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Aula de Circuitos Eletrônicos BJT

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ENGENHARIA ELÉTRICA

CIRCUITOS ELETRÔNICOS
SÃO MIGUEL PAULISTA

AULA 09

PROFº FABIO BERTOGNE DE ANDRADE

[email protected]
ENGª ELÉTRICA – CKTOS ELETRÔNICOS – SÃO MIGUEL PAULISTA

TRANSISTOR DE JUNÇÃO BIPOLAR (BJT) – EMISSOR COMUM


Em cada uma das regiões, podemos ver as diferenças. Observe na região ativa, veja que ela é muito mais linear na
configuração base comum do que na configuração emissor comum, ou seja, na configuração emissor comum, a tensão
coletor-emissor modifica o valor da corrente do coletor. Para se trabalhar na região ativa, deve-se polarizar a junção base-
emissor diretamente, enquanto a junção base-coletor deve ser polarizada inversamente. Nessa região, as aplicações são de
amplificação de tensão, corrente ou potência.

Veja que a região de corte é menos definida do que na configuração base comum. Quando IE na configuração base comum
é igual a zero, a IC também é zero. Agora, compare IC na configuração emissor comum. Repare que a primeira curva do
gráfico é feita com a corrente da base IB = 0.

A região de saturação é muito


semelhante, veja que a IB é muito pequena,
na ordem de µA. Essa pequena corrente
consegue controlar uma corrente na ordem
de mA (1000 vezes maior). Lembrando que
a relação entre a IC e IB é chamado de β.

IC
𝛽=
IB
Emissor comum Base comum
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TRANSISTOR DE JUNÇÃO BIPOLAR (BJT) – EMISSOR COMUM - APLICAÇÕES

No circuito abaixo, o transistor está ligado a uma fonte de tensão Vcc = 12 V. Além disso, pode-se ver a entrada do circuito
no lado esquerdo, onde temos a presença de um sinal alternado (ca). Ele passa por um pequeno capacitor, chamado
capacitor de acoplamento (C1). Ele também está presente na saída (C2), à direita do circuito.

Você consegue identificar em que modo de operação está esse


transistor?

A entrada está na junção base-emissor, enquanto que a saída


está entre o coletor e o emissor. Percebe-se que o emissor está
aterrado, comum à entrada e à saída. Logo, vemos que o
transistor está sendo utilizado numa configuração emissor
comum.

Depois que identificamos a configuração, temos que descobrir


em qual região está trabalhando o transistor do circuito ao lado.
Para isso, vamos descobrir alguns valores específicos.
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TRANSISTOR DE JUNÇÃO BIPOLAR (BJT) – EMISSOR COMUM - APLICAÇÕES

Os valores das correntes vão depender diretamente do valor da fonte e dos resistores. Usando a lei de Kirchhoff das
malhas, podemos fazer as seguintes análises:

De acordo com a malha de entrada, podemos obter a seguinte equação: VCC − VRB − VBE = 0

A tensão da fonte, menos a tensão do resistor da base (RB), menos a tensão


base emissor VBE, é uma malha fechada e, sendo assim, a soma de todas as
quedas de tensão em uma malha é igual a zero. Usando a primeira lei de Ohm,
podemos fazer a seguinte expansão:

VRB = 𝐼𝐵 . RB

VCC − (𝐼𝐵 . RB) − VBE = 0 VCC − VBE


IB =
RB
VCC − VBE = 𝐼𝐵 . RB
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TRANSISTOR DE JUNÇÃO BIPOLAR (BJT) – EMISSOR COMUM - APLICAÇÕES

No ckto ao lado temos a fonte VCC de 12V. O resistor ligado ao coletor do


transistor sendo de 4,4 kΩ (RC) e o resistor ligado à base (RB), com o valor em
torno de 100 vezes maior, 440kΩ. O transistor é de silício, logo VBE vale 0,6V.
Além disso consideremos que o β do transistor é 80.

Assim, teremos: VCC − VBE


IB =
RB
IB = 25,91 μA
12 − 0,6
IB =
440 x103

Como β = 80, teremos: Ic = 𝛽 . Ib


Ic = 2,07 mA
Ic = 80 . 25,91 x10 −6
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TRANSISTOR DE JUNÇÃO BIPOLAR (BJT) – EMISSOR COMUM - APLICAÇÕES

Com o valor da corrente do coletor em mãos, podemos analisar a outra malha:

Dessa malha, podemos usar a lei de Kirchoff e dizer que: VCC − VRC − VCE = 0

Aplicando a primeira lei de ohm no resistor C, teremos: VRC = RC . IC

VRC = 4,4 x103 . 2,07 x10 −3


VRC = 9,11 V

Substituindo esse valor na equação de Kirchoff, temos: VCC − VRC − VCE = 0


12 − 9,11 − VCE = 0
VCE = 2,89 V

Utilizando estes resistores, concluímos que o transistor foi acoplado ao circuito na configuração emissor comum. Pelos
valores das correntes decorrentes das polarizações encontradas, verificamos que esse transistor está trabalhando na região
ativa. O sinal de entrada está sendo amplificado. A mudança da região de trabalho pode ser alterada mudando os valores
dos resistores. Assim, poderíamos mudar as polarizações e levar o transistor a trabalhar numa região diferente,
dependendo das nossas necessidades.
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TRANSISTOR DE JUNÇÃO BIPOLAR (BJT)

CONFIGURAÇÃO UTILIZAÇÃO

• Amplificadores de baixo sinal: amplificar sinais de baixa potência (áudio e radiofrequência), fornecendo alto
BASE COMUM
ganho de corrente e baixa impedância de entrada.
(aplicado onde há
• Detectores de nível de sinal: detectar sinais em circuitos de comunicação de áudio, com níveis de sinal muito
necessidade de ganho de
baixos e converter esses sinais em sinais de saída maiores.
corrente, baixa
• Circuitos de comutação: amplificadores de classe C, osciladores e outros circuitos que requerem alta velocidade
impedância de entrada e
de comutação, assim como circuitos lógicos e de controle.
alta velocidade de
• Reguladores de tensão: controlar a tensão de saída de fontes de alimentação, usados em circuitos reguladores
comutação)
lineares de tensão.
• Amplificadores de potência: amplificar sinais de alta potência (áudio e radiofrequência), fornecendo alto ganho
EMISSOR COMUM
de corrente e alta impedância de entrada.
(aplicado onde há
• Circuitos de comutação: amplificadores de classe A e B, osciladores e outros circuitos que requerem alta
necessidade de alto ganho
velocidade de comutação, assim como circuitos lógicos e de controle.
de corrente, alta
• Fontes de corrente: fontes de corrente constante em circuitos de controle e de regulação de tensão, circuitos de
impedância de entrada e
referência de tensão e em circuitos de fonte de corrente para amplificadores operacionais.
alta velocidade de
• Detectores de nível de sinal: detectar sinais em circuitos de comunicação de áudio, com níveis de sinal muito
comutação)
baixos e converter esses sinais em sinais de saída maiores.

• Amplificadores de corrente: amplificar correntes de saída (amplificadores de potência e circuitos de


COLETOR COMUM
acionamento de carga), fornecendo alto ganho de corrente e alta impedância de saída.
(aplicado onde há
• Buffers de sinal: impedir perdas de sinal em circuitos de carga de alto valor de impedância, entregando uma
necessidade de ganho de
impedância de entrada e saída correspondentes, protegendo o circuito de entrada de danos.
corrente, alta impedância
• Conversores de nível de sinal: converter o nível de sinais em circuitos de interface com baixa potência em
de saída e capacidade de
níveis de sinal de alta potência e vice-versa.
proteção do circuito de
• Circuitos de proteção: limitação de corrente e circuitos de proteção de sobretensão, protegendo o circuito de
carga
carga de danos e prevenir danos ao próprio transistor.
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TRANSISTOR DE EFEITO DE CAMPO (JFET)

O grande diferencial dos FET, em relação aos TJB estudados previamente, é que nestes o controle da corrente de saída é
feito a partir de uma corrente de entrada. Já nos transistores de efeito de campo, a corrente de saída é controlada por uma
tensão de entrada.

Diferente do TBJ, que era um dispositivo bipolar, como o próprio nome já dizia, o JFET é um dispositivo unipolar, ou seja,
enquanto no TBJ temos correntes de portadores minoritários e majoritários (elétrons e lacunas - dependendo do tipo de
transistor - NPN ou PNP), no JFET temos apenas um desses portadores. Se forem elétrons, trata-se do JFET tipo canal N e,
se forem lacunas, trata-se de um JFET tipo canal P. Na figura a seguir, podemos observar a simbologia utilizada para cada
um desses JFETs.

Você pode observar também as siglas para cada uma das três portas,
são elas G, D e S, que representam, respectivamente, os terminais de
gate (porta), drain (dreno) e source (fonte).

JFET canal N JFET canal P


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TRANSISTOR DE EFEITO DE CAMPO (JFET)

Podemos observar com mais detalhes na figura a seguir. Veja que temos, semelhante ao que acontece com o transistor,
uma junção de semicondutores dopados do tipo P, tipo N e do tipo P. Entretanto, a distribuição entre eles é muito diferente.
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TRANSISTOR DE EFEITO DE CAMPO (JFET)

Se aplicarmos uma pequena tensão entre o dreno e a fonte (VDS) e se a porta não estiver polarizada, aparecerá uma
pequena corrente (ID). O problema é que, se quisermos aumentar a corrente, temos que aumentar a tensão VDS.
Entretanto, à medida que aumentamos essa tensão, temos também um aumento da região de depleção, aumentando a
resistência dentro do JFET, até termos um “estrangulamento” do canal.

Gráfico da curva de dreno para VG = 0 na


porta
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TRANSISTOR DE EFEITO DE CAMPO (JFET)


Se aplicarmos uma tensão negativa na porta do JFET, teremos um estreitamento do canal ainda mais rápido até chegarmos
ao valor de corte, representado no gráfico abaixo como VP.

Esse gráfico é muito semelhante ao gráfico das características de saída de um transistor TJB. Entretanto, a grande
vantagem de se usar um JFET é que sua impedância de entrada é altíssima.
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AMPLIFICADORES OPERACIONAIS – AMP-OP


Um amplificador operacional (ou simplesmente Amp-Op) é um “componente” que tem a propriedade de amplificar o sinal de
entrada, também tem duas características importantes sendo a alta impedância de entrada e a baixa impedância de saída.

Podemos encontrar Amp-Op para praticamente todas as aplicações analógicas como controle de processos industriais,
instrumentação, telecomunicações, equipamentos de áudio e muitos outros.

Os Amp-Op’s são os componentes ativos mais


básicos em sistemas analógicos. Por exemplo,
conectando dois resistores externos, podemos obter
conversores de formas de onda, osciladores, filtros
ativos e outros circuitos úteis.

Os amplificadores operacionais são, na verdade, um


bloco funcional. Eles são construídos a partir de um
arranjo de transistores, resistores, diodos e
capacitores. A figura ao lado mostra o circuito
simplificado de um popular amplificador operacional
que pode ser encontrado no mercado, o LM741.
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AMPLIFICADORES OPERACIONAIS – AMP-OP


O Amp-Op contém alguns estágios amplificadores diferenciais com
transistores para atingir um ganho de tensão muito alto. A figura ao lado
mostra a simbologia de um Amp-Op básico.

Na figura percebemos que o Amp-Op possui duas entradas: uma


inversora (V-) e a outra não-inversora (V+). Os valores de VCC+ e
VCC- são a alimentação do componente e limitam, respectivamente, os
valores de tensão máxima positiva e negativa que o Amp-Op poderá
fornecer. A ideia básica do Amp-Op é amplificar a diferença de tensão V0 = A . (V + - V -)
entre as duas entradas. Por isso a tensão de saída é:

Um exemplo prático para o uso deste componente é a ação de dedilhar uma guitarra elétrica, nesta ação é produzido um
sinal de alguns milivolts. A amplitude desse sinal de tensão é tão pequena que seria impossível ouvir o som se ligássemos a
guitarra diretamente a uma caixa de som. Por este motivo, antes da caixa de som é necessário amplificar o sinal utilizando
um circuito amplificador com o Amp-Op.
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AMPLIFICADORES OPERACIONAIS – AMP-OP

O amplificador operacional ideal é o modelo teórico do qual os componentes reais tentam se aproximar ao máximo. Suas
propriedades são:

➢ Ganho de tensão infinito em malha aberta;


➢ Resposta de frequência infinita;
➢ Impedância de entrada infinita;
➢ Impedância de saída nula;
➢ Insensibilidade à temperatura.

Para que compreendermos melhor essas características, veremos mais detalhes de cada termo citado acima.
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AMPLIFICADORES OPERACIONAIS – AMP-OP

1ª) GANHO. Trata-se da relação entre a tensão de saída e a tensão de entrada. Pode ser positivo ou negativo. Um ganho
de 2, por exemplo, significa que a tensão do sinal de saída é duas vezes maior que a tensão do sinal de entrada. Já um
ganho de 0,5 indica que a tensão de saída é a metade da tensão de entrada. O ganho infinito garante que a saída do
amplificador ideal nunca sature.

2ª) Resposta de FREQUÊNCIA, que pode ser definida como o ganho do componente para cada frequência de sinal. O Amp-
Op ideal mantém o ganho constante para todas as frequências, por isso o termo infinito.

3ª) IMPEDÂNCIA, que se refere à capacidade de um dispositivo se opor ao fluxo de corrente quando submetido a uma
tensão. Com a impedância de entrada infinita o componente não consome nem fornece corrente através de suas entradas.
Já a impedância nula de saída garante que ele funcione como uma fonte de tensão ideal, indiferente à corrente drenada
pelo circuito conectado à saída.

4ª) INSENSIBILIDADE À TEMPERATURA, isto garante que o componente não altere suas características quando houver
mudança na temperatura à que está submetido. O aumento de temperatura do componente é muito comum já que quando
está em operação temos a transformação de energia elétrica em calor, conhecida também como Efeito Joule.
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AMPLIFICADORES OPERACIONAIS – AMP-OP

Devido a limitações no processo de produção do amplificador operacional não é possível encontrar comercialmente um
amplificador operacional ideal. O que se encontra é o amplificador operacional real que apresenta características próximas
ao ideal. Mas quais as diferenças entre os dois? Nenhuma das características ideais é atingida completamente. Os Amp-Op’s
reais apresentam as seguintes características:

➢ Ganho de tensão elevado;


➢ Resposta de frequência com espectro abrangente;
➢ Impedância de entrada alta;
➢ Impedância de saída baixa;
➢ Características se alteram com a mudança de temperatura.

Essas imperfeições geram valores de ganho, tensões e correntes de desequilíbrio além de outras características como slew
rate (velocidade de varredura) e overshoot (ultrapassagem dos limites operacionais), que são fornecidos pelo fabricante e
devem ser consideradas quando o componente for utilizado em um circuito.
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AMPLIFICADORES OPERACIONAIS – AMP-OP

Agora devemos entender o funcionamento do amp-op através da relação entre suas entradas e saídas. Veremos que
dependendo de qual entrada, sinal aplicado e/ou saída é utilizado teremos comportamentos distintos. Neste momento,
focaremos na polaridade dos sinais, posteriormente veremos os fatores de ganhos.

ENTRADA COM TERMINAÇÃO ÚNICA

Esta situação tem como característica a aplicação do sinal de entrada em apenas uma das entradas do componente com a
outra ligada ao terra. Obtemos na saída um sinal de mesma polaridade caso a entrada utilizada tenha sido a não-inversora
e com polaridade invertida quando aplicado à entrada inversora. As figura abaixo demonstram um sinal de entrada aplicado
em cada uma das entradas com terminação única e as saídas obtidas.

Entrada Entrada
não-inversora inversora
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AMPLIFICADORES OPERACIONAIS – AMP-OP

ENTRADA DIFERENCIAL COM TERMINAÇÃO DUPLA

Nesta situação temos sinais de entrada aplicados em ambas as entradas do Amp-Op. A saída obtida estará em fase com o
sinal utilizado. Observe nas figuras abaixo que neste caso pode ser aplicado tanto o mesmo sinal para ambas as entradas
como sinais distintos. Neste último, o sinal de saída seguirá a diferença entre os dois sinais de entrada, por isso chamado de
diferencial. Podemos obter o sinal diferencial pela subtração de sinais

Vd = V1 – V2

Mesmo sinal nas duas entradas Sinal distintos

Quando o mesmo sinal é aplicado a ambas as entradas (modo comum), a saída será (situação ideal) nula, já que cada
entrada gera o mesmo sinal, mas de polaridade oposta, e estes se cancelam. Na prática (situação real) a saída ainda
apresenta um pequeno sinal. Essa característica é conhecida como rejeição de modo comum e é muito utilizada para a
eliminação de ruídos.
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AMPLIFICADORES OPERACIONAIS – AMP-OP

SAÍDA COM TERMINAÇÃO DUPLA

Os Amp-Op’s também podem gerar duas saídas de polaridades opostas. Observe nas figuras abaixo onde temos dois
terminais de saída. Na figura da esquerda está ilustrado o sinal oposto gerado em cada uma delas; enquanto na figura da
direita utiliza-se ambos os sinais para gerar uma saída diferencial que, por ter mesma amplitude, mas polaridade oposta,
tem o dobro da amplitude de uma das saídas.

Saídas opostas Saída diferencial

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