DINGR_ 05 - DINÂMICA “OS CULPADOS” 1
OBJETIVOS:
- ANALISAR AS RELAÇÕES QUE ENVOLVEM DESEQUILÍBRIO DE PODER
- FORTALECER A NOÇÃO DE E SENTIMENTOS DE “JUSTIÇA” NAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS
- EXPRESSAR SOLIDARIEDADE E EMPATIA
- LIDAR COM PRECONCEITOS
- RESOLVER PROBLEMAS E TOMAR DECISÕES EM GRUPO
- EXERCITAR HABILIDADES DE COORDENAR GRUPO (OUVIR, PERGUNTAR, RESUMIR, RESPONDER PERGUNTAS, ETC)
DURAÇÃO: APROX. 80 MINUTOS
MATERIAL: FOLHAS DE PAPEL E LÁPIS / CARTÕES COM AS HISTÓRIA
PROCEDIMENTOS:
> DISPOR O GRUPO EM SUBGRUPOS
> DISTRIBUIR O TEXTO E AS FOLHAS AOS GRUPOS
> ORIENTAR QUE CADA GRUPO DEVERÁ DISCUTIR E ENCONTRAR UMA SOLUÇÃO À QUESTÃO APRESENTADA
> ESGOTADO O TEMPO, O FACILITADOR SOLICITA QUE CADA SUBGRUPO APRESENTE SUA SOLUÇÃO, ARGUMENTANDO A
RESPEITO
>> ABRIR ESPAÇO PARA QUE OS PARTICIPANTES FAÇAM COMENTÁRIOS SOBRE SENTIMENTOS, DIFICULDADES, FACILIDADES
E OUTROS QUE O GRUPO JULGAR IMPORTANTES.
>> DISCORRER A RESPEITO
1
Del Prette & Del Prette, 2010
TEXTO APOIO PARA A TÉCNICA CULPADOS
EM UM BAIRRO AFASTADO, VIVIAM MARIA E ANTÔNIO.
ANTÔNIO ERA MUITO TRABALHADOR, DEDICADO AO SEU EMPREGO, PREOCUPADO EM SER CADA VEZ MELHOR
PROFISSIONALMENTE, EM PROGREDIR. POUCO VIA SEUS DOIS FILHOS, POIS OS HORÁRIOS NÃO ERAM COMPATÍVEIS.
MARIA ERA BONITA, VAIDOSA E VIVIA PARA CUIDAR DA CASA E DOS DOIS FILHOS.
TODAS AS VEZES QUE MARIA RECLAMAVA MAIS ATENÇÃO, ANTÔNIO REAGIA, EXPLICANDO SUA SITUAÇÃO PROFISSIONAL.
ELES NÃO BRIGAVAM; ELA RECLAMAVA, ELE EXPLICAVA; ELA CALAVA, ELE CUIDAVA DO SEU TRABALHO. TUDO CONTINUAVA
IGUAL.
UM DIA, AO IR AO BANCO RETIRAR UM DINHEIRO, MARIA CONHECEU ARMANDO. O MOÇO ERA GENTIL, CONVERSOU
ANIMADAMENTE COM ELA, DEU O NÚMERO DE SEU TELEFONE, PERGUNTOU O DELA. A PARTIR DESSE DIA, TELEFONOU
VÁRIAS VEZES; OS DOIS CONVERSARAM BASTANTE. ELE SE INTERESSAVA PELOS DESEJOS, NECESSIDADES E IDEIAS DELA. ELA
PASSOU A VIVER ESPERANDO OS TELEFONEMAS. LOGO, ELE A CONVIDOU PARA IR A SUA CASA, QUE NÃO FICAVA MUITO
LONGE, ERA SÓ ATRAVESSAR O RIO. ELA RESISTIU MUITO, MAS UM DIA, APÓS TENTAR CONVERSAR COM O MARIDO,
DECIDIU VISITAR ARMANDO.
APROVEITOU O FINAL DA TARDE DE UM DIA EM QUE SEU MARIDO FARIA PLANTÃO NOTURNO. FOI À CASA DE ARMANDO E
VIVEU EMOÇÕES E SENSAÇÕES QUE FANTASIAVA EXISTIREM, MAS NÃO CONHECIA.
JÁ ERA NOITE QUANDO RESOLVEU VOLTAR PARA CASA. AO CHEGAR PERTO DA PONTE, ENCONTROU UM SENHOR QUE DISSE
SE CHAMAR AUGUSTO E AVISOU-A SOBRE UM ASSALTANTE ENLOUQUECIDO QUE ESTAVA NO MEIO DA PONTE. ELA PEDIU
QUE ELE A ACOMPANHASSE, MAS ELE SE NEGOU.
ELA VOLTOU À CASA DE ARMANDO, PEDIU AJUDA, MAS ELE DISSE QUE HAVIAM CHEGADO UNS PARENTES E QUE NÃO
PODERIA IR COM ELA. PORÉM, DEU-LHE O ENDEREÇO DE UM BARQUEIRO.
ELA FOI À CASA DO BARQUEIRO, QUE SE CHAMAVA JOÃO. ELE NÃO ACEITOU LEVÁ-LA DE BARCO PORQUE ESTAVA MUITO
ESCURO E NÃO QUERIA CORRER RISCOS
ELA, ENTÃO, PREOCUPADA COM OS FILHOS E COM A VOLTA DO MARIDO, RESOLVEU ATRAVESSAR A PONTE SOZINHA.
NO MEIO DA PONTE, NUM LOCAL BEM ESCURO, O ASSALTANTE ATACOU-A. DISSE QUE SE CHAMAVA JORGE E ODIAVA AS
MULHERES. ROUBOU TUDO QUE ELA TINHA E MATOU-A.
QUEM É O CULPADO PELA MORTE DE MARIA? MARQUE OS ENVOLVIDOS POR ORDEM DE CULPA.
( ) ANTONIO
( ) MARIA
( ) ARMANDO
( ) JOÃO
( ) AUGUSTO
( ) JORGE
( ) OUTROS
