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Relatório Estágio II

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UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR ANHANGUERA

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

LUCAS PINHEIRO MIRANDA LIMA

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II - ANOS INICIAIS
DO ENSINO FUNDAMENTAL

TEIXEIRA DE FREITAS - BA
2024
LUCAS PINHEIRO MIRANDA LIMA

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II - ANOS INICIAIS
DO ENSINO FUNDAMENTAL

Relatório apresentado à Universidade Pitágoras


Unopar Anhanguera , como requisito parcial
para o aproveitamento da disciplina de Estágio
Curricular Obrigatório II - Anos Iniciais do
Ensino Fundamental.

TEIXEIRA DE FREITAS - BA
2024
SUMÁRIO

1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS......................................................... 4


2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)............ 6
3 RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE................................... 9
4 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA.................... 11
5 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPORÂNEOS
TRANSVERSAIS DA BNCC....................................................................................... 12
6 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE.................................... 13
7 RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE.............14
8 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS PARA
ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS........................ 15
9 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA...................... 16

10 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS PELO


PROFESSOR.............................................................................................................. 17
11 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO
ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA.......................................................................... 18
12 RELATO DA OBSERVAÇÃO....................................................................................... 19
13 PLANOS DE AULA..................................................................................................... 20
14 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA AO PROFESSOR................ 26
15 RELATO DA REGÊNCIA............................................................................................ 28
16 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO............................................................................. 30
CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................. 31
REFERÊNCIAS................................................................................................................ 32
3

INTRODUÇÃO

O presente trabalho traz informações referentes a realização do Estagio


Curricular Obrigatório nos Anos iniciais do Ensino Fundamental, realizado no
quinto semestre do curso de licenciatura em pedagogia. Com a realização do
estágio buscou-se associar as dimensões teóricas e práticas envolvendo o
cuidar, o educar e o acolher no exercício da docência nas séries iniciais do
ensino fundamental.
Os objetivos deste estagio foram: conhecer e caracterizar os espaços de
atuação do profissional que atende a educação infantil; observar, registrar e
analisar situações diárias ligadas à instituição que oferece as séries iniciais do
ensino fundamental; compreender a relação interpessoal que se estabelece
entre os profissionais da instituição; experimentar situações de analise,
planejamento e intervenção necessários à atuação do futuro professor e por
último articular teoria e pratica a partir da análise e reflexão da realidade
vivenciada.
O estágio é essencial para instrumentalizar o estudante de Pedagogia e futuro
profissional da educação, para que o mesmo se familiarize com a prática da sala de
aula, conviva com os alunos e professores e habituem-se ao ambiente escolar com
seus problemas, desafios, dificuldades, mas também repleto de alegria, realizações
e, sobretudo, cheio de crianças e jovens transbordantes de vida e vontade de
aprender. É um processo contínuo e, como tal, requer um esforço constante, na
medida em que devemos nos questionar constantemente a respeito de nossas
práticas e nossos modos de compreender a docência. E, sob essa perspectiva,
costumo pensar o estágio como uma, entre tantas oportunidades que surgirão para
nos desenvolver como professores.
O relatório de estagio, foi realizado na Escola Municipal Laura Bandeira.
Apresenta relatos de observação, participação e regência feita em sala de aula,
execução do planejamento, fundamentação teórica para elaboração dos planos
de aula, e por fim a conclusão, os resultados obtidos, objetivos alcançados e o
que se aprendeu com a pratica. O presente relatório vem incorporar novos
conhecimentos e habilidades, desenvolvendo sua postura profissional. Pois
através do estágio tendo como base teórica é possível perceber que o cuidar e o
educar são inseparáveis da vida da criança e do educador..
4

1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS

O estágio é um período essencial para o desenvolvimento qualificado do


universitário, visto que é nessa etapa que o indivíduo se depara com o meio ao qual
será inserido caso queira atuar em sua área de formação, e nesta fase determinante,
é onde o mesmo conseguirá alcançar a convicção de realmente querer atuar no
âmbito da educação. Desta maneira o acadêmico poderá verificar e adquirir o maior
conhecimento possível por meio das experiencias vividas, e transforma-las em
modelos positivos para seu futuro trabalho, possibilitando que os adquira como
praticas didáticas, enxergando também aquelas atividades as quais não incluirá na
sua rotina diária como pedagogo. Neste contexto faz-se efetivo os propósitos
conceituais alcançados por meio da análise de diversas técnicas, além da troca de
conhecimentos com os professores já formados e atuantes na área.

O conteúdo da interdisciplinaridade possui como meta proporcionar a assimilação


e integração de variadas matérias, para que o material de cada disciplina valha
como suporte aos estudos umas das outras, porém ponderando aprendizado do
estudante. Depois da leitura dos textos é possível analisar a existência de dois focos
sobre o conteúdo da interdisciplinaridade, que são eles: enfoque na epistemologia e
enfoque pedagógico.
Apresentando entendimento da relevância dessa fase universitária, é onde se
consegue assegurar que é de grande importância o futuro professor conclua
cada fase do estágio, uma vez que desta maneira, poderá elevar sua instrução,
gerada no cenário real do seu venturo âmbito profissional, desta forma, adquire
práticas e métodos fundamentais para o exercício da sua profissão.
O foco epistemológico encaminha-se ao ensinamento da analítico das ciências,
com perspectiva de elaboração, restauração e integração, e a ordenação como
intervenção entre o indivíduo e o concreto. O foco pedagógico, debate
primeiramente assuntos de caráter disciplinar, de educação e de aprendizado
estudantil.
Em seguida diferentes convicções e pontos de vista de autores que tiveram
profunda colaboração ao conteúdo da interdisciplinaridade: Maria Cândida
Moraes (2002), na obra o paradigma educacional emergente, salienta que, se
a realidade é intricada, ela procura uma ideia ampla, multidimensional, apto a
entender a dificuldade e que contribua para um saber que entenda a
importância dessa mesma amplitude.
5

Michael Gibbons (1997), contextualiza que a interdisciplinaridade se entende


como um movimento que segue para atuais maneiras ou metodologias do
conhecimento ou para um moderno Método de sua criação, dispersão e transição.
No estudo de Frigotto (1995, p.26), a interdisciplinaridade atua pela característica
maneira de o homem produzir-se enquanto ser social e enquanto sujeito do
conhecimento social", com caráter dialético da realidade social. Para Gadotti
(2004), a interdisciplinaridade é como um foco teórico- metodológico ou
gnosiológico. Na segunda metade do século passado, como solução de uma
carência percebida especialmente nos campos das ciências humanas e da
educação: superar a fragmentação e o caráter de especialização do conhecimento,
causados por uma epistemologia de influência positiva em cujos raízes estão o
empirismo, o naturalismo e o mecanismo cientifico do início da modernidade.
Segundo Golderman (1979, p3-25), um olhar interdisciplinar sobre a realidade
permite que entendamos melhor a ligação entre o inteiro e as partes que o
formam.

Portanto, a interdisciplinaridade é um movimento importante de articulação entre


o ensinar e o aprender. Compreendida como formulação teórica e assumida
enquanto atitude, tem a potencialidade de auxiliar os educadores e as escolas na
ressignificação do trabalho pedagógico em termos de currículo, de métodos, de
conteúdos, de avaliação e nas formas de organização dos ambientes para a
aprendizagem.
6

2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

O Projeto Político Pedagógico (PPP) da Escola Municipal Dom Otávio objetiva


ter como característica a realidade da escola e neste sentido é contínuo o
processo de elaboração/construção do mesmo, em conjunto com toda equipe
escolar notadamente neste período de tantas transformações onde todo o
processo educativo sofre mudanças e reavaliações em seus objetivos,
prioridades, métodos e práticas.
Para tanto, é importante que nossas discussões indiquem quem são nossos
alunos, qual o papel da Escola dentro da sociedade, quais nossos reais
objetivos e o que devemos considerar para atingí-los. O Projeto Político
Pedagógico (PPP) da Escola Municipal Dom Otávio está organizado em itens
que identificam a escola, seus dados, histórico da unidade escolar, estrutura
física, recursos humanos, perfil e recursos disponíveis na comunidade local e
agrupamento de alunos.
Os itens subsequentes descrevem as concepções e princípios e os objetivos da
unidade escolar, planos de ação para diversos segmentos e a rotina e organização do
tempo e do espaço, o calendário escolar e as referências bibliográficas utilizadas com
o objetivo subsidiar, esclarecer e demonstrar o trabalho que está sendo e será
realizado, estando em permanente construção, reavaliação e flexíbilidade
A construção do Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Laura
Bandeira tem na proposta ora apresentada, priori a oferta de um modelo de
educação que contribua para a reflexão, ação e construção de uma nova
realidade social, buscando “promover ações educativas, no sentido de desvelar
as causas da exclusão, de possibilitar a vivência de práticas inclusivas, tanto no
que se refere ao conhecimento que é trabalhado, quanto nas formas de
participação no espaço escolar”.

O presente PPP foi elaborado com a participação de todos os segmentos da


Comunidade Escolar, de forma crítica e reflexiva, por meio de estratégias e ações
que possibilitaram a acolhida de todas as contribuições pedagógicas. A intenção
deste documento é oferecer aos professores, alunos, pais, direção, equipe
pedagógica e a todos aqueles que estão direta ou indiretamente ligados a esta
instituição uma visão da realidade educacional desta unidade.
7
A escola é concebida como espaço social marcado pela manifestação de práticas
contraditórias, que apontam para a luta e/ou acomodação de todos os envolvidos
na organização do trabalho pedagógico.
O princípio que norteia as ações relaciona-se a formação de uma pessoa consciente,
crítico e autônomo e que saiba respeitar os limites construídos. Pude observar que os
professores, funcionários, direção que atuam no colégio, tem a tarefa de garantir a
circulação do conhecimento da multiplicidade de pensamentos.
A escola tem uma estrutura maravilhosa com muito espaço para as
crianças brincarem na pracinha coberta que é um ótimo espaço para as
professoras realizarem a higiene, observei que a creche está sempre limpa
organizada. As salas de aula contam com joguinhos, brinquedos, DVD, um
lugar acolhedor e muito organizado para atender da melhor forma possível
as crianças.
Frota da municipal: 227 alunos

Passe escolar: 32 alunos


Número total de docentes: 69

Número de docentes por etapa de ensino ofertada:

Educação infantil – Pré I E Pré Ii: 10

Fundamental I - 1º Ao 5º Ano: 29

Fundamental Ii - 6º Ao 9º Ano: 30

3.3 Etapas E Modalidades De Ensino Ofertadas Pela Escola

Educação Infantil – Pré I E Pré II

Fundemental I - 1º Ao 5º Ano
Fundametal II - 6º Ao 9º Ano
9

3 RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE

O conceito da afetividade também perpassa o ambiente escolar uma vez que


alguns pensadores a consideram um requisito para a aprendizagem, significativa na
construção da pessoa e do conhecimento. Para esse teórico, a afetividade e a
inteligência são inseparáveis, uma vez que uma complementa a outra.
A relação educador-educando não deve ser uma relação de imposição, mas sim,
uma relação de cooperação, de respeito e de crescimento. O aluno deve ser
considerado como um sujeito interativo e ativo no seu processo de construção de
conhecimento. Assumindo o educador um papel fundamental nesse processo,
como um indivíduo mais experiente. Por essa razão cabe ao professor considerar
também, o que o aluno já sabe, sua bagagem cultural e intelectual, para a
construção da aprendizagem.
Na escola é preciso que surja um novo espaço para os saberes de cada um. ter
no centro das discussões a inovação, investigação e autonomia que permitindo a
construção de sua identidade e exercendo seu direito à diferença, à singularidade,
à transparência, à solidariedade e a participação, transformando-se num
instrumento de libertação para todos.
Se o exercício da cidadania se coloca como missão primordial para a
educação escolar deve-se entender que a liberdade compreende a
formação do homem social. É a formação do homem capaz de estabelecer
relações para além do individualismo e do seu egoísmo, e que compreende
que seu conhecimento técnico, profissional, científico e intelectual só tem
valor se socialmente necessário. É preciso revigorar o engajamento dos
jovens no contingente de pessoas envolvidas na busca do crescimento
próprio, do país e do mundo. Portanto, o educador deve possibilitar ao
aluno a compreensão da realidade cultural, social e política, a fim de que
se torne capaz de participar do processo de construção da sociedade –
com perspectivas de um falar real, e não apenas científico.
O educando se desenvolve à medida que torna propriamente sua, a experiência
vivida não basta apenas que ele reproduza as informações, é preciso que ele as
compreenda, manipule-as e as possa utilizar de modo flexível, transferível,
multilateral. Se desejarmos exercitar uma prática docente crítica importa levar em
conta objetivos políticos dessa prática, assim como princípios científicos e
10

metodológicos que traduzam coerentemente a visão política que se tenha.


Portanto, para se exercitar a atividade de planejar torna-se necessária a
posse de conhecimentos específicos, que possibilitem a melhor decisão sobre
o que se pretende fazer e sobre o modo de atingir aquilo que se pretende.
baseado no método da ação, reflexão e ação para só assim poder chegar a
uma avaliação crítica do trabalho realizado, reciclá-lo e acrescentar-lhe novos
conhecimentos convertendo-os em ação consciente, crítica e democrática
capaz de transformar não somente a realidade, mas também os sujeitos nela
inseridos.
11

4 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA

Observei no decorrer do meu estágio que a professora titular utiliza muitos


matérias que chamamos de não estruturados como canos de PVC, jogos de
encaixe, bambolês, carros, bonecas, fantoches, etc. Utiliza de muitos jogos e
brincadeiras, observei que as atividades desenvolvidas são cognitivas afetivas e
psicomotoras.
As salas são bem amplas e arejadas, com bastante espaço para desenvolver
brincadeiras e atividades em sala de aula, possui pátio coberto com pracinha e
refeitório.
12

5 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS


CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC

Os temas transversais são constituídos pelos Parâmetros Curriculares Nacionais


(PCN's) e compreendem seis áreas: Ética (Respeito Mútuo, Justiça, Diálogo,
Solidariedade), Orientação Sexual (Corpo: Matriz da sexualidade, relações de gênero,
prevenções das doenças sexualmente Transmissíveis), Meio Ambiente (Os ciclos da
natureza, sociedade e meio ambiente, manejo e conservação ambiental) , Saúde
(autocuidado, vida coletiva), Pluralidade Cultural (Pluralidade Cultural e a Vida das
Crianças no Brasil, constituição da pluralidade cultural no Brasil, o Ser Humano como
agente social e produtor de cultura, Pluralidade Cultural e Cidadania) e Trabalho e
Consumo (Relações de Trabalho; Trabalho, Consumo, Meio Ambiente e Saúde;
Consumo, Meios de Comunicação de Massas, Publicidade e Vendas; Direitos
Humanos, Cidadania). Podemos também trabalhar temas locais como: Trabalho,
Orientação para o Trânsito, etc.

Tema: Educação inclusiva.

Objetivo: Buscar através da leitura de textos atividades que facilitem a inclusão e o


entendimento sobre diferentes patologias;

Avaliação: A partir de duplas os alunos irão ler o texto e entrar em um debate, e, os


pontos serão dados para a participação.

Os estudos transversais são utilizados para orientar ou corrigir as determinadas


características de uma doença em algum grupo, estudo este que é dinâmico
pois oscila ao decorrer do tempo em diferentes espaços e determina por qual
fator a exposição está em decorrência, e, sendo utilizada também para
determinar as características de indivíduos doentes por alguma afecção ou
alteração patológica.
13

6 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE

A professora Alessandra Borges Francisco titular da turma é formada em


Pedagogia: Pré Escola e Séries Iniciais.

Os documentos que orientam seu planejamento pedagógico para atuar com


as crianças são a LDB, BNCC (Base Nacional Comum Curricular) para subsídio
legal, revistas, encartes, cursos práticas pedagógicas. Geralmente ela
organiza seus planos de aula com curiosidade e a necessidade da criança.
Os encontros de formação continuada que tratam sobre as especificidades
da educação infantil sempre acontecem uma vez por mês e são organizados
pela Secretaria Municipal de Educação.
A instituição orienta o processo de desenvolvimento de avaliação de
formação da criança de maneira formativa, ou seja, diagnóstica. Tendo
esta a finalidade de verificar e analisar cada um de maneira a respeita as
características de cada criança.
A interação entre as crianças na sala de aula é maravilhosa, já que eles
têm uma rotina harmoniosa, respeitam e obedecem. A relação entre
professor e família é muito boa, também baseado em diálogo e bom
senso, com clareza e respeito para melhor desenvolvimento do aluno.
Os maiores desafios são a falta de materiais didático adequados, falta de
valorização dos profissionais, falta de comprometimento de alguns pais, já as
possibilidades de usar materiais sucateados e o auxilio dos pais que podem
contribuir com esses materiais e pais presentes que auxiliam além do que se
espera. Para o período de regência, com base no planejamento, todas as
temáticas podem ser abordadas nos planos de aula, desde que levem a
criança a pensar e imaginar um mundo melhor para todos.
A temática pode ser o autoconhecimento de si mesmo e seu corpo,
criatividade, coordenação motora, higiene e identidade. Os materiais para
serem utilizados podem ser tintas, pinceis, giz de cera, sucatas,
historinhas, objetos sensoriais.
14

7 RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE

A coordenadora pedagógica e a diretora se reúnem com os professores para


definir os temas de formação para cada mês. Ela conta que, ao receber críticas
sobre os assuntos abordados nas reuniões, decidiu propor a construção coletiva da
pauta para atender às necessidades reais da equipe.
O momento fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática. É pensando
criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática.
O próprio discurso teórico, necessário à reflexão crítica, tem de ser de tal
modo concreto que se confunda com a prática. Um segundo ponto que destaco
foi o pouco preparo do professor da disciplina de estágio. Recordo que seu
discurso para conosco, professores em formação inicial, era baseado no medo e
no desenvolvimento de estratégias de enfrentamento dos grandes obstáculos
que estávamos prestes a experimentar.
Não recordo de termos feito leituras e discussões sobre os aspectos políticos e
ideológicos que mantinham e mantêm a educação básica em um patamar de
dificuldades estruturais. Também não recordo de termos discutido sobre o papel do
professor no sistema educacional. Eu, particularmente, tinha a impressão de que o
sucesso ou o fracasso em uma sala de aula se devia exclusivamente à minha
conduta, ao meu desempenho, uma representação de professor muito limitada e
ainda, infelizmente, bastante presente.
Com isso, eles têm a possibilidade de vivenciar a prática educacional na
escola pública com bastante antecedência, tendo mais oportunidade de
discutir e refletir sobre os aspectos inerentes a essa prática ao longo do curso.
Acredito que os gestores devem atuar como um modelo para o resto da escola.
Se eu quero que os docentes façam seu trabalho a partir das necessidades das
crianças, eu como coordenadora também devo fazer o planejamento
escutando as demandas do grupo.
15

8 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS


PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS

De acordo com o MEC, os temas transversais estão voltados para a compreensão e


para a construção da realidade social, dos direitos e responsabilidades relacionadas
com a vida pessoal e coletiva.
Observei que O professor e a escola abordam os temas transversais nas
disciplinas já existentes, esse trabalho acontece em parceria com a família,
pois vários conceitos e valores propostos pelos temas transversais são
passados para as crianças em casa.
O colégio promove atividades que ajudam o aluno a se colocar no lugar do
outro, o que é muito importante para trabalhar a ética como respeito mútuo,
justiça, diálogo e solidariedade, nesse mesmo contexto observei o trabalho lindo
que O professor faz sobre as diferenças.
Tive a oportunidade de presenciar alguns projetos sobre os ciclos da natureza,
trabalhando a conscientização das crianças desde pequenos, e a importância de
reciclar, desenvolveu oficinas de brinquedos com materiais recicláveis.

O professor trabalha a questão da saúde de uma forma bem divertida, abordando a


importância de uma alimentação saudável, aborda também com cartazes de apoio os
hábitos de higiene.
16

9 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA

Através da preparação que é favorecer o acolhimento oferecido pela secretária da


educação do estado, na qual os professores estão sempre participando para
qualificar a Base Nacional Comum Curricular.
Temas que envolve os profissionais na BNCC pois é preciso diretores e
coordenadores garantirem que os professores estejam preparados para a
base a sala de aula. Com todos bem preparados é fácil para a equipe gestora
junto com os professores elaborarem o currículo da escola.
O professor tem que se adequar aos currículos e o projeto politico pedagógico da
escola com formação continuada dos professores, onde os mesmos tem que se
adequar aos materiais didáticos da escola. Além das habilidades da BNCC, o
professor também inclui conteúdos escolhidos pelos gestores e coordenadores da
escola de acordo om a realidade doa alunos.
Gestores e coordenadores estão fazendo uma leitura minuciosa para o PPP e o
currículo que alinha as diretrizes da BNCC. E estão cada vez mais empenhados para o
processo de revisão do currículo, para estimular o desenvolvimento e a criatividade,
eliminando a desigualdade.
17

10 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS


PELO PROFESSOR

Ao longo de sua prática pedagógica, o professor tem uma série de


estratégias para realizar a avaliação de seus alunos, de modo a coletar
informações sobre o desempenho deles em relação à aprendizagem dos
conteúdos.
Para Alessandra borges Francisco o modelo avaliativo seguido por ela é o de
promover avaliações do comportamento e aprendizagem do aluno de forma
individual e também da turma de modo geral. Desta forma, O professor acompanha e
verifica se o desenvolvimento de seus alunos está de acordo com a faixa etária na
qual se encontram.
Os tipos de instrumentos avaliativos utilizados por ela são atividades
diagnósticas e relatórios. As atividades diagnósticas seguem os temas
abordados na semana, previstos no planejamento semanal. Os relatórios são
individuais e coletivos, com caráter descritivo.
Em relação a avaliação de seus alunos, cada criança tem uma ficha avaliativa, na
qual elas avaliam por trimestre se as crianças atingiram os aspectos observados e
trabalhados ao longo do trimestre, para após isso, elaborar o parecer trimestral de
cada aluno.
O compartilhamento ou elaboração colaborativa de instrumentos avaliativos
utilizados pelo professor de uma mesma área na escola acontece sob supervisão da
pedagoga da instituição que por sua vez, determina quais os métodos de avaliação a
serem utilizados, bem como os objetivos de aprendizado, e os parâmetros avaliativos
de cada trimestre.
18

11 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO


ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA

A principal responsável pelo acompanhamento dos professores na condução das


atividades na educação infantil é a pedagoga, que faz por meio da elaboração de
planejamentos, da avaliação dos alunos elaborados, da avaliação dos resultados
alcançados pelos alunos, da atuação do professor em sala de aula em trabalhos
como projetos, seminários, feiras, eventos escolares, etc.
A pedagoga recebe os planejamentos elaborados pelo professor a partir das
diretrizes oferecidas pela mesma. Caso seja necessária alteração no planejamento,
é devolvido ao professor em questão, com a devida observação. Depois de
corrigido, é novamente avaliado e liberado ou não, para a aplicação em sala de
aula. A equipe pedagógica atua de maneira efetiva e assertiva na resolução de
conflitos entre os setores do meio escolar, seja professor-professor, professor-
aluno.
19

12 RELATO DA OBSERVAÇÃO

O professor apresenta uma abordagem transitória entre o tradicional e o que se


pode atingir da atual BNCC. Na abordagem tradicional se nota a predominância do
professor onde a mesma está no centro do processo educativo, mostrando sempre
ser a responsável por transmitir os conhecimentos às crianças como expondo suas
atividades para que sejam as únicas a serem realizadas no dia e deixando claro que
os alunos tem metas a cumprir a partir das tarefas expostas diariamente e muitas
vezes dentro de determinados prazos.
No entanto O professor busca estar alinhada à base nacional comum curricular
quando se trata de preparar materiais adequados para os pequenos, tentando
oferecer recursos didáticos adequados às novas realidades quando possível com
recursos que a escola oferece, como atividades que trazem as características da
cultura local (figuras indígenas, contos locais), buscando ser familiar e ajudando na
adaptação. Outro ponto positivo é a forma na qual o professor organiza o espaço de
maneira acolhedora com tapetes coloridos e estampados com ilustrações infantis.
A interação entre professor e aluno, se dá de forma unilateral onde O
professor sempre está no controle de todas as situações da sala de aula e
devem ser seguidas conforme o planejado para o dia, quando a turma
começa a ficar fora de controle, O professor age de forma mais rigorosa
para inibir ações dos alunos e não atrapalhar o andamento da aula e
mostrando assim a autoridade da sala de aula.

Contudo a observação realizada pelo professor é feita durante a realização das


atividades propostas pela mesma, atentando-se a seus traçados, formas que
interagem com colega, organização dos materiais antes durante e depois de
qualquer atividade. É feita uma demonstração para os alunos de como guardar
adequadamente tudo o que foi utilizado no dia, pois a sala possui um canto para a
organização de cada elemento como cantinho da leitura: Iugar onde é guardado
apenas livros e brinquedos a serem usados durante o processo de contar de
histórias.

Ao final da aula todos os matérias são guardados devidamente em seus


lugares, O professor se atentou em criar um espaço próprio para cada
elemento dentro da sala de aula.
20

13 PLANOS DE AULA

PLANO DE AULA N° 01
DADOS PARA IDENTIFICAÇÃO
Instituição: Escola Municipal Laura Bandeira
Nível/Ano: 2° ano B
Período:Vespertino
Disciplina: Matemática
Duração: 2 horas
Número de alunos:24

TEMA: Antecessor e sucessor e números por extenso

OBJETIVOS
Identificar o antecessor e o sucessor dos números.
Escrever os números por extenso.
Saber ler os números através de algarismos numéricos.
Construir o significado dos números naturais em situações de contagem.
Desenvolver a noção de numeral (símbolo e número) a quantidade.

CONTEÚDO
Escrever os números por extenso.
Antecessor e sucessor.
Representar quantidades por meio de algarismos sequencia numérica.

METODOLOGIA
Conhecer o que os alunos já sabem sobre o conteúdo a ser ministrado com
perguntas (o que é antecessor e sucessor? Se não aprendermos os números,
conseguiremos ver as horas? O carteiro consegue entregar as cartas sem os
números?).
Mostrar a importância dos números no dia-a-dia.
Atividades sobre antecessor e sucessor e para escrever os números por extenso,
para fixar o conteúdo.

RECURSOS
Caderno.
Lápis.
Borracha.
Lousa.
Pincel.

AVALIAÇÃO
Consistirá em observação ao domínio do conteúdo, envolvimento com a aula,
raciocínio e interesse pelo conteúdo.
21

PLANO DE AULA N° 02
DADOS PARA IDENTIFICAÇÃO
Instituição: Escola Municipal Laura Bandeira
Nível/Ano: 2° ano B
Período:Vespertino
Disciplina: Artes
Duração: 2 horas
Número de alunos:24

TEMA: Cores frias e quentes

OBJETIVOS
Compreender as cores quentes e frias em suas propriedades.
Compreender emoções e sensações que as cores sugerem.
Ampliar a habilidade de identificar, criar, produzir e improvisar.
Identificar diferentes padrões artísticos e estéticos.

CONTEÚDO
Um só desenho, vários efeitos.
Cores frias e quentes.

METODOLOGIA
Pintar os desenhos iguais de cores diferentes.
Aplicar cores quentes no desenho.
Aplicar cores frias no desenho.
Misturar cores quentes e frias no desenho.
Observar os diferentes resultados do mesmo desenho com os alunos.

RECURSOS
Caderno.
Lápis.
Borracha.
Lápis de cor.
Desenho impresso.
Cola.

AVALIAÇÃO
Os alunos serão observados, se estão participando das tarefas e como estão se
desenvolvendo. Interação com a aula e sem discriminação artística.
22

PLANO DE AULA N° 03
DADOS PARA IDENTIFICAÇÃO
Instituição: Escola Municipal Laura Bandeira
Nível/Ano: 2° ano B
Período:Vespertino
Disciplina: Matemática
Duração: 2 horas
Número de alunos:24

TEMA: Números impares e pares

OBJETIVOS
Fazer com que os alunos aprendam os números pares e impares.
Fazer contagem de números pares ou impares.
Comparar, ordenar, classificar e reconhecer números como os pares e impares,
símbolos que simbolizam maior ou menor.

CONTEÚDO
Exercício para identificar números pares.
Exercício para identificar números impares.
Contagem de números de 2 em 2 ou em 3 em 3.
Identificar os números maior e menor através dos símbolos.

METODOLOGIA
Atividades com números pares e impares.
Pergunta aos alunos se elas sabem a diferença entre os dois conceitos.
Estimular a percepção e a atenção dos alunos na contagem e identificação dos
algarismos.

RECURSOS
Caderno.
Lápis.
Borracha.
Jogos.
Lousa.

AVALIAÇÃO
A avaliação se dará por meio da participação e o desempenho dos alunos nas
atividades desenvolvidas.
23

PLANO DE AULA N° 04
DADOS PARA IDENTIFICAÇÃO
Instituição: Escola Municipal Laura Bandeira
Nível/Ano: 2° ano B
Período:Vespertino
Disciplina: Educação Física
Duração: 2 horas
Número de alunos:24

TEMA: Dia do Circo

OBJETIVOS
Conhecer o porquê que se comemora o dia do circo.
Desenvolver o gosto pela arte circense.
Desenvolver a leitura.
Aprimorar a escrita e a criatividade.

CONTEÚDO
Pequeno texto sobre o dia 27 de março.
Questionário.
Confecção de um circo.

METODOLOGIA
Texto trabalhando o dia do circo.
Explicação e leitura do texto.
Perguntas aos alunos se já foram em algum circo e o que acharam de mais
interessante.
Confecção de um circo e desenhar dentro dele o que mais gostou do circo.
Saída pra joga bola na quadra.

RECURSOS
Caderno.
Lápis.
Lápis de cor.
Borracha.
Bola.
Lousa.

AVALIAÇÃO
Os alunos serão avaliados pela participação, interação e desempenho nas aulas.
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PLANO DE AULA N° 05
DADOS PARA IDENTIFICAÇÃO
Instituição: Escola Municipal Laura Bandeira
Nível/Ano: 2° ano B
Período:Vespertino
Disciplina: Ciências
Duração: 2 horas
Número de alunos:24

TEMA: Efeito estufa

OBJETIVOS
Compreender o que é o efeito estufa.
Fazer uma simulação do efeito estufa.
Realizar produção textual.

CONTEÚDO
Efeito estufa.
Produção de texto.
Experiencia – efeito estufa

METODOLOGIA
Perguntar aos alunos o que eles sabem sobre o efeito estufa.
Passar um texto explicando sobre o tema.
Experiencia – efeito estufa (consiste na montagem de uma caixa com a tampa de
filme plástico, forrada com o interior com alumínio, com 1 copo dentro da caixa e
outro fora, sob uma luz de lâmpada ou sob a luz do sol. Deixar por dez minutos, e
depois observar a diferença de temperatura dos copos de água.
Discutir com os alunos a experiencia observada.
Produzir um texto tendo como base as explicações sobre o efeito estufa e a
experiência.

RECURSOS
Caderno.
Lápis.
Borracha.
2 copos com água.
Papel alumínio.
Caixa de sapatos.
Tesoura.
Filme plástico.

AVALIAÇÃO
Os alunos serão avaliados pela participação, interação e realização das atividades.
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PLANO DE AULA N° 06
DADOS PARA IDENTIFICAÇÃO
Instituição: Escola Municipal Laura Bandeira
Nível/Ano: 2° ano B
Período:Vespertino
Disciplina: Geografia
Duração: 2 horas
Número de alunos:24

TEMA: Observação da paisagem local

OBJETIVOS
Reconhecer a paisagem local e o lugar que se encontram inseridos.
Utilizar a observação e a descrição na leitura direta ou indireta da paisagem, sobre
tudo por meio de ilustrações e da linguagem oral.
Ler, interpretar e representar o espaço por meio de mapas simples.

CONTEÚDO
Paisagem local.
Preservação da natureza.

METODOLOGIA
Explicação sobre as arvores e as plantas, ressaltando a importância e a preservação
da natureza local.
Mostrar fotografias do bairro.
Após as fotografias, dividir a sala em grupos, distribuir revistas, jornais, papel
cartolina e giz de cera para que os alunos montem um papel relativo ao bairro,
descrevendo as paisagens por meio de desenhos, relacionando a importância de
preservar a natureza.

RECURSOS
Caderno.
Lápis.
Borracha.
Revistas.
Jornais.
Giz de cera.
Papel cartolina.

AVALIAÇÃO
Avaliar o desenvolvimento dos alunos em grupo para produzir e representar os
cartazes através de desenhos e texto sobre os elementos da natureza.
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14 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA AO PROFESSOR

A importância de se trabalhar na educação infantil assuntos como: literatura,


feriado sete de setembro, linguagem oral e escrita, números e gêneros textuais
(parlenda, receita e bilhete).
Partindo de a necessidade da escola fornecer subsídios para a formação do ser
crítico, aquele capaz de compreender sua realidade e com isso tomar atitudes que
venham favorecer sua vida e a de toda sociedade a qual ele está inserido, deve
acontecer a partir da Educação Infantil que segundo a Constituição Brasileira de
1988 essa é a primeira etapa da educação básica.
Por isso é importante desde a primeira etapa da educação básica trabalhar com
temas relevantes que muitas vezes estão no dia a dia das crianças e que
acrescentam conhecimento e desenvolvimento. Para que assim o educando se
torna letrado mesmo antes de ser alfabetizado, compreenda a importância da
matemática para a sua vida, tome gosto pelos livros antes de aprender a ler e
assim facilitará a aprendizagem pois entenderá a importância dos estudos para
sua vida desde cedo.
Com base em pesquisas realizadas em artigos científicos e documentos como
RCNEI (Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil) se deixa concluir da
importância de certos assuntos serem trabalhados na Educação Infantil:
A literatura infantil incentivada e oportunizada desde dos primeiros meses de
vida da criança faz com que futuramente elas criem o hábito de leitura contribuindo
assim com o aumento da proficiência da escrita e da própria leitura, colaborando
para a formação de uma sociedade pensante e critica. E partindo desse pressuposto
é interessante e relevante trabalhar com os gêneros textuais pois possibilitaram as
crianças conhecerem e compreenderem diferentes ações sociais do dia a dia,
segundo o RCNEI 1998,
A linguagem não é homogênea: há variedades de fala, diferenças nos
graus de formalidade e nas convenções do que se pode e deve falar em
determinadas situações comunicativas. Quanto mais as crianças
puderem falar em situações diferentes, como contar o que lhes
aconteceu em casa, contar histórias, dar um recado, explicar um jogo ou
pedir uma informação, mais poderão desenvolver suas capacidades
comunicativas de maneira significativa. (BRASIL, RCNEI, 1998, v 3,
p.121).
E levando em conta o conhecimento prévio das crianças adquiridos fora do
ambiente escolar é oportuno trabalhar diferentes gêneros textuais, conforme está
no RCNEI 1998:
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A aprendizagem da linguagem escrita está intrinsicamente associada ao


contato com textos diversos, para que as crianças possam construir sua
capacidade de ler, e às práticas de escrita, para que possam desenvolver a
capacidade de escrever autonomamente. (BRASIL 1998, v. 3, p.127).

As vivências sociais, as histórias, os modos de vida, os lugares e o mundo


natural são para as crianças parte de um todo integrado (BRASIL, RCNEI, 1998,
V3, P. 163), portanto explicar o porquê de certas datas comemorativas como o
sete de setembro se faz importante para as crianças conhecerem a história
cultural, o significado de símbolos presentes na sociedade e assim despertar o
amor e o respeito pela pátria.
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15 RELATO DA REGÊNCIA

Os estudos realizados permitiram a compreensão do trabalho docente entendendo


o papel do professor como um mediador do conhecimento, na busca da superação
dos conhecimentos espontâneos propiciando a reflexão, produção do conhecimento
científico e um olhar crítico que visa um trabalho desafiador para o aluno. Diante
disso, apresentam-se pressupostos teóricos, filosóficos e metodológicos do fazer
docente, bem como uma análise sobre avaliação e castigo trazendo reflexões sobre o
processo construtivo dos saberem profissionais e cognitivos. Assim, os relatos de
experiências vivenciadas contidas neste trabalho contribuem para estudos futuros na
prática de ensino.

Pautando-se nas diretrizes do curso e atendendo os pressupostos legais e


pedagógicos, o estágio organizou-se em duas etapas: a de observação
participativa, em que foi possível conhecer e analisar a prática docente,
percebendo as situações diversas presentes no cotidiano escolar, o
funcionamento da rotina, entre outros aspectos pertinentes ao papel do
professor, pedagogo e membros escolares. Já a regência foi o momento em que,
após árduo trabalho de planejamento, pudemos vivenciar o fazer docente,
possibilitando, assim, que tivéssemos uma visão geral da forma como é
processado o trabalho do professor.
No fazer docente, a ação do educador deve responder a diferentes necessidades
apresentadas pela realidade social e educacional. Para isso, a formação de um
docente deve ter como finalidade a consciência crítica da educação e o papel
exercido por ela na sociedade. A unidade teoria-prática não deve perder de foco a
visão da totalidade da prática pedagógica.
A experiência em sala de aula deve trazer uma alternativa de possibilidade de o
acadêmico desenvolver a sua “práxis”, que é criada na medida em que a vinculação
entre o pensar e o agir, pressupõe então ação inventiva, baseada de forma única em
pressupostos teóricos que alcancem a realidade do fazer docente, para então
construir a sua prática pedagógica.
O diálogo prévio sobre os poucos problemas observados em sala de aula nos
possibilitou refletir sobre como agir na regência das aulas. Portanto, o diálogo entre
nós e a reflexão, antes e após cada regência, foi objeto principal para criação da
nossa práxis, através desta avaliação contínua do nosso fazer docente, organizando
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e reorganizando as nossas próprias atividades e adaptando os planos no decorrer


da regência, o que nos possibilitou um enorme crescimento enquanto professores.
Recorrendo muitas vezes às teorias, verificávamos as pequenas mudanças que
alimentaram o nosso processo de avanço.
No ambiente escolar, a avaliação tem como principal enfoque verificar se o
processo de ensino-aprendizagem está de acordo com os seus princípios
educativos e também para perceber se o objetivo está sendo atingido. Portanto,
não deve ser uma ferramenta meramente técnica, pois está inserida na escola e
assim considera as relações sete sociais existentes. Para isso, a avaliação deve
ocorrer não só com o aluno, mas sim com todos que fazem parte do contexto
escolar, repensando e melhorando suas ações enquanto sujeitos inseridos no
processo educativo.
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16 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para todo acadêmico o Estagio Curricular Obrigatório é um período de medo,


curiosidade, insegurança, analises críticas, mas também é um momento de muito
aprendizado profissional e pessoal.
A partir de observações participativas e regência em sala de aula o estagiário pôde
vivenciar a teoria e a pratica de uma instituição de educação infantil. E foi dentro da
escola que o acadêmico percebeu o quanto é verdadeiro e necessário o ato de
cuidar e educar estarem entrelaçados e permeados por amor, respeito, dedicação e
paciência, ou seja ser professor é tarefa que exige muitos estudo e dedicação.

E dentro da instituição educacional todos profissionais são relevantes, pois é


através do bom desempenho de cada um que a escola cumpre o seu papel de
formação integral da criança, aspectos sociais, físico, psicológico e intelectual.
O professor da Educação Infantil deve ter seu planejamento cheios de
brincadeiras, ludicidade e amor para com as crianças.
E para concluir, à docência no Brasil enfrenta muitos obstáculos, os professores são
mal remunerados, encontram escolas com escassez de material pedagógico, lidam
com o descaso de muitas famílias doas alunos e mesmo assim quando o profissional
da Educação Infantil ama o que faz, ele se torna único e especial para cada uma das
crianças que ele venha cruzar durante sua carreira. Por isso estagiar foi gratificante e
enriquecedor na vida do acadêmico.
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REFERÊNCIAS

BNCC. Base Nacional Comum Curricular. Disponível em:


http://basenacionaIcomum.mec.gov.br. Acesso em: 19/09/2023.

MACHADO, Maria Lúcia de A; CAMPOS, Maria Malta. Parâmetros de Qualidade


para a Educação Infantil. Volume 1. Brasília: 2008.

PEREIRA, Andrea Kluge; LIMA, Cecília Correia; LIMA, José


Ricardo Albernás; DANTAS, Lucineide Bezerra; GOMES, Lunalva da Conceição;
GONZAGA, Maria Marismene. PNBE NA ESCOLA Literatura fora da caixa.
Volume 1. Brasília: 2014.

VYGOTSKY, Lev Semyonovitch. A formação social da mente. São Paulo: Martins


Fontes, 1998.

VYGOTSKY, Lev Semenovich. Aprendizagem e desenvolvimento intelectual na


idade escolar. In: VIGOTSKY, Lev Semenovich; LURIA, Alexander Romanovich;
LEONTIEV, Alexis N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. Tradução de
Maria da Penha Villalobos. 2. ed. São Paulo: Ícone, 1988. p. 103-117.

VYGOTSKY, L.S; LURIA, A.R. & LEONTIEV, A.N. Linguagem, desenvolvimento e


aprendizagem. São Paulo: Ícone: Editora da Universidade de São Paulo, 1998.

Disponível em: https://educador.brasiIescoIa.uoI.com.br/comportamento/a-


importancia-dos-jogos-segundo-vygotsky.htm. Acesso em:

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