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VENTILAÇÃO NATURAL

1. VENTILAÇÃO E CONFORTO NA ESCALA URBANA

Prof. Martin Ordenes, Dr.


Departamento de Arquitetura e Urbanismo. UFSC
Carolina Buonocore
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (PósARQ)
DEFINIÇÃO
• É a ação do vento: movimento do ar; (Montenegro, 1931)
• Consequência direta de variações barométricas (pressão) e
de gradientes de temperatura (aquecimento/resfriamento).

_
+
T

Fonte:
Fonte: http://www.solucionesespeciales.net/Index/Noticias/02N
http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a= oticias/374133-Como-llevar-a-cabo-una-red-de-
4&Cod=1710 ventilacion-en-nuestra-casa.aspx
8,6 – 13,7 km/h
43,6 – 52,2 km/h
Fonte: Analysis SOL-AR 6.2

REGIME DOS VENTOS - FLORIANÓPOLIS


• Rosa dos ventos
Para ambientes internos
FUNÇÕES
• Renovação de ar;
• Conforto térmico;
• Energia (geração; redução do consumo por meio do
resfriamento).
RENOVAÇÃO DE AR
• Unidades de mensuração do fluxo de ar:
m³/h
Nº ren/h (uma renovação = volume do ambiente)
Nº ren/h verão > inverno

Conforto + Higiene
higiene
• Exemplo: Garagens (Cód. Obras Florianópolis)
RENOVAÇÃO DE AR E CONFORTO
1) Manutenção da qualidade do
ar (higiene) renovação mínima
permanente;

3 - 5 ren/h
2) Conforto Térmico (sazonal ->
análise bioclimática);

20 - 30 ren/h
CONFORTO TÉRMICO
Troca de calor por convecção

Fonte: Lamberts et al (2014)


Fonte: http://www.notibras.com/site/rio
http://www.notibras.com/site/rio-de-janeiro-registra-sensacao-
termica-de-55-oc-na-regiao-da-restinga
restinga-da-marambaia/

Ventilação
(Alta) Temperatura

(Baixa) Velocidade do ar
+
SENSAÇÃO TÉRMICA

• Atenuar a sensação térmica no período de verão.


(Baixa) Temperatura

(Alta) Velocidade do ar

Fonte: http://noticias.r7.com/sao-paulo/noticias/sao
paulo/noticias/sao-paulo-
registra-8-8-c-e-tem-novo-recorde-dede-frio-20120715.html
http://comfort.cbe.berkeley.edu/

AVALIAÇÃO DE CONFORTO TÉRMICO

Fonte: Lamberts et al (2014)

• Maior isolamento da vestimenta (clo), menor efeito da


ventilação por convecção;
• Maior taxa metabólica (met) requer maior ventilação para
regular o balanço térmico;
• Altas umidades relativas do ar requerem maior ventilação
para acelerar a evaporação na superfície da pele.
http://comfort.cbe.berkeley.edu/

AVALIAÇÃO DE CONFORTO TÉRMICO


• Temperatura Operativa x Velocidade do ar

Vel. Ar <= 0.30m/s Vel. Ar = 0.60m/s

Fonte: CBE Thermal Comfort Tool (acesso em 16/05/2017)


ESTRATÉGIA DE CONTROLE CLIMÁTICO

Fonte: Mizgier (2016)


ZONEAMENTO BIOCLIMÁTICO BRASILEIRO

Fonte: Lamberts et al (2014)

Exceto zona 1, todas as demais


necessitam de ventilação natural
por pelo menos um período do ano
CB2

CONFLITOS ENTRE CONFORTO E IAQ


Slide 18

CB2 Pensei em trazer aqui alguns exemplos de trabalhos ou evidências do papel da ventilação na melhoria do desempenho térmico e energético de edificações.
Retirada de calor e redução de setpoints em climas quentes.
Por exemplo: modo misto de condicionamento.
Carolina Buonocore; 07/03/2017
CB10

CONFLITOS ENTRE CONFORTO E IAQ


Slide 19

CB10 Pensei em trazer aqui alguns exemplos de trabalhos ou evidências do papel da ventilação na melhoria do desempenho térmico e energético de edificações.
Retirada de calor e redução de setpoints em climas quentes.
Por exemplo: modo misto de condicionamento.
Carolina Buonocore; 07/03/2017
DESEMPENHO TÉRMICO E ENERGÉTICO
Quando não é possível garantir o conforto térmico por
meio das estratégias passivas (ventilação natural apenas),
faz-se necessário o auxílio de recursos ativos – com
dispêndio de energia.

Ventilação Mecânica Refrigeração (ar condicionado)


Aumento do movimento do ar Retirada de carga térmica e de umidade excessiva
INTERFERÊNCIA DO TECIDO URBANO
• Aumento da rugosidade (atrito entre ventos e elementos
construídos) e redução das velocidades médias.

Fonte: Romero (2013)


INTERFERÊNCIA DO TECIDO URBANO
• Copacabana, RJ
INTERFERÊNCIA DO TECIDO URBANO
• Correção do valor de velocidade do ar (V) devido à rugosidade
imposta pela urbanização (Bittencourt e Cândido apud Lamberts et
al, 2014)
EXERCÍCIO
Estimar a velocidade média do vento
que chega à altura de uma janela –
voltada a nordeste – de um edifício
localizado no centro da cidade de
Florianópolis, nas duas situações:
OBS: Assume-se que a direção do vento é
normal à fachada que contém a janela.

a) A janela está situada a 16 metros


do nível do solo.
b) A janela está situada a 48 metros
do nível do solo.

Lembrando que:
INTERFERÊNCIA DO TECIDO URBANO

1
-
3

+
2

1. Identificação das barreiras (podem ser um muro, uma edificação, uma formação
topográfica etc.);
2. Determinação das zonas de alta pressão (barlavento) e baixa pressão (sotavento):
conhecimento da predominância do vento no caso estudado;
3. Identificação das sombras de vento (zonas de sucção): maiores, quanto maiores as
dimensões intransponíveis (largura e altura). Fonte: Lamberts et al (2014)
INTERFERÊNCIA DO TECIDO URBANO
• Redução da V em relação à “densidade” dos obstáculos.

Fonte: Lamberts et al (2014)


EFEITOS AERODINÂMICOS DO VENTO
• Efeito de Venturi
 Funil formado por edificações (h>15m)
com eixo compondo um ângulo de
abertura agudo ou reto, provocando a
aceleração dos ventos.
 É mais problemático se o funil for

e: Mascaró (1991)
comprido.

Fonte:
EFEITOS AERODINÂMICOS DO VENTO
• Efeito de pilotis (aberturas)
 Alternativa à permeabilidade das
edificações;
 Saída de vento em jatos pode ser
desconfortável;
 Evidenciado em edificações até 15m;
em edificações mais altas se sobressai
a ação da zona de baixa pressão.

Fonte: Mascaró (1991)


EFEITOS AERODINÂMICOS DO VENTO
• Efeito de esteira
 Integra o efeito de canto;
 Esteira do edifício: circulação do
fluxo de ar em redemoinhos, na
zona de sucção (baixa pressão).
 Dependente do tamanho e da forma
do edifício, além da inclinação da
cobertura.

aró (1991)
Fonte: Mascaró
Referências
• CBE Thermal Comfort Tool. Disponível em:
<http://comfort.cbe.berkeley.edu/>. Acesso em 16/05/2017.
• FROTA, Anésia Barros; SCHIFFER, Sueli Ramos. Manual de
conforto térmico. 6. ed. São Paulo: Studio Nobel, 2003.
• LAMBERTS, R., DUTRA, L., PEREIRA, F. O. R.. Eficiência
Energética na Arquitetura (3ª Edição). Rio de Janeiro:
ELETROBRAS/PROCEL, 2014.
• ProjetEEE (VENTILAÇÃO NATURAL). Disponível em:
<http://150.162.76.139/estrategia/vn>. Acesso em 16/05/2017.
• ROMERO, M. A. B.. Princípios bioclimáticos para o desenho
urbano. Brasília, DF: Editora Universidade de Brasília, 2013. 128p.
AULAS PRÁTICAS
EXPERIMENTOS NA MESA D’ÁGUA
MESA D’ÁGUA
MESA D’ÁGUA
• Técnica de visualização de
escoamentos em modelos
reduzidos;

• Analogia física entre fluidos


(água e ar).
• TÚNEL DE VENTO TÚNEL DE FUMAÇA

Fonte: http://www.labtermo.ufsc.br/ (Acesso em 16/05/2017)


• CFD (Computational Fluid Dynamics) – Simulação
Computacional

SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL MESA D’ÁGUA

Fonte: Mizgier (2016)


TESTES E REGISTROS

Fonte: Mizgier (2016)


E S1
S2

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