CAPACITAÇÃO PARA CARTEIRO
MUDANÇA DE ATIVIDADE
MÓDULO III – Tratamento de Objetos
(Segunda Triagem e Ordenamento)
OBJETIVO
Identificar os procedimentos
referentes a tratamento, entrega
domiciliária e coleta de carga postal
que compõem o processo produtivo das
unidades de distribuição, bem como os
sistemas e indicadores utilizados.
CARGA HORÁRIA
3 horas
PÚBLICO
Empregados, Agentes de Correios, que
mudarão para atividade de Carteiro.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
MÓDULO III – Tratamento de
Ao final do estudo do
Objetos (Segunda Triagem e Ordenamento),
esperamos que você possa alcançar os seguintes objetivos:
Conceituar a segunda triagem;
Diferenciar a segunda triagem e a separação por logradouro;
Definir os tipos de percorrida realizadas pelo carteiro;
Distinguir Depósito Auxiliar – DA de Grandes Usuários - GU;
Listar os procedimentos realizados para o DA e GU;
Citar os procedimentos de segunda triagem dos objetos simples;
Conceituar o ordenamento;
Diferenciar o ordenamento de objetos simples e qualificados.
CONTEÚDO
Tema I: Segunda Triagem.
Tema II: Separação por Logradouro.
Tema III: Tipos de Percorrida.
Tema IV: Depósito Auxiliar.
Tema V: Grande Usuário.
Tema VI: Procedimentos da Segunda Triagem.
Tema VII: Ordenamento.
INTRODUÇÃO
No módulo anterior do curso, você estudou o conteúdo Tratamento
de Objetos (Primeira Triagem), onde foi possível ver assuntos
relacionados a distribuição domiciliária alternada – DDA, a primeira
triagem e o desabastecimento de objetos simples e a primeira
triagem de objetos qualificados. Neste módulo você irá conhecer a
segunda triagem, a separação por logradouro, os elementos
envolvidos nessa etapa do processo produtivo e a sua forma de
realização.
Vamos lá!
CAPACITAÇÃO PARA CARTEIRO – MUDANÇA DE ATIVIDADE - MÓDULO III – Tratamento de Objetos (Segunda Triagem e Ordenamento)
Tema I: Segunda Triagem
No módulo anterior do curso, estudamos conteúdo e procedimentos
relacionados ao tratamento de objetos, em unidades de
ATENÇÃO
distribuição, na primeira triagem. Você estudou que a primeira A Segunda Triagem é
realizada em pé e feita com
triagem é a separação dos objetos da unidade, por distrito, grupo base no CEP.
de distritos ou para outras direções previstas em seu plano de
triagem e que ela deve ser realizada conforme estabelecido, para
cada tipo de objeto.
Você também pode perceber, que a primeira triagem ocorre tanto
para os objetos qualificados, quanto para os objetos simples e que,
ao final da primeira triagem dos objetos simples é feito o
desabastecimento.
A Segunda Triagem é a atividade realizada logo após o término do
desabastecimento dos objetos simples.
Ao efetuar a Segunda Triagem, o operador realiza a leitura do
Código de Endereçamento Postal – CEP e deposita os objetos nos
escaninhos correspondentes.
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CAPACITAÇÃO PARA CARTEIRO – MUDANÇA DE ATIVIDADE – MÓDULO III – Tratamento de Objetos (Segunda Triagem e Ordenamento)
PERGUNTA
Você estudou que, na Primeira Triagem, as etiquetas são
de cor amarela. Agora você deve estar se perguntando:
qual será a cor das etiquetas de Segunda Triagem?
As direções de Segunda Triagem devem estar convenientemente
assinaladas com etiquetas de cor branca e devem ser afixadas do
lado superior direito de cada escaninho. Caso a direção possua um
DA ou GU, que será entregue por outro Distrito, a etiqueta deve
possuir uma tarja vermelha ou preta.
Figura 1: Etiqueta de Segunda Triagem (Unidades com OAI Implantada)
ATENÇÃO
As etiquetas de lado A e
lado B, representam
lados diferentes do
distrito na DDA e além
das letras, são
diferenciadas por meio
de cores.
Fonte: Manual de Planejamento Operações e Clientes (Módulo 15 – Capítulo 01 – Anexo 03)
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CAPACITAÇÃO PARA CARTEIRO – MUDANÇA DE ATIVIDADE – MÓDULO III – Tratamento de Objetos (Segunda Triagem e Ordenamento)
Figura 2: Informação da etiqueta de Segunda Triagem SAIBA MAIS
Conheça o significado dos campos relacionados na
1 2 3 4 etiqueta da Segunda Triagem:
1) CEP do logradouro;
2) tipo de percorrida e sentido do ordenamento ;
3) ordem do logradouro no distrito de entrega;
4) distrito que efetua a entrega do trecho.
Fonte: Manual de Planejamento Operações e Clientes
(Módulo 15 – Capítulo 01 – Anexo 03)
Nas Unidades de Distribuição, que atuam em região onde não foi
implantada a Otimização das Atividades Internas - OAI, a Segunda
Triagem é denominada Separação por Logradouro e possui algumas
diferenças nos procedimentos de realização.
Vamos conhecê-los?
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CAPACITAÇÃO PARA CARTEIRO – MUDANÇA DE ATIVIDADE - MÓDULO III – Tratamento de Objetos (Segunda Triagem e Ordenamento)
CAPACITAÇÃO PARA CARTEIRO – MUDANÇA DE ATIVIDADE – MÓDULO III – Tratamento de Objetos (Segunda Triagem e Ordenamento)
Tema II: Separação por Logradouro - SL
Separação por Logradouro – SL é a atividade que consiste em
separar os objetos do Distrito de acordo com os logradouros SAIBA MAIS
correspondentes a cada um deles e tem a finalidade de facilitar a
Logradouros são as vias públicas
próxima fase do processo de Triagem, chamada de Ordenamento. (ruas, avenidas, praças, becos,
rodovias, estradas, etc.)
Da mesma forma que a segunda triagem, é orientada pelo resumo existentes nas cidades com a
estampado nas etiquetas de cor branca, afixada no lado superior finalidade de servir de meio de
direito de cada escaninho, obedecendo as informações do Boletim acesso a pontos de fixação, como
residências, comércios,
de Itinerário. indústrias, etc.
Caso o número de logradouros destinados à direção seja superior a
três e não exceder a seis, poderão ser afixadas duas etiquetas de SL
na parte externa do escaninho, uma no lado superior direito e a
outra no meio do escaninho.
O uso do CEP para fins de SL não é obrigatório.
Assim como na segunda triagem, as direções que comporão DAs e
GUs, que serão entregues por outro Distrito, devem ser sinalizadas
com tarja vermelha ou preta.
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Figura 3: Boletim de Itinerário
Fonte: Lista de Formulários (http://intranet/cs/digov/seger/governanca-corporativa/formularios)
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Figura 4: Etiqueta de Separação por Logradouro (Unidades sem OAI Implantada)
ATENÇÃO
As etiquetas de lado A e lado B,
representam lados diferentes do
distrito na DDA e além das letras,
são diferenciadas por meio de
cores.
Fonte: Manual de Planejamento Operações e Clientes (Módulo 15 – Capítulo 01 – Anexo 03)
SAIBA MAIS
Figura 5: Informação da etiqueta de SL
Conheça o significado dos campos
relacionados na etiqueta da SL:
1 2 3 4 1) nome do trecho ou logradouro;
2) tipo de percorrida e sentido do
ordenamento ou indicação de GU;
3) indicação de que o trecho ou
logradouro pertence à DA;
Fonte: Manual de Planejamento Operações e Clientes (Módulo 15 – Capítulo 01 – Anexo 03) 4) número da ordem de distribuição.
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Tema III: Tipos de Percorrida
A percorrida é o trajeto realizado pelo carteiro, durante a
distribuição externa dos objetos e podemos defini-las em três
modalidades diferentes.
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Figura 6: Percorrida em Z
Percorrida em (Z) ou em zig-zag
Ocorre quando a entrega dos objetos é realizada em pontos
consecutivos dos dois lados do trecho (par + ímpar).
Fonte: Curso Carteiro Processo Produtivo Interno
Figura 7: Percorrida em U
Percorrida em (U) ou ida e volta
Ocorre quando o itinerário é iniciado seguindo um lado do
trecho e finalizado com o retorno pelo outro lado, mesmo que
interrompido para entrega em outros logradouros (par e
ímpar).
Fonte: Curso Carteiro Processo Produtivo Interno
Figura 8: Percorrida em L
Percorrida em (L) ou Linear
Ocorre quando a entrega é realizada em um só lado do trecho
(par ou ímpar).
Fonte: Curso Carteiro Processo Produtivo Interno
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CAPACITAÇÃO PARA CARTEIRO – MUDANÇA DE ATIVIDADE – MÓDULO III – Tratamento de Objetos (Segunda Triagem e Ordenamento)
PERCORRIDA Na definição da percorrida ideal devem ser considerados os seguintes
IDEAL aspectos:
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CAPACITAÇÃO PARA CARTEIRO – MUDANÇA DE ATIVIDADE – MÓDULO III – Tratamento de Objetos (Segunda Triagem e Ordenamento)
Tema IV: Deposito Auxiliar - DA
O Depósito Auxiliar – DA é o espaço próprio, público ou particular,
localizado em ponto estratégico dentro do limite geográfico de um
distrito postal, no qual autoriza-se aos Correios (em formulário ATENÇÃO
específico), a armazenagem temporária de carga postal a ser O ponto escolhido como DA deve
entregue no dia. A finalidade de sua criação é permitir que um sempre reunir condições de
carteiro possa efetuar a distribuição de todos os Objetos Postais do segurança e privacidade para os
objetos ali depositados. Nesse
seu Distrito com uma só saída para as atividades externas. caso, devem ser preferencialmente
escolhidos endereços de: Unidades
Um DA deve ser criado, desde que, habitualmente, a carga a ser de Correios, Pessoas Jurídicas em
distribuída por um carteiro ultrapasse o limite máximo de peso ou que haja um ponto reservado para
de volume estabelecido para a bolsa, veículo ou equipamento. Seu a guarda de correspondência,
Portarias de Edifícios, etc. (evitar
quantitativo deve ser minimizado para não sobrecarregar o Distrito bares, casas de jogos ou
que os transporta e para facilitar a elaboração do seu roteiro de estabelecimentos assemelhados).
entrega. A Unidade Distribuidora deve obter
uma carta de autorização para a
O DA deve ser confeccionado com peso mínimo de 5 Kg, ressalvados locação do DA no endereço
os casos em que a bolsa do carteiro já atingiu o limite de volume ou escolhido.
peso máximo estabelecido nas normas da empresa.
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CAPACITAÇÃO PARA CARTEIRO – MUDANÇA DE ATIVIDADE – MÓDULO III – Tratamento de Objetos (Segunda Triagem e Ordenamento)
Os objetos transportados na bolsa devem ser todos distribuídos,
preferencialmente, antes do reabastecimento da bolsa no próximo
ATENÇÃO
ponto de DA. Se não for possível, a carga do carteiro deve ser O recolhimento das malas de
dividida, de maneira que em nenhum trecho do Distrito ele carregue ráfia destinadas ao
acondicionamento dos DAs deve
um peso superior ao permitido.
ser realizado pelo próprio
carteiro do Distrito e os
Os objetos destinados aos DAs têm prioridade no Ordenamento e, unitizadores devem estar em
assim que estiverem preparados, devem ser disponibilizados na Área bom estado de conservação,
de Embarque previamente definida e com rótulo padrão objetivando garantir a segurança
e a integridade dos objetos.
devidamente preenchido. Quando o ponto de DA for a própria Havendo alguma irregularidade,
Unidade Distribuidora, os objetos podem ficar nos respectivos comunique ao gestor.
escaninhos, já amarrados.
O carteiro deve anotar o peso e a quantidade de DA, no formulário:
Anotação de Peso - SGDO, independentemente do momento em que
foi extraído do processo, e inseri-los no Sistema de Gerenciamento
de Desempenho Operacional – SGDO ao lançar sua saída no sistema.
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CAPACITAÇÃO PARA CARTEIRO – MUDANÇA DE ATIVIDADE – MÓDULO III – Tratamento de Objetos (Segunda Triagem e Ordenamento)
ATENÇÃO
O peso máximo da Mala de um DA deve ser o mesmo estabelecido para
a bolsa do carteiro nas normas da empresa.
Na impossibilidade da distribuição dos objetos de um DA, o carteiro
deve comunicar ao seu gestor, a fim de que seja providenciado o seu
recolhimento.
O uso dos DAs é exclusivo para objetos simples.
Os horários de saída das linhas de GU e DA devem ser previstos e
rigidamente obedecidos. Para tanto, devem ser de conhecimento de
toda a equipe da unidade distribuidora.
Figura 9: Etiqueta de DA
Fonte: Manual de Distribuição e Coletas (Módulo 03 – Capítulo 05 – Anexo 03)
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CAPACITAÇÃO PARA CARTEIRO – MUDANÇA DE ATIVIDADE - MÓDULO III – Tratamento de Objetos (Segunda Triagem e Ordenamento)
CAPACITAÇÃO PARA CARTEIRO – MUDANÇA DE ATIVIDADE – MÓDULO III – Tratamento de Objetos (Segunda Triagem e Ordenamento)
Tema V: Grande Usuário - GU
Os Grandes Usuários – GU, podem ser classificados em:
GU de CEP
Clientes que recebem quantidade de correspondência igual ou
superior a 100 (cem) objetos diários, no mínimo.
GU de SL
É aquele que possui um volume de objetos comparável ao de
um logradouro ou trecho de logradouro, devendo ser extraído
durante a SL. Devem ser entregues, preferencialmente, por
percorrida convencional.
Os objetos destinados aos GUs devem ser unitizados,
devidamente faceados e encabeçados. Deve ser feita
verificação visual diária, da carga destinada a GUs, visando
minimizar a ocorrência de Mal Encaminhados - ME.
O carteiro deve anotar o peso e a quantidade de GUs,
independentemente do momento em que foram extraídos no
processo, e inseri-los no SGDO ao lançar sua saída no sistema.
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CAPACITAÇÃO PARA CARTEIRO – MUDANÇA DE ATIVIDADE – MÓDULO III – Tratamento de Objetos (Segunda Triagem e Ordenamento)
Os objetos destinados aos GUs de Distrito de SL, após preparados,
devem ser disponibilizados na Área de Embarque, com rótulo
padrão, devidamente preenchido.
ATENÇÃO
Os unitizadores de GU devem estar em bom estado de conservação,
objetivando garantir a segurança e a integridade dos objetos.
Deverão ser utilizados carrinhos apropriados para a movimentação da carga,
de maneira organizada, para evitar o desgaste físico dos empregados e danos
às caixetas e às malas, além de garantir maior agilidade na operação.
Figura 10: Etiqueta de GU
Fonte: Manual de Distribuição e Coletas (Módulo 03 – Capítulo 04 – Anexo 03)
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CAPACITAÇÃO PARA CARTEIRO – MUDANÇA DE ATIVIDADE - MÓDULO III – Tratamento de Objetos (Segunda Triagem e Ordenamento)
CAPACITAÇÃO PARA CARTEIRO – MUDANÇA DE ATIVIDADE – MÓDULO III – Tratamento de Objetos (Segunda Triagem e Ordenamento)
Tema VI: Procedimentos da Segunda Triagem
Inicie a Segunda Triagem ou SL, após o término do
desabastecimento da Primeira Triagem ou TD;
Localize as etiquetas de cor branca, afixadas do lado
superior direito de cada escaninho;
Trie os objetos conforme esse etiquetamento;
Mantenha a separação por formato, triando primeiro os
objetos formato semiembaraçosos - FS e em seguida os de
formato normal - FN;
Repasse aos Distritos correspondentes os eventuais objetos
mal encaminhados pertencentes à circunscrição das
unidades e as eventuais trocas de carga entre distritos,
imediatamente ao término da Segunda Triagem ou SL;
Priorize a disponibilização de GUs, de forma a respeitar o
horário estabelecido de saída da linha;
Manuseie amarrados de GU e os DAs em mesa ou carrinhos
específicos, nunca em contato direto com o piso.
Recolha os objetos mal endereçados e mal encaminhados de
outras unidades e deposite-os em local pré-definido.
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CAPACITAÇÃO PARA CARTEIRO – MUDANÇA DE ATIVIDADE - MÓDULO III – Tratamento de Objetos (Segunda Triagem e Ordenamento)
CAPACITAÇÃO PARA CARTEIRO – MUDANÇA DE ATIVIDADE – MÓDULO III – Tratamento de Objetos (Segunda Triagem e Ordenamento)
Tema VII: Ordenamento
É a fase posterior a Segunda Triagem ou SL e consiste em colocar
os objetos na sequência de entrega dentro de um determinado
logradouro.
SAIBA MAIS
Objetos Simples Visando evitar o esquecimento
de entrega de algum Objeto
O Ordenamento deve ser realizado com os Carteiros devidamente Formato Semiembaraçoso ou
sentados em suas posições de trabalho, em postura Qualificado, sugere-se que no
ergonomicamente correta. amarrado de Objetos FN, o
primeiro objeto desse ponto de
entrega ou o ponto
imediatamente posterior seja
Primeiramente, devem ser processados os objetos destinados aos virado, indicando o seu verso.
DAs, de modo a não haver atraso na saída dos veículos que os levarão
ao ponto de entrega. Para tanto, devem ser priorizados os objetos
dos escaninhos com uma tarja em vermelho ou preto nas etiquetas,
conforme observamos anteriormente, nas figuras 2 e 4.
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CAPACITAÇÃO PARA CARTEIRO – MUDANÇA DE ATIVIDADE – MÓDULO III – Tratamento de Objetos (Segunda Triagem e Ordenamento)
ATENÇÃO
Os objetos não poderão ser dobrados em nenhuma hipótese, visando
preservar a sua integridade. Para tanto, devem ser observados os
seguintes procedimentos:
caso a proporção de objetos FS seja pequena em relação à
carga total do Distrito, devem ser ordenados em amarrados
separados dos objetos de FN, mantendo tal separação
durante a distribuição externa;
caso a proporção de objetos de FS seja considerável, devem
ser confeccionados amarrados contendo os dois formatos,
desde que seja garantida a integridade dos objetos.
Você poderá observar, nas figuras 1 e 4, que as etiquetas de segunda
triagem ou SL, possuem as marcações A/B, B/A e IR. A marcação
A/B, significa que o ordenamento daquele endereço será do número
mais alto para o número mais baixo. A marcação B/A tem o sentido
contrário e significa que o ordenamento daquele endereço será do
número mais baixo para o número mais alto. Já a sigla IR, significa
que a numeração daquele endereço é irregular.
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CAPACITAÇÃO PARA CARTEIRO – MUDANÇA DE ATIVIDADE – MÓDULO III – Tratamento de Objetos (Segunda Triagem e Ordenamento)
No caso de numeração irregular, deve, Figura 11: Planilha de Reordenamento
obrigatoriamente, ser consultada a
Planilha de Reordenamento, sempre que
o carteiro não tiver conhecimento
suficiente da percorrida para fazer o
ordenamento de memória. Para tanto, os
titulares desses Distritos são responsáveis
pela atualização constante das
informações contidas neste documento.
ATENÇÃO
O peso limite definido para a bolsa do
carteiro pedestre deve ser respeitado.
Ele só poderá ser superior quando a
distribuição for realizada por carteiro
ciclista ou motociclista.
Fonte: Lista de Formulários
(http://intranet/cs/digov/seger/governanca-corporativa/formularios)
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CAPACITAÇÃO PARA CARTEIRO – MUDANÇA DE ATIVIDADE – MÓDULO III – Tratamento de Objetos (Segunda Triagem e Ordenamento)
Objetos Qualificados
ATENÇÃO
Nos Centros de Distribuição
Iniciar o ordenamento retirando do Unitizador um objeto por vez, a Domiciliária e Agências com
fim de manter a integridade dos mesmos, verificando o estado físico distribuição, o tratamento dos
das Encomendas, comunicando ao gestor os casos que apresentem Objetos Qualificados deve ocorrer
em local fechado e com acesso
irregularidades. restrito aos gestores da unidade e à
O ordenamento deve ocorrer, preferencialmente, próximo à equipe responsável pelo
tratamento dos objetos.
estação de triagem, de forma a evitar percurso improdutivo,
observando-se sempre o processo contínuo. Durante esta atividade,
deve-se manter o encabeçamento e o faceamento dos objetos.
Os carteiros devem ordenar as encomendas nos
equipamentos (manipulador de triagem, mesa múltiplo-
uso ou carrinho), de acordo com a sequência de entrega.
Deve-se ordenar os envelopes juntamente com os pacotes
quando a entrega se der em um mesmo distrito.
Nas Agências com distribuição e Centros de
Distribuição Domiciliária onde haja equipe
designada para tratar os objetos, o ordenamento
das encomendas deve ser feito pelos carteiros,
posteriormente ao lançamento em Lista de Objetos
Entregues ao Carteiro – LOEC.
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CAPACITAÇÃO PARA CARTEIRO – MUDANÇA DE ATIVIDADE – MÓDULO III – Tratamento de Objetos (Segunda Triagem e Ordenamento)
Malotes
Ordenar os Malotes de acordo com a sequência de entrega constante
na lista emitida pelo Sistema Integrado de Gerenciamento de
Malotes - SIGMA e as informações da etiqueta de
Triagem/Ordenamento, disponibilizadas no Cartão Operacional.
Verificar o estado das embalagens dos Malotes e dos respectivos
selos de segurança, com o objetivo de identificar possíveis
irregularidades. Os casos que apresentarem irregularidades devem
ser comunicados ao gestor.
Ordenar os Malotes em carrinhos ou mesas múltiplo-uso, para
facilitar a movimentação até o local de carregamento dos veículos.
ATENÇÃO
É proibido o ordenamento de encomendas/Malotes diretamente no
piso da unidade, a fim de reduzir o desgaste físico dos Carteiros,
bem como evitar retrabalho e danos aos objetos.
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CAPACITAÇÃO PARA CARTEIRO – MUDANÇA DE ATIVIDADE – MÓDULO III – Tratamento de Objetos (Segunda Triagem e Ordenamento)
Figura 12: Cartão Operacional Malote
Fonte: Apresentação do Processo Produtivo Interno (Capacitação Carteiro)
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CAPACITAÇÃO PARA CARTEIRO – MUDANÇA DE ATIVIDADE – MÓDULO III – Tratamento de Objetos (Segunda Triagem e Ordenamento)
Parabéns!
MÓDULO III – Tratamento de Objetos
Você finalizou o
(Segunda Triagem e Ordenamento).
Neste terceiro módulo, você estudou:
o conceito de segunda triagem e separação por
logradouro, a diferença entre ambas e os procedimentos
de segunda triagem de objetos simples;
a definição, diferença e os procedimentos a serem
realizados para os depósitos auxiliares e grandes usuários;
os tipos de percorrida realizada pelos carteiros e a
montagem da percorrida ideal;
a definição de ordenamento e a diferença entre o
ordenamento dos objetos simples, qualificados e malotes.
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CAPACITAÇÃO PARA CARTEIRO – MUDANÇA DE ATIVIDADE – MÓDULO III – Tratamento de Objetos (Segunda Triagem e Ordenamento)
REFERÊNCIAS
CORREIOS. Capacitação – Agente de Correios – Carteiro – Processo Produtivo Interno. Brasília: Correios, 2020. Disponível
em: http://intranet/cs/vigep/educacao-corporativa/sala-do-educador-facilitador-de-aprendizagem/capacitacao-do-agente-
de-correios-atividade-carteiro. Acesso em: ago. 2020.
________. Capacitação para Carteiro – Mudança de Atividade Processo Produtivo. Brasília: Correios, 2018. Disponível em:
http://intranet/cs/vigep/educacao-corporativa/sala-do-educador-facilitador-de-aprendizagem/capacitacao-para-carteiro-
mudanca-de-atividade. Acesso em: ago. 2020.
________. Código de Conduta Ética dos Correios. Disponível em: http://www.correios.com.br/acesso-a-
informacao/EmpregadosPublicos/pdf/codigo-de-conduta-etica-dos-correios. Acesso em: 12 ago. 2020.
________. Manual de Distribuição e Coleta. Brasília: Correios, 2020. Disponível em: http://intranet/ect-normas/mandis
Acesso em: 11 ago. 2020.
________. Manual de Planejamento de Operações e Clientes. Brasília: Correios, 2020. Disponível em: http://intranet/ect-
normas/manpoc. Acesso em: 11 ago. 2020.
________. Programa de Integridade dos Correios: Você é integro por inteiro. Folder de Lançamento. Disponível em:
http://intranet/cs/dgorc/compliance/folder-do-programa-de-integridade/view. Acesso em: 13 ago. 2020.
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Responsáveis pela validação
Job Sousa dos Santos – GPRO/DEDIS
Design Instrucional, Conteudistas e Revisão de texto
Amarildo da Silva Oliveira - UNICO/COUNI BSB/MS
Eduardo Pereira Machado - UNICO/CEDU PR/SC
Renata Marcele Santore – UNICO/CEDU PR/SC
Rita De Cássia Souza Da Silveira – UNICO/CEDU PR/RS
Rogerio Rodrigues de Moraes – UNICO/CEDU PR
Coordenação – UNICO
Ortenila F. Chaise - CS/VIGEP/UNICO/GLOE
Elaboração
Outubro 2020
