del Mercado y Lógica Cultural en el Capitalismo Atual, Onda Digital,
Uruguai.
____________(2019), A filosofia moral de Adam Smith face as leituras reducionistas de sua obra:
ensaio sobre os fundamentos do indivíduo egoísta contemporâneo. Cadernos IHUideias UNISINOS,
3-20
HAYEK, F.A, (1983, [1937]), Direito, Legislação e Liberdade, SP, Instituto Liberal.
_____________(1983), Os Fundamentos da Liberdade, Editora Universidade de Brasília.
HAN, Byung Chul (2015), Sociedade do Cansaço, Editora Vozes.
_______________ (2015), Psicopolítica: neoliberalismo e novas técnicas de poder, Lisboa, Relógio
d´Agua.
_______________(2023), A crise da Narração, Editora Vozes.
HARVEY, David (2011), Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da Mudança
Cultural, São Paulo, Edições Loyola.
JACOBY, Russell (2001), O fim da Utopia: Política e Cultura na era da apatia, RJ, Contraponto.
JAY, Martin (2008), A Imaginação Dialética: História da Escola de Frankfurt e do Instituto de
Pesquisas Sociais, 1923-1950. RJ, Contraponto.
JAMESON, Frédric (2006), A Virada Cultural: reflexões sobre o pós-moderno, RJ, Civilização
Brasileira.
__________(1990); O Marxismo Tardio: Adorno ou a Persistência da Dialética, SP, UNESP/
Boitempo Editorial.
___________(2000); Pós-Modernismo: A Lógica Cultural do Capitalismo Tardio, Editora Atica
LASH, Cristopher (1983), A Cultura do Narcisismo Imago Editora
LIPOVESTSKY, G.(2004), O Império do Efêmero, São Paulo, Companhia das Letras.
NOVAIS, Adauto(org) (2007)), O Esquecimento da Política, Rio de Janeiro, Agir.
SOARES, J. C.(org)(2010); Escola de Frankfurt: inquietudes da Razão e da Emoção, Rio, Ed UERJ.
SAFATLE, W.(2008), Cinismo e Falência da Crise, Boitempo Editorial.
____________ (2019), Dar corpo ao impossível: o sentido da Dialética a partir de Theodor Adorno.
Autentica.
SHOPKE, Regina (2004), Por uma Filosofia da Diferença, Gilles Deleuze:o pensador nômade,
Contraponto, EDUSP.
ZIZEK, Slavok (2006): Como ler Lacan, Zahar.
______________(2014), Problema no Paraiso: do fim da história ao fim do capitalismo, Zahar
Editores.

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Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º
ECONOMIA POLÍTICA INTERNACIONAL
Código da disciplina: IEE510
Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)
Pré-requisito: Teoria Macroeconômica II & Economia Internacional
Prof.: Ronaldo Fiani ([email protected])
3ª/5ª - 11:10/12:50
Nº da turma no SIGA: 5964

APRESENTAÇÃO
A discussão de economia internacional incorporou duas preocupações fundamentais, a partir da
década de 1970. Em primeiro lugar, a preocupação com o desenvolvimento do processo de
internacionalização econômica que se iniciou uma década antes, e que ficaria conhecido no final do
século XX pelo termo genérico de “globalização”. Em segundo lugar, a preocupação com a crise
econômica e a derrota americana no Vietnã, que pareciam caracterizar uma crise da liderança mundial
norte-americana. Desde então, vem se desenvolvendo o campo da Economia Política Internacional,
que se define pelo estudo das relações entre riqueza econômica e poder político no plano
internacional. Esse curso discutirá a evolução das ideias desse campo de estudo. Em seguida serão
discutidos autores centrais, de forma a oferecer um panorama abrangente das tendências atuais e seus
temas.

INTRODUÇÃO AS TRANSFORMAÇÕES DO CAPITALISMO GLOBAL E A


ECONOMIA POLÍTICA INTERNACIONAL
STRANGE, Susan. Economics and international relations: a case of mutual neglect. International
affairs 1944-, vol. 46, n o 2, pp. 304-315, 1970.
MURPHY, CRAIG. “It’s the Economy, Stupid…”. In: Booth, Ken; Erskine (ed.) International
Relations Theory Today: Cambridge: Polity, 1995.

UNIDADE 1. O PAPEL DO ESTADO NA ECONOMIA GLOBAL E A QUESTÃO DA


HEGEMONIA GLOBAL: CHARLES P. KINDLEBERGER, ROBERT GILPIN
KINDLEBERGER, Charles P. The World in Depression 1929-1939. University of California Press,
Berkeley, 1973. Cap. 14.
GILPIN, Robert. Global political economy: understanding the international economic order.
Princeton, NJ: Princeton University Press, 2001, Cap. 14.
______. War and change in world politics. Cambridge: Cambridge University Press, 1981, Cap. 1.

UNIDADE 2. O NOVO LIBERALISMO: ROBERT O. KEOHANE, JOSEPH S. NYE


KEOHANE, Robert O. e NYE, Joseph S. Interdependence in world politics. In CRANE, George T.
e AMAWI, Abla (Eds.). The theoretical evolution of international political economy. New York:
Oxford University Press, 1997.
_______. Realism and Complex Interdependence. In CRANE, George T. e AMAWI, Abla (Eds.).
The theoretical evolution of international political economy. New York: Oxford University Press,
1997.

UNIDADE 3. O PENSAMENTO GRAMSCIANO: STEPHEN GILL E ROBERT W. COX


COX, Robert W. Social forces, states and world orders: beyond international relations theory.
Millennium – journal of international studies, vol. 10, n o 2, 1981, pp. 126-155.
Falk, Richard. On the Legacy of Robert W. Cox. Globalizations, vol. 13, n° 5, 2016, pp. 501-505.

UNIDADE 4. O SISTEMA-MUNDO

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Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º
SHANNON, Thomas R. An Introduction to the World-System Theory. Boulder, Colorado:
Westview Press, 2a. ed., 1996. Capítulos: 1, 2, 4 e 5.

RECURSOS NA WEB
O convite para a página da turma contendo o mural de comunicações, as tarefas, as notas e
material suplementar será disponibilizado no início do curso.

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Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º
ECONOMIA SOLIDÁRIA
Código da disciplina: IEE536
Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)
Pré-requisito: Sem pré-requisito
Prof.: Marcelo Matos ([email protected])
2ª/4ª - 11:10/12:50
Nº da turma no SIGA: 3623

OBJETIVO
Apresentar aos estudantes os principais conceitos e debates envolvendo economia solidária: história
da economia social e solidária; empreendimentos econômicos solidários; comércio e consumo justo
e solidário; finanças solidárias; incubação de empreendimentos econômicos solidários; marco
institucional de representação e fomento da economia solidária; características, desafios e
perspectivas para a economia solidária no Brasil

AVALIAÇÃO
Baseado na realização de apresentações, participação em debates e dinâmicas coletivas e trabalho
final em grupo

PROGRAMA
1. Apresentação e Fundamentos (Singer 2002, cap 1; Santos 2002)
2. História da Economia Social e Solidária
• Principais marcos da história internacional (Singer 2002, cap 2)
• A economia solidária no Brasil (Singer 2002, cap 3)
• Diferentes correntes: a economia popular, economia social e a economia Solidária (França Filho
2001; Gaiger 2009)
3. Empreendimentos econômicos solidários: formas e características
• Cooperativas de consumo (Singer 2002, cap 3, item 1)
• Cooperativas de compras e vendas (Singer 2002, cap 3, item 5)
• Cooperativas de trabalho e de produção (Singer 2002, cap 3, item 6 e 7; Valle 2002)
• Economia solidária no meio rural (Sabourin 2006; Eid e Pimentel 2001)
• Organização de redes
4. Comercialização Justa e Solidária (França 2003)
• Comércio justo, certificação e a construção dos mercados alternativos
• Consumo responsável, solidário e sustentável
5. Finanças Solidárias
• Cooperativas de Crédito (Bacen 2020)
• Financiamento de empreendimentos econômicos solidários (Silva 2020)
• Sistemas de trocas local e moedas sociais (França Filho e Rigo 2021)
• Bancos comunitários de desenvolvimento (Banco Palmas 2011, Silva 2017; Gaiger e Kuyven, 2019)
6. Incubação de empreendimentos econômicos solidários (Addor e Laricchia 2018; França Filho e
Cunha 2009; Santos e Cruz 2008)
• Especificidades e pressupostos para o fomento aos empreendimentos econômicos solidários
• Experiências de Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares
7. A construção do marco institucional de representação e fomento da economia solidária no Brasil
• A construção do Fórum Brasileiro de Economia Solidária (Silva 2018)
• A Secretaria Nacional de Economia Solidária (Silva 2018)
• Iniciativas de políticas públicas em estados e municípios (Benini et al 2011 e 2012)
• Formatos jurídicos e Marco Legal (Gaiger 2014)
8. Características, desafios e perspectivas para a economia solidária no Brasil (Dagnino 2020; Alvear et
al. 2023)

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Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º
BIBLIOGRAFIA
Básica
CATTANI, A. D.; LAVILLE, J. L.; HESPANHA, P. (Orgs.) Dicionário internacional da outra
economia. Coimbra: Altamira, 2009.
SINGER, P. Introdução à economia solidária. São Paulo: Ed. Perseu Abramo, 2002.
Complementar
ADDOR, F.; LARICCHIA, C. R. (org.). Incubadoras tecnológicas de economia solidária. Rio de
Janeiro: Editora UFRJ, 2018.
ALVEAR, C. A.; NEDER, R.; SANTINI, D. Economia solidária 2.0: por um cooperativismo de
plataforma solidário. P2P & Inovação, Rio de Janeiro, v. 9, n. 2, p. 42-61, Mar./Ago. 2023.
AMIN, A. (Ed.). The social economy: international perspectives on economic solidarity.
London/New York: Zed Books, 2009.
BANCO CENTRAL DO BRASIL. Modelo de negócios de cooperativas de crédito. Estudo Especial
nº 83, 2020.
BANCO PALMAS. A contextualização teórica de Bancos Comunitários de Desenvolvimento.
2011.
BENINI, E. et al (Orgs.). Gestão pública e sociedade: fundamentos e políticas públicas de economia
solidária (volume II). São Paulo: Outras Expressões, 2012.
BENINI, E. et al (Orgs.). Gestão Pública e Sociedade: fundamentos e políticas públicas de
economia solidária (volume I). São Paulo: Outras Expressões, 2011.
DAGNINO, R. Tecnociência solidária: um manual estratégico. Marília : Lutas Anticapital, 2020.
EID, F.; PIMENTEL, A. E. B. (2001). Economia solidária: desafios do cooperativismo de reforma
agrária no Brasil. Revista Travessia, São Paulo, 2001.
FRANÇA FILHO, G. C. Esclarecendo terminologias: as noções de terceiro setor, economia social,
economia solidária e economia popular em perspectiva. Revista De Desenvolvimento Econômico,
Ano III, nº5, Dezembro de 2001.
FRANÇA FILHO, G. C.; CUNHA, E. V. Incubação de redes locais de economia solidária: lições e
aprendizados a partir da experiência do projeto Eco-Luzia e da metodologia da ITES/UFBA. O&S,
Salvador, v.16, n.51, p. 725-747, Outubro/Dezembro, 2009.
FRANÇA FILHO, G. C.; RIGO, A. S. Moedas sociais: contextos, conceitos, potencialidades e
desafios. Espiral, Rio de Janeiro, v.5, p.38-51, 2021.
FRANÇA, C. L. (Org.) Comércio ético e solidário no Brasil. São Paulo, Fundação Friedrich
Ebert/ILDES, dez 2003.
GAIGER, L. I. Antecedentes e expressões atuais da economia solidária. Revista Crítica de Ciências
Sociais, 84, 2009.
GAIGER, L. I. O mapeamento nacional e o conhecimento da economia solidária. Revista da ABET,
volume 12 n°1, 2014.
GAIGER, L. I.; KUYVEN, P. Dimensões e tendências da economia solidária no Brasil. Revista
Sociedade e Estado, Volume 34, Número 3, Setembro/Dezembro, 2019.
SABOURIN, E. (org.). Associativismo, cooperativismo e economia solidária no meio rural.
Brasília: Universidade de Brasília, Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares, Núcleo de
Estudos Avançados. v. 6. n. 23, 2006.
SANTOS, A. M.; CRUZ, A. C. M. Incubadoras tecnológicas de cooperativas populares:
interdisplinariedade articulando ensino, pesquisa e extensão universitária. ecadernos CES, 02, 2008.
SANTOS, B.S. (Org.) Produzir para viver: os caminhos da produção não capitalista. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2002.
SILVA, S. P. Economia solidária e finanças de proximidade: realidade social e principais
características dos empreendimentos de finanças solidárias no Brasil. Texto para discussão, Instituto
de Pesquisa Econômica Aplicada, Brasília/Rio de Janeiro: Ipea, 2017.

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Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º
SILVA, S. P. Laços na diversidade: análise da trajetória de construção do movimento social de
economia solidária no Brasil. Texto para discussão / Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.-
Brasília : Rio de Janeiro : Ipea, 2018.
SILVA, S. P. O paradigma das finanças solidárias no Brasil: caracterização, tipos organizacionais e
suas dimensões estruturais. Revista Econômica do Nordeste, Fortaleza, v. 51, n. 1, p. 141-159,
jan./mar., 2020.
VALLE, R. Autogestão: o que fazer quando as fábricas fecham? Rio de Janeiro: Relume Dumará,
2002.

21
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º
FINANÇAS CORPORATIVAS
Código da disciplina: IEE512
Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)
Pré-requisito(s): Não tem
Prof.: Vicente Ferreira ([email protected])
2ª/4ª - 16:40/18:20
Nº da turma no SIGA: 3626

OBJETIVO
O objetivo central desta disciplina é apresentar aos alunos de Graduação em Economia do Instituto
de Economia da UFRJ os principais conceitos de Finanças Corporativas. Deste modo, esperasse que
ao final da disciplina, os alunos tenham adquirido o vocabulário pertinente a esta área de estudo e
compreendam como são geridos os fluxos financeiros de uma Organização, quais os principais pontos
e critérios de decisão, bem como, sejam capazes de integrar os principais conceitos de Matemática
Financeira, Contabilidade, Avaliação de Projetos de Investimentos, Gestão de Capital de Giro,
Orçamento e Avaliação de Desempenho. Além destes temas, foram programas aulas de “Tópicos
especiais”, nas quais, em temas selecionados em comum acordo entre os alunos e o docente, serão
apresentados seminários de tópicos de interesse particular dos discentes.

EMENTA
Conceitos Fundamentais de Matemática Financeira, Relatórios Financeiros e Indicadores
Financeiros, Gestão de Capital de Giro e Indicadores Operacionais, Informações de Custos para
Tomada de Decisão, Estruturação do Fluxo de Caixa de um Projeto (Determinístico e
Probabilístico), Projeções Financeiras e Manobrabilidade dos Indicadores de Desempenho.

METODOLOGIA
Aulas expositivas e discussão de casos e exercícios selecionados.

AVALIAÇÃO
A avaliação será composta por uma Prova e pela Apresentação de seminários pelos alunos nas
sessões de tópicos especiais. Além dessas avaliações, a critério do Professor, poderá ser aplicado
um multiplicador a média das duas avaliações objetivas, que poderá variar entre 0,8 e 1,2 decorrente
da participação do aluno em sala de aula.
A Prova, como consta da tabela com a programação das sessões. Deverá acontecer em nossa 23
sessão. Em caso de interrupções nas aulas ao longo do semestre, a data será ajustada. No programa,
já previ 2 sessões de back up.
Sobre os Seminários os alunos deverão formar grupos de até 3 alunos e escolher temas de seu
interesse e relacionados ao conteúdo da disciplina. A composição dos grupos e as propostas de
temas a serem apresentados deverão ser entregues ao Professor, por email, até data indicada na
programação das sessões. Recebidos os temas, eventualmente o Professor poderá solicitar alguns
ajustes e as datas das apresentações serão estabelecidas.
Uso de Ferramentas de Inteligência Artificial
Salvo indicação em contrário, você pode usar programas de IA generativos (por exemplo, ferramentas
como Chat GPT) para ajudar a gerar ideias e fazer brainstorming. No entanto, você deve observar
que o material gerado por esses programas pode ser impreciso, incompleto ou problemático. Tenha
cuidado, pois o uso também pode sufocar seu pensamento independente e sua criatividade. Você não
pode enviar nenhum trabalho gerado por um programa de IA como se fosse seu. Se você incluir
material gerado por um programa de IA, ele deverá ser citado como qualquer outro material de
referência (com a devida consideração pela qualidade da referência, que pode ser ruim). Qualquer

22
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º
plágio ou outra forma de trapaça será tratado severamente de acordo com as políticas escolares
relevantes.

MATERIAIS E LEITURAS
Em princípio, não seguiremos nenhum livro texto, entretanto os alunos são estimulados e buscar
livros e textos que julguem adequados ao seu processo de aprendizagem. Dentre os melhores textos
didáticos que abordam os assuntos desta disciplina, temos, por exemplo: Ross, Westerfield &
Jordan, Fundamentos de Administração Financeira, Nona Edição, McGrawHill. Contudo,
praticamente todos os textos sobre Finanças Corporativas cobrem, em alguma medida, os temas que
abordaremos.
Além disso, no diretório:
https://drive.google.com/drive/folders/1W6PZeUuIL3Y1PKusZOHoXNJrLv5ygX_U?usp=sharing
você encontrará, quando for o caso, materiais de apoio (textos, casos e exercícios) organizados por
sessão.

PREPARAÇÃO PRÉVIA PARA AS AULAS


A participação dos alunos em sala de aula é extremamente incentivada, seja por meio de temas para
discussão correlatos aos assuntos tratados na disciplina. Como a qualidade das intervenções podem
afetar a nota final do aluno, recomenda-se fortemente que os alunos venham para a sala tendo lido
os textos e preparado os casos e exercícios selecionados.

PROGRAMAÇÃO DO CURSO
Sessão 1:
Introdução
Trata-se da sessão introdutória da disciplina, quando serão abordados os aspectos mais relevantes
em relação ao seu desenvolvimento: o formato das sessões, os objetivos pretendidos, as questões
relativas à participação e o critério de avaliação. Nesta sessão também será explicada a dinâmica
pretendida na apresentação dos seminários de tópicos especiais.
Leitura: Programa da disciplina
Sessões 2 e 3:
Balanço Patrimonial
O objetivo destas sessões é apresentar as principais questões relativas ao Balanço Patrimonial,
especialmente quanto a sua forma de apresentação.
Leituras:
Primeiro Pronunciamento do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (o CPC 00). Disponível em :
https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/static.cpc.aatb.com.br/Documentos/573_CPC00(R2).pdf
Ross, Cap 2, item 2.1
Caso:
Barão de Coburg
Ao preparar este caso, você deve se concentrar em construir os balanços para os sítios
administrados por Ivan e por Frederico em dois momentos distintos.
a) quando se retiram da presença do Barão com a missão de plantar e
b) quando retornam à sala do Barão a fim de prestar contas do seu desempenho
Embora você já possa refletir a este respeito, nesta sessão NÃO será discutida a questão colocada
pelo barão sobre qual dos dois servos terá sido o melhor fazendeiro. Tornaremos a este assunto na
última sessão da disciplina.

Sessão 4:
Demonstração de Resultado do Exercício (DRE)

23
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º
Nesta sessão serão apresentados os mecanismos de formação de resultado, bem como a forma como
este demonstrativo é normalmente apresentado.
Leituras:
Ross: Cap. 2 – item 2.2
Caso:
Barão de Coburg
Retornaremos a este caso para elaborar uma DRE para cada um dos sítios. Neste exercício nosso
objetivo será entender a inter-relação entre as informações contidas no Balanço e na DRE. Para
tanto, construiremos uma DRE “de baixo para cima”, começando pelo resultado e terminando com
a quantidade de trigo colhida em cada sítio.
Sessão 5:
Fluxo de Caixa.
Nesta sessão vamos conversar sobre o terceiro e último demonstrativo desta disciplina, a
Demonstração das Origens e Aplicação dos Recursos.
Leituras:
Ross, Cap. 2, itens 2.5 e 2.6
Sessões 6, 7 e 8:
A lógica da Decisão Financeira
Vamos destinar estas aulas para recordar alguns conceitos básicos de Matemática Financeira, tais
como: valor do dinheiro no tempo, Taxas de Retorno e de Desconto, VPL, Índice de retorno etc.
Para isso, vamos resolver, em sala, alguns exercícios desenvolvidos com esta finalidade.
Recomendo que sejam lidos os capítulos 3 e 4 do Manual de Operação da Calculadora Financeira
HP-12C, disponível para download em: http://h10032.www1.hp.com/ctg/Manual/bpia5314.pdf
Também deixei no diretório alguns vídeos que podem ser assistidos antes da leitura dos capítulos do
manual da HP-12C
Sessões 9 e 10:
Informações sobre custos
Os últimos conceitos que vamos revisar são os relativos à Análise Custo-Volume-Lucro e sua
importância quando da análise do Fluxo de Caixa de um projeto.
Leitura: Apostila de Custos para Tomada de Decisão
Sessões 11 até 14:
Indicadores Financeiros e sua análise
Agora que já conhecemos o Balanço Patrimonial e a DRE e o Fluxo de Caixa vamos tratar de
indicadores que relacionam esses demonstrativos. Vamos discutir o significado dos indicadores e,
para isto, é importante que você revisite os grupos de contas do Balanço Patrimonial e as estruturas
da DRE e do Fluxo de Caixa.
A ideia nesta parte do curso é tentar relacionar os indicadores tradicionais com o desempenho de
longo prazo da empresa e seus objetivos estratégicos.
Leituras:
Ferreira: V. Indicadores Financeiros em Uma Outra Ótica
Ferreira, V. Análise de Demonstrações Financeiras
Sessões 15 até 17:
Gestão de Capital de Giro
Nestas sessões vamos cuidar dos fluxos de caixa de curto prazo da empresa, normalmente
associados com sua operação (OPEX) de modo que possamos entender quais as decisões
financeiras de curto prazo típicas e como elas podem ser representadas pelo fluxo de caixa
operacional da empresa.
Para isso, vamos percorrer conceitos como a necessidade de capital de giro, e revisitar os conceitos
de ciclo operacional e ciclo de caixa. Ao término dessas sessões você deve entender como as
decisões sobre preço, estrutura de custos e crédito se relacionam na tomada de decisão.

24
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º
Sessões 18 e 19
Estruturação do Fluxo de Caixa de um Projeto
Nessas sessões vamos, com base nos conceitos até aqui vistos, construir o fluxo de caixa de projetos
de investimento, analisar as principais variáveis e indicadores na sua seleção, seus impactos na
estrutura patrimonial da empresa.
Vamos conversar também sobre a constituição de uma carteira de projetos e da forma como a
seleção conjunta de projetos pode afetar sua priorização.
Sessões 20 a 22
Projeções Financeiras
Nessas sessões vamos tratar das projeções das Demonstrações Financeiras (Orçamento) e como
mudanças operacionais afetam os indicadores financeiros. Vamos aproveitar para discutir o quanto
os gestores são capazes de adotar medidas que afetem (ou disfarcem) os indicadores financeiros
tradicionais.
Caso: Uma História de Sucesso (?)
Ao preparar este caso procure identificar como cada uma das ações gerenciais tomadas pelo
personagem central impacta, no curto e no longo prazos, os indicadores financeiros da empresa em
que ele trabalha.
Sessão 23
Prova
Sessões 24 a 27
Tópicos Especiais
Essas sessões são destinadas a apresentação pelos alunos dos seminários relacionados aos temas
negociados no início da disciplina.
Sessões 28 e 29
Back-up
Essas sessões estão previstas para acomodar eventuais atrasos no cumprimento do Programa.

BIBLIOGRAFIA
Ross, Westerfield & Jordan, Administração Financeira, Décima Edição, McGrawHill
Ferreira, V. Análise de Demonstrações Financeiras.

Programação das Sessões

SESSÃO ASSUNTO LEITURA PREPARAÇÃO

1 Introdução. Programa da Disciplina -

Primeiro Pronunciamento do Comitê


de Pronunciamentos Contábeis (o CPC
00).Disponível em:
2e3 Balanço Patrimonial. http://static.cpc.aatb.com.br/Document Barão de Coburg
os/573_CPC00(R2).pdf
Ross, Cap 2, item 2.1

Demonstração de
Ross: Cap. 2 – item 2.2
4 Resultado do Barão de Coburg
Exercício (DRE).

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Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º

Para que Alfabetização Financeira.


5 Fluxo de Caixa. -
Ross, Cap 2 Itens 2.5 e 2.6

Capítulos 3 e 4 do Manual de Operação


da Calculadora Financeira HP-12C,
A lógica da Decisão disponível para download em: Exercícios disponíveis no Drive
6, 7 e 8
Financeira http://h10032.www1.hp.com/ctg/Manu da disciplina
al/bpia5314.pdf

Informações sobre Apostila de Custos para Tomada de Exercícios disponíveis no Drive


9 e 10
Custos Decisão da disciplina

Ferreira: V. Indicadores Financeiros


Indicadores em Uma Outra Ótica
11, 12, 13 e
Financeiros e sua Ferreira, V. Análise de Demonstrações
14
Análise Financeiras

Gestão de Capital de Exercícios disponíveis no Drive


15, 16 e 17
Giro da disciplina

Estruturação do
Exercícios disponíveis no Drive
18 e 19 Fluxo de Caixa de um
da disciplina
Projeto

Projeções Exercícios disponíveis no Drive


20, 21 e 22
Financeiras da disciplina

23 Prova

26
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º

24, 25, 26 e
Tópicos Especiais Apresentação dos Seminários
27

28 e 29 Back-up

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Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º
HISTÓRIA ECONÔMICA DA AMÉRICA LATINA
Código da disciplina: IEE534
Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)
Pré-requisito: Apesar do código da disciplina pedir, no SIGA, HEG II, a disciplina está sendo
ofertada sem este pré-requisito por solicitação do professor. AUTORIZAREMOS NO SIGA
TODOS OS INSCRITOS QUE FICAREM COM FALTA DE PRÉ-REQUISITO.
Prof.: Wilson Vieira ([email protected])
3ª/5ª - 16:40/18:20
Nº da turma no SIGA: 3629

EMENTA
A economia latino-americana a partir da independência e até 1930. O processo de industrialização na
América Latina entre 1930 e 1980. A economia latino-americana entre 1980 e 2020: crise da
industrialização, influências da globalização, do neoliberalismo e da crise hegemônica dos EUA na
região.

OBJETIVOS
Objetivo geral
Analisar a economia da América Latina a partir da independência de seus países até 2020.
Objetivos específicos
Analisar o predomínio da economia primário-exportadora na região entre o início do século XIX até
1930.
Analisar os processos de industrialização presentes em alguns países dessa região.
Analisar as influências das transformações da economia mundial sobre o desenvolvimento econômico
da América Latina.
Compreender os motivos das dificuldades da América Latina de superar o subdesenvolvimento e a
dependência, dadas as transformações da economia mundial sob a crise de hegemonia dos EUA.

METODOLOGIA
Aulas expositivo-dialogadas, empregando o quadro.

AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM


1. A avaliação será realizada através de seminários e trabalhos escritos.
2. Os alunos que obtiverem Média Semestral (MS) inferior a 3,0 estarão reprovados.
3. Os alunos que obtiverem MS igual ou superior a 6,0 estarão aprovados, não necessitando fazer a
Prova Final (PF). A Média Semestral Final (MSF) será a MS.
4. Os alunos cuja MS for igual ou superior a 3,0 e inferior a 6,0 (3,0 < MS <6,0) deverão fazer a Prova
Final (PF). Serão aprovados os alunos que obtiverem MSF igual ou superior a 5,0.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução geral e metodológica.
2. A América Latina da independência até 1930: economia primário-exportadora e dependente.
3. Os processos de industrialização por substituição de importações na América Latina entre 1930 e
1980: a busca pela superação do subdesenvolvimento e a continuação da dependência.
4. A América Latina entre 1980 e 2020: crise da industrialização; influências da globalização, do
neoliberalismo e da crise hegemônica dos EUA na região; os desafios para superar o
subdesenvolvimento e a dependência nesse contexto.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR


ANDERSON, Perry. A política externa norte-americana e seus teóricos. São Paulo: Boitempo, 2015.

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Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º
ARRIGHI, Giovanni. O longo século XX. São Paulo: Ed. UNESP; Rio de Janeiro: Contraponto,
1996.
ARRIGHI, Giovanni; SILVER, Beverly. Caos e governabilidade no moderno sistema mundial. Rio
de Janeiro: UFRJ, Contraponto, 2001.
FURTADO, Celso. Subdesenvolvimento e estagnação na América Latina. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1966.
FURTADO, Celso. Análise do “modelo” brasileiro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1972.
FURTADO, Celso. O mito do desenvolvimento econômico. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1974.
FURTADO, Celso. A economia latino-americana: formação histórica e problemas contemporâneos.
4. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2007 (1976).
FURTADO, Celso. Prefácio a nova economia política. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976.
FURTADO, Celso. Criatividade e dependência na civilização industrial. Ed. Definitiva. São Paulo:
Companhia das Letras, 2008 (1978).
FURTADO, Celso. O capitalismo global. São Paulo: Paz e Terra, 1998.
LUCE, Mathias Seibel. Teoria marxista da dependência: problemas e categorias – uma visão
histórica. São Paulo: Expressão Popular, 2018.
MADDISON, Angus. La economía mundial 1820-1992: análisis y estadísticas. Paris: OCDE, 1997.
MADDISON, Angus. The world economy: a millenial perspective. Paris: OCDE, 2001.
MARINI, Ruy Mauro. Dialética da dependência. In: MARINI, Ruy Mauro. Dialética da dependência.
Petrópolis: Vozes; Buenos Aires: CLACSO, 2000, p. 105-165 (1973).
MARINI, Ruy Mauro. Processo e tendências da globalização capitalista. In: MARINI, Ruy Mauro.
Dialética da dependência. Petrópolis: Vozes; Buenos Aires: CLACSO, 2000, p. 269-295 (1997).
MARTINS, Carlos Eduardo. Globalização, dependência e neoliberalismo na América Latina. São
Paulo: Boitempo, 2011.
MARTINS, Carlos Eduardo. A teoria marxista da dependência à luz de Marx e do capitalismo
contemporâneo. Caderno CRH (UFBA), vol. 31, n. 84, 2018, p. 463-481.
OCAMPO, José; FLORES, Luis Eduardo Bértola. O desenvolvimento econômico da América Latina
desde a independência. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
OSORIO, Jaime. O Estado no centro da mundialização: a sociedade civil e o tema do poder. 2. ed.
revista e ampliada. São Paulo: Expressão Popular, 2019.
TILLY, Charles. Coerção, capital e Estados europeus. São Paulo: Editora da USP, 1996 (1992).
WALLERSTEIN, Immanuel. Capitalismo histórico e civilização capitalista. Rio de Janeiro:
Contraponto, 2001.
WALLERSTEIN, Immanuel. Decline of American power: the U. S. in a chaotic world. New York:
The New Press, 2003.
WASSERMAN, Claudia. A teoria da dependência: do nacional-desenvolvimentismo ao
neoliberalismo. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2017.

29
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º
HISTÓRIA ECONÔMICA GERAL III - UMA HISTÓRIA DA ECONOMIA MUNDIAL
PÓS-GUERRA FRIA: 1991 – 2021
Código da disciplina: IEE234
Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)
Pré-requisito: História Econômica Geral II
Profs.: Eduardo Bastian ([email protected]) & Numa Mazat ([email protected])
3ª/5ª - 11:10/12:50
Nº da turma no SIGA: 3631

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Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º
INSTRUMENTOS DE GESTÃO E INOVAÇÃO
Código da disciplina: IEE535
Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)
Pré-requisito: Economia Industrial
Profa.: Kelli Miranda ([email protected])
6ª - 18:30/22:00
Nº da turma no SIGA: 3633

FINALIDADE
Capacitar o aluno no reconhecimento e aplicação de ferramentas conceituais e práticas de gestão de
processos de inovação em empresas de diferentes atividades. Dado que a inovação tem como base
conhecimentos sobre os processos, produtos e mercados essenciais para uma empresa, a adequada
gestão do conhecimento pode melhorar sua capacidade inovadora e, portanto, a sua competitividade
e sobrevivência no mercado.

PROGRAMA
1) Processo de inovação: o que é e o que não é inovação; processo inovativo; quem são os
atores-chave no processo; posicionamento e seu impacto nas escolhas de estratégias de
inovação; legislação pertinente e financiamentos à inovação;
2) Gestão do processo de inovação: monitoramento e benchmarking (estratégica); gestão
de pessoas e do conhecimento (tática); gestão de projetos (operacional).
3) Implementando a gestão da inovação: seleção de oportunidades; ferramentas de gestão
de projetos de inovação; avaliação e medidas de desempenho.

DINÂMICA DO CURSO
O curso será baseado em exposições e realização de exercícios práticos, com o intuito de organizar e
aplicar os principais conceitos e técnicas examinados na literatura.

SISTEMA DE AVALIAÇÃO
a) elaboração e apresentação de trabalho referente ao tópico 1 (processo de inovação); b) estudo de
caso em grupo, baseado nos tópicos 2 e 3 indicados acima, que apresente um diagnóstico da estratégia
de gestão de inovação dentro de uma organização (hipotética ou real).
Caso a média dos dois trabalhos seja menor que 6,0, o aluno deverá fazer uma prova final presencial.

BIBLIOGRAFIA
KUPFER, D; HASENCLEVER, L. Economia Industrial – fundamentos teóricos e práticas no
Brasil. Rio de Janeiro, 2002, cap18.
TIGRE, P.B. Inovação e Teorias da Firma em três paradigmas”. Revista de Economia
Contemporânea, no. 3, jan-jun, 1998.
PINDYCK, R e RUBINFELD, D. Microeconomia. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.
OCDE (1997). Manual de Oslo – diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação.
Tradução pela FINEP. 3ª edição , seções selecionadas
TIDD, J.; BESSANT, J.; PAVITT, K. Gestão da Inovação. 3ª edição. Porto Alegre: Bookman, 2008.
TIGRE, P.B. Gestão da Inovação - A Economia da Tecnologia no Brasil. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2006.
NONAKA & TAKEUCHI, H. Criação do conhecimento na Empresa: como as empresas
japonesas geram a dinâmica da inovação. Rio de Janeiro: Elsevier, 1997.
Project Management Institute. PMBOK. 2008.
ESTUDOS DE CASOS SELECIONADOS

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Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º
INTÉRPRETES DO BRASIL
Código da disciplina: IEE539
Pré-requisito: sem pré-requisito
Profa: Maria Malta
3ª/5ª - 11:10/12:50
Nº da turma no SIGA: 3635

EMENTA
A proposta do curso consiste em permitir aos estudantes realizar um debate sobre autores, cujas obras
constituem verdadeiras interpretações de nosso país e por isso são considerados clássicos. Embora se
constituam em referência obrigatória nos estudos sobre a formação histórica da sociedade brasileira,
não encontram espaço na atual estrutura curricular para serem lidos, estudados e compreendidos.
Por sua natureza, o curso não comportará uma metodologia pedagógica convencional, fundada
exclusivamente em aulas expositivas e eventuais seminários com participação de alunos. A riqueza
dos autores a serem estudados só poderá ser apreendida à medida que se abram espaços para que os
próprios estudantes formem sua própria opinião sobre cada um dos autores examinados.
Explora-se há, nas aulas expositivas, um recorte do pensamento dos autores que destaque sua
concepção de Estado em sua relação com a sociedade e de povo na construção da identidade nacional
e neste contexto a questão racial e de gênero presente nestes autores, especialmente considerando que
o conjunto de autores, na sua maioria homens e brancos, devem ser confrontados com os
questionamentos populares de sua época e de hoje.

DESENVOLVIMENTO DO CURSO

O papel do professor será o de orientar os debates, fazendo-os preceder de apresentações sobre o


marco temporal em que se situaram originalmente, bem como trazer um recorte de contribuição do
autor de referência para balizar o debate. Caberá aos estudantes organizarem e realizarem a discussão,
sendo para isso divididos em grupos, cada um deles devendo responsabilizando-se pela organização
da discussão de um autor.
Há uma bibliografia básica, composta de textos dos autores selecionados, que será de leitura
obrigatória para todos. Além desta, haverá uma bibliografia de referência, com os textos mais
importantes dos autores, bem como com textos sobre os autores. Essa bibliografia servirá de base
para o trabalho dos grupos. O grupo encarregado do seminário deverá apresentar, posteriormente,
uma apresentação de slides ou texto escrito sobre o autor.
A avaliação dos alunos será feita a partir da participação nos seminários (apresentação e debates), a
preparação individual de perguntas sobre os temas de cada seminário e uma segunda avaliação com
questões que serão distribuídas e devem ser desenvolvidas respondidas individualmente em 72 horas.

AUTORES SELECIONADOS

JOAQUIM NABUCO (1849-1910):


Político, diplomata e historiador; nascido em Pernambuco, foi jornalista e escritor antes de ingressar
na política. Em 1878, foi eleito deputado por sua província natal, passando a defender reformas
liberais em questões de natureza religiosa, eleitoral, agrária e trabalhista; a partir de 1879, tornou-se
um dos principais líderes da luta pela emancipação dos escravizados. Era, no entanto, monarquista,
tendo-se oposto à forma republicana de governo. Entre seus trabalhos publicados, além de seus
Discursos Parlamentares, publicados em suas Obras Completas (1879-1889), podem ser destacados:
O Abolicionismo (1883); Um Estadista do Império (1897) e Minha Formação (1900).

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Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º
LUIZ GAMA (1830-1882)
Importante líder abolicionista, jornalista e poeta brasileiro. É o patrono da cadeira n.º 15 da Academia
Paulista de Letras.
Luiz Gonzaga Pinto da Gama nasceu em Salvador, Bahia, no dia 21 de junho de 1830. Filho de um
fidalgo de origem portuguesa (cujo nome jamais citou) e da escrava livre Luiza Mahin que, segundo
ele, participou da revolta do Malês em 1835 e da Sabinada em 1837 e, como consequência teve que
fugir para o Rio de Janeiro, deixando o filho aos cuidados do pai.
Em 1840, com 10 anos, Luiz Gama foi levado, por seu pai, para o Rio de Janeiro e vendido ao
negociante e alferes Antônio Pereira Cardoso, para pagar uma dívida de jogo. Pelo fato de ser baiano,
que tinha fama de insubordinado, o comerciante não conseguiu vendê-lo e o levou para sua fazenda
no município de Limeira. Com 17 anos, Luiz Gama conheceu o estudante Antônio Rodrigues do
Prado, hóspede da fazenda de seu pai, que lhe ensinou a ler e escrever. Em 1848, com 18 anos,
sabendo que sua situação era ilegal, uma vez que sua mãe era livre, Luiz fugiu para a cidade de São
Paulo e conquistou a alforria na justiça. Nesse mesmo ano, alistou-se na Força Pública da Província.
Suas obras completas só foram publicadas muito recentemente, em 2021, na forma de uma coleção
de 10 volumes pela editora Hebra, organizando um conjunto de mais de 750 textos do poeta e
abolicionista Luiz Gama. Apesar de ter sido um dos intelectuais de maior destaque no século 19 no
Brasil, sua obra permaneceu praticamente incógnita por quase 200 anos, sendo conhecidas apenas
suas famosas Primeiras trovas burlescas e alguns artigos esparsos de jornal. Os textos estão reunidos
da seguinte forma:
Vol. 1: Poesia (1859-1865)
Vol. 2: Profecia (1862-1865)
Vol. 3: Comédia (1866-1867)
Vol. 4: Democracia (1866-1869)
Vol. 5: Direito (1870-1875)
Vol. 6: Sátira (1876)
Vol. 7: Crime (1877-1879)
Vol. 8: Liberdade (1880-1882)
Vol. 9: Justiça (1850-1882)
Vol. 10: África-Brasil (1850-1882)

EUCLIDES DA CUNHA (1866-1909):


Jornalista e escritor; nascido na antiga província do Rio de Janeiro, foi influenciado pelo positivismo,
tendo-se tonado desde jovem
abolicionista e republicano. Em 1888, foi expulso da escola Militar, mas a ela retornou depois da
Proclamação da República. Como repórter do jornal O Estado de São Paulo, foi enviado em 1897 ao
interior da Bahia para cobrir a rebelião de Canudos; daí resultou Os Sertões, que lhe valeu uma cadeira
na Academia Brasileira de Letras. Outras de suas obras foram Contrastes e Confrontos
(1907), Peru versus Bolívia (1907) e À margem da História (1909).

GILBERTO FREYRE (1900-1987):


Sociólogo; nascido em Pernambuco, estudou nos Estados Unidos, na Universidade de Baylor e em
Colúmbia, onde defendeu tese intitulada Social Life in Brazil in the Middle of 19th Century.
Controverso, mas com uma contribuição inegável ao estudo da formação social do país, foi um dos
pioneiros do culturalismo no estudo da sociedade brasileira. Defendeu o regionalismo, em oposição
às ideias da Semana de Arte Moderna de 1922, que considerava uma importação de manifestações
culturais europeias. Opôs-se ao racismo, que considerava o mestiço uma forma degenerada e
defendeu a tese de que a mistura de raças imprimia força e riqueza cultural ao povo brasileiro.
Publicou Casa Grande e Senzala (1933), Sobrados e Mocambos (1936) e Ordem e Progresso (1959),
que compõem a trilogia intitulada Introdução à História da Sociedade Patriarcal no Brasil. Combateu

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o estado Novo e o nazifascismo, foi eleito para a Assembleia Nacional Constituinte, em 1946; apoiou
o golpe militar de 1964 e defendeu o AI-5; defendeu também o salazarismo e a permanência do
domínio português sobre as colônias africanas.

SÉRGIO BUARQUE DE HOLANDA (1902-1982):


Sociólogo e historiador; nascido em São Paulo, cursou a Faculdade de Direito no Rio de Janeiro, onde
exerceu a profissão de jornalista.
Foi professor da Universidade do Distrito Federal (1936-1939), experiência pioneira de construção
de uma universidade moderna no país, conduzida sob a liderança de Anísio Teixeira e impedida de
funcionar pela repressão do Estado Novo. Posteriormente foi professor de História na USP (1958-
1969); lecionou também na Universidade de Roma à época em que foi adido cultural em Roma (1954-
1955) e estagiou, como professor visitante nas universidades americanas de Yale, Nova Iorque e
Indiana. Embora nunca tenha tido militância política, foi um dos fundadores da Esquerda
Democrática (1946), do qual se originou o Partido Socialista, e do Partido dos Trabalhadores (PT).
Entre suas principais obras, registram-se: Raízes do Brasil (1936), Primórdios da Expansão Paulista
no Fim do Século XVI e Começo do Século XVII (1948), Da Escravidão ao Trabalho Livre Brasil
(1948), Da Escravidão ao Trabalho Livre (1948), Visão do Paraíso – Motivos Edênicos no
Descobrimento e Colonização do Brasil (1959). Foi diretor e coautor da História Geral da Civilização
Brasileira.

CAIO PRADO JÚNIOR (1907-1990):


Ensaísta e político; nascido em São Paulo, participou desde jovem da vida política do Brasil, tendo
sido um dos fundadores do Partido Democrático de São Paulo (1926) e um de seus delegados na
convenção da Aliança Liberal (1929) que escolheu Getúlio Vargas como candidato à presidência.
Participou da Revolução de 30 e da Aliança Nacional Libertadora, da qual sido o presidente da seção
paulista. Depois da rebelião comunista de 1935, esteve preso por dois anos e, quando sobreveio o
golpe do Estado Novo, exilou-se no exterior. Em 1947, foi eleito deputado estadual pelo Partido
Comunista. Em 1970, teve seus direitos políticos cassados pelo regime militar. Pioneiro na aplicação
do marxismo à interpretação da história brasileira, deixou vasta obra, em que se destacam: Evolução
Política do Brasil (1933); Formação do Brasil Contemporâneo (1942); História Econômica do Brasil
(1943); A Revolução Brasileira (1966).

CELSO FURTADO (1920- 2004)


Nascido no Interior da Paraíba, na cidade de Pombal, estudou no Liceu Paraibano e no Ginásio
Pernambucano do Recife. Mudou-se em 1939 para o Rio de Janeiro. No ano seguinte ingressou na
Faculdade Nacional de Direito da UFRJ. Concluiu seu bacharelado em 1944, mesmo ano em que fora
convocado para a Força Expedicionária Brasileira (FEB), servindo na Itália.
Autor de muitas obras importantes para a economia brasileira e latino-americana trabalhou na CEPAL
na equipe do argentino Raul Prebisch, posteriormente presidiu e o grupo misto CEPAL-BNDE e
assumiu uma diretoria do BNDE antes de ser convidado para a Universidade Cambridge onde
escreveu Formação Econômica do Brasil, um clássico da historiografia brasileira.

DARCY RIBEIRO (1922-1997):


Antropólogo, romancista e político; nascido em Minas Gerais, criou o Museu do Índio (1953), foi
Ministro da Educação no Governo João Goulart (1961) e Chefe da Casa Civil da Presidência da
República (1963-1964); foi o criador da Universidade de Brasília, da qual foi o primeiro reitor (1962-
1963).Cassado em 1964, viveu no exílio por mais de dez anos. Depois do fim do regime militar,
filiou-se ao PDT, tendo sido eleito vice-governador do Rio de Janeiro na gestão Brizola (1983-1987)
e Senador, desde 1990 até sua morte. Como

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etnólogo do Serviço de Proteção ao Índio (1947), realizou pesquisas de campo entre diversas tribos
indígenas brasileiras. Entre suas principais obras, encontram-se: Línguas e Culturas Indígenas do
Brasil (1957); A Política Indigenista Brasileira (1962); O Processo Civilizatório (1968); O Povo
Brasileiro – A Formação e o Sentido do Brasil (1995).

FLORESTAN FERNANDES (1920-1995):


Sociólogo e político; nascido em São Paulo, foi professor da USP desde os anos 40. Cassado pelo AI-
5, foi professor em universidades americanas e canadenses; em 1986, voltou a lecionar na USP. Foi
o mestre de toda uma geração de sociólogos brasileiros, entre os quais se inclui Fernando Henrique
Cardoso. Tentou conciliar Marx com Weber e com os funcionalistas, construindo uma obra original
e controvertida. Em 1986, elegeu-se deputado federal à Assembleia Constituinte, pelo Partido dos
Trabalhadores (PT). Entre seus principais trabalhos publicados, encontram-se: Brancos e Negros em
São Paulo, em coautoria com Roger Bastide (1959); Mudanças Sociais no Brasil (1960); A Integração
do Negro na Sociedade de Classes (1964);Capitalismo Dependente e Classes Sociais na América
Latina (1973); A Revolução Burguesa no Brasil (1975).

ABDIAS NASCIMENTO (1914-2011)


Nasceu em março de 1914 em Franca, Estado de São Paulo, neto de africanos escravizados. Seu pai
era sapateiro e músico; sua mãe doceira. Sua família era tão pobre que, mesmo sendo filho de
sapateiro, passou a infância descalço. Trabalhou desde os sete anos de idade. Completou o segundo
grau, com diploma em contabilidade, em 1928. Formou-se como economista pela Universidade do
Rio de Janeiro em 1938. Fez pós-graduação no Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB), em
1957, e em Estudos do Mar (Instituto de Oceanografia, 1961). Abdias Nascimento congregou uma
enorme grama de capacidades e atividades. Foi um ator, poeta, escritor, dramaturgo, artista plástico,
professor universitário, político e ativista dos direitos civis e humanos das populações negras
brasileiras.
Cursou Economia, na então chamada Universidade do Brasil, hoje UFRJ, na qual se formou em 1938
. Em 1938 organizou e participou do Congresso Afro-Campineiro, em Campinas. Mantendo-se
sempre em movimento, cursou Sociologia no ISEB em 1956, tendo o título de doutor honoris causa
pela UERJ e UFBA.
Considerado um dos maiores expoentes da cultura negra e dos direitos humanos no Brasil e no mundo,
foi oficialmente indicado ao Prêmio Nobel da Paz de 2010. Fundou entidades pioneiras como o Teatro
Experimental do Negro (TEN), o Museu da Arte Negra (MAN) e o Instituto de Pesquisas e Estudos
Afro-Brasileiros (IPEAFRO). Foi um idealizador do Memorial Zumbi e do Movimento Negro
Unificado (MNU) e atuou em movimentos nacionais e internacionais como a Frente Negra Brasileira,
a Negritude e o Pan-Africanismo. Quando jovem, foi membro da Ação Integralista Brasileira, onde
atuou como jornalista, considerando o período fundamental para lhe "possibilitar conhecimentos
sobre a cultura brasileira, arte, literatura e economia", tendo se desligado após o fechamento legal da
AIB por se opor a "um segmento sistematicamente racista contra os negros" dentro do movimento.
Atuou no antigo Partido Trabalhista Brasileiro (1945-65) e foi fundador do Partido Democrático
Trabalhista em 1981, chegando a ser vice-presidente da legenda a que foi filiado até sua morte.
Foi professor emérito na Universidade Estadual de Nova Iorque em Buffalo, campus de Buffalo,
onde, durante seu exílio do regime militar, ele foi professor titular por dez anos. Nascimento atuou
como professor visitante na Escola de Artes Dramáticas da Universidade Yale. Convidado pelo
Fórum das Humanidades da Universidade Wesleyan, também nos Estados Unidos, ele participou na
condição de professor visitante, com alguns dos mais destacados intelectuais da época, do Seminário
"A Humanidade em Revolta". Foi professor convidado do Departamento de Línguas e Literaturas
Africanas da Universidade de Ifé, em Ifé, Nigéria. Voltando do exílio, foi deputado federal e senador
da República, além de secretário do governo do Estado do Rio de Janeiro.

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Em 1991, Abdias Nascimento se tornou o primeiro senador afrodescendente a dedicar o seu mandato
à promoção dos direitos civis e humanos do povo negro do Brasil. O governador do Rio de Janeiro,
Leonel de Moura Brizola, o nomeou titular da nova Secretaria de Defesa e Promoção das Populações
Afro-Brasileiras do Governo daquele Estado, posição que desempenhou até 1994.
Abdias Nascimento também recebeu o prêmio UNESCO na categoria “Direitos Humanos e Cultura”
(2001), bem como o Prêmio Comemorativo da ONU por Serviços Relevantes em Direitos Humanos
(2003).

OCTAVIO IANNI (1926-2004)


Nascido em Itu, São Paulo em 1926, morreu em 2004 na capital paulista. Oriundo de família
camponesa, Octavio Ianni cursou ciências sociais na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da
Universidade de São Paulo (USP), onde se tornou assistente de Florestan Fernandes e um de seus
principais discípulos. Iniciou seus estudos pela análise da questão racial na sociedade brasileira,
buscando na combinação entre a dinâmica de classes e as origens estamentais dessa sociedade um
dos determinantes de sua originalidade. Sua dissertação de mestrado, Raça e mobilidade social em
Florianópolis (1956), sua tese de doutorado O negro na sociedade de castas (1961) – publicada com
o título de Metamorfoses do escravo (1962) – e seu livro Raças e classes sociais no Brasil (1966)
refletem esse enfoque.
Entre 1958 e 1965 Ianni participou dos seminários de leitura de O Capital organizados por jovens
pesquisadores da USP, entre os quais Fernando Henrique Cardoso, Paul Singer e José Arthur Gianotti.
Na mesma época, realizou uma profunda crítica aos processos de desenvolvimento democrático-
burgueses e ao populismo como sua forma de expressão. Para o autor, a integração imperialista, com
a qual se articulam as burguesias nacionais latino-americanas, as impede de exercer uma liderança
efetiva no interior de suas sociedades, tendendo estas a assumir as concepções ideológicas dos países
centrais para suas decisões.
Em 1969 foi aposentado compulsoriamente da USP pelo AI-5 (Ato Institucional n⁰ 5 da ditadura
militar) e se tornou um dos fundadores do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), do
qual se desligou mais tarde, concentrando suas atividades na Pontifícia Universidade Católica (PUC)
de São Paulo.
Já a partir de seus trabalhos sobre populismo, Ianni aproximou-se de uma forma própria da teoria da
dependência. Para ele, tratava-se de um novo ângulo para observar a problemática mais global do
imperialismo. Seu conceito de dependência estrutural afirma a determinação externa, pelo
imperialismo, das estruturas de dependência e se expressa nos níveis econômico, político, ideológico,
cultural e militar. Essas estruturas estariam marcadas pela superexploração do trabalho e pela
instabilidade política, levando a burguesia a buscar no autoritarismo e no fascismo instrumentos de
resolução de suas crises de legitimidade. Tais temáticas foram desenvolvidas em Estado e
planejamento econômico (1971), Sociologia da sociologia latino-americana (1971), Imperialismo na
América Latina (1974), Imperialismo e cultura (1976) e A ditadura do grande capital (1981), entre
outros trabalhos.
Professor emérito da USP e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), trabalhador
incansável, morreu aos 77 anos, após terminar os originais de Capitalismo, violência e terrorismo
(2004).

BIBLIOGRAFIA (textos para leitura obrigatória e complementar):


Textos iniciais:
CURTY, Carla e Malta, Maria; Elementos metodológico para a organização da história do
Pensamento Econômico: a abordagem das controvérsias In CONSENTINO, D. e GAMBI,
T. (orgs) História do pensamento Econômico: pensamento econômico brasileiro, Niterói:
EDUFF e São Paulo:Hucitec, 2019.
CÂNDIDO, Antônio, Radicalismos in Vários Escritos, Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul

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Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º
RICUPERO, Bernardo. Introdução In: Sete lições sobre as interpretações do Brasil. São Paulo:
Alameda, 2008.

1. JOAQUIM NABUCO: O Abolicionismo.


Capítulo XI: "Fundamentos gerais do abolicionismo"
Capítulo XII: "A escravidão atual"
Capítulo XIII: "Influência da escravidão sobre a nacionalidade"
Capítulo XIV: "Influência sobre o território e a população do interior"
Capítulo XV: "Influências sociais e políticas da escravidão"
RJ: Nova Fronteira, 1999. Pp. 111-194.· Intérpretes do Brasil, v. 1. RJ: Nova Aguilar, 2000. Pp. 80-
128.·

2. EUCLIDES DA CUNHA: Os Sertões. Nota Preliminar à primeira Edição (1901)


"A terra" - Preliminares pp.197 a 206
"O homem" - Complexidade do Problema etimológico no Brasil pp. 238-242 RJ: Nova Aguillar,
2000. "Intérpretes do Brasil", v. I. ·
Lima, N.T.; Euclides da Cunha: O Brasil como sertão in Botelho, A. & Schwarcz, L. Um Enigma
Chamado Brasil Companhia das Letras, 2009.

3. GILBERTO FREYRE: Casa Grande & Senzala. RJ: Record, 2000. Pp. 78-159.·
Capítulo: "Características gerais da colonização portuguesa do Brasil: formação de uma sociedade
agrária, escravocrata e híbrida".

4. SÉRGIO BUARQUE DE HOLANDA: Raízes do Brasil. RJ: Nova Aguillar, 2000. "Intérpretes do
Brasil", v. 3.·
____________. 26a edição, 36ª reimpressão. SP: Companhia das Letras, 2011.·
Capítulos:
"O semeador e o ladrilhador", pp. 93-138. (obrigatório)
"O homem cordial", pp. 139-151. (complementar)

5. CAIO PRADO JÚNIOR: Formação do Brasil Contemporâneo. RJ: Nova Aguillar, 2000.
"Intérpretes do Brasil", v. III.·
__________________________. 23a edição, 5a reimpressão. SP: Brasiliense, 2000.·
Capítulos:
"Sentido da colonização" (pp. 19-32). - Obrigatório
"Economia" (pp.119-129). - Complementar
"Organização social" (269-297) - Complementar

6. CELSO FURTADO: O mito do desenvolvimento econômico. RJ: Paz e Terra, 1974


Capítulos:
“Subdesenvolvimento e dependência conexões fundamentais” - 77 a 94 (obrigatória)
“O modelo Brasileiro de Subdesenvolvimento" 95-110 (complementar)

7. DARCY RIBEIRO: Povo Brasileiro — A Formação e o Sentido do Brasil.


_______2a edição. SP: Companhia das Letras,1999.
Capítulo III-3: "Classe e poder", pp. 208-227. - Complementar
Capítulo III-4: "Assimilação ou segregação", pp. 228-244. - Complementar
Capítulo III-5: "Ordem versus progresso", pp.245-265. - Obrigatório

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Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º
8. ABDIAS NASCIMENTO: O Genocídio do Negro Brasileiro (1977). _____4ª edição, Editora
Perspectiva, SP: 2020
Capítulos:
5. Branqueamento da raça: uma estratégia de genocídio
9. Embranquecimento cultural: outra estratégia de genocídio

9 . FLORESTAN FERNANDES: A Revolução Burguesa no Brasil. RJ: Nova Aguillar, 2000.


"Intérpretes do Brasil", v. 3.·
_____________________. 3a edição. RJ: Editora Guanabara, 1987.·
Capítulo 3: "O desencadeamento histórico da revolução burguesa", pp. 86-146. (complementar)
Capítulo 5: "A concretização da revolução burguesa", pp. 203-221. (obrigatório)

10. OCTÀVIO IANNI: Raízes da Antidemocracia na América Latina- Revista Lua Nova

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Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º
MACRODINÂMICA
Código da disciplina: IEE628
Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)
Pré-requisito(s): Teoria da Dinâmica Capitalista
Profa.: Maria Isabel Busato ([email protected])
2ª/4ª - 20:10/22:00
Nº da turma no SIGA: 4572

PROGRAMA PRELIMINAR

OBJETIVO
A disciplina Macrodinâmica pretende abordar as principais contribuições teóricas de inspiração
neoclássica e de inspiração heterodoxas para a compreensão da dinâmica macroeconômica dos processos
crescimento, acumulação, distribuição de renda. Mais especificamente, a disciplina abordará as seguintes
formulações neoclássicas: Solow básico e com progresso técnico; e as Teorias neoclássicas do
crescimento endógeno. Já pelo lado heterodoxo, serão apresentados o modelo de Harrod-Domar, Joan
Robinson, Nickolas Kaldor e Luigi Pasinetti – baseadas nas formulações seminais de Keynes e Kalecki –
bem como as formulações mais recentes de autores neokaleckianos. Por fim, a disciplina abordará os
modelos de crescimento liderado pela demanda, inspirados em Kaldor-Thilwall

PROGRAMA
1. Harrod-Domar
Jones (1975), cap 3. p.56-69; Harrod (1939)*
2. Solow e variantes
2.1 Modelos de crescimento exógeno
2.1.1 Modelo de Solow básico
Mankiw, N. G. 8ª Edição – Cap. 8 – Crescimento econômico;
Jones, C. I. (2000) Cap 2, p.16-29
2.1.2 Modelo de Solow com progresso técnico exógeno
Mankiw, N. G. 8ª Edição – Cap. 8 – Crescimento econômico;
Jones, C. I. (2000) Cap 2, p.29-36
2.1.3 Modelo de Solow com capital Humano – Jones-Weil
Jones (2000), cap 3, s.3.1 e 3.2 p.44-59
2.2 Modelos de Crescimento endógeno
2.2.1 Modelo AK
Cesaratto e Serrano (2002)
Barro Sala i Martin*, Modelo AK.
2.2.2 Modelo AK crescimento da força de trabalho
2.2.3 Modelo AK com modificador de Frankel
Cesaratto e Serrano (2002) p.715-719
2.2.4 Modelo AK com modificador de Lucas
Cesaratto e Serrano (2002) p.719-723
3. Modelos de Crescimento Heterodoxos em Economias Fechadas
3.1 Kaldor-Robinson-Pasinetti
Kaldor (1956), seção IV
Pasinetti (1962)
3.2 Rowthorn-Dutt
Dutt (1984)
Rowthorn (1981)
3.3 Marglin-Bhaduri
Marglin; Bhaduri, (1990)

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Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º
3.4 Supermultiplicador Sraffiano
Serrano; Freitas; Bhering (2019), seção 4
3.5 KKS-ABM
Definir bibliografia
4. Modelos de Crescimento Heterodoxos em Economias Abertas
4.1 Dixon-Thirlwall
Thirlwall (2005), caps. 4 e 5
4.2 Moreno-Brid
Moreno-Brid (1998-9).
4.3 Novo-Desenvolvimentistas
Oreiro (2016), seções 4.8, 4.9, 4.10
Bresser-Pereira; Oreiro; Marconi (2016) cap. 11
4.4 KKS-ABM – economias abertas e restrição externa

BIBLIOGRAFIA (Referencias preliminares – outras poderão ser incluídas – excluídas ao longo


do curso)
BARRO, R & SALA-i-MARTIN, X. (1995), Economic Growth, New York: McGraw-Hill.
BERTELLA, M.A. (2002). “Crescimento, Distribuição, Abertura Comercial e Investimento Externo:
uma perspectiva pós-keynesiana”. Tese de Doutorado. São Paulo: UNICAMP.
BERTELLA, M.A. (2007). “Modelos de crescimento kaleckianos: uma apreciação”. Revista de
Economia Política, vol.27, n.2 (106), abr-jun.
BRESSER-PEREIRA, L.C.; OREIRO, J.L.; MARCONI, N. (2016) Macroeconomia
desenvolvimentista: teoria e política econômica do novo desenvolvimentismo, Rio de Janeiro:
Campus.
CESARATTO E SERRANO (2002) As leis de rendimento nas teorias neoclássicas do crescimento:
uma crítica sraffiana – Ensanios, FEE, 2002
DUTT, A.K. (1984). “Stagnation, Income distribution and monopoly power”. Cambridge Journal of
Economics, 8, 25-40.
JONES, C. I. (1975) Modernas teorias do crescimento econômico: Uma introdução. Ed. Atlas.
JONES, C. I. (2000) Introdução a teoria do crescimento econômico. Editora Campus
KALDOR, N. (1956). “Alternative Theories of Distribution”. Review of Economic Studies, 23, pp.
83-100.
MANKIW, N. G. (2008) Macroeconomia, 8ª edição. LTC
MARGLIN, S. A.; BHADURI, A. (1990) “Profit Squeeze and Keynesian Theory”, in: Marglin, S.
A.& Schor, J. B. (eds.) The Golden Age of Capitalism, Oxford University Press.
MORENO-BRID, J.C. (1998-1999). “On Capital Flows and the Balance of Payments Constrained
Growth Model”. Journal of Post Keynesian Economics, Vol. 21, N. 2.
OREIRO, J. L. C. (2016). Macroeconomia do Desenvolvimento: Uma Perspectiva Keynesiana. Rio
de Janeiro: LTC.
OREIRO, J. L. C. (2020). Macrodinâmica Pós-Keynesiana: crescimento e distribuição de renda, Rio
de Janeiro: Alta Books.
PASINETTI, L. (1961-1962). “The rate of profit and income distribution in relation toe the rate of
economic growth”. Review of Economic Studies, Vol. 29, nº.4.
ROWTHORN, R.E. (1981). “Demand, real wages and economic growth”, Thames Papers in Political
Economy, Autumn, 1–39.
SERRANO, F.; FREITAS, F.; BHERING, G. (2019) “The Trouble with Harrod: the fundamental
instability of the warranted rate in the light of the Sraffian Supermultiplier”. Metroeconomica: v. 70,
n. 2, p. 263-287.
SNOWDON & VANE, (2005) Modern macroeconomics. 2005

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Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º
THIRLWALL, A. P. (2005). A natureza do crescimento econômico: um referencial alternativo para
compreender o desempenho das nações. Brasilia: IPEA.

AVALIAÇÕES: A definir, proposta inicial de seminários + prova.


i) 50% de frequência às aulas; e
ii) Média superior a 6,0 para aprovação sem prova final;
iii) Média 5,0 após realização da final.

41
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º
MATEMÁTICA FINANCEIRA COM HP 12C E O EXCEL
Código da disciplina: IEE624
Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)
Pré-requisito: Não tem
Prof.: Ary Barradas ([email protected])
2ª/4ª - 11:10/12:50
Nº da turma no SIGA: 3636

A disciplina de Matemática Financeira apresenta aos estudantes conceitos matemáticos aplicados a


decisões financeiras. Através de uma abordagem prática e teórica, os alunos aprenderão a analisar e
resolver problemas relacionados a juros, financiamentos, investimentos, avaliação de ativos e
passivos, e planejamento financeiro. Este curso visa equipar os alunos com as ferramentas necessárias
para tomar decisões financeiras informadas tanto no âmbito pessoal quanto empresarial.

42
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º
MODELOS LINEARES GENERALIZADOS
Código da disciplina: IEE616
Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)
Pré-requisito: Álgebra Linear, Econometria I, Estatística Econômica e Introdução à Econometria,
Introdução à Estatística Econômica, Matemática I e Matemática II
Prof.: Getúlio Borges ([email protected])
3ª/5ª - 11:00/12:50
Nº da turma no SIGA: 3625

OBJETIVO
Este curso tem como objetivos (a) apresentar uma introdução à teoria dos Modelos Lineares
Generalizados, (b) solidificar conceitos e usos de Teoria Assintótica em Inferência Estatística (c)
apresentar uma introdução a testes e intervalos de confiança Bootstrap no contexto de modelos
lineares generalizados

PÚBLICO-ALVO
Estudantes da graduação em economia do IE, com desenvoltura nos tópicos cobertos em ambos,
Introdução à Estatística Econômica, Estatística Econômica e Introdução à Econometria e
Econometria.

CARACTERÍSTICAS
Cadeira de formação com uso importante de simulação. Espera-se que os alunos tenham desenvoltura
com o software Excel. Uma Introdução ao Pacote R será conduzida nas primeiras aulas do curso.

AVALIAÇÃO
Trabalhos com periodicidade mensal, constando de aspectos tanto teóricos como aplicados do
material coberto em aula.

EMENTA
1. Introdução ao pacote R
a. Tipos de dados: logical, integer, double, character, ...
b. Escalares, vetores, matrizes, listas e dataframes: dados em R. Operações e Funções.
c. Geração de números Aleatórios em R. Gráficos em R. Análise Exploratória de Dados
d. If´s, Loops [for, break], apply: Comandos de fluxo e controle.
2. Revisão
a. Modelos Estatísticos
b. Distribuição Normal e Distribuições a ela relacionadas
c. Formas quadráticas
d. Estimação
3. Família Exponencial e Modelos Lineares Generalizados
a. Famílias Exponenciais de Distribuições
b. Principais Propriedades
c. Modelos Lineares Generalizados e Famílias Exponenciais
d. Estimação e Exemplos
4. Inferência em MLGs
a. Scores
b. Aproximações de Taylor
c. EMVs
d. Razão de Verossimilhança.
e. Testes de Hipóteses

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Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º
f. O Desvio [deviance]
5. Modelos Lineares Normais
a. EMV e EMQ
b. Deviance e Testes de Hipóteses
c. Testes de Hipóteses
d. Resíduos e Ortogonalidade
e. Regressão Linear Multipla e Analise da Variância
6. Variáveis Binárias e Regressão Logística
a. G2 e resíduos
b. Razão de chances e Razão de prevalência
7. Regressão Logística com variáveis nominais e ordinais
8. Regressão de Poisson e Modelos Log-lineares

REFERÊNCIAS
Agresti, A: Foundations of Linear and Generalized Linear Models (4th Ed) J Wiley 2015.
Bickel, P J & K A Doksum, Mathematical Statistics, Vol I, 2nd Ed, CRC Press 2019.
Blitzstein, J K & J Wang, Introduction to Probability, 2nd Ed, CRC Press 2019.
Dobson, A., and A. Barnett. An Introduction to Generalized Linear Models, (4th Ed) CRC Press
2018.
Davison, A C, Statistical Models, Cambridge University Press.

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Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º
POLÍTICAS ENERGÉTICAS COMPARADAS
Código da disciplina: IEE532
Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)
Pré-requisito: Teoria Microeconômica II (currículo novo)
Profs.: Marcelo Colomer ([email protected])
4ª/6ª - 09:20/11:00
Nº da turma no SIGA: 3637

INTRODUÇÃO
A estrutura de produção e de consumo energético possui importantes impactos sobre organização
social, política e econômica das nações assim como sobre o meio ambiente. Colocado de outra forma,
o desenvolvimento econômico e social dos países depende da regularidade de um suprimento
energético competitivo. É por esse motivo que, desde os primórdios das formas de produção
capitalista, as questões energéticas têm sido vistas pelos Estados Nacionais como um assunto de
segurança nacional. Explica-se, dessa forma, o protagonismo da energia na definição das estratégias
empresariais e das agendas de políticas governamentais.
Segundo Pinto Jr et al. (2007), o objetivo de qualquer política energética é garantir o suprimento de
energia necessário ao desenvolvimento econômico e ao bem-estar de uma sociedade. Partindo dessa
visão, a política energética deve não somente buscar soluções para problemas conjunturais como
também estruturar o futuro energético de uma nação. Dentro desse contexto, pode-se afirmar que o
objeto da política energética é um futuro marcado pelas visões presentes acerca das situações
concretas de escassez e abundância de recursos e serviços energéticos.
Mais recentemente, as preocupações sobre o aquecimento global e suas conseqüências sobre as
mudanças climáticas entraram na agenda de planejamento energético dos países desenvolvidos e em
desenvolvimento. Nesse contexto, os setores de energia encontram-se hoje em dia no centro do
processo de “descarbonização” da economia. O termo transição energética passou a ser amplamente
utilizado para referenciar o processo de mudança da matriz energética mundial em direção às fontes
renováveis e de baixo teor de carbono. No entanto, pode-se notar que o processo de transição
energética verificado em alguns países, como no caso brasileiro, não somente foi motivado por outros
fatores econômicos, que não as mudanças climáticas, como também se deslocam temporalmente das
alterações recentes verificadas na matriz energética mundial.
Dentro da ótica da transição energética, a garantia do suprimento energético exige a atuação em
diversas áreas com impactos que transcendem a dimensão setorial. Sendo assim, o objetivo desse
curso é mostrar como a transição para uma economia de baixo carbono vem norteando a política
energética mundial e quais os desafios para o Brasil nesse novo contexto.

EMENTA DO CURSO
1. A Importância da Energia e Suas Dimensões;
2. Energia e Desenvolvimento
3. Geopolítica Energética
4. Princípios da Política Energética
5. Novas Condições de Contorno da Política Energética
6. Política Energética no Brasil

BIBLIOGRAFIA
A ser indicada pelos professores durante o curso

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Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º
TEORIA DA POLÍTICA MONETÁRIA
Código da disciplina: IEE367
Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)
Pré-requisito(s): Economia Internacional & Economia Monetária II
Prof.: Antonio Luis Licha ([email protected])
2ª/4ª - 11:10/12:50
Nº da turma no SIGA: 5961

OBJETIVO DO CURSO
Discutir os fundamentos teóricos da política monetária elaborados pelo Novo Consenso
(1999), assim como os debates sobre reformulação da política monetários realizados a partir da crise
financeira de 2008/9.

PROGRAMA
Bibliografia básica
A bibliografia básica do curso é o livro Licha (2015). O livro estará disponibilizado em
formato digital no Classroom da disciplina.

Conteúdo do curso
O curso está dividido em três partes. Na parte I apresentamos os conceitos desenvolvidos antes
do Novo Consenso (1999), na parte II desenvolvemos o Novo Consenso e na parte III as críticas que
se seguiram à crise de 2008-9.

I: Antecedentes do Novo Consenso


Está primeira parte discute os principais conceitos teóricos a serem utilizados no curso. Os
temas a serem abordados são:
1- O esquema de Tinbergen
2- Generalização do problema de política
3- Incerteza
4- Escolha do instrumento de política monetária
5- Expectativas racionais e a crítica de Lucas
6- Regra, discrição e viés inflacionário.
Bibliografia
Obrigatória: Licha (2015, caps. 1 a 4).
Optativa: Sachs e Larrain (2000, cap. 19, seções 1 a 5), Blinder (1998, Ensaio I e II).

II: Novo Consenso


Discutimos o modelo básico de política monetária e extensões, como a relação da política
monetária e fiscal e economia aberta. Os temas a serem abordados são:
1- Surgimento do Novo Consenso
2- Modelo básico e regra monetária ótima
3- Regra de Taylor
4- Compromisso (orientação futura)
5- Implementação da política monetária
6- Canais de transmissão da política monetária
7- Política monetária e fiscal
8- Política monetária em economias abertas
Bibliografia
Obrigatória: Licha (2015, caps. 5 a 12).

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Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º
Optativa: Goodfriend (2007), Bofinger et al. (2006), Woodford (2010), Bofinger e Mayer (2003),
Bofinger et al. (2009).

III: Repensando o Novo Consenso


Apresentamos o debate sobre reformulações da política monetária, enfatizando polêmicas
principais. Os temas a serem abordados são:
1- Críticas ao Novo Consenso
2- Política monetária e armadilha deflacionária
3- Política monetária e estabilidade financeira
4- Política monetária e intervenção cambial
Bibliografia
Obrigatória: Licha (2015, caps. 15 a 18).
Optativa: Blanchard et al. (2010).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Blanchard, O., Dell’Ariccia, Mauro, P. (2010), Rethinking Macroeconomic Policy, Journal of Money,
Credit and Banking, Supplement to Vol. 42, N° 6, September: 199-215.
Blinder, A.S. (1998), Bancos Centrais: Teoria e Prática, Editora 34, São Paulo.
Bofinger, P. e Mayer, E. (2003), BMW-Model - A New Framework for Teaching Macroeconomics:
Monetary and Fiscal Policy Interaction in a Closed Economy, mimeo, October.
Bofinger, P., Mayer, E. e Wollmershäuser, T. (2006), The BMW Model: A New Framework for
Teaching Monetary Economics, Journal of Economic Education, 37, 1, winter: 98-117.
Bofinger, P., Mayer, E. e Wollmershäuser, T. (2009), Teaching New Keynesian Open Economy
Macroeconomics at the Intermediate Level, Journal of Economic Education, 40,1, Winter, 80-101.
Goodfriend, M. (2007), How the World Achieved Consensus on Monetary Policy, NBER Working
Paper N° 13.580, November, Cambridge.
Licha, A.L. (2015), Teoria da Política Monetária: Uma Abordagem a Nível Intermediário, Alta
Books, Rio de Janeiro.
Sachs, J. e Larrain, F. (2000), Macroeconomia – Edição Revisada e Atualizada, Makron Books, São
Paulo.
Woodford, M. (2010), Financial Intermediation and Macroeconomic Analysis, Journal of Economic
Perspectives, Vol. 24, N° 4, Fall: 21-44.

AVALIAÇÃO
Serão realizadas duas provas com ponderação desigual. A primeira prova (com a seção I do
conteúdo do Programa) terá ponderação de 40% e a segunda de 60% (seções II e III).
Os dias das provas serão determinados de comum acordo com os alunos durante o curso.

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Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º
TEORIA DOS JOGOS
Código da disciplina: IEE601
Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)
Pré-requisito: Teoria Microeconômica II (currículo antigo) e Introdução a Estatística
Econômica
Prof.: Marcelo Resende ([email protected])
4ª/6ª - 07:30/09:10
Nº da turma no SIGA: 3638

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Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º
TEORIA SOCIAL CRÍTICA
Código da disciplina: IEE515
Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)
Pré-requisito: Não tem
Prof.: Iderley Colombini ([email protected])
3ª/5ª - 16:40/18:20
Nº da turma no SIGA: 3643

OBJETIVO GERAL
Analisar o debate contemporâneo dentro da crítica da economia política a partir de tópicos
específicos, que coadunam os principais temas de pesquisa e debates recentes da área.

DESCRIÇÃO
O contexto desse curso se situa dentro dos debates recentes em torno da teoria social crítica, tanto em
termos teóricos e metodológicos mais gerais, quanto de temas mais específicos, que utilizam desse
corpo teórico para analisar formações sociais particulares. É dentro desse arcabouço crítico que se
pretende estudar os seguintes eixos: formas do trabalho, classe, valor, dinheiro, Estado, mercado
mundial e crise.
A crítica marxista da economia política passou por uma grande reformulação nas últimas
décadas, dada pela incorporação dos debates teóricos da teórica social crítica na perspectiva da
economia política. Ao invés de partir das categorias econômicas dadas, o debate atual da crítica da
economia política busca justamente analisar a gênese social dessas categorias, as compreendendo
como relações sociais em construção. Logo, um ponto central do curso é a relação das novas leituras
teóricas com o referencial mais tradicional da economia política marxista.
A estrutura do curso será guiada por diferentes tópicos de discussão, partindo do caráter mais
abstrato da discussão da formação social até as formas mais concretas da crise do capitalismo atual.
Na primeira parte do curso serão analisados conceitos chave para a crítica da economia política
(trabalho, classe, valor, dinheiro, Estado, mercado mundial e crise), para na segunda parte entrar nos
debates atuais sobre as formas concretas desses conceitos no capitalismo contemporâneo.

METODOLOGIA
As aulas serão em sua maioria expositiva, de responsabilidade do professor, mas com uma parte para
discussão de textos, onde a participação das alunas e alunos será fundamental. Para essa participação
será necessário a escolha de um módulo ou tema, em que além das referências básicas, venham a ler
uma parte das referências complementares. A leitura básica e a complementar de cada módulo serão
definidas no decorrer do curso.

AVALIAÇÃO
A avaliação compreenderá as seguintes atividades:
i) prova discursiva referente a parte teórica do curso – 60%;
ii) Realização de um trabalho acadêmico dentro de um dos temas tratados na disciplina – 40%.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Parte I
Unidade 1 - Crítica da economia política como teoria social crítica
1.1 Crítica da economia política e constituição social
1.2 Fetiche e sociedade
3.1 Classe e luta: constituição da relação capitalista

Unidade 2 - Trabalho, classe e constituição social capitalista

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Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º
2.1 Acumulação primitiva: capital e trabalho
2.2 Trabalho abstrato: tempo e relação social
2.3 Valor e dinheiro
Unidade 3 - Estado e Mercado Mundial
3.1 Mercado mundial e sociedade capitalista
3.2 Estado como forma política

Parte 2
Unidade 4 – Formas concretas da constituição social capitalista
4.1 Transformações do trabalho neoliberal
4.2 Financeirização e globalização
4.3 Novas formas de luta de classes
4.4 Raça, gênero e constituição social
Unidade 5 - Crise e transformação social
5.1 Crise e configurações históricas do capitalismo
5.3 Neofascismo e crise da forma democrática do Estado
5.4 Crise ambiental e transição energética

bIBLIOGRAFIA
A bibliografia apresentada nesse programa representa a completude das discussões que serão
realizadas ao longo do semestre, sendo um material de consulta para os alunos e alunas que desejarem
aprofundar de forma complementar nos diferentes temas.
Para cada semana de aula será selecionado um texto, informado com antecedência via o ‘google class
app’.
Unidade 1
ADORNO, Theodor W. Dialética Negativa. Editora Zahar, 2009, Introdução.
BELLOFIORE, Riccardo & RIVA, Tommaso. The Neue Marx-Lekture: putting the critique of
political economy back into the critique of society. Radical Philosophy, 189, jan/fev, p. 24-36, 2015.
BENJAMIN, Walter. “Sobre o Conceito de História”. In: LOWY, Michael. Walter Benjamin: aviso
de incêndio: uma leitura das teses “Sobre o conceito de História”. São Paulo: Boitempo, 2005.
BONEFELD, Werner. Critical Theory and the Critique of Political Economy. Bloomsbury,
Londres/Nova Iorque, 2014 – Cap. 1, 2 e 3.
BONEFELD, Wener. Clase y Constitucion. Bajon el Voncá, 2001, pg. 139-165.
CLARKE, Simon. Capital, Fractions of Capital and the State. Capital & Class (2), no. 2, 1978, 32–
48.
GUNN, Richard. "Notes on Class". Common Sense No. 2, July, 1987.
HEINRICH, Michael. An Introduction to the Three Volumes of Karl Marx’s Capital. New York:
Monthly Review Press, 2012 – Ler: Cap. 2.
HEINRICH, Michael. How to read Marx’s Capital: commentary and explanations on the beginning
chapters. New York, Monthly Review Press, 2021 – Cap. 4.
HOLLOWAY, John. Mudar o mundo sem tomar o poder. Editora Viramundo, São Paulo, 2003 –
Cap. 5.
HOLLOWAY, John. "Clase y clasificación". Cuardenos del Sur, Ano 15, n. 29, noviembre, 1999.
MARX, Karl. Crítica da filosofia do direito de Hegel. São Paulo: Boitempo, 2.ed revista, 2010 –
Introdução à Crítica da filosofia do direito de Hegel, pg.145-157.
MARX, K. O Capital: crítica da economia política. Livro I. Tradução de Rubens Enderle. Rio de
Janeiro: Boitempo, 2013 – Prefácio e capítulos de 1 a 3.
MARX, K. Manuscritos econômicos-filosóficos. Rio de Janeiro: Boitempo, 2004 – Seção Trabalho
Estranhado.

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Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º
POSTONE, Moishe. Tempo, Trabalho e Dominação Social – uma reinterpretação da teoria crítica
de Marx. Boitempo, São Paulo, 2014, Cap. 1.

Unidade 2
ARTHUR, Chris. Money and the Form of Value. In: (ed) Bellofiore, R. & Taylor, N. The constitution
of Capital: Essays on Volume I of Marx's Capital. Palgrave Macmillan, 2004, p. 35-62.
ARTHUR, Christopher J. “The possessive spirite of capital: subsumption-inversion-contradiction”.
In: Re-reading Marx: new perspectives after the critical edition. (ed.) by Riccardo Bellofiore and
Roberto Fineschi. Palgrave Macmillan, New York, 2009, pg. 148-162.
BACKHAUS, Hans Georg. On the dialectics of the value-form. Thesis Eleven, 99-120, 1980.
BELLOFIORE, Riccardo. A ghost turning into a vampire – the concept of capital and the living
labour. In: Re-reading Marx: new perspectives after the critical edition. (ed.) by Riccardo Bellofiore
and Roberto Fineschi. Palgrave Macmillan, New York, 2009, pg. 178-194.
BELLOFIORE, Riccardo. The concept of Labor in Marx. Journal of Political Economy, vol. 28, no.
3, Fall 1998, pp. 4-34.
BONEFELD, Werner. Critical Theory and the Critique of Political Economy. Bloomsbury,
Londres/Nova Iorque, 2014 – Cap. 4,5 e 6.
BONEFELD, Werner. Primitive Accumulation and Capitalist Accumulation: Notes on Social
Constitution and Expropriation. Science & Society, n. 3, July 2011, p. 379-399.
HEINRICH, Michael. An Introduction to the Three Volumes of Karl Marx’s Capital. New York:
Monthly Review Press, 2012 – Cap. 3 e 4.
HOFIG, Bruno, COLOMBINI, Iderley and MULLER, Leonardo. From the gold standard to the price-
index standard: a Marxian analysis of contemporary monetary arrangements. Texto para discussão
UFRJ, 028, 2022.
HOFIG, Bruno, COLOMBINI, Iderley and MULLER, Leonardo. Dinheiro como dinheiro vs.
Dinheiro como capital: Marx e a tendência à diferenciação interna do setor financeiro.
Financeirização: Crise, Estagnação e Desigualdade. Boitempo, mimeo.
HOLLOWAY, John. Antagonismo Social y marxismo critico. Herramienta Ediciones, Buenos Aires,
2004, Cap. 3 e 4.
JOHAN, Leinad; SANDOVAL, Alcalá. The General Law of Capitalism Accumulation: a
comprehensive reading from perspective of the systematic structure of capital. In: The general law of
Capitalist Accumulation in Latin Ameirca and Beyond. London: Lexington Books, 2022, p. 17-40.
MARX, K. Manuscritos econômicos-filosóficos. Rio de Janeiro: Boitempo, 2004 – Seção Trabalho
Estranhado.
MURRAY, P. Money as displaced social form: why value cannot be independent of price. In:
MOSELEY, F. Marx's theory of money. Modern Appraisals. Basingstoke, New York: Palgrave
Macmillan, 2005. Cap. 3, p. 50-64.
POSTONE, Moishe. Tempo, Trabalho e Dominação Social – uma reinterpretação da teoria crítica
de Marx. Boitempo, São Paulo, 2014, Cap. 4 e 5.
PRADO, E. F. S. Da controvérsia brasileira sobre o dinheiro mundial inconversível. Revista da
Sociedade Brasileira de Economia Política , São Paulo, n. 35, p. 129-152, junho 2013.
REUTEN, G. The money expression of value and the credit system: a value-form theoretic outline.
Capital & Class, v. 12, n. 2, p. 121-141, 1988.
REUTEN, G. Money as constituent of value. In: MOSELEY, F. Marx's theorie of money - modern
appraisals. Hampshire, New York: Palgrave Macmillan, 2005. p. 78-92.
REUTEN, G. Marx's General Rate of Profit Transformation: Methodological and Theoretical
Obstacles - an Appraisal based on the 1864-65 Manuscript of Das Kapital III. In: (ed.) Bellofiore, R.
and Fineschi, R. Re-reading Marx: new perspectives after the critical edition. Palgrave Macmillan,
2009, pg. 211-230.
RUBIN, I. I. Abstract Labour and value in Marx’s System. Capital & Class, p. 109-139, 1978.

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Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º
SALAZAR, Sibyl. Labor Precariousness as an Abstract Form of Domination. In: The general law of
Capitalist Accumulation in Latin Ameirca and Beyond. London: Lexington Books, 2022, p. 101-114.
Unidade 3
BONEFELD, Werner. Critical Theory and the Critique of Political Economy. Bloomsbury,
Londres/Nova Iorque, 2014 – Cap. 7,8.
BONEFELD, Werner. Social Constitution and the Form of the Capitalist State. In: (ed.) Bonefeld et.
All, Open Marxism Volume I. London, Pluto Press, 2012, pg. 93-133.
BRAUNMÜHL, Claudia Von (1978). “On the Analysis of the Bourgeois Nation State within the
World Market Context”, in: ed. John Holloway and Sol Picciotto, State and Capital (London 1978).
CARNOY, M. Estado e teoria política. Campinas/SP: Papirus, 2008 – Cap. 3, 4 e 5.
GERSTENBERGER, Heide. The Bourgeois State Form Revisited. In: (ed.) Bonefeld et. All, Open
Marxism Volume I. London, Pluto Press, 1992, pg. 151-176.
HEINRICH, Michael. An Introduction to the Three Volumes of Karl Marx’s Capital. New York:
Monthly Review Press, 2012 – Cap. 9 e 11.
HOLLOWAY, John & PICCIOTTO, Sol. State and Capital. London: Edward Arnold, 1978,
Introduction.
HOLLOWAY, John. Fissurar o capitalismo. Publisher Brasil, São Paulo, 2013, Parte VI.
Unidade 4
ALMEIDA, Silvio Luiz de. “Uma visão estrutural do racismo e da economia”. In: ALMEIDA, Silvio
Luiz de. Racismo Estrutural. São Paulo, Pólen, 2019.
BONEFELD, Werner. “Monetarism and Crisis”. In: Bonefeld, Werner & Holloway, John
(eds). “Global Capital, National State and the Politics of Money”. Londres: McMillan Press, 1996.
COLOMBINI, Iderley. As máscaras da opressão: novas leituras do debate entre raça e classe. Lua
Nova, mimeo, 2023.
COLOMBINI, Iderley. “Form and Essence of Precarization by Work: From Alienation to the
Industrial Reserve Army at the Turn of the Twenty-First Century”. Review of radical political
economics, v. 52, p. 409-426, 2020.
COLOMBINI, IDERLEY. The New in the Old: Subsumption and Reserve Army on Digital
Platforms. International Critical Thought, v. 13, p. 311-329, 2023.
COLOMBINI, IDERLEY. Limites lógicos da tese do capitalismo cognitivo e do Tecnofeudalismo.
Revista da Sociedade Brasileira de Economia Política, v. 4, p. 163-190, 2023.
DARDOT, Pierre; LAVAL, Christian. O homem empresarial. In: A nova razão do mundo: ensaio
sobre a sociedade neoliberal. São Paulo, Boitempo, 2016.
DALLA COSTA, Mariarosa. Capitalism and Reproduction. In: Open Marxism; Edited by: Bonefeld,
Werner; Gunn, Richard and Holloway, John. Volume III, Pluto Press, 1995.
DALLA COSTA, Mariarosa. Women and the subversion of the community. In: The power of women.
Falling Wall Press, 1975, pg. 21-56.
FANON, Franz. (2008). Sobre o pretenso complexo de dependência do colonizado. In: Pele negra,
máscaras brancas. Salvador, Edufba.
FEDERICI, Silvia. Sobre acumulação primitiva, globalização e reprodução. Medium, 6 abril, 2018.
FREDERICCI, Silvia. A reprodução da Força de Trabalho na Economia global e a revolução
feminista inacabada. In: O ponto zero da revolução, Fredericci, Silvia. Editora Elefante, 2019, pg.
194-232.
GRESPAN, Jorge. O Negativo do Capital. São Paulo: Expressão Popular, 2012.
HOLLOWAY, John. “The abyss opens: the rise and fall of keynesianism”. In: Bonefeld, Werner &
Holloway, John (eds). “Global Capital, National State and the Politics of Money”. Londres:
McMillan Press, 1996.
MBEMBE, Achille. Crítica de la Razón Negra – Ensayo sobre el racismo contemporáneo.
Barcelona: Futuro Anterior Ediciones, 2016, Cap. 1.

52
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º
MOURA, Clóvis. 1977. O Negro – de bom escravo a mau cidadão? Rio de Janeiro: Tavares &
Tristão, pg. 16-86.
PRADO, Eleutério. Exame Crítico da teoria da financeirização. Crítica Marxista, n.39, 2014, pg. 13-
34.
SOTIROUPOLOS, Dimitri P.; MILIOS, John & LAPATSIORAS, Spyros. A Political Economy of
Contemporary Capitalism and its Crisis. New York: Routledge, 2013.
THOMAS, Peter; REUTEN, Geert. Crisis and the Rate of Profit in Marx’ Laboratory. In: In Marx’s
Laboratory – Critical interpretations of the Grundrisse. (ed.) Bellofiore, R.; Starosta, G. and Thomas,
P. London: Brill, 2013, pg. 311-310.
Unidade 5
BRAND, Ulrich; WISSEN, Markus. Financialisation of nature as crisis strategy. Journal für
Entwicklungspolitik, v. 30, n. 2, p. 16-45, 2014.
CLARKE, Simon. Marx’s Theory of crisis. Palgrave Macmillan, London, 1994 – Introduction.
CLARKE, Simon. “The global accumulation of capital and the periodization of the capitalist state
form”. In: Wener Bonefeld, Richard Gunn & Kosmo Psychopedis (eds), Open Marxism - Volume I.
London: Pluto Press, 1992.
COLOMBINI, Iderley. “Oil and Financialization: Another Relation”. International Critical Thought,
vol. 11, pgs. 232-251, 2021.
FOSTER, J. B. (2005). A ecologia de Marx. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
HARRIS, J. The future of globalisation: neo-fascism or the Green New Deal. Race & Class, 2019.
HOLLOWAY, John. Crisis, fetichismo y composición de clase. In: revista relaciones, Departamento
de Ciencias Sociales y Humanidades de la Universidad Autónoma Metropolitana Xochimilco,
México, 1990.
LÖWY, Michael. Eco socialism: a vital synthesis. Climate&Capitalism, December 16, 2020.
MARAZZI, Christian. “Money in the world crisis: the new basis of capitalista power”. In: Bonefeld,
Werner & Holloway, John (eds). “Global Capital, National State and the Politics of
Money”. Londres: McMillan Press, 1996.
O'CONNOR, J. The Meaning of Crisis, Oxford, Ed.Blackwell, 1987
SAITO, K. (2021). O ecossocialismo de Karl Marx: capitalismo, natureza e a crítica inacabada à
economia política. São Paulo: Boitempo

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Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º
TÓPICOS EM ECONOMIA INTERNACIONAL I
Código da disciplina: IEE008
Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)
Pré-requisito(s): Economia Internacional e Teoria Macroeconômica II
Prof.: Francisco Eduardo Pires de Souza ([email protected])
3ª/5ª - 11:10/12:50
Nº da turma no SIGA: 3648

PROGRAMA

PRIMEIRA PARTE: Determinação da Taxa de Câmbio – Fundamentos Teóricos

1. Regime cambial e monetário no mundo e no Brasil, um breve histórico


a. O regime de Bretton Woods
b. Os 50 anos do regime de câmbio flutuante: o debate
2. Preços numa economia aberta
3. Mercados financeiros numa economia aberta
4. Macroeconomia numa economia aberta
5. Taxa de câmbio de equilíbrio
a. O escorregadio conceito de taxa de câmbio de equilíbrio e as diferentes teorias das taxas de
câmbio: uma visão geral
b. Os modelos BEER e FEER
c. Taxa de Câmbio e Desenvolvimento Econômico: a relação entre subvalorização e
crescimento; o conceito de taxa de câmbio de equilíbrio industrial.
Bibliografia básica: Krugman et al. (2015, cap. 19) Copeland, L. (2014); Driver e Westaway (2004);
Rodrik (2008)
Bibliografia suplementar: MacDonald e Clark (1998); Bresser-Pereira (2009); Garcia e Ventura
(2009); Carvalho et al. (2015); Banco Central do Brasil (2018)

SEGUNDA PARTE: A Construção de Índices de Taxas de Câmbio e Avaliação da Taxa de


Câmbio do Real

1. Índices de taxa de câmbio nominal, real, bilateral, efetiva: conceitos e método de elaboração
2. Construção de índices de taxa de câmbio do real e do dólar em relação a cestas de moedas
3. Análise da taxa de câmbio real da moeda brasileira: taxa de câmbio real de equilíbrio,
choques, desalinhamentos, volatilidade.
4. Outros indicadores da taxa de câmbio: a relação câmbio/salários e o custo unitário deo
trabalho.
Bibliografia básica: SOUZA, F.E.P. (2021); Ribeiro e Pessôa (2016).
Bibliografia suplementar: Marconi (2012), Nassif et al. (2015).

BIBLIOGRAFIA
Banco Central do Brasil (2018). Como são formadas as expectativas de câmbio no Brasil? Estudo
Especial nº 7/2018 – Divulgado originalmente como boxe do Relatório de Inflação (março/2018) -
volume 20 | nº 1.
Carvalho, F.J.C., Sicsú, J., de Paula, L.F.R., Souza, F.E.P. E, Studart, R. (2015) Economia Monetária
e Financeira – Teoria e Política. Editora Campus, 2001, 3r edição 2015 (454 págs).
Copeland, L. (2014). Exchange Rates and International Finance. Pearson Education, 6th Edition.
Souza, F.E.P. (2021). Texto Didático III: Índices de taxa de câmbio.

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Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º
Bresser-Pereira, L. C., A Tendência à Sobreapreciação da Taxa de Câmbio. FGV EESP, Texto para
Discussão no. 183, março de 2009.
Driver, R. L. e P. F Westaway, Concepts of equilibrium exchange rates. Bank of England, Working
Paper no. 248. 2004.
Garcia, M. e A. Ventura, Mercados futuro e à vista de câmbio no Brasil: O rabo balança o
cachorro. Texto para Discussão no. 563. Departamento de Economia, PUC – Rio de Janeiro, 2009.
Krugman, Paul R., Obstfeld, M., Melitz, M.J. (2015). International economics: theory and policy.
Ed. Pearson, 10th edition.
MacDonald, R. e P. B. Clark, Exchange Rates and Economic Fundamentals: a Methodological
Comparison of BEERs and FEERs. IMF Working Paper, No 98/67, Maio de 1998.
Marconi, Nelson. 2012. “The Industrial Equilibrium Exchange Rate in 2000: An
Estimation”. Brazilian Journal of Political Economy 32 (4):656-69, 2012.
https://centrodeeconomiapolitica.org.br/repojs/index.php/journal/article/view/375.
Nassif, A., C. Feijó e E. Araújo, “Overvaluation trend of the Brazilian currency in the 2000s:
empirical estimation”. Brazilian Journal of Political Economy, vol. 35, nº 1 (138), pp. 3-27,
January-March/2015
Ribeiro, L. e Pessôa, S., Modelos de Câmbio Real para a Economia Brasileira. FGV/IBRE, Nota
Técnica, Outubro de 2016.
Rodrik, D. 2008. The Real Exchange Rate and Economic Growth. Brookins Papers on Economic
Activity.

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Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º
TÓPICOS EM EQUAÇÕES DIFERENCIAIS E MODELOS DINÂMICOS
Código da disciplina: IEE417
Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)
Pré-requisito: Álgebra Linear e Matemática II
Prof.: Rolando Gárciga ([email protected])
2ª/4ª - 11:10/12:50
Nº da turma no SIGA: 3651

Esta disciplina apresenta a teoria de equações diferenciais e sistemas dinâmicos, incluindo diversas
aplicações. Os estudantes irão modelar problemas dinâmicos utilizando equações diferenciais, tendo
por objetivo compreender a estabilidade e o comportamento de diferentes sistemas ao longo do tempo,
além de aplicar técnicas de análise qualitativa e quantitativa na caracterização de soluções.

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Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º
TÓPICOS ESPECIAIS EM HISTÓRIA DO BRASIL II
Código da disciplina: IEE538
Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)
Pré-requisito: Formação Econômica do Brasil
Prof.: Vinicius Carneiro ([email protected])
3ª/5 - 11:10/12:50
Nº da turma no SIGA: 3653

OBJETIVO
O curso se divide em três objetivos: i) Apresentar os traços gerais do que foi a experiencia
desenvolvimentista no Brasil, ocorrida entre as décadas de 1950 e 1980; ii) Discutir os elementos que
foram determinantes para o encerramento dessa etapa a partir da década de 1980; iii) Compreender
os rumos tomados pela economia brasileira após a consolidação do afastamento desses objetivos.

MÉTODO
Aulas expositivas

MÉTODO DE AVALIAÇÃO
Participação em sala de aula + Provas

MÉDIA PARA APROVAÇÃO


SEM PROVA FINAL
6,0
COM PROVA FINAL
(Média + Nota da prova final)/2 = 5,0

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (PRELIMINAR):


PARTE I – TRANSIÇÃO DO FINAL DO DESENVOLVIMENTISMO
UNIDADE I – ASPECTOS GERAIS DA ECONOMIA BRASILEIRA NO PERÍODO DO
DESENVOLVIMENTISMO
Leitura obrigatória:
- Notas de aula
- BIELSCHOWSKY, R.; MUSSI, C. “Padrões de desenvolvimento na economia brasileira: a era
desenvolvimentista (1950-1980) e depois”. In: BIELSCHOWSKY, R. (org) “Padrões de
desenvolvimento econômico (1950-2008): América Latina, Ásia e Rússia”. Brasília: Centro de
Gestão e Estudos Estratégicos, v. 1, 2013.
- MEDEIROS, C. A. de. “Desevolvimento”. In: DI GIOVANNI, Geraldo; NOGUEIRA. Marco
Aurélio. (Orgs.) Dicionário de política pública. 3ª edição. São Paulo, Editora Unesp, p. 259-263,
2018.
Leitura complementar:
- BIELSCHOWSKY, R.; MUSSI, C. O pensamento desenvolvimentista no Brasil: 1930-1964 e
anotações sobre 1964-2005. Seminário Brasil-Chile, 2005.
- SERRA, J. Ciclos e mudanças estruturais na economia brasileira de após-guerra. Brazilian Journal
of Political Economy, v. 2, n. 2, 1982.
UNIDADE II – AS MODIFICAÇÕES INTERNAS E EXTERNAS DO FINAL DA DÉCADA
DE 1970 E INÍCIO DA DÉCADA DE 1980
Leitura obrigatória:
- Notas de aula
- MEDEIROS, C. A. Globalização e a inserção internacional diferenciada da Ásia e da América
Latina. Poder e dinheiro: uma economia política da globalização. Petrópolis: Vozes, p. 279-346, 1997.

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Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2024/1º
Leitura complementar:
- MEDEIROS, C. A.; SERRANO, F. Padrões monetários internacionais e crescimento. Estados e
moedas no desenvolvimento das nações. Petrópolis: Vozes, p. 119-151, 1999.
UNIDADE III – O ÍNICIO DA DÉCADA PERDIDA E A LUTA CONTRA A DÍVIDA
EXTERNA
Leitura obrigatória:
- Notas de aula
- CARNEIRO, Ricardo. Desenvolvimento em crise: a economia brasileira no último quarto do século
XX. Unesp, 2002. Capítulos selecionados
UNIDADE IV – AS POLÍTICAS ECONOMICAS E OS SEUS IMPACTOS SOBRE O
DESENVOLVIMENTO
Leitura obrigatória:
- Notas de aula
- CARNEIRO, Ricardo. Desenvolvimento em crise: a economia brasileira no último quarto do século
XX. Unesp, 2002. Capítulos selecionados
Leitura complementar:
- BASTOS, C. P.M. Inflação e estabilização. In: FIORI, J. L. & MEDEIROS, C. (orgs.), Polarização
Mundial e Crescimento, Petrópolis: Editora Vozes, 2001.
UNIDADE V – O CONSENSO DE WASHINGTON E A CONSTITUIÇÃO CIDADÃ
Leitura obrigatória:
- Notas de aula
Leitura complementar:
PARTE II – E APÓS, O QUE RESTOU?
UNIDADE VI – A DÉCADA DE 1990 E A CONSOLIDAÇÃO DO FINAL DO
DESENVOLVIMENTISMO NO BRASIL
Leitura obrigatória:
- Notas de aula
- CARNEIRO, Ricardo. Desenvolvimento em crise: a economia brasileira no último quarto do século
XX. Unesp, 2002. Capítulos selecionados
Leitura complementar:
UNIDADE VII – O GOVERNO LULA (2003-2010): NEOLIBERAL OU
DESENVOLVIMENTISTA
Leitura obrigatória:
- Notas de aula
- MEDEIROS, C. A. de. A Economia Brasileira No Novo Milênio: Continuidade E Mudanças Nas
Estratégias De Desenvolvimento1. Revista de Economia Contemporânea, v. 21, 2017.
- SERRANO, Franklin; SUMMA, Ricardo. Política macroeconômica, crescimento e distribuição de
renda na economia brasileira dos anos 2000. Observatório da economia global, v. 6, 2011.
- CARVALHO, Miguel; CARNEIRO, Vinícius. Breve nota sobre a regressão socioeconômica e o
setor externo brasileiro entre 2015 e 2021. Brazilian Keynesian Review, v. 8, n. 2, p. 235-247, 2022.
Leitura complementar:
- SERRANO, Franklin; SUMMA, Ricardo. Demanda agregada e a desaceleração do crescimento
econômico brasileiro de 2011 a 2014. Center for economic and policy research, p. 1-39, 2015.

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