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ENGENHARIA DO

CONHECIMENTO E
A METODOLOGIA
COMMONKADS
Utilize as ferramentas certas
para colocar a Gestão do
Conhecimento em prática
ÍNDICE 3 Introdução

5 Capítulo 1: A gestão do conhecimento

10 Capítulo 2: O que é Engenharia do Conhecimento

15 Capítulo 3: A metodologia CommonKADS

39 Capítulo 4: Modelo para modelagem de conhecimento estratégico nos


negócios

44 Conclusão

45 Sobre a Humantech

46 Sobre o Autor

47 Referências

ENGENHARIA DO CONHECIMENTO E A METODOLOGIA COMMONKADS 2


INTRODUÇÃO

Não é mais uma novidade que o mundo está em constante


transformação. Desde seus primórdios, a vida tem se adaptado em
diferentes aspectos para acompanhar os cenários que surgem com
suas respectivas particularidades. Parte dessa mudança é resultado
da produção e transmissão de conhecimento, cujo processo tem se
aperfeiçoado ao longo dos anos, permitindo o desenvolvimento de
técnicas produtivas melhores, que são capazes de facilitar a vida das
pessoas com soluções mais eficazes para o que realmente precisam.
Se antes tudo isso acontecia lentamente, com o início da Era Digital,
na década de 1980, esse fenômeno tornou-se cada vez mais rápido,
acompanhando os avanços tecnológicos.

Nesse período, a quantidade de informações sobre diferentes


assuntos foi impulsionada e o acesso a elas foi facilitado graças
ao desenvolvimento e à popularização do ambiente digital e suas
ferramentas, como os dispositivos móveis. E, claro, as empresas não
estão fora dessa realidade, afinal, diariamente produzem inúmeras
informações sobre as atividades que executam e acerca de seu público-
alvo também.

Índice ENGENHARIA DO CONHECIMENTO E A METODOLOGIA COMMONKADS 3


Essas informações, então, configuram-se como uma verdadeira fonte de conhecimento para aprimorar o trabalho
desenvolvido, uma vez que possibilitam uma série de melhorias, promovem um ambiente inovador e permitem o
desenvolvimento de soluções mais efetivas.

Mas esse resultado apenas é obtido com uma boa gestão do conhecimento (GC), fazendo com que essas informações sejam
devidamente contextualizadas e adquiram um significado para que a empresa possa aproveitá-las da melhor forma. Essa
atividade é tão importante que é exigida pela própria ABNT ISO 9001, responsável pela implementação do sistema de gestão
de qualidade (SGQ) nas empresas. E não pense que essa metodologia é exclusiva para grandes organizações. Ela pode (e
deve) ser aproveitada por todas, independentemente do porte e do segmento em que atuam.

Parece complexo? Calma! Pois este e-book vai explicar como tudo isso funciona e de que forma a gestão do conhecimento
pode impulsionar o seu negócio. Para isso, vamos apresentar o conceito de Engenharia do Conhecimento, mostrar como
funciona a metodologia CommonKADS e qual é o modelo que a Humantech propõe para ajudar seus clientes.

Boa leitura!

Índice ENGENHARIA DO CONHECIMENTO E A METODOLOGIA COMMONKADS 4


CAPÍTULO 1

A gestão do Foi-se o tempo em que cada funcionário era responsável apenas por
uma etapa do trabalho em sua empresa, sem ter a necessidade de
conhecimento conhecer o processo como um todo. O fordismo, sistema de produção
característico do início do século XX, mostra-se insuficiente para a
sociedade atual, em que o conhecimento tem um papel essencial. Hoje,
contar com uma equipe que tenha uma visão ampla dos processos faz
toda a diferença para otimizar a produção e estimular um ambiente
inovador. E aqui não se trata apenas do conhecimento prático, mas do
teórico também.

Outros elementos que precisam ser considerados na realidade das


empresas são os dados obtidos diariamente durante o trabalho. Eles
são resultado do contato com os clientes, da organização financeira da
empresa, da produção dos produtos ou da prestação de serviços, por
exemplo, e são riquíssimos por apresentar de forma precisa como está
o andamento dos projetos, em que aspectos e de que forma podem
melhorar, quais são as tendências e como as atividades devem ser
executadas caso o responsável por elas precise se ausentar por alguma
razão. Tudo isso é a base do conhecimento corporativo.

Índice ENGENHARIA DO CONHECIMENTO E A METODOLOGIA COMMONKADS 5


Entretanto, o conhecimento apenas pode ser realmente aproveitado quando organizado corretamente e direcionado
estrategicamente, para que fique sempre acessível a quem precisar. E é exatamente esta a função da gestão do
conhecimento. A metodologia atua desde o momento em que o conhecimento é criado até a distribuição adequada dele
para que nada seja desperdiçado e tudo seja devidamente contextualizado para trazer os melhores resultados. Mas, claro,
o foco deve ser apenas naquele conhecimento realmente estratégico, pois investir energia naquele sem muita importância
pode atrapalhar o andamento do processo.

A origem do conhecimento corporativo

Você já parou para pensar em qual é a origem do conhecimento de uma empresa? Bom, para explicar isso, a
GC utiliza duas abordagens que, embora desenvolvidas separadamente, são consideradas complementares
por especialistas. A primeira é a ontológica, segundo a qual o conhecimento apenas pode ser produzido por
indivíduos. Assim, a organização deve apoiar as pessoas criativas com o objetivo de incentivar a produção de
conhecimento. Ao unir o conhecimento de todos da equipe, forma-se uma rede, que é exatamente o que estrutura
o conhecimento organizacional.

A segunda abordagem é a epistemológica, que se baseia na distinção dos conhecimentos tácito e explícito. O
tácito refere-se ao conhecimento que está na mente das pessoas, sendo difícil de formular e de comunicar. Ele é
constituído por uma espécie de mapa mental, incluindo o conhecimento concreto, as técnicas e as habilidades. O
explícito, por sua vez, é aquele que pode ser transmitido em linguagem formal ou sistemática, ou seja, que pode
ser propagado de maneira simplificada.

Índice ENGENHARIA DO CONHECIMENTO E A METODOLOGIA COMMONKADS 6


A GC na cultura organizacional

Aproveitar todo o conhecimento teórico e prático que um colaborador acumulou ao longo dos anos é o principal desafio das
empresas hoje em dia e tem, inclusive, um caráter estratégico. Isso porque a soma de todo esse conhecimento representa
o capital intelectual da organização, que é formalizado pelo intercâmbio entre os capitais humano (pessoas), estrutural
(infraestrutura) e de clientes. E um aspecto importante é que todo o conhecimento individual pode ser compartilhado em
diversos meios, como livros, revistas e sites, por exemplo, para fomentar o aprendizado coletivo.

A GC visa, portanto, administrar esse know-how, utilizando-o a favor das empresas. Para isso, conta com metodologias e
tecnologias específicas que permitem a identificação, a criação, a renovação e a aplicação dos conhecimentos estratégicos
na rotina de uma organização. Com isso, cria-se na empresa novos modelos organizacionais, considerando a estrutura, os
processos, os sistemas gerenciais e as novas posições de liderança. Tudo isso com o objetivo de desenvolver um ambiente
favorável para a GC, eliminando qualquer barreira que possa surgir no processo de aquisição e compartilhamento de
conhecimento.

Implementar a gestão do conhecimento na rotina de uma empresa é essencial para mantê-la competitiva e para que os
esforços e o trabalho sejam sempre direcionados corretamente, sem desperdiçar energia. Lembrando que esse processo de
implementação e de execução da GC deve contar com a participação de todos para que faça parte da cultura organizacional,
pois apenas assim os resultados positivos serão alcançados.

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O que é cultura organizacional?

A cultura organizacional pode ser compreendida a partir das seguintes abordagens:

Mecanicista: está relacionada às crenças, às histórias, aos mitos, aos heróis, aos tabus, às normas e aos rituais.
Segundo essa vertente, a cultura é controlada por esses elementos, podendo ser manipulada por eles e, por isso, não
é considerada algo duradouro. Ela corresponde à percepção das pessoas e não à cultura em si.

Holográfica: considera a cultura organizacional como uma representação da realidade, de modo que ela é
compartilhada por todos os colaboradores. Como consequência, envolve todos os profissionais quando estão na
empresa e, por isso, apresenta resultados duradouros. É exatamente essa perspectiva que proporciona um ambiente
favorável à produção e à propagação do conhecimento.

A gestão do conhecimento é tão importante nos processos corporativos que é considerada um dos elementos-chave para
que uma empresa consiga o selo da ISO 9001, norma responsável por determinar as especificações para a implementação
da gestão da qualidade em uma organização. Para você se aproximar mais desse tema, confira nosso e-book que explica em
detalhes o conceito:

CLIQUE AQUI E ACESSE O E-BOOK SOBRE GC

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Com a transição da Era Industrial (que tinha o capital como principal recurso) para a Economia das Ideias (na qual o
conhecimento e a agilidade são os principais elementos para a geração de valor), surgiu a necessidade de inserir na rotina
corporativa ferramentas capazes de gerar e aplicar o conhecimento com o objetivo de resolver problemas do passado, do
presente e do futuro. A Engenharia do Conhecimento é exatamente o conjunto dessas ferramentas e é graças a elas que a
Gestão do Conhecimento torna-se viável. No próximo capítulo vamos explicar melhor sobre isso. Acompanhe!

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CAPÍTULO 2

O que é Engenharia do Seja em casa, na hora de preparar um bom café da manhã, seja no
trabalho, quando é necessário realizar uma reunião remota com o
Conhecimento cliente, somos expostos constantemente a situações que exigem
uma resposta rápida e eficaz. São questões que surgem ao longo das
atividades diárias e limitam nossa vida de alguma forma, consumindo
tempo, exigindo recursos e dificultando ou impossibilitando algumas
ações. A engenharia é exatamente a área responsável por apresentar
ideias novas para resolver essas demandas, tendo o desafio de inovar
e de criar soluções para as necessidades identificadas, considerando o
contexto no qual estão inseridas.

Podemos perceber essa ideia com facilidade ao observar o trabalho


das diversas engenharias. A aeronáutica, por exemplo, é responsável
pelo projeto e manutenção de aeronaves e cuida do gerenciamento
das atividades aéreas. Enquanto isso, a de computação desenvolve
computadores e componentes periféricos, além de sistemas que
integram hardware com software. Paralelamente, a industrial trata
dos recursos necessários à produção industrial, cuidando de todos os
processos de implementação e manutenção da infraestrutura da fábrica.

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E o que faz exatamente a Engenharia do Conhecimento (EC)? Como o próprio nome sugere, ela cuida dos aspectos
relacionados ao desenvolvimento de conhecimento e tem o objetivo de eliminar todas as limitações disciplinares que
impedem essa tarefa. De forma mais clara, a disciplina busca criar valor a partir da análise e da identificação dos problemas e
da criação e da implementação de soluções (como softwares) para resolvê-los. Para isso, tem uma perspectiva interdisciplinar
e adota métodos e linguagens apropriados, além das ferramentas especializadas para desenvolver soluções que permitam
criar conhecimento e sistemas que possibilitem a representação de todo o conhecimento corporativo, tornando-o acessível e
manipulável.

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Conceitos importantes para a Engenharia do Conhecimento

Existem definições muito importantes para o trabalho da Engenharia do Conhecimento. São elas:

DOMÍNIO Área de interesse.

TAREFA Parte do trabalho que precisa ser realizada por um agente.

AGENTE Qualquer pessoa ou software habilitado para executar uma tarefa.

Contexto que resulta da combinação de uma tarefa e de um domínio, no


APLICAÇÃO
qual a tarefa é realizada por agentes.

DOMÍNIO DA APLICAÇÃO Área de interesse particular envolvida em uma aplicação.

TAREFA DA APLICAÇÃO Tarefa que precisa ser executada em uma determinada aplicação.

Sistema que resolve um problema da vida real usando o conhecimento


SISTEMA DE CONHECIMENTO
sobre o domínio e a tarefa da aplicação.

Sistema de conhecimento que resolve um problema que exige uma


SISTEMA ESPECIALISTA
quantidade considerável de perícia, quando resolvido por seres humanos.

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A evolução da Engenharia do Conhecimento

A Engenharia do Conhecimento começou a dar os primeiros passos na década de 1960. Naquela época, foram desenvolvidos
os primeiros sistemas especialistas setorizados, cujo funcionamento seguia o paradigma de transferência de conhecimento.
Assim, o objetivo deles era codificar o know-how de especialistas para que fosse disponibilizado a outros profissionais.
Em outras palavras, a ideia era transferir o conhecimento teórico e prático de quem o tinha para uma base na qual ele se
tornava acessível a todos que precisassem.

Esse processo era feito por meio de entrevistas com os profissionais, a fim de reunir todos os procedimentos que adotavam
para desenvolver tarefas específicas. As informações eram, então, armazenadas e, posteriormente, manipuladas de acordo
com regras previamente estabelecidas.

A partir da década de 1980, houve uma mudança nessa proposta, dando início à segunda geração de sistemas para gestão
do conhecimento. Com isso, o paradigma de transferência foi substituído pelo de modelagem de conhecimento, segundo
o qual o gerenciamento correto evita a perda de conhecimento e permite utilizá-lo de forma estratégica. Isso fez com que
a produção de sistemas para a gestão do conhecimento aumentasse e passasse a utilizar fundamentos e métodos da
Engenharia do Conhecimento para atender às necessidades das grandes corporações.

Esse novo paradigma deu espaço para os sistemas de conhecimento intensivos, responsáveis por ampliar a possibilidade de
analisar o know-how corporativo de forma global, de aumentar as formas de administrá-lo estrategicamente e de tornar os
processos mais rápidos.

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Dessa maneira, o conhecimento passou a ser modelado independentemente da implementação das soluções, o que
permitiu identificá-lo, representá-lo e modelá-lo de forma mais eficaz.

Essa mudança fez com que a EC tivesse como objetivos o uso de ferramentas para operar a gestão do conhecimento,
o suporte às decisões dos trabalhadores do conhecimento e o desenvolvimento de sistemas de GC mais eficientes.
Como resultado, a área permite a identificação de oportunidades e obstáculos nas organizações durante o processo de
desenvolvimento, de distribuição e de aplicação do conhecimento.

Para isso, foram desenvolvidas técnicas e metodologias visando não só aperfeiçoar os sistemas, mas também analisar e
estruturar o conhecimento corporativo durante o seu gerenciamento, dentre as quais podemos destacar:

PROTÉGÉ Plataforma de software livre para definição de ontologias.

Método que provê referência metodológica e ferramental para o desenvolvimento


VITAL de grandes aplicações de sistemas de conhecimento.

Framework que elucida, interpreta, formaliza e implementa o conhecimento,


MIKE
objetivando o desenvolvimento de sistemas.

Metodologia que inclui a compreensão do contexto organizacional, da tarefa, dos


COMMONKADS responsáveis, do modelo de conhecimento e de comunicação necessários a um
projeto de sistemas de conhecimento.

O CommonKADS é a principal metodologia utilizada na gestão do conhecimento, servindo como base para diversos modelos
de implementação e acompanhamento dos processos. Por isso, no próximo capítulo, vamos nos aprofundar mais nela!

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CAPÍTULO 3

A metodologia Como explicamos no capítulo anterior, o desenvolvimento de


sistemas de gestão do conhecimento passou a considerar métodos
CommonKADS para a organização, a análise e a distribuição estratégica de todo o
conhecimento de uma empresa. Diante disso, houve uma necessidade
cada vez maior de se criar soluções em larga escala e de alta qualidade
que pudessem ser estruturadas, replicadas e controladas. A metodologia
CommonKADS foi desenvolvida para suprir essa demanda.

Para proporcionar os resultados esperados, ela reúne características


de outras metodologias que também são voltadas para modelos
de gestão do conhecimento. Assim, o CommonKADS engloba vários
aspectos relacionados ao projeto de desenvolvimento de um sistema
especializado, como a análise organizacional, o gerenciamento de
projetos, a aquisição, a representação e a modelagem do conhecimento
e a implementação de sistemas.

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Essa metodologia apresenta ainda um conjunto com seis modelos que determinam como deve ser o processo de aplicação
da gestão do conhecimento, incluindo aspectos relacionados à organização, aos recursos humanos, à implementação
e à interação dessas áreas. Também podemos acrescentar às suas funcionalidades o suporte que oferece às atividades
de modelagem e de reusabilidade do conhecimento, além da gestão dos projetos de GC. Diante dessa abrangência mais
completa, o CommonKADS é considerado a metodologia mais difundida e testada em projetos reais.

Aplicação do CommonKADS

A implementação correta do CommonKADS tem o objetivo de responder três questões, que devem direcionar as ações e as
soluções a serem adotadas:

Por que: para entender bem o contexto e o ambiente corporativo, é preciso se perguntar: por que um
sistema de gestão do conhecimento é uma solução em potencial? Quais problemas ele deve resolver? Que
benefícios, custos e impactos organizacionais ele terá?

Qual: o objetivo deste tópico é conseguir a descrição conceitual do conhecimento que é utilizado para
realizar uma tarefa. Para isso, é preciso entender a natureza e a estrutura desse conhecimento, além da
estrutura de comunicação utilizada.

Como: o foco, neste questionamento, são os aspectos técnicos relacionados à implementação. Sendo assim,
é preciso considerar como o conhecimento deve ser implementado no sistema computacional e qual é a
infraestrutura tecnológica necessária para construir e executar o sistema.

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Os modelos do CommonKADS

Para que um projeto de Engenharia do Conhecimento seja feito de forma adequada e, consequentemente, proporcione os
resultados almejados, é essencial que o engenheiro responsável por ele defina o contexto em que será realizado. Embora
isso pareça meio óbvio, é preciso ressaltar que cada realidade tem suas particularidades e desafios, portanto, os projetos
devem ser totalmente embasados nesses elementos, considerando a empresa em que será implementado, os processos que
geram e utilizam determinado conhecimento e quem são os responsáveis por essas atividades.

Apenas quando tudo isso for identificado é que o profissional pode formalizar os elementos que devem fazer parte do
projeto e, assim, definir como ele será realizado. Nesse sentido, a metodologia CommonKADS é formada pelos modelos
que correspondem às etapas de implementação do processo de gestão do conhecimento. Para ficar mais claro, observe os
modelos do CommonKADS no quadro a seguir:

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Modelo da Modelo da Modelo do
CONTEXTO
Organização Tarefa Agente

Modelo do Modelo de
CONCEITO
Conhecimento Comunicação

Modelo de
ARTEFATO
Projeto

Modelo da Organização

Este modelo analisa as maiores características da organização, com o objetivo de identificar problemas e oportunidades para
os sistemas de gestão do conhecimento, de estabelecer a viabilidade deles e de analisar o impacto no dia a dia da empresa.
O modelo é aplicado em cinco fases, também denominadas de quadros, que abordam a organização de forma diferente,
considerando estrutura organizacional, atividades, processos de negócios, pessoas e recursos.

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A primeira delas é a de identificação de problemas e oportunidades. Com isso, elabora-se uma pequena lista com essas
questões por meio de entrevistas, brainstorms e conversas com os responsáveis pelo projeto. Depois, são identificadas quais
são as características-chave do contexto organizacional para que os problemas e oportunidades sejam avaliados de acordo
com sua própria perspectiva, ou seja, o contexto em que a empresa se encontra. Esse procedimento é essencial para o passo
seguinte, que é a sugestão de soluções para cada um dos aspectos listados.

Confira no quadro um resumo dessa primeira etapa:

MODELO DA ORGANIZAÇÃO Problemas e Oportunidades – Quadro OM-1

Criar uma pequena lista dos problemas e oportunidades, baseando-se em


PROBLEMAS E OPORTUNIDADES
entrevistas, brainstorms, conversas com gerentes, entre outros.

Identificar de uma maneira concisa as características-chave do contexto


organizacional, assim como colocar as oportunidades e problemas listados numa
perspectiva própria. Características importantes que devem ser consideradas:
CONTEXTO ORGANIZACIONAL 1. Missão, visão e objetivos da organização;
2. Fatores externos à organização que podem estar ligados com estratégias da organização;
3. Estratégias da organização;
4. Cadeias de valores que conduzem à empresa.

Listar as possíveis soluções para os problemas percebidos, como sugerido nas


SOLUÇÕES
entrevistas e discussões, e sobre as características do contexto organizacional.

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A segunda parte do modelo refere-se aos aspectos variantes, ou seja, aqueles que influenciam ou são afetados pelas
soluções propostas. É nesta fase que é feito o levantamento da estrutura organizacional, representado normalmente de
forma gráfica, que leva em conta grupos, unidades, seções e departamentos, por exemplo.

Também deve ser incluído o levantamento de processos, pessoas, recursos e o conhecimento utilizado, pois serão
importantes para os outros modelos do CommonKADS. A parte final desta etapa está relacionada à cultura e ao poder na
organização, que envolvem as regras formais e informais (aquelas que não estão escritas) responsáveis por definir o estilo de
trabalho, como é feita a comunicação e outras variáveis importantes para a empresa.

Veja no quadro a seguir um resumo de tudo que deve ser levado em consideração nesta etapa:

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MODELO DA ORGANIZAÇÃO Aspectos variantes – Quadro OM-2

Criar uma representação gráfica da organização (ou parte dela), mostrando


ESTRUTURA
departamentos, grupos, unidades, seções etc.

Esboço do layout da manipulação dos processos de negócios. Um processo é


PROCESSOS uma parte relevante na cadeia de valores que está recebendo foco no projeto.
Um processo é decomposto em tarefas que serão detalhadas no quadro OM-3.

Indicar que grupo de funcionários está envolvido, como ator ou patrocinador,


incluindo tomadores de decisões, fornecedores, usuários e beneficiários
PESSOAS (clientes) do conhecimento. Essas pessoas não precisam necessariamente ser
pessoas que existem na empresa, mas podem ter papéis funcionais definidos na
organização (por um diretor ou consultor, por exemplo).

Descrever os recursos que são utilizados nos processos de negócios. Os tipos


mais abrangentes de recursos:
RECURSOS 1. Sistemas de informação e outros recursos computacionais;
2. Equipamentos e materiais;
3. Tecnologias, patentes e direitos.

Conhecimento representa um recurso especial explorado no processo de


negócio. Ele tem uma importância chave neste contexto, por isso precisa ser
CONHECIMENTO detalhado separadamente. A descrição deste componente do Modelo da
Organização será feita no quadro OM-4.

Prestar muita atenção nas regras que não estão escritas, incluindo estilo de
trabalho e comunicação (que quase nunca obedecem a um organograma),
CULTURA & PODER
relações pessoais e experiências interpessoais (sem conhecimento) e redes
formais e informais.

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No terceiro quadro é feito o detalhamento de processos identificados na etapa anterior, fazendo uma análise deles com
o objetivo de apresentar todas as tarefas que os compõem. Assim, em cada tarefa são identificados os agentes que as
executam, qual é o conhecimento utilizado, se ele é intensivo e, por fim, qual é a importância da atividade em relação ao
problema identificado. Isso pode ser feito com o auxílio da tabela a seguir:

MODELO DA ORGANIZAÇÃO Desdobramento de processos – Quadro OM-3

EXECUTADO CONHECIMENTO INTENSIVO?


N° TAREFA POR ONDE? UTILIZADO INTENSIVO? SIGNIFICÂNCIA?

N° sequencial Nome da Pode ser algum Algum local Lista de recursos Indicador Indicação de quão
(identificador) tarefa (alguma agente, um da organização de conhecimento lógico (Sim/ significante a
parte do processo humano (veja usados nesta Não) indicando tarefa pode ser
descrito na pessoas em tarefa se: a tarefa é considerada
OM-2) OM -2) ou um considerada de (por exemplo, numa
software (veja conhecimento escala de 5 pontos,
recursos em OM -2) intensivo? considerando:
frequência, custos,
recursos e missão
crítica)

A quarta etapa do modelo da organização refere-se aos ativos de conhecimento. Este é o momento em que é feita a relação
de todo o conhecimento utilizado nas atividades, detalhando-o, conforme vamos ver no quadro que vem na sequência. É isso
o que vai proporcionar uma visão geral do que será detalhado no Modelo do Conhecimento, pois são discriminados quem
possui o conhecimento, se a utilização ocorre de forma correta, onde e quando ele é aplicado, além da qualidade dessa
aplicação. Com isso, é possível fazer uma análise crítica da organização e propor as melhores soluções.

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MODELO DA ORGANIZAÇÃO Conhecimentos utilizados – Quadro OM-4

CONHECIMENTO DE FORMA NO LUGAR NO TEMPO QUALIDADE


QUEM POSSUI? USADO EM
UTILIZADO CORRETA? CERTO? CERTO? CERTA?

Nome do Agente que Algum lugar Sim ou não; Sim ou não; Sim ou não; Sim ou não;
conhecimento possui o na estrutura Comentários Comentários Comentários Comentários
conhecimento da organização
(conforme (veja OM-2)
OM -3)

Por fim, a última fase é a de viabilidade de execução, que consiste em documentar e avaliar as implicações das informações
obtidas em cada modelo diante das soluções propostas para o problema. No quadro, temos o checklist para a verificação
dessa viabilidade:

MODELO DA ORGANIZAÇÃO Checklist: Documento de Decisão de Viabilidade – Quadro OM-5

Para os dados problemas/oportunidades e soluções, os seguintes


questionamentos devem ser feitos:
1. Quais são os benefícios esperados para a organização da solução considerada?
2. Quão grande é esta expectativa de adição de valores?
VIABILIDADE DE NEGÓCIOS 3. Quais são os custos esperados para a solução considerada?
4. Quanto é possível comparar esta solução com outras soluções?
5. Será preciso fazer mudanças organizacionais?
6. Quais são os riscos de negócios, econômicos e as incertezas envolvidas na direção da
solução considerada?

Índice ENGENHARIA DO CONHECIMENTO E A METODOLOGIA COMMONKADS 23


Para os dados problemas/oportunidades e soluções, os seguintes
questionamentos devem ser feitos:
1. Quão complexa, em termos de armazenamento de conhecimento e processo de
raciocínio, é a tarefa realizada pela solução de sistema de conhecimento considerada?
2. Considerando tempo, qualidade, recursos necessários, ou outros, existem aspectos
críticos envolvidos? Se sim, como são resolvidos?
VIABILIDADE TÉCNICA 3. Está claro quais são as medidas de sucesso e como testar a validade, qualidade e
performance satisfatória?
4. Quão complexa é a interface com o usuário? Os métodos e técnicas estão disponíveis e
são adequados?
5. Quão complexa é a interação com outros sistemas de informação e outros possíveis
recursos (interoperabilidade, integração de sistemas)? Os métodos e técnicas estão
disponíveis e são adequados?

Para os dados problemas/oportunidades e soluções, os seguintes


questionamentos devem ser feitos:
1. Existe comprometimento dos atores e patrocinadores (gerentes, especialistas, usuários,
clientes) para ajudar nas etapas do projeto?
2. Os recursos em termos de tempo, orçamento, equipamentos e pessoal estarão
VIABILIDADE DE PROJETO disponíveis?
3. O conhecimento necessário e outras competências estão disponíveis?
4. As expectativas voltadas para o projeto e seus resultados são realistas?
5. O projeto da organização e suas comunicações interna e externa são adequadas?
6. Este projeto favorece riscos e incertezas?

Para os dados problemas/oportunidades e soluções, os seguintes


questionamentos devem ser feitos:
1. Foco: Qual é o foco recomendado na área de problema / oportunidade identificada?
2. Solução alvo: Qual é a direção recomendada da solução para a área foco?
AÇÕES PROPOSTAS
3. Quais são os resultados, custos e benefícios esperados?
4. Quais são as ações de projeto necessárias para alcançá-los?
5. Riscos: se circunstâncias internas ou externas à organização mudarem, sob quais
condições a solução saberá reconsiderar as decisões propostas?

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O último modelo organizacional é o documento que define se o projeto de um sistema de conhecimento é viável e deve
prosseguir, ou se ele não é aplicável à situação em questão. Nesse sentido, são avaliados três tipos de viabilidade:

De negócios: identifica se a solução proposta está de acordo com as expectativas e a realidade da empresa e
estuda quais impactos ela proporcionará.

Técnica: analisa a complexidade da solução no que se refere ao armazenamento de conhecimento,


facilidade de uso, qualidade de recursos necessários, entre outros.

Do projeto: avalia se o projeto será bem recebido pelas pessoas que devem interagir direta ou indiretamente
com ele, se os recursos de tempo, orçamento e equipamentos necessários são suficientes e estão disponíveis
e se o projeto apresenta riscos e incertezas.

A partir do resultado obtido nesse processo é que são definidas quais ações serão realizadas a seguir.

Modelo da Tarefa

O Modelo da Tarefa analisa a logística das principais tarefas realizadas (entradas, saídas, pré-condições, critérios de
performance, além dos recursos e competências necessárias). Nesta fase são identificadas quais são as tarefas que detêm o
conhecimento a ser gerenciado e, para isso, é detalhado o fluxo das tarefas de cada processo em subtarefas mais específicas
para descrever o máximo possível delas e auxiliar no refinamento e definição do conhecimento envolvido nelas.

Índice ENGENHARIA DO CONHECIMENTO E A METODOLOGIA COMMONKADS 25


Isso facilita a análise de cada atividade e a maneira como elas se relacionam entre si, e pode ser feito com a aplicação de dois
Modelos da Tarefa.

O primeiro faz um refinamento das tarefas do processo em questão para identificar elementos, considerando a dependência
de fluxo de execução, os objetos manipulados, a duração da tarefa, os agentes responsáveis pela execução dela, os
conhecimentos e as competências necessários, os recursos e a performance. Entenda melhor quais são os itens observados
nesse refinamento:

MODELO DA ORGANIZAÇÃO Análise da tarefa – Quadro TM-1

TAREFA Identificador e nome da tarefa.

Indica o processo de negócio do qual a tarefa faz parte e onde na organização


ORGANIZAÇÃO
(estrutura, pessoas) ele é executado.

Descreve o objetivo da tarefa e o valor que sua execução adiciona ao processo


OBJETIVOS E VALORES
ao qual a tarefa faz parte.

Tarefas de entrada: tarefas entregando entradas para esta tarefa.


Tarefas de saída: tarefas que usam alguma(s) saída(s) desta tarefa.
DEPENDÊNCIA E FLUXO Pode-se usar um diagrama de fluxo de dados ou um diagrama de atividade para
fazer esta descrição.

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Objetos de entrada: os objetos, incluindo itens de informação e conhecimento,
que são entradas para tarefas.
Objetos de saída: os objetos, incluindo itens de informação e conhecimento,
que são entregues pelas tarefas como saídas.
OBJETOS MANIPULADOS Objetos internos: objetos importantes, incluindo itens de informação e
conhecimento, que são usados internamente numa tarefa mas não são entradas
ou saídas para outras tarefas.
Pode-se incluir um diagrama de classes para descrever os objetos de informação
que são manipulados pela tarefa.

Descrever a frequência e a duração de cada tarefa e o controle do


relacionamento com outras tarefas. Para isso pode-se usar um diagrama de
TEMPO E CONTROLE estados ou de atividades. Descrever regras de controle:
1. Pré-condições que precisam ser atendidas antes que a tarefa seja executada;
2. Pós-condições que precisam ser atendidas como resultado da execução da tarefa.

O grupo de membros e/ou sistemas de informação (conforme OM-2 e OM-3) que


AGENTES
são responsáveis pela execução da tarefa.

Competências necessárias para o sucesso da realização da tarefa. Para os itens


de conhecimento envolvidos existe uma tabela separada: TM-2.
CONHECIMENTO E
Listar outras experiências relevantes e competências. Indicar quais elementos
COMPETÊNCIA
da tarefa são conhecimento intensivo. Note que tarefas podem entregar
competências para a organização e pode ser importante indicá-las aqui.

Descrever e, preferencialmente, qualificar os vários recursos consumidos


pela tarefa (tempo por pessoa, sistemas e equipamento, materiais, recursos
RECURSOS financeiros). Esta descrição é um refinamento da descrição de recursos do
quadro OM-2.

Listar e qualificar as medidas de performance que serão usadas pela


QUALIDADE E PERFORMANCE
organização para determinar o sucesso da execução da tarefa.

Índice ENGENHARIA DO CONHECIMENTO E A METODOLOGIA COMMONKADS 27


O segundo modelo é focado no detalhamento dos conhecimentos e das competências que são utilizados nas tarefas, com o
objetivo de analisar os gargalos de conhecimento. Ele é realizado tendo como base a seguinte tabela:

MODELO DA ORGANIZAÇÃO Item de Conhecimento – Quadro TM-2

Item de conhecimento;
NOME: Agente;
POSSUÍDO POR: Identificador e nome da tarefa;
USADO EM: Área do domínio em que o conhecimento está inserido (campo especialista,
DOMÍNIO: disciplina, ramo da ciência ou da engenharia, comunidade profissional).

Natureza do Conhecimento Gargalo / ser melhorado?

Formal, rigoroso

Empírico, quantitativo

Heurístico, regras práticas

Altamente especializado,
domínio específico

Baseado em experiência

Baseado em ação

Incompleto

Incerto, pode estar incorreto

Índice ENGENHARIA DO CONHECIMENTO E A METODOLOGIA COMMONKADS 28


Muda rapidamente

Difícil de verificar

Tácito, difícil de transferir

Formas de Conhecimento

Mente

Papel

Eletrônico

Experiência pela prática

Outros

Disponibilidade do Conhecimento

Limitações no tempo

Limitações no espaço

Limitações no acesso

Limitações na qualidade

Limitações na forma

Índice ENGENHARIA DO CONHECIMENTO E A METODOLOGIA COMMONKADS 29


Modelo do Agente

O Modelo do Agente tem o objetivo de compreender os papéis e as competências dos diversos profissionais ao
desempenharem uma atividade compartilhada. Dessa forma, ele descreve as características dessas pessoas, destacando
suas competências, autoridades e restrições para agir. Também relaciona meios de comunicação entre os especialistas
necessários para que os processos sejam realizados. O documento do modelo de agentes pode ser estruturado de acordo
com o quadro abaixo:

MODELO DE AGENTES Agentes – Quadro AM-1

NOME Nome do agente.

Indicar como o agente está posicionado na organização. Deve-se usar as


ORGANIZAÇÃO descrições do modelo da organização, incluindo o tipo (humano, sistema de
informação), posição na organização e estrutura.

ENVOLVIDO EM Lista de tarefas (conforme TM-1).

COMUNICA-SE COM Lista de nomes de agentes.

CONHECIMENTO Lista de itens de conhecimento que o agente possui (conforme TM-2).

OUTRAS COMPETÊNCIAS Lista de outras competências necessárias ou presentes no agente.

Lista de responsabilidades que o agente tem na execução da tarefa e das


RESPONSABILIDADES E
restrições a este respeito. Restrições podem referir-se a limitações de
RESTRIÇÕES
autoridade, mas também a leis internas e externas ou normas profissionais.

Índice ENGENHARIA DO CONHECIMENTO E A METODOLOGIA COMMONKADS 30


Na próxima tabela, temos a estrutura do checklist para a unificação dos modelos da organização, tarefa e agentes.

MODELOS DA ORGANIZAÇÃO, Checklist para o documento de decisão de impactos e melhorias –


TAREFA E AGENTES Quadro OTA-1

Descrever que impactos e mudanças a solução de sistema de conhecimento traz


com respeito à organização, pela comparação das diferenças entre o Modelo da
Organização na situação atual e como ela será vista no futuro. Isso tem que ser
feito para todos os componentes (que variam) de uma maneira geral.
IMPACTOS E MUDANÇAS NA 1. Estrutura
ORGANIZAÇÃO 2. Processos
3. Recursos
4. Pessoas
5. Conhecimento
6. Cultura e poder

Descrever que impactos e mudanças a solução de sistema de conhecimento


traz a respeito de agentes e tarefas individuais, pela comparação das diferenças
entre os modelos de tarefas e agentes das tabelas na situação atual e como
elas serão no futuro. É importante ver não somente o grupo de membros
diretamente envolvido na tarefa, mas também outros atores e patrocinadores
(tomadores de decisões, usuários e clientes).
1. Mudanças no layout da tarefa (fluxo, dependências, objetos manipulados, tempo e
IMPACTOS E MUDANÇAS
controle).
EM TAREFAS/AGENTES
2. Mudanças em recursos necessários.
ESPECÍFICOS
3. Critérios de performance e qualidade.
4. Mudanças em grupos de funcionários e agentes envolvidos.
5. Mudanças de forma individual em posições, responsabilidades, autoridade e restrições na
execução de tarefas.
6. Mudanças necessárias em conhecimentos e competências.
7. Mudanças na comunicação.

Índice ENGENHARIA DO CONHECIMENTO E A METODOLOGIA COMMONKADS 31


Considerar como os atores e patrocinadores (de forma individual) envolvidos
ATITUDE E
aceitarão as mudanças sugeridas e se eles serão uma base para finalizar com
COMPROMETIMENTO
sucesso estas mudanças.

Esta é parte do documento de decisão de impactos e melhorias que está


diretamente sujeita ao comprometimento gerencial e tomada de decisão. Isso
pesa e integra os próximos resultados de análises até os passos concretos
recomendados por ação:
1. Melhorias: quais são as mudanças recomendadas, com respeito à organização, tarefas
individuais, grupos de membros e sistemas?
2. Medidas de acompanhamento: quais medidas de suporte podem ser utilizadas para
AÇÕES PROPOSTAS facilitar essas mudanças?
3. Qual ação de promoção do projeto é recomendada com respeito a empregar a solução
de sistema de conhecimento?
4. Resultados esperados, custos e benefícios: reconsiderar itens do documento de decisão de
viabilidade antecipado.
5. Se circunstâncias dentro ou fora da organização mudarem, sob quais condições a
solução saberá reconsiderar as decisões propostas?

Modelo do Conhecimento

Este é o modelo principal e mais complexo da metodologia CommonKADS, pois tanto evidencia o conhecimento do domínio
quanto descreve a capacidade de um sistema de conhecimento de resolver problemas utilizando o conhecimento coletado.
Em suma, este modelo descreve todo o conhecimento relacionado a cada tarefa, o que permite detalhá-lo, identificar quais
profissionais o têm e entender como seus componentes se relacionam entre si. A ideia é explicar os tipos e as estruturas de
conhecimento utilizados em cada tarefa.

Índice ENGENHARIA DO CONHECIMENTO E A METODOLOGIA COMMONKADS 32


Para isso, é preciso passar por algumas etapas:

1. Identificação do conhecimento: as fontes de informação são identificadas e, em seguida, é construído um


glossário preliminar de termos utilizados.

2. Especificação do conhecimento: nesta fase, deve ser feita uma especificação completa do Modelo do
Conhecimento. Este é o momento em que se escolhe a estrutura de inferência (o template) com base
na biblioteca disponível, em que se constrói o esquema inicial do domínio e em que é complementada a
especificação do Modelo do Conhecimento.

3. Refinamento do Conhecimento: é preciso validar o conhecimento que é feito a partir de testes e da base
existente, utilizando os contextos reconhecidos durante a fase de identificação do conhecimento. São as
atividades realizadas nesta fase que validam o Modelo do Conhecimento a partir da simulação dele e do
complemento à base de conhecimento.

Índice ENGENHARIA DO CONHECIMENTO E A METODOLOGIA COMMONKADS 33


O Modelo do Conhecimento de uma aplicação fornece uma especificação dos dados e estrutura de conhecimento necessária
para a aplicação. Este modelo é desenvolvido como parte do processo de análise e está dividido em três categorias:

O conhecimento de domínio está relacionado ao conhecimento e aos tipos de informação específicos de


cada processo que se deseja utilizar posteriormente na aplicação.

O conhecimento de inferência descreve passos básicos de inferência que se deseja alcançar, utilizando o
conhecimento de domínio.

O conhecimento da tarefa identifica quais são os objetivos que determinada atividade deve alcançar e
como eles podem ser realizados por meio da decomposição de tarefas e de inferências.

Modelo de Comunicação

O Modelo de Comunicação, como o próprio nome já sugere, garante uma boa comunicação entre os especialistas envolvidos
em uma atividade, o que é essencial para o sucesso dela. Esse processo acontece de forma independente da implementação
e do conceito, como ocorre no Modelo do Conhecimento. Para isso, são indicadas todas as comunicações que aconteceram
entre os profissionais envolvidos na tarefa. Dessa forma, são especificadas a troca de mensagem e quem tomou a iniciativa
de fazê-las, com o objetivo de mostrar como o conhecimento é produzido e transferido entre os colaboradores.

Índice ENGENHARIA DO CONHECIMENTO E A METODOLOGIA COMMONKADS 34


Este modelo pode ser representado avaliando os seguintes elementos, conforme o quadro abaixo:

MODELO DE COMUNICAÇÃO Descrição de Transação - Quadro CM-1

Uma transação é definida para cada objeto de informação que é objeto de


saída de alguma tarefa no Modelo de Tarefas ou no Modelo do Conhecimento
TRANSAÇÃO (por exemplo, uma função de transferência) e que deve ser comunicada a
IDENTIFICADOR / NOME outro agente para usá-la em suas tarefas. O nome deve refletir o que é feito
com o objeto de informação pela transação. Além disso o nome dá uma breve
explanação do objetivo da transação.

Indica o principal objeto de informação e quais são as duas tarefas entre as


OBJETO DE INFORMAÇÃO
quais ele será transmitido.

AGENTES ENVOLVIDOS Indica quais serão os agentes que irão enviar e receber o objeto de informação.

PLANO DE COMUNICAÇÃO Indica o plano de comunicação ao qual a transação pertence.

Especifica os requisitos e condições que precisam ser atendidas para que a


RESTRIÇÕES transação seja executada. Às vezes, isto é útil também para pós-condições que
são assumidas válidas após a transação.

Transações podem ter uma estrutura interna, composta de várias mensagens de


ESPECIFICAÇÃO DAS tipos diferentes, e/ou carregar objetos de informação como suporte adicional,
INFORMAÇÕES TRANSFERIDAS assim como explanações ou itens de ajuda. Isto será detalhado no quadro CM-2.

Índice ENGENHARIA DO CONHECIMENTO E A METODOLOGIA COMMONKADS 35


Até este momento é feita apenas uma referência básica para que, em seguida, seja possível especificar as informações
transferidas. Essa etapa, em que os detalhes são extremamente importantes, é feita conforme as indicações do quadro a
seguir:

MODELO DE COMUNICAÇÃO Especificação das informações transferidas - Quadro CM-2

Informe o identificador e o nome da transação da qual esta especificação de


TRANSAÇÃO
informação transferida faz parte.

1. Sender: agente que envia o item de informação.


AGENTES ENVOLVIDOS
2. Receiver: agente que receberá o item de informação.

Listar todos os itens de informação que serão transmitidos nesta transação. Isto
inclui os principais objetos de informação cuja transferência é objetivo desta
transação. Porém, ela pode conter outros itens de informação de suporte, por
exemplo, e fornecer ajuda ou explanação. Para cada item de informação, faça a
seguinte descrição:
ITENS DE INFORMAÇÃO 1. Papel: se ele é o objeto principal ou um item de suporte.
2. Forma: a forma sintática em que são transmitidos para outro agente, por
exemplo, dados em string, um texto gravado, um certo tipo de diagrama.
3. Meio: o meio pelo qual ele será carregado na interação agente-agente. Por
exemplo, uma janela pop-up, um menu de navegação e seleção, interface de
linha de comando, intervenção humana etc.

Índice ENGENHARIA DO CONHECIMENTO E A METODOLOGIA COMMONKADS 36


Descreva todas as mensagens que compõem a transação. Para cada mensagem
individual descreva:
1. Tipo de Comunicação: o tipo de comunicação, descrevendo sua intenção.
ESPECIFICAÇÕES DAS 2. Conteúdo: uma declaração ou proposição contida na mensagem.
MENSAGENS
3. Referência: em certos casos, isto pode ser útil para adicionar uma referência para, por
exemplo, definir qual domínio de conhecimento ou capacidade do agente é requerida
para estar disponível para enviar ou processar a mensagem.

Dar, se necessário, uma especificação de controle sobre as mensagens dentro da


CONTROLE SOBRE AS transação. Isto pode ser feito em formato de pseudo-código ou em um diagrama
MENSAGENS de estados, similar à forma como o controle sobre as transações dentro do
plano de comunicação é especificado.

Modelo do Projeto

Contém todas as informações que estão nos modelos de especificações técnicas do sistema (referentes à arquitetura,
à plataforma de implementação, aos módulos de software e aos construtores de representação) e nos mecanismos
computacionais necessários para implementar o que foi definido nos modelos de conhecimento e comunicação.

Fazer essa análise completa e profunda das tarefas e dos especialistas é fundamental para identificar problemas
relacionados ao conhecimento de algumas áreas. Inclusive, o impacto da gestão do conhecimento nas organizações pode
ser diferente daquilo que era esperado, exigindo uma adaptação dos processos corporativos e o aprimoramento do trabalho
envolvido na GC.

Índice ENGENHARIA DO CONHECIMENTO E A METODOLOGIA COMMONKADS 37


Nesse sentido, o CommonKADS permite uma transição gradual entre a análise do negócio e das informações que ele têm e a
implementação da GC, permitindo uma compreensão melhor de como a tecnologia da informação será integrada à empresa.

A ideia, então, é que os modelos da organização, dos agentes e da tarefa trabalhem juntos para analisar não só o ambiente
corporativo como um todo, mas também aspectos que poderiam prejudicar os resultados do sistema do conhecimento.
Enquanto isso, os modelos de conhecimento e de comunicação descrevem conceitualmente as funções de resolução de
problema dos dados gerados e tratados pelo sistema. Por fim, o modelo de projeto vai converter esses dados levantados nas
observações e análises em especificações técnicas, que é a base para a implementação do software.

Embora os modelos do CommonKADS sejam interdependentes, é importante ressaltar que eles podem acontecer em
momentos diferentes e ser realizados por equipes distintas. Além disso, nem sempre é necessário que todos eles sejam
construídos ― isso vai depender do que o engenheiro achar mais apropriado para o projeto.

Índice ENGENHARIA DO CONHECIMENTO E A METODOLOGIA COMMONKADS 38


CAPÍTULO 4

Modelo para Até o capítulo anterior, fizemos um passeio por toda a teoria que
envolve a Engenharia do Conhecimento e a metodologia mais utilizada
modelagem de atualmente para a gestão do conhecimento, o CommonKADS.

conhecimento Essa metodologia é, inclusive, a base do modelo para modelagem


de conhecimento estratégico nas organizações, que utilizamos na
estratégico nos implementação da GC nos clientes da Humantech. Essa escolha é
consequência dos excelentes resultados apresentados por inúmeros
negócios projetos que comprovaram a aplicabilidade do CommonKADS e da
sua estrutura, cujos modelos foram explicados no capítulo anterior,
relacionando questões estratégicas da empresa para solucionar
problemas.

Mas antes de explicar melhor o modelo proposto neste capítulo, o


de modelagem de conhecimento estratégico, é importante entender
que ele é sustentado pela premissa de que a estratégia de gestão
do conhecimento é sempre direcionada pelas estratégias gerais da
empresa. Elas precisam estar alinhadas para que os bons resultados
sejam alcançados.

Índice ENGENHARIA DO CONHECIMENTO E A METODOLOGIA COMMONKADS 39


Bom, um dos principais pontos do modelo para Outro aspecto que precisa ser ressaltado é que as
modelagem de conhecimento estratégico nos negócios informações obtidas durante a modelagem devem
é a definição de critérios para selecionar quais servir de base para a escolha e o funcionamento dos
conhecimentos são estratégicos. Isso mesmo! Temos sistemas de apoio aos processos corporativos. Isso é
destacado ao longo do material a importância do extremamente importante para que essas ferramentas
conhecimento como um todo para o desenvolvimento suportem um modelo que seja orientado à gestão do
corporativo, mas a verdade é que não são todos conhecimento, de modo que essa atividade passe a
os conhecimentos que podemos classificar como fazer realmente parte da cultura corporativa. A ideia
estratégicos — e não fazer essa diferenciação pode é que todos os colaboradores envolvidos participem
tirar o foco do que realmente importa. ativamente para que os resultados esperados sejam
conquistados.

É por essa razão que os critérios para selecionar


o que é importante são definidos durante o Um dos pontos essenciais em relação a este modelo é
desenvolvimento da estratégia de GC. A partir deles o fato de ele prever um processo de retroalimentação.
são avaliadas quais são as atividades consideradas Sabe o que isso significa? Que, quando gerido
estratégicas para o negócio, são identificados os corretamente, o conhecimento da sua empresa
conhecimentos envolvidos na realização delas e são vai funcionar de forma cíclica, ou seja: conforme o
determinados quais deles devem ser devidamente conhecimento é identificado, modelado e gerido, ele
geridos, considerando o processo de modelagem vai gerar novos conhecimentos importantes. Estes, por
(transformação do conhecimento individual para que fim, passam pelo mesmo processo, resultando em um
possa fazer parte do conhecimento coletivo) e de aperfeiçoamento contínuo da execução das fases e das
distribuição. tarefas do modelo.

Índice ENGENHARIA DO CONHECIMENTO E A METODOLOGIA COMMONKADS 40


As fases do processo de implementação

O modelo para a modelagem de conhecimento corporativo estratégico foi desenvolvido com o objetivo de permitir
que o conhecimento estratégico identificado nos diferentes processos da empresa pudesse ser priorizado, modelado e
representado, possibilitando sua gestão. As fases desse modelo são compostas pelos seguintes elementos:

Fase 1 - Estratégias corporativas: a estratégia corporativa definida no planejamento estratégico da empresa é


analisada e, depois, é escolhida a melhor estratégia de GC.

Fase 2 - Estratégias de gestão do conhecimento: a estratégia de GC é alinhada com a estratégia corporativa.

Fase 3 - Modelagem do conhecimento: o conhecimento relacionado aos processos estratégicos do negócio é


formalizado.

Fase 4 - Sistemas de apoio aos processos de negócio: é reunido o conjunto de sistemas que ajudam a organização a
alcançar os objetivos.

Fase 5 - Avaliação e aderência aos processos do negócio: são definidas as métricas utilizadas e os resultados são
avaliados para confirmar se os objetivos estabelecidos na estratégia de GC estão sendo alcançados.

Fase 6 - Feedback: a análise dos resultados alimenta novamente o ciclo de fases para otimizar o modelo e aprimorar os
processos corporativos como um todo.

Índice ENGENHARIA DO CONHECIMENTO E A METODOLOGIA COMMONKADS 41


Para facilitar a compreensão, na figura estão representadas as seis fases que compõem o modelo proposto, incluindo o
detalhamento das atividades essenciais a serem realizadas em cada uma delas:

ESTRATÉGIAS CORPORATIVAS

ESTRATÉGIAS DE GC

Seleção das Práticas,


Organização da
Planos de Ação e
Equipe de GC
Métricas
MODELAGEM DE CONHECIMENTO

Preservação do
conhecimento
Processos de Negócio

FEEDBACK
Aquisição do Uso do
conhecimento conhecimento

Desenvolvimento Compartilhamento
distribuição do
do conhecimento
conhecimento

Sistema de Apoio aos Processos de Negócio

Avaliação / Aderência aos


processos de negócio

Índice ENGENHARIA DO CONHECIMENTO E A METODOLOGIA COMMONKADS 42


Esse modelo resolve a necessidade de uma estratégia orientada exclusivamente para a modelagem do conhecimento
estratégico presente nas atividades de uma organização. Para isso, é preciso considerar que esses processos são importantes
fontes de conhecimento e podem ser geridos com o auxílio de softwares específicos.

Sabe por que utilizar esse modelo pode fazer a diferença no seu dia a dia? Porque as empresas que adotam essa orientação
estratégica no processo de estruturação de um modelo sustentável e cíclico que viabilize a GC conseguem atingir uma alta
performance dos sistemas de apoio à gestão do conhecimento. Mas, claro, lembrando sempre que o foco do processo são os
conhecimentos considerados realmente estratégicos, como explicamos antes.

E para que não haja dúvidas sobre o suporte que o CommonKads oferece às atividades de modelagem, como falamos antes,
fizemos um quadro comparativo, no qual determinamos os modelos do CommonKads necessários para suportar as fases do
modelo proposto. Essa relação foi determinada a partir da análise dos modelos do CommonKADS e da estrutura do modelo
proposto. Confira!

FASES DO MODELO PROPOSTO MODELOS DO COMMONKADS

1 – Estratégias Corporativas Modelo da Organização


2 – Estratégias de GC Modelo de Tarefa e Modelo do Agente
3 – Modelagem de conhecimento Modelo do Conhecimento
4 – Sistemas de apoio aos processos de negócio Modelo de Projeto
5 – Avaliação / Aderência aos processos de negócio Modelo da Organização
6 – Feedback Modelo de Comunicação

Índice ENGENHARIA DO CONHECIMENTO E A METODOLOGIA COMMONKADS 43


CONCLUSÃO O modelo para a modelagem de conhecimento estratégico nos negócios,
lastreado pela metodologia CommonKADS, foi desenvolvido para
suprir a necessidade de possibilitar o gerenciamento do conhecimento
de forma adequada para otimizar todos os processos corporativos
e impulsionar o crescimento e o desenvolvimento da empresa no
mercado. Com ele, a gestão do conhecimento é mais efetiva, de modo
que a organização torna-se forte, ganha vantagem competitiva e,
consequentemente, conquista resultados consistentes. E tudo isso é
embasado em uma visão estratégica.

É importante ressaltar que esse modelo não é restrito apenas a grandes


organizações, podendo ser aplicado, portanto, a empreendimentos de
todos os portes e que atuam nos mais diferentes segmentos. Lembre-se
de que as informações coletadas no dia a dia do negócio são verdadeiras
fontes de crescimento e que a melhor forma de aproveitar esse potencial
é gerenciando-as corretamente, o que significa organizá-las e direcioná-
las estrategicamente para o que é necessário.

Assim, é importante ter as ferramentas certas e contar com o apoio de


profissionais especializados. Por isso, não perca tempo e garanta que
a sua empresa tenha a estrutura necessária para inovar, aproveitando
todo o potencial do conhecimento que ela tem. Em pouco tempo você
irá observar resultados positivos, além de perceber uma equipe mais
engajada com os objetivos definidos.

Índice ENGENHARIA DO CONHECIMENTO E A METODOLOGIA COMMONKADS 44


SOBRE A
HUMANTECH Somos especialistas no desenvolvimento de ferramentas que permitem
identificar, armazenar, gerenciar, desenvolver e utilizar o conhecimento
existente nas organizações de forma estratégica, garantindo vantagens
competitivas para elas. Transformamos as informações de uma empresa
em resultados efetivos para gerar negócios, engajar e educar.

Oferecemos consultoria em gestão do conhecimento, com técnicas


sustentáveis para viabilizá-la, métodos e práticas efetivos e softwares que
facilitam sua aplicação. Também utilizamos as estratégias de marketing
de conteúdo aliadas às melhores práticas de inbound marketing para
produzir materiais diferenciados, como e-books, infográficos e vídeos, a
fim de atrair e envolver um público bem definido.

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SOBRE O
AUTOR

Celso Ricardo Salazar Valentim

https://br.linkedin.com/in/celsoricardo

Consultor-chefe da Humantech Gestão do Conhecimento. Economista,


especialista em Gestão da Tecnologia da Informação, mestre em
Engenharia e Gestão do Conhecimento, doutor em Engenharia da
Produção e professor de cursos de graduação e pós-graduação.

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REFERÊNCIAS Humantech

O Conhecimento

Universidade Federal de Santa Catarina 1

Universidade Federal de Santa Catarina 2

Índice ENGENHARIA DO CONHECIMENTO E A METODOLOGIA COMMONKADS 47


humantech.com.br

Licença Creative Commons - Uso Não comercial

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