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Segurança Do Trabalho

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Em 1700, Bernardino Ramazzini, conhecido como o "pai da medicina

ocupacional", publica o livro que trata das doenças ocupacionais. Em


1834, foi contratado o primeiro inspetor médico na Inglaterra.
Posteriormente, outros países adotaram a ideia. A partir da Revolução
Industrial, como forma de garantir a produção nas indústrias, a saúde e
integridade física dos trabalhadores, tornou-se uma prática obrigatória.

No Brasil, apesar de já termos mais de 500 anos de história, o assunto


segurança do trabalho é relativamente recente. Para se ter uma noção,
em 1921 o Brasil recebeu da Organização Internacional do Trabalho
(OIT).

Em 01/05/1943, através do Decreto-Lei nº 5.452, o Brasil cria o maior


benefício aos trabalhadores: a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Nela, estão inseridas todas as questões trabalhistas e, inclusive, seu "V
Capítulo" trata exclusivamente da Segurança e Medicina do Trabalho. E não
parou por aí: diversos Decretos e Leis foram e continuam sendo lançados,
em prol da força motora que rege nossa nação: seus trabalhadores!

A Lei nº 8.213, de 24/07/91, da Previdência Social, define em seu artigo 19 que acidente do
trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho, serviço da empresa ou pelo exercício do
trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão
corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a perda ou redução, permanente ou
temporária, da capacidade para o trabalho.

EPC e EPI

Estudos indicam que os Equipamentos de Proteção Individual foram


instituídos no Brasil a partir de 1943, com a Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT). Atualmente, ainda encontramos trabalhadores com
atitudes semelhantes a de José; possuem resistência quanto ao uso dos
EPI's. Por que isso acontece? Há diversas teorias, porém, as mais
explicáveis são a falta de conhecimento dos riscos existentes nos locais
de trabalho (ausência de informações, a falta de cobrança por seu uso) e
pelo fato dos EPI's de uma forma geral, serem desconfortáveis. Contudo,
o uso dos EPI's são a garantia de um trabalho seguro. A seguir, conheça
o conceito e as obrigações dos empregadores e empregados quanto aos
Equipamentos de Proteção Individual:

O Equipamento de Proteção Individual é todo meio ou dispositivo de uso individual,


destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador. Quando não for
possível eliminar o risco, ou neutralizá-lo através de medidas de proteção coletiva (EPC),
implanta-se o equipamento de proteção individual (EPI). Existem diversos tipos de EPI.
Podemos citar alguns exemplos, como óculos de segurança, sapato de segurança (com ou
sem biqueira de aço) , botas de borracha, luvas (dos mais variados tipos), protetores
auditivos (de concha ou inserção)

Os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) são os equipamentos que


neutralizam o risco na fonte, dispensando, em determinados casos, o uso
dos equipamentos de proteção individual. Podemos citar como exemplos
de EPCs os extintores de incêndio, as capelas (para uso de produtos
químicos), corrimão de escadas, exaustores, enclausuramento de
máquinas ou equipamentos etc. Toda empresa deve prezar pelos EPCs.
Quando não for possível eliminar o risco, ou neutralizá-lo através de
medidas de proteção coletiva (EPC), implanta-se o equipamento de
proteção individual (EPI).

CIPA

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) tem como objetivo a


prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar
compatível, permanentemente, o trabalho com a preservação da vida e a
promoção da saúde do trabalhador.

A CIPA é composta de representantes do empregador e dos empregados, de


acordo com o dimensionamento previsto no Quadro I desta NR, ressalvadas as
alterações disciplinadas em atos normativos para setores econômicos específicos.
Será indicado, de comum acordo com os membros da CIPA, um secretário e seu
substituto, entre os componentes ou não da comissão, sendo neste caso necessária
a concordância do empregador. Ou seja, se uma CIPA, por exemplo, tiver quatro
representantes (dois do empregador e dois dos empregados), poderão fazer para
da comissão mais dois representantes (totalizando seis Cipeiros), para ocuparem
os cargos de Secretário e Secretário-substituto.

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