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Atividade Segundo Ano

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E. E.

PROFESSORA HILDA DE ARAUJO OSORIO ZAUZA


Av Ana Moura,5930 Bairro Ana Moura - Timóteo – MG

SEGUNDO REINADO O Segundo Reinado foi o período da história brasileira em que o Brasil foi
governado por Dom Pedro II. Esse período iniciou-se com o Golpe da Maioridade, de 1840, que antecipou
a maioridade de D. Pedro II, permitindo-o assumir o trono com apenas 14 anos. D. Pedro II governou o
Brasil até 1889 e, em seu reinado, diversas mudanças aconteceram no país. Golpe da Maioridade e os
primeiros anos de D. Pedro II O Segundo Reinado estendeu-se de 1840 até 1889 e pode ser organizado
nas seguintes fases: Consolidação (1840-1850): nesse período, D. Pedro II estava consolidando-se no
poder e conciliando as disputas entre os grupos políticos no Brasil; Auge (1850-1870): nesse período, D.
Pedro II estava consolidado no poder como uma figura amplamente respeitada e as disputas políticas
estavam sob controle; Declínio (1870-1889): esse período iniciou-se a partir da Guerra do Paraguai, na
qual a figura de D. Pedro II perdeu parte de seu prestígio, e movimentos de contestação à monarquia
surgiram no Brasil. Nos primeiros dez anos de seu reinado, o imperador tratou de consolidar sua posição
no poder e conter as disputas políticas existentes entre liberais e conservadores. Uma das medidas mais
importantes tomadas por D. Pedro II foi a imposição de um modelo conhecido por parlamentarismo às
avessas. Nesse modelo, D. Pedro II nomeava os membros do gabinete ministerial de acordo com o poder
que lhe era atribuído pelo Poder Moderador. No entanto, caso a Câmara dos Deputados não estivesse
alinhada com seus interesses, D. Pedro II dissolvia-a e convocava novas eleições para que uma nova
Câmara fosse composta com membros que defendessem os interesses do imperador. Além disso, foi
colocada em prática uma política de revezamento, que alternava liberais e conservadores no poder.
Mudanças no Brasil O Segundo Reinado foi um período marcado por intensas disputas políticas entre
grupos que possuíam diferentes interesses. Uma dessas disputas aconteceu entre aqueles que defendiam
o fim do trabalho escravo – os abolicionistas – e aqueles que defendiam sua manutenção – os escravistas.
No entanto, a questão do fim do trabalho escravo era antiga no Brasil e remontava ainda ao período do
Primeiro Reinado. Desde o Primeiro Reinado, o governo brasileiro adiava a tomada de ações contra o
tráfico negreiro, que trazia escravos da África para o Brasil. Essa postura indolente do Brasil foi
abandonada por causa das pressões feitas pela Inglaterra, sobretudo a partir do Bill Aberdeen. O resultado
disso foi a aprovação da Lei Eusébio de Queirós. A Lei Eusébio de Queirós decretou a proibição do
tráfico negreiro no Brasil a partir de 1850, resultando no fim desse comércio no Brasil de maneira concreta.
A partir daí, a mão de obra escrava no Brasil tornou-se mais rara e, portanto, mais cara. Uma das formas
encontradas pelos escravistas produtores de café foi realizar a compra de escravos da região Nordeste. Ao
longo da segunda metade do século XIX, a queda de braços entre abolicionistas e escravistas levou ao
decreto de algumas leis que faziam uma transição gradual e lenta para o fim oficial da escravidão, como a
Lei do Ventre Livre (1870), declarava livres os filhos de mulher escrava nascidos no Brasil a partir da data
da aprovação da lei. E a Lei dos Sexagenários (1884), também conhecida como Lei Saraiva-Cotegipe,
concedia liberdade aos escravos com mais de 60 anos de idade. A abolição do trabalho escravo no Brasil
consolidou-se em 1888 com a Lei Áurea. No campo econômico, um novo produto estabeleceu-se como
principal artigo econômico do Brasil: o café. O cultivo do café prosperou inicialmente na região do Vale do
Paraíba fluminense e paulista. Com o sucesso dessa atividade no Brasil, as áreas produtoras de café
expandiram se para a região do Oeste Paulista, que também prosperou rapidamente. Os cafeicultores e a
alta demanda por mão de obra para trabalhar nas fazendas de café foram essenciais para o aumento do
fluxo de imigrantes no Brasil, sobretudo na década de 1880, quando a escravidão estava em crise aguda.
Em geral, os imigrantes vieram de regiões como Itália, Portugal, Espanha, Alemanha, Japão etc. Guerra do
Paraguai Um divisor de águas na história do Segundo Reinado foi a Guerra do Paraguai, que ocorreu de
dezembro de 1864 a março de 1870. Esse conflito foi causado pelo choque de interesses entre Brasil,
Argentina e Uruguai com o governo Paraguai e foi iniciado a partir de dois atos de agressão realizados
pelo Paraguai: aprisionamento da embarcação Marquês de Olinda e invasão da província do Mato Grosso.
O Brasil saiu vitorioso após cinco anos de conflito, mas amargou impactos negativos, sobretudo na
economia. O Brasil teve aproximadamente 50 mil mortos, e a posição de Dom Pedro II saiu enfraquecida.
A partir daí, o exército e o movimento republicano ganharam forças nos quadros políticos do Brasil.

Atividades
1) Explique as fases do Segundo reinado e como terminou em 1889.
2) Explique o parlamentarismo imposto por D. Pedro II.
2) Caracterize as leis que fizeram uma transição gradual e lenta para o fim da escravidão.
3) Crie uma ficha informativa sobre a Guerra do Paraguai. (início e fim/ motivo/ resultados)

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