Trabalho com Projetos
e Abordagem
Construcionista,
Contextualizada e
Significativa
Elisa Schlünzen
Danielle Santos
Universidade Estadual Paulista
Faculdade de Ciências e Tecnologia
Representações da
escola...
MOVIMENTOS DE RENOVAÇÃO PEDAGÓGICA
Pressuposto: o direito à educação não se
restringe ao acesso a escola.
Garantia de permanência, apropriação e
produção do conhecimento de TODOS os
estudantes.
Uso de Tecnologias como recursos
educacionais.
É o processo por meio do qual
escola sociedade
buscam valorizar as diferenças das
pessoas, reconhecendo suas habilidades,
reestruturando a sua organização
utilizando os mais diversos recursos para
as Pessoas com Deficiência (PD)
para o afloramento de potencialidades.
O que isso significa???
APRENDIZAGEM NA PÓS-MODERNIDADE
Exige que o aprendiz saiba buscar informações
nos mais diferentes locais: nos canais
potencializados pelas telecomunicações, nos
ambientes escolares e nos entornos;
o professor: torna-se aprendiz e precisa
desenvolver estratégias de aprendizagem.
PARADIGMA ATUAL NA FORMAÇÃO
DO PROFESSOR: RACIONALIDADE
PRÁTICA
A teoria é importante na formação, porém, não é
a única fonte de conhecimento;
A experiência é reconhecidamente uma fonte de
conhecimento e deve ser considerada durante a
formação;
A reflexão sobre a prática é fundamental como
forma de avaliação e crescimento;
A experiência submetida à reflexão pode
transformar-se em conhecimento científico.
Temos a tecnologia !!!
“O desafio não está na tecnologia,
mas sim no uso que faremos dela”.
Drucker (1993)
Mas, como fazer
?????
Abordagem Construcionista
A Espiral de Aprendizagem
Resultados
.
.
Reflexão .
Resultados
Execução 2
Depuração
Execução 1
Descrição 1
Descrição 2
Adaptado de Valente (1993, 1999)
Abordagem Construcionista de
Ensino e Aprendizagem
O aluno desenvolve projetos
usando o computador para
resolver problemas reais .
De acordo com Schlünzen (2000), a
abordagem Construcionista de
Ensino e Aprendizagem propicia que
o aluno utilize o computador para
desenvolver projetos e/ou resolver
problemas reais.
Exemplos de Ambientes
Construcionistas que
resultaram na inclusão
Projetos Realizados
Centro de Promoção para a Inclusão
Digital, Escolar e Social (CPIDES)
(2002 a 2013)
Acompanhamento
individual semanal de
estudantes público-alvo da
educação especial
(diversas patologias),
visando sua Inclusão
Digital, Social e Escolar,
por meio de atividades
contextualizadas e
significativas, utilizando
softwares educativos,
aplicativos do Windows,
pesquisas na Internet,
criação de blogs,
webjornais e rádios
virtuais, entre outras.
SALA ESPECIAL
(2002 E 2003)
Desenvolvimento do projeto “Horta Pé No Chão”
aliado a formação de uma professora em
serviço, para melhorar o processo de ensino e
aprendizagem de alunos com Deficiência
Intelectual (DI), visando sua preparação para a
inclusão em salas de aula regulares.
Atividades Extra-Classe
Atividades no Computador
Eu fiz um trator andar em movimento.
Eu fiz um castelo, uma árvore, uma flor.
A menina ensinou eu entrar no filminho do furacão.
A mulher ensinou o trenzinho ficar grande.
Eu entrei no programa do piano.
Eu troquei a roupinha da tartaruguinha por uma flor,
sol, cachorro, carrinho, estrela, menininha, nuvem.
NAYARA
Altura dos alunos Altura dos alunos
Nome Altura
2 Denis 1,56
Everson 1,32
1,5 Gabriela 1,53
Johnny 1,63
1 José Roberto 1,53
Matheus 1,35
0,5 Marlúcia 1,61
Priscila 1,43
0 Nayara 1,43
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Carlos 1,41
Wesley 1,57
CENOURA ALFACE ABIU
ACELGA COUVE ACEROLA
CEBOLINHA PINHA RABANETE
HORTELÃ PITANGA
Escolas da Rede Regular
(2003/2005 e 2007)
Formação reflexiva de professores em serviço
em escolas do Ensino Fundamental para o
trabalho com projetos e uso das TIC na
construção de conceitos disciplinares, visando
aprimorar o processo de ensino-aprendizagem
de alunos em situação de risco social
(violência) e analfabetismo funcional.
CURSO TECNOLOGIA ASSISTIVA,
PROJETOS E ACESSIBILIDADE:
PROMOVENDO A INCLUSÃO
ESCOLAR
(2008 A 2013)
SECADI/MEC
Curso de Aperfeiçoamento
de 180h;
Realização de 5 edições e
formação de mais de 4 mil
professores de todo o
Brasil.
Curso Semipresencial de Licenciatura em
Pedagogia
(2010 a 2013)
• Formação de professores para atuação nos anos iniciais e
gestão escolar (professores que estão ensinando);
• 105 alunos (27 Turmas);
• Eixo Articulador: Educação Inclusiva e Especial
http://www.rived.mec.gov.br/
Os OA são recursos pedagógicos digitais, lúdicos e
dinâmicos, que podem ser utilizados e reutilizados
contribuindo para o enriquecimento dos ambientes de
aprendizagem.
Classificados por área de conhecimento, são focados
em conceitos de uma área específica (Matemática,
Língua Portuguesa, Geografia, História, entre outras).
OA-Fazenda Rived OA-Scrapbook OA-Viagem Espacial
Possuem conceitos transversais que podem ser
utilizados por outras disciplinas que não
necessariamente sejam aquelas a qual o OA foi
pensado.
Um único OA pode ser utilizado em diferentes
disciplinas por professores de diferentes áreas.
Objetos de Aprendizagem da FCT/Unesp
http://www.nec.fct.unesp.br/NEC/RIVED/Objetos.php
• Criado pelo Ministério da Educação (MEC) em parceria com
instituições nacionais e internacionais.
• Lançado nacionalmente em 2008.
OBJETIVO:
• Disponibilizar Objetos Educacionais (OE) para auxiliar e aprimorar o
processo de ensino e aprendizagem.
•Endereço eletrônico de acesso livre (Aberto
para todos);
•Excelente ferramenta para profissionais da
educação.
Para que serve a
escola, então?
Formalização
dos conceitos
Sistematização
Encontro
Diálogo
Integração
Socialização
Sensibilização
POR QUÊ O TRABALHO COM PROJETOS?
Projeto: projetar-se, dar forma a uma ideia;
Trabalho: colocar-se a disposição para a
implementação de uma ideia;
Uma pedagogia baseada no trabalho com projetos
(Hernandez, 1998), favorece a construção de
situações-problema que podem ser
solucionadas por meio de atividades que
provoquem questionamentos e inquietações
nos alunos.
CONCEITO DE PROJETO
Antecipação de algo desejável que ainda não foi
realizado;
Pensar uma realidade que ainda não aconteceu
analisando o presente como fonte de possibilidades
futuras (Freire e Prado, 1999);
Requer abertura para o desconhecido, para o não-
determinado e flexibilidade para reformular as metas
à medida que as ações projetadas evidenciam novos
problemas e dúvidas;
Um dos pressupostos básicos do projeto é a autoria –
seja individual, em grupo ou coletiva.
Proporciona:
• uma aprendizagem que parte do interesse, do
contexto e da experiência do estudante;
• os conceitos são vividos, formalizados e
aprendidos de maneira globalizada;
• desafios para a solução de problemas reais;
• trabalho com as diferentes habilidades;
• uso da tecnologia;
• pesquisa em diferentes fontes de informação;
• trabalho em equipe.
O momento...
Para onde devemos caminhar?
MUDANÇAS NA ESTRUTURA DA ESCOLA
Escola como pólo irradiador de cultura e
conhecimento.
Desenvolvimento do estudante como principal
referência para a organização do tempo e
espaço da escola.
CONSIDERAÇÕES
a nova prática pedagógica traz o dia a dia para a
sala de aula e o currículo construído a partir disso;
os projetos não são de informática e sim
pedagógicos, articulando o uso do computador à
prática do professor, exigindo formação bastante
ampla;
existem dificuldades de quantificar a avaliação
formativa;
• ao se trabalhar com projetos as aulas não tem um
tempo ou uma seqüência definida;
• a escola deve ser reestruturada para aceitar as
mudanças.
“Não há, por outro lado, diálogo, se não há humildade. A
pronúncia do mundo, com que os homens o recriam
permanentemente, não pode ser um ato arrogante. O diálogo, como
encontro dos homens para a tarefa comum de saber agir, se rompe,
se seus pólos (ou um deles) perdem a humildade. Como posso
dialogar, se alieno a ignorância, isto é, se a vejo sempre no outro,
nunca em mim? Como posso dialogar, se me admiro como um
homem diferente, virtuoso por herança, diante dos outros, meros
“isto”, em quem não reconheço outros eu? Como posso dialogar, se
me sinto participante de um gueto de homens puros, donos da
verdade e do saber, para quem todos os que estão de fora são “essa
gente”, ou são “nativos inferiores”? Como posso dialogar, se me
fecho à contribuição dos outros, que jamais reconheço, e até me
sinto ofendido com ela?... Os homens que não têm humildade ou a
perdem, não podem aproximar-se do povo. Não podem ser seus
companheiros de pronúncia do mundo.”
Paulo Freire