PROJECTO DE UMA MORADIA UNIFAMILIAR TIPO 3-CIDADE DE
MAPUTO
PROJECTO
MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA
Abril 2024
Dono da Obra: STÉLIO FERNANDO MASSANGAIE
ELABORADO POR: EDÚ ANTÓNIO EURICO & VIRGILIO DA FATIMA
SEVERIANO
VERIFICADO POR:
MAPUTO, MOÇAMBIQUE
MEMÓRIA JUSTIFICATIVA, DESCRITIVA E
CONSTRUTIVA DE ARQUITECTURA
ELABORAÇAO DO PROJECTO EXECUTIVO PARA A CONSTRUÇAO
DE UMA MORADIA UNIFAMILIAR TIPO 3 – CIDADE DE MAPUTO-
DISTRITO MUNICIPAL DE KATEMBE (BAIRRO DE MUTSEKWA)
1. MEMÓRIA JUSTIFICATIVA
ARQUITECTURA
2.1. Prefácio
A presente Memória Descritiva e Explicativa refere-se ao Projeto Arquitetónico de um Edifício destinado a uma
Residencial Unifamiliar Tipo 3 disposta em 1 (Um) Pisos, na qual a pretende levar em construção no seu talhão
correspondente a 600m2, localizado em Cidade de Maputo: Distrito Municipal de Katenbe (Mutsekwa) Na província de
Maputo.
As propostas de arquitectura resultam da revisão realizada ao projecto preliminar, no qual confirmou e revalidou a
estética, a funcionalidade dos diversos edifícios, a relação de proximidade das edificações e sua implantação, tendo
havido a oportunidade para reiterar as carências e deficiências sentidas no quotidiano das actividades.
Por forma a esclarecer e precisar algumas das disposições dos Termos de Referência e projeto preliminar
existente, e também recolher consensos e contributos que possam melhorar a relação funcional dos diferentes
espaços e as suas características ambientais e dimensionais.
O conjunto de pressupostos e recomendações, obtidos através de uma frutuosa reflexão conjunta entre a equipa
projetista e os responsáveis e utentes das futuras instalações que são apresentados neste projecto de execução,
que depois de aprovado, irá possibilitar uma maior.
2. MEMÓRIA DESCRITIVA
ARQUITECTURA
3.1. Descrição geral do projecto
O Projecto Arquitectónico da mesma obra foi concebido tendo em conta as condicionantes
naturais, estudo Ambiental (clima, tipo de solo e topografia) da Cidade de Maputo em geral e
da zona de localização do terreno (local Mutsekwa), visto que exercem grande influência sobre a
tipologia de construção, que deve se enquadrar de forma harmoniosa e sustentável tendo em
conta ao contexto urbanístico e natural do local.
Também foi concebido respeitando as normas estabelecidas no Regulamento Geral de
Edificações Urbanas (RGEU), as Posturas Camarárias bem como os requisitos exigidos pelo
Proprietário, na qual a disposição do edifício respeitou as normas estabelecidas em relação a
testada e profundidade, conceito, concepção e partido arquitectónico adoptado, buscando a
estrutura reticulada em Betão Armado como a base da concepção estrutural ligada ao
envolvente da região que hoje é uma mesma de características das construções.
1.1.1. Localização e especificações no terreno
O projecto localizar-se-á dentro do perímetro do terreno acima citado, tendo estas dimensões
segundo especificado nas peças desenhadas com vista a respeitar o máximo o lote de intervenção.
O lote se encontra localizado num terreno com uma pendente não muito acentuada e as
características deste solo são médias, o que garante uma boa estabilidade da estrutura,
visto que a tensão admissível do solo é considerada regular, uma vez que não ultrapassa
o mínimo admissível de 2,00Kg/cm2;
As características do solo não indicam a existência de térmites, o que condiciona as
tipologias das fundações e pavimentos.
O lote de intervenção está disposto frontalmente em relação a rua principal, que serve de acesso
principal ao lote.
1.1.2. Estratégia Arquitetónica e Caracterização Funcional
Os compartimentos estão dimensionados e dispostos de tal forma a adiquirir arejamento e
iluminação natural, com áreas compreendidas a albergar funções com conforto, comodidade e
eficiência. Para os aspectos acima mencionados que ditaram o conceito do projecto, as
características e particularidades climáticas obrigam a orientar o edifício não só para um fácil
acesso dos utentes, mas, principalmente para a incidência directa dos raios solares (matinais
como vespertinos) tanto como da circulação do ar frio (permitir a ventilação) nos
compartimentos mantendo o ambiente interior confortável e sustentável ao convívio humano.
1.1.3. Composição Geral
Atualmente a área esta ocupada pelo proprietário, com construção de material convencional e
que o mesmo pretende construir no mesmo terreno uma Residencial Unifamiliar com material
convencional que esteja dentro dos parâmetros legais de forma a garantir uma dinâmica sustentável e
conforto aos usuários.
1.1.1. Composição do Projecto:
2 (Dois) Quartos Simples;
1 (Um) Quarto Suíte;
1(Uma) Casas de Banhos Comum;
2 (Duas) Salas Comuns;
1 (Um) Corredor;
1(Uma) Cozinha;
1(Uma) Varanda;
Um muro de vedação;
1.1.2. Condições ambientais
Ventilação e iluminação
Como é verificável nas peças desenhadas, todos os espaços, terão ventilação e iluminação
natural, directamente do exterior e mediante vãos praticados nas paredes, com aberturas
selectivas de vãos para iluminação natural, ventilação rasante e transversal ascendente e
amplas, bem como a concepção de janelas maiores e grelhas na parte superior das fachadas
que garantirão a boa iluminação/ventilação natural.
1. MEMÓRIA CONSTRUTIVA
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
ARQUITECTURA
4.1. Base de suporte
4.1.1. A base da residência será feita em fundações ao sistema tradicional, sendo em sapatas isoladas de betão-
armado com características e dimensões constantes no projeto de fundações, e levará uma fundação
corrida em alvenaria de blocos de cimento e areia maciços de (200x200x400) mm.
4.2. Sistema estrutural
4.2.1. O sistema estrutural a adoptar é o que combina estruturas que actuam principalmente por massa e
continuidade material com estruturas que actuam principalmente por transmissão vertical de
cargas, constituindo deste modo os pórticos, sistema estruturais trílitos resultantes da combinação entre
sistemas estruturais em estado de flexão (vigas) com sistemas estruturais verticais (pilares). Estando
este sistema estrutural, bem definido e bastante auferido no projecto de estruturas.
4.3. Fechamentos
4.3.1. O fechamento da residência será toda ela fechada com blocos vazados sendo a cobertura em
chapas de zinco com suporte de pilares e asnas treliçadas em madeira de pinho tratada.
4.3.2. Para o edifício será feito em alvenaria de blocos de cimento e areia vazados de (150x150x400) mm
e divisórias em blocos vazados de (100x200x400) mm rematadas por coberturas planas em
dimensões constantes no projecto.
4.4. Tectos
4.4.1. Ao todo no edifício teremos dois (2) tipos de tectos.
4.4.2. Os tectos no edifício serão à vista, com a estrutura de barrotes de cobertura em chapa metálica à
vista.
4.5. Coberturas
4.5.1. A cobertura da residência será desenvolvida com a morfologia de cobertura inclinada em chapas rígidas
metálicas IBR caneladas com 6mm de espessura e lacadas a cor a escolha do dono da obra assentes
sobre uma estrutura de barrotes perfilados de acordo com as dimensões constantes do projecto de
estruturas.
4.6. Acabamentos e revestimentos em paramentos horizontais
4.6.1. Em pavimentos, no interior do edificado será em betonilha queimada em todos os compartimentos,
esquartelamento definido nas plantas de acabamento com a exceção dos espaços húmidos, espaço de
refeições no edifício onde os pavimentos serão em tijoleira em grés naturais GRESTEJO com variações
conforme indicam os desenhos plantas e mapas de acabamento.
4.7. Acabamentos e revestimentos em paramentos verticais
4.7.1. Todas as paredes interiores após um reboco liso serão acabadas a pintura com esmalte acrílico com as
características constantes nos desenhos e mapas de acabamentos.
4.7.2. Sendo que, para os espaços húmidos (instalações sanitárias) o revestimento será combinado, as paredes a
ser revestidas a tijoleira em grés natural GRESTEJO com variações conforme indicam os desenhos mapas de
acabamento e detalhes para os espaços húmidos, indo até a altura 2,10 m, sendo o restante acabado a pintura
com esmalte acrílico com características constantes dos desenhos mapas de acabamentos e detalhes para
os espaços húmidos.
4.7.3. Para as paredes exteriores do edifício será feita um reboco com aditivo antifendilhante serão
revestidas por pintura a tinta plástica aquosa CIN com acabamento texturado com características
constantes dos desenhos mapas de acabamento.
4.8. Caixilharias
4.8.1. Em vão de portas exteriores, os caixilhos, assim como, as respetivas portas serão: em Madeira Maciça com
observância de todos elementos de fixação e montagem para as portas exteriores conforme indicam os
desenhos mapa de vãos.
4.8.2. Em vão de janelas, os caixilhos serão todos em madeira maciça e de vidro simples ou laminado dependendo
do caso (batentes simples, pequenos ou grandes panos de vidro), com observância de todos elementos de
fixação e montagem para as janelas, vide os mapas de vão.
4.9. Serralharias
4.8.3. Os gradeamentos no edifício serão em perfis metálicos galvanizados e revestidos por primário e pintura final
em esmalte acrílico adequado para metais, tudo conforme indicado nos desenhos de detalhes e mapas de
acabamentos.
4.8.4. As portas de grade do mesmo edifício serão de batente executados em perfis metálicos galvanizados e
revestidos por primário e pintura final em esmalte acrílico adequado para metais, tudo conforme indicado
nos desenhos e mapas de acabamentos.
Elaborado por:
Edú António Eurico, Eng Técnico Civil
Contacto: 855316863
MEMÓRIA JUSTIFICATIVA, DESCRITIVA E CONSTRUTIVA
DE ESTRUTURAS
ELABORAÇAO DO PROJECTO EXECUTIVO PARA A CONSTRUÇAO
DE UMA MORADIA UNIFAMILIAR TIPO 3 – CIDADE DE MAPUTO-
DISTRITO MUNICIPAL DE KATEMBE (BAIRRO DE MUTSEKWA
PROJECTO DE ESTRUTURAS
MEMÓRIA DESCRITIVA
ESTRUTURA
1. Prefácio
A presente Memória Descritiva e Explicativa refere-se ao Projeto Arquitetónico de um Edifício destinado a uma
Residencial Unifamiliar Tipo 3 disposta em 1 (Um) Pisos, na qual a pretende levar em construção no seu talhão
correspondente a 600m2, localizado em Cidade de Maputo: Distrito Municipal de Katenbe (Mutsekwa) Na
província de Maputo.
Pretende-se com a presente Memória, apresentar os pressupostos usados no cálculo estrutural do edifício em
causa.
Os cálculos foram efectuados em observância ao Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-esforçado
(REBAP), Regulamento de Segurança e Acções para Estruturas de Edifícios e Pontes (RSA).
1.2 DESCRIÇÃO GERAL
1.2.1 Estrutura
A estrutura do edifício é composta por pilares, vigas e Estrutura em madeira de Pinho, conforme as indicações
constantes dos desenhos.
As dimensões dos elementos estruturais foram deteminadas tendo em conta não só as funções resistentes,
confirmadas por cálculo, como também as funções estéticas, determinadas pelo projecto de arquitectura.
A modelação e afastamento dos pilares são também resultantes da solução arquitectónica.
1.2.2 Fundações
As fundações do edifício serão executadas por meio de sapatas rígidas quadradas.
Os movimentos de terra poderão ser feitos manual ou mecanicamente, conforme a situação.
Os aterros no leito de fundações deverão ser bem compactados e constituídos por camadas de terra com
espessuras adequadas às condições tecnológicas que possua, para uma boa compactação. As camadas atrás
referidas não poderão ultrapassar 0,20m de espessura.
Deverão ser construídas ensecadeiras, sempre que se julgue necessário, para impedir o arraste de solos para o
leito da fundação.
1.3 MATERIAS
O Betão a utilizar será da classe B25 para as lajes, vigas e sapatas, e betão da classe B15 como betão de
regularização.
O aço a utilizar será o da classe A400, varões redondos e nervurados, em todos elementos de betão
armado.
Dadas as características do solo do local, foi estimada uma tensão limite de resistência do solo de 200 kpa.
1.4 RECOBRIMENTO
Tratando-se de uma zona sem exposição às correntes marítmas, tome-se para recobrimento das
armaduras, um mínimo de 2.0 cm.
2 CÁLCULO ESTRUTURAL
2.1 GENERALIDADES
Os esforços actuantes em todos elementos estruturais foram determinados por meio de um programa de
cálculo automático, o CYPECAD. O sistema estático das vigas é apresentado nos desenhos em anexo,
sendo a armadura a que estes esforços conduzem, também determinada pelo mesmo programa, reflectida
nos mesmos desenhos.
2.2 LAJES
Todas as lajes serão maciças, com 10 cm de espessura.
A altura das lajes em questão foi determinada como forma de fazer face as possíveis deformações, e tal
como previsto no REBAP, como se segue:
h ≥ li/30η; η (A400) = 1.0;
Adopte-se a espessura de 0.10m
2.3 ACÇÕES
Estrutura de Cobertura
Peso próprio----------------------------------------------------------- 3.75 KN/m2
Revestimento ---------------------------------------------------------------- 0.50 KN/m2
Cobertura --------------------------------------------------------------------- 0.40 KN/m2
Sobrecarga ------------------------------------------------------------------- 1.00 KN/m2
TOTAL ------------------------------------------------------------------------- 5.65 KN/m2
Acção Total de Cálculo ------------------------------------------------- 8.45 KN/m2
2.4 VIGAS OU PÓRTICO
A estrutura é pórticada de um piso, sendo a secção dos elementos, esforços e armaduras sido determinadas
pelo programa CYPECAD. As secções encontradas e os pormenores das armaduras podem ser vistos nos
desenhos em anexo.
2.5 PILARES
A estrutura proposta para o edifício é composta por pilares de secção 20x20 cm e a sua análise e
verificação foi feita com base no que está preceituado no REBAP. Os pormenores das armaduras podem ser
vistos nos desenhos em anexo.
2.6 FUNDAÇÕES
Para esta obra foram consideradas paredes e sapatas isoladas para os pilares.
As fundações foram calculadas tomando para tensão admissível do solo, um máximo de 200 Kpa.
Elaborado por:
Edú António Eurico, Eng Técnico Civil
Contacto: 855316863
MEMÓRIA JUSTIFICATIVA, DESCRITIVA E
CONSTRUTIVA DE HIDRAULICA
ELABORAÇAO DO PROJECTO EXECUTIVO PARA A CONSTRUÇAO
DE UMA MORADIA UNIFAMILIAR TIPO 3 – CIDADE DE MAPUTO-
DISTRITO MUNICIPAL DE KATEMBE (BAIRRO DE MUTSEKWA)
REDES E INSTALAÇÕES DE ÁGUA E DE ESGOTOS
MEMÓRIA DESCRITIVA
1. INTRODUÇAO
Prefácio
A presente Memória Descritiva e Explicativa refere-se ao Projeto Arquitetónico de um Edifício destinado a
uma Residencial Unifamiliar Tipo 3 disposta em 1 (Um) Pisos, na qual a pretende levar em construção no seu
talhão correspondente a 600m2, localizado em Cidade de Maputo: Distrito Municipal de Katenbe (Mutsekwa)
Na província de Maputo.
1. CARACTERIZAÇÃO DO EDIFÍCIO
As características da instalação são as seguintes:
Natureza – Privado;
Consumo diário previsível – 1000 litros;
Número de pisos – 1;
Número total de dispositivos de utilização – 2;
Diâmetro do ramal – 1”;
Contador - ¾”
2. SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
2.1 Ligação à Rede Pública
O abastecimento de água ao edifício será feito através da rede pública de
abastecimento de água, devendo ser instalado um ramal de entrada de 1”, com um
contador de ¾” junto ao limite do talhão.
2.2 Concepção do Sistema
Para o dimensionamento do sistema foram considerados o consumo diário, consumo
instantâneo por aparelho, velocidade nas condutas e pressão de funcionamento.
2.3 Reservatórios e alimentação do edifício
Dada a irregularidade no fornecimento de água, que se verifica ao nível das Cidades
foi considerado a alimentação de água ao edifício, a partir de reserva própria,
constituída por um depósito apoiado com 1.000 litros de capacidade. O abastecimento
de água será feita a partir de uma electrobomba acoplada a um hidropressor, por
forma a garantir uma pressão adequada para o funcionamento da instalação.
2.4 Traçado
A rede interna de abastecimento de água ao edifício, será em tubo PPr (PVC 10 TH
1,0 MPa) de ¾” de diâmetro, e será alimentada a partir do depósito apoiado.
3. REDE DE ESGOTOS
3.1 Tratamento de Esgotos
Para o tratamento do esgoto produzido nesta instalação está previsto uma fossa séptica e um
dreno, a serem construídos no interior do talhão, segundo a implantação constante dos desenhos
do projecto.
3.2 Concepção do Sistema
Está previsto um sistema separado de drenagem de águas residuais Brancas e Negras, para o dreno
e fossa séptica, respectivamente. Após a efectivação da depuração de águas negras na fossa
séptica, estas deverão ser conduzidas para o Dreno (ver pormenores respectivos).
3.3 Traçado da Rede
Os ramais de descarga de águas sanitárias serão em tubo PVC de 50mm e 90mm de diâmetro, para
águas brancas e negras. Todas as condutas de esgotos deverão ser dotadas de uma inclinação
mínima de 2%, para permitir uma conveniente drenagem das águas residuais.
A rede exterior de esgotos será constituída por alinhamentos rectos entre caixas de inspecção. O
esgoto será conduzido por meio de colectores em PVC com diâmetros que variem entre 75 e 110
mm.
Em todos casos de mudança de direcção, ou em alinhamentos rectos não superiores a 10m serão
construídas caixas de inspecção, com dimensões interiores mínimas de 0.40X0.40mm.
4. OMISSÕES
Em tudo que esta memória for omissa, deverá seguir-se o preconizado nos Regulamentos Gerais
de Abastecimento de Água e das canalizações de Esgoto.
Elaborado por:
Edú António Eurico, Eng Técnico Civil
Contacto: 855316863
MEMÓRIA JUSTIFICATIVA, DESCRITIVA E
CONSTRUTIVA DE ELETRICIDADE
ELABORAÇAO DO PROJECTO EXECUTIVO PARA A CONSTRUÇAO
DE UMA MORADIA UNIFAMILIAR TIPO 3 – CIDADE DE MAPUTO-
DISTRITO MUNICIPAL DE KATEMBE (BAIRRO DE MUTSEKWA)
INSTALAÇÃO DE UTILIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉCTRICA
Prefácio
A presente Memória Descritiva e Explicativa refere-se ao Projeto Arquitetónico de um Edifício destinado a uma
Residencial Unifamiliar Tipo 3 disposta em 1 (Um) Pisos, na qual a pretende levar em construção no seu talhão
correspondente a 600m2, localizado em Cidade de Maputo: Distrito Municipal de Katenbe (Mutsekwa) Na província
de Maputo.
ALIMENTAÇÃO
A alimentação da instalação será feita pela rede urbana de Baixa Tensão da EDM (Eletricidade
de Moçambique), por meio de um ramal ou chegado montado subterraneamente
O ramal ou chegada foi dimensionado em função das cargas previstas no edifício e uma
percentagem de evolução de cargas em 5%. O alimentador será em cabo VAV3x25+N16mm².
Para o enfiamento do cabo, será montado um tubo em PVC com 63 mm de diâmetro.
1. QUADROS
Os quadros serão de encastrar, metálicos, ou de PVC rígido e autoextinguível provido de
grades amovíveis para fixação dos equipamentos, espelho e porta com chave e conterá os
equipamentos indicados no respectivo desenho os quais serão do tipo que se apresenta na
tabela 4.
Tabela 4
Tipo de Equipamento dos quadros eléctricos
Desingnação Tipo
Limitador de sobretensões LI
Disjuntor diferencial DD
Disjuntor magneto-térmico DA
Contactor HH1
Interruptor horário AB
2. ILUMINAÇÃO
A iluminação interior e exterior foi projectada de forma a proporcionar conforto e segurança
no trabalho, contribuir para a segurança das instalações contra a intrusão e de modo a
harmonizar as luminárias com os arranjos arquitecturais.
A iluminação periférica é constituída por apliques montados ao longo do muro de vedação. O
comando da iluminação será efectuado automaticamente por um interruptor horário digital.
3. TOMADAS DE USO GERAL
A residência será servida de tomadas de uso geral, estas tomadas destinam-se a
alimentação de cargas portáteis.
4. TOMADAS DE USO ESPECIAL
8.1 Tomadas para AVAC
Cada aparelho de aquecimento e ar-condicionado será alimentado por circuito dedicado
terminando em tomada ou caixa terminal.
5. CANALIZAÇÕES
A canalização no interior do edifício e nos anexos será constituída por condutores V enfiados em
tubo VD embebido na parede e nos tectos. Não será permitido o recurso a canalizações embebidas
no pavimento. A alimentação do edifício será executada em cabo VAV com a secção apresentada
nos desenhos.
6. APARELHAGEM
Os aparelhos de comando da iluminação e as tomadas serão do tipo OC. As luminárias
serão do tipo descrito na cédula de luminárias e assinaladas nos respectivos desenhos.
7. PROTECÇÕES
A instalação está dotada de protecção contra sobretensões com o intuíto de proporcionar uma
primeira etapa de protecção de aparelhos electrónicos sensíveis, no entanto, não é dispensável
o uso de protecção local de cada aparelho ou grupo de aparelhos,
8. SEGURANÇA
Toda instalação será montada em conformidade com o Regulamento de Segurança de
Instalações de Utlização de Energia Eléctrica de Portugal, aprovado por Decreto-Lei nº 740/74
de 26 de Dezembro.
A protecção das pessoas e bens contra contactos indirectos será assegurada pela combinação
do uso de disjuntores diferenciais e ligação de todas as massas a uma terra de protecção única.
As terras poderão ser executadas com qualquer tipo de eléctrodos previsto no Regulamento
acima mencionado e a resistência total da terra de serviço não deverá exceder os 10 ohm,
medidos em cada um dos quadros de utilização. A interligação entre eléctrodos será feita com
condutor de cobre nú de 35.
Elaborado por:
Edú António Eurico, Eng Técnico Civil
Contacto: 855316863