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Relatório Jardim Botânico

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Beatriz Queiroz
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Relatório sobre a aula de campo no Jardim Botânico do Rio de Janeiro

Turma 1

Bromeliaceae

Bromeliaceae é uma família de monocotiledôneas, de grande diversidade da


região neotropical, ocupando uma variedade de habitats, desde ambientes
montanhosos até a mata atlântica, compreendendo comportamento terrestre
e epífito. Família com 3.086 espécies, distribuídas em 58 gêneros (Luther
2006). São herbáceas perenes, de poucos centímetros de comprimento até
lenhosas de grande porte, que ultrapassam 10m de altura; caule curto
encoberto pelas folhas em roseta ou mais raramente caule desenvolvido,
estolão algumas vezes presente; raízes absorventes nas plantas terrestres ou
fixadoras (nas epífitas). Folhas alternas, espiraladas, polísticas a dísticas,
formando ou não reservatório de água e detritos orgânicos, conhecido como
“cisterna” ou “tanque”. Escapo muito desenvolvido a muito curto, ou
raramente ausente, portando brácteas, grandes ou pequenas, vistosas e
coloridas ou foliáceas. Inflorescência em geral vistosa pela presença de
brácteas coloridas. Flores sésseis ou pediceladas, actinomorfas ou levemente
zigomorfas, bissexuadas ou raramente funcionalmente unissexuadas,
trímeras, diclamídeas e heteroclamídeas. Fruto baga, algumas vezes bem
desenvolvido, ou cápsula.
Neoregelia cruenta
Brasil (Sudeste, Nordeste)

Ginkgoaceae

Ginkgoaceae é uma família de plantas gimnospermas, em sua maior parte


extintas e que viveram principalmente na Era Mesozóica, dos quais o único
representante existente é a Ginkgo biloba, que é considerado como um fóssil
vivo. Ginkgo biloba é facilmente reconhecida pelas suas folhas em forma de
leque, com seus padrões de venação abertos, dicotomicamente ramificados.
É uma árvore atrativa, imponente e de crescimento lento, podendo alcançar
30 m ou mais de altura. As folhas dos numerosos ramos curtos, de
crescimento lento, são quase inteiras, enquanto aquelas dos ramos longos e
das plântulas são, em geral, profundamente lobadas. Diferentemente da
maioria das outras gimnospermas, Ginkgo é decídua e suas folhas ficam com
uma bonita cor dourada antes de caírem no Outono. Provavelmente não há
nenhuma população natural de Ginkgo em nenhuma parte do mundo, mas a
árvore foi preservada nos pátios de templos na China e Japão. Ginkgo biloba
é uma planta medicinal, e suas folhas e sementes é que são utilizadas. Atua
no sistema circulatório, e é antioxidante, vasodilatador e otimiza a memória.
Inibe a agregação plaquetária. É utilizada no tratamento de zumbido, asma e
vertigem.

Ginkgo biloba

Malvaceae

Família de ocorrência pantropical, abarcando cerca de 250 gêneros com mais


de 4200 espécies; no Brasil são 400 espécies em 80 gêneros. A família é
formada por herbáceas, subarbustos, arbustos, árvores e lianas. Apresentam
folhas alternas, simples ou compostas (palmadas), com margens inteiras ou
serrilhadas e com estípulas. Inflorescência cimosa ou racemosa, axilar,
geralmente reduzida a flores isoladas, frequentemente vistosas, bissexuadas,
à vezes unissexuadas, actinomorfas, comumente diclamídeas; cálice
geralmente pentâmero, gamossépalo, raramente dialissépalo, dotado de
epicálice ou calículo (brácteas que surgem abaixo do cálice); corola
comumente pentâmera, frequentemente dialipétala, prefloração imbricada;
estames em número de 5 ou numerosos, livres ou unidos em feixes, às
vezes, monoadelfos, formando uma coluna estaminal, ou seja, fundidos numa
estrutura tubular, envolvendo o gineceu (androginóforo); anteras geralmente
rimosas; ovário súpero, geralmente sincárpico, com um ou mais óvulos em
cada lóculo, placentação axial. Frutos dos tipos baga, cápsula, esquizocarpo,
sâmara e drupa.

Imbiruçu
Pseudobombax grandiflorum
América do Sul

Myrtaceae
Myrtaceae é uma família de angiospermas, incluída na ordem Myrtales, que
agrupa 132 géneros e mais de 5950 espécies validamente descritas. São
arbóreas ou arbustivas, geralmente perenifólias e aromáticas, muitas ricas em
óleos essenciais utilizados em perfumaria e farmácia. A família ocorre
principalmente no Hemisfério Sul, com destaque para a Austrália (cerca de 85
géneros) e a América neotropical, e nesta especialmente no Brasil. Tem
poucos representantes em outras partes do mundo. As espécies da família
Myrtaceae apresentam floema interno. Observa-se também canais oleíferos
na forma de pequenos pontos translúcidos que pode ser observado nas
folhas, flores,frutos e semente. As folhas são perenes, com uma filotaxia do
tipo alternado a maioritariamente opostas, simples e geralmente com a
margem inteira (não dentadas). A flores tem em geral um número base de 5
pétalas, mas em vários géneros as pétalas são minúsculas ou estão mesmo
ausentes. Os estames são geralmente numerosos, muito conspícuos, com
coloração brilhante. Fruto do tipo baga, raramente cápsula. O embrião das
sementes é muito utilizado para a classificação das Myrtaceae em tribos.
Sementes não-endospérmicas, aladas (por exemplo em algumas espécies de
Eucalyptus) ou sem asas. Embrião com cotilédones pequenos a grandes, às
vezes conados, ou ambos dobrados ou retorcidos. Endosperma escasso ou
ausente.
Pitanga-preta
Eugenia sulcata
Brasil

Ochnaceae

Ochnaceae uma família de plantas angiospermicas, pertencente à


ordemMalpighiales. As Ochnaceae são pantropicais na sua distribuição de
espécies, havendo algumas espécies cultivadas fora da sua área de
distribuição natural. Existe maior biodiversidade de Ochnaceae na região
neotropical, com um segundo centro de diversidade na região afro-tropical.
Compreende principalmente arbustos e pequenas árvores, e, no género
Sauvagesia, algumas poucas espécies herbáceas. Muitas são árvores de
pequenas dimensões, com um único tronco ereto, mas baixo. As Ochnaceae
distinguem-se pelas suas folhas pouco usuais. São frequentemente
brilhantes, com nervuras paralelas pouco espaçadas, margens dentadas, e
estípulas bem perceptíveis. A maioria das espécies é polinizada por vibração.
A evolução Ochnaceae apresenta caraterísticas pouco usuais, como a
"reversão" para estados de caráter vistos como ancestrais ou primitivos. Por
exemplo, a simetria floral actinomórfica reapareceu na subfamília
Ochnoideae. Também dois clados de Ochnaceae, um nas Ochnoideae e
outro nas Quiinoideae têm uma condição derivada próxima da apocarpia
(separação completa dos carpelos), que se pensa ser um estado ancestral
nas angiospérmicas.

Vassoura-de-feiticeira
Ouratea cuspidata
Brasil (Nordeste, Sudeste)

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