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Telessaude-20 01 2022-1

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PRESCRIÇÃO DE

MEDICAMENTOS

ROSANGELA GOES RABELO

Professora da Faculdade de Odontologia


da Universidade Federal da Bahia
LEGISLAÇÃO

LEI 5.991, DE 17 DE
DEZEMBRO DE 1973
E SUAS
ALTERAÇÕES

• Dispõe sobre o
Controle Sanitário do
Comércio de Drogas,
Medicamentos,
Além de regulamentar Insumos
o exercício das Farmacêuticos e
especialidades Correlatos e dá outras
Prescrever e aplicar Providências.
especialidades odontológicas e sobre
farmacêuticas..... cursos de
especialização
RDC no 134/2003, que estabeleceu
critérios para a adequação dos
RDC 53/2007 As aquisições e as
prescrições médicas e odontológicas de medicamentos similares já registrados e
medicamentos, no âmbito do Sistema comercializados no Brasil.
Único de Saúde - SUS, adotarão
obrigatoriamente a Denominação RDC nº 134/2003 avaliada pela
Comum Brasileira (DCB) ou, na sua ANVISA - atualizado em
falta, a Denominação Comum 19/02/2020
Internacional (DCI)."
RDC 58/2014, que definiu as
medidas a serem adotadas junto
RDC nº 16, de 2 de março de à Anvisa pelos titulares de
2007 Intercambialidade entre registro de medicamentos para
genérico e referência a intercambialidade de
medicamentos similares com o
medicamento de referência

ANVISA
FRACIONAMENTO DE MEDICAMENTOS

ANVISA
SOBRE A INTERCAMBIALIDADE

RDC Nº 51, DE 15 DE AGOSTO DE 2007


No âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), as prescrições pelo profissional responsável adotarão, obrigatoriamente,
a Denominação Comum Brasileira (DCB), ou, na sua falta, a Denominação Comum Internacional (DCI)
ANVISA
PRESCRIÇÃO MAGISTRAL
TALONÁRIO B / AZUL

1. B1: Psicotrópicos

2. B2: Psicotrópicos
Anorexígenos.

Validade: 30 dias.
Limite de cinco ampolas se o
medicamento for injetável.

FONTE: google crpm.org.br


saude.campinas.sp.gov.br
RECEITA ESPECIAL
TALONÁRIO A1,A2 E A3

A1,A2 ENTORPECENTES
A3 PSICOTROPICOS

saude.campinas.sp.gov.br
RETINÓIDES DE USO SISTÊMICO

ANVISA/crmpr.org.br
Segundo a Lei nº 5.991/73
“CAPÍTULO VI - Do receituário:
REGISTROS
PROCESSO DE PRESCRIÇÃO RACIONAL DE
MEDICAMENTOS

1.Coletar
2.Diagnóstico
2.Diagnóstico Investigar 3.Seleção do
Objetivo terapêuticoInterpretar Objetivo terapêutico
tratamento
3.Seleção do tratamento
ANAMNESE 4.Prescrição
1.Coletar
Investigar
Interpretar

2.Diagnóstico
Objetivo terapêutico 5
5.Informação
.

6.Fármaco
3.Seleção do tratamento para o paciente
5.Informação
4.Prescrição para o 4.Prescrição
Vigilância
1.Coletar paciente
Investigar Monitoramento
Interpretar
OMS
Fonte: Lei nº 5991/73 e Portaria nº 344/98
LIMITES

• Prescrever em formulário próprio


• Carimbar a receita
• Cada receita tem validade de 30 dias
• Em cada formulário prescrever no máximo 06 embalagens
do mesmo fármaco
• Prescrever em cada formulário 03 fármacos diferentes
• Prescrição de antibióticos por 10 dias
Lei 13.732/2019
DURANTE A PANDEMIA

RDC 425, de 24 de setembro de 2020:

• Entrega remota de medicação controlada


• Altera a quantidade de medicamento de controle especial

LEI Nº 14.028: Receituário médico de uso contínuo tem validade


enquanto durar o surto da COVID-19.
A extensão de prazo não se aplica ao receituário
de medicamentos controlados. Dessa forma,
antibióticos, antidepressivos e remédios de
controle, incluindo os de tarja preta, tiveram as
regras mantidas.

RDC 471/2021
O FARMACÊUTICO AVALIA PRESCRIÇÃO?

• Legibilidade
• Ausência de rasuras e emendas
• Identificação do usuário
• Identificação do medicamento, concentração, dosagem, forma farmacêutica e
quantidade.
• Modo de usar e posologia
• Duração de tratamento
• Local e data da emissão
• Assinatura e identificação do prescrito com o seu registro no conselho de classe.

CFO/CFM
CRITÉRIOS PARA NOTIFICAÇÃO DE REAÇÃO ADVERSA
A MEDICAMENTOS - RAM
Quando existe a suspeita de ser o medicamento a causa da reação ou seja :

Relação temporal plausível, mecanismo conhecido, ausência de outra explicação.

• RAM grave (morte, ameaçou a vida, hospitalizou etc.)


• RAM inesperada (não descrita na bula)
• RAM de medicamento novo (< 5 anos no mercado)

Para Registro da RAM:

Identificação do paciente; Sexo; Idade; nome do medicamento suspeito; pelo menos


uma reação suspeita; Identificação do notificador.
CONTROLE SANITÁRIO

• O estoque de medicamento existente no


estabelecimento deverá corresponder ao
escriturado;

• A Autoridade Sanitária deverá ser


notificada quando da existência de
medicamentos sujeitos a controle especial
vencidos.
PORTARIA SVS/MS 6/1999

Cabe à autoridade sanitária


Estadual, Municipal ou Federal
autorizar e controlar o estoque
inicial e os suprimentos posteriores
da maleta de emergência.
VANTAGENS DA MALETA

• Reduz a autoprescrição
• Promove segurança do paciente
• Permite a guarda de medicamentos psicotrópicos e/ou entorpecentes para
aplicação em casos específicos e/ou de emergência, destinados aos profissionais médicos,
médicos-veterinários e cirurgiões-dentistas.

Profissionais devem estar cadastrados na Vigilância Sanitária.


PRESCRIÇÃO ELETRONICA

Adesão à assinatura digital:


Se o Cirurgião-Dentista optar pela assinatura digital precisa buscar a Autoridade
Certificadora (AC), conveniada com CFO (com condições especiais à categoria) ou
outra de preferência, para aquisição da certificação digital, com a possibilidade de
realizar a assinatura digital e validação.

CFO
PORTARIA Nº. 344, DE 12 DE MAIO DE 1998

Art. 38 As prescrições por cirurgiões dentistas e médicos veterinários só poderão ser


feitas quando para uso odontológico e veterinário, respectivamente.

Art. 39 Nos casos de roubo, furto ou extravio de parte ou de todo o talonário da


Notificação de Receita, fica obrigado o responsável a informar, imediatamente, à
Autoridade Sanitária local, apresentando o respectivo Boletim de Ocorrência
Policial (B.O.).
ANVISA
REFERÊNCIAS

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução RDC n° 20, de 5 de maio de 2011. Dispõe sobre o controle de medicamentos à base de
substâncias classificadas como antimicrobianos, de uso sob prescrição, isoladas ou em associação. Diário Oficial da União de 9 de maio de 2011, Seção 1, p. 39.

BRASIL. Presidência da República. Lei Federal nº 5.081, de 24 de agosto de 1966. Regulamenta o Exercício da Odontologia. Diário Oficial da República
Federativa do Brasil. Brasília, 26 de agosto de 1966.

BRASIL. Conselho Federal de Odontologia. Resolução CFO nº 118, de 11 de maio de 2012.Revoga o Código de Ética Odontológica aprovado pela Resolução
CFO-42/2003 e aprova outro em substituição. Diário Oficial da União de 14 de junho de 2012.

BRASIL. Conselho Federal de Odontologia. Resolução CFO nº 63, de 8 de abril de 2005.Aprova a Consolidação das Normas para Procedimentos nos Conselhos
de Odontologia. Diário Oficial da União de 19 de abril de 2005.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria SVS / MS n° 344, de 12 de maio de 1998. Aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a
controle especial. Diário Oficial da União de 15 de maio de 1998, Seção 1, p. 3.

RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 473, DE 24 DE FEVEREIRO DE 2021(Publicada no DOU nº 41, de 3 de março de 2021)

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria SVS / MS n° 6, de 29 de janeiro de 1999. Aprova a Instrução Normativa da Portaria SVS/MS nº 344 de 12 de maio de
1998 que instituiu o Regulamento Técnico das substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial. Diário Oficial da União de 01 de fevereiro de 1999, Seção
1, p. 42.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Medicines: rational use of medicines. Fact sheet n° 338. Maio/2010
BRASIL. Conselho Federal de Odontologia. Resolução CFO nº 22 de 25 de janeiro de 2002. Baixa Normas sobre anúncio
e exercício das especialidades odontológicas e sobre cursos de especialização

BRASIL. Conselho Federal de Odontologia. Resolução CFO nº 51, de 15 de Agosto de 2002. Altera o item 2.3, VI, do Anexo I,
da Resolução RDC nº 16, de 2 de março de 2007 e o Anexo da Resolução RDC nº 17, de 2 de março de 2007.

BRASIL. Portaria n.º 6 de 29 de janeiro de 1999 Aprova a Instrução Normativa da Portaria SVS/MS n.º 344 de 12 de maio de
1998 que instituiu o Regulamento Técnico das substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial.

BRASIL. RDC 471 de 23 de fevereiro de 2021. Dispõe sobre os critérios para a prescrição, dispensação, controle,
embalagem e rotulagem de medicamentos à base de substâncias classificadas como antimicrobianos de uso sob prescrição,
isoladas ou em associação, listadas em Instrução Normativa específica.

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