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ES-080 Proj Executivo Volume 3

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DER ES ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

SEMOBI - Secretaria de Mobilidade e Infraestrutura


DEPARTAMENTO DE EDIFICAÇÕES E
DE RODOVIAS DO ESPÍRITO SANTO

Departamento de Edificações e de Rodovias do


Estado do Espírito Santo DER-ES

Rodovia: ES - 080
Trecho: Três Vendas - Água Doce do Norte
Lote: 05

PÁGINA 1 / 621
Extensão: 25,30 km

25/11/2021 10:13
Contrato de Consultoria: 048/2014

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


Elaboração de Projeto de Engenharia Rodoviária
para Reabilitação da Rodovia ES-080

Volume 3 - Memória Justificativa

Projemax
Engenharia e Consultoria Ltda.

Novembro / 2021
2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL 25/11/2021 10:13 PÁGINA 2 / 621
1

Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

SUMÁRIO

1.0 - Apresentação ...........................................................................................................................5


1.1 - Introdução ......................................................................................................................7
1.2 – Constituição do Relatório do Projeto ............................................................................7
1.3 – Identificação da Empresa ..............................................................................................9
1.4 – Histórico do Contrato ....................................................................................................9
1.5 – Situação Financeira do Contrato .................................................................................10
2.0 – Mapa de Situação ..................................................................................................................11
3.0 – Estudos Realizados ...............................................................................................................15

PÁGINA 3 / 621
3.1 - Estudos de Tráfego ......................................................................................................17
3.1.1 - Introdução ........................................................................................................19
3.1.2 – Metodologia Adotada .....................................................................................19
3.1.3 – Coleta e Análise dos Dados Socioeconômicos ...............................................19

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3.1.4 – Coleta e Análise dos Dados de Tráfego Existentes ........................................25
3.1.5 - Contagens Complementares de Tráfego ..........................................................27
3.1.5 – Definição do VMD Atual ...............................................................................34
3.1.6 – Projeção do Tráfego ........................................................................................43
3.1.7 – Estudo de Capacidade .....................................................................................50

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


3.1.9 – Tráfego Não Motorizado (Pedestres e Ciclistas). ...........................................65
3.1.10 - Anexos ...........................................................................................................68
3.2 – Estudos Geológicos .....................................................................................................93
3.2.1 – Introdução .......................................................................................................95
3.2.2 – Metodologia Adotada .....................................................................................95
3.2.3 – Situação geográfica .........................................................................................95
3.2.4 – Clima e Vegetação ..........................................................................................96
3.2.5 – Aspectos Geológicos ......................................................................................96
3.2.6 – Aspectos Geomorfológicos ...........................................................................101
3.2.7 – Aspectos Pedológicos ...................................................................................105
3.2.8 – Aspectos Hidrogeológicos ............................................................................109
3.2.9 – Conclusão e Recomendações ........................................................................111
3.3 – Estudos Geotécnicos .................................................................................................113
3.3.1 - Introdução ......................................................................................................115
3.3.2 - Metodologia...................................................................................................115
3.3.3 – Condições Funcionais e Estruturais do Pavimento Existente .......................120
3.3.4 – Diagnóstico ...................................................................................................124
3.3.5 – Ocorrências de materiais de pavimentação ...................................................125
3.3.6 - Sondagens nos Cortes ....................................................................................127
3.3.7 – Apresentação dos resultados .........................................................................128
3.4 – Estudos Topográficos ................................................................................................129
3.4.1 – Introdução .....................................................................................................131
3.4.2 – Implantação de Marcos por Rastreamento ...................................................131
Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
2

Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

3.4.3 – Implantação da Poligonal de Apoio ..............................................................132


3.4.4 – Levantamento Cadastral Planialtimétrico .....................................................132
3.4.5 – Elaboração da Planta Topográfica ................................................................132
3.4.6 – Eixo Referencial do Projeto ..........................................................................133
3.4.7 – Conversão das coordenadas UTM para topográficas e
enquadramento das poligonais ......................................................................143
3.4.8 – Nivelamento e Contranivelamento ...............................................................166
3.4.9 – Apresentação dos Resultados .......................................................................193
3.5 – Estudos Hidrológicos ................................................................................................195
3.5.1 – Introdução .....................................................................................................197
3.5.2 – Metodologia Adotada ...................................................................................197

PÁGINA 4 / 621
3.5.3 – Caracterização da Região do Projeto ............................................................198
3.5.4 – Caracterização Pluviométrica da Região do Projeto.....................................199
3.5.5 – Chuvas intensas do Projeto ...........................................................................217
3.5.6 – Metodologias para Determinação das Vazões de Projeto .............................240

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3.6 – Vistoria de Obras de Arte Especiais ..........................................................................267
3.6.1 – Introdução .....................................................................................................269
3.6.2 – Escopo...........................................................................................................269
3.6.3 – Metodologia ..................................................................................................269
3.6.4 – Apresentação dos Resultados .......................................................................270

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


4.0 – Projetos Realizados.............................................................................................................299
4.1 – Projeto de Geometria.................................................................................................301
4.1.1 – Introdução .....................................................................................................303
4.1.2 – Características Geométricas ..........................................................................303
4.1.3 – Metodologia Adotada ...................................................................................310
4.1.4 – Apresentação dos Resultados .......................................................................325
4.2 – Projeto de Terraplenagem ........................................................................................349
4.2.1 - Introdução ......................................................................................................351
4.2.2 - Metodologia Adotada ....................................................................................351
4.2.3 - Inclinação dos Taludes ..................................................................................351
4.2.4– Seções Transversais de Terraplenagem .........................................................353
4.2.5 – Cálculo dos Volumes ....................................................................................364
4.2.6 – Apresentação dos Resultados .......................................................................364
4.3 – Projeto de Drenagem .................................................................................................365
4.3.1 – Introdução .....................................................................................................367
4.3.2 - Drenagem Existente ......................................................................................368
4.3.3 - Drenagem Projetada ......................................................................................396
4.3.4 - Apresentação dos Resultados ........................................................................444
4.4 – Projeto de Pavimentação ...........................................................................................445
4.4.1 – Introdução .....................................................................................................447
4.4.2 – Número N .....................................................................................................447
4.4.3 – Método de dimensionamento ........................................................................447

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
3

Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

4.4.4 – Dimensionamento .........................................................................................448


4.4.5 – Estruturas Adotadas ......................................................................................451
4.4.6 – Apresentação dos resultados .........................................................................453
4.5 – Projeto de Obras de Arte Especiais ...........................................................................489
Ponte Sobre o Rio Cricaré ..................................................................................................491
4.5.1 – Introdução .....................................................................................................491
4.5.2 - Descrição da Estrutura e Avaliação de Integridade .......................................491
4.5.3 - Procedimentos de Recuperação Estrutural ....................................................492
4.5.4 - Recuperação do Piso da Ponte.......................................................................493
4.5.5 - Recuperação das Juntas de Borda das duas Cabeceiras ................................494
4.5.6 - Substituição dos Drenos ................................................................................496

PÁGINA 5 / 621
4.5.7 - Recuperação Estrutural Pontual ....................................................................497
4.5.8 - Substituição Integral dos Guarda-Corpos da Ponte .......................................501
4.5.9 - Proteção da Infra e Mesoestrutura da Ponte ..................................................503
4.5.10 - Procedimentos de Manutenção ....................................................................504

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Ponte Sobre o Rio Preto .....................................................................................................506
4.5.11 – Introdução ...................................................................................................506
4.5.12 - Descrição da Estrutura e Avaliação de Integridade .....................................506
4.5.13 - Procedimentos de recuperação estrutural ....................................................507

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


4.5.14 - Capeamento do Tabuleiro da Ponte .............................................................507
4.5.15 - Substituição Integral dos Guarda-Corpos da Ponte .....................................510
4.5.16 - Reforço das Vigas Metálicas com Enrijecedores ........................................511
4.5.17 - Recuperação Estrutural Pontual ..................................................................514
4.5.18 - Proteção da Pré-Laje da Ponte.....................................................................517
4.5.19 - Sequência Executiva do Projeto ..................................................................518
4.5.20 - Procedimentos de Manutenção ....................................................................518
Ponte Sobre o Córrego Água Doce ....................................................................................520
4.5.21 – Introdução ...................................................................................................520
4.5.22 – Descrição da Estrutura e Avaliação de Integridade ....................................520
4.5.23 – Procedimentos de Reabilitação ...................................................................521
4.5.24 – Reconstituição da Calçada ..........................................................................522
4.5.25 – Reconstituição da Região da Junta Longitudinal da Ponte .........................523
4.5.26 – Substituição Integral dos Guarda-Corpos da Ponte ....................................526
4.5.27 – Recuperação Estrutural Pontual ..................................................................527
4.5.28 – Reforço dos Muros Existentes ....................................................................531
4.5.29 – Proteção da Ponte .......................................................................................532
4.5.30 – Sequência Executiva do Projeto .................................................................533
4.5.31 – Procedimentos de Manutenção ...................................................................533
4.6 – Projeto de Sinalização ...............................................................................................535
4.6.1 – Introdução .....................................................................................................537
4.6.2 – Considerações Gerais ....................................................................................537
4.6.3 – Sinalização Vertical - Metodologia Adotada ................................................537

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
4

Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

4.6.4 – Sinalização Horizontal ..................................................................................540


4.6.5 – Dispositivos Auxiliares de Sinalização ........................................................543
4.6.6 – Sinalização das Obras ...................................................................................544
4.6.7 – Apresentação dos resultados .........................................................................544
4.7 - Projeto de Sinalização da Rodovia Durante a Construção ........................................545
4.7.1 – Introdução .....................................................................................................547
4.7.2 – Metodologia ..................................................................................................547
4.7.3– Sinalização vertical de obras .........................................................................550
4.7.4– Sinalização horizontal ....................................................................................550
4.7.5– Dispositivos de Canalização ..........................................................................550
4.8 – Projeto de Obras Complementares ............................................................................551

PÁGINA 6 / 621
4.8.1– Introdução ......................................................................................................553
4.8.2 – Cercas ...........................................................................................................553
4.8.3 – Calçada em concreto simples........................................................................553
4.8.4 – Platô para Travessia de Pedestres .................................................................554

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4.8.5 – Defensas ........................................................................................................554
4.8.6 – Abrigo em Parada de Ônibus ........................................................................554
4.8.7 – Contenção em Gabião ...................................................................................555
4.8.8 – Apresentação dos resultados .........................................................................557

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


4.9 – Projeto de Desapropriação ........................................................................................559
4.9.1 – Introdução .....................................................................................................561
4.9.2 – Metodologia ..................................................................................................561
4.9.3 – Etapas do Trabalho .......................................................................................564
4.9.4 – Apresentação dos Resultados .......................................................................564
5.0 – Quadro de Quantidades e Memórias de Cálculo ................................................................565
5.1 – Quadro das Quantidades de Serviços (PE-Qd 10) ....................................................567
5.2 – Quadro Resumo das Distâncias de Transportes (PE-Qd 11) ....................................601
5.3 – Diagrama Linear de Pavimentação (PE-Qd 9) .........................................................605
5.4 – Diagrama de Localização das Fontes de Materiais Para
Pavimentação e Instalações Industriais (PE-Qd 13) .................................................611
6.0 – Termo de Encerramento .....................................................................................................615

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

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2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL

1.0 - Apresentação

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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7

Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

1.1 - Introdução

PROJEMAX Engenharia e Consultoria Ltda. detentora do Contrato de Consultoria


n° 048/2014, apresenta, a consideração da Departamento de Edificações e Rodovias do Estado
do Espírito Santo – DER/ES, o Volume 3 – Memória Justificativa, relativo a “Elaboração de
Projeto de Engenharia Rodoviária para Implantação / Pavimentação e/ou Reabilitação de
Rodovias, inclusive OAEs”, no caso em tela a Rodovia: ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água
Doce do Norte, constituinte do lote 5, do Edital de Concorrência n° 018/2013.

PÁGINA 9 / 621
1.2 – Constituição do Relatório do Projeto

O Relatório do Projeto constituído pelos volumes a seguir relacionados, conforme orientação


contida no Edital.

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Volume 1 – Relatório do Projeto e Documentos para Licitação

Este volume contém a descrição sucinta e resumida das soluções propostas para a execução dos

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serviços e obras necessárias tendo em vista os estudos e itens de projetos elaborados, inclusive a
quantificação destes serviços, além de fornecer os elementos necessários para a licitação das
obras tais como: Plano de Execução da Obra, Especificações e Equipes.

Conforme orientação da Fiscalização e de acordo com a CI/DER-ES/GEPRI/N° 002/202, foram


incorporados ao presente volume os elementos correspondentes aos itens definidos na “check-
list” constante do Anexo III da Resolução CONSECT n° 026/2020.

DESCRIÇÃO EVIDÊNCIAS

Anotação de Responsabilidade Técnica - ART(s) e/ou Registro de Volume 1


Responsabilidade Técnica - RRT(s) do(s) responsável(eis) técnico(s) pela
elaboração do projeto e orçamento Pag. 283 a Pag. 289

Memória de cálculo dos quantitativos de serviços orçados, com assinatura e Volume 4


identificação do profissional responsável Pag. 337 a Pag. 556
Volume 1
Licença Ambiental Prévia, ou dispensa da licença emitida pelo órgão ambiental
Pag. 301 a Pag. 307
Aprovação dos projetos nos órgãos competentes (prefeitura, corpo de bombeiros,
Não se Aplica
concessionárias de serviços públicos etc.)
Declaração do profissional responsável pelos projetos de que foi contemplada a Volume 1
acessibilidade para pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade
reduzida, caso não conste da ART/RRT Pag. 181

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

DESCRIÇÃO EVIDÊNCIAS

Comprovação de titularidade do terreno ou do imóvel onde vai ser realizada a Volume 3E -


obra, por meio de registro no cartório de imóvel, ou cópia da publicação do Projeto de
Decreto de desapropriação Desapropriação

Projeto básico/executivo de obras de edificações, com assinatura e identificação


Não se Aplica
do profissional responsável

Projeto básico/executivo de obras rodoviárias, com assinatura e identificação do


Atendido
profissional responsável

Projeto básico/executivo de obras de drenagem urbana, com assinatura e


Atendido

PÁGINA 10 / 621
identificação do profissional responsável

Volume 2 – Projeto de Execução

25/11/2021 10:13
Neste volume é apresentada toda a documentação gráfica do Projeto Executivo, inclusive notas
de serviço, projetos tipo, e quadros de quantidades.

Volume 3 – Memória Justificativa

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


Este volume contém a memória descritiva adotada para a elaboração dos projetos, descrevendo
de forma ampla e abrangente os estudos realizados e os itens de projeto desenvolvidos, suas
conclusões e recomendações.

Volume 3A – Estudos e Projetos Ambientais

Consiste este volume nos levantamentos dos dados e informações que permitiram uma adequada
inserção das variáveis ambientais no projeto final de engenharia, a elaboração de programas e
projetos para mitigar e compensar os impactos significativos das fases de execução e operação
da rodovia bem como, a obtenção das Licenças Ambientais necessárias.

Volume 3B– Estudos Geotécnicos

Neste volume são apresentados os boletins de sondagem e os resumos de estudos do subleito e


empréstimos, os ensaios e as misturas necessários à elaboração desses estudos como também, os
ensaios da pedreira e areal a serem utilizados.

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
9

Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

Volume 3D– Notas de Serviço e Cálculo de Volumes

Neste volume são apresentadas as notas de serviço referentes ao greide de terraplenagem


projetado e a memória de cálculo dos volumes de terra movimentado.

Volume 3E – Cadastro para Desapropriação

Neste volume é apresentada a caracterização das áreas e benfeitorias a serem desapropriadas de


imediato e as remanescentes a serem desapropriadas posteriormente em função do traçado, suas
localizações georeferenciadas, suas delimitações em relação aos bordos do traçado da estrada

PÁGINA 11 / 621
existente, o cadastro individual dos proprietários como também, das áreas a serem utilizadas de
jazidas/empréstimos, para a execução dos serviços.

25/11/2021 10:13
Volume 4 – Orçamento e Plano de Execução da Obra

Nestes volumes são apresentadas as quantidades auferidas para a elaboração do orçamento dos
serviços a serem executados, como também, as composições dos custos dos serviços e o plano de

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


execução da obra.

1.3 – Identificação da Empresa

Empresa: ................................................................ Projemax Engenharia e Consultoria Ltda.


CNPJ N°: ................................................................................................. 35.788.793/0001-30
Inscrição Estadual: ......................................................................................................... Isenta
Inscrição Municipal N°: ..................................................................16.521-2 (Rio de Janeiro)
Endereço:......................................................... Av. Rio Branco, 257 / Grupo 1903 – Centro -
CEP: 20.040-009 - Rio de Janeiro/RJ
Tel: ..................................................................................... (21) 2533 7972 / (21) 2533 6758
Endereço Eletrônico: .................................................................projemax@projemax.com.br
Responsáveis Técnicos: ........................... Rodolpho Giovanni Bonelli CREA RJ-30.906/D
Responsáveis Técnicos: .............................. Eduardo Leite Gulo CREA SP-5063407048/D

1.4 – Histórico do Contrato

Processo Nº: ...............................................................................................65259289/201413


Edital de Concorrência Pública N°: .........................................................................018/2013
Data da Concorrência: ............................................................................ 11 de junho de 2013

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

Objeto: .............................................. Elaboração de Projeto de Engenharia Rodoviária para


Reabilitação da Rodovia ES – 080, Trecho: Três Vendas –
Água Doce do Norte, com extensão de 25,3km
Prazo para Elaboração dos Serviços: ........................................................ 365 Dias Corridos
Contrato Nº: ..............................................................................................................048/2014
Data de Assinatura: .................................................................................. 17 de abril de 2014
Data da Ordem de Início dos Serviços: ................................................... 01de junho de 2020

PÁGINA 12 / 621
1.5 – Situação Financeira do Contrato

Valor
Item Descrição Obs.
(R$)
A Valor Inicial do Contrato (Nov/2012) 968.800,92

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B Valor do Contrato Atualizado (Jan/2019) (Jan/2019) aditivos 1.208.094,75
Valor a ser Deduzido do Contrato Atualizado para Atender à Lei 89.353,26
C
10.577/2016 (Jan/2019)

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


D Valor do Contrato Ajustado (Jan/2019) 1.118.741,49
E Valor Empenhado 111.874,15
F Valor dos Serviços Medidos 728.638,72
G Saldo Contratual (PI)
H Total Reajustes Realizados

I Total Reajustes Pagos

J Saldo Contratual (PI)

Rio de Janeiro - RJ, em 22 de novembro de 2021.

PROJEMAX Engenharia e Consultoria Ltda.


Rodolpho Giovanni Bonelli
Sócio Administrador

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Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

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2.0 – Mapa de Situação

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

2.0 - Mapa de Situação

O trecho está inserido no quadrante delimitado pelas latitudes Sul: 18°44’/18°32’ e longitudes
Oeste: 41°00’/40°52’, tendo seu início ao norte do Município de Barra de São Francisco e o final
no Município de Água Doce do Norte, como pode ser observado no Mapa de Localização a
seguir.

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Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

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3.0 – Estudos Realizados

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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3.1 - Estudos de Tráfego

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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de Rodovias do Espírito Santo

3.1.1 - Introdução

Neste capítulo apresenta-se a descrição dos procedimentos adotados para fins de obtenção dos
parâmetros de tráfego necessários à elaboração do projeto executivo de engenharia para
reabilitação e melhorias da rodovia ES-080, no subtrecho Três Vendas – Água Doce do Norte,
com os objetivos de: (i) elaborar a projeção de tráfego ao longo do trecho, durante todo o período
de projeto; (ii) determinar o número N - Equivalente de Operações do Eixo Padrão, necessário
para a definição do projeto de pavimentação e (iii) verificar a capacidade de tráfego no 10 0º ano,
considerado como ano de projeto.

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3.1.2 – Metodologia Adotada

A metodologia adotada envolveu a coleta e análise dos dados socioeconômicos e de tráfego,

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existentes, de interesse do estudo envolvendo as seguintes atividades:

• Coleta e Análise dos Dados Socioeconômicos e do Tráfego Existentes;


• Contagens Complementares de Tráfego;

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• Definição do VMD Atual;
• Projeção do Tráfego;
• Estudo de Capacidade;
• Determinação do Número “N”;
• Tráfego Não Motorizado (Pedestres e Ciclistas).
3.1.3 – Coleta e Análise dos Dados Socioeconômicos

De acordo com a Divisão Regional do Espírito Santo, o trecho a ser restaurado encontra-se na
região 10, no noroeste do estado, a 296 quilômetros da capital do estado, ligando diretamente os
municípios de Barra de São Francisco, onde está localizado o distrito de Três Vendas e Água
Doce do Norte.

Para a obtenção de dados socioeconômicos da região foram pesquisados os dados disponíveis no


Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e no Instituto Jones dos Santos Neves
(IJSN), referentes aos municípios de Barra de São Francisco e Água Doce do Norte, integrantes
da área de influência direta desta rodovia, que foram utilizados na determinação das taxas de
crescimento do tráfego no trecho da ES-080 em questão, além dos dados relativos ao estado do
Espírito Santo.

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O estado do Espírito Santo conta com uma área de 46.074,5 km2, com uma população de
3.514.952 habitantes em 2010, com uma densidade demográfica de 76,2 hab./km2 A população
estimada pelo IBGE, para 2019 é de 4.018.650 hab.

A tabela abaixo apresenta a evolução do produto interno bruto (PIB) estadual entre 2005 e 2017,
observando-se um crescimento de quase três vezes no período, resultando em uma taxa de
crescimento de 9,2% aa, em termos nominais.

Produto Interno Bruto (PIB) Espírito Santo (2005 – 2017)

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PIB
Anos
R$ milhões
Evolução do PIB - Espírito Santo
2005 47.021
140.000
2006 53.464

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120.000
2007 60.658 100.000

2008 72.091 80.000


60.000
2009 69.215
40.000
2010 85.310

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20.000
2011 105.976 0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
2012 116.851
2013 117.274
y = 6667,9x + 45604
2014 128.784
Evolução do PIB - Espírito Santo R² = 0,8246
2015 120.366
Linear (Evolução do PIB - Espírito Santo)
2016 109.264
2017 113.352

O quadro abaixo apresenta os valores do PIB, por tipo de atividade, para 2017, do estado do
Espírito Santo.

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PIB e Valor Adicionado Bruto por Atividade Econômica - Espírito Santo, 2017 Valores correntes

ATIVIDADES

ATIVIDADES PRIMÁRIAS 4.487,4


AGROPECUÁRIA 4.487,4
ATIVIDADES SECUNDÁRIAS 21.277,7
INDÚSTRIA EXTRATIVA 5.761,9
INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO 8.548,2
ELETRICIDADE E GÁS, ÁGUA, ESGOTO, ATIVIDADES DE GESTÃO DE RESÍDUOS E DESCONTAMINAÇÃO 2.614,9
CONSTRUÇÃO 4.352,7
ATIVIDADES TERCIÁRIAS 69.697,4
COMÉRCIO, MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES E MOTOCICLETAS 14.145,4
TRANSPORTE, ARMAZENAGEM E CORREIOS 6.480,4

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SERVIÇOS DE ALOJAMENTO E ALIMENTAÇÃO 3.073,6
SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO 1.812,3
ATIVIDADES FINANCEIRAS, DE SEGUROS E SERVIÇOS RELACIONADOS 4.215,5
ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS 9.962,3
ATIVIDADES PROFISSIONAIS, CIENTÍFICAS E TÉCNICAS, ADMINISTRATIVAS E SERVIÇOS COMPLEMENTARES 7.103,5
ADMINISTRAÇÃO, EDUCAÇÃO, SAÚDE, PESQUISA E DESENVOLVIMENTO PÚBLICAS, DEFESA, SEGURIDADE SOCIAL 16.636,1
EDUCAÇÃO E SAÚDE MERCANTIS 3.521,3

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OUTRAS ATIVIDADES DE SERVIÇOS 2.746,9
VALOR ADICIONADO BRUTO A PREÇOS BÁSICOS 95.462,6
IMPOSTOS SOBRE PRODUTOS, LÍQUIDOS DE SUBSÍDIOS 17.889,3
PRODUTO INTERNO BRUTO A PREÇOS DE MERCADO 113.351,9
Em milhões de reais.
Fonte: In stituto J ones dos Santo s Neves (IJSN)

A frota de veículos no estado do Espírito Santo tem tido um crescimento bastante consistente,

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em termos de autos, principalmente, conforme se pode verificar na tabela abaixo:

Frota de Veículos Espírito Santo (2006 – 2018)


Frota
Anos
Autos Ônibus Caminhões
2006 453.327 10.151 44.405
2007 505.635 10.879 47.365
2008 554.701 11.395 50.153
2009 612.038 11.773 52.000
2010 653.018 12.129 54.777
2011 694.108 12.932 58.183
2012 747.856 13.133 61.363
2013 797.528 13.555 64.749
2014 844.190 14.549 68.006
2015 876.424 14.616 69.636
2016 900.623 14.581 70.884
2017 927.681 14.519 72.046
2018 958.812 14.859 73.467

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O município de Barra de São Francisco, onde fica o distrito de Três Vendas, início do trecho
em projeto, conta com uma área de 941,8 km2, com uma população de 40.649 habitantes em
2010, com uma densidade demográfica de 43,5 hab./km2 A população estimada pelo IBGE, para
2019 é de 44.650 hab.

A tabela abaixo apresenta a evolução do produto interno bruto (PIB) municipal entre 2005 e
2017, observando-se um crescimento de quase três vezes no período, resultando em uma taxa de
crescimento de 9,2% aa, em termos nominais.

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Produto Interno Bruto (PIB) - Barra de São Francisco (2005 – 2017)
Anos PIB (R$ mil)
2005 270.651
2006 312.258

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2007 309.419
2008 348.474
2009 404.016
2010 482.590

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2011 527.896
2012 636.865
2013 696.577
2014 762.219
2015 828.118
2016 845.556
2017 784.280
Fonte: I BGE

O quadro abaixo apresenta os valores do PIB, por tipo de atividade, para 2017, do município de
Barra de São Francisco.

Produto Interno Bruto por Atividade - Barra de São Francisco (2017)


R$ mil %
Agropecuária 41.001 5,2
Indústria 154.442 19,7
Serviços 326.678 41,7
Administração 183.902 23,4
Impostos 78.257 10,0
Total 784.280 100,0
Fonte: I BGE

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Essa distribuição foi alterada, comparada ao ano de 2010, apenas em relação ao item indústria,
que passou de 25,6% para 19,7%, sendo compensado pelo item serviços, que aumentou sua
participação, de 34,0% para 41,6%.

A frota de veículos no município de Barra de São Francisco tem tido um crescimento bastante
acentuado, conforme se pode verificar na tabela abaixo:

Frota de Veículos Município de Barra de São Francisco (2006 – 2018)


Frota
Anos

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Autos Ônibus Caminhões
2006 8.495 66 371
2007 10.280 76 407
2008 11.855 84 426

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2009 13.316 88 443
2010 14.259 93 465
2011 15.668 106 489
2012 17.193 116 518

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2013 18.425 131 547
2014 19.920 135 591
2015 21.013 142 620
2016 21.737 146 631
2017 22.325 147 628
2018 23.006 148 648
Fonte: I BGE

A frota de autos teve um crescimento médio no período, equivalente a 8,6% aa., entre 2006 e
2018, enquanto a de ônibus cresceu 7,0 % aa e a de caminhões 4,8 aa.

Essas taxas elevadas, possivelmente não se sustentarão ao longo dos próximos anos, já tendo
alcançado valores considerados altos para a região, para a relação frota por habitante, sendo a
relação em 2010 de um auto para cada 1,9 hab.., quando a relação auto/hab. para todo o estado
do ES é de 3,9. No caso dos ônibus, a relação atual de Barra de São Francisco é de um ônibus
para cada 299 hab.., enquanto a relação estadual é de 1/254 pessoas.

O município de Água Doce do Norte possui uma área de 473,7 km2, contando com uma
população de 11.771 habitantes, em 2010, resultando em uma densidade demográfica de 24,8

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hab./km². A estimativa do IBGE, para 2019, é de 11.019 hab.., ou seja, a expectativa é de


redução da população, nesse período.

A tabela abaixo apresenta a evolução do produto interno bruto (PIB) municipal entre 2005 e
2017, observando-se um crescimento de 2,5 vezes no período, resultando em uma taxa de
crescimento de 8,0% aa, em termos nominais.

Produto Interno Bruto (PIB) Água Doce do Norte (2005 – 2017)


Anos PIB (R$ mil)
2005 55.407

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2006 69.488
2007 79.594
2008 85.003
2009 80.073

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2010 88.745
2011 100.412
2012 115.361
2013 120.349

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2014 134.046
2015 138.073
2016 143.132
2017 140.106
Fonte: I BGE

O quadro abaixo apresenta os valores do PIB, por tipo de atividade, para 2017, do município de
Água Doce do Norte.

Produto Interno Bruto por Atividade Água Doce do Norte (2017)


R$ mil %
Agropecuária 19.397 13,8
Indústria 10.237 7,3
Serviços 44.889 32,0
Administração 57.980 41,4
Impostos 7.603 5,4
Total 140.106 100,0
Fonte: I BGE

Essa distribuição foi alterada, em relação ao ano de 2010, basicamente apenas quanto ao item
indústria, que passou de 11,6% para 7,3%, sendo compensado pelo item serviços, que aumentou
sua participação, de 25,0% para 32%.

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Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

A frota de veículos no município de Água Doce do Norte tem tido um crescimento bastante
elevado, conforme se pode verificar na tabela abaixo:

Frota de Veículos Município de Água Doce do Norte (2006 – 2018)


Frota
Anos
Autos Ônibus Caminhões
2006 387 17 65
2007 497 19 69
2008 593 20 70

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2009 667 19 78
2010 734 21 86
2011 836 24 94
2012 1.012 24 104

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2013 1.141 29 116
2014 1.283 32 126
2015 1.392 35 127
2016 1.457 34 136

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2017 1.506 36 133
2018 1.587 42 146
Fonte: I BGE

A frota de autos teve um crescimento médio no período, equivalente a 12,5% aa., enquanto a de
ônibus cresceu 7,8% aa no período e a de caminhões 7,0% aa.

Da mesma forma que no caso de Barra de São Francisco, essas taxas elevadas possivelmente não
se sustentarão ao longo dos próximos anos, já tendo alcançado valores considerados altos para a
região para a relação frota por hab, sendo a relação em 2018 de um auto para cada sete hab,
quando a relação auto/hab. para todo o estado do Espírito Santo é de 3,9. No caso dos ônibus, a
relação em 2018 era de um ônibus para cada 265 hab, enquanto a relação estadual é de 1/254
pessoas.

3.1.4 – Coleta e Análise dos Dados de Tráfego Existentes

Para o presente estudo foram coletados, junto ao Plano Diretor de Transportes (PDR) do Espírito
Santo, os resultados de contagens mais recentes, realizadas pelo DER/ES, no período entre os
dias 28 de junho e 4 de julho de 2014, no próprio trecho em estudo, os quais serviram como

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LEVANTAMENTO CADASTRAL DE VEICULOS - CONTAGEM CLASSIFICATORIA E VOLUMETRICA


RODOVIA ES-080
LOCAL POSTO DER
SENTIDO Três Vendas - Água Doce
ONIBUS CAMINHOES
PASSEIO CAMINHÕES SUBTOTAL MOTOS TOTAL
DATA 2C 3C 4C 2C 3C 4C 2S1 2S2 2S3 3S3 2C2 2C3 3C2 3C3 3C4 3S2C4 3S2S2
28/06/14 (sábado) 642 4 0 0 31 13 0 0 1 2 9 0 0 0 3 0 2 0 61 707 561 1268
29/06/14 (domingo) 491 0 0 0 21 7 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 29 520 431 951
30/06/14 (segunda) 700 4 0 0 80 42 0 0 4 8 25 0 0 0 8 0 2 7 176 880 608 1488
de Rodovias do Espírito Santo
Departamento de Edificações e

01/07/14 (terça) 653 6 0 0 78 43 0 0 4 8 25 0 0 0 8 0 3 2 171 830 530 1360

Volume 3 – Memória Justificativa


02/07/14 (quarta) 661 5 0 0 98 47 0 0 5 8 25 0 0 0 8 0 3 5 199 865 580 1445
03/07/14 (quinta) 693 8 0 0 81 40 0 0 4 7 23 0 0 0 7 0 4 3 169 870 596 1466
04/07/14 (sexta) 694 8 0 0 74 39 0 0 3 6 17 0 0 0 5 0 1 2 147 849 593 1442
MÉDIA 648 5 0 0 66 33 0 0 3 6 18 0 0 0 6 0 2 3 136 789 557 1346

RODOVIA ES-080
LOCAL POSTO DER
SENTIDO Água Doce - Três Vendas
ONIBUS CAMINHOES
PASSEIO CAMINHÕES SUBTOTAL MOTOS TOTAL
DATA 2C 3C 4C 2C 3C 4C 2S1 2S2 2S3 3S3 2C2 2C3 3C2 3C3 3C4 3S2C4 3S2S2
860 1 0 0 34 14 0 0 1 1 3 0 0 0 0 0 2 1 56 917 591 1508
veículos, além de uma quantidade elevada de motos.

28/06/14 (sábado)
29/06/14 (domingo) 681 1 0 0 23 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 31 713 477 1190
30/06/14 (segunda) 768 7 0 0 93 44 1 0 3 4 10 0 0 0 0 0 10 3 168 943 647 1590
01/07/14 (terça) 685 8 0 0 87 42 1 0 3 3 10 0 0 0 0 0 4 4 154 847 478 1325
02/07/14 (quarta) 744 5 0 0 86 43 1 0 3 5 13 0 0 0 0 0 7 5 163 912 559 1471
03/07/14 (quinta) 753 6 0 0 78 38 1 0 3 5 11 0 0 0 0 0 2 6 144 903 535 1438
04/07/14 (sexta) 755 5 0 0 75 37 1 0 2 3 10 0 0 0 0 0 2 4 134 894 597 1491
MÉDIA 749 5 0 0 68 32 1 0 2 3 8 0 0 0 0 0 4 3 121 876 555 1430

RODOVIA ES-080
LOCAL POSTO DER

ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte


SENTIDO Total dois sentidos
ONIBUS CAMINHOES
PASSEIO CAMINHÕES SUBTOTAL MOTOS TOTAL
DATA 2C 3C 4C 2C 3C 4C 2S1 2S2 2S3 3S3 2C2 2C3 3C2 3C3 3C4 3S2C4 3S2S2
28/06/14 (sábado) 1502 5 0 0 65 27 0 0 2 3 12 0 0 0 3 0 4 1 117 1624 1152 2776
29/06/14 (domingo) 1172 1 0 0 44 15 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 60 1233 908 2141
30/06/14 (segunda) 1468 11 0 0 173 86 1 0 7 12 35 0 0 0 8 0 12 10 344 1823 1255 3078
01/07/14 (terça) 1338 14 0 0 165 85 1 0 7 11 35 0 0 0 8 0 7 6 325 1677 1008 2685
02/07/14 (quarta) 1405 10 0 0 184 90 1 0 8 13 38 0 0 0 8 0 10 10 362 1777 1139 2916
03/07/14 (quinta) 1446 14 0 0 159 78 1 0 7 12 34 0 0 0 7 0 6 9 313 1773 1131 2904

Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:


04/07/14 (sexta) 1449 13 0 0 149 76 1 0 5 9 27 0 0 0 5 0 3 6 281 1743 1190 2933
referência para a análise preliminar do presente trabalho, observando-se um VMD de 1.664

MÉDIA 1397 10 0 0 134 65 1 0 5 9 26 0 0 0 6 0 6 6 257 1664 1112 2776

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27

Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

3.1.5 - Contagens Complementares de Tráfego

Em complementação aos dados existentes, foram realizadas contagens volumétricas


classificatórias em dois postos ao longo do trecho, conforme apresentado no Plano de Contagens
de Tráfego.

Os postos de contagens volumétricas classificatórias, com suas localizações e períodos de


contagens, foram os seguintes:

• Posto PCV 1 - km. 0,2, durante 3 dias (27/10/20 a 29/10/20), no período de 24 hs.

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• Posto PCV 2 - km. 8,0, durante 3 dias (27/10/20 a 29/10/20), no período de 24 hs.

Os resultados das contagens volumétricas, contendo as médias dos três dias contados, por posto e
por hora, são apresentados a seguir:

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Posto 1 – Média das Contagens (sentido: Três Vendas – Água Doce do Norte)

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Posto 1 – Média das Contagens (sentido: Água Doce do Norte – Três Vendas)

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Posto 1 – Média das Contagens (Ambos os Sentidos)

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Posto 2 – Média das Contagens (sentido: Três Vendas – Água Doce do Norte)

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Posto 2 – Média das Contagens (sentido: Água Doce do Norte – Três Vendas)

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Posto 2 – Média das Contagens (Ambos os Sentidos)

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Os valores das contagens, por dia, estão apresentados no anexo.

3.1.5 – Definição do VMD Atual

Para fins de estabelecimento do VMD atual ao longo de todo o trecho, foram devidamente
corrigidos os dados obtidos das contagens volumétricas realizadas, em função das variações
diárias, baseadas nas contagens do PDR/2014, realizadas durante os sete dias da semana. Por
falta de dados não foi considerada a variação mensal ao longo do ano. Os dados básicos e os
resultados obtidos para a determinação dos índices de correção em relação às contagens de

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campo são apresentados abaixo:

a) Variação Mensal

Por falta de dados, considerou-se o fator de correção mensal igual a 1,0.

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b) Variação Horária

Não houve necessidade de utilização de variação horária, considerando que as contagens nos

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dois postos foram realizadas durante 24 horas/dia.

Os gráficos, a seguir mostram a variação horária nos dois postos de contagem.

Variação Horária - Posto PCV 1 - km. 0,2


Período Total
00:00 - 01:00 4
01:00 - 02:00 5
Variação Horária
02:00 - 03:00 3
200
03:00 - 04:00 4
Volume de Tráfego

04:00 - 05:00 9 150

05:00 - 06:00 24 100

06:00 - 07:00 78
50
07:00 - 08:00 132
08:00 - 09:00 146 0
1 4 7 10 13 16 19 22
09:00 - 10:00 135 Horas

10:00 - 11:00 141


11:00 - 12:00 136 Variação horária

12:00 - 13:00 137


13:00 - 14:00 140

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Variação Horária - Posto PCV 1 - km. 0,2


Período Total
14:00 - 15:00 149
15:00 - 16:00 147
16:00 - 17:00 153
17:00 - 18:00 161
18:00 - 19:00 167
19:00 - 20:00 77
20:00 - 21:00 37

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21:00 - 22:00 29
22:00 - 23:00 21
23:00 - 24:00 11

25/11/2021 10:13
Total 2046

Variação Horária - Posto PCV 2 - km. 8,02


Período Total

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00:00 - 01:00 4
01:00 - 02:00 4
Variação Horária
02:00 - 03:00 5
03:00 - 04:00 3 120

04:00 - 05:00 7 100


Volume de Tráfego

05:00 - 06:00 20 80

06:00 - 07:00 48 60

07:00 - 08:00 83 40

08:00 - 09:00 85 20

0
09:00 - 10:00 93 1 4 7 10 13 16 19 22
Horas
10:00 - 11:00 95
11:00 - 12:00 96 Variação horária

12:00 - 13:00 103


13:00 - 14:00 92
14:00 - 15:00 100
15:00 - 16:00 89
16:00 - 17:00 104
17:00 - 18:00 94
18:00 - 19:00 79

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Variação Horária - Posto PCV 2 - km. 8,02


Período Total
19:00 - 20:00 54
20:00 - 21:00 31
21:00 - 22:00 28
22:00 - 23:00 16
23:00 - 24:00 11
Total 1344

c) Variação Diária

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A variação diária foi obtida tendo como base o posto do DER, no ano de 2014, mostrado
anteriormente.

25/11/2021 10:13
Variação Diária (Dados Posto DER/ES)
Domingo 1233 0,741
VARIAÇÃO DIÁRIA
Segunda 1823 1,095 2000
VOLUME TRÁFEGO

Terça 1677 1,008

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Quarta 1777 1,068 1500

Quinta 1773 1,065


Sexta 1743 1,047 1000

Sábado 1624 0,976


DIAS DA SEMANA
Média 1664 1,000

d) Fator de Correção Total

O quadro abaixo fornece os fatores de correção total, para cada subtrecho, de acordo com os
valores obtidos anteriormente:

FATOR DE CORREÇÃO TOTAL


Subt. FCH FCD FCM FCT
1 1,000 1,047 1,000 1,047
2 1,000 1,047 1,000 1,047

• FCH: fator de correção da variação horária (item 3.1.4 b)


• FCD: fator de correção da variação diária (item 3.1.4 c)
• FCM: fator de correção da variação mensal (item 3.1.4 a)

Os quadros, a seguir, apresentam as planilhas referentes às contagens efetuadas e suas correções,


com a aplicação dos fatores de correção, acima especificados, obtendo-se os volumes médios
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diários de tráfego para o ano de 2020, por tipo de veículo e composição percentual, para os dois
subtrechos em estudo.

Note-se o elevado número de motos na região. Quanto aos caminhões, predomina o veículo de
2 eixos, não sendo expressivo o número de caminhões de grande porte.

VMD 2020 – subtrecho 1 – Três Vendas – Trecho Industrial


Sentido: Três Vendas > Água Doce

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VMD 2020 – subtrecho 1 – Três Vendas – Trecho Industrial


Sentido: Água Doce > Três Vendas

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VMD 2020 – subtrecho 1 – Três Vendas – Trecho Industrial


Sentido: Total 2 sentidos

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VMD 2020– Subtrecho 2 – Trecho Industrial – Água Doce


Sentido: Três Vendas > Água Doce

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VMD 2020 – Subtrecho 2 – Trecho Industrial – Água Doce


Sentido: Água Doce – Três Vendas

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VMD 2020 – Subtrecho 2 – Trecho Industrial – Água Doce


Sentido: Total dois sentidos

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RESUMO
SUBTRECHOS autos ônibus carga total
1.519 27 408 1.954
1 Três Vendas – Trecho Industrial
77,7% 1,4% 20,9% 100%
1.036 26 222 1.283
2.Trecho Industrial – Água Doce
80,7% 2,0% 17,3% 100%

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3.1.6 – Projeção do Tráfego

As taxas de crescimento do tráfego ao longo da rodovia foram estimadas em função do


crescimento de variáveis socioeconômicas dos municípios da área de influência direta da
rodovia, no caso da ES-080, Barra de São Francisco e Água Doce do Norte, usualmente adotadas
em estudos similares, comprovadamente correlacionadas ao crescimento do tráfego, por tipo de
veículo. Foram então utilizadas as taxas de crescimento da renda per-capita e da frota para os
autos, da população e frota para os ônibus e da renda total e frota para os veículos de carga.

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As taxas de crescimento obtidas para o período 2024 – 2038 de cada variável socioeconômicas
de interesse do estudo, para cada município são apresentadas abaixo:

Taxas de Crescimento das Variáveis Socioeconômicas

25/11/2021 10:13
PIB per Frota
Municípios PIB Real Pop.
capita Autos Ônibus Caminhões
Água Doce do Norte 3,1% 3,1% 0,2% 2,7% 1,6% 3,1%
Barra de São Francisco 3,5% 3,1% 0,9% 1,2% 2,0% 2,6%

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


Obs.: para o crescimento das frotas de autos e de ônibus utilizou-se um limitador, de forma a que
o número de autos/ônibus por grupo de pessoas não superasse o indicador do estado do Espírito
Santo, considerando a região do estudo.

Para o crescimento do PIB, optou-se por considerar o PIB (Produto Interno Bruto) descontado do
IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Ampliado), índice oficial de inflação, utilizado pelo
governo brasileiro, medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), órgão
federal responsável pela obtenção e divulgação dos indicadores socioeconômicos do país.

Para a projeção do PIB foi adotado o crescimento linear, cujas fórmulas obtidas são apresentadas
junto aos gráficos, observando-se que a série histórica obteve um alto de grau de correlação,
medido pelo R2, alcançando valores acima de 0,95.

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Barra de São Francisco

Evolução do PIB real - Barra de São Francisco


900.000

800.000

700.000

600.000
y = 50389x + 171881
500.000 R² = 0,9648
400.000

300.000

200.000

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100.000
Evolução do PIB real
0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Linear (Evolução do PIB real)

Água Doce do Norte

25/11/2021 10:13
Evolução do PIB real - Água Doce do Norte
160.000
140.000
120.000

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


100.000 y = 6986,9x + 49405
80.000 R² = 0,9657
60.000
40.000
20.000 Evolução do PIB real

0 Linear (Evolução do PIB real)


2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Barra de São Francisco

Evolução do PIB per-capita


25.000

20.000

15.000 y = 930,23x + 11825


R² = 0,8166

10.000

5.000
Evolução do PIB per-capita
Linear (Evolução do PIB per-capita)
0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

Água Doce do Norte

Evolução do PIB per-capita


14.000

12.000

10.000
y = 624,89x + 7469,4
8.000 R² = 0,9179

6.000

4.000
Evolução do PIB per-capita

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2.000
Linear (Evolução do PIB per-capita)
0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

A seguir são apresentados os gráficos da evolução da frota de cada município da área de

25/11/2021 10:13
influência, com respectivas fórmulas adotadas para a taxa de crescimento e respectivos R2,
coeficientes de determinação, que indicam a alta correlação da série histórica analisada.

Barra de São Francisco

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


Evolução da frota de autos
30.000

25.000 y = 1230,7x + 8115,2


R² = 0,9865
20.000

15.000

10.000

5.000 Evolução da frota de autos


Linear (Evolução da frota de autos)
0
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

Água Doce do Norte

Evolução da frota de autos - A.D.Norte


1.800

1.600

1.400
y = 105,93x + 265,58
1.200 R² = 0,9887
1.000

800

600

400 Evolução da frota de autos - A.D.Norte

PÁGINA 48 / 621
200 Linear (Evolução da frota de autos -
A.D.Norte)
0
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Barra de São Francisco

25/11/2021 10:13
Evolução da frota de ônibus - B.S.F.
180

160
y = 7,5055x + 61,154
140 R² = 0,9659

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


120

100

80

60

40 Evolução da frota de ônibis - B.S.F.


20 Linear (Evolução da frota de ônibis -
B.S.F.)
0
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Água Doce do Norte

Evolução da frota de ônibus - A.D.N.


45

40

35 y = 2,011x + 13
R² = 0,9449
30

25

20

15

10

5 Série1
Linear (Série1)
0
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
47

Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

Os limitadores adotados para os veículos de passeio e ônibus foram criados, considerando-se que
os municípios da área de influência não devem, pelo seu grau de desenvolvimento, alcançar
indicadores de número de pessoas para cada veículo, tão diferentes dos atualmente obtidos para o
estado do Espírito Santo como um todo. Os limites considerados decorreram da média atual entre
o indicador do estado e o do município, conforme abaixo

Veículos/Estado e ES B.S. Francisco Água Doce do Norte


Municípios Atual Atual Limite Atual Limite
Autos 3,9 1,9 1,5 7,0 3,9

PÁGINA 49 / 621
Ônibus 254 299 203 265 202

Verificou-se o peso de cada uma das variáveis em relação a cada conforme abaixo:

25/11/2021 10:13
Percentual de cada Município em relação ao Total dos dois Municípios
Frota Autos

Caminhões
População
PIB real

Ônibus
PIB pc

Frota

Frota
2017

2017

2019

2018

Municípios % % % % % %

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


Água Doce
136,091 0,15 11.781 0,40 11.019 0,20 1587 0,06 42 0,22 42 0,18
do Norte
Barra de S.
761.807 0,85 17.320 0,60 44.650 0,80 23.006 0,94 148 0,78 648 0,82
Francisco
Total 897.898 1,00 29.101 1,00 55.669 1,00 24.593 1,00 190 1,00 794 1,00

As taxas de crescimento do tráfego resultaram do fator médio ponderado das variáveis


socioeconômicas de cada município, em conformidade com o peso de cada um deles, os cálculos
efetuados foram os seguintes:

Autos: média do PIB per-capita de cada município multiplicado pelo seu peso + frota de cada
município multiplicado pelo seu peso, conforme abaixo:

• Taxa crescimento autos =


((3,1% x 0,15) + (3,1% x 0,85) + (2,7% x 0,06) + (1,2% + 0,94))/2 = 2,2%
• Taxa crescimento ônibus =
((0,9% x 0,80) + (0,2% x 0,20) + (2,0% x 0,78) + (1,6% x 0,22))/2 = 1,3%
• Taxa crescimento caminhões=
((3,5% x 0,85) + (3,1% x 0,15) + (2,6% x 0,82) + (3,1% x 0,18))/2 = 3,1%

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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As taxas de crescimento resultantes, portanto, foram as seguintes, para autos, ônibus e


caminhões:

Taxas de Crescimento do Tráfego


2023- 2038
ES-080
Autos 2,2%
Ônibus 1,3%
Caminhões 3,1%

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Os quadros a seguir apresentam as projeções de tráfego para o período entre 2024 e 2038.

Projeção do Tráfego por Tipo de Veículo

25/11/2021 10:13
Subtrecho 1: Três Vendas – Trecho Industrial
TABELA - PROJEÇÃO DE TRÁFEGO

RODOVIA SUBTRECHO SEGMENTO


ÔNIBUS CAMINHÕES
AUTOS TOTAL
ANO 2C 3C 4C 2C 3C 4C 2S1 2S2 2S3 3S3 2C2 2C3 3C2 3C3 3S2S2 3S2S2S2 3S3S3S3
2020 1519 24 3 0 218 67 19 1 3 4 76 1 0 0 0 8 10 2 1954

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


2021 1552 25 3 0 225 69 19 1 3 4 78 1 0 0 0 8 10 2 2001
2022 1586 25 3 0 232 71 20 1 3 4 81 1 0 0 0 8 10 2 2048
2023 1621 25 3 0 239 73 21 1 3 4 83 1 0 0 0 9 11 2 2097
2024 1657 25 3 0 246 75 21 1 3 4 86 1 0 0 0 9 11 2 2147
2025 1693 26 3 0 254 78 22 1 3 4 88 1 0 0 0 9 11 2 2198
2026 1731 26 3 0 262 80 23 2 3 5 91 2 0 0 0 10 12 2 2250
2027 1769 26 3 0 270 82 23 2 4 5 94 2 0 0 0 10 12 2 2304
2028 1808 27 4 0 278 85 24 2 4 5 97 2 0 0 0 10 13 2 2359
2029 1847 27 4 0 287 88 25 2 4 5 100 2 0 0 0 10 13 3 2415
2030 1888 28 4 0 296 90 25 2 4 5 103 2 0 0 0 11 13 3 2473
2031 1930 28 4 0 305 93 26 2 4 5 106 2 0 0 0 11 14 3 2532
2032 1972 28 4 0 315 96 27 2 4 6 109 2 0 0 0 11 14 3 2593
2033 2015 29 4 0 324 99 28 2 4 6 113 2 0 0 0 12 15 3 2655
2034 2060 29 4 0 334 102 29 2 4 6 116 2 0 0 0 12 15 3 2718
2035 2105 29 4 0 345 105 30 2 5 6 120 2 0 0 0 13 16 3 2784
2036 2151 30 4 0 355 108 31 2 5 6 124 2 0 0 0 13 16 3 2850
2037 2199 30 4 0 366 112 32 2 5 6 127 2 0 0 0 13 17 3 2919
2038 2247 31 4 0 378 115 33 2 5 7 131 2 0 0 0 14 17 3 2989

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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de Rodovias do Espírito Santo

Projeção do Tráfego por Tipo de Veículo

Subtrecho 2: Trecho Industrial – Água Doce do Norte


TABELA - PROJEÇÃO DE TRÁFEGO

RODOVIA SUBTRECHO SEGMENTO


ÔNIBUS CAMINHÕES
AUTOS TOTAL
ANO 2C 3C 4C 2C 3C 4C 2S1 2S2 2S3 3S3 2C2 2C3 3C2 3C3 3S2S2 3S2S2S2 3S3S3S3
2020 1036 24 2 0 145 37 3 0 2 3 17 0 0 0 0 6 3 6 1283
2021 1059 25 2 0 149 38 3 0 2 3 18 0 0 0 0 6 3 6 1313
2022 1082 25 2 0 154 40 3 0 2 3 18 0 0 0 0 6 3 6 1344
2023 1106 25 2 0 158 41 3 0 2 3 19 0 0 0 0 7 3 6 1375
2024 1130 25 2 0 163 42 3 0 3 3 19 0 0 0 0 7 3 6 1407
2025 1155 26 2 0 168 43 3 0 3 3 20 0 0 0 0 7 3 7 1440
2026 1180 26 2 0 174 45 3 0 3 3 21 0 0 0 0 7 3 7 1474
2027 1206 26 2 0 179 46 4 0 3 4 21 0 0 0 0 7 3 7 1508

PÁGINA 51 / 621
2028 1233 27 2 0 185 48 4 0 3 4 22 0 0 0 0 8 3 7 1544
2029 1260 27 2 0 190 49 4 0 3 4 23 0 0 0 0 8 3 8 1580
2030 1288 28 2 0 196 51 4 0 3 4 23 0 0 0 0 8 3 8 1617
2031 1316 28 2 0 202 52 4 0 3 4 24 0 0 0 0 8 4 8 1655
2032 1345 28 2 0 209 54 4 0 3 4 25 0 0 0 0 9 4 8 1694
2033 1374 29 2 0 215 55 4 0 3 4 26 0 0 0 0 9 4 9 1734
2034 1405 29 2 0 222 57 4 0 3 4 26 0 0 0 0 9 4 9 1775
2035 1436 29 2 0 229 59 5 0 4 5 27 0 0 0 0 10 4 9 1817

25/11/2021 10:13
2036 1467 30 2 0 236 61 5 0 4 5 28 0 0 0 0 10 4 9 1860
2037 1499 30 2 0 243 63 5 0 4 5 29 0 0 0 0 10 4 10 1903
2038 1532 31 2 0 250 65 5 0 4 5 30 0 0 0 0 10 4 10 1948

Os quadros a seguir, apresentam os resumos das projeções de tráfego dos dois subtrechos:

Projeção do Tráfego – Resumo – subtrecho 1

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


Projeção do tráfego

Anos Autos Ônibus Caminhões SubTotal Motos Total


2020 1.519 27 408 1.954 1357 3.312
2021 1.552 28 421 2.001 1387 3.388
2022 1.586 28 434 2.048 1418 3.466
2023 1.621 28 447 2.097 1449 3.546
2024 1.657 29 461 2.147 1481 3.628
2025 1.693 29 476 2.198 1513 3.711
2026 1.731 30 490 2.250 1547 3.797
2027 1.769 30 505 2.304 1581 3.885
2028 1.808 30 521 2.359 1615 3.975
2029 1.847 31 537 2.415 1651 4.066
2030 1.888 31 554 2.473 1687 4.160
2031 1.930 32 571 2.532 1724 4.257
2032 1.972 32 589 2.593 1762 4.355
2033 2.015 32 607 2.655 1801 4.456
2034 2.060 33 626 2.718 1841 4.559
2035 2.105 33 645 2.784 1881 4.665
2036 2.151 34 665 2.850 1923 4.773
2037 2.199 34 686 2.919 1965 4.884
2038 2.247 35 707 2.989 2008 4.997

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Projeção do Tráfego – Resumo – subtrecho 2


Projeção do tráfego

Anos Autos Ônibus Caminhões SubTotal Motos Total


2020 1.036 26 221 1.283 845 2.128
2021 1.059 26 228 1.313 864 2.177
2022 1.082 26 235 1.344 883 2.226
2023 1.106 27 243 1.375 902 2.277
2024 1.130 27 250 1.407 922 2.329
2025 1.155 28 258 1.440 943 2.383
2026 1.180 28 266 1.474 963 2.437
2027 1.206 28 274 1.508 984 2.493
2028 1.233 29 283 1.544 1006 2.550

PÁGINA 52 / 621
2029 1.260 29 291 1.580 1028 2.608
2030 1.288 29 300 1.617 1051 2.668
2031 1.316 30 310 1.655 1074 2.729
2032 1.345 30 319 1.694 1098 2.792
2033 1.374 31 329 1.734 1122 2.856

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2034 1.405 31 339 1.775 1146 2.921
2035 1.436 31 350 1.817 1172 2.988
2036 1.467 32 361 1.860 1197 3.057
2037 1.499 32 372 1.903 1224 3.127
2038 1.532 33 383 1.948 1251 3.199

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3.1.7 – Estudo de Capacidade

Os estudos de capacidade foram desenvolvidos de acordo com a metodologia preconizada pelo


Highway Capacity Manual, do HRB, edição de 2010, para rodovias com pista simples, com duas
faixas de tráfego.

Analisou-se a capacidade e determinou-se o nível de serviço ao longo dos dois subtrechos em


estudo, para os anos de 2024 (ano de abertura) e 2033 (ano de projeto).

Os resultados demonstraram que tanto no subtrecho 1, quanto no subtrecho 2, foi verificado o


nível de serviço “A” (NS “A”) durante todo o período de projeto. O Resumo do Estudo de
Capacidade é apresentado a seguir:

RESUMO DO ESTUDO DE CAPACIDADE

Anos NS V/C PTSF (%)


Subtrechos
2024 A 0,17 31,2
1.Três Vendas-Trecho Industrial
2033 A 0,21 32,6
2024 A 0,08 24,9
2.Trecho Industrial - Água Doce
2033 A 0,12 26,6

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Para efeito comparativo, foram calculados os níveis de serviço pela metodologia do HCM 2000,
obtendo-se resultados bastante semelhantes para o ano de projeto (2033): subt.1 NS “B”, com
V/C =0,15, ATS=63 km/h e PTSF de 50,3% e subt. 2, NS “A”, com V/C=0,09, ATS=66,9 km/h
e PTSF=36,1%.

A seguir é apresentado, conforme HCM 2010, o passo a passo para verificação dos níveis de
serviço para os dois subtrechos, para o ano de projeto (décimo ano após a abertura), no caso
presente, 2033. Note-se, que o nível de serviço, para rodovias classe II, depende unicamente do
PTSF:

PÁGINA 53 / 621
Abreviações:

FFS: velocidade fluxo livre (mi/h)

25/11/2021 10:13
BFFS: velocidade base de fluxo livre (mi/h)
PFFS: porcentagem de velocidade em fluxo livre. (%)
PTSF: percentual de tempo seguindo veículo à frente. (%)
PHF: fator de pico horário. (%)

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ATS: velocidade média de viagem. (mi/h)
Fls : ajustamento para largura de faixas de tráfego e acostamentos.(mi/h)
Fa : ajustamento para densidade de pontos de acesso. (mi/h)
FHV : fator de ajustamento para veículos pesados.
C : capacidade (vp/h)
V: volume de tráfego (vp/h)

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de Rodovias do Espírito Santo

3.1.7.1 – Estudo de Capacidade - Subtrecho 1:

Estimativa do FFS.

FFS é estimado com a equação 15-2. Fatores de ajustamento para larguras da faixa e do
acostamento (quadro 15-7) e pontos de acesso por milha (quadro 15-8) são usados.

No quadro 15-7 deve-se considerar 11,8 ft (3,6 m) de faixa e 4,9 ft (1,5 m) de acostamento. O
resultado do ajustamento corresponde a 1,7 mi/h. No quadro 15-8 considera-se o valor de 2

PÁGINA 54 / 621
pontos de acesso/mi.m O ajustamento resultante é de 0,5 mi/h. O FFS é, portanto de:

• FFS = 50 – 1,7 – 0,5 = 47,8 mi/h.

25/11/2021 10:13
Ajustamento da Demanda para PTSF.

As equações 15-7 e 15-8 são usadas para análise dos ajustes para demanda nos dois sentidos de
tra´fego, em termos de veículos equivalentes. No caso, como o fator direcional é de 50/50, o

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


valor é igual para ambos os sentidos de tráfego, conforme abaixo:

• V50% = 217 x 0,5 = 109 veíc./h

Fatores de ajustamento para os greides (quadro 15-16) e para veículos pesados (quadro 15-18)
são necessários. Para os quadros 15-16 e 15-18 deve-se considerar o fluxo, já incorporando o
valor do PHF, ou seja, 109/0,85 = 128 veíc./h.

Os seguintes valores são obtidos:

• Fg,PTSF = 0,74
• ET = 1,9

O fator de ajustamento para veículos pesados é calculado com a equação 15-8:

• F HV,PTSF = 1/ 1 + 0,24 (1,9 – 1) = 0,82

O fator de ajustamento para demanda é computado conforme equação 15-7:

• Vi,PTSF = 109 / 0,85 x 0,74 x 0,82 = 211 pc/h

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Estimativa PTSF

PTSF é estimado conforme equação 15-9 e equação 15-10 com valores a e b obtidos do quadro
15-20 e fnp,PTSF do quadro 15-21:

Quadro 15-20 : a = - 0,0015 ; b = 0,970


Os dados de entrada para o quadro 15-21, são:
Fluxo demanda = 211 x 2 = 422 pc/h;
Fluxo direcional = 50/50

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Zonas de não ultrapassagem = 100%
Fnp,PTSF = 64,8%
BPTSF = 100 ( 1 – exp ( -0,0015 x 211 ^0,970)) = 23,6%
O PTSF para cada direção é computado com equação 15-9.

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PTSF = 23,6 + 64,8 (211/(211 + 211)) = 32,6%

Determinação do Nível de Serviço (NS) e Capacidade.

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O NS é determinado, comparando o PTSF obtido com o critério do quadro 15-3. Aplicando esse
critério, revela que ambas as direções operarão no NS “A”.

A capacidade é a seguinte:

• C = 1700 x Fg,PTSF x FHV,PTSF


• C = 1700 x 0,74 x 0,82 = 1.029 pc/h, por sentido.
• V/C = 211/1029 = 0,21

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3.1.7.2 – Estudo de Capacidade Subtrecho 2:

Estimativa do FFS.

FFS é estimado com a equação 15-2. Fatores de ajustamento para larguras da faixa e do
acostamento (quadro 15-7) e pontos de acesso por milha (quadro 15-8) são usados.

No quadro 15-7 deve-se considerar 11,5 ft (3,5 m) de faixa e 4,9 ft (1,5 m) de acostamento. O
resultado do ajustamento corresponde a 1,7 mi/h. No quadro 15-8 considera-se o valor de 2

PÁGINA 56 / 621
pontos de acesso/mi. O ajustamento resultante é de 0,5 mi/h. O FFS é, portanto de :

• FFS = 50 – 1,7 – 0,5 = 47,8 mi/h.

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Ajustamento da Demanda para PTSF.

As equações 15-7 e 15-8 são usadas para análise dos ajustes para demanda nos dois sentidos de
tráfego, em termos de veículos equivalentes. No caso, como o fator direcional é de 50/50, o valor

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


é igual para ambos os sentidos de tráfego, conforme abaixo:

• V50% = 134 x 0,5 = 67 veíc./h

Fatores de ajustamento para os greides (quadro 15-16) e para veículos pesados (quadro 15-18)
são necessários. Para os quadros 15-16 e 15-18 deve-se considerar o fluxo, já incorporando o
valor do PHF, ou seja, 67/0,85 = 79 veíc./h.

Os seguintes valores são obtidos:

• Fg,PTSF = 0,73
• ET = 1,9

O fator de ajustamento para veículos pesados é calculado com a equação 15-8:

• F HV,PTSF = 1/ 1 + 0,21 (1,9 – 1) = 0,84

O fator de ajustamento para demanda é computado conforme equação 15-7:

• Vi,PTSF = 67 / 0,85 x 0,73 x 0,84 = 128 pc/h/sentido

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Estimativa PTSF

PTSF é estimado conforme equação 15-9 e equação 15-10 com valores a e b obtidos do quadro
15-20 e fnp,PTSF do quadro 15-21:

Quadro 15-20 : a = - 0,0014 ; b = 0,973


Os dados de entrada para o quadro 15-21, são:
Fluxo demanda = 128 x 2 = 256 pc/h;

PÁGINA 57 / 621
Fluxo direcional = 50/50
Zonas de não ultrapassagem = 60%
Fnp,PTSF = 52,8%
BPTSF = 100 ( 1 – exp ( -0,0014 x 128 ^0,973)) = 14,5%

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O PTSF para cada direção é computado com equação 15-9.
PTSF =14,5 + 52,8 (128/(128 + 128)) = 26,6%

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Determinação do Nível de Serviço (NS) e Capacidade.

O NS é determinado comparando o PTSF obtido com o critério do quadro 15-3. Aplicando esse
critério, revela que ambas as direções operarão no NS “A”.

A capacidade é a seguinte:

• C = 1700 x Fg,PTSF x FHV,PTSF


• C = 1700 x 0,73 x 0,84 = 1.042 pc/h, por sentido.
• V/C = 128/1042 = 0,12

Determinação do Número “N”

O número “N” de operações do eixo padrão, durante o período de vida útil do projeto foi
calculado de acordo com a equação seguinte:

N = VMDc x Fv x 365

onde:

N = número de operações do eixo padrão;


 VMDc = volume médio diário de tráfego de veículos comerciais, na faixa mais
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carregada;
Fv = fator médio de veículos.
• Cálculo do VMDc

Os volumes médios diários de veículos comerciais ao longo dos dois subtrechos analisados
foram obtidos dos quadros relativos às projeções de tráfego, somando-se os valores das colunas
ônibus + caminhões, considerando um fator de pista de 0,5, conforme determinado nas contagens
de tráfego.

• Cálculo do Fv

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Nos Quadros a seguir, estão apresentadas as composições do tráfego de veículos comerciais,
obtidas das contagens realizadas, bem como os fatores de veículos (Fv) definidos pelas
metodologias da AASHTO e do Corpo de Engenheiros – USACE, a partir dos dados definidos

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na Lei da Balança, considerando 20% de veículos vazios.

Os quadros abaixo apresentam os valores dos fatores de veículo para os veículos vazios e para os
veículos carregados, conforme a Lei da Balança, pelo critério da USACE e da AASHTO,

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respectivamente.

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TABELA – FATORES DE VEÍCULOS – USACE

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TABELA – FATORES DE VEÍCULOS – AASHTO

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Os quadros a seguir, apresentam os valores dos fatores de veículos, já considerando a estimativa


de carregamento de carga, de 20% de veículos vazios.

USACE
vazios carregados 20%vazios
CONFIGURAÇÃO
Fvi Fvi Fvi
ÔNIBUS 2C 0,0261 4,8013 3,8463

3C 0,0711 11,5095 9,2218

4C 0,0516 12,5600 10,0583

2C(20) 0,1047 3,5674 2,8749


CAMINHÕ

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3C (22) 0,2566 11,5095 9,2589
ES

4C 0,0889 9,5777 7,6799

2S1 0,0485 9,2645 7,4213

2S2 0,0933 15,9727 12,7968

2S3 0,0738 17,0232 13,6333


SEMI REBOQUE

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3S2 0,1381 22,6809 18,1723

3S3 0,1186 23,7314 19,0088

3S2S2 0,3237 33,8523 27,1466

3S2S2S2 0,3009 45,0237 36,0791

3S3S3S3 0,2521 47,9663 38,4147

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2C2 0,0707 13,7277 10,9963

2C3 0,1162 20,4359 16,3720


REBOQUES

3C2 0,0835 20,4359 16,3654

3C3 0,0882 27,1441 21,7329

3C4 0,0929 10,7772 8,6403

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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AASHTO
vazios carregados 20%vazios
CONFIGURAÇÃO
Fvi Fvi Fvi
2C 0,0205 3,3603 2,6923

ÔNIBUS
3C 0,0213 2,4141 1,9355

4C 0,0090 2,6749 2,1417

2C(20) 0,0924 2,7217 2,1958


CAMINHÕ
ES 3C (22) 0,0992 2,4141 1,9511

4C 0,0295 2,1741 1,7452

2S1 0,0383 6,3165 5,0609

2S2 0,0387 5,3703 4,3040

PÁGINA 64 / 621
2S3 0,0264 5,6275 4,5073
SEMI REBOQUE

3S2 0,0391 4,4241 3,5471

3S3 0,0268 4,6813 3,7504

3S2S2 0,1715 6,4341 5,1816

25/11/2021 10:13
3S2S2S2 0,1609 8,4441 6,7875

3S3S3S3 0,1085 9,1948 7,3776

2C2 0,0557 9,2727 7,4293

2C3 0,0961 8,3265 6,6804


REBOQUES

3C2 0,0312 8,3265 6,6674

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3C3 0,0303 7,3803 5,9103

3C4 0,0294 2,9040 2,3291

Os quadros a seguir, apresentam os resultados dos fatores de veículos, já considerando a


composição de tráfego pesado e os respectivos volumes diários de tráfego.

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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CÁLCULO DOS FATORES DE VEÍCULO - FV


RODOVIA: ES-080 SUBTRECHO 1:
FATOR DE VEÍCULO "USACE" FATOR DE VEÍCULO "AASHTO"
Veículo tipo VMDAT Fvi VMDATi x Fvi/∑VMDATi Fvi VMDATi x Fvi/∑VMDATi
ônibus (2C) 24 3,8463 0,2137 2,6923 0,1496
Tribus (3C) 3 9,2218 0,0674 1,9355 0,0141
Ônibus (4C) 0 10,0583 0,0000 2,1417 0,0000
2C 218 2,8749 1,4395 2,1958 1,0995
3C 67 9,2589 1,4146 1,9511 0,2981
4C 19 7,6799 0,3312 1,7452 0,0753
2S1 1 7,4213 0,0217 5,0609 0,0148
2S2 3 12,7968 0,0842 4,3040 0,0283
2S3 4 13,6333 0,1196 4,5073 0,0395
3S3 76 18,1723 3,1616 3,7504 0,6525
3S2S2 8 19,0088 0,3474 5,1816 0,0947

PÁGINA 65 / 621
3S2S2S2 10 27,1466 0,6152 6,7875 0,1538
3S3S3S3 2 36,0791 0,1582 7,3776 0,0324
2C2 1 38,4147 0,1123 7,4293 0,0217
2C3 0 10,9963 0,0000 6,6804 0,0000
3C2 0 16,3720 0,0000 6,6674 0,0000
3C3 0 16,3654 0,0000 5,9103 0,0000

25/11/2021 10:13
Total 436 8,0866 2,6743

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CÁLCULO DOS FATORES DE VEÍCULO - FV
RODOVIA: ES-080 SUBTRECHO 2:
FATOR DE VEÍCULO "USACE" FATOR DE VEÍCULO "AASHTO"
Veículo tipo VMDAT Fvi VMDATi x Fvi/∑VMDATi Fvi VMDATi x Fvi/∑VMDATi
ônibus (2C) 24 3,8463 0,3762 2,6923 0,2633
Tribus (3C) 2 9,2218 0,0593 1,9355 0,0125
Ônibus (4C) 0 10,0583 0,0000 2,1417 0,0000
2C 145 2,8749 1,6798 2,1958 1,2830
3C 37 9,2589 1,3942 1,9511 0,2938
4C 3 7,6799 0,0890 1,7452 0,0202
2S1 0 7,4213 0,0000 5,0609 0,0000
2S2 2 12,7968 0,1153 4,3040 0,0388
2S3 3 13,6333 0,1579 4,5073 0,0522
3S3 18 18,1723 1,2863 3,7504 0,2655
3S2S2 6 19,0088 0,4648 5,1816 0,1267
3S2S2S2 3 27,1466 0,2795 6,7875 0,0699
3S3S3S3 6 36,0791 0,8358 7,3776 0,1709
2C2 0 38,4147 0,0000 7,4293 0,0000
2C3 0 10,9963 0,0000 6,6804 0,0000
3C2 0 16,3720 0,0000 6,6674 0,0000
3C3 0 16,3654 0,0000 5,9103 0,0000
Total 247 6,7382 2,5968

A seguir são apresentados os fatores de veículos, já considerando a composição de cada


subtrecho, multiplicados pelos 365 dias/ano.

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
64

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de Rodovias do Espírito Santo

FATOR DE VEÍCULOS
ES-080
Subt. 1 - Subt.2 -
AASHTO USACE AASHTO USACE
CONFIGURAÇÃO
Compos. Compos.
% Fv: %xFv: Fv: %xFv: % Fv: %xFv: Fv: %xFv:
2C 0,056 2,6923 0,1496 3,8463 0,2137 0,098 2,6923 0,2633 3,8463 0,3762
ÔNIBUS

3C 0,007 1,9355 0,0141 9,2218 0,0674 0,006 1,9355 0,0125 9,2218 0,0593
4C 0,000 2,1417 0,0000 10,0583 0,0000 0,000 2,1417 0,0000 10,0583 0,0000
2C 0,501 2,1958 1,0995 2,8749 1,4395 0,584 2,1958 1,2830 2,8749 1,6798
Caminhõ

3C 0,153 1,9511 0,2981 9,2589 1,4146 0,151 1,9511 0,2938 9,2589 1,3942
es

4C 0,043 1,7452 0,0753 7,6799 0,3312 0,012 1,7452 0,0202 7,6799 0,0890
2S1 0,003 5,0609 0,0148 7,4213 0,0217 0,000 5,0609 0,0000 7,4213 0,0000
SEMI REBOQUE

2S2 0,007 4,3040 0,0283 12,7968 0,0842 0,009 4,3040 0,0388 12,7968 0,1153
2S3 0,009 4,5073 0,0395 13,6333 0,1196 0,012 4,5073 0,0522 13,6333 0,1579
3S3 0,174 3,7504 0,6525 18,1723 3,1616 0,071 3,7504 0,2655 18,1723 1,2863
3S2S2 0,018 5,1816 0,0947 19,0088 0,3474 0,024 5,1816 0,1267 19,0088 0,4648

PÁGINA 66 / 621
3S2S2S2 0,023 6,7875 0,1538 27,1466 0,6152 0,010 6,7875 0,0699 27,1466 0,2795
3S3S3S3 0,004 7,3776 0,0324 36,0791 0,1582 0,023 7,3776 0,1709 36,0791 0,8358
2C2 0,003 7,4293 0,0217 38,4147 0,1123 0,000 7,4293 0,0000 38,4147 0,0000
REBOQUES

2C3 0,000 6,6804 0,0000 10,9963 0,0000 0,000 6,6804 0,0000 10,9963 0,0000
3C2 0,000 6,6674 0,0000 16,3720 0,0000 0,000 6,6674 0,0000 16,3720 0,0000
3C3 0,000 5,9103 0,0000 16,3654 0,0000 0,000 5,9103 0,0000 16,3654 0,0000
3C4 0,000 2,3291 0,0000 21,7329 0,0000 0,000 2,3291 0,0000 21,7329 0,0000

25/11/2021 10:13
FV 1,000 2,6743 8,0866 1,000 2,5968 6,7382
FV x 365 976,1264 2951,5948 947,82822 2459,4263

São apresentados, a seguir, os quadros contendo os volumes médios diários de tráfego e os


respectivos valores de número “N”, para o período de vida útil do projeto, para os métodos da

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USACE e da AASHTO.

NÚMERO N - AASHTO
ES-080
Subt.1- 3 Vendas -T.Ind. Subt.2 - T.Ind. - A.Doce
ANO ANO nº N nº N nº N nº N
VMDc ano acumulado VMDc ano acumulado
2024 1 245 2,4 2,4 139 1,3 1,3
2025 2 252 2,5 4,9 143 1,4 2,7
2026 3 260 2,5 7,4 147 1,4 4,1
2027 4 268 2,6 10,0 151 1,4 5,5
2028 5 276 2,7 12,7 156 1,5 7,0
2029 6 284 2,8 15,5 160 1,5 8,5
2030 7 293 2,9 18,3 165 1,6 10,0
2031 8 301 2,9 21,3 170 1,6 11,7
2032 9 310 3,0 24,3 175 1,7 13,3
2033 10 320 3,1 27,4 180 1,7 15,0
OBS: 10^5 10^5
2809 2,7 10^6 1584 1,5 10^6

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
65

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de Rodovias do Espírito Santo

NÚMERO "N" - USACE


ES-080
Subt.1- 3 Vendas -T.Ind. Subt.2 - T.Ind. - A.Doce
ANO ANOS nº N nº N nº N nº N
VMDc ano acumulado VMDc ano acumulado
2024 1 245 7,2 7,2 139 3,4 3,4
2025 2 252 7,4 14,7 143 3,5 6,9
2026 3 260 7,7 22,4 147 3,6 10,5
2027 4 268 7,9 30,3 151 3,7 14,2
2028 5 276 8,1 38,4 156 3,8 18,1
2029 6 284 8,4 46,8 160 3,9 22,0
2030 7 293 8,6 55,4 165 4,1 26,1
2031 8 301 8,9 64,3 170 4,2 30,2

PÁGINA 67 / 621
2032 9 310 9,2 73,5 175 4,3 34,5
2033 10 320 9,4 82,9 180 4,4 39,0
2034 11 329 9,7 92,6 185 4,6 43,5
2035 12 339 10,0 102,6 191 4,7 48,2
2036 13 349 10,3 113,0 196 4,8 53,0

25/11/2021 10:13
2037 14 360 10,6 123,6 202 5,0 58,0
2038 15 371 10,9 134,5 208 5,1 63,1
10^5 10^5
2809 8,3 10^6 1584 3,9 10^6
4558 1,3 10^7 2566 6,3 10^6

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O quadro abaixo apresenta o resumo dos resultados obtidos para os números “N” dos dois
subtrechos.

Número "N"
Resumo
AASHTO USACE
Subtrecho
N1 N10 N1 N10 N15
1. Três Vendas - T. Industrial 2,4 x 10^5 2,7 x 10^6 7,2 x 10^5 8,3 x 10^6 1,3 x 10^7

2. T.Industrial - Água Doce 1,3 x 10^5 1,5 x 10^6 3,4 x 10^5 3,9 x 10^6 6,3 x 10^6

3.1.9 – Tráfego Não Motorizado (Pedestres e Ciclistas).

Pedestres e ciclistas, conforme manuais do DNIT, devem, cada vez mais, obter a atenção dos
projetistas da área de transportes, desenvolvendo projetos que satisfaçam às necessidades atuais e
futuras dos pedestres e ciclistas, de forma a acomodá-los com segurança, prevendo, sempre que
possível, faixa de domínio adicional, necessária para acomodar pedestres e ciclistas, projetando
passeios laterais, travessias de pedestres, ilhas de proteção, detectores de pedestres nos
semáforos, faixas para ciclistas, passagens mistas de ciclistas e pedestres, interrupções em meios-
fios, para acomodar rampas de pedestres para pessoas mais idosas e com problemas especiais.

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
66

Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

Nas rodovias existentes, as condições das vias devem ser examinadas e, onde for necessário,
devem ser providos: grelhas de drenagem, travessias suaves de ferrovias, pavimentos lisos e
controle de tráfego, que possam melhor atender às necessidades das bicicletas. Além disso, a
conveniência de acrescentar ciclofaixas, ciclovias, melhorias nos acostamentos e acostamentos
pavimentados deve ser analisada. Faixas largas junto a meios-fios devem ser considerados como
uma alternativa final. Orientação relativa a elementos afetando o tráfego de bicicletas pode ser
encontrada no Manual de Projeto Geométrico de Travessias Urbanas – DNIT – 2010.

Em pontes e viadutos, a acomodação de pedestres e bicicletas deve ser separada do tráfego

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motorizado. Em estruturas existentes que não tenham barreiras separando o tráfego de veículos
dos pedestres e ciclistas, é desejável incluir uma separação, por ocasião da execução de obras de
recapeamento, restauração ou reconstrução. Frequentemente, isso se consegue com uma barreira

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na borda da passagem de pedestres, junto à faixa de tráfego de veículos.

A fim de verificar o movimento de pedestres e ciclistas na área urbana de Água Doce do Norte,
foi realizada uma contagem de tráfego não motorizado, no km. 25, durante três dias, no horário

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


entre 06 e 10 hs e entre 16 e 20 hs., observando-se uma baixa movimentação, contando na hora
mais carregada, com apenas 18 bicicletas e 11 pedestres, os dados completos estão apresentados
no anexo.

Conforme foto abaixo, verifica-se que o trecho em análise não oferece condições mínimas de
segurança para pedestres e ciclistas, não possuindo acostamento ou calçada para pedestres e
muito menos faixa exclusiva para bicicletas, obrigando pedestres e ciclistas a utilizarem parte da
pista de tráfego para sua locomoção.

Observa-se, ainda, a utilização de parte da pista de rolamento para estacionamento de veículos,


reduzindo, ainda mais, o espaço para uso de pedestres e ciclistas, além dos próprios veículos
motorizados.

Apesar do baixo volume de pedestres e bicicletas, a situação atual do segmento da travessia


urbana analisada encontra-se com NS “F”, tanto para pedestres quanto para ciclistas,
necessitando de melhorias operacionais a fim de permitir uma movimentação mais segura e
confortável de todos os usuários.

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
67

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de Rodovias do Espírito Santo

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
68

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3.1.10 - Anexos

Posto Contagem Volumétrica Classificatória 01 (Km 0,20 Rodovia ES-080)

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Posto Contagem Volumétrica Classificatória 02 (Km 8,0 Rodovia ES-080)

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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FICHA RESUMO DE CONTAGEM NÃO MOTORIZADO


ESTADO RODOVIA CÓDIGO SRE/PNV S1 S2 CA LÇA DA LE
P1
ESPÍRITO SANTO ES 080 080EES031
P3 S1 S2 RODOVIA
POSTO DATA DA CONTAGEM LOCAL DA CONTAGRM
S1
27/10/2020 KM 25 P2 S2
CA LÇA DA LD

OBS.: NOS POSTOS P1 E P2 O VOLUME PESQUISADO DE BICICLETAS É NA RODOVIA.


POSTO 1 POSTO 2 POSTO 3
de Rodovias do Espírito Santo
Departamento de Edificações e

SENTIDO 1 SENTIDO 2 SENTIDO 1 SENTIDO 2 SENTIDO 1 SENTIDO 2

Horário

Volume 3 – Memória Justificativa


PEDESTRES BICICLETAS PEDESTRES BICICLETAS PEDESTRES BICICLETAS PEDESTRES BICICLETAS PEDESTRES BICICLETAS PEDESTRES BICICLETAS

6:00
1 1 3 1
6:15
6:15
3 3 1 1 2 1
6:30
6:30
4 1 1 1 1 3
6:45
6:45
4 4 2 1 1 4 2 1
7:00
7:00
3 5 1 1 2 4 1 4
7:15
7:15
1 2 1 1
7:30
7:30
3 3 2 1 4 2 1 1
7:45
7:45
1 3 2 1 1 1
8:00
8:00
2 1 2 1 1 1 5 2 2
8:15
8:15
2 1 1 3
8:30
8:30
2 2 4 1 3 1 3 3 2

ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte


8:45
8:45
5 1 2
9:00
9:00
1 3 1 2 2 3
9:15
9:15
2 2 3 1 2 1 3 5 2
9:30
9:30
3 2 4 1 5 1 6
9:45

Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:


9:45
9 3 2 2 4 3
10:00

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FICHA RESUMO DE CONTAGEM NÃO MOTORIZADO
ESTADO RODOVIA CÓDIGO SRE/PNV S1 S2 CA LÇA DA LE
P1
ESPÍRITO SANTO ES 080 080EES031
P3 S1 S2 RODOVIA
POSTO DATA DA CONTAGEM LOCAL DA CONTAGRM
S1
27/10/2020 KM 25 P2 S2
CA LÇA DA LD

OBS.: NOS POSTOS P1 E P2 O VOLUME PESQUISADO DE BICICLETAS É NA RODOVIA.


POSTO 1 POSTO 2 POSTO 3
de Rodovias do Espírito Santo
Departamento de Edificações e

SENTIDO 1 SENTIDO 2 SENTIDO 1 SENTIDO 2 SENTIDO 1 SENTIDO 2

Volume 3 – Memória Justificativa


Horário
PEDESTRES BICICLETAS PEDESTRES BICICLETAS PEDESTRES BICICLETAS PEDESTRES BICICLETAS PEDESTRES BICICLETAS PEDESTRES BICICLETAS

16:00
1 2 1 1 7 1 1 1
16:15
16:15
2 2 2 1 3 1 2
16:30
16:30
2 3 1 1 4 7 1 1 2
16:45
16:45
1 1 2 1 4 1 1 3
17:00
17:00
1 2 6 3
17:15
17:15
1 2 4 1 1
17:30
17:30
1 2 3 1
17:45
17:45
2 1 1 1 1 1
18:00
18:00
1 4 2 2
18:15
18:15
18:30
18:30
2 3 1

ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte


18:45
18:45
2 1 2
19:00
19:00
1 1 1 1
19:15
19:15
3 1 1
19:30
19:30
1 1
19:45
19:45

Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:


1 2
20:00
87

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88

FICHA RESUMO DE CONTAGEM NÃO MOTORIZADO


ESTADO RODOVIA CÓDIGO SRE/PNV S1 S2 CA LÇA DA LE
P1
ESPÍRITO SANTO ES 080 080EES031
P3 S1 S2 RODOVIA
POSTO DATA DA CONTAGEM LOCAL DA CONTAGRM
S1
28/10/2020 KM 25 P2 S2
CA LÇA DA LD

OBS.: NOS POSTOS P1 E P2 O VOLUME PESQUISADO DE BICICLETAS É NA RODOVIA.


POSTO 1 POSTO 2 POSTO 3
de Rodovias do Espírito Santo
Departamento de Edificações e

SENTIDO 1 SENTIDO 2 SENTIDO 1 SENTIDO 2 SENTIDO 1 SENTIDO 2

Horário

Volume 3 – Memória Justificativa


PEDESTRES BICICLETAS PEDESTRES BICICLETAS PEDESTRES BICICLETAS PEDESTRES BICICLETAS PEDESTRES BICICLETAS PEDESTRES BICICLETAS

6:00
1 2 1 1
6:15
6:15
1 2 2 1 1 1 1
6:30
6:30
3 1 1 1 2 1 1 2 1
6:45
6:45
1 3 2 3 1 2 1
7:00
7:00
5 2 1 1 1 3 1
7:15
7:15
4 1 1 1 1 1 1
7:30
7:30
2 3 1 2 2 2 1 1 2
7:45
7:45
1 3 1 1 1 2 1
8:00
8:00
3 1 2 2 3 1 1
8:15
8:15
1 1 4 2 1 1 1
8:30
8:30
1 2 1 3 2 2 2 3

ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte


8:45
8:45
4 1 1
9:00
9:00
1 2 2 3 1 2 1 2 1
9:15
9:15
1 1 2 2 4 3 1 1
9:30
9:30
2 3 3 3 1 3
9:45
9:45

Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:


4 3 1 2 3 1 2
10:00

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FICHA RESUMO DE CONTAGEM NÃO MOTORIZADO
ESTADO RODOVIA CÓDIGO SRE/PNV S1 S2 CA LÇA DA LE
P1
ESPÍRITO SANTO ES 080 080EES031
P3 S1 S2 RODOVIA
POSTO DATA DA CONTAGEM LOCAL DA CONTAGRM
S1
28/10/2020 KM 25 P2 S2
CA LÇA DA LD

OBS.: NOS POSTOS P1 E P2 O VOLUME PESQUISADO DE BICICLETAS É NA RODOVIA.


POSTO 1 POSTO 2 POSTO 3
de Rodovias do Espírito Santo
Departamento de Edificações e

SENTIDO 1 SENTIDO 2 SENTIDO 1 SENTIDO 2 SENTIDO 1 SENTIDO 2

Volume 3 – Memória Justificativa


Horário
PEDESTRES BICICLETAS PEDESTRES BICICLETAS PEDESTRES BICICLETAS PEDESTRES BICICLETAS PEDESTRES BICICLETAS PEDESTRES BICICLETAS

16:00
1 1 1 1 5 2 2
16:15
16:15
1 1 1 1 3 1 2
16:30
16:30
1 1 2 2 1 1 5 1 1
16:45
16:45
1 1 2 1 3 4 5 2 1
17:00
17:00
2 1 4 1
17:15
17:15
1 1 6 1 1
17:30
17:30
2 1 3 3 2 1
17:45
17:45
1 2 1 2
18:00
18:00
1 1 3 1 1 1 2
18:15
18:15
1 2
18:30
18:30
1 1 1 2 2 1 1

ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte


18:45
18:45
3 1 1 2
19:00
19:00
1 1 2 2 2 1
19:15
19:15
1 1 3 1 1 1 1
19:30
19:30
1 1 1 1
19:45
19:45

Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:


1 1
20:00
89

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FICHA RESUMO DE CONTAGEM NÃO MOTORIZADO


ESTADO RODOVIA CÓDIGO SRE/PNV S1 S2 CA LÇA DA LE
P1
ESPÍRITO SANTO ES 080 080EES031
P3 S1 S2 RODOVIA
POSTO DATA DA CONTAGEM LOCAL DA CONTAGRM
S1
29/10/2020 KM 25 P2 S2
CA LÇA DA LD

OBS.: NOS POSTOS P1 E P2 O VOLUME PESQUISADO DE BICICLETAS É NA RODOVIA.


POSTO 1 POSTO 2 POSTO 3
de Rodovias do Espírito Santo
Departamento de Edificações e

SENTIDO 1 SENTIDO 2 SENTIDO 1 SENTIDO 2 SENTIDO 1 SENTIDO 2

Horário

Volume 3 – Memória Justificativa


PEDESTRES BICICLETAS PEDESTRES BICICLETAS PEDESTRES BICICLETAS PEDESTRES BICICLETAS PEDESTRES BICICLETAS PEDESTRES BICICLETAS

6:00
1 1 1 1 1 1 1
6:15
6:15
1 1 1 1 1 1 1 1 1
6:30
6:30
1 2 1 1 1 1 1 1
6:45
6:45
1 2 3 1 1 1 2 1 1 1
7:00
7:00
1 3 1 2 1 2 2 2 1
7:15
7:15
1 3 2 2 1 1 1 2 1
7:30
7:30
2 1 3 1 1 1 1 2
7:45
7:45
1 1 2 2 1 2 1
8:00
8:00
1 2 1 1
8:15
8:15
2 1 1 1 2 1 1 1 2
8:30
8:30
1 1 1 2 1 1 1 1 2

ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte


8:45
8:45
3 1 1 1
9:00
9:00
1 1 1 1 1 2 1 1 1 1
9:15
9:15
1 2 1 2 3 1 2 1 1 1
9:30
9:30
2 3 2 2 2 2 2 2
9:45
9:45

Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:


1 1 3 1 1 1 2 1
10:00

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FICHA RESUMO DE CONTAGEM NÃO MOTORIZADO
ESTADO RODOVIA CÓDIGO SRE/PNV S1 S2 CALÇADA LE
P1
ESPÍRITO SANTO ES 080 080EES031
P3 S1 S2 RODOVIA
POSTO DATA DA CONTAGEM LOCAL DA CONTAGRM
S1
29/10/2020 KM 25 P2 S2
CALÇADA LD

OBS.: NOS POSTOS P1 E P2 O VOLUME PESQUISADO DE BICICLETAS É NA RODOVIA.


POSTO 1 POSTO 2 POSTO 3
de Rodovias do Espírito Santo
Departamento de Edificações e

SENTIDO 1 SENTIDO 2 SENTIDO 1 SENTIDO 2 SENTIDO 1 SENTIDO 2

Horário

Volume 3 – Memória Justificativa


PEDESTRES BICICLETAS PEDESTRES BICICLETAS PEDESTRES BICICLETAS PEDESTRES BICICLETAS PEDESTRES BICICLETAS PEDESTRES BICICLETAS

16:00
1 1 1 4 1 2
16:15
16:15
1 2 1 2 2 5 3 1 2 1
16:30
16:30
1 1 2 3 1 1 3 2 2 2
16:45
16:45
2 1 2 1 2 1 4 2 1
17:00
17:00
1 1 4 4 1 2
17:15
17:15
1 1 1 2 3 5 2 1 1 1
17:30
17:30
2 1 1 1 2 1 1
17:45
17:45
2 3 1 3
18:00
18:00
1 1 2 2 1 1 3 1 1
18:15
18:15
1 2 1 2
18:30
18:30
1 1 1 2 1 1 1 1 1 1

ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte


18:45
18:45
2 3 1 1 1 1
19:00
19:00
1 1 1 1 1 1 1 1
19:15
19:15
1 1 3 1 1 1 1 2
19:30
19:30
1 2 1 1 1 1
19:45
19:45
1 1 1 1

Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:


20:00
91

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Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

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3.2 – Estudos Geológicos

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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de Rodovias do Espírito Santo

3.2.1 – Introdução

Os Estudos Geológicos tiveram como objetivo definir as formações existentes, caracterizando os


aspectos geológicos, morfológicos, pedológicos, hidrogeológicos e fisiológicos das estruturas de
forma a se dispor da avaliação prévia do comportamento dessas formações, subsidiando a
elaboração dos projetos e estudos ambientais.

3.2.2 – Metodologia Adotada

A metodologia adotada consiste na coleta de dados e investigações de campo associadas à

PÁGINA 97 / 621
interpretação de mapas geológicos, fotos aéreas e imagens de satélite, objetivando o mapeamento
e a descrição geológica da região.

25/11/2021 10:13
O mapeamento geológico da região balizará a elaboração de plano de sondagem a ser realizado
visando à pesquisa de ocorrências de materiais de construção, áreas com insuficiência de
capacidade para atender à fundação de aterros, além da identificação e mapeamento das áreas
com problemas de erosão e estabilidade de taludes, buscando a sua associação com as formações

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geológicas identificadas e seu comportamento e a consequente proposição de ações corretivas.

A metodologia adotada para a elaboração dos estudos geológicos necessários à elaboração do


projeto em tela consistiu no desenvolvimento sequencial dos seguintes itens:

• Situação Geográfica;
• Clima e Vegetação
• Aspecto Geológico;
• Aspectos Geomorfológicos;
• Aspectos Pedológicos;
• Aspectos Hidrogeológicos;
• Cadastro Geológico/Geotécnico Fotográfico.
3.2.3 – Situação geográfica

Geograficamente o trecho está inserido no quadrante delimitado pelas latitudes Sul:


18°44’/18°32’ e longitudes Oeste: 41°00’/40°52’, tendo seu início ao norte do Município de
Barra de São Francisco e o final no Município de Água Doce do Norte.

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3.2.4 – Clima e Vegetação

Segundo a classificação de Köppen, o clima da região é do tipo Aw, caracterizado pelos dias
quentes e úmidos com chuvas no verão e secas no inverno. As principais características
climáticas da região são:

Temperatura máxima média anual: .................................................................. 26° C a 33° C


Temperatura média anual: ............................................................................................. 20° C
Temperatura máxima absoluta (média anual): .............................................................. 36° C

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Temperatura mínima absoluta (média anual): ................................................................. 8° C
Precipitação total (média anual): ................................................................... 1000 a 1300 mm
Número total de dias de chuva (média anual): ............................................................. 90 dias
Trimestre mais chuvoso: ..................................................................................... Nov/Dez/Jan

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Trimestre mais seco: ............................................................................................ Jun/Jul/Ago

Esse trecho da ES-080 encontra-se numa região de relevo variando entre 200 e 500m de altitude.

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A cobertura vegetal original da região tratava-se da Mata Atlântica, porém ao longo de décadas a
mesma foi sendo degradada e atualmente cobre apenas cerca de 10% da região, segundo dados
do Incaper. A região é ocupada atualmente nas partes mais baixas por pastagens destinadas a
pecuária bovina de leite e corte (essa em menor quantidade) e culturas de subsistência. Há que se
citar o aproveitamento de diversas áreas para o cultivo do café (tipo arábico nas partes mais altas
e tipo conillon entre 200 e 500m de altitude).

3.2.5 – Aspectos Geológicos

O mapeamento geológico da região balizará a elaboração de plano de sondagem a ser realizado


objetivando a pesquisa de ocorrências de materiais de construção, áreas com insuficiência de
capacidade para atender à fundação de aterros além da identificação e mapeamento das áreas
com problemas de erosão e estabilidade de taludes visando a sua associação com as formações
geológicas identificadas e seu comportamento e a consequente proposição de ações corretivas.

A metodologia adotada consistiu na coleta de dados e investigações de campo associadas à


interpretação de mapas geológicos (CPRM, IBGE e INCRA), fotos aéreas e imagens de satélite,
objetivando o mapeamento e a descrição geológica da região.

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A seguir serão descritas e relacionadas as unidades geológicas que ocorrem no segmento em


questão.

O trecho em estudo da rodovia ES 080 estende-se, em sua grande maioria, sobre o litotipo Suíte
Carlos Chagas, formada na era Neoproterozoica e período Ediacarano. A subunidade é a
NP3γ2cc (granada-biotita leucogranito deformado) o qual predominam granada-biotita
leucogranito, foliado a milonítico, rico em grandes cristais de feldspato potássico e granada. A
matriz do leucogranito Carlos Chagas, deformado ou não, consiste essencialmente de quartzo,
feldspato potássico, plagioclásio sódico, granada e biotita. Sillimanita, apatita, minerais opacos

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(sulfeto e outros), zircão e monazita são acessórios. Bolsões e veios de granada-cordierita
leucogranito, granada leucogranito e/ou cordierita leucogranito, estão encaixados nos granitos da
Suíte Carlos Chagas. Estes bolsões e veios de leucogranito são tardios (tardi- a pós-colisionais)

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em relação à foliação regional e correlacionam-se à Suíte G3.

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Figura 3.2.1 – Afloramento rochoso próximo a estaca 120 LE – Suíte Carlos Chagas

Figura 3.2.2 – Afloramento rochoso próximo a estaca 240 LE – Suíte Carlos Chagas

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Figura 3.2.3 – Afloramento rochoso próximo a estaca 303 LD – Suíte Carlos Chagas

Próximo ao início do trecho é notada a presença de Depósitos Aluvionares que constituem uma
área onde houve acúmulo de sedimentos clásticos (fragmentos de outras rochas). Que podem

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possuir tamanhos granulométricos dentre cascalho, areia ou lama. Os quais, foram depositados
por um sistema fluvial, no leito ou margens das drenagens. Ainda podemos incluir as planícies
de inundação e áreas deltaicas, como depósitos aluvionares. Onde ambas possuem pequena

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declividade e proporcionam consequentemente baixa energia cinética ao rio. Por sua vez, as
planícies de inundação são locais ao longo das margens dos rios, que são invadidas pela água em
períodos de cheia do canal. Enquanto, as áreas deltaicas são os lugares onde o rio adentra os
oceanos, mares interiores ou lagos.

Estes depósitos são caracterizados por seus constituintes serem muito retrabalhados, além de
mutáveis devido a erosão fluvial. Tais características, se devem aos momentos de deposição,
durantes períodos de seca ou em locais onde a energia do rio é baixa. Assim, em ambas as
situações o peso do sedimento supera a força de transporte do rio, se depositando.
Posteriormente quando ocorre a cheia ou uma mudança do curso do rio, a energia de transporte
supera o peso, erodindo o material. As consequências são a classificação e seleção dos
sedimentos, que irão compor o depósito.

Já próximo ao final do trecho ocorre a presença do Charnockito Padre Paraíso, do grupo da


Supersuíte Aimorés, formado na era Paleozóica e período Cambriano, é uma unidade Intrusiva,
considerada como tardi a pós-tectônica. O Charnockito Padre Paraíso, geralmente isotrópico,
consiste de charnockito a enderbito, com quantidades variáveis de piroxênios, anfibólio e biotita,
e fenocristais de feldspato em matriz de granulação grossa a média. Os corpos de Granito

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Caladão e Charnockito Padre Paraíso são referidos como nitidamente intrusivos e estão
intimamente associados entre si, ocorrendo no interior do mesmo plúton.

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Figura 3.2.4 – Afloramento rochoso próximo a estaca 1216 LE – Charnockito Padre Paraíso

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Figura 3.2.5 – Afloramento rochoso próximo a estaca 1220 LE – Charnockito Padre Paraíso

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A seguir é apresentado o Mapa Geológico regional ilustrando os tipos litológicos citadas.

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3.2.6 – Aspectos Geomorfológicos

A geomorfologia do segmento a ser restaurado é composta de três unidades, a mais expressiva é


a Unidade Geomorfológica Patamar do Centro-Norte Capixaba, seguida pela Unidade
Geomorfológica Bloco Montanhoso dos Pontões Capixabas e Mineiros e, por último, as
Planícies e Terrenos Fluviais, conforme ilustrada no mapa abaixo.

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Unidade Geomorfológica Patamar do Centro-Norte Capixaba

Esta unidade possui aproximadamente 7.000km² de extensão, distribuídos em uma configuração


orientada no sentido N-S, abrangendo a região central do Espirito Santo em direção ao norte. Foi
esculpida em gnaisses e xistos do Complexo Paraíba do Sul e em corpos plutônicos, tais como o
Granito Ataléia, o leucogranito da Suíte Carlos Chagas e o Charnockito Padre Paraíso. Inserida
nas bacias dos rios Doce, Barra Seca e Cotaxé ou Braço Norte do Rio São Mateus, a rede de
drenagem da Unidade possui o padrão dendrítico como predominante, com o padrão retangular
aparecendo nos locais de maior evidência de controle estrutural.

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Trata-se de um patamar que separa os Tabuleiros Costeiros do Brasil Centro-Oriental do relevo
mais elevado do Bloco Montanhoso dos Pontões Capixabas e Mineiros. Seu relevo é constituído
predominantemente por colinas e morros baixos de feições côncavo-convexas, com vales

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fortemente orientados por estruturas geológicas rúpteis de direção predominante N-S. Nestes
vales é comum a presença de pequenos alvéolos formados por interdigitação de sedimentos
aluviais e coluviais.

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As feições de dissecação foram classificadas como homogêneas ou estruturais. As homogêneas,
que possuem o controle estrutural menos evidente, podem possuir topos aguçados de densidade
de drenagem média a fina com aprofundamento das vertentes fraco a médio (Da32, Da33, Da42
e Da43); ou topos convexos variando de densidade de drenagem muito grosseira a fina e
aprofundamentos que vão de muito fracos a médios (Dc11, Dc21, Dc22, Dc23, Dc31, Dc32,
Dc33, Dc42 e Dc43).

Os modelados de dissecação estruturais são marcados por vales controlados por estruturas
rúpteis bem desenvolvidos, podendo possuir topos aguçados, de densidade de drenagem média a
fina e aprofundamentos médios (DEa32, DEa33 e DEa42); ou topos convexos com densidade de
média a fina e aprofundamento médio (DEc32, DEc33, DEc43).

Sua posição geográfica, próxima ao oceano e no sopé de uma unidade de maior elevação, a
barlavento, garante a ação de um clima úmido que possibilita a formação de espesso regolito
com o desenvolvimento de solos profundos do tipo Latossolos e Argissolos.

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Unidade Geomorfológica Bloco Montanhoso dos Pontões Capixabas e Mineiros

Localizada entre o leste de Minas Gerais e o nordeste do Espírito Santo, esta unidade possui
aproximadamente 9.300 km², apresentando uma forma irregular, alongada na direção N-S.
Constitui-se de rochas Neoproterozoicas dos Complexos Paraíba do Sul e das Formações
Tumiritinga e São Tomé, além de diversos corpos plutônicos tais como o Charnockito Padre
Paraíso, o Granito Ataléia, leucogranitos da Suíte Carlos Chagas, o Tonalito Galiléia, o Granito
Caladão e a Suíte Intrusiva Aimorés. A altitude média é de 500 a 600 metros, mas pode alcançar
1000 metros nas maiores elevações como a Serra de São Mateus.

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Devido ao seu aspecto montanhoso e às altitudes elevadas, compreende importantes divisores de
água, de onde partem tributários dos rios São Mateus (rios Peixe Branco, Norte, Cricaré), Doce
(rios São José, Pancas) e Mucuri (rio Todos os Santos). O padrão de drenagem prevalecente é o

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dendrítico, mas também podem ser encontrados o radial, associado a intrusões, nos locais com
formação de estruturas circulares.

Nas drenagens de maior controle estrutural também pode ser encontrado o padrão paralelo, como

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acontece próximo à cidade de Pancas e em seus distritos de Águas Claras e Vila Verde. A
influência estrutural fica evidenciada em segmentos de canais retilíneos marcados por
angulosidades e localmente por desníveis, constituindo rápidos e cachoeiras.

São comuns a presença de escarpas, cristas, pontões e vales ou sulcos estruturais orientados
preferencialmente nas direções NE-SO e SE-NO em conformidade com falhas e fraturas
intercruzadas, assim como ocorre no distrito de Vila Verde.

São encontradas ainda frentes dissecadas de blocos falhados e estruturas circulares, orientando
drenagens radiais, ou interiormente erodidas, a exemplo da estrutura circular de Aimorés
próxima à cidade homônima, à margem esquerda do Rio Doce. Esta estrutura, circundada por
elevações serranas e pontões, mostra-se preenchida por acumulações em depósitos alúvio-
coluvionares.

A atuação do clima predominantemente úmido sobre as variações litológicas dá origem a um


manto de intemperismo que é constantemente remobilizado por processos erosivos para a base
das encostas, originando depósitos de colúvios, que muitas vezes soterram blocos de tamanhos

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métricos. Eventualmente este material se deposita no fundo dos vales, interdigitando-se com
materiais de origem aluvial, formando pequenos alvéolos entre os pontões.

Muitas vezes este material coluvial junto ao fundo do vale apresenta-se entalhado pelo trabalho
fluvial, assim como ocorre no Rio Pancas, próximo à cidade de mesmo nome. Em decorrência do
forte controle estrutural, predominam na unidade modelados de dissecação estrutural de topos
aguçados entremeados por vales em V ladeados por encostas geralmente muito íngremes. As
densidades de drenagem destes modelados variam de médias a muito finas com
aprofundamentos de fracos a muito fortes.

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Os modelados de aprofundamento médio a forte (DEa23, DEa23, DEa33, DEa34, DEa35,
DEa43, DEa44) possuem declividades fortes (11° a 24°) podendo chegar a extremamente fortes
(>37°). Já aqueles de aprofundamento fraco (DEa42 e DEa52) possuem declividades médias (5°

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a 11°).

No interior da unidade são encontrados alguns setores de relevo compostos de modelados do tipo
homogêneo com topos convexos de densidade de drenagem grossa a média e aprofundamentos

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fracos (Dc21, Dc22 e Dc32) como acontece próximo ao distrito de Barra do Ariranha em
Mantenópolis. Destaca-se o Monumento Natural dos Pontões Capixabas, próximo à cidade de
Pancas pela beleza de seus pães de açúcar com remanescentes de Mata Atlântica que atraem
visitantes em busca de atividades como caminhadas, voo livre e banhos em rios e cachoeiras.

Unidade Geomorfológica Planícies e Terraços Fluviais

Incluem várzeas e terraços aluviais elaborados em depósitos sedimentares holocênicos. Ocorrem


principalmente ao longo dos principais rios, onde se apresentam como trechos descontínuos de
planície fluvial (Apf). Há setores em que os terraços coalescem com as planícies, não permitindo
legenda diferenciada (Aptf). Os leitos dos rios são balizados por cordões arenosos e, na época de
seca, formam barrancos íngremes. Trechos de planícies podem ter o aspecto de veredas com
bordas arenosas e substrato turfoso, assinaladas por renque arbustivo incluindo palmeiras. Esses
modelados de acumulação muitas vezes coalescem com as rampas coluviais que suavizam as
encostas dos tabuleiros e modelados de dissecação ou os planos pedimentados componentes do
piso das depressões interplanálticas.

3.2.7 – Aspectos Pedológicos

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No segmento em questão ocorrem a presença de solos do tipo Latossolo Amarelo Distrófico,


próximo ao município de Água Doce do Norte e o Latossolo Vermelho Distrófico, em grande
parte do trecho, conforme mapa a seguir.

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A seguir serão descritas as principais características dos solos citados:

Solos Latossólicos

Sob essa denominação estão compreendidos os solos minerais hidromórficos, com horizonte B
latossólico imediatamente abaixo de qualquer um dos tipos de horizonte A.

São solos em avançado estado de intemperização, muito evoluídos, resultantes de energéticas


transformações no material construtivo.

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Os solos Latossólicos são normalmente muito profundos, com espessura de solum em geral
superior a 2,00 metros, de elevada permeabilidade e bem acentuadamente drenados.

LAd14 – Latossolo Amarelo Distrófico típico + Afloramento Rochoso + Argissolo Vermelho-

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Amarelo Distrófico.

Englobam solos profundos, amarelos, com matizes do horizonte B entre 7,5YR e 10YR,
cauliníticos, quantidades de caulinita superiores a 80%, de textura com extremos de argila que

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vão de 15 a 95%. Os teores de Fe2 O3 do ataque sulfúrico situam-se entre 1,5 a 7% e o Ki é
normalmente maior que 1,5, refletindo sua natureza caulinítica.

Os baixos teores de Fe2O3 (< 7%) e a ausência virtual de gibbsita, parecem ser as causas
principais da estrutura em blocos subangulares fracamente desenvolvida e de pouca estabilidade
em água. Uma das características mais conspícuas dos Latossolos Amarelos é a coesão
manifestada entre os horizontes A e B, fato este que levou a classificação destes solos, no
passado, como Latossolo VermelhoAmarelo coeso em vários estados do país.

Várias têm sido as proposições explicativas, e não exclusivas, para a manifestação desta coesão
nos LA: - ACHÁ-PANOSO (1976) destaca que as camadas endurecidas observadas em
Latossolos Amarelos dos tabuleiros costeiros do Espírito Santo variam de poucos centímetros até
cerca de 2 metros e que sua ocorrência deve-se ao entulhamento de partículas (argilas) oriundas
dos horizontes superiores, as quais preencheriam poros (macro e micro), aumentando a
densidade aparente tornando a camada muito coesa e compacta.

Destaca, ainda, que os menores teores de ferro normalmente observados na camada endurecida
poderiam contribuir para uma maior coesão; - Baseando-se no fato de que estes solos coesos
quando secos tornam-se friáveis quando úmidos, alguns autores propõem que esta característica

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peculiar dos LA e solos afins, deve-se mais ao arranjo das partículas em nível microscópico
(UFV, 1984; Ferreira, 1988). Ou seja, como os LA apresentam baixas quantidades de óxidos de
ferro (goethita no caso) e de alumínio (gibbsita), o ajuste face a face das partículas de caulinita
seria favorecido, e responsável pelo seu endurecimento quando seco.

As moléculas de água entrando entre as partículas de argila orientadas, reduziriam a coesão e os


solos tornariam-se friáveis. - Anjos (1985) e Fonseca (1986) propõem que a camada adensada,
dos horizontes transicionais AB e/ ou BA e mesmo parte dos horizontes B a esses subjacentes, de
Latossolos e Podzólicos Amarelos por eles estudados e representativos de tabuleiros costeiros do

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Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Pernambuco, é herdada dos próprio sedimento que os
originou (Barreiras). A causa do endurecimento, seria a compressão.

LVd2 – Latossolo Vermelho Distrófico argissólico + Argissolo Vermelho-Amarelo Distrófico

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típico.

São solos minerais com teores médios a altos de Fe2O3, conhecidos anteriormente como
Latossolos vermelho-escuro. Possuem textura argilosa, muito argilosa ou média. Suas condições

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físicas aliadas ao relevo plano ou suavemente ondulado favorecem sua utilização para a
agricultura. Os de textura média são mais pobres e podem ser degradados facilmente por
compactação e erosão. Solos com acúmulo de argila abaixo da superfície ou horizonte B textural
dentro de 200 cm da superfície

Por serem profundos e porosos ou muito porosos, apresentam condições adequadas para um bom
desenvolvimento radicular em profundidade, principalmente se forem eutróficos (de fertilidade
alta), são solos que, em condições naturais, apresentam baixos níveis de fósforo.

Outras limitações identificadas referem-se à baixa quantidade de água disponível às plantas e a


susceptibilidade à compactação. Esta susceptibilidade, comumente verificada nos Latossolos
Vermelhos de textura argilosa ou muito argilosa, pode ocorrer também nos Latossolos
Vermelhos de textura média, especialmente se o teor de areia fina for elevado.

3.2.8 – Aspectos Hidrogeológicos

Os aspectos hidrogeológicos do segmento em tela demonstra uma região com poços de baixa
produtividade, conforme figura abaixo.

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A Região Sudeste do Brasil abrange quatro Estados da Federação: São Paulo, Rio de Janeiro,
Minas Gerais e Espírito Santo. É composta por um arcabouço geológico que encerra uma grande
diversidade de unidades hidroestratigráficas, com idades que variam desde o Arqueano ao
Cenozoico, de modo que as águas subterrâneas estão espacialmente distribuídas segundo
diferentes sistemas aquíferos e padrões de potencialidade e podem ser agrupadas segundo esses
critérios.

Na região sudeste predominam quatro diferentes tipos de Domínios Hidrogeológicos


dominantes:

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• Aquíferos Porosos;
• Aquíferos Fissurais;
• Aquíferos Porosos-Fissurais; e

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• Aquíferos Cársticos.

Para cada domínio ocorrem variações de produtividade (média), expressas em termos de


intervalos de vazão, obedecendo à seguinte ordem:

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• Vazões > 100 m³/h - Poços com Produtividade Muito Alta;
• Vazões entre 40 m³/h e 100 m³/h - Poços com Produtividade Alta;
• Vazões entre 10 m³/h e 40 m³/h - Poços com Produtividade Média;
• Vazões entre 3 m³/h e 10 m³/h - Poços com Produtividade Baixa; e
• Vazões < 3 m³/h - Poços com Produtividade Muito Baixa.

O trecho em estudo transcorre a região de Domínio Fissural com produtividade baixa, esta faixa
de vazões ocorre com grande incidência na região, possivelmente influenciada por fatores
geológicos (litologia, fraturamento e manto de intemperismo), tectono-estruturais e fisiográficos.
Os aquíferos desta província apresentam, em geral, difíceis condições de jazimento e de
circulação das águas subterrâneas.

3.2.9 – Conclusão e Recomendações

O trecho em estudo transcorre por diferentes tipos de litologia, solos e grupos geomorfológicos,
sendo assim deverá ser dada atenção especial para segmentos onde pode haver a presença de
solos compressíveis como entre as estacas 145 e 170 onde a formação geológica é de Depósitos
Aluvionares e entre as estacas 518 e 600 onde a geomorfologia indica a presença de Planícies e
Terrenos Fluviais. Próximo a cursos d’água recomenda-se, também, a verificação através de

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sondagens caso haja alargamento de plataforma ou obras de contenção para detalhamento do tipo
de solo e dimensionamento da correta fundação.

Já nos trechos onde há presença de rochas afloradas, principalmente nos segmentos da Suíte
Carlos Chagas, onde é notada a presença de trincas e fissuras e o rumo do mergulho está voltado
para a plataforma, recomenda-se o corte a frio com argamassa expansiva ou fio diamantado.

No que diz respeito às formações de solos verifica-se que os materiais existentes não permitem a
utilização de materiais “in natura” em face de não assumirem suporte suficiente para atender às

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normas vigentes.

Tendo em vista os aspectos ambientais e as dificuldades para obtenção de licenças necessárias


para exploração, mesmos com presença de rochas expostas, não é recomendada a retirada de

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material para pavimentação. Portanto, recomenda-se a utilização de ocorrências de materiais de
construção provindos de jazidas comerciais licenciadas.

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3.3 – Estudos Geotécnicos

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3.3.1 - Introdução

Neste item são descritos os procedimentos empregados relativos aos estudos geotécnicos
desenvolvidos para análise e diagnóstico das condições estruturais e funcionais do pavimento
existente bem como a caracterização das ocorrências de materiais de construção a serem
utilizadas na execução das obras e dos materiais dos cortes a serem movimentados visando a
implantação dos melhoramentos necessários para adequar a rodovia às características
operacionais de rodovia Classe M II.

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Para definição dos aspectos estruturais, foram efetuados os levantamentos deflectométricos, as
condições do estado da superfície do revestimento (que tem caráter tanto funcional quanto
estrutural), e executadas as prospecções e caracterização geotécnicas dos materiais componentes
da estrutura do pavimento. Além destes procedimentos, foi, também, efetuado o levantamento da

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Irregularidade Longitudinal, principal parâmetro caracterizador das condições de rolamento e
conforto do usuário.

A metodologia empregada para desenvolvimento destes estudos e uma síntese dos resultados

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obtidos são apresentadas a seguir.

3.3.2 - Metodologia

A metodologia dos estudos desenvolvidos para caracterização do segmento em seus aspectos


estruturais e funcionais é detalhadamente exposta a seguir.

3.3.2.1 – Avaliação Funcional do Pavimento

Para efeito desta avaliação, foram procedidos os levantamentos objetivando conhecer os defeitos
de superfície do revestimento existente e a irregularidade longitudinal.

- Inspeção Visual

Inicialmente foi efetuada, por engenheiro especialista, a inspeção visual do segmento, destinada
a caracterizar, em termos expeditos, a condição de superfície do pavimento existente, de forma a
delinear preliminarmente os segmentos que se apresentam homogêneos neste aspecto. É
apresentado a seguir o relatório fotográfico retratando alguns aspectos do pavimento.

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Estaca 0 Estaca 9

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Estaca 47 Estaca 70

Estaca 109 Estaca 227

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Estaca 720 Estaca 832

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Estaca 905 Estaca 1080

Estaca 1137 Estaca 1250

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- Estações de Ensaio

As estações destinadas à realização dos levantamentos e das demais determinações foram


implantadas alternadamente em relação ao eixo da rodovia, com espaçamento constante de 20m
alternados, ou 40m em uma mesma faixa de tráfego.

- Levantamentos Efetuados

Foram implantadas ao longo do trecho aproximadamente 1.250 estações de ensaio, coincidentes


com o estaqueamento.

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Nas estações definidas, foram procedidos os levantamentos a seguir discriminados:

• Avaliação Objetiva da Superfície do Pavimento – DNIT 006/2003 - PRO.

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• Levantamento da Condição de Superfície do Pavimento – DNIT 007/2003 - PRO, nas
estações que no levantamento do DNIT 006/2003 - PRO apresentaram trincas de Classes 2
e 3, Panelas e Remendos.

O levantamento da irregularidade longitudinal foi feito utilizando-se Perfilômetro Laser e o

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relatório completo é apresentado no volume Anexo de Estudos Geotécnicos.

3.3.2.2 – Avaliação Estrutural do Pavimento

- Levantamento das Deflexões Recuperáveis

As estações destinadas à realização do levantamento deflectométrico nas duas faixas de tráfego


foram implantadas com espaçamento de 20m alternados, utilizando-se as mesmas estações
definidas para os levantamentos de defeitos superficiais.

O levantamento foi efetuado com utilização de Viga Benkelman, conforme a norma DNER-ME
024/94 – Determinação das deflexões pela Viga Benkelman.

- Sondagens e Ensaios

Foram locados 26 poços de sondagem, que foram executados com o objetivo de conhecer a
estrutura existente no que diz respeito aos seus materiais constituintes, espessuras implantadas e
condições de compactação.

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3.3.2.3 – Delimitação dos Segmentos Homogêneos

A delimitação dos segmentos de comportamento homogêneo foi procedida em duas etapas,


mediante a seguinte metodologia:

Etapa 1 - Delimitação preliminar dos segmentos homogêneos mediante inspeção de


campo por engenheiro especialista. Nesta inspeção, a avaliação é puramente visual,
tomando-se como parâmetro definidor da homogeneidade de comportamento a
continuidade da ocorrência de defeitos superficiais de mesma natureza;

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Etapa 2 - Delimitação definitiva dos segmentos homogêneos considerando todos os
parâmetros de análise de forma conjunta, ou seja, foram considerados homogêneos
aqueles segmentos que apresentaram ao longo de toda a sua extensão valores

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similares para cada um dos parâmetros de análise, quais sejam, deflexão máxima,
defeitos de superfície e irregularidade longitudinal. Para o caso do IRI, foi definido
como característico o valor mais elevado entre as duas faixas de tráfego.

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O quadro inserido a seguir apresenta a delimitação dos segmentos de homogêneos considerados,
bem como os principais parâmetros definidores das condições funcionais e estruturais de cada
um.

ES-080 - Três Vendas - Água Doce do Norte - Segmentos Homogêneos

Segmentos Homogêneos
Extensão IRI Dc IGG Observações
Nº Estaca Inicial Estaca Final
(m)
1 0 + 0,00 41 + 0,00 820,00 4,6 63 76
2 41 + 0,00 77 + 0,00 720,00 4,7 51 97
3 77 + 0,00 89 + 0,00 240,00 8,6 52 101
4 89 + 0,00 156 + 1,90 1.341,90 4,0 79 113
OAE 156 + 1,90 159 + 13,20 71,30
5 159 + 13,20 180 + 0,00 406,80 6,1 81 118
6 180 + 0,00 195 + 0,00 300,00 6,0 80 98
7 195 + 0,00 256 + 0,00 1.220,00 4,3 72 132
8 256 + 0,00 267 + 0,00 220,00 8,2 52 64
9 267 + 0,00 292 + 0,00 500,00 3,8 68 57

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ES-080 - Três Vendas - Água Doce do Norte - Segmentos Homogêneos

Segmentos Homogêneos
Extensão IRI Dc IGG Observações
Nº Estaca Inicial Estaca Final
(m)
10 292 + 0,00 389 + 0,00 1.940,00 4,6 71 95
11 389 + 0,00 444 + 0,00 1.100,00 3,3 73 54
12 444 + 0,00 498 + 0,00 1.080,00 2,8 76 63
13 498 + 0,00 585 + 7,10 1.747,10 6,4 73 81
OAE 585 + 7,10 585 + 7,60 0,50

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14 585 + 7,60 616 + 0,00 612,40 4,2 78 62
15 616 + 0,00 630 + 0,00 280,00 4,7 71 96
16 630 + 0,00 699 + 0,00 1.380,00 8,0 63 135
17 699 + 0,00 710 + 0,00 220,00 5,2 65 90

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18 710 + 0,00 792 + 0,00 1.640,00 4,5 76 93
19 792 + 0,00 805 + 0,00 260,00 5,7 70 94
20 805 + 0,00 868 + 0,00 1.260,00 8,0 77 175

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21 868 + 0,00 932 + 0,00 1.280,00 9,2 83 129
22 932 + 0,00 995 + 0,00 1.260,00 8,7 78 75
23 995 + 0,00 1.058 + 0,00 1.260,00 5,6 81 73
24 1.058 + 0,00 1.138 + 0,00 1.600,00 4,9 80 60
25 1.138 + 0,00 1.186 + 0,00 960,00 4,9 78 43
26 1.186 + 0,00 1.266 + 14,60 1.614,60 11,0 79 109
OAE 1.266 + 14,60 1.267 + 1,90 7,30

3.3.3 – Condições Funcionais e Estruturais do Pavimento Existente

São descritas a seguir as características do pavimento existente observadas ao longo da rodovia,


com relação às suas condições funcionais e estruturais.

- Condições Funcionais

Em termos funcionais, considerando-se aqui apenas os valores do International Roughness Index


(IRI), observa-se que, de um modo geral, as condições de rolamento são críticas em grande parte
da extensão do segmento. O valor característico mínimo constatado foi de 2,8m/km, e o máximo
foi de 11,0m/km. A gravidade dos níveis de irregularidade longitudinal pode ser constatada pelo
valor de IRI ponderado obtido ao longo de todo o segmento, que atingiu 5,9m/km, valor para o

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qual se considera que há necessidade de intervenções relevantes na parcela superficial da


estrutura (revestimento e base) apenas para recolocação da pista de rolamento em níveis de IRI
aceitáveis, por volta de 2,5m/km. Segundo as faixas de classificação definidas pela Pesquisa de
Inter-relacionamento de Custos Rodoviários (PICR), o segmento apresenta os percentuais
indicados no quadro inserido a seguir.

IRI Condição de Extensão % da Extensão


(m/km) Rolamento (km) Total
1,0 a 3,5 Boa 2,18 8,6

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3,5 a 4,5 Regular 5,31 21,0
> 4,5 Ruim 17,8 70,3

- Condições Estruturais

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No que se refere às condições estruturais vigentes, constata-se que, em termos de
deformabilidade elástica, o pavimento apresenta comportamento relativamente homogêneo,
geralmente com deflexões de relativamente reduzidas a medianas, ainda que considerado o

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revestimento em tratamento superficial na maior parte da extensão do segmento. A deflexão
média ponderada de 74x10-2mm, com valores característicos variando no intervalo de 51 a 83,
indica uma estrutura que não solicitará substancialmente revestimentos mais rígidos como
concreto betuminoso.

De forma coerente com o tempo em serviço da rodovia, constatam-se más condições de


superfície em parcela significativa da extensão em projeto. Os valores de IGG variam de 43 a
175, apresentando média ponderada de 94, o que denota já adiantado estado de deterioração do
revestimento. O quadro inserido a seguir resume as condições atualmente vigentes,
considerando-se as classificações definidas no método DNIT 006/2003 - PRO.

Extensão % da Extensão
Conceito
(km) Total
Ótimo 0,0 0,0
Bom 0,0 0,0
Regular 9,4 37,2
Ruim 14,6 57,8
Péssimo 1,3 5,0

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Com relação às trilhas de roda, são observados valores elevados apenas pontuais, com a grande
maioria das medidas se situando abaixo de 10mm, apresentando média de 3mm.

- Posicionamento dos furos de sondagem

A metodologia adotada para definição dos locais onde foram executadas as sondagens para
conhecimento da estrutura do pavimento existente, levou em consideração, inicialmente, que
grande parte da extensão do trecho em projeto sofrerá alterações geométricas de vulto, em face
da necessidade de correções do eixo em planta e da implantação de acostamentos, o que resultará

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preponderantemente na solução de reconstrução da estrutura atual.

Assim sendo, a prospecção do pavimento tem como principal objetivo o cadastro das espessuras
das camadas existentes e a obtenção das características geotécnicas dos materiais que as

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compõem, visando seu futuro aproveitamento na nova estrutura a ser implantada. A partir da
divisão do trecho em segmentos homogêneos foram demarcados 26 (vinte e seis) furos de
sondagem, o que resulta em espaçamento médio de aproximadamente 974m entre eles,
totalmente compatível com as exigências normativas para projetos de restauração. O

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posicionamento dos furos de sondagem destinados ao conhecimento do pavimento existente foi
feito em duas etapas, mediante a seguinte critério:

Quanto à configuração estrutural do pavimento existente, os resultados das sondagens efetuadas


demonstraram que o mesmo é relativamente heterogêneo tanto com relação às espessuras das
camadas quanto no que diz respeito aos seus materiais constituintes. O revestimento é
constituído de Tratamento Superficial Duplo com recapeamento em CBUQ em vários segmentos
com extensão total de aproximadamente 2.600m. Dos vinte e seis poços de sondagem perfurados
foi obtido um total de setenta e oito amostras para execução dos ensaios geotécnicos pertinentes.

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A tabela inserida a seguir apresenta o plano de sondagem do pavimento existente.

ES-080 - Plano de Sondagem do Pavimento


Estacas Estaca Distância entre
SH Ext. (m)
Início Final Sondagem furos (m)

1 0 41 820 23
2 41 77 720 73 1000
3 77 89 240 84 220
4 89 156 1340 139 1100

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OAE 156 159 60
5 159 180 420 175 720
6 180 195 300 188 260
7 195 256 1220 239 1020

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8 256 267 220 258 380
9 267 292 500 280 440
10 292 389 1940 375 1900
11 389 444 1100 438 1260

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12 444 498 1080 459 420
13 498 585 1740 502 860
OAE 585 585
14 586 616 600 593 1820
15 616 630 280 619 520
16 630 699 1380 642 460
17 699 710 220 703 1220
18 710 792 1640 765 1240
19 792 805 260 798 660
20 805 868 1260 848 1000
21 868 932 1280 885 740
22 932 995 1260 948 1260
23 995 1058 1260 1033 1700
24 1058 1138 1600 1130 1940
25 1138 1186 960 1163 660
26 1186 1266 1620 1225 1240
OAE 1266 1267

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Para cada amostra coletada foram feitos os seguintes ensaios:

• Granulometria por peneiramento;


• Limites de Liquidez e Plasticidade;
• Compactação na energia do Proctor Normal (Subleito),
Intermediário (Sub-base) e Modificado (Base);
• Índice Suporte Califórnia (ISC) e;
• Expansão.

As principais características das camadas quanto a espessuras, resistência de seus materiais

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constituintes e condições de compactação são as constantes do quadro inserido a seguir.

ANÁLISE ESTATÍSTICA

N S  C.V. 1  Xmin Xmax

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Subleito
ISC (%) 26 5,1 2,8 0,55 4,4 5,5 2,5 7,7
GC (%) 26 113,0 7,5 - 111,1 114,9 106,0 120,0

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Sub-base
Esp (m) 26 16,0 2,0
ISC (%) 26 14,4 4,3 0,30 13,3 15,5 10,4 18,4
GC (%) 26 104,3 5,9 102,8 105,8 98,8 109,8
Base
Esp (m) 26 13,0 2,0
ISC (%) 26 44,0 14,9 0,34 40,3 47,8 30,2 57,9
GC (%) 26 99,5 16,41 - 95,3 103,6 84,2 114,8

Pelos resultados obtidos, constatam-se as péssimas características geotécnicas dos materiais


constituintes do pavimento existente e do subleito. Além do baixo ISC do subleito, tanto os
materiais de sub-base quanto de os de base são totalmente inadequados às funções que exercem
na estrutura, havendo necessidade de substituição de ambas as camadas.

3.3.4 – Diagnóstico

As características funcionais e estruturais do pavimento existente, excetuando-se os materiais


constituintes das camadas de sub-base e base, permitiriam a execução de procedimentos
convencionais de restauração e reforço da estrutura. Contudo, dois fatores indicam que a
reconstrução total do pavimento é a solução mais indicada, quais sejam:

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1 - As correções geométricas projetadas para adequação da classe da rodovia são de


tal monta que praticamente inviabilizam a adoção de soluções convencionais de
restauração, tendo em vista a necessidade de correção tanto em planta quanto em
perfil na quase totalidade da extensão em projeto;

2 – Ainda que não houvesse necessidade que qualquer correção geométrica, as


características geotécnicas dos materiais que constituem as camadas de sub-base e
base são de tal forma inadequadas que seria obrigatória sua substituição, o que na

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prática implicaria na reconstrução total do pavimento.

3.3.5 – Ocorrências de materiais de pavimentação

3.3.5.1 – Material Granular

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Na região do entorno da rodovia em projeto não foi possível obter material granular “in natura”
para execução das camadas de Sub-base e Base. Assim sendo, optou-se por estudo de misturas
que possibilitassem o aproveitamento do material a ser removido do pavimento existente para

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execução da camada de Sub-base, concluindo-se pela utilização de Brita Graduada Simples
(BGS) para a camada de Base.

Assim sendo, para execução da Sub-base, é indicada a mistura de solos 30%, pó de pedra 30% e
brita 40%. Esta solução foi adotada tendo em vista os seguintes fatores:

• É conveniente reutilizar ao máximo os solos a serem removidos do pavimento, tendo em


vista reduzir o volume de bota-fora. O volume de material reaproveitado será de
aproximadamente 76% do material removido, sendo os 24% restantes depositados em
bota-fora;
• O volume de material necessário para a execução da nova camada de sub-base é elevado,
permitindo a reutilização de boa parte do material granular a ser removido do pavimento
existente.
• As características geotécnicas destes solos a remover do pavimento apresentam valores
erráticos, demonstrando elevada heterogeneidade, e exigindo sua correção para possibilitar
reutilização como sub-base;
• A mistura proposta permite corrigir os valores dos índices físicos, especialmente o Índice
de Grupo, que deve ser igual a zero, papel a ser cumprido pelo pó de pedra, e a brita
permite a garantia de obtenção de valores de ISC adequados para utilização da mistura
como sub-base;

O resumo dos resultados estatísticos obtidos para a citada mistura é apresentado no quadro
inserido a seguir.

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ANÁLISE ESTATÍSTICA
N S  C.V. Xmin Xmax
Mistura para Sub-base (solo 30%+pó de pedra 30% + brita 40%)
ISC (%) 9 53,8 10,3 0,19 41,8 64,7

3.3.5.2 – Pedreira

Para aquisição de material pétreo é indicada a Pedreira Toledo, em exploração comercial,


localizada na rodovia BR-381, distando 20,9km do canteiro de obras programado para o

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segmento (Estaca 475). Esta ocorrência apresentou nos ensaios efetuados os valores constantes
do quadro inserido a seguir.

Para execução dos serviços previstos são indicadas as ocorrências descritas a seguir. Todo o

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material betuminoso será proveniente da Refinaria Gabriel Passos, localizada no Município de
Betim/MG.

Características do Material da Pedreira Toledo

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Abrasão Los Angeles
Adesividade Durabilidade (%) Índice de Forma
Faixa Desgaste (%)
Satisfatória com
B 46,0 4,3 0,8
0,5% de Dope

3.3.5.3 - Areal

Para obtenção de areia necessária à execução das obras é indicado o Areal Idaleti Alves, em
exploração comercial, localizado na própria ES-080, Pomba, distando 7,1km do canteiro de
obras. Esta ocorrência apresentou nos ensaios efetuados os valores constantes do quadro inserido
a seguir.

Características do Material do Areal Idaleti Ales


% Passando Equivalente Impureza
# 10 # 40 # 80 # 100 #200 de Areia Orgânica

86,5 19,0 0,2 94,4% Ausência

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3.3.6 - Sondagens nos Cortes

Em face da necessidade de implantação dos acostamentos ao longo de toda a extensão em


projeto, objetivando adequar a rodovia às características operacionais de rodovia Classe M II,
foram executadas sondagens a trado nos cortes até a profundidade de 1,00m abaixo do greide de
projeto, com vistas a classificação dos materiais e determinação das características geotécnicas
dos solos a serem transportados para constituição dos alargamentos de aterros.

Para determinação do espaçamento entre furos foram adotados os critérios definidos na IS 206

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Instrução de Serviço para Estudos Geotécnicos, das Diretrizes Básicas para Elaboração de
Estudos e Projetos Rodoviários - DNIT, Publicação IPR-726, item 3.2.1.2-Investigações
Geotécnicas e Realização de Ensaios de Laboratório.

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Os materiais a serem movimentados na terraplenagem bem como os materiais constituintes do
subleito foram caracterizados, geotecnicamente, através da realização de investigações em tipo e
quantidades suficientes definidas no plano de sondagens/investigações. Para a caracterização
adequada dos materiais as sondagens e coleta de amostras dos cortes e subleito contemplaram:

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a) Realização de sondagens ao longo dos segmentos de corte, incluindo horizontes subjacentes
ao greide de terraplenagem previsto para fins de orientação na elaboração dos projetos de
pavimentação, geotécnico/terraplenagem e drenagem profunda conforme orientações a seguir:

b) Furos de sondagem com espaçamentos variáveis em segmentos de corte, máximo de 150m


respeitando o número mínimo de furos de sondagens conforme o quadro a seguir: Extensão do
corte.

O número mínimo de furos de sondagens, a serem realizados, respeitou a orientação constante da


IS-206, em função da extensão do corte:

• Até 120m - 1 furo


• De 120 a 200 - 2 furos
• De 200 a 300 - 3 furos
• De 300 a 400 - 4 furos
• Superior a 400m - 1 furo a cada 150m

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3.3.7 – Apresentação dos resultados

São apresentados no Volume 3B – Estudos Geotécnicos os resumos de estudos dos ensaios


efetuados e os boletins de sondagem para o subleito, das camadas do pavimento existente, da
mistura para sub-base, do areal e da pedreira.

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3.4 – Estudos Topográficos

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3.4.1 – Introdução

Os Estudos Topográficos realizados tiveram por objetivo o levantamento das características


planialtimétricas da rodovia implantada e do terreno adjacente de forma a fornecer todos os
elementos necessários para a elaboração do projeto executivo de engenharia a partir da
identificação da identificação das não conformidades da via existente. Os levantamentos foram
realizados de acordo com as orientações contidas nos Termos de Referência e nas Instruções de
Serviço IS-204 e IS-205 do DNIT e ABNT.

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As diretrizes adotadas referem-se à utilização de equipamentos topográficos digitais tipo estação
total associado aos softwares de microinformática, voltados para a Engenharia dos Projetos de
Rodovias.

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Os serviços topográficos foram executados cumprindo as seguintes tarefas:

• Implantação de Marcos Geodésicos por rastreamento de satélite (seis pares);


• Implantação de Poligonal de Apoio;

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• Nivelamento da Poligonal de Apoio;
• Locação do estaqueamento no bordo da rodovia;
• Levantamento Cadastral da Faixa de Influência;
• Elaboração das Plantas Topográficas.
3.4.2 – Implantação de Marcos por Rastreamento

Foi realizado o rastreamento de seis pares de marcos de concreto pelo do Sistema Geodésico
Brasileiro (SGB), usando Datum horizontal SIRGAS 2000 e Datum vertical Imbituba – SC.

Os marcos principais, de coordenadas UTM foram posicionados com o emprego de um par de


GPS Geodésico L1 e L2.

As coordenadas UTM da estação Base (Norte, Este e altitude) foram adquiridas junto a rede
Geodésica do IBGE, empregando-se a técnica estática para o rastreio. Neste processo utilizou-se
receptores GPS geodésicos (L1, L2) LEICA GS-09, na qual foi rastreado o marco MC-42 (Marco
Base) por um período de 9 horas, processado posteriormente pelo IBGE-PPP (Posicionamento
por Ponto Preciso), onde obteve-se as coordenadas UTM e Geográficas deste marco.

O Georreferenciamento pelo processo de Posicionamento por Ponto Preciso-PPP, foi feito


através do serviço online gratuito para o pós-processamento de dados GNSS (Global Navigation
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Satellite System), que faz uso do programa CSRS-PPP (GPS Precise Point Positioning)
desenvolvido pelo NRCan (Geodetic Survey Division of Natural Resources of Canada). Ele
permite aos usuários com receptores GPS e/ou GLONASS, obterem coordenadas referenciadas
ao SIRGAS2000 (Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas) e ao ITRF (International
Terrestrial Reference Frame) através de um processamento preciso. O IBGE-PPP processa dados
GNSS (GPS e GLONASS) que foram coletados por receptores de uma ou duas frequências no
modo estático ou cinemático.

Neste mesmo período, foram rastreados 06 pares de marcos, que a partir base (MC-42), foram

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processados posteriormente com a utilização do software TopconToos, cujos resultados se
encontram apresentados, adiante, neste relatório.

3.4.3 – Implantação da Poligonal de Apoio

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Para o início dos trabalhos foram implantados 74 (setenta e quatro) os marcos de concreto em
locais estratégicos de visibilidade ao longo do trecho e calculadas 05 (cinco) poligonais
principais.

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Os relatórios das poligonais são apresentados nesse relatório.

3.4.4 – Levantamento Cadastral Planialtimétrico

A partir da implantação dos vértices das poligonais, foi iniciado o levantamento cadastral
planialtimétrico da faixa de influência do projeto, com utilização de Equipamento Topográfico
tipo Estação Total, registrando-se os pontos necessários para a caracterização superficial do
terreno natural, bem como de todos os elementos físicos existentes, tais como: plataforma da
rodovia, cerca da faixa de domínio, divisa de propriedade, curso d água, grotas, edificações,
estradas e caminhos, postes, bueiros, placas de sinalização, tipo de vegetação, plantações e
demais informações indispensáveis ao projeto.

3.4.5 – Elaboração da Planta Topográfica

Os dados do levantamento planialtimétrico, armazenados na Estação Total foram transferidos


para o computador e iniciado o processamento, com a utilização do Software, Sistema
Topograph, gerando os pontos georreferenciados por coordenadas e cotas, resultando nas
representações das curvas de nível a cada metro, bem como de todo o cadastro existente ao longo

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da faixa de influência do segmento da rodovia em pauta. A faixa do levantamento executado


gerou os diversos arquivos de topografia com possibilidade de impressão de desenho em escalas
apropriadas ao projeto, tanto em plantas quanto em perfis longitudinal e transversal.

3.4.6 – Eixo Referencial do Projeto

Para subsidiar os levantamentos preliminares das drenagens existentes foram realizados os


serviços de estaqueamento a cada 20 metros no bordo da rodovia existente.

Na sequência são apresentadas as informações dos Marcos utilizadas para o desenvolvimento do

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levantamento topográfico.

• Relatórios da Estações Geodésica- Base e RN;


• Relatórios de Processamento a partir da Base;

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• Relação dos Marcos Georreferenciados e Topográficos;
• Relatório de Fechamento das Poligonais;
• Monografia dos Marcos Rastreados;

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• Nivelamento e Contranivelamento da Poligonal; e
• Planta Geral do Levantamento Topográfico.

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Relatório da Estação Geodésica – Base - Processamento

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Desvio Padrão e Diferença da Coordenada a Priori


BASE176K.20º

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Relatório da Estação Geodésica – RN - Estação 8114211

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Relatório do Processamento dos Marcos a Partir da Base

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Relação dos Marcos Rastreados - Coordenadas Georreferenciadas - Datum Sirgas 2000

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Relação dos Marcos Rastreados - Coordenadas Topográficas

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3.4.7 – Conversão das coordenadas UTM para topográficas e enquadramento das


poligonais

A metodologia que possibilita realizar transformação das coordenadas UTM em coordenadas


topográficas tem como objetivo a exatidão na distância entre os pontos na superfície terrestre.
Entretanto, para a realização desta transformação pode-se utilizar basicamente dois métodos
utilizando o Software Topograph, onde o primeiro método consiste na transformação para um
Sistema Topográfico Local (NBR 13133), a partir de um ponto em comum, porém este método
leva em consideração alguns parâmetros que levaria o projeto à uma coordenada de referência

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totalmente divergente das UTM, causando assim confusão principalmente nos órgão ambientais,
que exige apresentação em coordenadas UTM.

Para que não haja uma discrepância exagerada na posição dos pontos levantados, em relação às

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coordenadas UTM, utilizou-se o Software Topograph, para realização da conversão para as
coordenadas topográficas, com base em um ponto de coordenadas em comum, em um ponto
médio do levantamento (neste caso o marco MC-42), com referência em um segundo marco da

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poligonal principal (neste caso o marco MC-74) com uma rotação de 0º37’07” para o MC-74.

Para o enquadramento da poligonal planimétrica, foi utilizado equipamento eletrônico para


medidas de ângulos e distâncias, Estação total com precisão angular de 5”, com partidas e
fechamentos nos marcos da poligonal principal conforme norma técnica para poligonais da
classe III-P.

Ao longo do trecho foram calculadas cinco poligonais enquadradas, com fechamento mínimo
relativo de 1/20.000.

Para determinação das cotas geométricas dos marcos da poligonal, foi utilizado nivelamento
geométrico convencional, com nível óptico mecânico, precisão de 10mm/km. Todos os marcos
foram nivelados e contra nivelados a partir do RN do IBGE (RN 8114211) de altitude
ortométrica 188,23, instalado na extremidade da calçada da ponte de concreto sobre o Rio Preto,
situada na vila Governador Lacerda de Aguiar, cuja monografia se encontra neste relatório.

Na sequência serão apresentadas a relação das coordenadas dos marcos das poligonais
topográficas.

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Poligonais Topográficas

– Poligonal 1

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– Poligonal 2

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– Poligonal 3

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– Poligonal 4

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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– Poligonal 5

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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Na sequência será apresentada as monografias marcos rastreados.

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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Monografias dos Marcos dos Rastreados

MONOGRAFIA DE MARCO
MC-01
Município UF Nome do Ponto
ÁGUA DOCE DO NORTE ES MC-01
Origem do Levantamento – Base Datum da Base Mês/Ano
IBGE SIRGAS2000 07/2020
COORDENADAS GEODÉSICAS

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COORDENADAS UTM Ponto – Geográficas – COORDENADAS
SIRGAS2000 SIRGAS2000 TOPOGRÁFICAS LOCAIS
E: 300.362,196 Φ = -18°42'27,895257" X=300.361,465
N: 7.930.450,816 λ = -40°53'35,669250" Y=7.930.451,227
H: 166,814 h = 158,419 Z=166,814

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H: Altitude Ortométrica
Onde: Φ: Latitude λ: Longitude
h: Altitude Geométrica ou Elipsoidal
Foto :

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Levantamento – data / Hora Processamento – data Monografia - data


ÁGUA DOCE DO NORTE –
06/07/2020 15/07/2020
01/07/2020

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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MONOGRAFIA DE MARCO
MC-02
Município UF Nome do Ponto
ÁGUA DOCE DO NORTE ES MC-02
Origem do Levantamento – Base Datum da Base Mês/Ano
IBGE SIRGAS2000 07/2020
COORDENADAS GEODÉSICAS
COORDENADAS UTM COORDENADAS
Ponto – Geográficas – SIRGAS2000
SIRGAS2000 TOPOGRÁFICAS LOCAIS

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E: 300.270,366 Φ = -18°42'23,803745" X=300.269,648
N: 7.930.575,662 λ = -40°53'38,757886" Y=7.930.576,071
H: 163,679 h = 155,284 Z=163,679

25/11/2021 10:13
H: Altitude Ortométrica
Onde: Φ: Latitude λ: Longitude
h: Altitude Geométrica ou Elipsoidal

Foto :

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL

Levantamento – data / Hora Processamento – data Monografia - data

ÁGUA DOCE DO NORTE –


06/07/2020 15/07/2020
24/06/2020

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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MONOGRAFIA DE MARCO
MC-24
Município UF Nome do Ponto
ÁGUA DOCE DO NORTE ES MC-24
Origem do Levantamento – Base Datum da Base Mês/Ano
IBGE SIRGAS2000 07/2020
COORDENADAS GEODÉSICAS
COORDENADAS UTM COORDENADAS
Ponto – Geográficas – SIRGAS2000
SIRGAS2000 TOPOGRÁFICAS LOCAIS

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E: 298.222,290 Φ = -18°40'16,439896" X=298.221,921
N: 7.934.470,484 λ = -40°54'47,227811" Y=7.934.470,737
H: 173,680 h = 165,285 Z=173,680
H: Altitude Ortométrica

25/11/2021 10:13
Onde: Φ: Latitude λ: Longitude
h: Altitude Geométrica ou Elipsoidal
Foto :

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Levantamento – data / Hora Processamento – data Monografia - data

ÁGUA DOCE DO NORTE –


06/07/2020 15/07/2020
24/06/2020

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
157

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MONOGRAFIA DE MARCO
MC-25
Município UF Nome do Ponto

ÁGUA DOCE DO NORTE ES MC-25


Origem do Levantamento – Base Datum da Base Mês/Ano

IBGE SIRGAS2000 07/2020


COORDENADAS GEODÉSICAS
COORDENADAS UTM COORDENADAS TOPOGRÁFICAS
Ponto – Geográficas – SIRGAS2000
SIRGAS2000 LOCAIS

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E: 297.976,687 Φ = -18°40'20,640186" X=297.976,331
N: 7.934.338,690 λ = -40°54'55,655604" Y=7.934.338,963
H: 164,360 h = 155,965 Z=164,360

H: Altitude Ortométrica

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Onde: Φ: Latitude λ: Longitude
h: Altitude Geométrica ou Elipsoidal

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Levantamento
Foto : – data / Hora Processamento – data Monografia - data

ÁGUA DOCE DO NORTE –


06/07/2020 15/07/2020
24/06/2020

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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MONOGRAFIA DE MARCO
MC-32
Município UF Nome do Ponto
ÁGUA DOCE DO NORTE ES MC-32
Origem do Levantamento – Base Datum da Base Mês/Ano
IBGE SIRGAS2000 07/2020
COORDENADAS GEODÉSICAS
COORDENADAS UTM COORDENADAS
Ponto – Geográficas – SIRGAS2000
SIRGAS2000 TOPOGRÁFICAS LOCAIS

PÁGINA 160 / 621


E: 296.487,748 Φ = -18°38'32,187169" X=296.487,629
N: 7.937.657,825 λ = -40°55'45,236001" Y=7.937.657,892
H: 202,860 h = 194,465 Z=202,860

25/11/2021 10:13
H: Altitude Ortométrica
Onde: Φ: Latitude λ: Longitude
h: Altitude Geométrica ou Elipsoidal

Foto :

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL

Levantamento – data / Hora Processamento – data Monografia - data

ÁGUA DOCE DO NORTE –


06/07/2020 15/07/2020
24/06/2020

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
159

Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

MONOGRAFIA DE MARCO
MC-33
Município UF Nome do Ponto
ÁGUA DOCE DO NORTE ES MC-33
Origem do Levantamento – Base Datum da Base Mês/Ano
IBGE SIRGAS2000 07/2020
COORDENADAS GEODÉSICAS
COORDENADAS UTM COORDENADAS
Ponto – Geográficas – SIRGAS2000
SIRGAS2000 TOPOGRÁFICAS LOCAIS

PÁGINA 161 / 621


E: 296.207,524 Φ = -18°38'26,627531" X=296.207,433
N: 7.937.825,775 λ = -40°55'54,733387" Y=7.937.825,836
H: 207,277 h = 198,882 Z=207,277
H: Altitude Ortométrica

25/11/2021 10:13
Onde: Φ: Latitude λ: Longitude
h: Altitude Geométrica ou Elipsoidal
Foto :

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL

Levantamento – data / Hora Processamento – data Monografia - data

ÁGUA DOCE DO NORTE –


06/07/2020 15/07/2020
24/06/2020

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
160

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de Rodovias do Espírito Santo

MONOGRAFIA DE MARCO
MC-48
Município UF Nome do Ponto
ÁGUA DOCE DO NORTE ES MC-48
Origem do Levantamento – Base Datum da Base Mês/Ano
IBGE SIRGAS2000 07/2020
COORDENADAS GEODÉSICAS
COORDENADAS UTM COORDENADAS
Ponto – Geográficas – SIRGAS2000
SIRGAS2000 TOPOGRÁFICAS LOCAIS

PÁGINA 162 / 621


E: 294.909,346 Φ = -18°36'39,202028" X=294.909,429
N: 7.941.115,290 λ = -40°56'37,800594" Y=7.941.115,090
H: 200,376 h = 191,955 Z=200,376

25/11/2021 10:13
H: Altitude Ortométrica
Onde: Φ: Latitude λ: Longitude
h: Altitude Geométrica ou Elipsoidal

Foto :

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL

Levantamento – data / Hora Processamento – data Monografia - data

ÁGUA DOCE DO NORTE –


06/07/2020 15/07/2020
24/06/2020

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
161

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de Rodovias do Espírito Santo

MONOGRAFIA DE MARCO
MC-49
Município UF Nome do Ponto

ÁGUA DOCE DO NORTE ES MC-49


Origem do Levantamento – Base Datum da Base Mês/Ano

IBGE SIRGAS2000 07/2020


COORDENADAS GEODÉSICAS
COORDENADAS UTM COORDENADAS TOPOGRÁFICAS
Ponto – Geográficas – SIRGAS2000
SIRGAS2000 LOCAIS

PÁGINA 163 / 621


E: 294.755,800 Φ = -18°36'21,091621" X=294.755,902
N: 7.941.670,558 λ = -40°56'42,832189" Y=7.941.670,309
H: 217,745 h =209,350 Z=217,745

H: Altitude Ortométrica

25/11/2021 10:13
Onde: Φ: Latitude λ: Longitude
h: Altitude Geométrica ou Elipsoidal

Foto :

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL

Levantamento – data / Hora Processamento – data Monografia - data

AGUA DOCE DO NORTE –


06/07/2020 15/07/2020
24/06/2020

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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MONOGRAFIA DE MARCO
MC-57
Município UF Nome do Ponto
ÁGUA DOCE DO NORTE ES MC-57
Origem do Levantamento – Base Datum da Base Mês/Ano
IBGE SIRGAS2000 07/2020
COORDENADAS GEODÉSICAS
COORDENADAS UTM COORDENADAS
Ponto – Geográficas – SIRGAS2000
SIRGAS2000 TOPOGRÁFICAS LOCAIS

PÁGINA 164 / 621


E: 295.830,294 Φ = -18°34'55,424782" X=295.830,304
N: 7.944.316,580 λ = -40°56'05,214394" Y=7.944.316,097
H: 204,474 h = 196,079 Z=204,474
H: Altitude Ortométrica

25/11/2021 10:13
Onde: Φ: Latitude λ: Longitude
h: Altitude Geométrica ou Elipsoidal
Foto :

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL

Levantamento – data / Hora Processamento – data Monografia - data

ÁGUA DOCE DO NORTE –


06/07/2020 15/07/2020
24/06/2020

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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MONOGRAFIA DE MARCO
MC-58
Município UF Nome do Ponto

ÁGUA DOCE DO NORTE ES MC-58


Origem do Levantamento – Base Datum da Base Mês/Ano

IBGE SIRGAS2000 07/2020


COORDENADAS GEODÉSICAS
COORDENADAS UTM COORDENADAS TOPOGRÁFICAS
Ponto – Geográficas – SIRGAS2000
SIRGAS2000 LOCAIS

PÁGINA 165 / 621


E: 295.771,434 Φ = -18°34'36,715483" X=295.771,445
N: 7.944.891,290 λ = -40°56'07,010553" Y=7.944.890,758
H: 206,203 H = 197,808 Z=206,203
H: Altitude Ortométrica

25/11/2021 10:13
Onde: Φ: Latitude λ: Longitude
h: Altitude Geométrica ou Elipsoidal
Foto :

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL

Levantamento – data / Hora Processamento – data Monografia - data

AGUA DOCE DO NORTE –


06/07/2020 15/07/2020
24/06/2020

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
164

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de Rodovias do Espírito Santo

MONOGRAFIA DE MARCO
MC-73
Município UF Nome do Ponto
ÁGUA DOCE DO NORTE ES MC-73
Origem do Levantamento – Base Datum da Base Mês/Ano
IBGE SIRGAS2000 07/2020
COORDENADAS GEODÉSICAS
COORDENADAS UTM COORDENADAS
Ponto – Geográficas – SIRGAS2000
SIRGAS2000 TOPOGRÁFICAS LOCAIS

PÁGINA 166 / 621


E: 291.498,463 Φ = -18°33'11,181518" X=291.498,846
N: 7.947.475,190 λ = -40°58'31,746928" Y=7.947.474,342
H: 206,360 h = 197,965 Z=206,360
H: Altitude Ortométrica

25/11/2021 10:13
Onde: Φ: Latitude λ: Longitude
h: Altitude Geométrica ou Elipsoidal
Foto :

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL

Levantamento – data / Hora Processamento – data Monografia - data

ÁGUA DOCE DO NORTE –


06/07/2020 15/07/2020
24/06/2020

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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de Rodovias do Espírito Santo

MONOGRAFIA DE MARCO
MC-74
Município UF Nome do Ponto
ÁGUA DOCE DO NORTE ES MC-74
Origem do Levantamento – Base Datum da Base Mês/Ano
IBGE SIRGAS2000 07/2020
COORDENADAS GEODÉSICAS
COORDENADAS UTM COORDENADAS
Ponto – Geográficas – SIRGAS2000
SIRGAS2000 TOPOGRÁFICAS LOCAIS

PÁGINA 167 / 621


E: 291.180,790 Φ = -18°33'08,832890" X=291.181,206
N: 7.947.543,927 λ = -40°58'42,551866" Y=7.947.543,065
H: 206,334 H = 197,939 Z=206,334
H: Altitude Ortométrica

25/11/2021 10:13
Onde: Φ: Latitude λ: Longitude
h: Altitude Geométrica ou Elipsoidal
Foto :

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Levantamento – data / Hora Processamento – data Monografia - data

ÁGUA DOCE DO NORTE –


06/07/2020 15/07/2020
24/06/2020

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
166

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3.4.8 – Nivelamento e Contranivelamento

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
167

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de Rodovias do Espírito Santo

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
168

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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de Rodovias do Espírito Santo

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
170

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
171

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
172

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de Rodovias do Espírito Santo

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
173

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de Rodovias do Espírito Santo

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
174

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de Rodovias do Espírito Santo

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
175

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de Rodovias do Espírito Santo

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
176

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
177

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
178

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
179

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de Rodovias do Espírito Santo

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
182

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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de Rodovias do Espírito Santo

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Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
185

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de Rodovias do Espírito Santo

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Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
186

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de Rodovias do Espírito Santo

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2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

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Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
188

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de Rodovias do Espírito Santo

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
190

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de Rodovias do Espírito Santo

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Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
191

Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

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Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
192

Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

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Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
193

Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

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2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL
3.4.9 – Apresentação dos Resultados

As Plantas Topográficas resultantes dos Estudos topográficos estão sendo apresentadas no


Volume 2 – Projeto de Execução no capítulo “Projeto Geométrico” e as seções transversais do
terreno em arquivo anexo na extensão PDF, desenhadas na escala 1:200 no formato A1.

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL 25/11/2021 10:13 PÁGINA 196 / 621
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de Rodovias do Espírito Santo

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3.5 – Estudos Hidrológicos

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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197

Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

3.5.1 – Introdução

Os estudos hidrológicos foram elaborados com o objetivo de determinar o regime pluviométrico


da região, definir as curvas de chuvas e calcular as vazões contribuintes, de forma a permitir o
dimensionamento hidráulico dos dispositivos de drenagem que se fazem necessários e a
verificação da capacidade hidráulica dos dispositivos existentes.

3.5.2 – Metodologia Adotada

Os estudos foram desenvolvidos de acordo com o Termo de Referência do Edital do DER-ES, IS

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203 – Instrução de Serviço para Estudos Hidrológicos, do Manual de Diretrizes Básicas de
Estudos e Projetos Rodoviários – Publicação IPR 726/2006, levando-se em consideração as
metodologias preconizadas no “Manual de Hidrologia Básica para Estruturas de Drenagem”,

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publicação IPR – 715/2005 e normas vigentes para serviços dessa natureza.

Complementando esses elementos, foram consultadas as publicações citadas a seguir, que


ajudaram uma perfeita análise do comportamento da hidrologia e demais elementos da região.

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


• Altura x duração x frequência das chuvas intensas no Espirito Santo, Robson Sarmento
– UFES – 1985;
• Relatório Programa Levantamentos Geológicos do Brasil – Ataléia e Ecoporanga -
CPRM – Serviço Geológico do Brasil;
• Relatório do Programa de Assistência Técnica e Extensão Rural PROATER 2011-2013
– INCAPER – Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural; e
• Estudos Geológicos da ES-080, trecho Entroncamento com a ES-320 – Água Doce do
Norte - Projemax

As atividades desenvolvidas foram as seguintes:

• Coleta de dados pluviométricos e climatológicos;


• Caracterização da região do projeto;
• Análise e processamento dos dados coletados;
• Caracterização pluviométrica/climática da região do projeto;
• Definição das equações de chuvas intensas de projeto;
• Delimitação das bacias hidrográficas e obtenção de suas características físicas;
• Definição das metodologias para determinação das vazões de projeto; e
• Determinação das descargas de projeto.

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
198

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de Rodovias do Espírito Santo

3.5.3 – Caracterização da Região do Projeto

Segundo a classificação de Köppen, o clima da região é do tipo Aw, caracterizado pelos dias
quentes e úmidos com chuvas no verão e secas no inverno. As principais características
climáticas da região são:

Temperatura máxima média anual: ................................................................................................................................ 26° C a 33° C


Temperatura média anual: .................................................................................................................................................................................... 20° C
Temperatura máxima absoluta (média anual): ........................................................................................................................ 36° C

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Temperatura mínima absoluta (média anual): .............................................................................................................................. 8° C
Precipitação total (média anual): ................................................................................................................................ 1000 a 1300 mm
Número total de dias de chuva (média anual): ...................................................................................................................... 90 dias
Trimestre mais chuvoso: .................................................................................................................................................................... Nov/Dez/Jan

25/11/2021 10:13
Trimestre mais seco: ................................................................................................................................................................................... Jun/Jul/Ago

Esse trecho da ES-080 encontra-se numa região de relevo variando entre 200 e 500m de altitude.

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


A área de influência da rodovia está dentro da Micro região Noroeste do Espirito Santo, segundo
a classificação da Secretaria Estadual de Economia e Planejamento, e nas proximidades da divisa
com o estado de Minas Gerais.

A hidrografia é constituída por uma rede de drenagem densa e diversificada fazendo parte da
bacia hidrográfica do Rio São Mateus, o qual deságua no Oceano Atlântico. Os principais cursos
d’água do trecho em tela são: Córrego Valão Fundo (afluente da margem direito do Rio Cricaré),
Córrego Domingos (afluente da margem direito do Rio Cricaré), Rio Cricaré ou Braço Sul do
Rio São Mateus, Córrego Santa Rosa (afluente da margem esquerda do Rio Preto), Rio Preto
(afluente da margem esquerda do Rio Cricaré) e Córrego Água Doce (afluente da margem
esquerda do Rio Preto).

No tocante a bacia hidrográfica do Rio São Mateus, um dos mais importantes da região
norte/noroeste do Estado, cabe comentar que a mesma é formada por dois grandes cursos d`água,
ou sejam, Rio Cotaxé ou Braço do Norte do Rio São Mateus e Rio Cricaré ou Baço Sul do Rio
São Mateus. As suas nascentes encontram-se no estado de Minas Gerais.

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
199

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de Rodovias do Espírito Santo

Especificamente o Rio Cricaré, que interfere com a ES-080, tem suas origens nas localidades de
denominadas Alto do Mantena e Frei Jorge, ambas em Minas Gerais. Após desenvolver-se ao
longo de cerca de 90km, esse curso d`água intercepta o eixo de projeto na estaca 157.

A cobertura vegetal original da região tratava-se da Mata Atlântica, porém, ao longo de décadas
a mesma foi sendo degradada e atualmente cobre apenas cerca de 10% da região, segundo dados
do Incaper. A região é ocupada atualmente nas partes mais baixas por pastagens destinadas a
pecuária bovina de leite e corte (essa em menor quantidade) e culturas de subsistência. Há que se
citar o aproveitamento de diversas áreas para o cultivo do café (tipo arábico nas partes mais altas

PÁGINA 201 / 621


e tipo conillon entre 200 e 500m de altitude).

No tocante aos solos, observam-se três tipos na região: litossolos (áreas de relevo ondulado a
montanhoso), latossolos (com topografia ondulada) e podzólicos vermelho/amarelo (partes mais

25/11/2021 10:13
baixas e de terraços constituindo solos de média a alta fertilidade).

3.5.4 – Caracterização Pluviométrica da Região do Projeto

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


A fim de caracterizar o regime pluviométrico da região, efetuou-se a pesquisa no excelente
banco de dados da Agência Nacional de Águas (ANA), através do sistema denominado
Hidroweb.

A busca por esses dados se estendeu também ao estado de Minas Gerais dada a proximidade
dessa parte do noroeste do Espirito Santo com àquele Estado.

Com as informações geradas pelo sistema citado anteriormente, foram acessadas as informações
sobre a disponibilidade dos dados diários de chuvas de cada um dos postos adiante citados, de
forma a verificar a sua utilização nos estudos hidrológicos da ES-080.

Para o trecho em questão foi considerada a possibilidade de uso dos dados de chuvas dos
seguintes postos pluviométricos.

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
200

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Data
Nº. Código Nome Estação Município Estado Operador Latitude Longitude
Início
Água D. do Norte- Água Doce do
1 1840037 ES CEMADEN 18º,43 40º,98 31/12/2013
Bom Destino Norte
Água Doce do
2 1841010 Santo Agostinho ES CPRM 18º,24 41º,04 21/12/1969
Norte
B. de São Barra de São
3 1840041 ES CEMADEN 18º,76 40º,89 31/12/2013
Francisco-Centro 2 Francisco
Fidelancia
4 1841007 Ataléia MG CPRM 18º,20 41º,25 30/11/1963
Montante
5 1841028 Frei Gaspar Glaucilandia MG COPASA 18º,07 41º,43 30/09/2002

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6 1841025 Pescador Pescador MG COPASA 18º,35 41º,60 30/09/2002
7 1841026 Nova Módica Nova Módica MG COPASA 18º,44 41º,50 31/12/2001
São José do
8 1841021 São José do Divino MG CPRM 18º,49 41º,39 30/11/1963
Divino
Água D. do Norte- Água Doce do

25/11/2021 10:13
9 1841040 ES CEMADEN 18º,49 41º,01 31/12/2013
Vila Nelita Norte
Água D. do Norte- Água Doce do
10 1841038 ES CEMADEN 18º,55 40º,98 31/12/2013
ETA DODE Norte
Central de
11 1841018 Central de Minas MG CPRM 18º,76 41º,31 31/07/1976
Minas

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


Água Doce do
12 1840007 Água Doce ES CPRM 18º,55 40º,98 30/06/1959
Norte
B. de São Barra de São
13 1840039 ES CEMADEN 18º,76 40º,89 31/12/2013
Francisco-Centro Francisco
Barra de São Barra de São
14 1840004 ES CPRM 18º,76 40º,89 31/08/1947
Francisco Francisco
15 1841006 Vargem Grande Mantena MG CPRM 18º,68 41º,20 31/10/1963
Barra de São Barra de São
16 1840040 ES CEMADEN 18º,76 40º,90 31/12/2013
Francisco-Bambé Francisco
Obs.: todas as estações encontram-se em operação

Todas as estações tem suas medições efetuadas através de pluviômetro simples, portanto,
nenhuma delas dispõe de pluviógrafos.

Desses elementos disponíveis, foram utilizados, para fins de caracterização chuvas, àqueles
referentes aos postos pluviométricos nos 2 (Santo Agostinho), 12 (Água Doce) e 14 (Barra de
São Francisco), conforme descrito e justificado adiante. Esses postos estão destacados no quadro
apresentado acima.

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
201

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O único posto fluviométrico passível de utilização, situado no município de Mantena, e cuja


denominação é Barra do Ariranha-Jusante. O mesmo está localizado no Rio Cricaré, sendo
operação de responsabilidade da CPRM e possui dados de leitura de régua e valores de vazões.

A seguir, é apresentado mapa com a localização dos postos acima citados, de forma a permitir o
entendimento das decisões adotadas para caracterização pluviométrica da região de interesse da
rodovia. A numeração apresentada no mesmo segue àquela que consta do quadro acima. O posto
fluviométrico está indicado como F1 no citado mapa.

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A escala utilizada no mapa é compatível com o grande número de postos pluviométricos e
fluviométricos pesquisados e a abrangência da área dos mesmos.

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
202

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Com as informações acima citadas, foram acessados os dados das chuvas diárias para cada um
dos postos através da rede mundial de computadores (internet), inclusive aqueles do CEMADEN
e COPASA.

Os postos Fidelandia (cerca de 48km do fim do trecho), Frei Gaspar (cerca de 70km do fim do
trecho), Pescador (cerca de 63km do fim do trecho), Nova Módica (cerca de 56km do fim do
trecho) e São José do Divino (cerca de 44km do fim do trecho) foram descartados tendo em vista
as suas distancias em relação ao trecho bem como devido ao fato de estarem situados na bacia
hidrográfica do Rio Cotaxé ou Braço Norte do Rio São Mateus, o qual não é de interesse desse

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projeto.

Os postos Bom Destino, Santo Agostinho, Vila Nelita, ETA DODE e Água Doce do Norte foram
considerados para serem utilizados, tendo em vista estarem próximos ao trecho em estudo, bem

25/11/2021 10:13
como estarem dentro da área da bacia hidrográfica do Rio Preto e seus afluentes, os quais são de
interesse desse projeto. Cabe citar que, os dois últimos postos pluviométricos desse grupo, estão
praticamente um ao lado do outro na rua José Marques de Almeida, próximo ao cemitério

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


municipal de Água Doce do Norte.

Já os postos Barra de São Francisco-Centro 2, Barra de São Francisco-Centro, Barra de São


Francisco e Barra de São Francisco-Bambé foram considerados para serem utilizados tendo em
vista estarem próximos ao trecho em estudo, bem como dentro da área da bacia hidrográfica do
Rio Cricaré ou Rio Braço Sul do Rio São Mateus e seus afluentes.

Os postos Central de Minas (cerca de 43 km do início do trecho) Vargem Grande foram


descartados pelo seu afastamento em relação ao trecho, apesar de fazerem parte da bacia do Rio
Cricaré ou Rio Braço Sul do Rio São Mateus e seus afluentes.

Em função do menor número de informações disponíveis, optou-se por descartar os dados das
estações operadas pelo CEMADEN e pela COPASA.

Analisando-se as séries históricas das estações e sua proximidade do trecho, optou-se por
analisar os dados dos postos pluviométricos Santo Agostinho (1841010), Água Doce do Norte
(1840007) e Barra de São Francisco (1840004).

O posto pluviométrico Santo Agostinho opera desde janeiro de 1970 até a presente data. Os anos
de 2004, 2010 e 2013 apresentam-se como duvidosos. O ano de 2004 foi eliminado por

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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apresentar o valor 202,7mm no mês de outubro, o que suscitou dúvida por não ser esse um mês
de precipitações diárias elevadas. Os valores duvidosos de 2010 (28,5mm em novembro) e 2013
(151,5mmm em dezembro) nos parecem compatíveis para esses meses, portanto, os dados desses
anos foram considerados para fins de análise estatística. Os demais anos não apresentam falhas
nem dúvidas quanto aos valores, sendo, portanto, os mesmos utilizados para os estudos que
necessitam de informações pluviométricas.

A estação pluviométrica Água Doce do Norte possui medições desde 1/7/1959 até a presente
data. O ano de 1964 apresenta algumas informações duvidosas nos meses de agosto, outubro e

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novembro, pois em alguns dias constam precipitações diárias da ordem de 600mm, diante disso,
todos dados foram desconsiderados. Os anos de 1959 (dados só existem a partir de julho), 1987
(falhas em dezembro) e 1989 (só dispõe de dois meses de medições) foram desconsiderados pelo

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fato de haver risco de distorção no estudo estatístico. Há que se comentar também que existem
algumas falhas em 1967 (maio), 1999 (julho), 2001 (outubro) e 2009 (julho), por serem meses de
baixos valores de precipitações, a Consultora entendeu por bem considerar os valores máximos
desses anos, tendo em vista que os mesmos ocorreram nos meses de maior altura de chuva. Os

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


demais anos não apresentam falhas nem dúvidas quanto aos valores, sendo, portanto, os mesmos
utilizados para os estudos que necessitam de informações pluviométricas.

No caso da estação pluviométrica de Barra de São Francisco existem dados desde setembro de
1947 até os dias de hoje. Os anos de 1947 e 1951 (incompletos), 1952 (valor máximo 17,2mm) e
1958 (valor máximo 14,3mm), 1987, 1997 e 2018 apresentam falhas em meses de maior
precipitação. Diante disso os mesmos foram eliminados para evitar distorção para baixo dos
resultados. Nos demais períodos de observação não foram constatadas falhas e/ou problemas,
sendo, portanto, os mesmos empregados para estudos que envolviam elementos de precipitação.

Cabe comentar que, as chuvas registradas em dezembro de 2013, que tiveram valores
elevadíssimos em muitas regiões do Estado, causando significativos danos materiais e perdas de
vidas, não provocaram impacto nessa região, conforme se constatou na coleta de dados.

Conforme solicitação da equipe do DER-ES, a Consultora apresenta os dados pluviométricos e


fluviométricos diários, dos postos selecionados. A opção foi apresenta-los em anexo, junto com
pluviogramas e fluviogramas.

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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Diante do que foi exposto anteriormente, os dados diários foram processados e utilizados,
primeiramente, na preparação dos histogramas de precipitação média mensal, número de dias de
chuva médio mensal, precipitação total de ano e número de dias de chuva total anual. Esses
elementos foram complementados, a pedido da equipe do DER-ES, com a introdução de
histogramas com os valores mínimos e máximos das precipitações mensais e número de dias de
chuva.

Posteriormente, as precipitações diárias foram estudadas para definir as chuvas intensas


características para a área de interesse do projeto.

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Os histogramas estão apresentados a seguir

HISTOGRAMAS DE PRECIPITAÇÃO MÉDIA E Nº MÉDIO DE DIAS DE CHUVA - MENSAIS


ESTAÇÃO SANTO AGOSTINHO

25/11/2021 10:13
Precipitação Média Mensal

250

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


200
Precipitações(mm)

150

100 207,0
194,1
164,5
124,7
50 106,3
93,1
74,7
36,7 26,0 32,1 28,6 33,2
0
Abr

Mai

Nov

Dez
Mar

Ago

Set
Jan

Jun

Jul

Out
Fev

Meses

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Média de Dias de Chuva / Mês

14

12

10
Dias de Chuva

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6 12 12
10 10
4 8 8 8
6
5 5 5 5
2

25/11/2021 10:13
0
Abr

Mai

Nov

Dez
Mar

Ago

Set
Jan

Jun

Jul
Fev

Out
Meses

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HISTOGRAMAS DE PRECIPITAÇÃO MÍNIMA E Nº MÍNIMO DE DIAS DE CHUVA - MENSAIS
ESTAÇÃO SANTO AGOSTINHO

Precipitação Mínima Mensal

35

30

25
Precipitações(mm)

20

15 30,1

10

3,1 2,0
0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,9 0,0 0,0
Abr

Mai
Mar

Ago

Set

Nov

Dez
Jan

Jun

Jul

Out
Fev

Meses

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Mínimo de Dias de Chuva / Mês

3
Dias de Chuva

PÁGINA 208 / 621


2 3

1 2

1 1 1

25/11/2021 10:13
0 0 0 0 0 0 0 0 0
Abr

Mai

Set

Nov

Dez
Mar

Ago
Jan

Jun

Jul
Fev

Out
Meses

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HISTOGRAMAS DE PRECIPITAÇÃO MÁXIMA E Nº MÁXIMO DE DIAS DE CHUVA - MENSAIS
ESTAÇÃO SANTO AGOSTINHO

Precipitação Máxima Mensal

700

600

500
Precipitações(mm)

400

300 615,0 636,6

200
436,0 431,1
318,2
262,1
100 209,3
156,4 144,2
116,0 118,0 101,5
0
Abr

Mai

Set

Nov

Dez
Mar

Ago
Jan

Jun

Jul

Out
Fev

Meses

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207

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Máximo de Dias de Chuva / Mês

30

25
Dias de Chuva

20

15

PÁGINA 209 / 621


26 26 25
10 21 20
18 19
16 16 16 16 17

25/11/2021 10:13
0
Abr

Mai

Set

Nov

Dez
Mar

Ago
Jan

Jun

Jul
Fev

Out
Meses

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Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia: Volume 3 – Memória Justificativa
Precipitações (mm)
DIAS DE CHUVA
0,0
400,0
800,0
1.200,0
1.600,0
2.000,0
2.400,0

0
20
40
60
80
100
120
140
160
180

1970 118 1970 1.026,8


1971 102 1971 996,3
1972 75 1972 848,8
1973 66 1973 952,5
1974 63 1974 1.192,6
1975 62 1975 934,4
1976 78 1976 943,8
1977 80 1977 1.249,8
1978 106 1978 1.541,3
1979 90 1979 1.802,2
1980 102 1980 1.321,3
1981 123 1981 1.674,6
1982 115 1982 1.255,2
1983 117 1983 1.464,1
1984 112 1984 900,1
1985 117 1985 1.440,3
1986 97 1986 976,6
1987 97 1987 1.032,8
1988 101 1988 877,0
1989 109 1989 1.162,4
1990 69 1990 636,4
1991 124 1991 1.493,1
1992 132 1992 2.229,1
1993 67 1993 966,8
1994 126 1994 1.029,1

ANO
ANO

1995 1995
Total Anual de Dias de Chuva

111 1.053,1
1996 98 1996 845,9

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


Precipitação Total Anual

1997 103 1997 1.025,6


1998 72 1998 767,1
1999 75 1999 1.177,0
2000 125 2000 1.200,9
2001 115 2001 876,7
2002 126 2002 1.210,1

25/11/2021 10:13
2003 84 2003 837,6
2004 137 2004 1.396,4
2005 161 2005 1.601,8
2006 121 2006 1.292,0
2007 71 2007 833,8
2008 96 2008 880,2

PÁGINA 210 / 621


2009 98 2009 1.326,7
2010 94 2010 957,3
2011 90 2011 1.210,1
2012 98 2012 1.028,8
2013 92 2013 1.308,4
2014 63 2014 804,2
2015 41 2015 397,3
2016 59 2016 1.003,2
2017 91 2017 1.036,5
2018 79 2018 1.244,5
2019 66 2019 791,1
ESTAÇÃO SANTO AGOSTINHO
HISTOGRAMAS DE PRECIPITAÇÃO TOTAL E Nº TOTAL DE DIAS DE CHUVA - ANO
de Rodovias do Espírito Santo
Departamento de Edificações e
208
209

Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

HISTOGRAMAS DE PRECIPITAÇÃO MÉDIA E Nº MÉDIO DE DIAS DE CHUVA - MENSAIS


ESTAÇÃO ÁGUA DOCE

Precipitação Média Mensal

300

250

200
Precipitações(mm)

PÁGINA 211 / 621


150

241,7 242,4
100
172,6
134,8
119,5
103,8

25/11/2021 10:13
50
69,3 65,9
52,3
34,5 26,1 36,6
0
Abr

Mai

Set

Nov

Dez
Mar

Ago
Jan

Jun

Jul

Out
Fev

Meses

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


Média de Dias de Chuva / Mês

16

14

12
Dias de Chuva

10

8
15
14
13
6
11 11
10
9
4 8
7
6 6 6
2

0
Abr

Mai

Nov

Dez
Mar

Ago

Set
Jan

Jun

Jul
Fev

Out

Meses

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
210

Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

HISTOGRAMAS DE PRECIPITAÇÃO MÍNIMA E Nº MÍNIMO DE DIAS DE CHUVA - MENSAIS


ESTAÇÃO ÁGUA DOCE

Precipitação Mínima Mensal

4
Precipitações(mm)

PÁGINA 212 / 621


3
5,2

2 4,0
3,6
2,8

25/11/2021 10:13
1
1,7
0,8
0 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,2
Abr

Mai

Set

Nov

Dez
Mar

Ago
Jan

Jun

Jul

Out
Fev

Meses

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


N O Minimo de Dias de Chuva / Mês

2
Dias de Chuva

1 2

1 1 1 1 1 1 1 1

0 0 0 0 0
Abr

Mai
Mar

Ago

Set

Nov

Dez
Jan

Jun

Jul
Fev

Out

Meses

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
211

Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

HISTOGRAMAS DE PRECIPITAÇÃO MÁXIMA E Nº MÁXIMO DE DIAS DE CHUVA - MENSAIS


ESTAÇÃO ÁGUA DOCE

Precipitação Máxima Mensal

600

500

400
Precipitações(mm)

PÁGINA 213 / 621


300

483,3 500,0
463,1
200
317,8 293,3
281,6
207,7

25/11/2021 10:13
100
181,6 159,1 157,0
134,7 152,2

0
Abr

Mai

Nov

Dez
Mar

Ago

Set
Jan

Jun

Jul

Out
Fev

Meses

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


No Máximo de Dias de Chuva / Mês

35

30

25
Dias de Chuva

20

15 30
25 26
24 24 24
22
10 20 19 20
18 18

0
Abr

Mai

Set

Nov

Dez
Mar

Ago
Jan

Jun

Jul
Fev

Out

Meses

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia: Volume 3 – Memória Justificativa
Precipitações (mm)
DIAS DE CHUVA
0,0
200,0
400,0
600,0
800,0
1.000,0
1.200,0
1.400,0
1.600,0
1.800,0
2.000,0

0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200

1960 113 1960 1.155,3


1961 68 1961 774,1
1962 97 1962 1.157,6
1963 53 1963 384,7
1964 107 1965 925,3
1965 69 1966 844,3
1966 75 1968 1.092,1
1968 118 1969 1.032,3
1969 89 1970 1.209,6
1970 110 1971 1.211,4
1971 110 1972 1.048,2
1972 92 1973 1.017,5
1973 101 1974 1.158,2
1974 115 1975 817,1
1975 108 1976 972,3
1976 119 1977 886,5
1977 128 1978 1.424,4
1978 166 1979 1.286,9
1979 120 1980 1.307,2
1980 124 1981 1.735,2
1981 156 1982 1.078,2
1982 131 1983 1.556,7
1983 143 1984 1.112,4
1984 125
1985 1.402,2
1985 134
1986 981,5
1986 108
1988 1.024,2
1988 92

ANO
1990 896,3
ANO

1990 97
Total Anual de Dias de Chuva

1991 1.855,9
1991 167

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


Precipitação Total Anual

1992 1.975,6
1992 181
1993 1.091,8
1993 87
1994 1.175,1
1994 98
1995 1.269,2
1995 92
1996 905,1
1996 99
1998 626,5
1998 83
2000 1.351,9

25/11/2021 10:13
2000 167
2002 2002 1.388,2
137
2003 2003 894,5
93
2004 153 2004 1.401,1
2005 154 2005 1.491,2
2006 144 2006 1.421,3
2007 106 2007 920,8
2008 104 2008 1.109,8

PÁGINA 214 / 621


2009 107 2009 1.422,1
2010 122 2010 1.156,6
2011 131 2011 1.376,2
2012 141 2012 1.175,0
2013 121 2013 1.194,1
2014 120 2014 860,1
2015 97 2015 526,7
2016 104 2016 1.000,8
2017 143 2017 966,0
2018 133 2018 1.470,6
2019 116 2019 763,6
ESTAÇÃO ÁGUA DOCE
HISTOGRAMAS DE PRECIPITAÇÃO TOTAL E Nº TOTAL DE DIAS DE CHUVA - ANO
de Rodovias do Espírito Santo
Departamento de Edificações e
212
213

Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

HISTOGRAMAS DE PRECIPITAÇÃO MÉDIA E Nº MÉDIO DE DIAS DE CHUVA - MENSAIS


ESTAÇÃO BARRA DE SÃO FRANCISCO

Precipitação Média Mensal

250

200
Precipitações(mm)

150

PÁGINA 215 / 621


100 193,8
157,6 166,5

50 98,5 107,1

25/11/2021 10:13
79,4
52,1
31,4 22,6 24,4 22,0 31,2
0
Abr

Mai

Nov

Dez
Mar

Ago

Set
Jan

Jun

Jul

Out
Fev

Meses

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


Média de Dias de Chuva / Mês

14

12

10
Dias de Chuva

13
6 12
11
10
9
4 8
7
6 6
5 5 5
2

0
Abr

Mai

Nov

Dez
Mar

Ago

Set
Jan

Jun

Jul
Fev

Out

Meses

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
214

Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

HISTOGRAMAS DE PRECIPITAÇÃO MÍNIMA E Nº MÍNIMO DE DIAS DE CHUVA - MENSAIS


ESTAÇÃO BARRA DE SÃO FRANCISCO

Precipitação Mínima Mensal

4
Precipitações(mm)

PÁGINA 216 / 621


3
5,3

25/11/2021 10:13
1
1,3
0,5
0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Abr

Mai

Set

Nov

Dez
Mar

Ago
Jan

Jun

Jul

Out
Fev

Meses

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


Mínimo de Dias de Chuva / Mês

1
Dias de Chuva

1
1 1 1
0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Abr

Mai

Dez
Mar

Ago

Set

Nov
Jan

Jun

Jul
Fev

Out

Meses

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
215

Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

HISTOGRAMAS DE PRECIPITAÇÃO MÁXIMA E Nº MÁXIMO DE DIAS DE CHUVA - MENSAIS


ESTAÇÃO BARRA DE SÃO FRANCISCO

Precipitação Máxima Mensal

700

600

500
Precipitações(mm)

PÁGINA 217 / 621


400

300
558,7 577,2
469,3
200
379,2

25/11/2021 10:13
337,7
240,0
100
161,0 177,1
97,3 99,8 107,8 114,5
0
Abr

Mai

Set

Nov

Dez
Mar

Ago
Jan

Jun

Jul

Out
Fev

Meses

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


Máximo de Dias de Chuva / Mês

35

30

25
Dias de Chuva

20

15 30
27
25 25
23 22
10 20 21
18 19
17 17

0
Abr

Mai

Dez
Mar

Ago

Set

Nov
Jan

Jun

Jul
Fev

Out

Meses

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia: Volume 3 – Memória Justificativa
Precipitações (mm)
DIAS DE CHUVA
0,0
200,0
400,0
600,0
800,0
1.000,0
1.200,0
1.400,0
1.600,0
1.800,0
2.000,0

0
20
40
60
80
100
120
140
160
180

1948 105 1948 1.230,9


1949 132 1.233,3
1950 52 1950 403,1
1952 81 424,0
1953 59 1953 322,7
1954 55 308,8
1955 68 1955 578,3
1956 82 632,8
1957 122 1957 698,4
1958 88 375,9
1959 80 1959 852,3
1960 146 1.517,6
1961 102 1961 1.109,4
1962 109 1.251,9
1963 45 1963 384,7
1964 128 1.215,3
1965 89 1965 729,4
1966 92 931,6
1967 102 1967 677,4
1968 102 878,2
1969 77 1969 994,5
1970 108 1.127,0
1971 157 1971 1.502,4
1972 92 1.042,3
1973 91 1973 896,3
1974 106 1.012,4
1975 108 1975 1.078,0
1976 117 980,2
1977 101 1977 961,6
1978 136 1.173,6
1979 102 1979 1.483,3
1980 133 1.341,9
1981 145 1981 1.462,7
1982 117 1.067,3

ANO
1983
ANO

127 1983 1.626,4


Total Anual de Dias de Chuva

1984 100 790,0

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


Precipitação Total Anual

1985 124 1985 1.503,6


1986 79 840,0
1988 88 1988 800,0
1989 90 974,8
1990 70 1990 729,7
1991 106 1.405,5
1992 150 1992 1.958,4
1993 79 906,8
1994 87 1994 958,5

25/11/2021 10:13
1995 90 1.190,8
1996 75 1996 680,8
1998 54 586,5
1999 71 1999 967,6
2000 119 1.264,1
2001 106 2001 873,4
2002 95 901,8
2003 68 2003 758,0
2004 111 1.147,8

PÁGINA 218 / 621


2005 127 2005 1.376,5
2006 113 1.253,1
2007 84 2007 908,5
2008 87 1.054,7
2009 71 2009 1.250,1
2010 93 1.082,9
2011 93 2011 1.361,1
2012 102 1.053,2
2013 101 2013 1.327,9
2014 89 880,0
2015 63 2015 446,5
2016 88 879,9
2017 116 2017 787,1
2019 99 755,3
ESTAÇÃO BARRA DE SÃO FRANCISCO
HISTOGRAMA DE PRECIPITAÇÃO TOTAL E Nº TOTAL DE DIAS DE CHUVA - ANO
de Rodovias do Espírito Santo
Departamento de Edificações e
216
217

Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

Atendendo a comentário do Analista do DER-ES, para os três postos selecionados estão


apresentados a seguir, alguns elementos pluviométricos complementares àqueles já inseridos
anteriormente nos subitens 3.5.3 e 3.5.4.

Santo Barra de S.
Elemento pluviométrico Água Doce
Agostinho Francisco
Média anual de chuvas (mm) 1121,0 1299,5 987,7
Trimestre mais chuvoso Nov/dez/jan Nov/dez/jan Nov/dez/jan
Trimestre mais seco Jun/jul/ago Mai/jun/jul Jun/jul/ago

PÁGINA 219 / 621


Precipitação máxima em 24h (mm) 151,5 224,0 153,5

3.5.5 – Chuvas intensas do Projeto

A partir dos dados de chuvas obtidos para as estações de Santo Agostinho, Água Doce do Norte

25/11/2021 10:13
e Barra de São Francisco e através da utilização do método estatístico de Chow-Gumbel, foram
determinadas as precipitações máximas diárias para os tempos de recorrência preconizados pela
IS-203 do DNIT, a serem adotados em função do tipo de drenagem a ser projetada:

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


TEMPOS DE RECORRÊNCIA PRECONIZADOS PELA IS-203

Tempo de Recorrência
Tipo de Drenagem
(em anos)
Drenagem Sub-superficial 10
Drenagem Superficial 5 ou 10
Canal 15
Bueiros Tubulares
Orifício 25
Canal 25
Bueiro Celular
Orifício 50
Pontilhão 50
Ponte 100

As precipitações diárias máximas anuais consideradas levaram em conta o ano civil. A adoção
desse procedimento é tradicional e, certamente, a favor da segurança. Cabe expor a justificativa
para o que foi citado anteriormente.

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
218

Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

A adoção do ano civil pode causar o uso de duas alturas pluviométricas, para fins
estatísticos/chuvas intensas, que estão dentro mesmo ciclo hidrológico, isto é, por exemplo, uma
chuva ter valor máximo do ano de 2017 em dezembro e no ano de 2018 a chuva de maior valor
ocorrer em janeiro, portanto, dentro do mesmo ciclo hidrológico. O uso desses valores não
ocorreria se tivesse sido adotado o critério do ano hidrológico, pois somente um deles seria
utilizado.

A Consultora entende que a adoção do critério do ano civil não causa nenhum tipo problema
nem afeta a confiabilidade e segurança dos estudos de chuvas intensas.

PÁGINA 220 / 621


Cumpre salientar que, todos os estudos de chuvas desenvolvidos no Brasil para determinação das
equações de chuvas intensas, em diferentes localidades levam em conta o ano civil. Isso vem
sendo realizado dessa forma, com sucesso, por engenheiros de vasta experiência como Pfastetter,

25/11/2021 10:13
Parigot de Souza, Nelson Souza Pinto, Wilken, Ulysses Alcantara, etc.

Os conceitos do Método de Gumbel – Chow levam em conta os valores da média aritmética,


desvio padrão das máximas precipitações diárias e fator de frequência, os quais são expressos na

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


seguinte equação:

P=P+K

Onde:

P = máxima precipitação diária para determinado tempo de recorrência;


P = média da amostra;
 = desvio padrão da amostra; e
K = fator de frequência, tabelado em função do tempo de recorrência e do número de
amostras (n), extraído da tabela calculada e publicada por M.D.Reid (1942).

A partir dos resultados do estudo estatístico das chuvas diárias, é necessária a conversão das
máximas chuvas diárias em chuvas com duração entre 6 minutos (0,1 hora) e 24 horas, esse
procedimento foi processado através da correlação com o Método das Isozonas, desenvolvido
pelo Eng. José Jaime Taborga Torrico, o qual está contido na sua publicação “Práticas
Hidrológicas”.

O seu trabalho parte da observação de que, para determinadas áreas geográficas, ao se desenhar
em um papel de probabilidades as precipitações de 24 horas e 1 hora de diferentes estações

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
219

Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

pluviográficas do Brasil, e prolongando-se as respectivas retas de altura de precipitação/duração,


estas tendem a cortar o eixo das abscissas em um mesmo ponto.

Esta tendência significa que, em cada área homóloga, a relação entre as precipitações de 1 e 24
horas, para um mesmo tempo de recorrência, é constante e independente das alturas de
precipitação. A estas áreas homólogas, o autor denomina de Isozonas, relacionando as alturas de
precipitação máxima com duração de 1 e 24 horas, para os tempos de recorrência de 5 a 10.000
anos, e de 6 minutos e 24 horas, para tempos de recorrência de 5 a 100 anos.

PÁGINA 221 / 621


Este método estabelece que a conversão das máximas chuvas diárias em chuvas de 24 horas
através do fator 1,095 e a determinação das relações 6 minutos para 24 horas e 1 hora para 24
horas, em função das porcentagens correspondentes aos tempos de recorrência para a Isozona de
projeto.

25/11/2021 10:13
Para o presente estudo, os postos considerados, de acordo com o Mapa de Isozonas apresentado a
seguir, situam-se na Isozona “C”.

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
220

Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

MAPA DE ISOZONAS DE IGUAL RELAÇÃO

PÁGINA 222 / 621


25/11/2021 10:13
2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
221

Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

Os valores obtidos, segundo a metodologia exposta, foram representados em papel de


probabilidade, permitindo definir as precipitações para qualquer tempo de duração contido entre
6 minutos (0,1 hora) e 24 horas, nos tempos de recorrência considerados, conforme apresentadas
em planilha adiante.

A caracterização pluviométrica regional se traduz pelas curvas que relacionam a intensidade


pluviométrica com os diversos períodos de recorrência e duração.

As curvas de “Frequência x Intensidade x Duração” são originadas do gráfico de “Frequência x

PÁGINA 223 / 621


Altura de Chuva x Tempo de Duração”, a partir da determinação da intensidade de chuva através
das diversas precipitações em relação ao tempo de recorrência e duração considerados.

Apresentam-se a seguir os cálculos efetuados para as estações de interesse desse projeto, isto é,

25/11/2021 10:13
Santo Agostinho, Água Doce do Norte e Barra de São Francisco.

VALORES DE MÁXIMA PRECIPITAÇÃO DIÁRIA - POSTO SANTO AGOSTINHO

P Nº DE P P-P ( P - P )² F Tem po de Recorrência

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


ANO
(m m ) ORDEM (m m ) (m m ) (m m ) (%) T = 1/F (Anos)

1970 60,0 1 151,5 73,1 5.343,6 2,0 50,0


1971 61,0 2 138,0 59,6 3.552,2 4,1 24,4
1972 106,4 3 136,6 58,2 3.387,2 6,1 16,4
1973 57,0 4 120,4 42,0 1.764,0 8,2 12,2
1974 55,0 5 109,0 30,6 936,4 10,2 9,8
1975 60,0 6 106,4 28,0 784,0 12,2 8,2
1976 105,0 7 105,0 26,6 707,6 14,3 7,0
1977 109,0 8 100,0 21,6 466,6 16,3 6,1
1978 74,0 9 98,0 19,6 384,2 18,4 5,4
1979 120,4 10 96,5 18,1 327,6 20,4 4,9
1980 138,0 11 95,3 16,9 285,6 22,4 4,5
1981 100,0 12 95,1 16,7 278,9 24,5 4,1
1982 74,2 13 94,1 15,7 246,5 26,5 3,8
1983 94,1 14 90,8 12,4 153,8 28,6 3,5
1984 50,0 15 87,7 9,3 86,5 30,6 3,3
1985 83,0 16 83,0 4,6 21,2 32,7 3,1
1986 76,0 17 82,0 3,6 13,0 34,7 2,9
1987 70,0 18 78,4 0,0 0,0 36,7 2,7
1988 53,0 19 78,0 -0,4 0,2 38,8 2,6
1989 82,0 20 76,0 -2,4 5,8 40,8 2,5
1990 57,0 21 74,2 -4,2 17,6 42,9 2,3
1991 59,0 22 74,0 -4,4 19,4 44,9 2,2
1992 98,0 23 73,0 -5,4 29,2 46,9 2,1
1993 95,3 24 72,0 -6,4 41,0 49,0 2,0
1994 78,0 25 71,2 -7,2 51,8 51,0 2,0

Volume 3 1995 70,7


– Memória Justificativa 26 70,7 de Engenharia
Projeto -7,7 para 59,3
Reabilitação53,1 1,9 OAEs”, Rodovia:
de Rodovias, inclusive
1996 48,1 27 ES70,0
– 080, Trecho:
-8,4Três Vendas
70,6– Água Doce
55,1 do Norte 1,8
1997 78,4 28 70,0 -8,4 70,6 57,1 1,8
1998 73,0 29 70,0 -8,4 70,6 59,2 1,7
1982 74,2 13 94,1 15,7 246,5 26,5 3,8

222 1983 94,1 14 90,8 12,4 153,8 28,6 3,5


1984 50,0 15 87,7 9,3 86,5 30,6 3,3
1985 83,0 16 83,0 4,6 21,2 32,7 3,1
Departamento de Edificações e
de Rodovias1986 76,0
do Espírito Santo 17 82,0 3,6 13,0 34,7 2,9
1987 70,0 18 78,4 0,0 0,0 36,7 2,7
1988 53,0 19 78,0 -0,4 0,2 38,8 2,6
1989 VALORES
82,0 DE MÁXIMA
20 PRECIPITAÇÃO
76,0 -2,4 DIÁRIA -5,8
POSTO SANTO
40,8 AGOSTINHO
2,5
1990 57,0 21 74,2 -4,2 17,6 42,9 2,3
P Nº DE P P-P ( P - P )² F Tem po de Recorrência
ANO
1991 59,0 22 74,0 -4,4 19,4 44,9 2,2
(m m ) ORDEM (m m ) (m m ) (m m ) (%) T = 1/F (Anos)
1992 98,0 23 73,0 -5,4 29,2 46,9 2,1
1970
1993 60,0
95,3 1
24 151,5
72,0 73,1
-6,4 5.343,6
41,0 2,0
49,0 50,0
2,0
1971
1994 61,0
78,0 2
25 138,0
71,2 59,6
-7,2 3.552,2
51,8 4,1
51,0 24,4
2,0
1972
1995 106,4
70,7 3
26 136,6
70,7 58,2
-7,7 3.387,2
59,3 6,1
53,1 16,4
1,9
1973
1996 57,0
48,1 4
27 120,4
70,0 42,0
-8,4 1.764,0
70,6 8,2
55,1 12,2
1,8
1974
1997 55,0
78,4 5
28 109,0
70,0 30,6
-8,4 936,4
70,6 10,2
57,1 9,8
1,8
1975
1998 60,0
73,0 6
29 106,4
70,0 28,0
-8,4 784,0
70,6 12,2
59,2 8,2
1,7
1976
1999 105,0
95,1 7
30 105,0
68,9 26,6
-9,5 707,6
90,3 14,3
61,2 7,0
1,6
1977 109,0 8 100,0 21,6 466,6 16,3 6,1

PÁGINA 224 / 621


2000 72,0 31 68,1 -10,3 106,1 63,3 1,6
1978
2001 74,0
68,1 9
32 98,0
67,5 19,6
-10,9 384,2
118,8 18,4
65,3 5,4
1,5
1979
2002 120,4
67,5 10
33 96,5
67,2 18,1
-11,2 327,6
125,4 20,4
67,3 4,9
1,5
1980
2003 138,0
68,9 11
34 95,3
64,1 16,9
-14,3 285,6
204,5 22,4
69,4 4,5
1,4
1981
2005 100,0
71,2 12
35 95,1
61,0 16,7
-17,4 278,9
302,8 24,5
71,4 4,1
1,4
1982
2006 74,2
87,7 13
36 94,1
61,0 15,7
-17,4 246,5
302,8 26,5
73,5 3,8
1,4

25/11/2021 10:13
1983
2007 94,1
64,1 14
37 90,8
60,0 12,4
-18,4 153,8
338,6 28,6
75,5 3,5
1,3
1984
2008 50,0
59,4 15
38 87,7
60,0 9,3
-18,4 86,5
338,6 30,6
77,6 3,3
1,3
1985
2009 83,0
136,6 16
39 83,0
59,4 4,6
-19,0 21,2
361,0 32,7
79,6 3,1
1,3
1986
2010 76,0
54,4 17
40 82,0
59,0 3,6
-19,4 13,0
376,4 34,7
81,6 2,9
1,2
1987
2011 70,0
67,2 18
41 78,4
57,0 0,0
-21,4 0,0
458,0 36,7
83,7 2,7
1,2

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


1988
2012 53,0
70,0 19
42 78,0
57,0 -0,4
-21,4 0,2
458,0 38,8
85,7 2,6
1,2
1989
2013 82,0
151,5 20
43 76,0
56,3 -2,4
-22,1 5,8
488,4 40,8
87,8 2,5
1,1
1990
2014 57,0
90,8 21
44 74,2
55,0 -4,2
-23,4 17,6
547,6 42,9
89,8 2,3
1,1
1991
2015 59,0
48,0 22
45 74,0
54,4 -4,4
-24,0 19,4
576,0 44,9
91,8 2,2
1,1
1992
2016 98,0
96,5 23
46 73,0
53,0 -5,4
-25,4 29,2
645,2 46,9
93,9 2,1
1,1
1993
2017 95,3
70,0 24
47 72,0
50,0 -6,4
-28,4 41,0
806,6 49,0
95,9 2,0
1,0
1994
2018 78,0
61,0 25
48 71,2
48,1 -7,2
-30,3 51,8
918,1 51,0
98,0 2,0
1,0
1995
2019 70,7
56,3 26
49 70,7
48,0 -7,7
-30,4 59,3
924,2 53,1
100,0 1,9
1,0
1996 48,1 27 70,0 -8,4 70,6 55,1 1,8
1997 78,4 28 70,0 -8,4 70,6 57,1 1,8
Precipitação
• 1998 73,0
média29
= 78,4 mm
70,0 -8,4 70,6 59,2 1,7
Desvio padrão
• 1999 95,1 = 24,0
30 68,9 -9,5 90,3 61,2 1,6
2000 72,0 31 68,1 -10,3 106,1 63,3 1,6
2001 68,1 32 67,5 -10,9 118,8 65,3 1,5
2002 67,5 33 67,2 -11,2 125,4 67,3 1,5
2003 68,9 34 64,1 -14,3 204,5 69,4 1,4
2005 71,2 35 61,0 -17,4 302,8 71,4 1,4
2006 87,7 36 61,0 -17,4 302,8 73,5 1,4
2007 64,1 37 60,0 -18,4 338,6 75,5 1,3
2008 59,4 38 60,0 -18,4 338,6 77,6 1,3
2009 136,6 39 59,4 -19,0 361,0 79,6 1,3
2010 54,4 40 59,0 -19,4 376,4 81,6 1,2
2011 67,2 41 57,0 -21,4 458,0 83,7 1,2
2012 70,0 42 57,0 -21,4 458,0 85,7 1,2
2013 151,5 43 56,3 -22,1 488,4 87,8 1,1
2014 90,8 44 55,0 -23,4 547,6 89,8 1,1
2015 48,0 45 54,4 -24,0 576,0 91,8 1,1
Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
2016 96,5 46 53,0 -25,4 645,2 93,9 1,1
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
2017 70,0 47 50,0 -28,4 806,6 95,9 1,0
2018 61,0 48 48,1 -30,3 918,1 98,0 1,0
223

Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

CÁLCULO DAS PRECIPITAÇÕES MÁXIMAS (MÉTODO DE GUMBEL)


POSTO SANTO AGOSTINHO - CÓDIGO 18400010

Alturas de Precipitações

Média Fator K desvio

n o dados 49

PÁGINA 225 / 621


P5 = 78,40 + 0,821 x 24,01 = 98,1 mm

P10 = 78,40 + 1,469 x 24,01 = 113,7 mm

P15 = 78,40 + 1,830 x 24,01 = 122,3 mm

P25 = 78,40 + 2,287 x 24,01 = 133,3 mm

25/11/2021 10:13
P50 = 78,40 + 2,891 x 24,01 = 147,8 mm

P100 = 78,40 + 3,496 x 24,01 = 162,3 mm

Conversão da chuva de 1 dia para chuva de 24 horas

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


Conversão da chuva de 1 dia para chuva de 24 horas

Fator de Chuva de 24
Chuva de 1 dia
Conversão horas

P5 = 98,1 mm 1,095 107,4 mm

P10 = 113,7 mm 1,095 124,5 mm

P15 = 122,3 mm 1,095 134,0 mm

P25 = 133,3 mm 1,095 146,0 mm

P50 = 147,8 mm 1,095 161,8 mm

P100 = 162,3 mm 1,095 177,7 mm

Percentuais relativos a Isozona C para cada duração e tempo de recorrência

6 min / 24
Tempo de Duração 1 hora / 24 horas
horas

Tempo de Recorrência (anos) 5 10 15 25 50 100 5 a 50 100

Percentagem 40,1 39,7 39,5 39,2 38,8 38,4 9,8 8,8

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
224

Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

Precipitação – duração – tempo de recorrência

Duração da Precipitações (mm)


Chuva TR 5 anos TR 10 anos TR 15 anos TR 25 anos TR 50 anos TR 100 anos
0,1 h 10,5 mm 12,2 mm 13,1 mm 14,3 mm 15,9 mm 15,6 mm
1,0 h 42,6 mm 49,4 mm 52,9 mm 57,2 mm 62,8 mm 68,3 mm
24,0 h 107,4 mm 124,5 mm 134,0 mm 146,0 mm 161,8 mm 177,7 mm

VALORES DE MÁXIMA PRECIPITAÇÃO DIÁRIA - POSTO ;AGUA DOCE DO NORTE

PÁGINA 226 / 621


P Nº DE P P-P ( P - P )² F Tem po de Recorrência
ANO
(m m ) ORDEM (m m ) (m m ) (m m ) (%) T = 1/F (Anos)

1960 68,2 1 224,0 143,5 20.592,3 1,8 55,6


1961 55,0 2 146,4 65,9 4.342,8 3,6 27,8
1962 50,2 3 136,0 55,5 3.080,3 5,4 18,5

25/11/2021 10:13
1963 34,6 4 125,0 44,5 1.980,3 7,1 14,1
1965 75,6 5 122,0 41,5 1.722,3 8,9 11,2
1966 60,5 6 121,0 40,5 1.640,3 10,7 9,3
1967 71,4 7 117,0 36,5 1.332,3 12,5 8,0
1968 100,0 8 113,5 33,0 1.089,0 14,3 7,0

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


1969 87,0 9 110,0 29,5 870,3 16,1 6,2
1970 75,8 10 100,8 20,3 412,1 17,9 5,6
1971 95,8 11 100,0 19,5 380,3 19,6 5,1
1972 54,1 12 98,0 17,5 306,3 21,4 4,7
1973 95,2 13 97,0 16,5 272,3 23,2 4,3
1974 64,2 14 95,8 15,3 234,1 25,0 4,0
1975 46,0 15 95,2 14,7 216,1 26,8 3,7
1976 70,0 16 94,0 13,5 182,3 28,6 3,5
1977 59,6 17 91,3 10,8 116,6 30,4 3,3
1978 59,0 18 87,0 6,5 42,3 32,1 3,1
1979 70,0 19 86,4 5,9 34,8 33,9 2,9
1980 84,0 20 85,0 4,5 20,3 35,7 2,8
1981 94,0 21 85,0 4,5 20,3 37,5 2,7
1982 70,0 22 85,0 4,5 20,3 39,3 2,5
1983 60,2 23 84,0 3,5 12,3 41,1 2,4
1984 55,4 24 77,9 -2,6 6,8 42,9 2,3
1985 122,0 25 75,8 -4,7 22,1 44,6 2,2
1986 56,1 26 75,6 -4,9 24,0 46,4 2,2
1988 110,0 27 75,2 -5,3 28,1 48,2 2,1
1990 54,2 28 75,0 -5,5 30,3 50,0 2,0
1991 86,4 29 71,4 -9,1 82,8 51,8 1,9
1992 85,0 30 70,9 -9,6 92,2 53,6 1,9
1993 100,8 31 70,0 -10,5 110,3 55,4 1,8
1994 55,1 32 70,0 -10,5 110,3 57,1 1,8
1995 125,0 33 70,0 -10,5 110,3 58,9 1,7
1996 47,6 34 68,3 -12,2 148,8 60,7 1,6
1998 3 – Memória
Volume 57,6 Justificativa35 68,2 -12,3
Projeto de Engenharia 151,3
para Reabilitação 62,5
de Rodovias, 1,6 Rodovia:
inclusive OAEs”,
1999 85,0 36 ES – 080, Trecho:
65,5 Três Vendas –225,0
-15,0 Água Doce do 64,3
Norte 1,6
2000 57,4 37 64,2 -16,3 265,7 66,1 1,5
2001 121,0 38 60,9 -19,6 384,2 67,9 1,5
1982 70,0 22 85,0 4,5 20,3 39,3 2,5
1983 60,2 23 84,0 3,5 12,3 41,1 2,4 225
1984 55,4 24 77,9 -2,6 6,8 42,9 2,3
1985 122,0 25 75,8 -4,7 22,1 44,6 2,2
Departamento de Edificações e
1986 56,1 Santo
de Rodovias do Espírito 26 75,6 -4,9 24,0 46,4 2,2
1988 110,0 27 75,2 -5,3 28,1 48,2 2,1
1990 54,2 28 75,0 -5,5 30,3 50,0 2,0
1991 VALORES DE
86,4 29 MÁXIMA 71,4
PRECIPITAÇÃO DIÁRIA - POSTO
-9,1 82,8 ;AGUA DOCE
51,8DO NORTE 1,9
1992 85,0 30 70,9 -9,6 92,2 53,6 1,9
P Nº DE P P-P ( P - P )² F Tem po de Recorrência
ANO
1993 100,8 31 70,0 -10,5 110,3 55,4 1,8
(m m ) ORDEM (m m ) (m m ) (m m ) (%) T = 1/F (Anos)
1994 55,1 32 70,0 -10,5 110,3 57,1 1,8
1960
1995 68,2
125,0 1
33 224,0
70,0 143,5
-10,5 20.592,3
110,3 1,8
58,9 55,6
1,7
1961
1996 55,0
47,6 2
34 146,4
68,3 65,9
-12,2 4.342,8
148,8 3,6
60,7 27,8
1,6
1962
1998 50,2
57,6 3
35 136,0
68,2 55,5
-12,3 3.080,3
151,3 5,4
62,5 18,5
1,6
1963
1999 34,6
85,0 4
36 125,0
65,5 44,5
-15,0 1.980,3
225,0 7,1
64,3 14,1
1,6
1965
2000 75,6
57,4 5
37 122,0
64,2 41,5
-16,3 1.722,3
265,7 8,9
66,1 11,2
1,5
1966
2001 60,5
121,0 6
38 121,0
60,9 40,5
-19,6 1.640,3
384,2 10,7
67,9 9,3
1,5
1967
2002 71,4
75,0 7
39 117,0
60,5 36,5
-20,0 1.332,3
400,0 12,5
69,6 8,0
1,4
1968 100,0 8 113,5 33,0 1.089,0 14,3 7,0

PÁGINA 227 / 621


2003 75,2 40 60,2 -20,3 412,1 71,4 1,4
1969
2004 87,0
146,4 9
41 110,0
59,6 29,5
-20,9 870,3
436,8 16,1
73,2 6,2
1,4
1970
2005 75,8
68,3 10
42 100,8
59,0 20,3
-21,5 412,1
462,3 17,9
75,0 5,6
1,3
1971
2006 95,8
91,3 11
43 100,0
57,6 19,5
-22,9 380,3
524,4 19,6
76,8 5,1
1,3
1972
2007 54,1
85,0 12
44 98,0
57,4 17,5
-23,1 306,3
533,6 21,4
78,6 4,7
1,3
1973
2008 95,2
224,0 13
45 97,0
56,1 16,5
-24,4 272,3
595,4 23,2
80,4 4,3
1,2

25/11/2021 10:13
1974
2009 64,2
136,0 14
46 95,8
55,4 15,3
-25,1 234,1
630,0 25,0
82,1 4,0
1,2
1975
2010 46,0
70,9 15
47 95,2
55,1 14,7
-25,4 216,1
645,2 26,8
83,9 3,7
1,2
1976
2011 70,0
97,0 16
48 94,0
55,0 13,5
-25,5 182,3
650,3 28,6
85,7 3,5
1,2
1977
2012 59,6
77,9 17
49 91,3
54,2 10,8
-26,3 116,6
691,7 30,4
87,5 3,3
1,1
1978
2013 59,0
113,5 18
50 87,0
54,1 6,5
-26,4 42,3
697,0 32,1
89,3 3,1
1,1

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


1979
2014 70,0
50,0 19
51 86,4
50,2 5,9
-30,3 34,8
918,1 33,9
91,1 2,9
1,1
1980
2015 84,0
37,9 20
52 85,0
50,0 4,5
-30,5 20,3
930,3 35,7
92,9 2,8
1,1
1981
2016 94,0
117,0 21
53 85,0
47,6 4,5
-32,9 20,3
1.082,4 37,5
94,6 2,7
1,1
1982
2017 70,0
98,0 22
54 85,0
46,0 4,5
-34,5 20,3
1.190,3 39,3
96,4 2,5
1,0
1983
2018 60,2
65,5 23
55 84,0
37,9 3,5
-42,6 12,3
1.814,8 41,1
98,2 2,4
1,0
1984
2019 55,4
60,9 24
56 77,9
34,6 -2,6
-45,9 6,8
2.106,8 42,9
100,0 2,3
1,0
1985 122,0 25 75,8 -4,7 22,1 44,6 2,2
1986 56,1 26 75,6 -4,9 24,0 46,4 2,2

1988
Precipitação
110,0
média
27
= 80,775,2
mm -5,3 28,1 48,2 2,1
1990• Desvio
54,2 padrão =
2831,7 75,0 -5,5 30,3 50,0 2,0
1991 86,4 29 71,4 -9,1 82,8 51,8 1,9
1992 85,0 30 70,9 -9,6 92,2 53,6 1,9
1993 100,8 31 70,0 -10,5 110,3 55,4 1,8
1994 55,1 32 70,0 -10,5 110,3 57,1 1,8
1995 125,0 33 70,0 -10,5 110,3 58,9 1,7
1996 47,6 34 68,3 -12,2 148,8 60,7 1,6
1998 57,6 35 68,2 -12,3 151,3 62,5 1,6
1999 85,0 36 65,5 -15,0 225,0 64,3 1,6
2000 57,4 37 64,2 -16,3 265,7 66,1 1,5
2001 121,0 38 60,9 -19,6 384,2 67,9 1,5
2002 75,0 39 60,5 -20,0 400,0 69,6 1,4
2003 75,2 40 60,2 -20,3 412,1 71,4 1,4
2004 146,4 41 59,6 -20,9 436,8 73,2 1,4
2005 68,3 42 59,0 -21,5 462,3 75,0 1,3
2006 91,3 43 57,6 -22,9 524,4 76,8 1,3
2007 85,0 44 57,4 -23,1 533,6 78,6 1,3
2008 224,0 45 56,1 -24,4 595,4 80,4 1,2
Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
2009 136,0 46 55,4 -25,1 630,0 82,1
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte 1,2
2010 70,9 47 55,1 -25,4 645,2 83,9 1,2
2011 97,0 48 55,0 -25,5 650,3 85,7 1,2
226

Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

Cálculo das Precipitações Máximas (Método de Gumbel)


Posto Água Doce do Norte – código 1840007

Alturas de Precipitações

Média Fator K desvio

n o dados 56

P5 = 80,50 + 0,812 x 31,75 = 106,3 mm

P10 = 80,50 + 1,453 x 31,75 = 126,6 mm

PÁGINA 228 / 621


P15 = 80,50 + 1,811 x 31,75 = 138,0 mm

P25 = 80,50 + 2,264 x 31,75 = 152,4 mm

P50 = 80,50 + 2,865 x 31,75 = 171,5 mm

P100 = 80,50 + 3,462 x 31,75 = 190,4 mm

25/11/2021 10:13
Conversão da chuva Conversão
de 1 dia para chuvade
da Chuva de124
diahoras
para Chuva de 24 horas

Fator de Chuva de 24
Chuva de 1 dia
Conversão horas

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


P5 = 106,3 mm 1,095 116,4 mm

P10 = 126,6 mm 1,095 138,7 mm

P15 = 138,0 mm 1,095 151,1 mm

P25 = 152,4 mm 1,095 166,9 mm

P50 = 171,5 mm 1,095 187,7 mm

P100 = 190,4 mm 1,095 208,5 mm

Percentuais relativos a Isozona C para cada duração e tempo de recorrência

Tempo de Duração 1 hora / 24 horas 6 min / 24 horas


Tempo de Recorrência (anos) 5 10 15 25 50 100 5 a 50 100
Percentagem 40,1 39,7 39,5 39,2 38,8 38,4 9,8 8,8

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
227

Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

Precipitação – duração – tempo de recorrência

Duração da Precipitações (mm)


Chuva TR 5 anos TR 10 anos TR 15 anos TR 25 anos TR 50 anos TR 100 anos
0,1 h 11,4 mm 13,6 mm 14,8 mm 16,4 mm 18,4 mm 18,3 mm
1,0 h 46,7 mm 55,0 mm 59,7 mm 65,4 mm 72,8 mm 80,1 mm
24,0 h 116,4 mm 138,7 mm 151,1 mm 166,9 mm 187,7 mm 208,5 mm

VALORES DE MÁXIMA PRECIPITAÇÃO DIÁRIA - POSTO BARRA DE SÃO FRANCISCO

PÁGINA 229 / 621


P Nº DE P P-P ( P - P )² F Tem po de Recorrência
ANO
(m m ) ORDEM (m m ) (m m ) (m m ) (%) T = 1/F (Anos)

1948 74,3 1 153,5 77,8 6.052,8 1,4 71,4


1949 83,8 2 140,0 64,3 4.134,5 2,9 34,5
1950 46,8 3 133,0 57,3 3.283,3 4,3 23,3

25/11/2021 10:13
1953 47,8 4 128,0 52,3 2.735,3 5,8 17,2
1954 23,5 5 121,0 45,3 2.052,1 7,2 13,9
1955 35,2 6 109,0 33,3 1.108,9 8,7 11,5
1956 30,2 7 105,0 29,3 858,5 10,1 9,9
1957 36,4 8 100,8 25,1 630,0 11,6 8,6

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


1959 153,5 9 100,4 24,7 610,1 13,0 7,7
1960 70,2 10 100,0 24,3 590,5 14,5 6,9
1961 133,0 11 97,2 21,5 462,3 15,9 6,3
1962 87,3 12 96,9 21,2 449,4 17,4 5,7
1963 42,0 13 96,5 20,8 432,6 18,8 5,3
1964 67,0 14 95,0 19,3 372,5 20,3 4,9
1965 74,0 15 93,5 17,8 316,8 21,7 4,6
1966 70,2 16 92,0 16,3 265,7 23,2 4,3
1967 39,8 17 90,3 14,6 213,2 24,6 4,1
1968 60,2 18 87,3 11,6 134,6 26,1 3,8
1969 59,8 19 86,5 10,8 116,6 27,5 3,6
1970 97,2 20 86,2 10,5 110,3 29,0 3,4
1971 74,4 21 85,3 9,6 92,2 30,4 3,3
1972 55,6 22 83,8 8,1 65,6 31,9 3,1
1973 77,2 23 82,7 7,0 49,0 33,3 3,0
1974 70,2 24 82,0 6,3 39,7 34,8 2,9
1975 48,6 25 81,3 5,6 31,4 36,2 2,8
1976 100,4 26 79,0 3,3 10,9 37,7 2,7
1977 55,6 27 77,2 1,5 2,3 39,1 2,6
1978 70,8 28 75,1 -0,6 0,4 40,6 2,5
1979 109,0 29 75,0 -0,7 0,5 42,0 2,4
1980 128,0 30 74,4 -1,3 1,7 43,5 2,3
1981 64,0 31 74,3 -1,4 2,0 44,9 2,2
1982 81,3 32 74,0 -1,7 2,9 46,4 2,2
1983 96,5 33 74,0 -1,7 2,9 47,8 2,1
1984 70,4 34 71,3 -4,4 19,4 49,3 2,0
1985 105,0 35 70,8 -4,9 24,0 50,7 2,0
Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
1986 75,1 36 ES – 080, Trecho:
70,4 -5,3 Três Vendas
28,1– Água Doce
52,2 do Norte 1,9
1988 86,2 37 70,4 -5,3 28,1 53,6 1,9
1989 51,0 38 70,4 -5,3 28,1 55,1 1,8
1972 55,6 22 83,8 8,1 65,6 31,9 3,1

228 1973 77,2 23 82,7 7,0 49,0 33,3 3,0


1974 70,2 24 82,0 6,3 39,7 34,8 2,9
1975 48,6 25 81,3 5,6 31,4 36,2 2,8
Departamento de Edificações e
de Rodovias1976 100,4
do Espírito Santo 26 79,0 3,3 10,9 37,7 2,7
1977 55,6 27 77,2 1,5 2,3 39,1 2,6
1978 70,8 28 75,1 -0,6 0,4 40,6 2,5
1979 VALORES
109,0DE MÁXIMA
29 PRECIPITAÇÃO
75,0 DIÁRIA - POSTO
-0,7 0,5 BARRA DE SÃO FRANCISCO
42,0 2,4
1980 128,0 30 74,4 -1,3 1,7 43,5 2,3
P Nº DE P P-P ( P - P )² F Tem po de Recorrência
ANO
1981 64,0 31 74,3 -1,4 2,0 44,9 2,2
(m m ) ORDEM (m m ) (m m ) (m m ) (%) T = 1/F (Anos)
1982 81,3 32 74,0 -1,7 2,9 46,4 2,2
1948
1983 74,3
96,5 1
33 153,5
74,0 77,8
-1,7 6.052,8
2,9 1,4
47,8 71,4
2,1
1949
1984 83,8
70,4 2
34 140,0
71,3 64,3
-4,4 4.134,5
19,4 2,9
49,3 34,5
2,0
1950
1985 46,8
105,0 3
35 133,0
70,8 57,3
-4,9 3.283,3
24,0 4,3
50,7 23,3
2,0
1953
1986 47,8
75,1 4
36 128,0
70,4 52,3
-5,3 2.735,3
28,1 5,8
52,2 17,2
1,9
1954
1988 23,5
86,2 5
37 121,0
70,4 45,3
-5,3 2.052,1
28,1 7,2
53,6 13,9
1,9
1955
1989 35,2
51,0 6
38 109,0
70,4 33,3
-5,3 1.108,9
28,1 8,7
55,1 11,5
1,8
1956
1990 30,2
79,0 7
39 105,0
70,2 29,3
-5,5 858,5
30,3 10,1
56,5 9,9
1,8
1957 36,4 8 100,8 25,1 630,0 11,6 8,6

PÁGINA 230 / 621


1991 70,4 40 70,2 -5,5 30,3 58,0 1,7
1959
1992 153,5
63,0 9
41 100,4
70,2 24,7
-5,5 610,1
30,3 13,0
59,4 7,7
1,7
1960
1993 70,2
95,0 10
42 100,0
70,0 24,3
-5,7 590,5
32,5 14,5
60,9 6,9
1,6
1961
1994 133,0
64,0 11
43 97,2
70,0 21,5
-5,7 462,3
32,5 15,9
62,3 6,3
1,6
1962
1995 87,3
75,0 12
44 96,9
67,0 21,2
-8,7 449,4
75,7 17,4
63,8 5,7
1,6
1963
1996 42,0
43,0 13
45 96,5
66,0 20,8
-9,7 432,6
94,1 18,8
65,2 5,3
1,5

25/11/2021 10:13
1964
1998 67,0
65,0 14
46 95,0
65,0 19,3
-10,7 372,5
114,5 20,3
66,7 4,9
1,5
1965
1999 74,0
74,0 15
47 93,5
64,0 17,8
-11,7 316,8
136,9 21,7
68,1 4,6
1,5
1966
2000 70,2
93,5 16
48 92,0
64,0 16,3
-11,7 265,7
136,9 23,2
69,6 4,3
1,4
1967
2001 39,8
92,0 17
49 90,3
63,0 14,6
-12,7 213,2
161,3 24,6
71,0 4,1
1,4
1968
2002 60,2
55,0 18
50 87,3
60,2 11,6
-15,5 134,6
240,3 26,1
72,5 3,8
1,4

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


1969
2003 59,8
70,4 19
51 86,5
59,8 10,8
-15,9 116,6
252,8 27,5
73,9 3,6
1,4
1970
2004 97,2
121,0 20
52 86,2
55,6 10,5
-20,1 110,3
404,0 29,0
75,4 3,4
1,3
1971
2005 74,4
82,0 21
53 85,3
55,6 9,6
-20,1 92,2
404,0 30,4
76,8 3,3
1,3
1972
2006 55,6
66,0 22
54 83,8
55,0 8,1
-20,7 65,6
428,5 31,9
78,3 3,1
1,3
1973
2007 77,2
90,3 23
55 82,7
51,0 7,0
-24,7 49,0
610,1 33,3
79,7 3,0
1,3
1974
2008 70,2
86,5 24
56 82,0
48,6 6,3
-27,1 39,7
734,4 34,8
81,2 2,9
1,2
1975
2009 48,6
100,8 25
57 81,3
47,8 5,6
-27,9 31,4
778,4 36,2
82,6 2,8
1,2
1976
2010 100,4
100,0 26
58 79,0
46,8 3,3
-28,9 10,9
835,2 37,7
84,1 2,7
1,2
1977
2011 55,6
140,0 27
59 77,2
43,0 1,5
-32,7 2,3
1.069,3 39,1
85,5 2,6
1,2
1978
2012 70,8
70,0 28
60 75,1
42,0 -0,6
-33,7 0,4
1.135,7 40,6
87,0 2,5
1,1
1979
2013 109,0
96,9 29
61 75,0
41,0 -0,7
-34,7 0,5
1.204,1 42,0
88,4 2,4
1,1
1980
2014 128,0
85,3 30
62 74,4
39,8 -1,3
-35,9 1,7
1.288,8 43,5
89,9 2,3
1,1
1981
2015 64,0
41,0 31
63 74,3
36,4 -1,4
-39,3 2,0
1.544,5 44,9
91,3 2,2
1,1
1982
2016 81,3
71,3 32
64 74,0
35,2 -1,7
-40,5 2,9
1.640,3 46,4
92,8 2,2
1,1
1983
2017 96,5
82,7 33
65 74,0
30,2 -1,7
-45,5 2,9
2.070,3 47,8
94,2 2,1
1,1
1984
2019 70,4
70,0 34
66 71,3
23,5 -4,4
-52,2 19,4
2.724,8 49,3
95,7 2,0
1,0
1985 105,0 35 70,8 -4,9 24,0 50,7 2,0
1986 75,1 36 70,4 -5,3 28,1 52,2 1,9
Precipitação
• 1988 86,2
média 37
= 75,7 mm
70,4 -5,3 28,1 53,6 1,9
Desvio padrão
• 1989 51,0 = 25,9
38 70,4 -5,3 28,1 55,1 1,8
1990 79,0 39 70,2 -5,5 30,3 56,5 1,8
1991 70,4 40 70,2 -5,5 30,3 58,0 1,7
1992 63,0 41 70,2 -5,5 30,3 59,4 1,7
1993 95,0 42 70,0 -5,7 32,5 60,9 1,6
1994 64,0 43 70,0 -5,7 32,5 62,3 1,6
1995 75,0 44 67,0 -8,7 75,7 63,8 1,6
1996 43,0 45 66,0 -9,7 94,1 65,2 1,5
Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
1998 65,0 46 65,0 -10,7 114,5 66,7
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte 1,5
1999 74,0 47 64,0 -11,7 136,9 68,1 1,5
2000 93,5 48 64,0 -11,7 136,9 69,6 1,4
229

Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

CÁLCULO DAS PRECIPITAÇÕES MÁXIMAS (MÉTODO DE GUMBEL)


POSTO BARRA DE SÃO FRANCISCO - CÓDIGO 18400004
Alturas de Precipitações

Média Fator K desvio

n o dados 66

P5 = 75,7 + 0,807 x 25,9 = 96,6 mm

P10 = 75,7 + 1,446 x 25,9 = 113,1 mm

P15 = 75,7 + 1,802 x 25,9 = 122,4 mm

PÁGINA 231 / 621


P25 = 75,7 + 2,253 x 25,9 = 134,1 mm

P50 = 75,7 + 2,852 x 25,9 = 149,6 mm

P100 = 75,7 + 3,446 x 25,9 = 164,9 mm

25/11/2021 10:13
Conversão da chuva de 1 dia para
Conversão chuva de
da Chuva de 124 horas
dia para Chuva de 24 horas

Fator de Chuva de 24
Chuva de 1 dia
Conversão horas

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


P5 = 96,6 mm 1,095 105,8 mm

P10 = 113,1 mm 1,095 123,9 mm

P15 = 122,4 mm 1,095 134,0 mm

P25 = 134,1 mm 1,095 146,8 mm

P50 = 149,6 mm 1,095 163,8 mm

P100 = 164,9 mm 1,095 180,6 mm

Percentuais relativos a Isozona C para cada duração e tempo de recorrência

Tempo de Duração 1 hora / 24 horas 6 min / 24 horas


Tempo de Recorrência (anos) 5 10 15 25 50 100 5 a 50 100
Percentagem 40,1 39,7 39,5 39,2 38,8 38,4 9,8 8,8

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
230

Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

Precipitação – duração – tempo de recorrência

Duração da Precipitações (mm)


Chuva TR 5 anos TR 10 anos TR 15 anos TR 25 anos TR 50 anos TR 100 anos
0,1 h 10,4 mm 12,1 mm 13,1 mm 14,4 mm 16,0 mm 15,9 mm
1,0 h 49,7 mm 49,2 mm 52,9 mm 57,5 mm 63,5 mm 69,4 mm
24,0 h 105,8 mm 123,9 mm 134,0 mm 146,8 mm 163,8 mm 180,6 mm

Após a execução dos cálculos acima citados, foi efetuada uma comparação entre os resultados
obtidos para fins de decidir que posto(s) pluviométrico(s) utilizar visando a determinação das

PÁGINA 232 / 621


chuvas intensas do projeto. Tomaram-se como base os tempos de recorrência dos dispositivos de
drenagem que, em caso de destruição por motivos hidrológicos, podem ter maior impacto
econômico, material e de vidas, ou sejam, bueiros e pontes. A seguir apresentamos quadro

25/11/2021 10:13
comparativo referente a esse assunto com precipitações em mm.

Duração
Duração
TR15
TR 15anos
anos TR25
TR 25anos
anos TR50
TR 50anos
anos
daChuva
da Chuva
B.
B. S.
S. B.
B. S.
S. B.
B. S.
S.

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


posto
posto S.Agost.
S. Agost. A.
A.Doce
Doce S.Agost.
S. Agost. A.
A.Doce
Doce S.Agost.
S. Agost. A.
A.Doce
Doce S
Francisco
Francisco Francisco
Francisco Francisco
Francisco
0,1hh
0,1 13,1mm
13,1 mm 14,8mm
14,8 mm 13,1
13,1mm
mm 14,3mm
14,3 mm 16,4mm
16,4 mm 14,4
14,4mm
mm 15,9mm
15,9 mm 18,4
18,4mm
mm 16,0
16,0mm
mm
1,0hh
1,0 52,9mm
52,9 mm 59,7mm
59,7 mm 52,9mm
52,9 mm 57,2mm
57,2 mm 65,4mm
65,4 mm 57,5
57,5mm
mm 62,8mm
62,8 mm 72,8
72,8mm
mm 63,5
63,5mm
mm
24,0hh
24,0 134,0mm
134,0 mm 151,1
151,1mm
mm 134,0
134,0mm
mm 146,0
146,0mm
mm 166,9
166,9mm
mm 146,8
146,8mm
mm 161,8
161,8mm
mm 187,7
187,7mm
mm 163,8
163,8mm
mm

Duração
TR 25 anos TR 15
TR 50 anos
anos TR
TR100 anos
25 anos TR 50 anos
da Chuva
B. S. B.
B. S. B.
B. S.
S. B. S.
ost. A. Doce posto S.
S.Agost.
Agost. A.
A.Doce
Doce Agost. A.
S. Agost. A. Doce
Doce S. Agost. A. Doce S
Francisco Francisco
Francisco Francisco
Francisco Francisco
mm 0,1 hmm
16,4 mm 14,4 13,1
15,9mm
mm 14,8
18,4mm
mm 13,1
16,0 mm
mm 14,3 mm
15,6 16,4 mm
18,3 mm 15,9
14,4 mm
mm 15,9 mm 18,4 mm 16,0 mm
mm 1,0 hmm
65,4 mm 57,5 52,9
62,8mm
mm 59,7
72,8mm
mm 52,9
63,5 mm
mm 57,2 mm
68,3 65,4 mm
80,1 mm 69,4
57,5 mm
mm 62,8 mm 72,8 mm 63,5 mm
24,0 hmm 134,0
mm 166,9 mm 146,8 161,8mm
mm 151,1
187,7mm
mm 134,0
163,8 mm 146,0 mm
mm 177,7 mm 208,5
166,9 mm
mm 180,6
146,8 mm
mm 161,8 mm 187,7 mm 163,8 mm

Analisando esses resultados, a localização dos postos pluviométricos e o número de amostras,


todos em número elevado e bem próximos um do outro, optou-se por caracterizar as chuvas
intensas da ES-080 com duas dessas estações.

O posto Barra de São Francisco foi utilizado para cálculo das vazões referentes às bacias
hidrográficas no segmento entre o Entroncamento da ES-080 com a ES-320 (estaca zero de
projeto) e a estaca 583. Essas bacias contribuem para o Rio Cricaré e/ou Rio Preto.

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
231

Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

A estação pluviométrica de Água Doce do Norte foi utilizada para cálculo das descargas de
projeto da estaca 583 (Rio Preto) até bacia hidrográfica situada na estaca final na área urbanizada
do município que dá nome ao posto pluviométrico.

A etapa seguinte que foi desenvolvida consistiu no estabelecimento da equação de chuvas


intensas (equação IDF), para cada um dos postos selecionados, visando o cálculo das descargas
de projeto. Com essa finalidade, utilizou-se metodologia consagrada para esse tipo de estudo, ou
seja, regressão linear e algoritmos. Abaixo apresentamos cálculos efetuados para tal.

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Cabe esclarecer que, apesar da citação no Edital de que devem ser apresentadas as curvas
intensidade-duração-frequência e precipitação-duração-frequência para tempo de recorrência de
5 anos, a Consultora optou em não o incluir nos cálculos para definição da equação de chuvas.
Isso deve-se ao fato de que essa frequência não é utilizada para cálculo de vazões de bacias

25/11/2021 10:13
drenadas por bueiros, pontilhões e pontes, portanto, não faz sentido sua consideração nessa etapa
dos trabalhos para, posteriormente, não utilizá-la na verificação hidráulica de obras existentes
e/ou dimensionar novos dispositivos desse tipo.

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Posto Água Doce do Norte

Tr= 10 anos

duração
(min) t+b P i log i log (t+20) log²(t+b) log i . log(t+b)
6 26 22,6475 135,8847603 2,1332 1,4150 2,0021 3,0184
60 80 0,91745 55,04719372 1,7407 1,9031 3,6218 3,3128
1440 1460 0,00401 5,777413279 0,7617 3,1644 10,0131 2,4104
1 2 3 4
N= 3 ∑ 4,6356 6,4824 15,6370 8,7415
b = 20,0
n= 0,78 a= 1721,2779

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232

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de Rodovias do Espírito Santo

Tr= 15 anos

duração
(min) t+b P i log i log (t+20) log²(t+b) log i . log(t+b)
6 26 24,68016 148,080958 2,1705 1,4150 2,0021 3,0712
60 80 0,994762 59,68569227 1,7759 1,9031 3,6218 3,3796
1440 1460 0,004372 6,295959101 0,7991 3,1644 10,0131 2,5285
1 2 3 4
N= 3 ∑ 4,7454 6,4824 15,6370 8,9794
b = 20,0
n= 0,78 a= 1869,3855

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Tr= 25 anos

duração (min)
t+b P i log i log (t+20) log²(t+b) log i . log(t+b)
6 26 27,25226283 163,513577 2,2136 1,4150 2,0021 3,1321
60 80 1,090090513 65,4054308 1,8156 1,9031 3,6218 3,4553

25/11/2021 10:13
1440 1460 0,004827853 6,95210786 0,8421 3,1644 10,0131 2,6648
1 2 3 4
N= 3 ∑ 4,8713 6,4824 15,6370 9,2521
b = 20,0
n= 0,78 a= 2053,6124

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


Tr= 50 anos

duração
(min) t+b P i log i log (t+20) log²(t+b) log i . log(t+b)
6 26 30,665 183,9882 2,2648 1,4150 2,0021 3,2046
60 80 1,2141 72,84431 1,8624 1,9031 3,6218 3,5443
1440 1460 0,0054 7,822628 0,8934 3,1644 10,0131 2,8269
1 2 3 4
N= 3 ∑ 5,0205 6,4824 15,6370 9,5758
b = 20
n= 0,78 a= 2294,8160

Tr= 100 anos

duração
(min) t+b P i log i log (t+20) log²(t+b) log i . log(t+b)
6 26 30,58 183,4769 2,2636 1,4150 2,0021 3,2029
60 80 1,33 80,062649 1,9034 1,9031 3,6218 3,6224
1440 1460 0,01 8,6873534 0,9389 3,1644 10,0131 2,9710
1 2 3 4
N= 3 ∑ 5,1059 6,4824 15,6370 9,7963
b = 20
n= 0,76 a= 2195,0379

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
233

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de Rodovias do Espírito Santo

F a log a log F log ² F log a log F


10 1721,2779 3,235851005 1 1,0000 3,2359
15 1869,3855 3,271698877 1,1760913 1,3832 3,8478
25 2053,6124 3,31251848 1,39794 1,9542 4,6307
50 2294,8160 3,360747874 1,69897 2,8865 5,7098
100 2195,0379 3,341442022 2 4,0000 6,6829
5 6 7 8
∑ 16,52225826 7,2730013 11,22393 24,10706344

n= 0,78 m= 0,114 k= 1373,912

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
234

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de Rodovias do Espírito Santo

A partir desses valores obtidos, obteve-se a equação apresentada a seguir e que foi utilizada da
bacia 22 até a última bacia situada na área urbanizada de Água Doce do Norte.

Equação de Água Doce do Norte

1373,912 . Tr 0,114
I=
(t + 20,0) 0,78

Nessa equação temos:

PÁGINA 236 / 621


I = intensidade de precipitação, em mm/h;
Tr = tempo de recorrência, em anos; e
t = duração da chuva, em minutos.

25/11/2021 10:13
De posse da equação, variando-se a duração e frequência, elaborou-se o gráfico de intensidade-
duração-frequência apresentado a seguir.

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
235

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de Rodovias do Espírito Santo

200

190

180

170

160

150

140
Intensidade Pluviométrica (mm/h)

130

120

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110

100

90

80

25/11/2021 10:13
70

60

50

40

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


30

20

10

0
0,1 1,0 10,0 100,0
Duração (horas)

TR 10 anos TR 15 anos TR 25 anos TR 50 anos TR 100 anos

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
236

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de Rodovias do Espírito Santo

Com os dados das intensidades de precipitação, multiplicando cada valor por sua duração,
obtiveram-se as precipitações que originaram o gráfico inserido a seguir.

200

190

180

170

160

150

PÁGINA 238 / 621


140
Precipitação (mm)

130

120

110

25/11/2021 10:13
100

90

80

70

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


60

50

40

30

20

10

0
0,1 1,0 Duração (horas) 10,0 100,0

TR 10 anos TR 15 anos TR 25 anos TR 50 anos TR 100 anos

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
237

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Posto Barra de São Francisco

Tr= 10 anos

duração
(min) t+b P i log i log (t+20) log²(t+b) log i . log(t+b)
1 6 24,8 20,237 121,4211963 2,0843 1,3945 1,9445 2,9064
2 60 78,8 0,8198 49,18797444 1,6919 1,8965 3,5968 3,2087
3 1440 1458,8 0,0036 5,162465831 0,7129 3,1640 10,0109 2,2555
1 2 3 4
N= 3 ∑ 4,4890 6,4550 15,5522 8,3706
b = 18,8
n= 0,77 a= 1454,8783

PÁGINA 239 / 621


Tr= 15 anos

duração
(min) t+b P i log i log (t+20) log²(t+b) log i . log(t+b)
1 6 26 24,68016 148,080958 2,1705 1,4150 2,0021 3,0712

25/11/2021 10:13
2 60 80 0,994762 59,68569227 1,7759 1,9031 3,6218 3,3796
3 1440 1460 0,004372 6,295959101 0,7991 3,1644 10,0131 2,5285
1 2 3 4
N= 3 ∑ 4,7454 6,4824 15,6370 8,9794
b = 20,0

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


Tr= 25 anos

duração
(min) t+b P i log i log (t+20) log²(t+b) log i . log(t+b)
1 6 24,8 23,97491744 143,8495046 2,1579 1,3945 1,9445 3,0091
2 60 78,8 0,958996697 57,53980185 1,7600 1,8965 3,5968 3,3378
3 1440 1458,8 0,004247257 6,116050367 0,7865 3,1640 10,0109 2,4884
1 2 3 4
N= 3 ∑ 4,7043 6,4550 15,5522 8,8353
b = 18,8
n= 0,77 a= 1709,1847

Tr= 50 anos

duração
(min) t+b P i log i log (t+20) log²(t+b) log i . log(t+b)
1 6 24,8 26,75 160,497035 2,2055 1,3945 1,9445 3,0754
2 60 78,8 1,0591 63,5437239 1,8031 1,8965 3,5968 3,4196
3 1440 1458,8 0,0047 6,82385351 0,8340 3,1640 10,0109 2,6389
1 2 3 4
N= 3 ∑ 4,8426 6,4550 15,5522 9,1339
b = 18,8
n= 0,77 a= 1894,0557

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Tr= 100 anos

duração
(min) t+b P i log i log (t+20) log²(t+b) log i . log(t+b)
1 6 24,8 26,49 158,943807 2,2012 1,3945 1,9445 3,0695
2 60 78,8 1,16 69,3572977 1,8411 1,8965 3,5968 3,4917
3 1440 1458,8 0,01 7,52574845 0,8765 3,1640 10,0109 2,7734
1 2 3 4
N= 3 ∑ 4,9189 6,4550 15,5522 9,3346
b = 18,8
n= 0,75 a= 1801,1882

PÁGINA 240 / 621


F a log a log F log ² F log a log F
10 1454,8783 3,16282667 1 1,0000 3,1628
15 1568,1665 3,19539217 1,1760913 1,3832 3,7581
25 1709,1847 3,23278901 1,39794 1,9542 4,5192
50 1894,0557 3,27739274 1,69897 2,8865 5,5682
100 1801,1882 3,2555591 2 4,0000 6,5111

25/11/2021 10:13
5 6 7 8
∑ 16,1239597 7,2730013 11,223926 23,51945471

n= 0,77 m= 0,102 k= 1193,716

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


A partir desses valores obtidos, obteve-se a equação apresentada a seguir e que foi utilizada da
bacia 1 até a bacia 21.

Equação de Barra de São Francisco

1193,716 . Tr 0,102
I=
(t + 18,8)0,77

Nessa equação temos:

I = intensidade de precipitação, em mm/h;


Tr = tempo de recorrência, em anos; e
t = duração da chuva, em minutos.

De posse da equação, variando-se a duração e frequência, elaborou-se o gráfico de intensidade-


duração-frequência apresentado a seguir.

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170

160

150

140

130

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120
Intensidade Pluviométrica (mm/h)

110

100

25/11/2021 10:13
90

80

70

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60

50

40

30

20

10

0
0,1 1,0 10,0 100,0
Duração (horas)

TR 10 anos TR 15 anos TR 25 anos TR 50 anos TR 100 anos

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Com os dados das intensidades de precipitação, multiplicando cada valor por sua duração,
obtiveram-se as precipitações que originaram o gráfico inserido a seguir.

180

170

160

150

140

PÁGINA 242 / 621


130

120
Precipitação (mm)

110

25/11/2021 10:13
100

90

80

70

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


60

50

40

30

20

10

0
0,1 1,0 Duração (horas) 10,0 100,0

TR 10 anos TR 15 anos TR 25 anos TR 50 anos TR 100 anos

3.5.6 – Metodologias para Determinação das Vazões de Projeto

A determinação das vazões de projeto deve realizada de forma separada. Primeiro para os
talvegues, cuja drenagem é feita por bueiros e pontes, e depois para os dispositivos adotados nas
obras de drenagem superficial. As seguintes situações demonstram o âmbito dos estudos de
vazões que devem ser obedecidos:

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241

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• Talvegues: tiveram determinadas as características físicas de suas bacias hidrográficas


em cartas, e depois calculadas as vazões de dimensionamento das obras de transposição
da rodovia;
• Drenagem superficial: serão considerados os parâmetros pertinentes a cada caso, numa
faixa de contribuição unitária, tomando-se o metro como unidade, para a extensão de
cada dispositivo a ser utilizado no projeto (será apresentado, posteriormente, no item
drenagem).

Os estudos e projeto foram realizados seguindo o Manual de Hidrologia Básica para Estruturas
de Drenagem, Publicação IPR – 715/2005, bem como a orientação do Termo de Referência para
utilização da conceituação descrita na página 127, Manual de Drenagem de Rodovias,

PÁGINA 243 / 621


Publicação IPR – 724/2006 e normas vigentes.

3.5.7.1 – Talvegues

25/11/2021 10:13
A metodologia proposta para estes locais está apresentada a seguir estando diferenciada em
função do valor da área de contribuição, conforme orientação contida no Edital. A seguir, é
apresentada a forma como foram estudadas essas áreas.

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


• Bacias até 4,0 km² → Método Racional;
• Bacias entre 4,0 km² e 10,0 km² → Método Racional acrescido de coeficiente de
retardo;
• Bacias maiores que 10,0 km² → Método do Hidrograma Unitário Triangular.

Método Racional

O Método Racional apresenta a seguinte expressão:

Q = 0,278 C I A

Onde:

Q = descarga de projeto, em m³/s;

C = coeficiente adimensional de escoamento superficial (runoff), classificado em função


do tipo de solo, da cobertura vegetal, da declividade média da bacia etc;
I = intensidade média da precipitação sobre a bacia. Para sua determinação, deve ser
tomado o tempo de concentração da bacia e o tempo de recorrência adequado ao
dispositivo a ser dimensionado, expresso em mm/h;
A = área de bacia drenada, em km²; e
0,278 = fator de conversão de unidades.

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242

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Método Racional Acrescido de Coeficiente de Retardo

Quando se deseja a obtenção das descargas de pico das bacias com área superior a 4,0 km² e até
10,0 km², acrescenta-se à expressão do Método Racional um coeficiente de retardo, sendo então,
a expressão final estabelecida como se segue:

Q = 0,278 C I A 

Onde:

PÁGINA 244 / 621


Q,C, I,A = parâmetros do Método Racional, anteriormente definidos;
= coeficiente de retardo, adimensional, expresso pela fórmula:
= 1 _
(100 x A) 1/n

25/11/2021 10:13
Sendo:

n = 4 para talvegues com declividade menor que 0.5%;

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


n = 5 para talvegues com declividade entre 0.5% e 1%; e
n = 6, para talvegues com declividade maior que 1%;

Coeficiente de Escoamento (c)

A fixação do coeficiente de escoamento (runoff), de emprego no método Racional, consiste em


se verificar de todas as formas possíveis o comportamento do solo sob a chuva, a retenção da
água pela cobertura vegetal, além de uma análise da bacia contribuinte (forma, declividade,
comprimento do talvegue principal, rede de drenagem etc).

A fixação deste coeficiente é de óbvia importância na obtenção das vazões das bacias
hidrográficas interceptadas pelo projeto em questão.

A seguir é apresentada a Quadro contendo os valores de c,

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243

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Coeficiente de Solo-Cobertura Vegetal (RUN-OFF)


Valores de C / Declividades D
Cobertura Vegetal Forte Alta Média Suave
(D>12%) (12%>D>5%) (5%>D>2%) (2%>D>0%)

Sem vegetação 0,85 – 0,95 0,75 – 10,50 0,95 – 0,40 0,95 – 0,35

Campo natural
0,70 – 0,50 0,60 – 0,40 0,50 – 0,30 0,45 – 0,25
(vegetação baixa)

Arbusto cerrado
0,65 – 0,45 0,55 – 0,40 0,45 – 0,30 0,40 – 0,25
(vegetação média)

PÁGINA 245 / 621


Mata
0,60 – 0,40 0,50 – 0,35 0,40 – 0,25 0,35 – 0,20
(vegetação densa)

Cultivado, lavoura
– 0,40 – 0,35 0,35 – 0,25 0,30 – 0,20
(não em curva de nível)

25/11/2021 10:13
Coeficiente de Solo-Cobertura Vegetal (RUN-OFF)
Discriminação C
Material rochoso ou geralmente não poroso, com reduzida ou nenhuma vegetação e

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


0,80 a 0,90
altas declividades

Material rochoso ou geralmente não poroso, com reduzida ou nenhuma vegetação com
0,60 a 0,80
relevo ondulado e com declividade moderada

Material rochoso ou geralmente não poroso, com reduzida ou nenhuma vegetação em


0,50 a 0,70
baixas declividades

As áreas de declividades moderadas, grandes porções de gramados, flores silvestres ou


0,40 a 0,95
bosques sobre um manto de material poroso

Matas e florestas de árvores decíduas em terreno de declividades variadas 0,35 a 0,60

Florestas e matas de árvores de folhagem permanente em terreno de declividade


0,25 a 0,50
variadas

Plantações de árvores frutíferas em áreas abertas cultivadas ou livres de qualquer


0,15 a 0,40
planta a não ser gramas

Terrenos cultivados em plantações de cereais ou legumes, fora de zonas baixas e


0,15 a 0,40
várzeas

Terrenos cultivados em plantações de cereais ou legumes, localizados em zonas baixas


0,15 a 0,30
e várzeas
Fonte: Tucci et al, 1993.

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244

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Método do Hidrograma Triangular Unitário

O Método do Hidrograma ou do Hidrógrafo Triangular Unitário (MHTU) foi desenvolvido pelo


"U.S SOIL CONSERVATlON SERVlCE" para o cálculo das descargas de pico das grandes
bacias até o limite de 2.500 km² de área drenada.

O MHTU considera que o escoamento unitário é função da precipitação antecedente,


impermeabilidade do solo, cobertura vegetal, uso da terra e prática de manejo do solo, agrupando
todos estes fatos em um só coeficiente (grupo de curvas CN).

PÁGINA 246 / 621


Graficamente o MHTU assume a seguinte forma:

25/11/2021 10:13
2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL
Hidrograma Básico

Segundo o esquema básico do hidrograma mostrado anteriormente, a sua formulação consiste


em:

t = tempo unitário de duração de chuva, em função de tc, sendo expresso em horas. t


= tc/5
tp = tempo de pico. É o tempo em que decorre um máximo de cheia na bacia
considerada, sendo também expresso em horas.
tp = t + 0,6 tc
tr = tempo de descida ou retomo. É o tempo decorrente até a normalização da descarga
da bacia considerada após a precipitação. É expresso em horas:

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245

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tr = 1,67 tp

tb = tempo base. É o tempo medido entre o início e o final da precipitação, enquanto a


bacia volta a ter a sua descarga normal, sendo obtido em horas.

Tb = 2,67 tp

µ(tp) = descarga de pico unitária para uma chuva efetiva Pe igual a 1 cm de altura
ocorrida no tempo unitário t, fornecido em m³/s.cm.

µ(tp) = 2,08 A /tp , onde:

PÁGINA 247 / 621


A = área da bacia drenada, em km²

Conhecidos µ(tp), tp e tr, calculam-se as ordenadas para qualquer tempo tj, por simples

25/11/2021 10:13
proporção entre triângulos.

Para tj tomam-se múltiplos exatos ou aproximados do tempo unitário (At):

t j = n. t

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


Avaliam-se as precipitações efetivas, as quais eventualmente podem estar associadas ao conceito
de precipitação média (Pm).

Calculam-se, então, as chuvas efetivas parciais (pe) para os tempos tj por simples diferença:

pe = pe j − pe j −1

Conhecidas as chuvas efetivas parciais, procede-se a construção da tabela típica do Método do


Hidrógrafo Triangular Unitário, na qual os valores das descargas parciais qi para cada tempo t j
são calculados pela função:

qi = pe . j
qi = pe. j pe−1. 2 + pe2 . 3 + pe. 3
qi = qi

Tem-se, assim, para cada tempo tj múltiplo do tempo unitário t e da ordenada H.U.T. (µj) uma
descarga conhecida Q.

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246

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Esta descarga Q assume valores progressivos em função do tempo tj e da ordenada H.U.T. (µj),
Considerando-se como vazão de projeto ou descarga de pico (Qc) o valor máximo assumido pela
descarga Q.

Determinação da Precipitação Efetiva, para o MHTU

A Precipitação Efetiva é a fração da precipitação que contribui para o escoamento superficial e é


expressa como função da precipitação total e também como função do coeficiente CN.

Assim, tais considerações resultam na seguinte fórmula:

PÁGINA 248 / 621


5080
(P − + 50,8) 2
Pe = CN
20320
P+ − 203,2
CN

25/11/2021 10:13
onde:

Pe = Precipitação efetiva, em mm;


P = Precipitação total para o tempo de duração considerado, em mm;

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


CN = O coeficiente CN, adimensional, é função do complexo solo-cobertura vegetal,
mediante considerações de fatores básicos como tipo de solo, cobertura vegetal e
utilização e manejo do solo.
As curvas-número (CN), que foram consideradas da mesma forma que os coeficientes de
escoamento superficial. A seguir é apresentado quadro utilizado na determinação do valor de CN
a ser considerada para a região de projeto. A mesma foi retirada do “Manual de Hidrologia
Básica para Estruturas de Drenagem”, publicação IPR – 715/2005.

Valor de CN a ser considerada para a região de projeto

Tipo de Solos da Área


Utilização da Terra Condições da Superfície
A B C D

Com sulcos retilíneos 77 86 91 94


Terrenos cultivados
Em fileiras retas 70 80 87 90

Em curvas de nível 67 77 83 87

Plantações regulares Terraceado em nível 64 73 79 82

Em fileiras retas 64 76 84 88

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247

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Tipo de Solos da Área


Utilização da Terra Condições da Superfície
A B C D

Em curvas de nível 62 74 82 85

Plantação de cereais Terraceado em nível 60 71 79 82

Em fileiras retas 62 75 83 87

Plantações de legumes ou
Em curvas de nível 60 72 81 84
campos

PÁGINA 249 / 621


Terraceado em nível 57 70 78 89

Pobres 68 79 86 89
Cultivados
Normais 49 69 79 94

25/11/2021 10:13
Boas 39 61 74 80

Pobres, em curvas de nível 47 67 81 88

Pastagens Normais, em curvas de nível 25 59 75 83

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


Boas, em curvas de nível 6 35 70 79

Esparsas de baixa transpiração 45 66 77 83

Campos permanentes Normais 36 60 73 79

Densa de alta transpiração 25 55 70 77

Normais 59 74 82 86

Chácaras/Estradas de terra Más 72 82 87 89

De superfície dura 74 84 90 92

Muito esparsas, baixa transpiração 56 75 86 91

Esparsas 46 68 78 84
Florestas
Densas, alta transpiração 26 52 62 69

Normais 36 60 70 76

Superfícies impermeáveis Áreas urbanizadas 100 100 100 100

Observações:

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248

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• O solo do tipo A é o de mais baixo potencial de deflúvio. Terrenos muito permeáveis,


com pouco silte e argila;
• O solo do tipo B tem uma capacidade de infiltração acima da média, após o completo
umedecimento. Inclui solos arenosos;
• O solo do tipo C tem uma capacidade de infiltração abaixo da média, após a pré-
saturação. Contém percentagem considerável de argila e silte; e,
• O solo do tipo D é o de mais alto potencial do deflúvio. Terrenos quase impermeáveis,
junto à superfície. Solos Argilosos
Tempo de Concentração

PÁGINA 250 / 621


O tempo de concentração utilizado no estudo foi o método de Kirpich Modificada, que fornece
velocidades próximas das médias das outras expressões que podem ser utilizadas, isso de acordo
com o Manual de Hidrologia Básica para Estrutura de Drenagem – IPR 715/2005.

25/11/2021 10:13
A fórmula é expressa por:

3
Tc= 1,42 x ( L ) 0,385
H

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


Onde:

Tc= Tempo de Concentração, em horas;


L= Comprimento do curso d’água, em km; e
H = Desnível máximo, em metros.

Quadros das Descargas de Projeto

Ao fim dessa parte do texto são apresentados quadros onde constam as características físicas das
bacias hidrográficas, coeficientes, intensidades e descargas de projeto de cada dos locais de
talvegues/grotas interceptados pelo projeto.

A Consultora incluiu nesses quadros os valores da intensidade de precipitação e vazão para o


tempo de recorrência de 10 anos, conforme solicitado pela equipe do DER-ES e consta na IS-
203, apesar desses valores não serem utilizados para verificação e/ou dimensionamento
hidráulico das obras de transposição de talvegues.

As bacias estão referenciadas ao estaqueamento do projeto executivo e tomaram-se como


referência o(s) bueiro(s) existentes e/ou projetados.

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
249

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Para a atender ao que consta na IS-203, nos Estudos Topográficos foram cadastrados todos os
dispositivos de drenagem (superficial, profunda e de transposição de talvegues), com a indicação
de sua (s) estaca (s) de referência, dimensões, tipo de material (is) com o (s) qual (is) foram
executado (s), estado de conservação, informações sobre seu funcionamento hidráulico e tudo
mais que pudesse ser útil para bem caracterizar a situação da drenagem existente.

Essas informações foram importantíssimas na análise do possível aproveitamento das obras,


levando em conta não só o aspecto hidráulico, mas também o estado de conservação, custo de
substituição/complementação, consequências na rodovia e imediações, etc...

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Quanto a dados fluviométricos (cotas e vazões) de estações situadas nas bacias hidrográficas que
interferem com a ES-080, cabe salientar que, foram efetuadas buscas nos bancos de dados dos
órgãos controladores desse tipo de estação da região visando utilizar tais elementos na

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determinação das descargas de projeto.

A única estação desse tipo, nas bacias de interesse desses estudos hidrológicos, é aquela situada
no Rio Cricaré, no município de Mantena, denominada de Jusante Barra do Ariranha (código

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


55884990), operada pela CPRM e área da bacia de 1490 km. Efetuando a análise dos dados
obtidos junto a ANA (Agência Nacional de Águas), os mesmos apresentam valores que não
pareceram totalmente confiáveis e compatíveis com a área da bacia.

Esses elementos estão apresentados em anexo, juntamente com os dados pluviométricos diários e
seus pluviogramas.

A equipe da Consultora envidou esforços de contatos telefônicos tanto com a responsável pela
operação do posto quanto com a ANA, porém, diante da atual situação da pandemia devido ao
SARS- Cov2, não foi obtido sucesso. Diante disso, a Consultora optou por utilizar a vazão
calculada por fórmula empírica.

Deve ser citado que existe uma outra estação de medição no mesmo curso d`água, nas
imediações daquela citada acima, a qual é operada pelo IGAM (Instituto Mineiro de Gestão das
Águas), porém a mesma só afere a qualidade da água, portanto não existem dados que possam
ser utilizados para fim de determinação de vazões.

Cumpre salientar que, os elementos físicos e coeficientes das bacias hidrográficas foram revistos,
em relação ao Relatório de Andamento 02, após a conclusão dos levantamentos topográficos e
demais estudos, bem como após obtenção de elementos que complementaram as informações
disponíveis em outras oportunidades.

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
250

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Após os quadros das vazões, estão inseridas também as planilhas de cálculo do HUT utilizadas
para determinar a vazão das bacias hidrográficas com área superior a 10,0km².

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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Plantas das Bacias Hidrográficas

As bacias hidrográficas presentes no trecho de projeto foram delimitadas através de cartas


topográficas nas escalas 1: 100.000 e 1:250.000. Posteriormente, com o uso de recursos do CAD
foram ampliadas as escalas dos desenhos para escalas 1:25.000 e 1:125.000.

A forma de apresentar os mapas das bacias hidrográficas atende ao que consta no Guia de Análise
de Projetos Rodoviários – DNIT – janeiro 2018 – Anexo 2 (página 92).

A apresentação individualizada de cada bacia hidrográfica, conforme consta no item 7.5 (página

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87) do referido Guia citado acima, não nos parece adequada, pois impede a visualização do
conjunto das áreas de contribuição que interferem com o projeto.

As plantas poderão sofrer pequenas adequações, na delimitação/definição dos limites dos divisores

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d`água a partir dos elementos que estão sendo obtidos nos levantamentos topográficos.

Os desenhos citados anteriormente estão apresentados a seguir.

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Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
N=7980000
N=7900000

N=7910000

N=7920000

N=7930000

N=7940000

N=7950000

N=7960000

N=7970000
CONVENÇÕES:

XX IDENTIFICAÇÃO DA BACIA

BACIA HIDROGRÁFICA
E=240000

TALVEGUE

0
RODOVIA

E=250000

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N
E=260000

25/11/2021 10:13
13

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E=270000

E=280000

Rio
50

Preto
E=290000

NOTAS:

Rio
- DEMAIS BACIAS ESTÃO APRESENTADAS EM ESCALA 1:30.000.
Preto ES 080
E=300000
REVISÕES
DATA APROVAÇÃO Nº DEPARTAMENTO DE EDIFICAÇÕES E RODOVIAS DO ESPÍRITO SANTO
Projemax
DER-ES Reabilitação de Trecho Rodoviário
Rio

Rodovia: ES - 080 Escalas:

N=7980000
Eng° Coordenador 1:300.000
N=7900000

N=7910000

N=7920000

N=7930000

N=7940000

N=7950000

N=7960000

N=7970000
Nome: Rodolpho G. Bonelli Trecho: TRÊS VENDAS - ÁGUA DOCE DO NORTE Data:
Cric aré

CREA: 30906 D 03/2021


Subtrecho: -
ART n°: 2020200096060 Visto Desenhista:
Resp. Técnico Projeto de Drenagem Extensão: 25,3 km Calvin Coelho
Nome: José Carlos Sciamarella Folha n°:
E=310000 CREA: 1981102431
ESTUDOS HIDROLÓGICOS
ART n°: 2020200096108 Visto PLANTA DE MACROBACIAS
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=793
E=29
6000

6000
CONVENÇÕES:

N
N=
XX IDENTIFICAÇÃO DA BACIA

79
91

N=
N
8000
BACIA HIDROGRÁFICA

89

7
7

9
9400

4
TALVEGUE

4000
N=

00
Ri

7
0

N
9320
63
o RODOVIA

92

00
48 49 50 59 60 6 62
1 64 90 E=29
2000
83 84
Pr
47 58 88

PÁGINA 267 / 621


et
13 o
55
66 82
25 27 44 80 81 87
N=7

26 28 37 41 67

25/11/2021 10:13
12 57
928

29 32 51 69 86
000

52 53
. B oa Fé
11 24 C ór r 78A 85
71

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1 23 38 46 54
65 68 76
E=30
0000
10 22 39 56 79
9 1 1 16 18 19 21 30 31 33
3 4 78
8 4 5 35 4 434

N=7
0 5 70 72 73

94
7 20 36 42 74 75

8000
N=7
17
Preto
6 73A 77
Rio
2 3 4 5

936
N=7

000
2000 93

N=7
94
E=29

N=7
6000

0000

944
NOTAS:

000
- DEMAIS BACIAS ESTÃO APRESENTADAS EM ESCALA 1:300.000.

REVISÕES
DATA APROVAÇÃO Nº DEPARTAMENTO DE EDIFICAÇÕES E RODOVIAS DO ESPÍRITO SANTO
Projemax
Eng° Coordenador
DER-ES Rodovia: ES - 080
Reabilitação de Trecho Rodoviário
Escalas:
1:30.000
Nome: Rodolpho G. Bonelli Trecho: TRÊS VENDAS - ÁGUA DOCE DO NORTE Data:
CREA: 30906 D 03/2021
Subtrecho: -
ART n°: 2020200096060 Visto Desenhista:
Resp. Técnico Projeto de Drenagem Extensão: 25,3 km Calvin Coelho
Nome: José Carlos Sciamarella Folha n°:
CREA: 1981102431
ESTUDOS HIDROLÓGICOS
ART n°: 2020200096108 Visto PLANTA DE MICROBACIAS
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3.6 – Vistoria de Obras de Arte Especiais

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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3.6.1 – Introdução

O presente relatório apresenta o resultado final das vistorias técnicas visuais efetuadas nas Obras
de Arte Especiais (OAE) da Rodovia ES-080, no trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte. A
vistoria apresentada objetiva detectar problemas e orientar os estudos para recuperação das
obras, quanto à necessidade de alargamentos, restauração, reforço estrutural, recalques de
fundações e quaisquer outros problemas que estejam, ou que possam em futuro previsível,
prejudicar ou comprometer as condições de conservação e segurança das mesmas.

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As vistorias consistiram basicamente no cadastramento, caracterização geométrica identificação
das patologias através de verificação visual das condições de conservação e cadastro dos
diversos elementos estruturais e funcionais constituintes de cada obra.

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3.6.2 – Escopo

O escopo do trabalho de vistoria abrange as atividades de levantamento de campo, análise,


proposição de melhorias e serviços de recuperação das deficiências identificadas em cada uma

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


das obras de arte especiais (OAEs), existentes ao longo do segmento em projeto. Nesta fase, não
faz parte do escopo do trabalho a análise de risco das obras, inspeções/avaliações das estruturas
por meio de ensaios destrutivos e/ ou não destrutivos.

As obras vistoriadas são as relacionadas a seguir.

• Ponte sobre o Rio Cricaré – Estaca 155+6,06 – Estaca 158+17,36 (Extensão de 71,30m)
• Ponte sobre o Rio Preto – Estaca 582+19,90 – Estaca 584+0,40 (Extensão de 20,50m)
• Ponte sobre o Córrego Água Doce – Estaca 1263+7,18 – Estaca 1263+13,88 (Extensão de
6,70m)

3.6.3 – Metodologia

A realização da vistoria das OAEs foi desenvolvida com base nas diretrizes e determinações
constantes dos seguintes documentos:

• Manual de inspeção de pontes rodoviárias – (DNIT)- 2ª edição – 2004. Publicação IPR –


709;
• Norma (DNIT) – 010 / 2004 – PRO – inspeções em pontes e viadutos de concreto armado
e protendido – procedimento.

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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Esses documentos foram os balizadores da metodologia de trabalho para a elaboração e


aplicação do questionário de inspeção. A aplicação deste questionário teve por base a verificação
da existência de deficiências que possam vir a apresentar algum tipo de risco às obras
vistoriadas.

O questionário é apresentado em quatro campos: controle, situação do controle, observação


verificada e local onde o controle é aplicado, conforme abaixo:

Controle: item para a verificação da condição ideal que a estrutura deve apresentar.

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Situação do controle: item onde é expressa a situação encontrada para o referido controle. Caso a
condição seja positiva o controle apresenta condições ideais e satisfatórias para sua operação.
Caso a condição seja negativa o controle inspecionado evidencia risco para a estrutura. Nos

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casos em que o controle não é aplicado, é indicada a condição N/A.

Local: é o local da obra em que o controle é aplicado, subdividido da seguinte forma:

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• Estrado da Ponte (Pista, Passeio, Guarda Corpo, Guarda Rodas)
• Superestrutura (Laje, Vigas longitudinais, Transversinas, Balanços)
• Mesoestrutura (Pilares, Travessas dos Pilares, Cortinas, Alas, Encontros)
• Infraestrutura (Blocos, Tubulões, Travessas dos Blocos, Travessas dos Tubulões)

Por se tratar de inspeção do tipo rotineira, os serviços foram limitados ao cadastramento da obra
e coleta de informações de âmbito visual sem a utilização de equipamentos e serviços
considerados especiais destinados a verificações mais profundas tais como:

• Equipamentos e serviços de testes destrutivos e não destrutivos;


• Equipamentos e serviços de inspeções/ verificações submersas;
• Equipamentos e serviços de limpeza com jateamento de ar, água e areia;
• Veículos e equipamentos de acesso especiais.

A necessidade desse tipo de inspeção será objeto de prévia aprovação e autorização por parte da
Fiscalização para a sua execução

3.6.4 – Apresentação dos Resultados

Os resultados das vistorias técnicas efetuadas decorreram essencialmente dos quesitos de análise
indicados nos questionários apresentados neste relatório. Estes resultados podem ser utilizados

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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de Rodovias do Espírito Santo

como cadastro e como subsídios para estudos preliminares, permitindo ao DER/ES a tomada de
decisão quanto à oportunidade e necessidade de desenvolvimento de projetos específicos para
tratamento dos problemas identificados. Assim sendo, além do cadastramento geral das obras, as
vistorias foram desenvolvidas de forma a possibilitar uma análise qualitativa das ocorrências
observadas.

3.6.4.1 – Ponte sobre o Rio Cricaré

Identificação

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Inspeção: Rotineira ......................................................................... OAE Código: Não Informado

Jurisdição: DER-SR04 .................................................................. Data da inspeção: 28/12/2020

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Cadastro
Identificação e Localização

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Via ou município: ES-080 - - Barra de são Sentido: Barra de são Francisco – Água Doce do
Francisco Norte

Obra: Ponte Localização (km ou endereço): 3.2

Ano da construção: Indeterminado Projetista: Não Informado

Trem-tipo: 45 ton (estimado – ver conclusões) Construtor: Não Informado

Características da Estrutura

Comprimento e Largura

Comprimento total (m): 71,30 Largura total (m): 11,08

Largura útil (m): 9,28

Histórico das inspeções

Inicial: Não informada Última rotineira: 05/11/2020

Especial: Não se aplica

Descrição das intervenções executadas ou em andamento

Reparos: Não verificados

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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Alargamento: Inexistente

Reforços: Inexistentes

Tipologia Estrutural

Sistema construtivo: Moldado no local

Natureza da transposição: Ponte Material: Concreto armado

Seção tipo: Vigas retangulares com transversinas e laje

Longitudinal (superestrutura): Vigas e Lajes Mesoestrutura: Pilares e vigas

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Transversal (superestrutura): Transversinas Infraestrutura: Blocos sobre estacas

Características Particulares

Número de vãos: 5 Comprimento do vão típico (m): 20

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Número de apoios: 4 Comprimento do maior vão (m): 20

Número de pilares por apoio: 2 Altura dos pilares (m): 2,0/2,60 m

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Aparelhos de apoio (quantidade e tipo): 8 Juntas de dilatação (quantidade e tipo): 2 Juntas
Neoprene Fretado abertas, “proteção dos cantos”

Encontros: Vigas de borda e por sacos de solo-cimento (rip-rap)

Características Funcionais: Ponte esconsa

Características Plani-Altimétricas: Estrutura nivelada

Características da Pista

Número de faixas: 2 Largura da faixa (m): 4,64

Acostamento: Não Largura do acostamento (m): 0,0

Refúgios: Não Largura do refúgio (m): 0,0

Passeio: 2 Largura do passeio (m): 0,90

Barreira rígida: Não Guarda-corpo: Concreto armado

Pavimento (asfáltico, concreto): Piso em Drenos: Sim


concreto

Pingadeiras: Sim

Gabaritos

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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Gabarito vertical do viaduto (m): Gabarito navegável da ponte (m):


Não se aplica 5,0 m

Tráfego

Frequência de passagem de carga especial: Não determinado

Classificação da (OAE)
Elementos
Elementos
Super Meso Infra complementares Nota
Parâmetro Pista
estrutura estrutura estrutura final

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Estrutura Encontros

Estrutural 5 5 4 NA NA 4 4

Funcional 4 NA NA NA NA 3 3

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Durabilidade 3 4 3 2A 3B 3 2

Obs.: A (guarda corpo) – B Contenção complementar (rip-rap).

Justificativas:

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Estrutura em bom estado de integridade e segurança, com procedimentos iniciais de deterioração
solucionáveis por aplicação dos procedimentos que serão listados.
Registro de Manifestações Patológicas

Elementos Estruturais

Superestrutura: Guarda corpo muito danificado e pontos de armadura expostas nas vigas longarinas

Mesoestrutura: Pilares em bom estado geral – pontos de armadura exposta

Infraestrutura: Blocos de coroamento das estacas em bom estado, porém submetidos a fluxo de águas
pluviais e pontos de armadura exposta

Aparelhos de apoio: Satisfatório

Juntas de dilatação: Cobertas com asfalto e fraturadas

Encontros: Rip-rap deslocadas e parcialmente destruídas por falta de drenagem

Outros elementos: Não se aplica

Elementos da Pista ou Funcionais

Pavimento: Pista com cavidades e reparos inadequados

Acostamento e refúgio: Não se aplica

Drenagem: regular – Drenos obstruídos e quebrados – faltam pingadeiras

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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Guarda - corpos: Muito danificados e parcialmente destruídos

Barreira de concreto /Defensa metálica: Calçada em estado regular - pontos de armadura exposta

Outros Elementos

Taludes: Bom estado geral

Iluminação: Inexistente

Sinalização: Horizontal fraca – Vertical em bom estado

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Gabaritos: Não se aplica

Proteção de pilares: Não se aplica

Informações Complementares

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Estrutura necessita de reparos nas placas de piso da ponte;
Substituição de alguns drenos;
Recuperação das juntas de cantos da ponte;
Reconstrução dos guarda corpos;

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Procedimentos de recuperação estrutural nos pilares, vigas e blocos em pequenas regiões localizadas;
Proteção integral da estrutura inferior da ponte.

Parecer Técnico

Recomendada aplicação dos procedimentos indicados no item seguinte na maior brevidade possível
visando não haver comprometimento da durabilidade pela perda da integridade estrutural existente.

Proposição de Restauração e/ou Reforço

• Substituição integral das placas do piso de concreto danificada, conforme projeto em


anexo;
• Substituição integral dos drenos quebrados ou com má funcionabilidade, conforme
projeto em anexo;
• Substituição integral dos guarda corpos, conforme projeto em anexo;
• Retirada e recolocação do sistema de juntas de canto da ponte, conforme projeto em
anexo;
• Aplicação de procedimentos de recuperação estrutural e pontos localizados de pilares,
vigas longarinas e blocos, conforme projeto em anexo;
• Aplicação de procedimento de proteção da parte inferior da ponte por chapisco e pintura
integral à base de cal em toda a estrutura exceto no tabuleiro.
Resumo da Análise Estrutural
Estrutura em bom estado, função das condições de utilização associada à ausência de fissuras ou sinais

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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de Rodovias do Espírito Santo

de comprometimento da integridade e à robustez aparente. O comportamento da estrutura é compatível


com a classe 45 em função do adequado comportamento da estrutura ao tráfego habitual associado à
falta de quaisquer sinais de mau comportamento estrutural.

Croquis

Planta do tabuleiro

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Corte longitudinal

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


Corte transversal

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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de Rodovias do Espírito Santo

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Parecer Técnico (Conclusão)
Estrutura da Ponte em bom estado, apresentando segurança adequada ao uso normal da rodovia,

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


necessitando de procedimentos de manutenção corretiva e preventiva.

Levantamento Fotográfico

IMAGEM 1 - Visão Geral Da Pista Da Ponte, Calçadas E Guarda Corpos.

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
277

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de Rodovias do Espírito Santo

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IMAGEM 2 - Detalhes dos guarda corpos deteriorados.

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2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL

IMAGEM 3 – Junta de proteção de canto da ponte.

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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de Rodovias do Espírito Santo

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25/11/2021 10:13
IMAGEM 4 – Detalhe das armaduras exposta nos blocos.

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL

IMAGEM 5 – Detalhe da armadura exposta no pilar próximo ao aparelho de apoio.

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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de Rodovias do Espírito Santo

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25/11/2021 10:13
IMAGEM 6 – Detalhe dos drenos quebrado e com insuficiente (falta de formação de função de pingadeira).

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
280

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IMAGEM 7 – Visão geral da meso e infra estrutura da ponte.

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25/11/2021 10:13
IMAGEM 8 - Visão geral da lateral da ponte a jusante.

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL

IMAGEM 9 - Visão geral da lateral da ponte a montante.

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
281

Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

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25/11/2021 10:13
IMAGEM 10 – Armaduras expostas pontual (pilar e viga longarina).

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
282

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de Rodovias do Espírito Santo

IMAGEM 11 – Detalhe de armadura exposta na calçada.

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2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL
IMAGEM 12 – Visão da contenção complementar das cabeceiras (Rip-Rap).

3.6.4.2 – Ponte sobre o Rio Preto

Identificação

Inspeção: Rotineira ......................................................................... OAE Código: Não Informado

Jurisdição: DER-SR04 ..................................................................... Data da inspeção: 28/12/2020

Cadastro
Identificação e Localização
Sentido: Barra de são Francisco – Água
Via ou município: ES-080 - - Barra de são Francisco
Doce do Norte
Obra: Ponte Localização (km ou endereço): 11,7
Ano da construção: Indeterminado Projetista: Não Informado
Trem-tipo: 45 ton (estimado – ver análise estrutural) Construtor: Não Informado

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
283

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de Rodovias do Espírito Santo

Características da Estrutura
Comprimento e Largura
Largura total (m): 9,60
Comprimento total (m): 20,50
Largura útil (m): 7,80
Histórico das inspeções
Inicial: Não informada Última rotineira: 05/11/2020
Especial: Não se aplica
Descrição das intervenções executadas ou em andamento
Reparos: Reparos antigos

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Alargamento: Não realizados
Reforços: Não constatado
Tipologia Estrutural
Sistema construtivo: Moldado no local

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Material: Concreto armado com vigas
Natureza da transposição: Ponte
metálicas
Seção tipo: “I”
Longitudinal (superestrutura): Vigas e Lajes Mesoestrutura: Pilares parede

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


Transversal (superestrutura): Não se aplica Infraestrutura: Blocos de fundação
Características Particulares
Número de vãos: 2 Comprimento do vão típico (m): 10
Número de apoios: 3 Comprimento do maior vão (m): 10
Número de pilares por apoio: 1 Altura dos pilares (m): 2,30
Juntas de dilatação (quantidade e tipo): 1
Aparelhos de apoio (quantidade e tipo): Não se aplica
Junta de dilatação (estrutural e vedação)
Encontros: Vigas de borda
Características Funcionais: Ponte esconsa
Características Plani-Altimétricas: Estrutura nivelada
Características da Pista
Número de faixas: 2 Largura da faixa (m): 3,90
Acostamento: Não Largura do acostamento (m): 0,0
Refúgios: Não Largura do refúgio (m): 0,0
Passeio: 2 Largura do passeio (m): 0,90
Guarda-corpo: Concreto armado e tubos
Barreira rígida: Não
metálicos
Pavimento (asfáltico, concreto): Concreto Drenos: Sim
Pingadeiras: Sim/Danificadas

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
284

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de Rodovias do Espírito Santo

Gabaritos
Gabarito vertical do viaduto (m): Gabarito navegável da ponte (m):
Não se aplica 2,50 m
Tráfego
Frequência de passagem de carga especial: Não determinado
Classificação da (OAE)
Elementos
Elementos
Super Meso Infra complementares Nota
Parâmetro Pista
estrutura estrutura estrutura final

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Estrutura Encontros
Estrutural 3 4 5 NA NA 3 3
Funcional 3 NA NA NA NA 3 3
Durabilidade 3 3 3 2A NA 3 2

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Obs.: A (guarda corpo)
Justificativas:
Estrutura em estado razoável quanto a integridade e segurança, com procedimentos de deterioração
solucionáveis por aplicação de projeto de recuperação/reforço estrutural.

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


Registro de Manifestações Patológicas
Elementos Estruturais
Superestrutura: Guarda corpo muito danificado, pré-laje com armadura exposta e vigas longarinas com
início de processo de corrosão
Mesoestrutura: Pilar em bom estado geral – pequenos pontos de armadura exposta
Infraestrutura: Blocos em bom estado.
Aparelhos de apoio: Não se aplica
Juntas de dilatação: Sem vedação (insuficiente)
Encontros: Cortinas em bom estado
Outros elementos: Não se aplica
Elementos da Pista ou Funcionais
Pavimento: Pista com cavidades e irregularidades
Acostamento e refúgio: Não se aplica
Drenagem: Drenos em estado satisfatório
Guarda - corpos: Muito danificados e parcialmente destruídos
Barreira de concreto /Defensa metálica: Calçada satisfatório
Outros Elementos
Taludes: Bom estado geral
Iluminação: Inexistente

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285

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de Rodovias do Espírito Santo

Sinalização: Horizontal fraca – Vertical em bom estado


Gabaritos: Não se aplica
Proteção de pilares: Não se aplica
Informações Complementares
Estrutura necessita reparos no piso da ponte;
Recuperação da junta de dilatação da ponte;
Reconstrução dos guarda corpos;
Procedimentos de recuperação/reforço estrutural nas vigas metálicas e pequenas regiões localizadas;
Proteção integral da estrutura inferior da ponte.

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Parecer Técnico
Recomendada aplicação dos procedimentos indicados no item seguinte na maior brevidade possível
visando não haver comprometimento da segurança pela perda da integridade estrutural existente.
De forma geral a ponte apresenta bom comportamento ao tráfego habitual, sem deformações,
vibrações ou outros sinais que comprometam sua integridade. O reforço estrutural do pavimento e o
enrijecimento das extremidades das vigas longarinas é fundamental para a compatibilização da

25/11/2021 10:13
estrutura com a classe 45 definida pela NBR 7188/13.
Proposição de Restauração e/ou Reforço

• Capeamento integral do tabuleiro da ponte, conforme projeto em anexo;

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


• Substituição integral dos guarda corpos, conforme projeto em anexo;
• Refazer novo sistema de junta de dilatação central, conforme projeto em anexo;
• Aplicação de procedimentos de recuperação estrutural e pontos localizados de pilares,
vigas longarinas, conforme projeto em anexo;
• Aplicação de procedimento de proteção da parte inferior da ponte por chapisco e pintura
integral à base de cal em toda a estrutura exceto no tabuleiro.
Resumo da Análise Estrutural
Estrutura em estado satisfatório, função das condições de utilização associada à ausência de fissuras ou
sinais de comprometimento da integridade e à robustez aparente. Foram constatados pontos falhos no
conceito da construção que devem receber reforço estrutural, como as extremidades dos perfis
metálicos com risco elevado de flambagem e pelo estado de deterioração da laje do tabuleiro que
necessita capeamento com função estrutural. Ambos os problemas deverão ser solucionados por
procedimentos indicados no projeto de recuperação/reforço estrutural.

Croquis

Planta do tabuleiro

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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Corte longitudinal

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2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL

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Corte transversal

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Parecer Técnico (Conclusão)
Estrutura de Ponte em estado satisfatório, necessitando de procedimentos de manutenção corretiva e
preventiva prescritos no projeto de recuperação/reforço estrutural na maior brevidade possível, função
do estado de deterioração de alguns elementos.

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


Levantamento Fotográfico

IMAGEM 1 - Visão geral da pista da ponte, calçadas e guarda corpos.

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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de Rodovias do Espírito Santo

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IMAGEM 2 - Detalhes dos guarda corpos deteriorados.

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2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL
IMAGEM 3 – Junta de dilatação a ponte.

IMAGEM 5 – Detalhe da armadura exposta nas cortinas e viga de borda.

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IMAGEM 7 – Visão geral da meso e infra estrutura da ponte.

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2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL
IMAGEM 8 - Visão das vigas metálicas deterioradas nas extremidades.

IMAGEM 9 - Visão de armadura exposta nas pré-lajes.

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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de Rodovias do Espírito Santo

3.6.4.3 – Ponte sobre o Córrego Água Doce

Identificação

Inspeção: Rotineira ......................................................................... OAE Código: Não Informado

Jurisdição: DER-SR04 .................................................................. Data da inspeção: 28/12/2020

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Cadastro
Identificação e Localização
Sentido: Barra de são Francisco – Água
Via ou município: ES-080 - - Barra de são Francisco
Doce do Norte

25/11/2021 10:13
Obra: Ponte Localização (km ou endereço): 25,1
Ano da construção: Indeterminado Projetista: Não Informado
Trem-tipo: Não estimado (ver análise estrutural) Construtor: Não Informado

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


Características da Estrutura
Comprimento e Largura
Largura total (m): 9,38
Comprimento total (m): 6,70
Largura útil (m): 7,38
Histórico das inspeções
Inicial: Não informada Última rotineira: 05/11/2020
Especial: Não se aplica
Descrição das intervenções executadas ou em andamento
Reparos: Várias intervenções localizadas
Alargamento: São duas pontes independentes, uma para cada faixa de tráfego
Reforços: Não constatado
Tipologia Estrutural
Sistema construtivo: Moldado no local
Natureza da transposição: Ponte Material: Concreto armado
Seção tipo: Longarinas sob tabuleiro (laje)
Longitudinal (superestrutura): Vigas e Lajes Mesoestrutura: Cortinas
Transversal (superestrutura): Tranversina em CA Infraestrutura: Não se aplica
Características Particulares
Número de vãos: 1 Comprimento do vão típico (m): 6,70

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

Número de apoios: 2 Comprimento do maior vão (m): 6,70


Número de pilares por apoio: 0 Altura dos pilares (m): NA
Juntas de dilatação (quantidade e tipo):
Aparelhos de apoio (quantidade e tipo): Inexiste
1 Junta de dilatação (estrutural e vedação)
Encontros: Cortinas
Características Funcionais: Ponte reta
Características Plani-Altimétricas: Estrutura nivelada
Características da Pista
Número de faixas: 2 Largura da faixa (m): 3,69

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Acostamento: Não Largura do acostamento (m): 0,0
Refúgios: Não Largura do refúgio (m): 0,0
Passeio: 2 Largura do passeio (m): 0,90/1,30
Guarda-corpo: Concreto armado e tubos
Barreira rígida: Não

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metálicos
Pavimento (asfáltico, concreto): Concreto Drenos: Não
Pingadeiras: Não
Gabaritos

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


Gabarito vertical do viaduto (m): Gabarito navegável da ponte (m):
Não se aplica 3,0 m
Tráfego
Frequência de passagem de carga especial: Não determinado
Classificação da (OAE)
Elementos
Elementos
Super Meso Infra complementares Nota
Parâmetro Pista
estrutura estrutura estrutura final
Estrutura Encontros
Estrutural 1 NA NA 2A 2B 3 1
Funcional 3 NA NA NA 3b 3 3
Durabilidade 2 NA NA 3A 2B 2 2
Obs.: A (guarda corpo) – B Cortinas de cabeceira
Justificativas:
Estrutura em mau estado de integridade, com comprometimento de segurança, devido a reduzida
qualidade construtiva e estado avançado de deterioração.

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

Registro de Manifestações Patológicas


Elementos Estruturais
Superestrutura: Guarda corpo muito danificado, armadura exposta de forma generalizada, além de
fissuras nas cortinas.
Mesoestrutura: Não se aplica
Infraestrutura: Base dos muros com comprometimento estrutural
Aparelhos de apoio: Não se aplica
Juntas de dilatação: Sem vedação (insuficiente)

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Encontros: Cortinas em estado crítico
Outros elementos: Não se aplica
Elementos da Pista ou Funcionais
Pavimento: Pista com aspecto satisfatório

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Acostamento e refúgio: Não se aplica
Drenagem: Inexistente
Guarda - corpos: Muito danificados e parcialmente destruídos
Barreira de concreto /Defensa metálica: Calçada com risco a segurança dos usuários

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


Outros Elementos
Taludes: Bom estado geral
Iluminação: Inexiste
Sinalização: Horizontal inexistente – Vertical em bom estado
Gabaritos: Não se aplica
Proteção de pilares: Não se aplica
Informações Complementares

• Recuperação da junta de dilatação da ponte;


• Reconstrução do guarda corpo;
• Recuperação da calçada a montante;
• Recuperação/reforço estrutural de armadura exposta dos elementos (cortinas e vigas);
• Procedimentos de reforço nas bases dos muros;
• Proteção integral da estrutura inferior da ponte.
Parecer Técnico
Recomendada aplicação dos procedimentos indicados no item seguinte na maior brevidade possível
visando não haver comprometimento da estabilidade e durabilidade pela perda da integridade
estrutural existente. A estrutura, no estado atual deve ter carga máxima controlada devido aos sinais de
instabilidade dos muros de cabeceira, bem como, do estado de deterioração dos balanços internos
(meio da pista), onde uma junta longitudinal aberta provoca a deterioração do tabuleiro – risco
iminente de afundamento. Tendo em vista o estado de deterioração não é possível definir a capacidade

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
293

Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

de carga da estrutura, sendo que, com a implantação das medidas recomendadas a estrutura será
compatível com a classe 45 da NBR 7188/13.
O tabuleiro das duas pontes é bastante robusto e geometricamente compatível com as cargas da classe
45, entretanto, os muros e a zona central necessitam intervenções emergenciais.

Proposição de Restauração e/ou Reforço

• Reconstrução e recuperação da calçada, conforme projeto;


• Recuperação estrutural da junta central da ponte com demolição parcial do tabuleiro e
reconstrução do mesmo, conforme projeto;
• Troca do sistema de junta, conforme projeto;

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• Substituição integral dos guarda corpos, conforme projeto em anexo;
• Aplicação de procedimentos de recuperação estrutural vigas, tabuleiro inferior e
cortinas, conforme projeto em anexo;
• Aplicação de procedimento de proteção da parte inferior da ponte por chapisco e pintura

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integral à base de cal em toda a estrutura exceto no tabuleiro.
Resumo da Análise Estrutural
Estrutura em estado muito ruim em função da péssima qualidade executiva, de forma especial quanto
aos muros de sustentação e nas extremidades laterais das duas pontes, em especial na faixa central
composta por dois balanços que devem suportar carga pesada das rodas dos veículos. Como fontes de

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


deterioração, à falta de manutenção e utilização com cargas elevadas são fatores fundamentais.
Croquis

Planta do tabuleiro

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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de Rodovias do Espírito Santo

Corte longitudinal

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Corte transversal

PARECER TÉCNICO (CONCLUSÃO) 2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL

Estrutura da Ponte em estado ruim necessitando de procedimentos de manutenção corretiva e


preventiva urgente. Os muros de cabeceira e a faixa central (região de borda das pontes) devem passar
por reparos emergenciais, conforme projeto de reabilitação estrutural.

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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de Rodovias do Espírito Santo

LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO

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IMAGEM 1 - Visão geral da pista da ponte, calçadas e guarda corpos.

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL

IMAGEM 2 - Detalhes dos guarda corpos e extremidade da transversina deteriorados.

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

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IMAGEM 3 – Junta de dilatação central da ponte. Região em péssimo estado.

IMAGEM 4 – Vista da calçada com risco aos usuários.

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

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IMAGEM 5 – Visão geral da base das cortinas a serem reforçadas.

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL

IMAGEM 6 - Detalhes da fissura da cortina.

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

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2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL

4.0 – Projetos Realizados

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL 25/11/2021 10:13 PÁGINA 302 / 621
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Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

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4.1 – Projeto de Geometria

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
303

Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

4.1.1 – Introdução

O Projeto Geométrico, apresentado nesta etapa, elaborado para o segmento entre as estacas
0+0,00 e 1263+13,88, foi desenvolvido objetivando adequar o traçado às características de
rodovia Classe M-II, conforme esclarecido adiante, para atender ao projeto de restauração,
considerando-se os elementos obtidos a partir do pleno conhecimento das características da
região e do trecho, em si, além dos levantamentos topográficos realizados, detalhando-se
planialtimetricamente o seu eixo e determinando-se a configuração geométrica da seção
transversal em cada estaca.

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4.1.2 – Características Geométricas

As intervenções geométricas, dos melhoramentos, a serem implementadas na rodovia ES-080

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(Três Vendas – Água Doce do Norte), foram estabelecidas previamente quando da visita ao
trecho com a Fiscalização, onde se encontravam presentes Técnicos do DER-ES e da Consultora.

O Projeto Geométrico Básico, ora submetido à apreciação da Fiscalização, foi desenvolvido

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segundo as características geométricas apresentadas adiante, obedecendo ao que foi estabelecido
no Manual de Projeto Geométrico de Rodovias Rurais – DNIT, conforme recomendado no
Termo de Referência, entretanto, torna-se imperioso observar o exposto a seguir, objetivando
justificar a escolha da classe adotada, corroborada pela Fiscalização:

No Edital n° 018/2013 consta no termo de referência item 5.6.2 “que o traçado da rodovia atual
é de uma Rodovia Classe III, e que o projeto deverá criar melhorias nas características
geométricas ainda dentro desta classe do SER”. Entretanto, a determinação do Edital conflita
com a Resolução nº 127/2003 de 14/05/2003, do Conselho de Administração do
Departamento de Edificações, Rodovias e Transportes do Estado do Espírito Santo –
DERTES que estabelece no SRE a Rodovia ES-080 classificada como rodovia Classe II.

A recomendação contida no SRE foi, em outros projetos desenvolvidos pela projetista para o
próprio DER-ES, determinante para definir a classe da rodovia a ser adotada. Na visita ao trecho
ficou definido que o projeto adotaria as características de rodovia classe II. O estudo de traçado e
o consequente projeto geométrico, assim desenvolvidos, identificaram a necessidade de diversas
correções no traçado atual, abandonando a pista existente, ocasionando, para implantação dos
segmentos novos, a movimentação de grandes volumes de terraplenagem, em particular elevados

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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volumes de corte de material de 3ª categoria ou então nas regiões baixas, alagadiças, a escavação
do material inservível para substituição por areia, correspondendo, por conseguinte, a grandes
volumes de bota fora destes materiais excedentes.
Objetivando minimizar o custo da obra foi adotada como solução alternativa o que consta do
“Manual de Projeto Geométrico de Rodovias Rurais - Capítulo 6 – melhoramentos em rodovias
existentes” que estabelece características geométricas menos avantajadas levando em
consideração a premissa de que “os projetos de reabilitação e/ou melhorias pressupõem o
máximo de aproveitamento da pista e plataforma existentes”.

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A adoção na elaboração do projeto da classe M-II, região ondulada, das normas admissíveis de
projetos rodoviários para melhorias de estradas existentes, constantes do Quadro 6.2.1, às págs.
174, do Manual de Projeto Geométrico de Rodovias Rurais, resulta para a rodovia em tela, uma

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seção transversal constituída por duas faixas de rolamento com 3,50 metros cada uma (situação
já existente) e acostamentos de 1,50 metros de largura a serem implantados. A proposição da
consultora, endossada pela SRO IV, de adotar as características de rodovia classe M-II, resultará
em maior aproveitamento da plataforma existente com significativa redução dos volumes de

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terraplenagem e consequentemente dos custos de construção, bem como reduzindo as
interferências nas condições de ocupação e uso do solo, promovendo maior integração da
rodovia com o meio.

Cabe salientar que o abaulamento transversal levado a efeito para o desenvolvimento do projeto,
devido ao revestimento adotado ser em CBUQ, foi de 2,00% para toda largura da plataforma
(Pista + Acostamento / Faixa Multiuso).

Apresentamos a seguir a descrição das intervenções implantadas com os melhoramentos


possíveis de serem realizados para adequação às Normas vigentes:

Estaca 0 a 20

Considerando que a Interseção com a ES-320, originalmente incluída no presente projeto,


já foi objeto de restauração e reformulação geométrica quando da execução das obras de
reabilitação naquela rodovia, a referida interseção foi excluída do projeto da Rodovia ES-
080, ficando a estaca 0 (zero) do presente projeto posicionada fora da área da interseção,
no limite da restauração executada.

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Nesse segmento será feita a implantação de acostamentos de ambos os lados,


simetricamente ao eixo existente, mantendo suas características geométricas.

Estaca 20 a 113

Início do trecho de travessia do Polo Industrial de Barra do São Francisco, com presença
de várias instalações industriais em ambos os lados da rodovia, com predominância de
ocupação do lado esquerdo.
Propõe-se para este segmento a implantação de acostamentos bem como um esquema de
controle de acesso às indústrias locais, com a implantação de interseções do tipo “T”, do

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Manual de Projetos de Interseções do DNIT, dando-se preferência de acesso para as
indústrias localizadas no lado esquerdo da rodovia, em face da predominância do tráfego
proveniente de Barra do São Francisco.

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Nesse trecho será feita também a implantação de Interseções do tipo Rótula Fechada entre
as estacas 70 e 108, para permitir o movimento de retorno do tráfego decorrente das
indústrias instaladas do lado direito e a retificação do traçado para adequação do raio da
curva entre as estacas 95 e 113 às normas técnicas para Rodovia Classe M-II.

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


Estaca 113 a 265

Implantação de acostamentos para ambos os lados, simetricamente ao eixo existente,


mantendo-se a geometria do traçado atual, fazendo-se a adequação dos raios das curvas
localizadas entre as estacas 113 e 145 e 235 a 265 para atender às normas técnicas para
Rodovia Classe M-II

Estaca 265 a 335

Implantação dos acostamentos para ambos os lados, simetricamente ao eixo existente,


aproveitando-se a geometria do traçado atual, com retificação de traçado entre as estacas
265 e 280 objetivando não aterrar região com ocorrência de água do lado direito.

Estaca 335 a 347

Implantação de acostamentos para ambos os lados, simetricamente ao eixo existente,


fazendo-se a retificação do traçado para adequação do raio da curva às normas técnicas
para Rodovia Classe M-II.

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Estaca 347 a 380

Implantação de acostamentos para ambos os lados, simetricamente ao eixo existente,


aproveitando-se a geometria do traçado atual.

Estaca 380 a 410

Implantação de acostamentos com deslocamento do eixo para o lado direito, visando


preservar propriedades, localizadas à margem esquerda da rodovia, conforme acordado
com a Fiscalização na visita conjunta ao trecho.

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Estaca 410 a 460

Implantação de acostamentos com deslocamento do eixo para o lado esquerdo, objetivando


afastar da área alagada existente entre as estacas 409 e 436(LD) e correção do passivo

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existente entre as estacas 417 e 425 (LE), fazendo-se a retificação do traçado para
adequação do raio da curva entre as estacas 450 a 460 às normas técnicas para Rodovia
Classe M-II.

Estaca 460 a 499

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Implantação de acostamentos para ambos os lados, simetricamente ao eixo existente,
aproveitando-se a geometria do traçado atual, fazendo-se com o alargamento da plataforma
a correção do passivo existente entre as estacas 480 a 485 (LD/LE).

Estaca 499 a 590

Perímetro urbano de Governador Lacerda de Aguiar, onde serão projetados faixa multiuso,
calçadas para pedestres, redutores de velocidade tipo platô, abrigos para paradas de ônibus
e estacionamento, onde possível, para atender o comércio local, conforme acordado com a
Fiscalização na visita conjunta ao trecho.

Estaca 590 a 900

Implantação de acostamentos para ambos os lados, simetricamente ao eixo existente,


aproveitando-se a geometria do traçado atual, fazendo-se a adequação dos raios das curvas,
localizadas entre as estacas 695 a 706 e 859 a 874 para atender às características técnicas
para Rodovia Classe M-II.
Durante a elaboração do projeto será definida a melhor solução de engenharia para
implantação dos acostamentos preservando ou minimizando a interferência nos açudes
existentes entre as estacas 755 a 771 (LD) e 755 a 760 (LE)

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Os acostamentos a serem implantados para ambos os lados, simetricamente ao eixo


existente, aproveitando-se a geometria do traçado atual, permitirá com o alargamento da
plataforma a correção do passivo existente entre as estacas 875 a 880 (LE)

Estaca 900 a 930

Implantação de acostamentos para ambos os lados, simetricamente ao eixo existente,


fazendo-se a retificação do traçado para adequação dos raios de curvas às normas técnicas
para Rodovia Classe M-II.

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Estaca 930 a 1104

Implantação de acostamentos para ambos os lados, simetricamente ao eixo existente,


aproveitando-se, basicamente, a geometria do traçado atual, fazendo-se a retificação do
greide entre as estacas 1029 a 1054 para adequar à rampa máxima admissível indicada nas

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normas técnicas para Rodovia Classe M-II.
Durante a elaboração do projeto será definida a melhor solução de engenharia para
implantação dos acostamentos preservando ou minimizando a interferência no açude

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existente entre as estacas 1028 a 1031 (LD).

Estaca 1104 a 1174

Implantação de acostamentos para ambos os lados, simetricamente ao eixo existente,


aproveitando-se a geometria do traçado atual.

Estaca 1174 a 1232

Implantação de acostamentos, conforme combinado com a Fiscalização na visita conjunta


ao trecho, com deslocamento do eixo para o lado esquerdo, objetivando evitar o
alargamento da pista para o lado de jusante, onde se observa elevada cota vermelha para o
talude existente, evitando-se assim a possibilidade de ocorrência de trincas ao longo do
aterro em face da diferença de graus de adensamento entre o aterro novo e o existente e
ainda minimizando o impacto ambiental causado pelo espraiamento da saia de aterro
atingindo o corpo hídrico existente, bem como evitar desapropriações do lado direito entre
as estacas 1174 e 1200.

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Estaca 1232 a 1263+13,88

Perímetro urbano de Água Doce do Norte, onde serão projetados faixa multiuso, calçadas
para pedestres, redutores de velocidade tipo platô, abrigos para paradas de ônibus e
estacionamento, onde possível, para atender o comercio local, conforme acordado com a
Fiscalização na visita conjunta ao trecho.

A seguir são apresentados os quadros com as Características Operacionais, Índices Técnicos


Planimétricos e Altimétricos da rodovia.

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Características Operacionais / Rodovia

Classe M-II

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Região ONDULADA

Velocidade Diretriz (Área Rural – Per. Urbano) 60 km/h – 40 km/h

Distância Mínima de Visibilidade de Parada 75,0 m

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Distância Mínima de Visibilidade de Ultrapassagem 350,0 m

Abaulamento Transversal 2%

Raio Mínimo de Curva Horizontal 110,0 m

Taxa de Superelevação (max.) 8%

Rampa Máxima 5%

K min Convexo (Absoluto) / V = 60 km/h 20

K min Côncavo (Absoluto) / V = 60 km/h 19

Largura da Pista 7,00 m

Largura do Acostamento Externo 1,50 m

Largura da Faixa de Domínio (Cadastro) Off-Set mais 5,0 m

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Índices Planimétricos / Rodovia

Raio Mínimo 110,00m

Raio Máximo 1.300,00m

Tangente Mínima 0,49m

Tangente Máxima 950,82m

Número Total de Curvas 107

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Número de Curvas Simples 20

Número de Curvas com Transição 87

Número Total de Quebras de Tangentes -

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Extensão Total do Trecho (Projeto) 25,27 km

Extensão Total em Curva 13,63 km

Extensão Total do Trecho em Tangente 11,64 km

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Índices Altimétricos / Rodovia

Rampa Máxima 5,00%

Rampa Mínima 0,03%

Extensão em Nível 7,50

Extensão Contínua em Rampa Máxima 270,00m

Extensão Contínua em Rampa Mínima 10,00m

Extensão Total em Rampas 13.513,88m

Extensão Total em Curvas Verticais 11.760,00m

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4.1.3 – Metodologia Adotada

O projeto geométrico foi desenvolvido segundo os parâmetros operacionais propostos pelo DER-
ES e pelos parâmetros estabelecidos no Manual de Projeto Geométrico de Rodovias Rurais –
1999, DNIT, para Rodovia Classe M-II.

O processamento dos dados constituintes do projeto geométrico foi realizado através do Sistema
Civil 3D, versão 2018.

4.1.3.1 - Projeto em Planta

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A diretriz do traçado em planta foi definida e desenvolvida a partir do Plano Funcional
apresentado no Relatório Mensal nº 02, levando-se em conta o aproveitamento das obras de arte
existentes, quais sejam, as pontes sobre o Rio Cricaré, localizada entre as estacas 155+5,65 e

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158+16,96, sobre o Rio Preto, localizada entre as estacas 582+19,90 e 584+0,40 e sobre o Rio
Agua Doce, localizado entre as estacas 1263+6,58 e 1263+13,88, bem com considerando
também as adequações sugeridas pela Fiscalização.

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4.1.3.2 – Seções Transversais Típicas do Projeto

A seguir são apresentadas as seções típicas do Projeto Geométrico.

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2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL
20 + 0,00
499 + 0,00
1232 + 0,00
SEÇÃO TIPO 1 e 2
Final
0 + 0,00
113 + 9,60
590 + 0,00
Início

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
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2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL
+ 0,00
+ 0,00

+ 0,00
+ 1,00
Final
SEÇÃO TIPO 4

103
54
69
92
+ 0,00
+ 0,00
+ 0,00
+ 0,00
Início

61
42

75
94
42 + 0,00
69 + 0,00
Final
SEÇÃO TIPO 3

20 + 0,00
54 + 0,00
Início

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2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL
93 + 0,00
73 + 0,00
110 + 0,00

Final
SEÇÃO TIPO 5 e 6
Final

SEÇÃO TIPO 7

76 + 0,00
69 + 0,00
105 + 0,00

Início
Início

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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SEÇÃO TIPO 8
Início Final
515 + 15,00 527 + 10,00
de Rodovias do Espírito Santo
Departamento de Edificações e

Volume 3 – Memória Justificativa


SEÇÃO TIPO 9
Início Final
576 + 6,00 579 + 0,00

SEÇÃO TIPO 10
Início Final
548 + 13,00 550 + 18,00
553 + 18,00 555 + 2,00

SEÇÃO TIPO 11

ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte


Início Final Início Final
512 + 15,00 514 + 0,00 562 + 0,00 564 + 0,00
528 + 0,00 528 + 10,00 564 + 14,00 572 + 10,00
532 + 0,00 532 + 6,00 573 + 0,00 575 + 8,00
532 + 9,00 532 + 17,00 580 + 8,00 582 + 19,90
536 + 15,00 538 + 10,00 1243 + 15,00 1244 + 0,00
543 + 5,00 544 + 15,00 1248 + 0,00 1250 + 0,00
546 + 10,00 548 + 13,00 1255 + 3,00 1258 + 0,00
556 + 14,00 556 + 17,00 1259 + 5,00 1259 + 18,00
558 + 5,00 559 + 2,00 1260 + 16,00 1263 + 3,50

Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:


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SEÇÃO TIPO 12
Início Final
499 + 0,00 511 + 15,00
1232 + 0,00 1241 + 0,00
de Rodovias do Espírito Santo
Departamento de Edificações e

Volume 3 – Memória Justificativa


SEÇÃO TIPO 13
Início Final
514 + 15,00 515 + 5,00
527 + 10,00 528 + 0,00
530 + 5,00 532 + 0,00
1232 + 0,00 1241 + 0,00
1241 + 18,00 1243 + 15,00

SEÇÃO TIPO 14
Início Final
539 + 18,00 543 + 5,00
544 + 15,00 545 + 15,00
550 + 18,00 552 + 14,00
553 + 4,00 553 + 18,00
555 + 2,00 556 + 8,00
556 + 17,00 558 + 5,00
560 + 0,00 562 + 0,00
1258 + 0,00 1259 + 5,00
1259 + 18,00 1260 + 16,00

SEÇÃO TIPO 15
Início Final
532 + 6,00 532 + 9,00
532 + 17,00 533 + 1,00

ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte


535 + 0,00 535 + 4,00

Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:


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316

SEÇÃO TIPO 16
Início Final
1250 + 0,00 1255 + 3,00
de Rodovias do Espírito Santo
Departamento de Edificações e

Volume 3 – Memória Justificativa


SEÇÃO TIPO 17
Início Final
545 + 15,00 546 + 10,00
552 + 14,00 553 + 4,00
559 + 2,00 560 + 0,00
575 + 8,00 576 + 6,00

SEÇÃO TIPO 18
Início Final
512 + 5,00 512 + 15,00
514 + 0,00 515 + 15,00
528 + 10,00 529 + 15,00
533 + 1,00 535 + 0,00
535 + 4,00 536 + 15,00
538 + 10,00 539 + 18,00
564 + 0,00 564 + 14,00
572 + 10,00 573 + 0,00
579 + 0,00 580 + 8,00
1241 + 0,00 1241 + 18,00
1263 + 3,50 1263 + 7,18

SEÇÃO TIPO 19
Início Final

ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte


512 + 0,00 512 + 5,00
584 + 0,40 588 + 2,00
588 + 2,00 590 + 0,00

Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:


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1263 + 13,88
158 + 17,40

584 + 0,40

Final
Final
Final

SEÇÃO TIPO 22
SEÇÃO TIPO 21
SEÇÃO TIPO 20

582 + 19,90

1263 + 7,18
155 + 6,06

Início
Início
Início

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A seguir são apresentados os quadros de curvas horizontais.

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4.2.3.2 – Projeto em Perfil

O greide lançado obedeceu às características estabelecidas nas Diretrizes para elaboração de


projeto definidas pelo DER/ES e pelo Manual de Projeto Geométrico de Rodovias Rurais –
DNIT, para Rodovia Classe M-II.

Atinente ao proposto no edital, por tratar-se de projeto de restauração, procurou-se conciliar às


mínimas rampas possíveis, adotando-se concordâncias verticais em parábolas verticais, simples e
compostas, que permitissem uma boa distância de visibilidade, garantindo-se, com isso, o

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desenvolvimento do projeto altimétrico da rodovia, com vista à segurança e o conforto do
usuário.

Os dados do greide foram processados de modo a serem respeitados os valores de “K” mínimo

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para a determinação do comprimento da curva vertical, côncava ou convexa, para cada 1% de
variação na declividade longitudinal, como também, o valor de rampa máxima estabelecida.

As velocidades diretrizes definidoras do projeto foram de 70 Km/h, tendo sido adotados para a

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determinação das curvas verticais os valores de “K” mínimo absoluto de 19, e de 20 para curvas
côncavas e convexas, respectivamente.

O comprimento mínimo “L” da curva vertical expressa em (m) metros foi definido pela fórmula:

L = K . A, onde:

A: diferença algébrica entre as rampas (i%); e,


K: parâmetro de curvatura da parábola (m).

Particularmente para a Travessia do Perímetro Urbano Gov. Lacerda de Aguiar, não houve
adequação do greide para evitar desapropriações e problemas nos acessos a ruas e residências as
margens da Rodovia,

O greide apresentado no projeto é o de pavimentação que subsidiará, futuramente, em função das


espessuras dimensionadas para sua estrutura, a definição do greide e da largura da plataforma de
terraplenagem.

As listagens contendo todos os elementos definidores do greide de pavimentação da rodovia, tais


como: estacas e cotas dos PIVs, PCVs e PTVs, distâncias entre PIVs e dos PCVs aos PTVs,
rampas, valores de “e” máximo e de “K”, são apresentados a seguir.
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4.2.3.3 – Superelevação

Para compensar a influência da força centrífuga nas curvas horizontais adotou-se valores de
superelevação fixados pelos seguintes critérios.

Considerando-se o que preconiza as Instruções para Superelevação em Projetos Rodoviários do


DNER/1979, para as velocidades de 60 Km/h, adotadas para a definição destes parâmetros, a
superelevação é dispensável para raios acima de 2.450,0 metros.

Houve necessidade de definição e distribuição da superelevação para todas as curvas projetadas

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já que elas apresentam raios inferiores aos descritos acima para as velocidades adotadas.

As taxas máximas de superelevação definidas no projeto foram de 8,00%, apresentando variação


entre 2% e 8,00%, variando linearmente com o raio de curvatura entre os limites estabelecidos.

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O valor de 2,00% de taxa de superelevação foi aplicado para Travessia do Perímetro Urbano
Gov. Lacerda de Aguiar.

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A adoção dessa taxa de superelevação máxima de 2% levou em consideração a ocupação do solo
adjacente e reduzida flexibilidade para variar as declividades transversais da pista.

A distribuição da superelevação foi processada a partir do eixo de rotação posicionado,


coincidentemente, com o eixo projeto sendo mantida a inclinação transversal para toda largura
da plataforma projetada.

4.2.3.4 – Superlargura

Para a definição das taxas de superlargura das curvas horizontais projetadas foi estabelecido, em
função das condicionantes geométricas planialtimétricas do traçado, a velocidade diretriz de 60
Km/h.

As superlarguras projetadas, segundo as Instruções para Superelevação e Superlargura em


Projetos Rodoviários do DNER/1979, visaram dimensionar o acréscimo total da largura de pista
em curvas, de forma a considerar as exigências operacionais então decorrentes, crescentes com a
curvatura, e assegurar um padrão adequado de segurança e conforto.

Na adoção das taxas de superlarguras obtida por alargamento simétrico da pista, e a favor da
segurança, considerou-se como veículo de projeto o do tipo SR (Caminhão Semi-Reboque),
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deslocando-se em rodovia de pista simples e mão dupla constituída por 2 faixas de tráfego com
largura total de 7,00m.

As taxas máximas de superlargura adotadas no projeto estão dentro da faixa de 0,40m a 1,00m,
variando de acordo com o raio e a velocidade definidos para o segmento.

4.1.4 – Apresentação dos Resultados

O Projeto Geométrico desenvolvido por sistema computacional do tipo Civil 3D, versão 2018
está sendo apresentado no Volume 2 – Projeto Básico de Execução, constituindo-se dos

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seguintes elementos:

• Folha de Convenções;
Seção transversal Tipo da Rodovia; e,

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• Desenho dos Projetos em Planta e em Perfil, Est. 0+0,00 a 1263+13,88 nas escalas
de 1:2.000 e 1:200, na horizontal e vertical, respectivamente;
• Desenho dos Projetos em Planta dos Acessos as Indústrias e Perímetros Urbanos,
na escala de 1:1.000 na horizontal.

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Das plantas constam; a plataforma existente e projetada, as quadrículas de coordenadas, o eixo
estaqueado de 20 em 20 metros, os off-sets, os pontos notáveis das curvas horizontais, as curvas
de nível, com equidistância vertical de 1m da faixa levantada, as obras de arte correntes e
especiais existentes, benfeitorias existentes, os quadros contendo os elementos definidores das
curvas horizontais, referências de nível e obras e artes correntes.

Do perfil constam; o perfil do terreno natural e da rodovia existente, a concepção do greide de


pavimentação projetado com seus elementos definidores (rampas, comprimento das curvas de
concordância vertical, flechas máximas), as estacas e cotas dos PCV’s, PIV’s e PTV’s, as obras
de arte correntes e especiais existentes.

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4.2 – Projeto de Terraplenagem

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4.2.1 - Introdução

O Projeto de Terraplenagem, elaborado para o segmento entre as estacas 0+0,00 e 1263+13,88


foi desenvolvido com base nos elementos fornecidos pelos Estudos Topográficos, Geológico
Geotécnicos, pelo Projeto Geométrico além das Avaliações de Campo.

No desenvolvimento do projeto foram respeitadas as recomendações contidas na Instrução de


Serviço IS-209 das Diretrizes Básicas / 2006 para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários
do DNIT.

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4.2.2 - Metodologia Adotada

4.2.2.1 - Seção Transversal de Projeto

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A seção transversal definida como a seção tipo característica para adequação da rodovia em
estudo às características de rodovia Classe M-II, região ondulada, levou em consideração os
parâmetros geométricos definidos no Manual de Projeto Geométrico de Rodovias Rurais –
DNIT. O conhecimento das características da geometria do eixo estradal, dos elementos

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geométricos da nova plataforma e dos solos a serem escavados, permitiram a quantificação do
material a ser movimentado para a implantação do corpo estradal.

A plataforma acabada foi definida com 2 faixas de tráfego com largura de 3,50m, acostamentos
com 1,50m, incorporando em alguns trechos faixas multiuso com 1,50m, dispositivos de
drenagem de aterro e corte do tipo: sarjetas de corte em solo - 0,75m, corte em rocha - 0,86m,
meios-fios sarjeta/aterro - 0,30m, e acabamento (ombro) de 0,50m, conforme apresentado no
Item 4.1 – Projeto de Geometria

4.2.3 - Inclinação dos Taludes

Para a elaboração do projeto, nesta etapa, em função das informações preliminares obtidas e da
verificação do comportamento dos taludes existentes, adotou-se as seguintes inclinações para os
taludes:

• Aterro: H/V= 3/2


• Corte em Solo: H/V= 1/1
• Corte em Rocha: H/V= 1/8

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As seções transversais, tanto de aterro quanto de corte em solo, com alturas iguais ou superiores
a 8,00 metros, foram providas de bermas e/ou banquetas com largura igual a 3,00 metros e
inclinação para a parte interna de 5,00%, mantendo-se a relação H/V dos taludes de acordo com
o tipo de seção.

Tendo em vista que não se dispõe, na planilha contratual, de quantitativos para execução de
sondagens SPT para obtenção dos parâmetros necessários para o estudo de estabilidade de
taludes, e diante da impossibilidade de aditamento ao contrato, sugere-se a execução das
referidas sondagens, na fase de obras, para verificação do taludamento mais adequado e eventual

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ajuste das notas de serviço, cubação e distribuição dos volumes e respectivas quantidades de
terraplenagem.

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SEÇÃO TIPO 1
de Rodovias do Espírito Santo
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Início Final

Volume 3 - Memória Justificativa


0 + 0,00 0 + 4,00
71 + 0,00 71 + 15,00
134 + 0,00 135 + 0,00
137 + 10,00 138 + 0,00
161 + 0,00 163 + 1,00
696 + 3,00 696 + 10,00
986 + 0,00 987 + 0,00
1173 + 0,00 1177 + 0,00
4.2.4– Seções Transversais de Terraplenagem

SEÇÃO TIPO 2
Início Final
363 + 15,00 364 + 5,00
364 + 10,00 365 + 10,00
377 + 10,00 378 + 0,00
479 + 0,00 484 + 0,00
487 + 0,00 487 + 10,00
487 + 17,00 488 + 0,00
596 + 0,00 597 + 0,00
626 + 0,00 627 + 0,00
650 + 0,00 650 + 10,00
650 + 18,00 651 + 0,00
678 + 0,00 680 + 0,00

ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte


814 + 17,00 815 + 5,00
1071 + 15,00 1072 + 5,00
1199 + 0,00 1207 + 0,00

Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:


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de Rodovias do Espírito Santo
Departamento de Edificações e

SEÇÃO TIPO 3

Volume 3 - Memória Justificativa


Início Final
131 + 0,00 133 + 0,00
628 + 0,00 628 + 18,00
681 + 0,00 682 - 0,00

SEÇÃO TIPO 5

ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte


Início Final
297 + 0,00 298 + 13,00
1210 + 0,00 1213 + 0,00

Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:


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de Rodovias do Espírito Santo
Departamento de Edificações e

Volume 3 - Memória Justificativa


SEÇÃO TIPO 4
Início Final Início Final Início Final Início Final Início Final Início Final

ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte


21 + 0,00 33 + 0,00 267 + 0,00 272 + 0,00 461 + 0,00 465 + 0,00 707 + 0,00 714 + 0,00 898 + 0,00 901 + 0,00 1073 + 0,00 1076 + 0,00
65 + 17,00 70 + 0,00 282 + 0,00 289 + 0,00 477 + 18,00 478 + 10,00 724 + 0,00 740 + 0,00 908 + 0,00 908 + 18,00 1086 + 0,00 1087 + 0,00
136 + 0,00 137 + 0,00 303 + 0,00 307 + 0,00 485 + 0,00 486 + 0,00 760 + 0,00 762 + 0,00 930 + 0,00 931 + 0,00 1095 + 0,00 1098 + 0,00
154 + 10,00 155 + 5,00 324 + 0,00 336 + 0,00 488 + 0,00 489 + 0,00 781 + 0,00 790 + 0,00 952 + 0,00 958 + 0,00 1107 + 0,00 1115 + 0,00
159 + 0,00 160 + 0,00 347 + 0,00 349 + 0,00 490 + 0,00 499 + 0,00 800 + 0,00 801 + 0,00 974 + 0,00 977 + 0,00 1148 + 0,00 1153 + 0,00
169 + 17,00 170 + 3,00 375 + 0,00 377 + 0,00 608 + 0,00 610 + 0,00 815 + 16,00 816 + 5,00 988 + 0,00 991 + 0,00 1160 + 0,00 1172 + 0,00
182 + 0,00 185 + 0,00 396 + 0,00 400 + 0,00 619 + 0,00 625 + 0,00 839 + 0,00 843 + 0,00 999 + 0,00 1000 + 0,00 1208 + 0,00 1209 + 0,00
194 + 0,00 197 + 0,00 421 + 0,00 425 + 0,00 629 + 0,00 633 + 0,00 855 + 0,00 856 + 0,00 1009 + 0,00 1019 + 0,00
234 + 0,00 238 + 0,00 432 + 0,00 436 + 0,00 652 + 0,00 657 + 0,00 874 + 0,00 876 + 0,00 1044 + 0,00 1048 + 0,00
254 + 0,00 256 + 0,00 447 + 0,00 449 + 0,00 689 + 0,00 696 + 0,00 884 + 0,00 886 + 0,00 1059 + 0,00 1060 + 0,00

Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:


355

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL 25/11/2021 10:13 PÁGINA 357 / 621


SEÇÃO TIPO 6
Início Final
128 + 0,00 130 + 0,00
139 + 10,00 139 + 12,00
864 + 0,00 869 + 0,00
de Rodovias do Espírito Santo
Departamento de Edificações e

917 + 18,00 918 + 0,00

Volume 3 - Memória Justificativa


1143 + 0,00 1146 + 11,00

SEÇÃO TIPO 7
Início Final
42 + 0,00 52 + 0,00
114 + 0,00 121 + 0,00
125 + 0,00 125 + 10,00
442 + 10,00 444 + 10,00
474 + 10,00 475 + 3,00
1134 + 10,00 1141 + 0,00
1214 + 0,00 1232 + 0,00

ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte


Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
356

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL 25/11/2021 10:13 PÁGINA 358 / 621


de Rodovias do Espírito Santo
Departamento de Edificações e

Volume 3 - Memória Justificativa


SEÇÃO TIPO 8
Início Final Início Final Início Final Início Final
0 + 6,00 8 + 0,00 123 + 0,00 124 + 17,00 684 + 0,00 687 + 0,00 948 + 0,00 951 + 0,00
8 + 2,00 8 + 5,00 138 + 12,00 139 + 0,00 688 + 0,00 688 + 10,00 980 + 10,00 983 + 10,00
58 + 0,00 59 + 10,00 153 + 17,00 154 + 0,00 701 + 10,00 701 + 15,00 985 + 0,00 985 + 5,00

ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte


61 + 0,00 62 + 0,00 163 + 18,00 165 + 0,00 813 + 0,00 814 + 0,00 992 + 0,00 994 + 3,00
63 + 0,00 64 + 0,00 176 + 0,00 179 + 10,00 828 + 0,00 831 + 0,00 1029 + 0,00 1034 + 0,00
65 + 0,00 65 + 10,00 218 + 0,00 225 + 14,00 862 + 0,00 863 + 10,00 1117 + 10,00 1119 + 3,00
72 + 0,00 75 + 0,00 238 + 2,00 245 + 10,00 869 + 10,00 870 + 0,00 1142 + 10,00 1142 + 19,00
84 + 10,00 85 + 11,00 337 + 0,00 337 + 5,00 871 + 10,00 872 + 12,00 1178 + 0,00 1180 + 0,00
97 + 0,00 98 + 19,00 408 + 10,00 409 + 0,00 882 + 19,00 883 + 0,00
105 + 0,00 108 + 10,00 458 + 15,00 459 + 5,00 887 + 0,00 887 + 4,00

Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:


357

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL 25/11/2021 10:13 PÁGINA 359 / 621


de Rodovias do Espírito Santo
Departamento de Edificações e

Volume 3 - Memória Justificativa


SEÇÃO TIPO 9
Início Final Início Final Início Final Início Final Início Final Início Final Início Final
8 + 10,00 20 + 0,00 197 + 13,00 200 + 0,00 355 + 0,00 361 + 8,00 466 + 0,00 467 + 10,00 715 + 0,00 723 + 0,00 876 + 18,00 877 + 0,00 1001 + 0,00 1008 + 0,00
34 + 0,00 41 + 7,00 200 + 10,00 215 + 0,00 363 + 0,00 363 + 8,00 473 + 10,00 474 + 0,00 740 + 19,00 752 + 0,00 878 + 10,00 882 + 10,00 1019 + 16,00 1028 + 10,00
52 + 10,00 57 + 10,00 226 + 0,00 226 + 10,00 366 + 0,00 372 + 10,00 475 + 10,00 477 + 3,00 754 + 0,00 756 + 6,00 887 + 7,00 897 + 0,00 1035 + 0,00 1043 + 0,00
59 + 19,00 60 + 10,00 227 + 10,00 234 + 0,00 374 + 0,00 374 + 10,00 592 + 0,00 595 + 8,00 763 + 0,00 780 + 0,00 901 + 16,00 903 + 0,00 1048 + 13,00 1058 + 0,00
62 + 10,00 62 + 15,00 246 + 0,00 253 + 0,00 379 + 13,00 381 + 10,00 598 + 0,00 604 + 0,00 791 + 0,00 794 + 10,00 904 + 0,00 904 + 1,00 1061 + 0,00 1071 + 0,00
64 + 10,00 64 + 12,00 257 + 0,00 264 + 10,00 387 + 0,00 387 + 10,00 605 + 10,00 607 + 0,00 799 + 0,00 799 + 10,00 904 + 8,00 907 + 0,00 1077 + 0,00 1081 + 0,00

ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte


75 + 10,00 84 + 0,00 265 + 10,00 266 + 0,00 386 + 0,00 395 + 1,00 611 + 0,00 614 + 10,00 800 + 14,00 812 + 10,00 908 + 15,00 917 + 0,00 1082 + 0,00 1085 + 0,00
86 + 0,00 96 + 14,00 273 + 0,00 281 + 0,00 401 + 0,00 408 + 0,00 615 + 10,00 618 + 0,00 816 + 19,00 817 + 0,00 921 + 0,00 929 + 4,00 1088 + 0,00 1094 + 0,00
99 + 0,00 104 + 10,00 290 + 0,00 291 + 10,00 410 + 0,00 410 + 14,00 633 + 12,00 640 + 10,00 817 + 8,00 817 + 12,00 931 + 18,00 947 + 0,00 1099 + 0,00 1106 + 18,00
109 + 0,00 113 + 10,00 299 + 0,00 302 + 0,00 412 + 10,00 420 + 0,00 646 + 10,00 679 + 6,00 823 + 0,00 827 + 0,00 959 + 0,00 960 + 1,00 1116 + 0,00 1117 + 0,00
121 + 10,00 122 + 12,00 314 + 0,00 316 + 0,00 426 + 0,00 431 + 0,00 658 + 0,00 666 + 9,00 831 + 16,00 833 + 10,00 960 + 10,00 961 + 10,00 1119 + 10,00 1130 + 0,00
146 + 10,00 153 + 9,00 321 + 0,00 323 + 1,00 436 + 11,00 439 + 10,00 669 + 2,00 677 + 11,00 834 + 10,00 838 + 0,00 962 + 10,00 965 + 0,00 1133 + 0,00 1134 + 0,00
165 + 10,00 169 + 0,00 337 + 13,00 339 + 0,00 440 + 10,00 440 + 12,00 683 + 0,00 684 + 0,00 844 + 0,00 854 + 8,00 971 + 0,00 973 + 7,00 1141 + 10,00 1142 + 0,00
171 + 0,00 175 + 10,00 340 + 0,00 343 + 0,00 444 + 19,00 446 + 0,00 687 + 7,00 687 + 11,00 856 + 17,00 861 + 10,00 977 + 14,00 980 + 0,00 1154 + 0,00 1159 + 14,00
180 + 0,00 181 + 0,00 344 + 0,00 346 + 2,00 450 + 0,00 455 + 0,00 696 + 17,00 701 + 0,00 870 + 10,00 871 + 0,00 984 + 0,00 984 + 10,00 1180 + 10,00 1195 + 10,00
185 + 19,00 193 + 1,00 349 + 15,00 350 + 10,00 459 + 10,00 460 + 2,00 702 + 0,00 706 + 0,00 873 + 0,00 873 + 10,00 995 + 10,00 998 + 0,00

Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:


358

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL 25/11/2021 10:13 PÁGINA 360 / 621


de Rodovias do Espírito Santo
Departamento de Edificações e

Volume 3 - Memória Justificativa


SEÇÃO TIPO 10
Início Final Início Final Início Final Início Final Início Final

ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte


126 + 0,00 140 + 0,00 316 + 12,00 320 + 10,00 440 + 0,00 440 + 5,00 666 + 12,00 666 + 17,00 917 + 10,00 917 + 14,00
140 + 5,00 146 + 4,00 339 + 5,00 339 + 10,00 441 + 0,00 442 + 3,00 667 + 0,00 669 + 0,00 918 + 10,00 920 + 10,00
215 + 9,00 217 + 10,00 343 + 10,00 343 + 12,00 446 + 9,00 446 + 10,00 752 + 10,00 753 + 10,00 960 + 3,00 960 + 5,00
227 + 0,00 227 + 3,00 351 + 0,00 354 + 10,00 455 + 10,00 456 + 10,00 756 + 10,00 756 + 16,00 961 + 17,00 962 + 5,00
264 + 15,00 265 + 0,00 361 + 10,00 362 + 10,00 457 + 0,00 458 + 10,00 757 + 0,00 759 + 0,00 965 + 10,00 970 + 10,00
292 + 0,00 295 + 0,00 373 + 0,00 373 + 3,00 468 + 0,00 473 + 0,00 795 + 0,00 798 + 15,00 994 + 10,00 995 + 0,00
295 + 10,00 296 + 10,00 378 + 10,00 379 + 0,00 587 + 18,00 591 + 10,00 818 + 0,00 822 + 10,00 1081 + 7,00 1081 + 10,00
307 + 17,00 310 + 12,00 381 + 10,00 386 + 10,00 604 + 10,00 605 + 0,00 834 + 0,00 834 + 6,00 1130 + 10,00 1132 + 10,00
311 + 0,00 312 + 10,00 387 + 13,00 387 + 15,00 615 + 0,00 615 + 4,00 877 + 10,00 878 + 0,00 1147 + 0,00 1147 + 1,00
313 + 0,00 313 + 10,00 411 + 0,00 412 + 0,00 641 + 0,00 646 + 0,00 903 + 10,00 903 + 11,00 1196 + 0,00 1198 + 0,00

Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:


359

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL 25/11/2021 10:13 PÁGINA 361 / 621


Localização (Estaca)
SEÇÃO TIPO 11
Início Final
515 + 1,80 527 + 9,90
de Rodovias do Espírito Santo
Departamento de Edificações e

Volume 3 - Memória Justificativa


SEÇÃO TIPO 12
Início Final
532 + 9,60 536 + 17,60
544 + 13,20 545 + 15,90
1243 + 19,60 1247 + 18,30

SEÇÃO TIPO 13
Início Final
548 + 13,90 550 + 16,20
553 + 17,40 555 + 1,20

SEÇÃO TIPO 14
Início Final
527 + 19,80 528 + 11,60
531 + 18,40 532 + 9,60
536 + 17,60 538 + 14,50
543 + 3,70 544 + 13,20

ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte


546 + 9,30 548 + 6,60
553 + 2,60 553 + 7,90
556 + 9,10 556 + 16,50
558 + 4,60 559 + 3,70
562 + 0,20 572 + 11,70
576 + 3,40 576 + 15,70
580 + 7,50 582 + 19,90
1243 + 14,60 1243 + 19,60
1247 + 18,30 1280 + 1,20
1261 + 1,10 1263 + 7,20

Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:


360

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL 25/11/2021 10:13 PÁGINA 362 / 621


SEÇÃO TIPO 15
Início Final
499 + 0,00 512 + 13,20
de Rodovias do Espírito Santo
Departamento de Edificações e

Volume 3 - Memória Justificativa


SEÇÃO TIPO 16
Início Final
512 + 13,20 515 + 1,80
527 + 9,90 527 + 19,80
529 + 11,60 531 + 18,40

SEÇÃO TIPO 17
Início Final
538 + 14,50 543 + 3,70
548 + 6,60 548 + 13,90
550 + 16,20 552 + 10,80
553 + 7,90 553 + 17,40
555 + 1,20 556 + 9,10
556 + 16,50 558 + 4,60
559 + 3,70 562 + 0,20
572 + 11,70 575 + 10,10
576 + 15,70 578 + 12,30
1257 + 19,90 1259 + 7,40

ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte


1259 + 15,40 1260 + 11,40

SEÇÃO TIPO 18
Início Final
1259 + 7,40 1259 + 15,40
1260 + 11,40 1261 + 1,10

Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:


361

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL 25/11/2021 10:13 PÁGINA 363 / 621


SEÇÃO TIPO 19
Início Final
1250 + 1,20 1257 + 19,90
de Rodovias do Espírito Santo

SEÇÃO TIPO 20
Departamento de Edificações e

Início Final

Volume 3 - Memória Justificativa


545 + 15,90 546 + 9,30
552 + 10,80 553 + 2,60
559 + 3,70 559 + 14,30
575 + 10,10 576 + 3,40

SEÇÃO TIPO 21
Início Final
578 + 12,30 580 + 7,50

SEÇÃO TIPO 22
Início Final
584 + 0,40 590 + 0,00

ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte


Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
362

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363

Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

PÁGINA 365 / 621


Seção Tipo de Escalonamento

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2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL

Volume 3 - Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
364

Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

4.2.5 – Cálculo dos Volumes

No cálculo dos volumes foi utilizado o programa CIVIL 3D 2018 adotando-se o método da
média das áreas em cada par de seções relativas a duas estacas sucessivas de projeto,
consideradas as classificações de materiais.

4.2.6 – Apresentação dos Resultados

As planilhas de cubação e Notas de Serviço de Terraplenagem, elaboradas para o segmento entre


as estacas 0+0,00 e 1263+13,88 estão sendo apresentadas no Volume 3D– Notas de Serviço e

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Cálculo de Volumes.

Os Gráficos e os Quadros de Distribuição da Terraplenagem estão apresentados no Volume 2 –


Projeto de Execução.

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Volume 3 - Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
365

Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

PÁGINA 367 / 621


25/11/2021 10:13
2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL

4.3 – Projeto de Drenagem

Volume 3 - Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL 25/11/2021 10:13 PÁGINA 368 / 621
367

Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

4.3 – Projeto de Drenagem

4.3.1 – Introdução

O Projeto Executivo de Drenagem foi elaborado de acordo com o contido nas Normas,
Especificações e Instruções de Serviço atualmente em vigor no DER-ES e DNIT, para serviços
desta natureza.

Para a definição do tipo de tubo em concreto armado foi adotada a Norma ABNT NBR
8890/2020, por se tratar do documento mais atual referente a esse tipo de material empregado em

PÁGINA 369 / 621


obras de drenagem.

Cabe salientar que, inspeções de campo, informações históricas e estado das obras de drenagem
existentes na ES-080, bem como informações confiáveis de moradores da região e equipe de

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conservação do DER-ES foram consideradas para definir as obras de drenagem existentes a
serem mantidas e/ou projetadas.

Tais elementos, utilizados com bom senso, tiveram como objetivo racionalizar os custos de

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restauração e recuperação dessa rodovia, de forma a alcançar um custo financeiro adequado à
classe de rodovia da ES-080 e a sua importância dentro da estrutura de deslocamento viário da
região.

Para o desenvolvimento deste projeto, a primeira providência tomada foi o cadastramento das
obras de drenagem existentes ao longo do trecho com os objetivos de saber de que materiais os
mesmos são constituídos, conhecer suas dimensões e estado de conservação, com a finalidade de
analisar o seu possível aproveitamento. Com isto foi possível verificar a necessidade de reparos,
desobstruções e limpeza, bem como complementações, que porventura, fossem cabíveis.

O Projeto foi realizado abordando-se de forma distinta as intervenções referentes à drenagem


existente e a drenagem projetada. Em ambos os casos o sistema de drenagem foi dividido em:

• Drenagem superficial;
• Drenagem profunda;
• Obras de arte correntes, e
• Obras de arte especiais.

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4.3.2 - Drenagem Existente

A Consultora realizou, ao longo dos serviços de campo, o cadastramento das obras de drenagem
existentes, as quais foram utilizadas pela equipe responsável pelo projeto, juntamente com visitas
à rodovia, para conhecer a real situação destas obras.

Cabe citar que, em função do estado de cada obra, foram previstos quantitativos de serviços que
permitirão recuperá-las e/ou mantê-las em funcionamento, desde que apresentasse bom
funcionamento quanto ao aspecto estrutural e hidráulico.

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Visando facilitar a visualização dos dispositivos de drenagem existentes, com suas dimensões e
seção geométrica, foram elaborados desenhos com tais informações que constam dessa memória
justificativa-descritiva.

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4.3.2.1 - Obras de Drenagem Superficial

Meio-Fio

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Observa-se ao longo da rodovia a existência de meios-fios os quais foram executados em
concreto simples. As suas dimensões constam do desenho citado em parágrafo anterior. Cabe
comentar que alguns deles encontram-se danificados ou encobertos pela vegetação.

Meio-Fio Sarjeta

Ao longo da ES-080 constatou-se a presença de meios-fios sarjetas os quais foram executados


em concreto simples. As suas dimensões constam de desenho contido nessa memória
justificativa-descritiva. Convém citar que, em alguns segmentos, os mesmos apresentam danos e
assoreamento. As dimensões constam de desenho que está inserido nessa memória justificativa-
descritiva

Sarjeta de corte

As sarjetas de corte executadas ao longo de alguns cortes e apresentam seções geométricas


triangulares e retangulares, confeccionadas em concreto simples, com dimensões variáveis. As
suas características geométricas e dimensões consta de desenho ilustrativo que faz parte deste
relatório.

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Em muitos locais apresentam-se assoreadas e eventualmente danificadas. Diante da nova


configuração da plataforma e do corpo estradal, esses dispositivos não puderam ser aproveitados.

Entrada d’água

Estes tipos de dispositivos foram implantados para coletar e escoar as águas provenientes de
meios-fios. Foram executados em concreto, aparentemente simples, e apresentam-se assoreados
e em alguns danificados. As suas características geométricas e dimensões remetem aos tipos
EDA-01 e EDA-02 do Álbum de Projetos Tipo de Drenagem do DNIT. Em função da nova
configuração geométrica da via, esses dispositivos não puderam ser aproveitados.

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Descida d’água

As descidas d’água existentes encontram-se sobre os taludes de aterro (para desague de bueiros

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e/ou meios fios) e taludes de corte (para conduzir águas da crista do corte até caixas coletoras
situadas no bordo da plataforma). Estes dispositivos foram executados em concreto e com
degraus em sua parte interna.

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Caixa Coletora

As caixas coletoras existentes encontram-se assoreadas, de forma geral estas obras parecem
terem sido executadas em concreto simples. Grande parte delas não puderam ser aproveitadas
tendo em vista a nova configuração geométrica da rodovia, seu estado de conservação e o fato de
estarem conectadas a BSTC diâmetro 0,6m. Como houve uma recomendação do DER-ES que,
de forma geral, os BSTCs diâmetro 0,6m fossem substituídos, esse foi o motivo pelo qual as
caixas coletoras conectadas a essas obras não foram aproveitadas.

A seguir apresentam-se quadros produzidos durante o cadastramento das obras de drenagem


superficial. Tais quadros contém as características geométricas, dimensões, estado de
conservação e tipo de material com o qual foi executado.

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A seguir apresentam-se os desenhos com a representação gráfica dos dispositivos de drenagem


superficial

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4.3.2.2 - Bueiro

Constatou-se a existência diversos bueiros transversais a via, além de alguns outros que estão sob
acessos e bairros em áreas urbanizadas nas imediações do eixo da ES-080.

As obras existentes são tubulares todas em concreto, com dimensões variando do diâmetro de
0,6m até 1,0m. Quanto ao número de tubos por obra há variação de uma linha (bueiros simples),
maior parte delas, até obras com quatro linhas de tubos (bueiros quádruplos). De forma geral
essas obras apresentam-se assoreadas, diante disso foi recomendado o desassoreamento/limpeza
para todas elas, quando as mesmas foram aproveitadas para que se possa restabelecer a sua

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condição normal de escoamento das águas.

As obras de diâmetro 0,6m tiveram recomendação de sua substituição, por parte da equipe do
DER-ES, em função da dificuldade de mantê-las em boas condições hidráulicas de uso. A

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princípio, a Consultora, tendo em vista as características dessa rodovia e visando minimizar
custos das obras de drenagem, havia optado por manter algumas dessas obras, desde que em boas
condições estruturais e suficientes sob os aspectos hidráulicos. Porém, para essa opção não

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houve concordância pela equipe do DER-ES. Diante disso, todas as obras existentes com esse
diâmetro foram abandonadas, bem como não foram projetadas obras com essa dimensão.

A relação das obras existentes bem como o diagnóstico individual de cada uma delas está
apresentada no quadro inserido a seguir.

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4.3.2.3 - Obras de Drenagem Profunda

No tocante a este tipo de obra não se conseguiu detectar seus pontos de deságue (boca de saídas
de drenos), os quais são, normalmente, os indicadores da existência da drenagem profunda.
Apenas em algumas caixas coletoras observou-se a presença de tubos de pequeno diâmetro,
compatíveis com àqueles usados em drenos profundos longitudinais. Em função disto não foi
possível realizar-se um cadastro adequado para esse tipo de drenagem.

Diante disso, adotou-se a premissa que este tipo de dispositivo não foi implantado nos cortes por
ocasião da construção/pavimentação dessa rodovia e/ou os mesmos encontram-se entupidos e

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sem seus elementos de deságue.

A adoção desse critério visa resguardar o investimento financeiro que será realizado para
recuperar/restaurar os diversos elementos que compõe o corpo estradal, notadamente seu

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pavimento.

4.3.3 - Drenagem Projetada

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4.3.3.1 - Obras de Drenagem Superficial

O sistema de drenagem superficial proposto será constituído pelos seguintes dispositivos:

• Valeta de proteção de corte;


• Sarjeta de corte;
• Valeta de proteção de aterro;
• Meio-fio;
• Meio-fio sarjeta;
• Sarjeta de banqueta;
• Caixa coletora;
• Entrada d’água;
• Transposição de segmentos de sarjeta;
• Descida d`água, e
• Dissipador de energia.

Este tipo de drenagem foi previsto visando capacitar a rodovia de um sistema adequado de coleta
e escoamento de águas superficiais, que para ela se dirigirão.

1 - As soluções propostas, após avaliação hidráulica destes dispositivos, em relação às várias


situações em que os mesmos se encontram, foi à utilização dos projetos tipo constantes do
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Álbum de Projetos-Tipos de Dispositivos de Drenagem - versão 2018 – 5ª Edição- Publicação


IPR 736 - DNIT.

2 - As principais características dos dispositivos projetados são as seguintes:

Valeta de Proteção de Corte

Terão o objetivo de captar e conduzir a um deságue seguro as águas provenientes das áreas
situadas à montante dos taludes de corte e/ ou oriundas de deságues de outros dispositivos. A sua
implantação será efetuada na crista daqueles taludes. As valetas estudadas seguem os tipos VPC

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01, VPC 02, VPC 03 e 04, as quais encontram-se no citado Álbum de Projetos-Tipos do DNIT.

Quanto às características, temos a geometria trapezoidal, o revestimento é constituído por grama


(os dois primeiros tipos) e concreto simples (os outros dois tipos). As dimensões são:

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Tipo Base Menor (m) Base Maior (m) Altura (m)

VPC 02 e 04 0,60 1,20 0,30

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VPC 01 e 03 1,00 1,60 0,30

Sarjeta de Corte

As sarjetas de corte foram projetadas visando captar as águas precipitadas provenientes dos
taludes de corte e da plataforma.

Os projetos adotados foram os tipos STC 03 (cortes em solo) e 06 (cortes em rocha), os quais
constam do Álbum de Projetos-Tipo de Drenagem do DNIT.

Os dispositivos previstos apresentam características geométricas triangulares, com revestimento


em concreto simples, com as seguintes dimensões:

Tipo Base (m) Altura (m)

STC 03 0,80 0,30

STC 06 0,78 0,30

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Valeta de Proteção de Aterro

Foram projetadas com o objetivo de captar e conduzir, a um deságue seguro, as águas


provenientes das áreas situadas à montante dos taludes de aterro e/ ou oriundas de deságues de
outros dispositivos.

Está sendo proposta à implantação de valetas de proteção nos pés dos taludes onde possa haver
ameaça de erosão

As valetas indicadas são do tipo VPA 01, 02, 03 e 04, estes tipos seguem a padronização do

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citado Álbum de Projetos-Tipo de Drenagem do DNIT. As mesmas apresentam revestimento
vegetal (os dois primeiros tipos) e em concreto (os demais tipos), seção trapezoidal e as
seguintes características:

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Tipo Base Menor (m) Base Maior (m) Altura (m)

VPA 02 e 04 0,60 1,20 0,30

VPA 01 e 03 1,00 1,60 0,30

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Meio-Fio

Este tipo de obra foi projetado nos canteiros em áreas de acessos e junto às calçadas das áreas
urbanizadas.

O projeto tipo adotado foi o MFC-05, conforme consta no Álbum de Projetos-Tipo de Drenagem
do DNIT. Esse dispositivo apresenta altura total de 0,30m, sendo 0,15m acima do revestimento.
A largura do mesmo é de 0,09m em seu topo e 0,12m na sua base. O meio-fio deverá ser
executado em concreto simples com fck≥15Mpa.

Meio-Fio sarjeta

Este tipo de obra foi projetado nos aterros com altura igual ou superior a três metros, no lado
interno dos segmentos em curva horizontal e nos segmentos em tangente.

A adoção desse critério seguiu o que vem sendo utilizado em projetos de restauração com
características semelhantes ao da ES-080.

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O projeto tipo adotado foi o MFC-01, conforme consta no Álbum de Projetos-Tipo de Drenagem
do DNIT. Esse dispositivo apresenta altura total de 0,30m, sendo 0,20m acima do revestimento.
A largura da base é 0,65m. O meio-fio deverá ser executado em concreto simples com
fck≥15Mpa.

Sarjeta de banqueta

No caso em que a terraplenagem indicou a necessidade da execução de banqueta para permitir a


adequação do corpo estradal às suas novas características, quer seja com talude de corte quer seja
com talude de aterro, no patamar projetado, foi prevista sarjeta triangular em concreto com as

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mesmas características da sarjeta de corte em solo, isto é, foi adotado dispositivo do
tipo STC-03.

Caixa coletora

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Esse tipo de obra de drenagem foi previsto para coletar as águas de outros dispositivos de
drenagem superficial e profunda. O escoamento para local seguro será efetuado com o auxilio de

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bueiros acoplados a todas as caixas projetadas.

Os tipos propostos foram CCS 02, 03, 04, 06, 07, 08 e 10 além das CCTs 02, 03, 04, 06, 07, 08,
10, 11 e 12. Todas as obras deverão ser em concreto e as CCS foram previstas com tampa de
concreto tipo TCC 01.

Entrada d’ Água

Tais dispositivos foram projetados para retirar as águas dos meios-fios sarjetas, quando essas
obras de drenagem alcançam sua capacidade máxima e/ou em pontos baixos do projeto vertical.

Os tipos propostos foram o EDA 01 para situações de superação hidráulica e o EDA 02 para os
casos de pontos baixos do greide.

Transposição de segmentos de sarjeta

O uso desse tipo de obra de drenagem foi previsto nos locais de entradas/acesso transversais à
rodovia, para permitir a continuidade do escoamento das águas das sarjetas/valetas sem que
houvesse refluxo que possa ameaçar o acostamento/faixas de rolamento.

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As obras serão em concreto armado e os tipos propostos foram TSS 03, 04 e 05 do Álbum do
DNIT.

Descida d’ Água

Foram utilizadas neste projeto nos taludes de cortes e aterros quando se tornou necessária à
condução das águas de cotas elevadas para locais de cotas mais baixas, sem causar nenhuma
ameaça à rodovia.

As descidas previstas são do tipo DAD-02, 03, 06, 08 e 10, DCD-01, 02 e 04, pertencentes à

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citada publicação do DNIT. O revestimento destas obras é em concreto simples e armado, sendo
que as mesmas são em degraus.

Dissipador de energia

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Estas obras foram previstas em locais onde o deságue de um dispositivo de drenagem pudesse
causar erosão. Os tipos previstos constam do Álbum de dispositivos do DNIT e são os seguintes:
DES-03 e 04, além de DEB-02, 04, 05 e 06. Os mesmos são constituídos de pedras, com

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diâmetro adequado, rejuntadas por argamassa de cimento Portland.

Dimensionamento hidráulico

Para o dimensionamento hidráulico da drenagem superficial, o método de cálculo utilizado para


determinação das vazões afluentes foi o consagrado Método Racional, por ser o mesmo usual
para estes tipos de obras. A seguir apresentamos os elementos considerados no cálculo das
descargas específicas para a sarjeta de corte, meio-fio sarjeta e valeta de proteção de corte/aterro
previstas neste projeto.

• coeficiente de run off médio no dimensionamento da sarjeta de corte – 0,50;


• coeficiente de run off médio para o dimensionamento do meio fio-sarjeta - 0,80;
• coeficiente de run off médio para o dimensionamento da valeta - 0,40;
• Intensidade de precipitação – 127,5 mm/h (posto Barra de São Francisco entre a estaca 0 e
estaca 583) 140,7 (posto Água Doce do Norte entre a estaca 583 e estaca final),
considerando a duração de 6 minutos e Tr= 10 anos.

Para a determinação da capacidade máxima de vazão, admitiu-se o escoamento permanente e


uniforme (o escoamento uniforme é aquele em que toda a seção transversal do canal tem área e
velocidade constantes), para tanto, utilizou-se nesta determinação a fórmula de Manning
associada à equação da continuidade, com isto temos:
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401

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de Rodovias do Espírito Santo

q = (AR2/3 i1/2) / n,

onde:

q = capacidade hidráulica do dispositivo, em m3/s;


A = área molhada, em m2;
R = raio hidráulico, em m;
i = declividade longitudinal do dispositivo, em m/m; e
n = coeficiente de rugosidade, adimensional.

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No dimensionamento, para os dispositivos possuem revestimento em concreto adotou-se o
coeficiente de rugosidade igual a 0,015 enquanto que para as valetas com revestimento vegetal
foi considerado o coeficiente igual a 0,025, em todos os cálculos.

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Nestes cálculos, considerou-se que a velocidade não deve ultrapassar o valor pré-estabelecido em
função do tipo de revestimento utilizado, para que desta forma, não sejam comprometidos o
funcionamento e a vida útil do dispositivo. O valor máximo adotado foi 1,8 e 4,5 m/s,
respectivamente, para revestimento vegetal e em concreto.

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


A seguir apresentamos a análise efetuada para cada um dos dispositivos de coleta e escoamento
de águas superficiais:

Sarjeta de Corte

Nestes casos a área de contribuição a ser considerada envolveu os seguintes aspectos:

• Nos segmentos em tangente - largura de uma faixa de rolamento (3,5m) + acostamento


(1,5m) + largura da sarjeta + extensão média do talude de corte, considerando-se a altura
média do corte e a inclinação do talude (variável);
• Nos segmentos em curva horizontal (lado interno) – largura das duas faixas de rolamento
(7,0m) + acostamentos (3,0m) + largura da sarjeta + extensão média do talude de corte,
considerando-se a altura média do corte e a inclinação do talude (variável);
• Nos segmentos em curva horizontal (lado externo) – largura da sarjeta + extensão média
do talude de corte, considerando-se a altura média do corte e a inclinação do talude
(variável);

A seguir apresentamos tabela com os comprimentos críticos, em metros, para as diversas


situações possíveis de ocorrer com as sarjetas de corte.

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de Rodovias do Espírito Santo

Rodovia ES-080
Intensidade de Chuva - Posto Barra de São Francisco - estaca 0 a estaca 583
Dimensionamento Hidráulico para Sarjeta de Corte Triangular - STC03
Am Pm Rh i t
TIPO n C TR
(m²) (m) (m) (cm/h) (min)
STC03 0,120 1,007 0,119 0,015 0,50 12,75 6 10

Comprimento Crítico [m]

i% Trecho em Tangente Trecho em Curva


2 m < Hcorte < 4 4m < Hcorte < 6m < Hcorte < 2 m < Hcorte < 4 4m < Hcorte < 6m < Hcorte <
Hcorte < 2m Hcorte < 2m
m 6m 8m m 6m 8m
0,10 401 302 242 202 254 210 179 156
0,20 567 427 343 286 359 297 254 221
0,30 694 523 419 350 440 364 311 271

PÁGINA 404 / 621


0,40 802 604 484 404 508 420 359 313
0,50 897 675 542 452 568 470 401 350
0,60 982 740 593 495 622 515 439 383
0,70 1061 799 641 535 672 556 475 414
0,80 1134 854 685 572 718 595 507 443

25/11/2021 10:13
0,90 1203 906 727 607 762 631 538 469
1,00 1268 955 766 639 803 665 567 495
1,25 1418 1068 856 715 898 743 634 553
1,50 1553 1170 938 783 983 814 695 606
2,00 1793 1351 1083 904 1135 940 802 700
2,25 1902 1432 1149 959 1204 997 851 742

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


2,50 2005 1510 1211 1011 1269 1051 897 782
3,00 2196 1654 1327 1107 1390 1151 983 857
3,50 2372 1787 1433 1196 1502 1244 1061 926
4,00 2536 1910 1532 1279 1606 1330 1135 989
4,50 2690 2026 1625 1356 1703 1410 1203 1050
5,00 2835 2135 1713 1430 1795 1487 1269 1106
5,50 2974 2240 1796 1499 1883 1559 1330 1160
6,00 3106 2339 1876 1566 1966 1628 1390 1212

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de Rodovias do Espírito Santo

Rodovia ES-080
Intensidade de Chuva - Posto Água Doce do Norte - estaca 583 a estaca final
Dimensionamento Hidráulico para Sarjeta de Corte Triangular - STC03
Am Pm Rh i t
TIPO n C TR
(m²) (m) (m) (cm/h) (min)
STC03 0,120 1,007 0,119 0,015 0,50 14,07 6 10

Comprimento Crítico [m]

i% Trecho em Tangente Trecho em Curva


2 m < Hcorte < 4 4m < Hcorte < 6m < Hcorte < 2 m < Hcorte < 4 4m < Hcorte < 6m < Hcorte <
Hcorte < 2m Hcorte < 2m
m 6m 8m m 6m 8m
0,10 363 274 219 183 230 191 163 142

PÁGINA 405 / 621


0,20 514 387 310 259 325 269 230 201
0,30 629 474 380 317 398 330 282 246
0,40 727 547 439 366 460 381 325 284
0,50 812 612 491 410 514 426 364 317
0,60 890 670 538 449 563 467 398 347
0,70 961 724 581 485 609 504 430 375

25/11/2021 10:13
0,80 1028 774 621 518 651 539 460 401
0,90 1090 821 658 550 690 572 488 425
1,00 1149 865 694 579 727 602 514 448
1,25 1285 968 776 648 813 674 575 501
1,50 1407 1060 850 710 891 738 630 549

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2,00 1625 1224 982 819 1029 852 727 634
2,25 1723 1298 1041 869 1091 904 771 673
2,50 1817 1368 1097 916 1150 953 813 709
3,00 1990 1499 1202 1003 1260 1043 890 777
3,50 2150 1619 1298 1084 1361 1127 962 839
4,00 2298 1731 1388 1159 1455 1205 1028 897
4,50 2437 1836 1472 1229 1543 1278 1091 951
5,00 2569 1935 1552 1295 1627 1347 1150 1003
5,50 2695 2029 1628 1359 1706 1413 1206 1051
6,00 2814 2120 1700 1419 1782 1476 1259 1098

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de Rodovias do Espírito Santo

Rodovia ES-080
Intensidade de Chuva - Posto Barra de São Francisco - estaca 0 a estaca 583
Dimensionamento Hidráulico para Sarjeta de Corte Triangular - STC03
Am Pm Rh i t
TIPO n C TR
(m²) (m) (m) (cm/h) (min)
STC06 0,117 1,072 0,109 0,015 0,50 12,75 6 10

Comprimento Crítico [m]

i% Trecho em Tangente Trecho em Curva


2 m < Hcorte < 4 4m < Hcorte < 6m < Hcorte < 2 m < Hcorte < 4 4m < Hcorte < 6m < Hcorte <
Hcorte < 2m Hcorte < 2m
m 6m 8m m 6m 8m
0,10 370 278 223 186 234 194 165 144
0,20 523 393 315 263 331 274 234 204
0,30 640 482 386 322 405 335 286 249

PÁGINA 406 / 621


0,40 739 556 446 372 468 387 330 288
0,50 826 622 499 416 523 433 369 322
0,60 905 681 546 456 573 474 404 353
0,70 978 736 590 492 618 512 437 381
0,80 1045 787 631 526 661 547 467 407

25/11/2021 10:13
0,90 1109 834 669 558 701 581 495 432
1,00 1169 880 705 589 739 612 522 455
1,25 1307 983 788 658 826 684 584 509
1,50 1431 1077 864 721 905 750 640 558
2,00 1653 1244 997 832 1045 866 738 644
2,25 1753 1319 1058 883 1109 918 783 683

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2,50 1848 1391 1115 931 1169 968 826 720
3,00 2024 1524 1221 1019 1280 1060 904 789
3,50 2186 1646 1319 1101 1383 1145 977 852
4,00 2337 1759 1410 1177 1478 1224 1044 911
4,50 2479 1866 1496 1248 1568 1298 1108 966
5,00 2613 1967 1577 1316 1653 1369 1168 1018
5,50 2741 2063 1654 1380 1734 1435 1225 1068
6,00 2862 2155 1727 1442 1811 1499 1279 1115

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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de Rodovias do Espírito Santo

Rodovia ES-080
Intensidade de Chuva - Posto Água Doce do Norte - estaca 583 a estaca final
Dimensionamento Hidráulico para Sarjeta de Corte Triangular - STC06
Am Pm Rh i t
TIPO n C TR
(m²) (m) (m) (cm/h) (min)
STC06 0,117 1,007 0,116 0,015 0,50 14,07 6 10

Comprimento Crítico [m]

i% Trecho em Tangente Trecho em Curva


2 m < Hcorte < 4 4m < Hcorte < 6m < Hcorte < 2 m < Hcorte < 4 4m < Hcorte < 6m < Hcorte <
Hcorte < 2m Hcorte < 2m
m 6m 8m m 6m 8m
0,10 349 263 211 176 221 183 156 136
0,20 494 372 298 249 312 259 221 192
0,30 605 455 365 305 383 317 270 236

PÁGINA 407 / 621


0,40 698 526 421 352 442 366 312 272
0,50 781 588 471 393 494 409 349 304
0,60 855 644 516 431 541 448 382 333
0,70 924 695 557 465 584 484 413 360
0,80 988 743 596 497 625 517 441 385

25/11/2021 10:13
0,90 1047 788 632 528 663 549 468 408
1,00 1104 831 666 556 698 578 493 430
1,25 1234 929 745 622 781 646 552 481
1,50 1352 1018 816 681 855 708 604 527
2,00 1561 1175 942 786 988 818 698 608
2,25 1656 1247 999 834 1048 867 740 645

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2,50 1746 1314 1053 879 1104 914 780 680
3,00 1912 1439 1154 963 1210 1002 855 745
3,50 2066 1555 1247 1040 1307 1082 923 805
4,00 2208 1662 1333 1112 1397 1156 987 860
4,50 2342 1763 1413 1180 1482 1227 1047 913
5,00 2469 1858 1490 1243 1562 1293 1103 962
5,50 2589 1949 1563 1304 1638 1356 1157 1009
6,00 2704 2036 1632 1362 1711 1416 1208 1054

Valetas

Nestes casos a área de contribuição considerada levou em conta as dimensões do dispositivo e a


largura do terreno (impluvium) a montante da valeta.

Tendo em vista a pequena diferença de contribuição proveniente do corpo estradal, entre as


valetas de corte e de aterro, bem como a consideração da largura do terreno natural a montante
desses dispositivos, a Consultora optou, sem perda da qualidade do estudo hidráulico, por adotar
a mesma tabela de comprimento crítico para as VPCs e VPAs.

A seguir apresentamos tabela com os comprimentos críticos, em metros, para as diversas


situações possíveis de ocorrerem com as valetas.

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Rodovia ES-080
Intensidade de Chuva - Posto Barra de São Francisco - estaca 0 a estaca 583
Dimensionamento Hidráulico para Valeta de Proteção Trapezoidal - VPA01/VPC01
Am Pm Rh i t
TIPO n C TR
(m²) (m) (m) (cm/h) (min)
VPA01/VPC01 0,270 1,450 0,186 0,025 0,40 12,75 6 10

Comprimento Crítico [m]


i%
L impl. 10m L impl. 20m L impl. 30m L impl. 40m L impl. 50m L impl. 100m L impl. 150m L impl. 200m

0,10 786 393 262 197 157 79 52 39


0,20 1112 556 371 278 222 111 74 56
0,30 1362 681 454 340 272 136 91 68

PÁGINA 408 / 621


0,40 1572 786 524 393 314 157 105 79
0,50 1758 879 586 439 352 176 117 88
0,60 1926 963 642 481 385 193 128 96
0,70 2080 1040 693 520 416 208 139 104
0,80 2223 1112 741 556 445 222 148 111

25/11/2021 10:13
0,90 2358 1179 786 590 472 236 157 118
1,00 2486 1243 829 621 497 249 166 124
1,25 2779 1390 926 695 556 278 185 139
1,50 3045 1522 1015 761 609 304 203 152
2,00 3516 1758 1172 879 703 352 234 176
2,25 3729 1864 1243 932 746 373 249 186

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


2,50 3931 1965 1310 983 786 393 262 197
3,00 4306 2153 1435 1076 861 431 287 215
3,50 4651 2325 1550 1163 930 465 310 233
4,00 4972 2486 1657 1243 994 497 331 249
4,50 5273 2637 1758 1318 1055 527 352 264
5,00 5559 2779 1853 1390 1112 556 371 278
5,50 5830 2915 1943 1457 1166 583 389 291

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de Rodovias do Espírito Santo

Rodovia ES-080
Intensidade de Chuva - Posto Água Doce do Norte - estaca 583 a estaca final
Dimensionamento Hidráulico para Valeta de Proteção Trapezoidal - VPA01/VPC01
Am Pm Rh i t
TIPO n C TR
(m²) (m) (m) (cm/h) (min)
VPA01/VPC01 0,270 1,450 0,186 0,025 0,40 14,07 6 10

Comprimento Crítico [m]


i%
L impl. 10m L impl. 20m L impl. 30m L impl. 40m L impl. 50m L impl. 100m L impl. 150m L impl. 200m

0,10 712 356 237 178 142 71 47 36


0,20 1007 504 336 252 201 101 67 50
0,30 1234 617 411 308 247 123 82 62

PÁGINA 409 / 621


0,40 1425 712 475 356 285 142 95 71
0,50 1593 796 531 398 319 159 106 80
0,60 1745 872 582 436 349 174 116 87
0,70 1885 942 628 471 377 188 126 94
0,80 2015 1007 672 504 403 201 134 101

25/11/2021 10:13
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2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


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Volume 3 - Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
408

Departamento de Edificações e
de Rodovias do Espírito Santo

Rodovia ES-080
Intensidade de Chuva - Posto Barra de São Francisco - estaca 0 a estaca 583
Dimensionamento Hidráulico para Valeta de Proteção Trapezoidal - VPA02/VPC02
Am Pm Rh i t
TIPO n C TR
(m²) (m) (m) (cm/h) (min)
VPA02/VPC02 0,270 1,450 0,186 0,025 0,40 12,75 6 10

Comprimento Crítico [m]


i%
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PÁGINA 410 / 621


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25/11/2021 10:13
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2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


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Volume 3 - Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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de Rodovias do Espírito Santo

Rodovia ES-080
Intensidade de Chuva - Posto Água Doce do Norte - estaca 583 a estaca final
Dimensionamento Hidráulico para Valeta de Proteção Trapezoidal - VPA02/VPC02
Am Pm Rh i t
TIPO n C TR
(m²) (m) (m) (cm/h) (min)
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Comprimento Crítico [m]


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PÁGINA 411 / 621


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25/11/2021 10:13
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2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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de Rodovias do Espírito Santo

Rodovia ES-080
Intensidade de Chuva - Posto Barra de São Francisco - estaca 0 a estaca 583
Dimensionamento Hidráulico para Valeta de Proteção Trapezoidal - VPA03/VPC03
Am Pm Rh i t
TIPO n C TR
(m²) (m) (m) (cm/h) (min)
VPA03/VPC03 0,390 1,850 0,211 0,015 0,40 12,75 6 10

Comprimento Crítico [m]


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2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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de Rodovias do Espírito Santo

Rodovia ES-080
Intensidade de Chuva - Posto Água Doce do Norte - estaca 583 a estaca final
Dimensionamento Hidráulico para Valeta de Proteção Trapezoidal - VPA03/VPC03
Am Pm Rh i t
TIPO n C TR
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2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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de Rodovias do Espírito Santo

Rodovia ES-080
Intensidade de Chuva - Posto Barra de São Francisco - estaca 0 a estaca 583
Dimensionamento Hidráulico para Valeta de Proteção Trapezoidal - VPA04/VPC04
Am Pm Rh i t
TIPO n C TR
(m²) (m) (m) (cm/h) (min)
VPA04/VPC04 0,270 1,450 0,186 0,015 0,40 12,75 6 10

Comprimento Crítico [m]


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PÁGINA 414 / 621


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2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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Rodovia ES-080
Intensidade de Chuva - Posto Água Doce do Norte - estaca 583 a estaca final
Dimensionamento Hidráulico para Valeta de Proteção Trapezoidal - VPA04/VPC04
Am Pm Rh i t
TIPO n C TR
(m²) (m) (m) (cm/h) (min)
VPA04/VPC04 0,270 1,450 0,186 0,015 0,40 14,07 6 10

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PÁGINA 415 / 621


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2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


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Volume 3 - Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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de Rodovias do Espírito Santo

Meio-fio sarjeta

Nestes casos a área de contribuição a ser considerada envolveu a largura da plataforma e o


admitiu-se o alagamento de 1,0m do acostamento para aumentar a capacidade hidráulica do
dispositivo sem prejudicar a segurança viária.

Rodovia ES-080
Intensidade de Chuva - Posto Barra de São Francisco - estaca 0 a estaca 583
Dimensionamento Hidráulico para Meio-fio Sarjeta - MFC01 - Prevendo alagamento do acostamento em 1,00m
Am Pm Rh i t

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TIPO n C TR
(m²) (m) (m) (cm/h) (min)
MFC01 0,023 1,556 0,015 0,015 0,80 12,75 6 10

Comprimento Crítico [m]


i% Trecho em
Trecho em Curva
Tangente

25/11/2021 10:13
0,10 19 10
0,20 26 14
0,30 32 17
0,40 37 20
0,50 42 22

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


0,60 46 24
0,70 49 26
0,80 53 28
0,90 56 29
1,00 59 31
1,25 66 35
1,50 72 38
2,00 83 44
2,25 88 46
2,50 93 49
3,00 102 53
3,50 110 58
4,00 118 62
4,50 125 66
5,00 132 69
5,50 138 72
6,00 144 76

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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Rodovia ES-080
Intensidade de Chuva - Posto Água Doce do Norte - estaca 583 a estaca final
Dimensionamento Hidráulico para Meio-fio Sarjeta - MFC01 - Prevendo alagamento do acostamento em 1,00m
Am Pm Rh i t
TIPO n C TR
(m²) (m) (m) (cm/h) (min)
MFC01 0,023 1,556 0,015 0,015 0,80 14,07 6 10

Comprimento Crítico [m]


i% Trecho em
Trecho em Curva
Tangente
0,10 17 9
0,20 24 13

PÁGINA 417 / 621


0,30 29 15
0,40 34 18
0,50 38 20
0,60 41 22
0,70 45 23

25/11/2021 10:13
0,80 48 25
0,90 51 27
1,00 53 28
1,25 60 31

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


1,50 65 34
2,00 76 40
2,25 80 42
2,50 84 44
3,00 93 48
3,50 100 52
4,00 107 56
4,50 113 59
5,00 119 63
5,50 125 66
6,00 131 69

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4.3.3.2 – Drenagem Pluvial Urbana

Nas áreas urbanas de Governador Lacerda de Aguiar (Est. 499+0,00 a 590+0,00) e Água Doce
do Norte (Est. 1242+0,00 a 1263+7,18) foi projetado um sistema de drenagem pluvial urbana
constituída pelos seguintes dispositivos:

Caixas coletoras com ralo

Possui a finalidade de captar as águas provenientes do meio-fio. Trata-se de dispositivo em


alvenaria de blocos de concreto com revestimento em argamassa de cimento tendo em seu topo

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uma grelha por questão de segurança.

As águas coletadas por esses dispositivos serão destinadas aos poços de visita através de tubos de
concreto simples com diâmetro de 0,4m.

25/11/2021 10:13
Poço de visita

Trata-se de dispositivo complementar àqueles projetados nas áreas urbanizadas e destina-se a

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receber as águas provenientes das caixas com ralo e/ou destinado a permitir a mudança de
direção das galerias e alteração do diâmetro dos tubos de escoamento.

Os tipos adotados constam do Álbum de desenhos do DNIT e foram os seguintes: PVI 02, 03 e
04. Todos eles estão conjugados com chaminés e possuem em seu topo tampão de ferro fundido.

Galeria

Para escoar as águas captadas por caixas de ralo e/ou que chegam até os poços de visita foram
previstas galerias circulares em concreto.

Para ligar as caixas de ralo aos poços de visita foram usados tubos com diâmetro de 0,4m,
enquanto no escoamento longitudinal foram dimensionados tubos com dimensões variadas em
função da vazão de contribuição e declividade em que pretende-se implantar esse tipo de
drenagem. O diâmetro mínimo adotada foi 0,8m, por recomendação da equipe técnica do DER-
ES.

Os locais de deságue foram aqueles que ocasionem o menor impacto possível para sua
implantação bem como o custo seja o menor possível.

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Dimensionamento hidráulico das galerias

Admitiu-se um escoamento em conduto livre, com regime permanente e uniforme, isto é, em


cada trecho de galeria não haverá variação de velocidades de escoamento e de lâmina de água no
tempo, enquanto este trecho funcionar com a vazão de projeto.

O cálculo da vazão de projeto e dimensionamento hidráulico obedeceu à metodologia do


Engº Ullisses Alcântara, exposta na publicação “Roteiro para Projeto de Galerias Pluviais de
Seção Circular”, a qual é usual em obras desta natureza.

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No dimensionamento foi considerado um enchimento máximo de 85% do diâmetro da seção da
galeria, portanto, o parâmetro C2 que define a relação tirante hidráulico/diâmetro não poderá ser
superior a 0,3212, sob pena de haver um enchimento superior ao limite máximo fixado. No caso
da ocorrência deste fato alterou-se o diâmetro e/ou a declividade para solucionar-se a situação.

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Cabe citar que essa situação não ocorreu tendo em vista as reduzidas áreas de contribuição para
os dispositivos de captação das vazões nas áreas urbanizadas.

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Os demais parâmetros de cálculo utilizados foram:

• Coeficiente de escoamento superficial: 0,65


• Coeficiente de rugosidade de Manning: 0,015
• Velocidade máxima: 4,50 m/s
• Velocidade mínima: 0,60 m/s

Os elementos utilizados para efetuar os cálculos foram:

C2 -- argumento para definição de y/d normal onde:


C2 = Q.n/( i 0,5
xd 8/3
) Q=vazão de contribuição, m³/s
C3 -- argumento para definição de y/d crítico g=aceleração da gravidade, tomada como 9,788 m.s-2
C3 = Q/( g 0,5 x d 5/2 )
n=coeficiente de rugosidade, tomado como 0,015
V - velocidade do fluxo
y=tirante hidráulico, em m
V = Q/( C1 / d 2)
d=diâmetro da galeria, em m

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Os tubos de concreto armado propostos tiveram como diâmetro mínimo o valor de 0.8 m, tendo
em vista os aspectos de conservação e manutenção da futura rede de galerias, conforme
orientação da Equipe do DER-ES.

Os tubos de concreto foram definidos, tanto quanto ao tipo (PA-1) como a altura mínimo de
recobrimento, obedecendo em especial a Norma ABNT NBR 8890/2020 e as premissas da
Associação Brasileira dos Fabricantes de Tubos de Concreto (ABTC). Os elementos
considerados foram: carga Classe 45, berço em concreto simples com fck mínimo de 15 Mpa,
assentamento em vala sobre argila.

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Conforme exposto ao início desse capítulo, a adoção dessa Norma foi realizada tendo em vista a
mesma ser o documento mais atualizado sobre esse tipo de material empregado em obras de
drenagem

25/11/2021 10:13
A simulação da definição do tipo de tubo para as obras com diâmetro de 0,8m para uma altura de
recobrimento de 0,8m (situação crítica de recobrimento) é apresentada a seguir.

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A velocidade máxima foi fixada visando resguardar os efeitos erosivos sobre o revestimento, em
concreto armado, adotado para as galerias.

Já a velocidade mínima preconizada teve como objetivo promover a auto limpeza das galerias
minimizando os serviços de conservação que futuramente deverão ser realizados para manter o
sistema proposto em funcionamento.

A elaboração da planilha de cálculo, que atendeu ao projeto como um todo, e objetivando o


dimensionamento das galerias, foi levada em consideração a baixa declividade longitudinal dos
logradouros e a determinação da área de contribuição com o uso das plantas topográficas e
imagens do Google Earth.

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Cabe citar que, tendo em vista as características locais, as áreas de contribuição apresentam
valores baixíssimos. Os divisores d`água considerados (telhados das habitações e/ou pontos mais
elevados) estão situados em valores de no máximo cem metros do eixo de projeto.

As vazões obtidas apresentam valores baixos, de forma geral, e isto resultou na adoção do valor
mínimo do percentual mínimo de relação tirante do nível d`água/diâmetro da galeria, isto é, 15%
nos cálculos efetuados.

Os pontos de deságue foram alvo de especial atenção para evitar transtornos quer seja do ponto
de vista ambiental como pessoal/material aos moradores das imediações das áreas onde foram

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projetados tais sistemas.

As planilhas de cálculo hidráulico estão apresentadas abaixo.

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Para permitir uma visualização adequada de todo o sistema projetado, em complemento às
planilhas de cálculo, foram elaborados plantas e perfis com as galerias projetadas. Nos perfis
constam, além dos elementos construtivos, as vazões de contribuição.

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4.3.3.3 - Obras de Drenagem Profunda

Nos segmentos em corte onde se constatou a presença do lençol freático e/ou onde haviam
indícios, quer seja no pavimento quer seja nos taludes, que denunciam a ação deste tipo de água
subterrânea, foram previstos drenos profundos longitudinais, objetivando rebaixar o nível destas
águas, evitando assim possíveis danos aos elementos que compõem a infra e a superestrutura da
rodovia, em especial o pavimento após sua restauração proposta neste projeto.

Para a drenagem profunda longitudinal, os dispositivos previstos foram àqueles denominados de


DPS-07 (para cortes em solo) e DPR-02 (cortes em rocha) os quais estão inseridos no Álbum de

PÁGINA 439 / 621


Projetos-Tipo de Drenagem do DNIT, sendo que os mesmos se destinam a rebaixar o lençol
freático nesses locais, coletando e conduzindo tais águas a um deságue seguro.

O DPS é constituído de tubo perfurado que poderá ser em concreto ou PVC corrugado, material

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drenante, manta sintética e selo, tendo altura total de 1,50 m e base de 0,50 m. A opção de
material para o uso no tubo deverá levar em conta a melhor solução técnica-econômica da região
do projeto.

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O DPR 02 é constituído de tubo perfurado diâmetro 0,15m, material drenante e manta geotêxtil,
tendo altura de 0,50m e base 0,40m.

Alguns destes drenos desaguarão em caixas coletoras, aproveitando a existência destes


dispositivos, os quais estão ligados aos bueiros de greide, e também devido à extensão dos
cortes. Quando o deságue não ocorrer nestes pontos foi prevista boca de saída de dreno visando
facilitar o escoamento das águas. Esta boca é denominada de BSD 02 e deverá ser executada em
concreto simples. Seguindo a sistema dos demais dispositivos, também este padrão de obra
consta na citada publicação do DNIT.

4.3.3.4 - Obras de Arte Correntes

Para o projeto deste tipo de obra foi adotado, como premissa, que quando houvesse necessidade
de novas obras, seriam utilizadas as seguintes dimensões mínimas para os bueiros:

• Bueiros tubulares diâmetro de 0,8m (bueiros de greide e substituição dos BSTCs 0,6m)
• Bueiros tubulares diâmetro de 1,0 m, 1,2m, 1,5m (nos demais casos);
• Bueiros tubulares metálicos 1,2m (método não destrutivo); e
• Bueiros celulares em concreto1,5 x 1,5 m; 2,0 x 2,0m; 2,5 x 2,5m; 3,0 x 3,0m

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A adoção destes valores deve-se a maior facilidade na execução de serviços de conservação e


manutenção, bem como atendendo as orientações da equipe do DER-ES.

A Consultora, inicialmente, no intuito de reduzir o custo de modernização da rodovia, sem perda


da qualidade técnica, optou por manter as obras existentes com diâmetro de 0,6 e 0,8m, desde
que atendessem as vazões de projeto e apresentassem boas condições de conservação.
Entretanto, por orientação da equipe técnica do DER-ES, apenas as obras com diâmetro igual a
0,80m foram aproveitadas, desde que atendessem as condições de vazão.

Assim como foi dito anteriormente na descrição das galerias para áreas urbanizadas, os tubos em

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concreto armado foram definidos, tanto quanto ao tipo (PA-1) como a altura de recobrimento,
obedecendo a Norma ABNT NBR 8890/2020 e as premissas da Associação Brasileira dos
Fabricantes de Tubos de Concreto (ABTC). Os elementos considerados foram carga Classe 45,

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berço em concreto simples com fck mínimo 15 Mpa e assentamento em vala sobre argila.

A adoção da Norma ABNT NBR 8890/2020 foi realizada diante do fato desse documento ser o
mais atualizado sobre esse tipo de material empregado em obras de drenagem.

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Na parte referente às galerias foi apresentada a simulação para definição do tipo de tubo para as
obras com diâmetro de 0,8m para uma altura de recobrimento de 0,8m (situação crítica de
recobrimento). A seguir é apresentada a simulação para os tubos com diâmetro de 1,0m e 1,2m

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Como princípio, o critério de dimensionamento hidráulico dos bueiros, foi utilizado a teoria da
Vazão Crítica de forma a atender às solicitações das descargas de projeto.

Para efeito de dimensionamento das obras, aquelas tubulares foram definidas considerando a
vazão de contribuição de 15 anos, considerando que a obra funcionará sem carga hidráulica a
montante, enquanto que, para a vazão de contribuição de 25 anos, a lâmina d’água não pode
superar em 1,0m a geratriz superior do bueiro e/ ou a altura do aterro. Os bueiros celulares foram
dimensionados considerando a vazão de contribuição de 25 anos, quando os mesmo funcionarão
sem carga hidráulica a montante, enquanto que para a vazão de contribuição de 50 anos a lâmina
d’água não pode ultrapassar em 1,0m a geratriz superior da obra e/ou a altura do aterro.

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As fórmulas que permitem a verificação hidráulica dos bueiros foram:

Bueiros Tubulares Concreto Bueiros Cel. Concreto


Simples Duplo Triplo Simples Duplo

Capacidade
1,533D2,5 2x0,95x1,533D2,5 3x0,9x1,533D2,5 1,705BH1,5 2x0,95x1,705BH1,5
(m3/s)

Veloc. (m/s) 2,55D1/2 2,56H1/2


Decliv. (%) 0,735/(D1/3) [0,0585/(H1/3)] [3+(4H/B)]4/3

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Onde D, B ou H em metros.

Para o caso de bueiros duplos ou triplos, multiplicou-se o valor da capacidade hidráulica por 2 ou
3, respectivamente, descontando-se do valor final da descarga 5 % para os bueiros tubulares e

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10% para os triplos. Esse critério leva em conta as perdas resultantes da(s) parede(s) na entrada
da boca dos bueiros com mais de uma linha de tubos ou células.

Em alguns locais em que não foi possível aproveitar o bueiro existente, por questões estruturais

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e/ou de capacidade hidráulica e a altura de aterro seja elevada, a Consultora optou por prever
bueiros tubulares metálicos a serem implantados por método não destrutivo.

A capacidade hidráulica foi determinada pela mesma fórmula proposta para os bueiros tubulares
em concreto, conforme recomendação do Manual de Drenagem de Rodovias do
DNIT – IPR 724.

Foi necessário projetarem-se valas para captação e/ou deságue das águas que afluem aos bueiros.
Esses locais estão indicados nas notas de serviços de bueiros.

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4.3.3.5 - Obras de Arte Especiais

Apesar da verificação hidráulica das obras de arte especiais existentes não fazer parte do escopo
desse projeto, a Consultora buscou informações sobre as mesmas quer seja no aspecto estrutural
quanto hidráulico.

Essa obras apresentam-se de forma geral em estado regular e não apresentam histórico de
insuficiência hidráulica conforme pesquisa junto a moradores e equipe de
conservação/manutenção do DER-ES que opera na região.

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4.3.4 - Apresentação dos Resultados

A apresentação do Projeto Executivo de Drenagem está constituída dos seguintes elementos:

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• Texto descritivo-justificativo;
• Notas de serviço para orientar a implantação/adequação dos dispositivos de drenagem e
obras de arte correntes;
• Perfis das galerias projetadas em áreas urbanizadas;

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• Representação no perfil do projeto geométrico dos bueiros existentes/projetados;
• Representação na planta/perfil dos dispositivos de drenagem superficial e profunda, bem
como os bueiros existentes/projetados; e
• Quadro de quantidades dos serviços a serem executados.

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4.4 – Projeto de Pavimentação

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4.4 – Projeto de Pavimentação

4.4.1 – Introdução

Neste capitulo é apresentado o Projeto de Restauração do Pavimento da rodovia ES-080, Trecho:


Três Vendas – Água Doce do Norte. São abordados os seguintes aspectos principais:

• Metodologia de dimensionamento;
• Definição do ISCp;
• Estrutura adotada;

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Cálculo das quantidades de serviços e distâncias de transporte.

Tendo em vista as conclusões apresentadas no item 3.3.4 – Diagnóstico, constante dos Estudos
Geotécnicos, adotou-se como premissa de projeto a construção de nova estrutura de pavimento

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para a extensão total da rodovia.

4.4.2 – Número N

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Os Estudos de Tráfego definiram a existência de dois segmentos homogêneos para o trecho. No
quadro inserido a seguir, são apresentados os valores de Número N calculados considerando
período de projeto de 10 anos, utilizando-se a metodologia do USACE.

Segmentos Homogêneos de Tráfego


Extensão Número N
Segmento Est. Inicial Est. Final
(m) (USACE)
1 0+0,00 113+9,60 2.269,60 8,3E+06
2 113+9,60 1.263+13,88 23.004,28 3,9E+06

4.4.3 – Método de dimensionamento

O dimensionamento foi elaborado utilizando-se o Método de Dimensionamento de Pavimentos


Flexíveis, conforme versão constante do Manual de Pavimentação do DNIT, edição de 2006.
Para utilização deste método, é necessário conhecer o Número “N” de operações do eixo padrão
rodoviário de 8,2tf, calculado segundo a metodologia do USACE, e o ICS de projeto (ISCp),
determinado para o material que constituirá o subleito.

Os valores de Número N considerados já foram apresentados no item 4.4.2. Quanto aos valores
de ISC do subleito, os mesmos são apresentados no gráfico inserido a seguir.

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Para efeito de dimensionamento, o trecho foi dividido em cinco segmentos, conforme indicado

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no quadro inserido a seguir.

Localização (Estacas) Ext. Número ISCp


Seg. Local
Inicio Final (m) N (%)

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Segmento com controle de
1 0 + 0,00 113 + 9,60 2.269,60 8,30E+06 4,0
acesso - Indústrias
Segmento com características
2 113 + 9,60 499 + 0,00 7.710,40 3,90E+06 4,0
rurais

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Perímetro Urbano de
3 499 + 0,00 590 + 0,00 1.820,00 3,90E+06 8,5
Governador Lacerda de Aguiar
Segmento com características
4 590 + 0,00 1232 + 0,00 12.840,00 3,90E+06 4,0
rurais
Perímetro Urbano de Água
5 1232 + 0,00 1263 + 13,88 633,88 3,90E+06 9,0
Doce do Norte

Os valores de ISCp foram definidos por análise estatística, a menos dos Segmentos 3 e 5, para os
quais foi considerado o valor obtido para o subleito na única sondagem efetuada em cada um.

4.4.4 – Dimensionamento

O dimensionamento das estruturas necessárias para atendimento ao tráfego previsto foi


elaborado utilizando-se os parâmetros de projeto obtidos, conforme sequências de cálculo
apresentadas a seguir.

Considerou-se como de 15,0cm a espessura mínima construtiva para camadas granulares.

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SEGMENTO 1 – ESTACAS 0+0,00 A 113+9,60

Número N = 8,3E+06
ISCp = 4%
Espessura Total (HT) = 73,0cm
Espessura do Revestimento (R) = 7,5cm (CBUQ)
Espessura sobre a Sub-base (H20) = 27,0cm
R KR + B KB ≥ 27,0cm
Espessura de Base Calculada = 12,0cm

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Espessura da Base Adotada = 20,0cm
R KR + B KB + h20 KS + hn KREF ≥ 73,0cm
h20 KS + hn KREF ≥ 73,0cm – 35,0cm = 38,0cm
Espessura da Sub-base Adotada h20 = 38,0cm

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SEGMENTO 2 – ESTACAS 113+9,60 A 499+0,00

Número N = 3,9E+06

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ISCp = 4%
Espessura Total (HT) = 70,0cm
Espessura do Revestimento (R) = 5,0cm (CBUQ)
Espessura sobre a Sub-base (H20) = 26,0cm
R KR + B KB ≥ 26,0cm
Espessura de Base Calculada = 16,0cm
Espessura da Base Adotada = 20,0cm
R KR + B KB + h20 KS + hn KREF ≥ 70,0cm
h20 KS + hn KREF ≥ 70,0cm – 30,0cm = 40,0cm
Espessura da Sub-base Adotada h20 = 40,0cm

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SEGMENTO 3 – ESTACAS 499+0,00 A 590+0,00

Número N = 3,9E+06
ISCp = 8,5%
Espessura Total (HT) = 44,0cm
Espessura do Revestimento (R) = 5,0cm (CBUQ)
Espessura sobre a Sub-base (H20) = 26,0cm
R KR + B KB ≥ 26,0cm
Espessura de Base Calculada = 16,0cm

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Espessura da Base Adotada = 16,0cm
R KR + B KB + h20 KS ≥ 44,0cm
h20 KS ≥ 44,0cm – 26,0cm = 18,0cm
Espessura da Sub-base Adotada h20 = 18,0cm

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SEGMENTO 4 – ESTACAS 590+0,00 A 1.232+0,00

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Número N = 3,9E+06
ISCp = 4%
Espessura Total (HT) = 70,0cm
Espessura do Revestimento (R) = 5,0cm (CBUQ)
Espessura sobre a Sub-base (H20) = 26,0cm
R KR + B KB ≥ 26,0cm
Espessura de Base Calculada = 16,0cm
Espessura da Base Adotada = 20,0cm
R KR + B KB + h20 KS + hn KREF ≥ 70,0cm
h20 KS + hn KREF ≥ 70,0cm – 30,0cm = 40,0cm
Espessura da Sub-base Adotada h20 = 40,0cm

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SEGMENTO 5 – ESTACAS 1.232+0,00 A 1.263+13,88

Número N = 3,9E+06
ISCp = 9,0%
Espessura Total (HT) = 43,0cm
Espessura do Revestimento (R) = 5,0cm (CBUQ)
Espessura sobre a Sub-base (H20) = 26,0cm
R KR + B KB ≥ 26,0cm
Espessura de Base Calculada = 16,0cm

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Espessura da Base Adotada = 16,0cm
R KR + B KB + h20 KS ≥ 76,0cm
h20 KS ≥ 43,0cm – 26,0cm = 17,0cm
Espessura da Sub-base Adotada h20 = 17,0cm

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4.4.5 – Estruturas Adotadas

As estruturas adotadas são sintetizadas no quadro inserido a seguir.

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Rodovia: ES-080 Soluções Adotadas
Trecho: Três Vendas - Água Doce do Norte Pista de Rolamento/Acostamentos
Espessuras (cm)
Localização (Estacas) Ext. Revest.
Hbase Hsub-base Total
Inicio Final (m) CBUQ
0 + 0,00 113 + 9,60 2.269,60 7,5 20,0 38,0 65,5
113 + 9,60 499 + 0,00 7.710,40 5,0 20,0 40,0 65,0
499 + 0,00 590 + 0,00 1.820,00 5,0 16,0 18,0 39,0
590 + 0,00 1232 + 0,00 12.840,00 5,0 20,0 40,0 65,0
1232 + 0,00 1263 + 13,88 633,88 5,0 16,0 17,0 38,0

Tendo em vista uniformizar as características operacionais da rodovia ES-080 ao longo de toda a


sua extensão, neste segmento em projeto optou-se por nivelar a pista de rolamento aos demais
dispositivos adjacentes, neste caso constituídos de acostamentos, estacionamentos, pontos de
ônibus e faixas multiuso. Desta forma, toda a largura da plataforma será pavimentada com
estrutura idêntica à adotada para a pista de rolamento.

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Ressalve-se que neste projeto, não obstante as recomendações do Acordão N° 1155/2015 – TCU
Plenário, está prevista a execução do serviço de Regularização do Subleito, além das atividades
integrais de terraplenagem, inclusive a camada final, visto que se trata de uma obra onde
ocorrerão:

i) ora a implantação de alargamento do terrapleno, ora terrapleno integralmente novo,


ora abertura da pista para substituição de bueiros;

ii) permanência da rodovia em tráfego durante as obras,

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iii) além do que a terraplenagem, via de regra, não é executada, exatamente, na cota final
de terraplenagem. Diante de tais considerações entende a Consultora que esta é uma
operação fundamental para assegurar que a espessura projetada para a camada de sub-
base seja preservada e que, mais do que isso, a sub-base esteja assente sobre uma

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camada homogênea, convenientemente compactada. Entende-se que caso seja
dispensada a execução deste procedimento a deformações ou a elevada irregularidade
da camada final de terraplenagem, assim como diferenças no grau de compactação,

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poderão resultar em um comportamento diferencial acarretando insuficiência
estrutural do pavimento. Por outro lado, a execução da atividade de regularização do
sub leito deverá ser justificada e submetida, previamente, à Fiscalização do DER-ES,
inclusive com a apresentação do controle topográfico, respectivos ensaios de campo e
relatório fotográfico, com datas, evidenciando a necessidade de execução do serviço
de regularização do subleito, na espessura máxima normatizada de 20,0 cm.

Os materiais constituintes das diversas camadas construtivas serão os seguintes:

• Revestimento em CBUQ com espessuras de binder de 4,0cm na Faixa “B” do DNIT e da


capa de rolamento de 3,5cm na Faixa “C” do DNIT, para o segmento Estaca 0+0,00 à
Estaca 113+9,60, que tem espessura total de revestimento determinada de 7,5cm.
• Para os demais segmentos, com espessura de revestimento de 5,0cm, o mesmo será
constituído de CBUQ na Faixa “C” do DNIT na espessura total, em camada única.
• Base em Brita Graduada;
• Sub-base em mistura de solos 30%, obtido da remoção do pavimento existente, pó de
pedra 30% e brita 40%.

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4.4.6 – Apresentação dos resultados

É apresentada a seguir a memória de cálculo das quantidades dos itens de serviço relativos ao
Projeto de Pavimentação.

No Volume 2 Projeto de Execução, são apresentados os croquis de localização das ocorrências


indicadas, bem como os quadros resumo dos resultados dos ensaios efetuados em cada uma
delas, além das seções transversais típicas e linear de pavimentação.

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4.5 – Projeto de Obras de Arte Especiais

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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Ponte Sobre o Rio Cricaré

4.5.1 – Introdução

A ponte sobre o Rio Cricaré na ES-080 entre as estacas 155+6,06 a 158+17,36 numa extensão de
71,30m, localiza-se na divisa dos municípios de Barra de São Francisco e Água Doce do Norte,
na região noroeste do estado do Espírito Santo.

Na avaliação estrutural da mesma foi constatado tratar-se de obra em bom estado de integridade
e segurança, contendo pequenos danos que devem ser cuidados na maior brevidade possível, de

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forma a não comprometer a durabilidade da construção.

4.5.2 - Descrição da Estrutura e Avaliação de Integridade

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A estrutura da Ponte sobre o Rio Cricaré, em concreto armado, é composta por tabuleiro com
duas pistas e duas calçadas para pedestres, em nível elevado e protegida por guarda corpo, sendo
a ponte composta por três vãos e dois balanços. O tabuleiro é composto por duas longarinas com
a laje balanceada para os dois lados, sendo as longarinas travadas por transversinas nos apoios e

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nos vãos. Cada ponto de apoio é constituído por dois pilares circulares, que por sua vez se
apoiam em bloco único de coroamento de 8 estacas.

De forma geral a estrutura apresenta elevado padrão de integridade e robustez, não tendo sido
observado qualquer sinal de insuficiência estrutural. Constatou-se a presença de problemas,
como fissuração da face inferior da laje, com poucos pontos de infiltração, contendo indicativos
de carbonatação, bem como, fissuras diagonais de pequena abertura em algumas vigas, não
caracterizando comprometimento da segurança.

Foi constatado dano em um dos pilares, provavelmente resultante do período de construção, seja
por impacto ou problemas na retirada de formas, mas também sem comprometimento de
segurança estrutural. Nos blocos de coroamento foram constatados diversos pontos de armaduras
sem cobrimento suficiente, estando em alguns casos as armaduras expostas, porém com estado
de corrosão leve, sem perda de seção suficiente para caracterizar comprometimento estrutural.

Também foram constatados problemas com os drenos da estrutura, estando vários deles
danificados principalmente pela falta da pingadeira, ocasionando arrastamento das águas
contaminadas pela superfície, provocando manchas e mesmo contaminação do concreto

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superficial, reduzindo, como consequência, a capacidade de proteção do concreto sobre o aço no


seu interior.

Foram constatados, ainda, danos nos elementos de guarda corpo, estes, integralmente
comprometidos, que como será descrito posteriormente, serão objeto de substituição integral, em
função do avançado grau de deterioração. O pavimento apresenta duas regiões de danos
anteriormente reparados, entretanto, permanecendo como fatores de comprometimento da
qualidade de rodagem e que serão também objeto de intervenção. De forma geral, o pavimento
encontra-se com pouco desgaste, podendo este ser considerado normal em função do tempo de

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uso da estrutura.

As juntas de dilatação, ou juntas de extremidade, que separam a estrutura da ponte dos


pavimentos de continuidade também se apresentam bastante danificadas e sua reconstituição será

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abordada nas metodologias de intervenção da ponte.

As dimensões das vigas, lajes, pilares e elementos de fundação são compatíveis com as
dimensões habituais dimensionadas para estruturas da classe 45, conforme especificação da NBR

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71188/13. Esta conclusão, associada ao fato de a estrutura estar submetida aos carregamentos
habituais da rodovia estadual, permitem com adequado grau de assertividade afirmar que a
estrutura está compatível com a classe mencionada.

4.5.3 - Procedimentos de Recuperação Estrutural

Na sequência serão descritos os procedimentos de recuperação estrutural da ponte sobre o Rio


Cricaré, que estão detalhados no projeto específico:

As intervenções de recuperação estrutural estão divididas em 6 tipos:

I. Recuperação do piso da ponte danificado;


II. Recuperação das juntas de canto (extremidade) das duas cabeceiras da
ponte;
III. Substituição dos drenos;
IV. Recuperação estrutural pontual;
V. Substituição integral dos guarda-corpos da ponte;
VI. Proteção da infra e mesoestrutura da ponte;

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4.5.4 - Recuperação do Piso da Ponte

As placas de concreto sobre o tabuleiro da ponte que apresentam irregularidades, outrora


reparadas e que se encontram com depressões causando desconforto aos usuários e esforços
indesejados (impactos) à estrutura da ponte devem ser reparadas conforme procedimento
executivo 01.

No projeto estão locadas as cavidades no piso da ponte que devem ser reparadas conforme
detalhe executivo.

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Procedimentos executivos

Identificação dos locais a serem reparados, retirada por escarificação dos reparos feitos
anteriormente, dando destino e armazenamento adequado aos resíduos remanescentes da

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escarificação.

Demolição integral das placas de piso onde ocorreram os reparos até chegar no concreto da laje

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da ponte, realizando inspeção na face do tabuleiro. Havendo a constatação de armadura exposta
com sinais de processo de corrosão, realizar execução do procedimento executivo, detalhado no
capítulo do presente documento e detalhado no projeto.

A seguir deverá ser realizado o apicoamento de toda a superfície exposta da laje do tabuleiro
para execução da nova placa de piso. O concreto remanescente deve estar rugoso (agregado
graúdo visível), saturado seco por processo continuado durante intervalo de tempo não inferior a
3 horas.

Posteriormente deverá ocorrer a execução da concretagem da nova placa respeitando o nível das
placas adjacentes, bem como a colocação das juntas de piso de 4 mm, (juntas de piso secas). O
concreto a ser utilizado no piso deverá atender as especificações indicada na sequência, bem
como, ser protegido e mantido úmido durante período mínimo de 3 dias.

O concreto estrutural utilizado na estrutura deverá atender às seguintes especificações:

• 𝑓𝑐𝑘 = 30 𝑀𝑃𝑎 (resistência característica à compressão do concreto);


• 𝐸𝑐𝑠 = 25 𝐺𝑃𝑎 (módulo de elasticidade secante do concreto);
• 𝑎⁄𝑐 = 0,55 (fator água cimento);
• Consumo de cimento = 350 Kg/m³
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• Diâmetro do agregado graúdo de 19 mm (brita 01);

Devem ser tomados todos os cuidados prescritos na NBR 14931/04, em especial quanto a
vibração, cura do concreto e acabamento superficial, que deve ser tipo “varrido”, visando a
garantia de aderência da pista.

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Figura 1 - Detalhe executivo do reparo do piso.

4.5.5 - Recuperação das Juntas de Borda das duas Cabeceiras

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As duas juntas de borda da laje, constituídas por cantoneiras de aço, apresentam material
betuminoso sobre as mesmas e com sua retilinearidade comprometida. A perda de
retilinearidade, certamente provoca por fixação insuficiente, permite a ocorrência de infiltrações
e ainda a falta de proteção da borda do concreto.

No projeto estão locadas as juntas de borda que deverão ser reparadas conforme detalhe
executivo do projeto.

Procedimentos executivos

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Retirada do material betuminoso sobre a cantoneira de junta de borda da ponte, dando destino e
armazenamento adequado aos resíduos remanescentes.

Retirada da cantoneira, realizando demolição cuidadosa conforme detalhe em projeto em anexo,

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tomando todas as precauções necessárias para não afetar a armadura existente da ponte.

Promoção do hidrojateamento da superfície remanescente de concreto.

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Retificação da cantoneira metálica e remoção de partículas soltas ou em processo de corrosão
por hidrojateamento e/ou escovação mecânica. Caso um dos processos anteriores não tenha sua
viabilidade técnica, substituir a cantoneira por uma nova de mesma característica técnica e
dimensão, executando chumbamento através de chumbadores de barra de aço CA-25, bitola de
16 mm a cada 20 cm, realizando a fixação na borda da laje com graute tipo Emcekrete 40 ou
equivalente.

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Figura 2 - Detalhe executivo da reconstituição das juntas de canto.

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4.5.6 - Substituição dos Drenos

Grande parte dos drenos se encontram quebrados ou obstruídos, ocasionando infiltração e

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retenção de água na pista, bem como percolação de água na face inferior do tabuleiro.

No projeto estão detalhados os procedimentos de substituição dos drenos.

Procedimentos executivos

Os drenos que estiverem quebrados devem ser substituídos, retirando a tubulação danificada
existente.

Após a retirada, o furo existente deve ser limpo, retirando toda poeira para colocação da nova
tubulação de PVC de mesmo diâmetro com comprimento maior que 50 cm, que deve ser fixada
com resina epóxi fluida, tipo MC-Solid 1300 ou equivalente.

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Figura 3 - Detalhe executivo da substituição dos drenos.

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4.5.7 - Recuperação Estrutural Pontual

Alguns elementos da mesoestrutura como os pilares e vigas indicados no projeto em anexo


devem receber procedimento de recuperação estrutural pontual, bem como, na região do

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tabuleiro, as calçadas apresentam índice elevado de armaduras expostas que devem ser tratadas
com procedimento descrito a seguir.

A recuperação estrutural tem como objetivos a recuperação da integridade, segurança e


durabilidade compatíveis com as normas técnicas vigentes.

Procedimentos executivos

Limpeza com uso de martelete em toda área demarcada, com exposição das barras em todo o
perímetro, com extensão de no mínimo 20 cm além do trecho danificado para cada lado,
objetivando a exposição de armadura íntegra e concreto são.

Realização de recorte do perímetro com equipamento de corte diamantado com profundidade


ortogonal mínima de 15 mm, seguido da retirada de material adicional e posicionamento de
armadura complementar, caso necessário, conforme avaliação de profissional capacitado.

Limpeza das barras de aço por escovação mecânica e/ou hidrojateamento intenso com, no
mínimo, 3000 psi em todo o perímetro.

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Cobrimento imediato das barras com argamassa polimérica, tipo Nafufill CR ou produto
equivalente, enriquecida com fibras sintéticas, aplicada manualmente garantindo cobrimento
mínimo de 5 mm para as barras. A necessidade de implantação da armadura complementar será
definida pela fiscalização técnica em cada caso. Sendo verificada a necessidade de armadura
complementar, a nova barra de diâmetro igual à original deverá ser posicionada ao lado da barra
deteriorada, sempre com transpasse mínimo de 20 Ø (20 vezes o diâmetro da barra) ou 20 cm
(em trechos onde a barra existente esteja íntegra e possa ser colada com resina epóxi, tipo MC-
Solid 1300 ou equivalente).

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Nos pontos sujeitos à reconstituição da seção de concreto deverá ser feito um preenchimento
com argamassa polimérica, enriquecida com fibras sintéticas, tipo Nafufill CR ou produto
equivalente. As armaduras nas zonas recuperadas deverão ter cobrimento mínimo de 20 mm. A

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reconstituição deve ter espessura máxima de 8 cm, composta por camadas de no máximo 4 cm,
aplicadas sobre superfície saturada, com intervalo de tempo de no mínimo 6 horas entre
camadas. Destacando que todas as aplicações deverão ocorrer sobre base limpa e saturada seca,
garantindo a rugosidade adequada (deixando o agregado graúdo visível). Após a conclusão da

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reconstituição, a área reparada deverá ser submetida a cura, mantendo o elemento úmido e
abrigado do vento (garantindo cura adequada por 72h);

O substrato deve possuir uma resistência ao arranque superior a 1,5 MPa.

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Figura 4 - Detalhes da recuperação estrutural.

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4.5.8 - Substituição Integral dos Guarda-Corpos da Ponte

Os guarda-corpos da ponte apresentam comprometimento estrutural devido ao processo de


corrosão avançado que se encontram. O comprometimento generalizado dos mesmos não dá base

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para uma justificativa de reforço e/ou recuperação estrutural, desta forma o projeto em anexo
prevê a substituição integral dos elementos “guarda-corpos” das duas margens da ponte.

Procedimentos executivos

Demolição integral dos guarda-corpos existentes, fazendo o corte das armaduras remanescentes,
de forma a dar acabamento com argamassa polimérica tipo Nafufill CR ou produto equivalente,
mantendo um cobrimento mínimo de 2 cm.

Após este acabamento realizar execução de guarda-corpo metálico conforme projeto.

O guarda-corpo deve ser constituído de montantes e travessas, de seções circulares compostas


por tubos galvanizados com diâmetro de 1 1/2”, com espessura mínima de 3 mm e soldados com
solda de chanfro, com eletrodo tipo E6013, com espessura 1.5 cm, em todo o perímetro de
contato entre as peças.

Os montantes são de altura 1,00 m, espaçados a cada 1,00 m, colocados sobre dispositivo de base
formado por chapa de espessura de 8 mm, com comprimento e largura de 10 x10 cm, com
fixação mecânica em 4 pontos com parabolt tipo (wb 14214(1/4'')) ou equivalente.

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No topo dos montantes será soldado a travessa superior e outra a 50 cm da base formando os
dois níveis de travamento dos montantes do guarda-corpo conforme detalhe em projeto.

Acabamento superficial do guarda-corpo deve ser liso, isento de reentrâncias, “cantos vivos” ou
qualquer outro defeito que possa causar ferimentos.

Após finalizado, o guarda-corpo deve receber processo de pintura, sempre adotando material que
garanta a resistência do revestimento em ambientes expostos a ação de sol e chuvas constantes,
bem como, temperaturas variando entre 5 e 55°C.

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Figura 5 - Detalhe executivo do guarda-corpo.

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4.5.9 - Proteção da Infra e Mesoestrutura da Ponte

Na infraestrutura, nos elementos de bloco de coroamento das estacas, é possível observar


algumas armaduras expostas por falta de cobrimento, bem como em algumas partes das vigas
longarinas e pilares.

Para aumentar a vida útil foram adotados alguns procedimentos para proteção da estrutura, tais
como, chapisco grosso e pintura com cal, que devem ser aplicados nos seguintes elementos:
Blocos, pilares, vigas longarinas, vigas transversinas e tabuleiro da ponte na face inferior.

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Os elementos acima do tabuleiro a serem protegidos através do procedimento de proteção
descrito serão as calçadas que, depois que passarem pelo procedimento, devem receber pintura
com cal em pelo menos duas demãos.

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Procedimentos executivos

Limpeza com hidrojateamento intenso de toda a estrutura que irá receber a proteção afim de

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remover a sujidade da mesma, bem como, deixar a superfície apropriada para execução do
chapisco grosso, traço 1:3 enriquecido com adesivo à base de resina acrílica.

Após aplicação do chapisco grosso, os elementos supracitados devem receber duas demãos de
cal virgem tipo CV-E (conforme NBR 6453/03) ou CH-I, com fixador, para melhorar a
aderência da pintura.

A cal é um produto químico cáustico, por isso, é sempre recomendado seu manuseio com o uso
de EPI. Destaque para as máscaras, que evitam a inalação prolongada do pó que é extremamente
fino; óculos, visando proteção contra respingos nos olhos; e luvas, que impedem o contato direto
com a pele.

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4.5.10 - Sequência Executiva do Projeto

A sequência de execução recomendada para a implantação da obra, deve atender:

1˚. Recuperação do piso da ponte danificado;


2˚. Recuperação das juntas de borda das duas cabeceiras da ponte;
3˚. Substituição dos drenos;
4˚. Recuperação estrutural pontual;
5˚. Substituição integral dos guarda-corpos da ponte;

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6˚. Proteção da estrutura da ponte;
7˚. Realização do acabamento e a limpeza da obra e, posteriormente, a mesma será
considerada concluída.

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Todos as pranchas aqui mencionadas e detalhadas foram desenvolvidas com base nas normas da
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), sendo principalmente consideradas:

• NBR 6118/2014, NBR 6122/2019, NBR 14931/2004, NBR 7188/2013.

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Quanto à execução, de forma geral, todas as etapas devem atender às indicações do projeto, de
todas as normas da ABNT relativas ao tema e as NRs do Ministério do Trabalho, em especial a
relativa a trabalho em altura (NR-35).

Todos os serviços deverão ser supervisionados por profissional técnico experiente, visando o
atendimento a todos os padrões de qualidade indicados nos projetos e nas normas técnicas da
ABNT. Se faz necessário à garantia da segurança da obra e sua durabilidade.

4.5.10 - Procedimentos de Manutenção

A obra deverá ser mantida limpa, principalmente o sistema de drenagem, que deverá ser
inspecionado e limpo no máximo a cada 30 dias.

A cada 1 ano, a obra deverá ser inspecionada quanto à integridade e quanto ao surgimento de
fissuras, em especial nos elementos estruturais e nas bordas das juntas.

Qualquer problema constatado na vistoria rotineira anual deverá ser imediatamente reparado
conforme procedimentos a serem definidos por profissional técnico especializado em
recuperação estrutural.

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A cada 5 anos a obra deverá ser inspecionada por profissional especializado em recuperação
estrutural e qualquer dano constatado deverá ser reconstituído de imediato, seguindo parâmetros
do projeto original. As recomendações de inspeções deverão atender à NBR 9452/19.

Finalmente, recomenda-se que todos os serviços descritos deverão ser supervisionados por
profissional técnico experiente, visando o atendimento a todos os padrões de qualidade indicados
nos projetos e nas normas técnicas da ABNT. Se faz necessário à garantia da segurança da obra e
sua durabilidade.

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Ponte Sobre o Rio Preto

4.5.11 – Introdução

A ponte sobre o rio Preto na ES-080 entre as estacas 582+19,90 a 584+0,40 numa extensão de
20,50m, localiza-se no município de Água Doce do Norte, na região noroeste do estado do
Espírito Santo.

Na avaliação foi constatado tratar-se de obra em satisfatório estado de integridade e segurança,


contendo danos que devem ser cuidados com a maior brevidade possível, de forma a não

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comprometer a durabilidade da construção.

4.5.12 - Descrição da Estrutura e Avaliação de Integridade

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A estrutura da Ponte sobre o rio Preto, em estrutura mista, tabuleiro, cabeceiras e pilar em
concreto armado e vigas longarinas metálicas, a ponte é composta por tabuleiro com duas pistas
e duas calçadas para pedestres, em nível elevado e protegida por guarda corpo, sendo a ponte
composta por dois vãos (os dados da estrutura estão contidos no relatório de vistoria rotineira). O

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tabuleiro é composto por laje em concreto armado apoiados em 5 vigas longarinas com a laje
balanceado para os dois lados, sendo as longarinas apoiadas no pilar central e nas duas
cabeceiras.

De forma geral a estrutura apresenta padrão razoável de integridade, não tendo sido observado
qualquer sinal de insuficiência estrutural grave. Constatou-se a presença de problemas
associados à falta de vedação das juntas com vários pontos de infiltração, de forma especial na
junta central, deteriorando parte das vigas metálicas e as pré-lajes, não caracterizando
comprometimento da segurança.

A face inferior dos elementos de pré laje apresenta muita armadura exposta e corroída, bem
como, as extremidades, de forma especial nas duas cabeceiras, apresentam estado de
deterioração muito avançado.

Foram constatados danos nos elementos de guarda corpo, estes, integralmente comprometidos,
que como será descrito posteriormente, serão objeto de substituição integral, em função do
avançado grau de deterioração. O pavimento apresenta danos na região da junta central, além do
desgaste excessivo comprometendo da qualidade de rodagem e que serão também objeto de
intervenção.
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A junta de dilatação central, que separa a estrutura da ponte apresenta-se sem vedação e sua
reconstituição será abordada nas metodologias de intervenção da ponte.

As dimensões das vigas, lajes, pilares e elementos de fundação são compatíveis com as
dimensões habituais dimensionadas para estruturas da classe 45, conforme especificação da NBR
7188/13. Esta conclusão, associada ao fato de a estrutura estar submetida aos carregamentos
habituais da rodovia estadual sem apresentar sinais de insuficiência, permitem com adequado
grau de assertividade afirmar que a estrutura está compatível com a classe mencionada.
Entretanto, deve ser considerado que o desgaste da laje do tabuleiro compromete esta condição,

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devendo a mesma ser reconstituída pelo recapeamento do tabuleiro, conforme será descrito
adiante.

4.5.13 - Procedimentos de recuperação estrutural

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Na sequência serão descritos os procedimentos de recuperação estrutural da ponte sobre o Rio
Preto, que estão detalhados no projeto:

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As soluções de recuperação estrutural estão divididas em 5 tipos:

I. Capeamento do tabuleiro da ponte;


II. Substituição integral dos guarda-corpos da ponte;
III. Reforço das vigas metálicas com enrijecedores;
IV. Recuperação estrutural pontual;
V. Proteção da pré-laje da ponte;
4.5.14 - Capeamento do Tabuleiro da Ponte

O tabuleiro da ponte apresenta desgaste excessivo, além de danos, principalmente na junta


central, bem como, algumas irregularidades no piso. Por outro lado, a laje apresenta
comprometimento estrutural e por isso é proposto capeamento, visando a melhoria do pavimento
e a correção do comprometimento da integridade estrutural do tabuleiro.

Para sanar esta associação de patologias, o procedimento adotado é o capeamento integral do


tabuleiro da ponte e vedação da junta central, conforme procedimento detalhado no projeto.

Procedimentos executivos

Toda face superior do tabuleiro da ponte deve receber apicoamento do concreto deixando a
superfície remanescente com aspecto rugoso (agregado graúdo visível).

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A laje, depois de apicoada, deve receber os grampos de aderência constituídos de barra de CA-
50, com diâmetro de 8.0 mm com comprimento total de 54 cm, com duas dobras nas suas
extremidades de 12 cm cada. Estas dobras devem ser fixadas no tabuleiro da ponte por solda
química.

Para a fixação dos grampos devem ser executados par de furos na laje de 5 cm de profundidade e
diâmetro 10 mm, espaçados a cada 1 m, intercalado conforme detalhe do projeto.

Os furos devem receber limpeza por meio de soprador deixando os mesmos isentos de poeira

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e/ou detritos da perfuração.

Após a limpeza, impregnar os furos com resina epóxi tipo MC-Solid 1300 ou equivalente e
promover a fixação dos grampos de aderência.

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Após a cura da resina epóxi, deve ser montada a armadura complementar do capeamento
constituída de malha de ferro com diâmetro de 10 mm a cada 15 cm, posicionada na região de
negativo a 4 cm abaixo da cota do piso acabado.

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Ao término da execução da armação e montagem da forma nas laterais, deve se ainda prever uma
separação durante a concretagem para junta de dilatação central da ponte, que deve ter espessura
final de 2 cm. Para execução posterior da vedação a junta de dilatação deve se atendando para
deixar os rebaixos dos lábios poliméricos de dimensão 5 cm, por 2 cm, executados com graute
polimérico.

Toda superfície da laje deve estar limpa e saturada seca por tempo não inferior a 3 horas de
saturação.

Execução da concretagem deve respeitar a inclinação e caimento preexistente da ponte além de


promover a drenagem.

O concreto utilizado na estrutura deverá atender às seguintes especificações:

• 𝑓𝑐𝑘 = 30 𝑀𝑃𝑎 (resistência característica à compressão do concreto);


• 𝐸𝑐𝑠 = 25 𝐺𝑃𝑎 (módulo de elasticidade secante do concreto);
• 𝑎⁄𝑐 = 0,55 (fator água cimento);
• Consumo de cimento = 350 Kg/m³
• Diâmetro do agregado graúdo de 19 mm (brita 01);
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Devem ser tomados todos os cuidados prescritos na NBR 14931, em especial quanto a vibração,
cura do concreto e acabamento superficial, que deve ser tipo “varrido” e aplicado endurecedor de
superfície.

Após a cura do concreto os lábios poliméricos da junta devem ser executados com graute epóxi e
implementado o sistema de vedação da junta de dilatação central, que deve ser executado com
espuma pré-comprimida tipo TBJS ou equivalente, impregnada de resina epóxi compatível com
o sistema adotado.

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Figura 6 - Detalhe do capeamento do tabuleiro da ponte

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4.5.15 - Substituição Integral dos Guarda-Corpos da Ponte

Os guarda-corpos da ponte apresentam comprometimento estrutural devido ao processo de


corrosão avançado que se encontram. O comprometimento generalizado dos mesmos não dá base
para uma justificativa de reforço e/ou recuperação estrutural, desta forma o projeto em anexo
prevê a substituição integral dos elementos “guarda-corpos” das duas margens da ponte.

Procedimentos executivos

Demolição integral dos guarda-corpos existentes, fazendo o corte das armaduras remanescentes,

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de forma a dar acabamento com argamassa polimérica tipo Nafufill CR ou produto equivalente,
mantendo um cobrimento mínimo de 2 cm.

Após este acabamento realizar execução de guarda-corpo metálico conforme detalhe 05 na folha

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02 do projeto em anexo.

O guarda-corpo deve ser constituído de montantes e travessas, de seções circulares compostas

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por tubos galvanizados com diâmetro de 1 1/2”, com espessura mínima de 3 mm e soldados com
solda de chanfro, com eletrodo tipo E6013, com espessura 1.5 cm em todo o perímetro de
contato entre as peças.

Os montantes são de altura 1,00 m, espaçados a cada 1,00 m, colocados sobre dispositivo de base
formado por chapa de espessura de 8 mm, com comprimento e largura de 10 x10 cm, com
fixação mecânica em 4 pontos com parabolt tipo (wb 14214(1/4'')) ou equivalente.

No topo dos montantes será soldado a travessa superior e outra a 50 cm da base formando os
dois níveis de travamento dos montantes do guarda-corpo conforme detalhe em projeto.

Acabamento superficial do guarda-corpo deve ser liso, isento de reentrâncias, “cantos vivos” ou
qualquer outro defeito que possa causar ferimentos.

Após finalizado, o guarda-corpo deve receber processo de pintura, sempre adotando material que
garanta a resistência do revestimento em ambientes expostos a ação de sol e chuvas constantes,
bem como, temperaturas variando entre 5 e 55°C.

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Figura 7 - Detalhe executivo do guarda-corpo.

4.5.16 - Reforço das Vigas Metálicas com Enrijecedores

As vigas metálicas da ponte sofreram com percolação de água por falta de vedação da junta
central da ponte. Esta perda de seção ainda em estado inicial pode comprometer as mesmas, de
forma que o presente projeto reforça as vigas com a colocação de cantoneiras formando
enrijecedores das vigas conforme detalhado no projeto.

Procedimentos executivos

Nas extremidades das vigas metálicas, tanto nas cabeceiras quanto no apoio central (pilar), as
vigas receberão reforço de duas cantoneiras sendo uma de cada lado da alma do perfil, a 5 cm da
face da mesma.

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A cantoneira de 2 ½” com abas iguais e comprimento de 55 cm será fixada às vigas metálicas


através de soldas tipo filete com espessura de 1 cm.

Antes da fixação das cantoneiras na viga existente, deve ser promovido tratamento por
escovação mecânica intensa na região de instalação dos reforços, a fim de promover uma
superfície sem contaminação para a fase de soldagem dos elementos.

Os elementos devem ser soldados com eletrodo E70XX.

Após a fixação, a região de entorno do reforço deverá receber pintura epoxídica, inclusive

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primer.

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Figura 8 - Detalhe de execução do reforço da ponte.

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4.5.17 - Recuperação Estrutural Pontual

Alguns elementos da mesoestrutura como o pilar e cabeceiras indicados no projeto em anexo


devem receber procedimento de recuperação estrutural pontual, bem como, na superestrutura, as
calçadas apresentam índice alto de armaduras expostas que devem ser tratadas com
procedimento descrito a seguir.

A recuperação estrutural tem como objetivos a recuperação da integridade, segurança e


durabilidade compatíveis com as normas técnicas vigentes.

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Procedimentos executivos

Limpeza com uso de martelete em toda área demarcada, com exposição das barras em todo o
perímetro, com extensão de no mínimo 20 cm além do trecho danificado para cada lado,

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objetivando a exposição de armadura íntegra e concreto são.

Realização de recorte do perímetro com equipamento de corte diamantado com profundidade

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ortogonal mínima de 15 mm, seguido da retirada de material adicional e posicionamento de
armadura complementar, caso necessário, conforme avaliação de profissional capacitado.

Limpeza das barras de aço por escovação mecânica e/ou hidrojateamento intenso com, no
mínimo, 3000 psi em todo o perímetro.

Cobrimento imediato das barras com argamassa polimérica, tipo Nafufill CR ou produto
equivalente, enriquecida com fibras sintéticas, aplicada manualmente garantindo cobrimento
mínimo de 5 mm para as barras. A necessidade de implantação da armadura complementar será
definida pela fiscalização técnica em cada caso. Sendo verificada a necessidade de armadura
complementar, a nova barra de diâmetro igual a original deverá ser posicionada ao lado da barra
deteriorada, sempre com transpasse mínimo de 20 Ø (20 vezes o diâmetro da barra) ou 20 cm
(em trechos onde a barra existente esteja íntegra e possa ser colada com resina epóxi, tipo MC-
Solid 1300 ou equivalente).

Nos pontos sujeitos à reconstituição da seção de concreto deverá ser feito um preenchimento
com argamassa polimérica, enriquecida com fibras sintéticas, tipo Nafufill CR ou produto
equivalente. As armaduras nas zonas recuperadas deverão ter cobrimento mínimo de 20 mm. A
reconstituição deve ter espessura máxima de 8 cm, composta por camadas de no máximo 4 cm,

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aplicadas sobre superfície saturada, com intervalo de tempo de no mínimo 6 horas entre
camadas. Destacando que todas as aplicações deverão ocorrer sobre base limpa e saturada seca,
garantindo a rugosidade adequada (deixando o agregado graúdo visível). Após a conclusão da
reconstituição, a área reparada deverá ser submetida a cura, mantendo o elemento úmido e
abrigado do vento (garantindo cura adequada por 72h);

O substrato deve possuir uma resistência ao arranque superior a 1,5 MPa.

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Figura 9 - Detalhes da recuperação estrutural.

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4.5.18 - Proteção da Pré-Laje da Ponte

Na pré-laje da ponte, é possível observar algumas armaduras expostas por falta de cobrimento e
percolação de água por falta de vedação da junta da ponte.

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Para aumentar a vida útil foram adotados alguns procedimentos para proteção da estrutura, tais
como, chapisco grosso e pintura com cal, que devem ser aplicados em toda a face inferior do
tabuleiro da ponte.

Os únicos elementos da face superior do tabuleiro a serem protegidos são as calçadas que, depois
que passarem pelo procedimento de recuperação, devem receber proteção somente com cal.

Procedimentos executivos

Limpeza com hidrojateamento intenso de toda a estrutura que irá receber a proteção afim de
remover a sujidade da mesma, bem como, deixar a superfície apropriada para execução do
chapisco grosso, traço 1:3 enriquecido com adesivo à base de resina acrílica.

Após aplicação do chapisco grosso, os elementos supracitados devem receber duas demãos de
cal virgem tipo CV-E (conforme NBR 6453/03) ou CH-I, com fixador para melhorar a aderência
da pintura.

A cal é um produto químico cáustico, por isso, é sempre recomendado seu manuseio com o uso
de EPI. Destaque para as máscaras, que evitam a inalação prolongada do pó que é extremamente

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fino; óculos, visando proteção contra respingos nos olhos; e luvas, que impedem o contato direto
com a pele.

4.5.19 - Sequência Executiva do Projeto

A sequência de execução recomendada para a implantação da obra, deve atender:

1˚. Capeamento do tabuleiro da ponte;


2˚. Substituição integral dos guarda-corpos da ponte;
3˚. Reforço das vigas metálicas com enrijecedores;

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4˚. Recuperação estrutural pontual;
5˚. Proteção da pré-laje da ponte;
6˚. Realização do acabamento e a limpeza da obra e, posteriormente, a mesma será

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considerada concluída.

Todos as pranchas aqui mencionadas e detalhadas foram desenvolvidas com base nas normas da
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), sendo principalmente consideradas:

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• NBR 6118/2014, NBR 6122/2019, NBR 14931/2004, NBR 7188/2013.

Quanto à execução, de forma geral, todas as etapas devem atender às indicações do projeto, de
todas as normas da ABNT relativas ao tema e as NRs do Ministério do Trabalho, em especial a
relativa a trabalho em altura (NR-35).

Todos os serviços deverão ser supervisionados por profissional técnico experiente, visando o
atendimento a todos os padrões de qualidade indicados nos projetos e nas normas técnicas da
ABNT. Se faz necessário à garantia da segurança da obra e sua durabilidade.

4.5.20 - Procedimentos de Manutenção

A obra deverá ser mantida limpa, principalmente o sistema de drenagem, que deverá ser
inspecionado e limpo no máximo a cada 30 dias;

A cada 1 ano, a obra deverá ser inspecionada quanto à integridade e quanto ao surgimento de
fissuras, em especial nos elementos estruturais e nas bordas das juntas;

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Qualquer problema constatado na vistoria rotineira anual deverá ser imediatamente reparado
conforme procedimentos a serem definidos por profissional técnico especializado em
recuperação estrutural.

A cada 5 anos a obra deverá ser inspecionada por profissional especializado em recuperação
estrutural e qualquer dano constatado deverá ser reconstituído de imediato, seguindo parâmetros
do projeto original.

As recomendações de inspeções deverão atender à NBR 9452/19.

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Finalmente, recomenda-se que todos os serviços descritos deverão ser supervisionados por
profissional técnico experiente, visando o atendimento a todos os padrões de qualidade indicados
nos projetos e nas normas técnicas da ABNT. Se faz necessário à garantia da segurança da obra e

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sua durabilidade.

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Ponte Sobre o Córrego Água Doce

4.5.21 – Introdução

A ponte sobre o córrego Água Doce na ES-080 entre as estacas 1263+7,18 a 1263+13,88 numa
extensão de 6,70m, localiza-se no município de Água Doce do Norte, na região noroeste do
estado do Espírito Santo.

Na avaliação foi constatado tratar-se de obra em mau estado de integridade e segurança,


contendo danos que comprometem sua integridade e consequentemente sua segurança,

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necessitando de cuidados e reparos na maior brevidade possível, de forma a reconstituir sua
capacidade de suporte aos esforços da rodovia.

4.5.22 – Descrição da Estrutura e Avaliação de Integridade

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A estrutura da Ponte sobre o córrego Água Doce, em concreto armado, é composta por duas
pontes executadas paralelamente, sendo cada uma delas com uma das duas pistas e calçadas para
pedestres, em nível elevado e protegida por guarda corpo. As pontes são compostas por vão

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


único (os dados da estrutura estão contidos no relatório de vistoria rotineira). Os tabuleiros são
compostos por 2 e 3 vigas longarinas, com a laje balanceado para os dois lados, sendo as vigas
longarinas travadas por transversina no meio do vão. As cabeceiras da ponte além de contenção
dos aterros, servem como apoio para o tabuleiro.

De forma geral a estrutura apresenta baixo padrão de integridade, tendo sido observado vários
sinais de insuficiência estrutural. Um dos principais problemas pode ser associado à falta de
vedação das juntas com vários pontos de infiltração, deteriorando as vigas e laje, em especial da
região da junta longitudinal (central) e cabeceiras, caracterizando comprometimento da
segurança, especialmente na região central da ponte.

Foram constatados danos nos elementos de guarda corpo, estes, integralmente comprometidos e
não comtemplando o comprimento total do passeio, que como será descrito posteriormente,
serão objeto de substituição integral, em função do avançado grau de deterioração. O pavimento
apresenta danos na região da junta longitudinal. De forma geral, o pavimento encontra-se com
pouco desgaste, podendo este ser considerado normal em função do tempo de uso da estrutura.
Entretanto, a região da junta central apresenta deterioração elevada, com risco iminente de
ruptura sob cargas mais elevadas.

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A junta de dilatação central, que separam a estrutura da ponte apresentam-se sem vedação e sua
reconstituição será abordada nas metodologias de intervenção da ponte.

A calçada da cabeceira à jusante apresenta degraus e possibilidade de queda para os pedestres, na


região da margem direita.

As dimensões das vigas, lajes, pilares e elementos de fundação são compatíveis com as
dimensões habituais dimensionadas para estruturas da classe 45, conforme especificação da NBR
7188/13. Esta conclusão, associada ao fato de a estrutura estar submetida aos carregamentos

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habituais da rodovia estadual, permitem com adequado grau de assertividade afirmar que a
estrutura está compatível com a classe mencionada, entretanto, a situação de deterioração atual,
compromete esta condição que deverá ser resgatada com a implementação das medidas
propostas pelo projeto de recuperação estrutural das pontes sobre o Córrego Água Doce.

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4.5.23 – Procedimentos de Reabilitação

Na sequência serão descritos os procedimentos de recuperação estrutural da ponte sobre o

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Córrego Água Doce, que estão detalhados no projeto:

As soluções de revitalização estrutural estão divididas em 6 tipos:

I. Reconstituição da calçada;
II. Reconstituição da região da junta longitudinal da ponte;
III. Substituição integral dos guarda-corpos da ponte;
IV. Recuperação estrutural pontual;
V. Reforço dos muros existentes;
VI. Proteção da ponte;

A implementação dos procedimentos listados deverá ser acompanhada por um profissional


experiente e qualificado, e supervisionada pelo projetista responsável, de modo que, eventuais
novos fatos sejam observados e considerados.

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4.5.24 – Reconstituição da Calçada

Após a locação da calçada existente deve ser promovida a demolição de cerca de 1 m da laje
existente mantendo a armadura existente íntegra.

Na extremidade oposta deve ser criada uma viga baldrame de concreto armado, com
comprimento de 1.5 m, e base de 50 cm de largura por 20cm de altura complementada com
corpo de 30 cm de altura por 30 cm de espessura, formando um “T” invertido, que servirá de
apoio para a nova laje (calçada).

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A nova laje da calçada deve ter sua armadura complementada até a viga baldrame.

Execução da concretagem respeitando a inclinação e caimento preexistentes da ponte, além de


promover a drenagem.

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O concreto utilizado na estrutura deverá atender às seguintes especificações:

• 𝑓𝑐𝑘 = 30 𝑀𝑃𝑎 (resistência característica à compressão do concreto);

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• 𝐸𝑐𝑠 = 25 𝐺𝑃𝑎 (módulo de elasticidade secante do concreto);
• 𝑎⁄𝑐 = 0,55 (fator água cimento);
• Consumo de cimento = 350 Kg/m³
• Diâmetro do agregado graúdo de 19 mm (brita 01);

Devem ser tomados todos os cuidados prescritos na NBR 14931, em especial quanto a vibração,
cura do concreto e acabamento superficial, que deve ser tipo “varrido” e aplicado endurecedor de
superfície.

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Figura 10 - Detalhes executivos da reconstrução da calçada.

4.5.25 – Reconstituição da Região da Junta Longitudinal da Ponte

A junta longitudinal da ponte, por falta de vedação, se encontra em estado avançado de corrosão
nas bodas das lajes e vigas, desta forma, se faz necessário a reconstrução desta região
supracitada.

Procedimentos executivos

Demolição de uma faixa de 50 cm, para cada lado a partir do eixo da junta longitudinal integral,
mantendo as armaduras existentes para incorporar na nova concretagem.

Remoção de todas as impurezas das armaduras existentes com hidrojateamento intenso e /ou
escovação mecânica.

Promoção da montagem das formas, atentando para o detalhe de formação de pingadeira na face
inferior, mantendo sempre a espessura da junta longitudinal constante com 2 cm.

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Após a execução da forma, deve ser grauteada a região com graute Emcekrete 40 ou equivalente.

Após a cura do graute, a junta deve ser vedada com material elástico de consistência plástica e
viscosa que permite aplicação nas juntas contínuas, podendo endurecer e tornar-se um
elastômero tipo mastique.

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Figura 11- Detalhes executivos da reconstrução da junta longitudinal central.

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4.5.26 – Substituição Integral dos Guarda-Corpos da Ponte

Os guarda-corpos da ponte apresentam comprometimento estrutural devido ao processo de


corrosão avançado que se encontram. O comprometimento generalizado dos mesmos não dá base
para uma justificativa de reforço e/ou recuperação estrutural, desta forma o projeto em anexo
prevê a substituição integral dos elementos “guarda-corpos” na margem direita da ponte e
complemento do guarda-corpo metálico na margem esquerda da ponte.

Procedimentos executivos

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Demolição integral dos guarda-corpos existentes, fazendo o corte das armaduras remanescentes,
de forma a dar acabamento com argamassa polimérica tipo Nafufill CR ou produto equivalente,
mantendo um cobrimento mínimo de 2 cm.

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Após este acabamento, realizar execução de guarda-corpo metálico conforme detalhe 03 na folha
04 do projeto em anexo.

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O guarda-corpo deve ser constituído de montantes e travessas, de seções circulares compostas
por tubos galvanizados com diâmetro de 1 1/2”, com espessura mínima de 3 mm e soldados com
solda de chanfro, com eletrodo tipo E6013, com espessura 1.5 cm, em todo o perímetro de
contato entre as peças.

Os montantes são de altura 1,00 m, espaçados a cada 1,00 m, colocados sobre dispositivo de base
formado por chapa de espessura de 8 mm, com comprimento e largura de 10 x 10 cm, com
fixação mecânica em 4 pontos com parabolt tipo (wb 14214(1/4'')) ou equivalente.

No topo dos montantes será soldado a travessa superior e outra a 50 cm da base formando os
dois níveis de travamento dos montantes do guarda-corpo conforme detalhe em projeto.

Acabamento superficial do guarda-corpo deve ser liso, isento de reentrâncias, “cantos vivos” ou
qualquer outro defeito que possa causar ferimentos.

Após finalizado, o guarda-corpo deve receber processo de pintura, sempre adotando material que
garanta a resistência do revestimento em ambientes expostos à ação de sol e chuvas constantes,
bem como, temperaturas variando entre 5 e 55°C.

Volume 3 – Memória Justificativa Projeto de Engenharia para Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, Rodovia:
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Figura 12 - Detalhe executivo do guarda-corpo.

4.5.27 – Recuperação Estrutural Pontual

Vários elementos da ponte e suas cabeceiras, indicados no projeto em anexo devem receber
procedimento de recuperação estrutural pontual conforme procedimento descrito a seguir.

A recuperação estrutural tem como objetivos a recuperação da integridade, segurança e


durabilidade compatíveis com as normas técnicas vigentes.

Procedimentos executivos

Limpeza com uso de martelete em toda área demarcada, com exposição das barras em todo o
perímetro, com extensão de no mínimo 20 cm além do trecho danificado para cada lado,
objetivando a exposição de armadura íntegra e concreto são.

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Realização de recorte do perímetro com equipamento de corte diamantado com profundidade


ortogonal mínima de 15 mm, seguido da retirada de material adicional e posicionamento de
armadura complementar, caso necessário, conforme avaliação de profissional capacitado.

Limpeza das barras de aço por escovação mecânica e/ou hidrojateamento intenso com, no
mínimo, 3000 psi em todo o perímetro.

Cobrimento imediato das barras com argamassa polimérica, tipo Nafufill CR ou produto
equivalente, enriquecida com fibras sintéticas, aplicada manualmente garantindo cobrimento

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mínimo de 5 mm para as barras. A necessidade de implantação da armadura complementar será
definida pela fiscalização técnica em cada caso. Sendo verificada a necessidade de armadura
complementar, a nova barra de diâmetro igual à original deverá ser posicionada ao lado da barra
deteriorada, sempre com transpasse mínimo de 20 Ø (20 vezes o diâmetro da barra) ou 20 cm

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(em trechos onde a barra existente esteja íntegra e possa ser colada com resina epóxi, tipo MC-
Solid 1300 ou equivalente).

Nos pontos sujeitos à reconstituição da seção de concreto deverá ser feito um preenchimento

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com argamassa polimérica, enriquecida com fibras sintéticas, tipo Nafufill CR ou produto
equivalente. As armaduras nas zonas recuperadas deverão ter cobrimento mínimo de 20 mm. A
reconstituição deve ter espessura máxima de 8 cm, composta por camadas de no máximo 4 cm,
aplicadas sobre superfície saturada, com intervalo de tempo de no mínimo 6 horas entre
camadas. Destacando que todas as aplicações deverão ocorrer sobre base limpa e saturada seca,
garantindo a rugosidade adequada (deixando o agregado graúdo visível). Após a conclusão da
reconstituição, a área reparada deverá ser submetida a cura, mantendo o elemento úmido e
abrigado do vento (garantindo cura adequada por 72h);

O substrato deve possuir uma resistência ao arranque superior a 1,5 MPa.

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Figura 13 - Detalhes da recuperação estrutural.

4.5.28 – Reforço dos Muros Existentes

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Os muros existentes das duas cabeceiras das pontes têm comprometimento estrutural em suas
bases e fissuração denotando clara movimentação, demandando um reforço estrutural nas bases

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das duas cabeceiras, além do reforço existe algumas armaduras expostas que deveram ser
tratadas conforme descrito no projeto.

Procedimentos executivos

Executar a demolição das bases antigas que estão danificadas no interior da caixa do córrego.
Nesta operação deve haver cuidado especial com a tubulação existente.

Promover a escavação de valas, no interior da caixa do córrego, para implantação do reforço de


base, conforme indicação do projeto de reabilitação.

Executar o reforço da base em concreto ciclópico de 15 MPa, com adição de 30% de pedra de
mão, conforme locação e formas indicadas no projeto.

As dimensões do reforço da base do muro têm seção trapezoidal com base de 1 m, altura de 1,60
m, e largura do topo com 40 cm, em toda a extensão dos muros das duas cabeceiras.

Após a recuperação estrutural pontual, as fissuras indicadas em projeto devem ser vedadas com
material elástico de consistência plástica e viscosa que permite aplicação nas juntas contínuas,
podendo endurecer e tornar-se um elastômero tipo mastique.

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Figura 14 - Detalhe em corte do reforço das bases do muro.

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Figura 15 - Vista frontal do reforço.

4.5.29 – Proteção da Ponte

Todos os elementos da face inferior da ponte, inclusive os muros de cabeceira, deverão receber
proteção para garantir uma adequada vida útil à estrutura, adotando os procedimentos para
proteção da estrutura, tais como, chapisco grosso e pintura com cal.

Na face superior da ponte, as calçadas deverão receber proteção quanto à durabilidade através de
pintura com cal em duas demãos.

Procedimentos executivos

Limpeza com hidrojateamento intenso de toda a estrutura que irá receber a proteção afim de
remover a sujidade da mesma, bem como, deixar a superfície apropriada para execução do
chapisco grosso, traço 1:3 enriquecido com adesivo à base de resina acrílica.

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Após aplicação do chapisco grosso, os elementos supracitados devem receber duas demãos de
cal virgem tipo CV-E CV-E (conforme NBR 6453/03) ou CH-I, com fixador para melhorar a
aderência da pintura.

A cal é um produto químico cáustico, por isso, é sempre recomendado seu manuseio com o uso
de EPI. Destaque para as máscaras, que evitam a inalação prolongada do pó que é extremamente
fino; óculos, visando proteção contra respingos nos olhos; e luvas, que impedem o contato direto
com a pele.

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4.5.30 – Sequência Executiva do Projeto

A sequência de execução recomendada para a implantação da obra, deve atender:

1˚. Reforço dos muros existentes;

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2˚. Reconstituição da calçada;
3˚. Reconstituição da região da junta longitudinal da ponte;
4˚. Substituição integral dos guarda-corpos da ponte;

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5˚. Recuperação estrutural pontual;
6˚. Proteção da ponte;
7˚. Realização do acabamento e a limpeza da obra e, posteriormente, a mesma será
considerada concluída.

Todos as pranchas aqui mencionadas e detalhadas foram desenvolvidas com base nas normas da
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), sendo principalmente consideradas:

• NBR 6118/2014, NBR 6122/2019, NBR 14931/2004, NBR 7188/2013.

Quanto à execução, de forma geral, todas as etapas devem atender às indicações do projeto, de
todas as normas da ABNT relativas ao tema e as NRs do Ministério do Trabalho, em especial a
relativa a trabalho em altura (NR-35).

Todos os serviços deverão ser supervisionados por profissional técnico experiente, visando o
atendimento a todos os padrões de qualidade indicados nos projetos e nas normas técnicas da
ABNT. Se faz necessário à garantia da segurança da obra e sua durabilidade.

4.5.31 – Procedimentos de Manutenção

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A obra deverá ser mantida limpa, principalmente o sistema de drenagem, que deverá ser
inspecionado e limpo no máximo a cada 30 dias;

A cada 1 ano, a obra deverá ser inspecionada quanto à integridade e quanto ao surgimento de
fissuras, em especial nos elementos estruturais e nas bordas das juntas;

Qualquer problema constatado na vistoria rotineira anual deverá ser imediatamente reparado
conforme procedimentos a serem definidos por profissional técnico especializado em
recuperação estrutural.

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A cada 5 anos a obra deverá ser inspecionada por profissional especializado em recuperação
estrutural e qualquer dano constatado deverá ser reconstituído de imediato, seguindo parâmetros
do projeto original.

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As recomendações de inspeções deverão atender à NBR 9452/19.

Finalmente, recomenda-se que todos os serviços descritos deverão ser supervisionados por

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profissional técnico experiente, visando o atendimento a todos os padrões de qualidade indicados
nos projetos e nas normas técnicas da ABNT. Se faz necessário à garantia da segurança da obra e
sua durabilidade.

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4.6 – Projeto de Sinalização

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4.6.1 – Introdução

Constitui-se este projeto dos sistemas de sinalização horizontal e vertical na Rodovia ES 080,
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O Projeto de Sinalização foi desenvolvido entre as estacas 0+0,00 e 1263+13,88, de acordo com
as Normas, Especificações e Instruções de Serviço, atualmente em vigor no DER ES e DNIT.

4.6.2 – Considerações Gerais

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Com a finalidade de garantir ao usuário da rodovia a maior segurança possível, regulamentando
o uso da via e advertindo sobre perigos potenciais, tem a sinalização o objetivo de orientar e
fornecer as informações necessárias durante o seu deslocamento ao longo do trajeto.

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Na elaboração do Projeto de Sinalização, procurou-se através de pintura de faixas, marcas no
pavimento, sinais convencionais e elementos auxiliares de percurso, transmitir ao usuário da
rodovia mensagens simples e de fácil visualização nas condições de visibilidade e velocidade de

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operação do local.

Os dispositivos de sinalização estão locados em posições preestabelecidas, de forma a divulgar,


comunicar e assinalar com a oportunidade necessária, os regulamentos de trânsito e as restrições
específicas que devem ser impostas.

Consideraram-se para elaboração deste projeto o Manual de Sinalização Rodoviária – 1999 e


2010, 3ª Edição, em conciliação com a Resolução nº 160, de 22 de abril de 2004, ANEXO II, o
manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito do Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN -
volumes, I, II, III e IV, Programa BR-LEGAL além de experiências técnicas adquiridas
anteriormente sobre o assunto.

4.6.3 – Sinalização Vertical - Metodologia Adotada

4.6.3.1 – Aspectos Gerais

Dentro do espírito de padronização, procurou-se elaborar um trabalho que melhor atendesse a


finalidade, evitando-se o uso excessivo de placas, que além de sobrecarregar o projeto do ponto
de vista econômico, tornando-o menos funcional.

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A posição e o dimensionamento das placas foram estabelecidos em função da velocidade de


operação considerada de 60 km/h, para rodovia Classe III, região ondulada - DNIT.

As placas serão confeccionadas em chapa de aço nº 16 tratada quimicamente, as películas serão


refletivas do Tipo I-A, conforme disposto na Norma ABNT NBR 14644/2007 e Norma DNIT
101/2009 – ES.

O serviço executado e quantificado para implementação deste subsistema de sinalização viária


foi o de Implantação, operação destinada à instalação dos dispositivos projetados para as

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características das condições locais a que se destinam e remoção, retirada dos dispositivos
existentes quando estes não mais correspondem a sinalizar as condições locais.

Sendo assim, os dispositivos a serem implantados apresentam as características conforme a

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seguir relacionadas, devendo obedecer, no que couber, a especificação – DNIT 101/2009, sendo
as cores, em linhas gerais, definidas pelo Álbum de Sinalização Rodoviário do DNIT.

4.6.3.2 – Advertência

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Placas quadradas com a seguinte dimensão: 0,80m x 0,80m conforme apresentado em linear ou
retangulares de dimensões variadas em função da quantidade de informações nela contida.

4.6.3.3 – Regulamentação

Placas circulares de diâmetro igual a 0,80m, triangulares L=0,75m e octogonais L=0,35m.

4.6.3.4 – Indicativa

Placas retangulares de dimensões variadas em função da quantidade de informações nela contida.

Para se definir o tamanho a ser adotado, levou-se em consideração, além da quantidade de


informação nela contida, a velocidade de aproximação de 60 km/h, sendo a distância de
visibilidade igual a 145,0 m.

A partir da velocidade de aproximação (km/h) e da distância de visibilidade (m), definidas,


estabeleceu-se as seguintes alturas de letras a serem adotadas:

• h = 15,0 cm - para 40 km/h (Perímetros Urbanos) e 60 km/h.

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Com as alturas das letras estabelecidas e de posse da tabela de diagramação contida no Manual
de Sinalização Rodoviário, determinaram-se as dimensões das placas a serem aplicadas,
somando-se as larguras das letras com os espaçamentos. Por outro lado, a distância de uma
palavra à outra e o espaço mínimo entre duas linhas é igual a 3/4 da altura da letra maiúscula.

4.6.3.5 – Educativas

Placas retangulares de dimensões variadas em função da quantidade de informações nela contida,


diagramadas e dimensionadas da mesma maneira, para altura de letra, iguais a 15,0 centímetros.

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4.6.3.6 - Serviços Auxiliares

São placas de forma retangular com o lado maior posicionado na vertical e dimensões de
0,62 m x 1,00 m, será utilizado a placa SAU-26 - Ônibus.

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4.6.3.7 – Delineadores

São placas de forma retangular com o lado maior posicionado na vertical e dimensões de 0,50 m

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x 0,60 m, previsto em curvas acentuadas.

4.6.3.8 - Marco Quilométrico

As placas de marco quilométrico, de forma retangular, são de dimensões 0,70 m x 1,00 m.

4.6.3.9 – Posicionamento e Codificação dos Sinais

Como os sinais de regulamentação e advertência são colocados para proteger, principalmente, o


usuário não habituado à via, é fundamental que eles transmitam a posição e a característica da
condição a que se referem.

A distância entre o sinal e sua causa foi, no projeto, tomada como 150 metros, entretanto, foi
alterada ocasionalmente em função das peculiaridades do local.

De qualquer maneira, procurou-se obter uma distância, tal que, dê ao usuário o tempo suficiente
para compreender a mensagem e reagir, executando a manobra necessária.

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A codificação das placas constantes do projeto segue, em linhas gerais, as formalizadas pelo
Álbum de Sinalização Rodoviária – DNIT, em conformidade com a Resolução nº. 160 do
CONTRAN.

4.6.4 – Sinalização Horizontal

4.6.4.1 – Aspectos Gerais

A sinalização horizontal, subsistema da sinalização viária, compreende todas as marcas,


símbolos e legendas apostos sobre o pavimento, e caracteriza-se por sua eficiência em orientar e

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controlar o tráfego, não obstante, suas limitações, quais sejam:

• Pouca visibilidade durante as chuvas e neblina;


• Curta duração, quando submetida ao tráfego pesado.

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O serviço executado e quantificado para implementação deste subsistema foi classificado em:

• Marcas Longitudinais: separam e ordenam as correntes de tráfego;

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• Marcas Transversais: ordenam os deslocamentos frontais dos veículos e
disciplinamos deslocamentos de pedestres;
• Marcas de Canalização: orientam os fluxos de tráfego em uma via;
• Inscrições no Pavimento: melhoram a percepção do condutor quanto as
características de utilização da via.
4.6.4.2 – Marcas Longitudinais Utilizadas

LINHA SIMPLES SECCIONADA (LFO-2)

Deverá ser interrompida, ou seja, tracejada na cadência de 1:2, 4,00 (quatro) metros demarcados
para 8,00 (oito) metros de intervalo e largura igual a 10,00 (dez) centímetros.

LINHA DUPLA CONTÍNUA (LFO-3)

Demarcação de proibição de ultrapassagem, em toda a sua extensão, deverá ser dupla e contínua
com 10,00 (dez) centímetros de largura para cada faixa demarcada, mantendo o afastamento
entre si de 10,00 (dez) centímetros.

Foram previstas interrupções destas faixas em trechos pequenos para indicar locais em que,
embora seja proibida a ultrapassagem, é permitida a travessia da rodovia.

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Com o objetivo de se evitar o perigo decorrente, quando por má conservação ocorrer o


desaparecimento das faixas de proibição de ultrapassagem, foi projetada para ser implantado, no
início de cada área de proibição, a placa “Proibido Ultrapassar”.

LINHA CONTÍNUA/SECCIONADA (LFO-4)

Divide fluxos opostos de circulação, delimitando o espaço disponível para cada sentido e
regulamentando os trechos em que a ultrapassagem, a transposição e deslocamento lateral são
proibidos ou permitidos.

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O trecho de proibição de ultrapassagem, em toda a sua extensão, deverá ser contínuo com 10,00
(dez) centímetros de largura, conforme a “LFO-3” foi projetada para ser implantado no início de
cada área de proibição, a placa “Proibido Ultrapassar” e o trecho de permissão de ultrapassagem

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serão tracejados na cadência 1:2, com 4,00 (quatro) metros demarcados para 8,00 (oito) metros
de intervalo, mantendo o afastamento entre si de 10,00 (dez) centímetros.

LINHA DE BORDO (LBO) E LINHA DE CONTINUIDADE (LCO)

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A pintura de demarcação dos bordos (LBO) será contínua, com 10,00 (dez) centímetros de
largura e afastada 10,00 (dez) centímetros do bordo da pista.

Exceto nos locais de acesso, as faixas serão interrompidas (LCO), obedecendo à cadência de
1:1,00 (um) metro, demarcados para 1,00 (um) metro de intervalo, mantendo a mesma largura e
afastamento que as Linhas de Bordo.

MARCA DELIMITADORA DE PARADA DE VEÍCULOS ESPECÍFICOS (MVE)

A MVE delimita a extensão da pista destinada à operação exclusiva de parada de ônibus. As


linhas dos pontos de parada de transporte coletivo, será amarela e contínua, com 10,00 (dez)
centímetros de largura. Foi projetada para ser implantado, em cada área de parada de ônibus a
placa “SAU-26”.

4.6.4.2 – Padrão de Cores e Materiais

As cores empregadas nas demarcações da via serão brancas (N 9,5) e amarela (10 YR 7,5/14).

A demarcação das marcas longitudinais, transversais, de canalização e legendas, será executada


com material acrílico – TMD=600, vida útil 2 a 3 anos, com taxa=0,80L/m², a espessura úmida
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de tinta a ser aplicada deve ser de 0,4mm a 0,6mm, a ser obtida de uma só passada da máquina
sobre o revestimento.

A escolha do material a ser utilizado para promover as demarcações viárias da rodovia, conforme
Especificação de Serviço e DNIT 100/2009, está fundamentada na natureza do projeto como
também, no VMD para o ano de abertura e o ano final de vida útil.

As demarcações deverão ser complementadas pela adição de microesferas de vidro retro


refletivo, Tipo II (Drop-on) conforme Especificação DNER-EM 373/2000.

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A fim de garantir perfeito alinhamento e excelente configuração geométrica na pintura das
linhas, deverá ser executada a pré-demarcação da pintura a ser executada.

A cor branca deverá ser usada quando ocorrer as seguintes situações:

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• Separar movimentos veiculares de mesmo sentido;
• Delimitar áreas de circulação;

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• Delimitar trechos de pistas, destinados ao estacionamento regulamentado de
veículos em condições especiais;
• Regulamentar faixa de travessias de pedestres;
• Regulamentar linha de transposição e ultrapassagem;
• Demarcar linha de retenção e linha de “Dê a preferência”, e;
• Inscrever setas, símbolos e legendas.

A cor amarela deverá ser usada quando ocorrer as seguintes situações:

• Separar movimentos veiculares de fluxos opostos;


• Regulamentar ultrapassagem e deslocamento lateral;
• Delimitar espaços proibidos para estacionamento e/ou parada;
• Marcar a sinalização horizontal provisória;

A Sinalização Horizontal Provisória a ser implantada ao longo da obra tem por finalidade dotar a
via das condições mínimas de segurança para o usuário até que seja implantada a sinalização
horizontal definitiva, ao termino dos trabalhos, esta deverá atender ao Art. 88 do Código de
Trânsito Brasileiro – CTB, permitindo que após a execução de obras ou manutenção, a via possa
ser liberada ao usuário.

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Deverá ser utilizada a largura de faixa de 0,10 m com o intuito de facilitar a sobreposição da
sinalização definitiva. Para a implantação de sinalização horizontal em rodovias que estejam em
obras deve-se recorrer ao Projeto Executivo do Programa BRLEGAL ou ser seguido o Manual
Brasileiro de Sinalização de Trânsito – Volume IV – Sinalização Horizontal.

A Sinalização Horizontal Provisória a ser implantada ao longo da obra deverá utilizar tintas de
base acrílica emulsionada com água na espessura de 0,6mm.

4.6.5 – Dispositivos Auxiliares de Sinalização

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Compõe-se este projeto dos seguintes dispositivos de sinalização:

4.6.5.1 – Tachas

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Foram empregados com vistas a alertar sobre perigos iminentes, na extensão total da rodovia,
possibilitando, à noite, ou em condições adversas de tempo, a prévia percepção das suas
sinuosidades e ondulações.

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No projeto foi previsto a implantação destes dispositivos para os seguintes locais, conforme
abaixo discriminados:

LINHA DE BORDO

Tachas bidirecionais brancas com elementos refletores brancos, e espaçamento de 4,00 m numa
extensão de 152,00 m antes de obstáculos ou obras de arte, 8,00 m em trechos sinuosos e 16,00
m em tangente.

LINHA DE BORDO NAS ÁREAS DOS ACESSOS AS INDÚSTRIAS

Tachas mono direcionais brancas com elementos refletores brancos e espaçados de 8,00 m.

LINHA DE FLUXOS OPOSTOS DE CIRCULAÇÃO – LFO-2, LFO-3 E LFO-4

Tachas bidirecionais amarelas com elementos refletores amarelos e espaçamentos de 4,00 m.

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4.6.6 – Sinalização das Obras

A sinalização nos trechos da rodovia em obras tem como objetivo o controle do trânsito, visando
a segurança do usuário e do operário quando em serviço na pista.

Os dispositivos, sinais, posicionamento, cores, aplicação, etc., adotados no Projeto de


Sinalização de Obras obedecem ao que preconiza o Manual de Sinalização de obras e
emergências em rodovias do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT
(2010).

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A aquisição, fornecimento, transporte e a implantação dos dispositivos bem como, a
operacionalidade do sistema, ficarão a cargo da firma Construtora, não sendo objeto de medição.

Este projeto deverá ser constituído dos seguintes itens:

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• Sinalização vertical de Advertência;
• Sinalização vertical de Regulamentação;

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• Sinalização vertical de Indicação de obras;
• Sinalização horizontal de obras;
• Dispositivos de Canalização e segurança;
• Dispositivos e procedimentos de segurança;
• Dispositivos Luminosos;
• Dispositivos de Controle de Trânsito.

4.6.7 – Apresentação dos resultados

No Volume 2 Projeto de Execução são apresentados o Linear da rodovia com a localização das
obras previstas bem como os projetos tipo.

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4.7 - Projeto de Sinalização da Rodovia Durante a Construção

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4.7 – Projeto de Sinalização da Rodovia Durante a Construção

4.7.1 – Introdução

O Projeto de Sinalização tem por objetivo definir, quantificar e estabelecer a configuração


mínima dos dispositivos a serem adotados com a finalidade de alertar e orientar o usuário da
rodovia, durante a execução das obras, tendo em vista que tal condição impede o trânsito de
veículos e pedestres de forma normal, o que justifica a adoção de medidas visando à segurança
do usuário e dos operários em serviço na pista.

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4.7.2 – Metodologia

4.7.2.1 – Aplicação

As intervenções de obras sejam de construção ou de manutenção em rodovias são geralmente

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operações temporárias, que determinam o surgimento de problemas de fluidez e segurança na
circulação de veículos. Situações deste tipo constituem-se em fatos imprevistos para quem está
dirigindo q u e requerem medidas, preventivas, de controle do trânsito de forma a segurar as

2021-602G3R - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


condições adequadas de alerta dos usuários o qual se fará, ordinariamente, através dos sinais de
advertência, regulamentação, indicação e semafóricos.

Levando em consideração as características geométricas da rodovia e da implantação de


acostamentos, as obras serão realizadas mediante o fechamento de uma das faixas de rolamento,
temporariamente, em operação pare e siga.

4.7.2.2 – Critérios a serem adotados

Os critérios considerados para a elaboração do projeto de sinalização de obras são aqueles


definidos no Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias – 2010 – Publicação
IPR/DNIT - 738 e no Código de Trânsito Brasileiro – CTB - Lei nº 9.503, de 23 de setembro de
1997, o manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito do Conselho Nacional de Trânsito -
CONTRAN - volumes, I, II, III e IV, além de experiências técnicas adquiridas anteriormente
sobre o assunto.

A sinalização deve apresentar além de um conveniente planejamento para a execução desses


tipos de serviço e do desenvolvimento adequado de projetos de desvio de trânsito, cuidado

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especial que se obtenha um controle seguro do fluxo de tráfego. Seguindo esse pressuposto, a
sinalização para obras em rodovias deve ter as seguintes características:

• Advertir, com a necessária antecedência, a existência de obras ou situações de


emergência adiante e a situação que se verificará na pista de rolamento;
• Regulamentar a velocidade e outras condições para a circulação segura;
• Canalizar e ordenar o fluxo de veículos junto à obra, de modo a evitar movimentos
conflitantes, evitar acidentes e minimizar congestionamento;
• Fornecer informações corretas, claras e padronizadas aos usuários da via.

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A área a ser sinalizada, ou seja, a zona de controle de tráfego deve ser subdividida em:

• Área de pré-sinalização;
• Área de transição;

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• Área de atividade (Área de proteção; Área de trabalho; Área de retorno à situação normal)
• Área de sinalização de fim das obras.

Define-se como zona de controle de tráfego a distância entre o primeiro sinal de advertência e

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o ponto, além da área de execução dos serviços e obras, em que o trânsito deixa de ser afetado,
voltando à condição normal de operação.

4.7.2.3– Área de pré-sinalização ou de advertência

A área de pré-sinalização ou de advertência é aquela onde deve ser implantada a sinalização


destinada a advertir os condutores de veículos da existência de obras adiante e das consequências
na circulação do tráfego.

Tendo em vista as características geométricas da rodovia o comprimento da área de advertência


d e v e apresentar extensão de 1500m para todos os pontos. Neste trecho serão utilizados os sinais
de advertência de obra e de mudanças da condição da pista, além dos sinais que regulamentam
os comportamentos obrigatórios a serem respeitados.

4.7.2.4– Área de Transição

A área de transição é o trecho da rodovia onde os dispositivos de sinalização direcionam os


motoristas para fora do seu caminho normal.

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O segmento de transferência do fluxo de veículos de uma faixa a outra deve ser efetuada de
modo a propiciar segurança, ou seja, através da implantação de faixas de desaceleração
delimitadas por dispositivos de canalização e segundo distâncias que devem variar de acordo
com a velocidade regulamentada para a rodovia.

Tendo em vista as características geométricas e operacionais da rodovia de pista única com


sentido duplo de circulação, a execução das obras ensejará o bloqueio de uma faixa da rodovia,
assim sendo a área de sinalização de transição deverá ter a extensão de 50 metros, tendo em vista
que, nesses casos, a transferência do fluxo de veículos de uma faixa para outra deve ocorrer

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segundo alternância de passagem e, portanto, com a parada obrigatória junto ao ponto de
transferência.

4.7.2.5– Área de Atividade

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A área de atividade é o trecho da rodovia onde devem ser implantados os dispositivos
necessários para evitar veículos e pedestres na área destinada a execução dos serviços e obras.
Pode ser subdividida da seguinte forma:

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ÁREA DE PROTEÇÃO

A área de proteção é uma área que separa o fluxo de usuários da rodovia da área de trabalho ou
área de segurança restrita tendo em vista a presença e movimentação de trabalhadores, materiais
e equipamentos da obra.

As áreas de proteção devem ser previstas antes e depois do trecho em obras. Essas áreas não
devem ser utilizadas para depósito de materiais e dos equipamentos destinados às obras,
possibilitando uma perfeita visão do início e do término do canteiro. No caso presente a área de
proteção terá a extensão de 30m, localizada no início e final dos trechos em obras.

ÁREA DE TRABALHO

Trata-se de área canalizada onde se desenvolvem os trabalhos deve, portanto, permitir o acesso
apenas de trabalhadores e veículos da obra. Pode ser utilizada, também, para depósito de
materiais e de equipamentos devendo ser delimitada e protegida. Sua extensão é variável em
função da própria extensão dos serviços.

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ÁREA DE RETORNO À SITUAÇÃO NORMAL

É a área utilizada para conduzir os usuários da rodovia para a condição normal de circulação,
terminada a ultrapassagem do trecho em obras. Para tanto, a área de sinalização de retorno à
situação normal deve conter uma linha de dispositivos que canalize o tráfego para a faixa de
circulação adequada.

4.7.2.6 – Área de Sinalização de Fim de Obras

É a área utilizada para informar aos usuários da rodovia do fim do trecho em obras e da

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velocidade máxima permitida para as condições normais de operação.

4.7.3– Sinalização vertical de obras

Os dispositivos de sinalização vertical a serem utilizados objetivarão informar as obrigações,

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limitações, proibições ou restrições que regulamentam o trecho anormal da via, advertem sobre a
mudança das condições da pista que possam afetar a segurança da mesma.

A sinalização vertical de obras a ser implantada será constituída por sinais de Regulamentação,

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Advertência e Indicação e deverá ser implantada respeitando as recomendações constantes do
Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias no que diz respeito a cores
dimensões, retro refletância das placas, posicionamento etc.

4.7.4– Sinalização horizontal

Em função das características geométricas da rodovia e suas condições operacionais, os serviços


a serem executados e do prazo previsto para duração das obras, não houve necessidade de adotar
sinalização horizontal provisória para indicação do desvio, sendo utilizados apenas os
dispositivos de canalização.

4.7.5– Dispositivos de Canalização

Deverão ainda ser utilizados dispositivos de canalização constituídos por:

• Cones;
• Barreiras classe I;
• Barreira plástica;
• Luzes de advertência de emissão contínua;
• Telas plásticas.

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4.8 – Projeto de Obras Complementares

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4.8.1– Introdução

Os serviços a serem executados, referentes às obras complementares, objetivaram dotar a


rodovia dos seguintes dispositivos: Cercas, Calçada, Platô para travessia de pedestres, Defensas
metálicas e Abrigo em parada de ônibus.

Considerou-se para elaboração destes projetos, as normas e projetos-tipo adotados pelo DNIT,
além de experiências técnicas adquiridas anteriormente sobre o assunto.

4.8.2 – Cercas

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Estes dispositivos foram projetados objetivando delimitar a faixa de domínio da rodovia e
impedir, quando for o caso, a passagem de animais.

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O projeto contemplou a implantação de cercas por meio da utilização de mourões de concreto,
seção quadrada, com 04 fios de arame farpado, conforme Especificação DNIT 099/2009 e,
projeto-tipo elaborado e apresentado anexo em meio digital.

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As cercas a serem implantadas foram posicionadas neste projeto a uma distância compatível com
a área a ser desapropriada, conforme orientação da Fiscalização, aos limites dos dispositivos de
drenagem superficial projetados.

A implantação desse trecho rodoviário estribado no Cadastro para Desapropriações e nas


melhorias planialtimétricas impostas ao traçado atual acarretarão a remoção destes dispositivos.

4.8.3 – Calçada em concreto simples

Visando assegurar a condição de segurança e acessibilidade dos transeuntes está prevista a


execução de calçada no perímetro urbano de Governador Lacerda de Aguiar e Água Doce do
Norte. As calçadas serão executadas em concreto simples, com laje de concreto com 0,08m de
espessura e largura variável, de acordo com o plano funcional elaborado segundo as
recomendações da Fiscalização e as normas vigentes no DER-ES. Nos locais onde não existe
calçada, tal dispositivo será implantado com largura suficiente para atender ao usuário.

Nas plantas do Projeto Geométrico estão sendo apresentados os locais onde serão executadas
estas melhorias.

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4.8.4 – Platô para Travessia de Pedestres

Os platôs para travessia de pedestres foram projetados nos segmentos com o mesmo
revestimento da rodovia, visando assegurar a condição de segurança e acessibilidade dos
transeuntes, alertando os motoristas dos veículos, usuários da via, para a necessidade de reduzir a
velocidade em determinados trechos do trajeto.

Os platôs serão implantados abrangendo toda a largura transversal da rodovia, com as seguintes
características: 0,15m de altura e 5,00m de comprimento com rampas de acesso com 1,50m de

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comprimento.

A implantação do platô será acompanhada de sinalização própria advertindo os motoristas de


uma travessia preferencial de pedestres.

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4.8.5 – Defensas

As defensas metálicas destinam-se a amortecer o choque de veículos desgovernados,

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reconduzindo o mesmo à pista, nos casos de colisões e derrapagens, tendo efeito restrito no caso
de impactos muito violentos.

No presente trabalho, levando-se em consideração os levantamentos efetuados pelos quais foram


verificados locais onde se faz necessário sua adoção, foi previsto a implantação destes
dispositivos do tipo simples, 01 lâmina, e semi-maleáveis.

Serão implantadas defensas constituídas por chapas metálicas perfil “W” ABNT e montantes
metálicos nos bordos externos das curvas acentuadas, nos locais com aterros altos e acesso a
obra de arte especial, conforme determina o nomograma do índice de necessidade - NBR 6971.

Todas as extremidades de entrada e saída desses dispositivos serão dotadas de terminais de


ancoragem com extensão de 16,00 metros.

Para assegurar sua correta implantação e ancoragem às margens da rodovia, deverá ser
obedecida a especificação DNER-ES 144/85.

4.8.6 – Abrigo em Parada de Ônibus

Os locais que hoje atendem como ponto de parada de ônibus, sem qualquer disciplinamento,
encontram-se desprovidos de abrigos, expondo os usuários a todas as variações climáticas.
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O projeto contemplou a implantação de abrigos padronizados em ambos os lados da via,


dispondo os locais de parada de ônibus com dispositivos disciplinadores de entradas, saídas e
sinalização adequada. Os abrigos de ônibus a serem implantados, todos em trechos considerados
rurais terão dimensões de 3,40m x 6,00m, conforme projetos detalhados do DER-ES.

4.8.7 – Contenção em Gabião

O projeto de contenção em gabião teve por objetivo definir e caracterizar o tipo e a magnitude da
intervenção a ser realizada no projeto de restauração da rodovia, onde se destaca a necessidade

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de implantação de acostamentos ao longo de todo o segmento.

Descrição

A implantação da contenção em gabião se faz necessária para conter a projeção da linha de off-

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sets sobre as lâminas de água dos açudes existentes às margens da rodovia, em face do
alargamento da plataforma estradal para implantação dos acostamentos. A implantação dos
gabiões se faz necessária nos segmentos compreendidos entre as estacas 580 + 16,00 e 582 +

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10,00 e 757 + 0,00 a 759 + 0,00

Análise da Condição de Estabilidade

Para avaliar as condições de estabilidade geotécnica do projeto tomou-se por base a seção
correspondente à condição mais desfavorável representada pela seção onde ocorre a linha dupla
de caixas (h=2,0m)

A partir da configuração geométrica da seção de projeto procedeu-se ao cálculo dos fatores de


segurança do conjunto aterro/contenção segundo a metodologia tradicional, apresentada a seguir.
Tendo em vista a inexistência de dados mais refinados e a impossibilidade de efetuar aditivos ao
contrato para determinação dos parâmetros geomecânicos efetivos, procedeu-se ao cálculo da
estabilidade mediante a adoção de parâmetros práticos, médios, usualmente adotados, conforme
recomendado pela Fiscalização, cabendo ser realizada a verificação dos cálculos quando da
realização da obra.

Foi admitida como satisfatória a análise da estabilidade do conjunto aterro/contenção em


especial face à condição de capacidade de carga do solo de fundação, porque a nova solução está
sendo implantada junto à borda da rodovia, onde existia antes um aterro de mesma grandeza de

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altura, o que permite deduzir que não ocorre acréscimo de pressão representativo sobre o solo da
fundação, dada à sua condição de pré-adensamento

Estudo de Estabilidade de Estruturas Flexíveis - Muros de contenção em Gabiões

Geometria do Muro e Carga Atuante

Altura do gabião
h= 2,00 m

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Base maior do gabião Cálculo Aux.
B= 2,00 m Fator Empuxo
Base menor do gabião
a= 1,00 m b= 69,43 K= 0,973
q= 2,50 t/m2 L= 0,591

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Dados Complementares: M= 0,477
gs = 1,80 t/m3 H= 2,093 m N= 0,631
2
C = 0,00 t/m hs = 1,388 m
b = 69,43 ° Ka = 0,47
e = 0,00 °

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f = 30,00 °
d = 27,00 °

Ka = 0,47 <= Obter do Gráfico ou Cálculo Auxiliar

Ea = 4,31

d= 0,687 m

Verificação da segurança contra o deslocamento


AUX.
g p = 2,43 t/m 3
Ev = 3,181 t/m X= 4,932
gg = 1,701 t Eh = 2,907 t/m Y= 0,865
W= 5,10 t Z=
a= 6,00 ° K= 2,891
2
Sm = 3,00 m

h' = 2,005 > 1,5

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Verificação da Segurança contra o Tombamento

Momento Atuante: DETERMINAÇÃO DO CENTRO DE GRAVIDADE


Área (S) Xg Yg S x Xg S x Yg
Mat = 1,997 tm/m S1 2,00 1,00 0,50 2,00 1,00
S2 1,00 0,50 1,50 0,50 1,50
Momento Resistente: S3
S4
Mres = 9,968 S5
S6

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h'' = 4,991 > 1,5 3,00 2,50 2,50
Xg Yg
0,83 0,83

s= 1,666

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s' = 0,915

Verificação das Tensões no Solo

e= 0,066< B/6 = 0,333 N= 8,542

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1 = 5,116 t/m2 = 0,51 Kg/cm2 < 2,0 Kg/cm2

 = 3,425 t/m2 = 0,34 Kg/cm2 < 2,0 Kg/cm2

4.8.8 – Apresentação dos resultados

No volume 2 – Projeto de Execução são apresentados o Linear da rodovia com a localização das
obras previstas bem como os projetos tipo.

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4.9 – Projeto de Desapropriação

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4.9 – Projeto de Desapropriação

4.9.1 – Introdução

O Projeto de Desapropriação inicia seu segmento na estaca 0+0,00 e finaliza na estaca


1265+0,00, tem por objetivo a identificação e posterior quantificação das propriedades que
interferem com o projeto de restauração e pavimentação da Rodovia ES-080, entre as cidades de
Barra de São Francisco e Água Doce do Norte. Trata-se de um corredor tipicamente rural.

4.9.2 – Metodologia

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As áreas a serem desapropriadas foram definidas obedecendo a faixa de domínio estabelecida
para a rodovia, de 20 metros para cada lado. Porém será contemplada uma área específica a ser
desapropriada equivalente à distância de offset mais 5,00 metros de largura. Nos locais onde

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ocorrerem a “coincidência” de cotas do offset com o bordo da pista existente, não ocorrerão o
“offset mais 5 metros”.

Os acessos em alguns casos são em leito natural, portanto não foram consideradas para efeito de

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desapropriação, tendo sido realizado apenas o cálculo das áreas para fins de quantificá-las e
torna-las padronizadas com a implantação do “Limpa-Rodas.

Os limites iniciais e finais das áreas sujeitas à desapropriação, que estão sendo definidos nas
plantas cadastrais, foram amarrados pelas extremidades ao eixo de projeto.

As plantas gerais cadastrais que nortearam o Projeto de Desapropriação estão apresentadas a


seguir, juntamente com os Laudos Avaliatórios, separados por Propriedades.

Foram levantadas 206 ocorrências, sendo que 33 destas são: acessos, igrejas, pontes e travessias
urbanas que não passíveis de desapropriações, e 173 propriedades que sofrerão desapropriações,
delimitados a partir de suas cercas frontais e laterais em relação ao eixo da Rodoia-ES-080.

As demarcações das áreas a serem desapropriadas estão identificadas por: nome dos
proprietários, comprimento dos limites e suas respectivas áreas, identificação da vizinhança do
entorno da propriedade, amarração da propriedade em relação ao eixo de projeto, valores
individualizados de acordo com o estado da edificação “laudos individualizados avaliatórios” e
das áreas, onde ocorreram propriedades com cultivos, foram precificadas as plantações.

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Para a obtenção de valores, foram realizadas pesquisas digitais, em diversos órgãos de forma a se
obter valores atualizados e de forma homogênea para a região. Segue os links:

https://kennedyemdia.com.br/noticia/2937/hectare-de-terra-capixaba-entre-os-mais-caros-do-
pais-veja-valores

https://campovivo.com.br/economia/terrenos-agricolas-no-espirito-santo-estao-entre-os-mais-
caros-do-brasil/

https://www.gov.br/incra/pt-br/assuntos/governanca-fundiaria/relatorio-de-analise-de-mercados-
de-terras/espirito-santo

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https://www.valor.srv.br/indices/inpc.php

http://www.sinduscon-
es.com.br/v2/upload/512021142814_Tabela%20CBIC%20DEZEMBRO%202020.pdf

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Os municípios de Barra de São Francisco e Água Doce do Norte se encontram na Região
Noroeste do Estado do Espírito Santo. Foi realizada a atualização dos valores para Dez/2020, os
índices utilizados para atualização foram o INPC, conforme quadro a seguir:

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Mensal Acumulado Anual
Portal Valor Período nov/17 dez/17 nov/18 dez/18 dez/18 dez/19 dez/20
0,1800 0,2600 -0,2500 0,1400 3,4340 4,4816 5,4473
Kennedy em dia R$ 12.706,00 out/17 R$ 12.728,87 R$ 12.761,97 R$ - R$ - R$ 13.200,21 R$ 13.791,79 R$ 14.543,07
Campo Vivo R$ 12.609,00 dez/17 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ 13.041,99 R$ 13.626,48 R$ 14.368,76
INCRA R$ 12.630,74 out/18 R$ - R$ - R$ 12.599,16 R$ 12.616,80 R$ 13.050,06 R$ 13.634,91 R$ 14.377,65
Média encontrada p/ hectare R$ 14.429,83
Preço por m² (h=10000 m²) R$ 1,443

De forma a obter um valor para a Desapropriação, adotou-se o método de quantificação de


custos a partir do CUB-ES do SINDUSCON, datado de dezembro/2020, e levando em ainda em
consideração o estado de conservação, a idade aparente e a vida útil das benfeitorias, o que gerou
um decréscimo de cada imóvel avaliado. O valor inicial trabalhado é pelo padrão R1-Normal no
valore de R$ 1.759,26

De acordo com as áreas encontradas e os valores apurados, a presente desapropriação terá o


valor montante de R$ 2.456.439,91 (dois milhões, quatrocentos e cinquenta e seis mil,
quatrocentos e trinta e nove reais e noventa e um centavos).

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Dentre as observações que se fazem necessárias, podemos destacar:

• Alguns proprietários não foram localizados, tendo em vista que não residem no Brasil, e
como suas propriedades não necessitam de “trabalho humano”, onde se teria a
necessidade de um sitiante para manutenção, não foi possível localizá-los;

• Ocorreram casos de proprietários que não forneceram seus dados pessoais, a nem
localização exata de seu imóvel, tendo em vista que a marcação em alguns destes, faz-se
por amarrações em “árvores” ou “postes” como limitadores das propriedades. Neste caso,

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a demarcação ocorreu em função dos limites laterais identificados;

• Ocorreram alguns casos de “loteamentos”, onde o “loteador”, se recusou a fornecer


informações sobre o mesmo, alegando não ser o proprietário, e que somente possui lotes

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no local. Alguns dos proprietários localizados, seus lotes não possuem demarcações
físicas, o que dificultou os trabalhos no campo, as marcações foram derrubadas
anteriormente. De acordo com informações coletadas junto a alguns “proprietários”, os

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mesmos não possuem o RGI, somente “Contratos” ou “Recibo de Compra e Venda” em
mãos, e que não estão regulamentados em Cartórios;

• Algumas terras ao longo da Rodovia ES-080, ainda estão em processo de “Inventário” e


em muitos casos, não possuem documentações atualizadas em Cartório;

• As plantações encontradas no levantamento de campo, tais como: cafezais, coqueirais e


pimenteiras, terão sua precificação, baseada em preços atuais de mercado da tonelada
produzida por hectare, pois, os preços deverão considerar o período em que se
encontrarão na época da realização da “Desapropriação”, tendo em vista que a cada
período “produtivo” a planta estará com um valor comercial, isso em decorrência de sua
idade produtiva. A área de cultivo a ser desapropriada será “indenizada por metro
quadrado;

• Quando ocorrer do “off-set+5 m” atingir o imóvel em seu metro final, o mesmo não será
objeto de desapropriado, e

• Quando ocorrer do “offset+5 m” ultrapassar um muro, ainda que em qualquer


comprimento, o mesmo não será objeto de desapropriação, desde que a implantação do
acostamento não o ultrapasse, caso sim, ocorrerá a desapropriação da área.
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4.9.3 – Etapas do Trabalho

De acordo com o “Projeto Geométrico”, foram assim divididos os trechos:

• Da Estaca 0 à estaca 25 – Implantação de acostamento em ambos os lados.

• Da Estaca 25 à estaca 130 – Travessia do Polo Industrial de Barra de São Francisco –


Ocorrerá neste trecho o deslocamento do eixo para o lado esquerdo, ocasionando algumas
desapropriações consideráveis, tendo em vista que a implantação de Rótulas, em alguns

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casos, ultrapassará a faixa de domínio da rodovia (20m para cada lado).

• Da Estaca 130 à estaca 380 – Implantação de acostamento em ambos os lados, mantendo-


se a preocupação de manter-se os locais com águas do lado direito em alguns trechos.

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• Da Estaca 380 à estaca 410 – Implantação de acostamento, com deslocamento do eixo da
rodovia para a direita, visando a preservação das residências lindeiras a rodovia.

• Da Estaca 410 à estaca 460 – Deslocamento do eixo para o lado esquerdo, de forma a

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preservação das áreas alagadas.

• Da Estaca 460 à estaca 499 – Implantação de acostamento em ambos os lados.

• Da Estaca 499 à estaca 586 – Perímetro Urbano de Governador Lacerda de Aguiar. Neste
trecho, não ocorrerá nenhuma desapropriação.

• Da Estaca 586 à estaca 1174 – Implantação de acostamento em ambos os lados.

• Da Estaca 1174 à estaca 1232 – Implantação de acostamentos e faixa de multiuso, com


deslocamento do eixo para o lado esquerdo, evitando grandes áreas de aterro.

• Da Estaca 1232 à estaca 1263+13,88 – Perímetro Urbano de Água Doce do Norte. Neste
trecho, não ocorrerá nenhuma desapropriação.

4.9.4 – Apresentação dos Resultados

No Volume 3E – Cadastro para Desapropriação são apresentadas as plantas das áreas a serem
desapropriadas, os quadros dos Proprietários, divididos por lados e por estacas relativas ao
Projeto e seus respectivos valores indenizatórios individualizados.

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5.0 – Quadro de Quantidades e Memórias de Cálculo

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5.1 – Quadro das Quantidades de Serviços


(PE-Qd 10)

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5.2 – Quadro Resumo das Distâncias de Transportes


(PE-Qd 11)

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ES – 080, Trecho: Três Vendas – Água Doce do Norte
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5.3 – Diagrama Linear de Pavimentação


(PE-Qd 9)

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5.4 – Diagrama de Localização das Fontes de Materiais Para


Pavimentação e Instalações Industriais (PE-Qd 13)

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6.0 – Termo de Encerramento

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6.0 – Termo de Encerramento

Esta encadernação constitui o Volume 3 – Memória Justificativa, relativo à elaboração do


“Elaboração de Projeto de Engenharia Rodoviária para Implantação/Pavimentação e/ou
Reabilitação de Rodovias, inclusive OAEs”, no caso em tela a Rodovia: ES – 080, Trecho: Três
Vendas – Água Doce do Norte, constituinte do lote 5, do Edital de Concorrência n° 018/2013.

Este Relatório possui 617 (seiscentas e dezessete) páginas numeradas de forma contínua e
sequencial.

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ASSINATURAS (5)
Documento original assinado eletronicamente, conforme MP 2200-2/2001, art. 10, § 2º, por:
RODOLPHO GIOVANNI BONELLI JOSE GUSTAVO HERMIDA DE MELLO FERREIRA
CIDADÃO CIDADÃO
assinado em 24/11/2021 15:27:10 -03:00 assinado em 25/11/2021 10:13:47 -03:00

EDUARDO LEITE GULO PAULO CEZAR TAVERNARI


CIDADÃO CIDADÃO
assinado em 24/11/2021 16:00:56 -03:00 assinado em 24/11/2021 15:48:25 -03:00

JOSE CARLOS SCIAMMARELLA


CIDADÃO
assinado em 24/11/2021 17:13:59 -03:00

INFORMAÇÕES DO DOCUMENTO
Documento capturado em 25/11/2021 10:13:48 (HORÁRIO DE BRASÍLIA - UTC-3)
por RODOLPHO GIOVANNI BONELLI (CIDADÃO)
Valor Legal: ORIGINAL | Natureza: DOCUMENTO NATO-DIGITAL

A disponibilidade do documento pode ser conferida pelo link: https://e-docs.es.gov.br/d/2021-602G3R

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