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Baile Do Menino Deus - Atualizado - CSC 2023

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BAILE DO MENINO DEUS - CSC 2023

AUTORES: RONALDO CORREIA DE BRITO E ASSIS LIMA


ADAPTAÇÃO: BENÍCIO JÚNIOR
PERSONAGENS:
MATEUS, CATIRINA, MENINOS (AS), JOSÉ, MARIA, REI NEGRO, REI BRANCO,
REI ANJO, BURRINHA, BOI, PASTORAS...

CENÁRIO
Noite. Rua antiga de uma cidade pequena. No centro, uma casa pobre. No início,
a casa está com portas janelas fechadas.
CENA 1
(Mateus e meninos procuram uma casa onde vai nascer uma criança. Correm
pelos cantos, empenhados em acha-la.).
MENINO 1 – É esta?
MENINO 2 – É aquela?
MENINO 3 – Estou quente?
MENINO 4 – Dê um sinal.
MENINO 5 – Aposto que é esta.
(Mateus apita. Os meninos correm para junto dele.)
MATEUS – Boca de forno!
MENINOS – Forno.
MATEUS – Tirando bolo!
MENINOS – Bolo.
MATEUS – Abacaxi!
MENINOS – Xi!
MATEUS – Quando eu mandar!
MENINOS – Vou.
MATEUS – E se não for!
MENINOS - Apanha.
MÚSICA: BOCA DE FORNO
(Mateus canta esta música com os meninos e o coral, brincando e correndo pelo
palco, sempre simulando estar procurando uma casa. Ao final, todos se
dispersam.)
(Um som e um sinal luminoso atravessam o palco, indicando que passou uma
estrela. Os meninos entram cantando e dançam em roda.)
CENA 2
(Mateus entra com uma bexiga na mão, dando bexigadas e gritos, como se
quisesse retomar o comando da brincadeira.)
CATIRINA – Boca de Forno!
MENINOS – Forno.
CATIRINA – Tirando bolo!
MENINOS – Bolo.
CATIRINA – Abacaxi!
MENINOS – Xi!
CATIRINA – Quando eu mandar!
MENINOS – Vou.
CATIRINA – E se não for!
MENINOS – Apanha.
MATEUS –
Romaninha, romaninha, / Vejamos quem adivinha.
Romaninha, romaninha, / Quem me garante ir buscar!
Romaninha, romaninha, / Vou pedir agora mesmo
Pra me trazer sem demora / Livre de todo embaraço
Um só fio de cabelo / Da pessoa mais oculta
Que se encontrar no poleiro!
(os meninos correm e voltam, mostrando fios invisíveis, esticando-os dedo a
dedo.)
MENINO 1 – O meu é bem grandão!
MENINO 2 – O meu é bem pretinho.
MENINO 3 – O meu, o meu, a meu se partiu.
MENINO 4 – O meu é bem lisinho.
MENINO 5 – O meu é bem crespinhooooo!!
MENINO 6 – O meu é de um careca.
(Mateus continua.)
CATIRINA – Esse fio de cabelo / Nem vale a comparação
Da prenda que vou pedir. / Por mais macio e mais fino,
Por mais seco e mais lustroso, / Por mais preto e por mais louro,
por mais invisível que seja, / nem chega aos pés do tesouro
de linda prenda escondida, / há nove meses trazida
num lago misterioso! / Quem entra nessa partida,
Quem, aqui presente, se arrisca!?
MENINOS (ao mesmo tempo) – Eu!...
MATEUS (sem se interromper) - Os de lá, não querem brincar também?
Fiquem certos que essa prenda, / Se esta noite aqui não vem,
É culpa de quem se senta / Cada um em sua cadeira
Como se fosse impossível / Que por uma simples besteira
Do avesso de cada coisa / O palco virasse plateia
E vocês nesta jornada, / Fossem meus embaixadores.
Digo, desdigo e redigo: / Quem trouxer tão rica prenda
Segundo a lei proclamada / No reino das incertezas
Ganha a metade da terra.
MENINO 1 – Que não tem dono nem precisa.
CATIRINA – Ganha um segredo de vida.
MENINO 2 – Que todo mundo já sabe.
MATEUS – Ganha o outro lado do espelho. / Ganha a metade e outra banda.
E se tanto ainda for pouco, / Ganha a chave deste jogo.
São palavras de um rei / De um reinado proibido,
Não pode voltar atrás, / Pos se voltar tá perdido!
A prenda, sabem qual é?
MENINOS – Não.
CATIRINA – Vamos buscar o menino!
(Os meninos começam a correr.)
MATEUS – Romaninha, romaninha, / Ninguém saia do terreiro.
Quem viu a estrela passar? / Quem sabe o seu paradeiro?
MENINO 3 – Eu não vi, ouvi falar que correu o céu inteiro.
MENINO 4 – Três reis andam atrás dela, cada qual o mais ligeiro.
MENINO 5 – Onde a estrela piscar será nosso paradeiro.
MENINO 6 – Eu vou correndo na frente, pra ver se chego primeiro.
MATEUS - (em seguida)
Romaninha, romaninha, / A prenda já vou gritar.
Dou-lhe uma e dou-lhe duas, / Dou-lhe três e dou-lhe lá...
CATIRINA -
Romaninha, romaninha, / Quem puder traga afinal
O mapa certo da casa / Quem tem na porta um sinal
Que gozará desta festa / Biscoitos de água e sal.
(novas bexigadas e os meninos se dispersam.)

CENA 3 –
(Maria aparece montada numa burrinha e José, de porta em porta procura
pousada.)
MÚSICA: JOSÉ E MARIA
JOSÉ – Maria pelo que vejo a cidade está em festa / do jeito que a coisa anda temos
que andar depressa / o menino como eu sinto a pouco toma chegada / e você está
exausta desta longa caminhada.
MARIA – José tenha paciência que a coisa não é assim / Deus cumpriu a profecia
trazendo a criança a mim / não vai ser nesse momento que ele irá nos faltar / mesmo
sem haver abrigo sua promessa cumprirá.
JOSÉ – Como me sinto seguro diante de tua fé / mulher de fibra parece Maria de
Nazaré
MARIA – É que eu sinto nesse momento a dor de tantas Marias / Marias que sentem
sede dormindo a revelia / sem saúde sem remédios / mendigando frente aos prédios /
seu pão de cada dia.
JOSÉ – Tu és a cópia fiel da mulher resignada / que mesmo no sofrimento finge que
não sente nada / sentindo as dores do parto e a falta de alimento / parece noiva feliz
no dia do casamento.
MARIA – A criança que carrega nesse ventre maternal / é o fruto do amor de Deus que
salva o bem e o mal / na certa essa alegria que hora presenciamos / é a saudação
desse povo a ela que vai chegando.
JOSÉ – Que Deus te ouça, que Deus te ouça! Maria vamos nos aproximando.
MÚSICA: JOSÉ E MARIA (Ao final da música José e Maria saem.)

CENA 4
(Mateus chega apitando. Os meninos se reúnem. Entram brincando).
CATIRINA - Quem achou a casa?
(Os meninos correm, mostrando cada um uma casa diferente:)
MENINO 1 – É esta?
MENINO 2 – É a branca?
MENINO 3 – É a azul?
MENINO 4 – É a da flor na janela?
MENINO 5 – É a da barra amarela?
MATEUS – Ninguém encontrou, ainda. Quem viu o menino?
MENINO 6 – Eu, eu, eu não ví.
MENINO 1 – Eu penso que ví.
MENINO 2 – Todo penso é torto e todo torto é penso. Lá, lá, lá, lá, láaaa...
MENINO 3 – Eu ouvi um chorinho que podia ser dele.
CATIRINA – Já é bem tarde da noite e ninguém achou a casa.
MENINO 4 – Eu vi a casa sonhada / onde uma estrela alumia / faça sol ou faça chuva /
faça noite e faça dia... / Pensando bem, a casa é esta.
MENINOS – É esta!...
(Todos correm para a casa que tem uma estrela na parede e está com as portas
e janelas fechadas.)
MENINO 5 – Tá fechada.
MENINO 6 – E agora, como vamos fazer o baile?
MENINO 1 – Será que tem gente dentro?
MENINO 2 – Será que é esta casa?
MENINO 3 – É ela e eu aposto. Não estão vendo a estrela?
CATIRINA – Chegamos a esta casa pra festejar o nascimento de um menino, e
encontramos a porta fechada. O que vamos fazer?
(dirigindo-se à porta)
MATEUS – Ô de casa! Ô de casa! Ô de casa!
(ninguém responde. Tenta de novo, dando batidas:)
MATEUS – (desanimado). Tem jeito não...o que é que se faz?
MENINO 4 – Voltar pra casa.
MENINO 5 – Ah, não! Eu esperei tanto tempo pra brincar num baile e não quero voltar
de mãos abanando, não.
MENINO 6 – Então o jeito é botar a porta abaixo... A gente arranja uma tronco bem
grosso, levanta ela no ombro, todo mundo junto, e arromba a porta de uma vez só.
Buf!!
CATIRINA – Assim não é direito. Não podemos arrombar a porta da casa que vai
receber a gente. O que tá faltando é uma reza forte pra fazer essa porta se abrir.
Quem sabe a oração da cabra preta?
MENINO 1 – Eu sei a oração da cabra – cega.
MENINO 2 – Eu sei a oração do feijão com farinha.
MATEUS – Qualquer uma serve, basta rezar com força.
MENINO 3 – Se é assim, eu vou rezar. (começa a rezar no pé da porta fazendo
muita força:) Abre porta de madeira, / pintada de amarelo, / se eu fizer tanta força, /
eu sei que me esfarelo.
CATIRINA – (apitando e dando bexigadas) – Esta não serve. Onde já se viu reza
forte se o rezador não se benze? Vamos tirar a sorte pra ver quem reza o pelo sinal.
(Os meninos formam um círculo e Mateus fica no meio. Ele vai batendo com a
mão na cabeça de cada um e recitando:)
MATEUS - Panelinha foi ao mar, encheu, vasou, texto, panela, bolou, fedô, arrenego
da ema que te cagô.
CATIRINA - Vamos ligeiro. Você foi o escolhido. Mas reze direito.
MENINO ESCOLHIDO – Pelo sinal da cruz armada, Deus proteja essa casa, credo em
cruz, que depois desta, essa porta, ela desaba. Arre égua, amém.
MATEUS – (dando uma bexigada no menino) Isso é que é reza bonita. Cura até dor
de barriga, mas não abriu a porta. Será que ela tá fechada por algum encantamento
ou está só escorada por uma cadeira?
MENINO 4 – E eu vou lá saber?
CATIRINA – E agora, o que é que ainda se pode fazer pra danada desta porta se
abrir?
MENINO 5 – Chamar a burrinha Zabilin pra dançar na frente dela. Quero ver se ela
não abre.
MATEUS – E esta burrinha tem poderes de abrir porta fechada?
MENINO 6 – Tem. Ela abre até portão.
CATIRINA – Pois vamos ver! Chamem a burrinha!
MENINOS (gritando) – Zabilin! Zabilin! Zabilin!
MÚSICA – BURRINHA

CENA 5 –
MATEUS (Empurrando a porta:) – Cadê os poderes mágicos da burrinha? A porta
está mais fechada do que antes.
MENINO 1 – Pelo visto a burrinha não dançou direito.
CATIRINA (Dirigindo-se mais uma vez à porta:) – Ô de casa! Ô de casa! Êh, abre
não. Mas deixa que agora eu rezo, que nunca aprendi ave-maria, que nunca fui à
missa e só fiz virar bunda-canastra pelo meio do mundo. Vamos ver se acerto.
(Benze a porta enquanto recita:)
Sapo, sapão;/lagarto, lagartão;/aranha, escorpião;/onça-pintada, leão; /Galinha preta,
cancão;/porta fechada, portão. /se não abrir desta vez, /eu te boto no chão. (Mateus
termina a oração aos gritos e a porta continua fechada. Ele cai desanimado no
palco.)
MENINO 2 – Tem jeito não.
MENINO 3 – Vamos voltar pra nossas casas, que é o melhor que a gente faz. Tá
muito tarde.
MENINO 4 – E o menino que nasceu? Vamos embora sem conhecer ele?
MENINO 5 – E o baile que viemos fazer? Fica por isso mesmo?
MENINO 6 – Temos que descobrir uma oração muito poderosa, daquelas que faz
chover e trovejar.
MENINOS – Nós sabemos, nós sabemos uma, que um caboclinho ensinou. Vamos
ver se a gente lembra.
(Mateus desperta, dando um pulo no chão. O menino 2 anda pelo palco dando
voltas, como se tentasse lembrar de alguma coisa. Todos vão atrás, em fila, com
a mão na cabeça. Por fim, ele para diante da porta e recita:)
MENINO 1 – Zabelê correu no mato, escorregou na capoeira. Por três caroços de
milho, arapuca pegou ela.
MENINO 2 - Laço de crina no galho, brinquedo de traição, faço cruz, cuspo no dedo,
desato meu coração.
MENINO 1 - Desamarro meu nó cego, meu fojo, meu alçapão, desato anum e crispim,
solto a sorte da cancão.
MENINO 2 - Abre porta, abre tramela.
MENINO 1 - Abre céu, zoa trovão.
MENINOS 1 E 2 - Valha o rei dos caboclinhos, abre porta ou se abra o chão.
(A porta se abre.)

CENA 6
(Quando a porta se abre, mostra o interior de uma casa pobre com José, Maria e
o Menino Deus. Nesta hora entram os Reis do Oriente, um negro, um índio e um
branco.)
MÚSICA: SANTOS REIS DO ORIENTE
(Os reis saem. Mateus e Catirina, acompanhados dos meninos, voltam para junto
da casa.)
CATIRINA – A casa nós achamos, a porta nós abrimos, agora só falta o dono da casa
não deixar a gente fazer a festa.
MENINO 1 – Ele deixa, com certeza.
MENINO 2 – Será?
MATEUS (Dirigindo-se a José e Maria:) – Senhores donos da casa, / Jesus, José e
Maria, / queremos fazer um baile / que emende a noite no dia, / pois quando nasce um
menino / renasce toda alegria. / Por mais humilde que seja, /é a vida que se cria, / é a
esperança no mundo / que com ele se anuncia. / Senhores donos da casa, / Jesus,
José e Maria, sem vosso consentimento / o baile não principia. (A licença é dada por
José com um gesto simbólico, acendendo um lampião a gás. Mais luzes
iluminam o palco.)
MATEUS – O galo canta: - Cristo nasceu! E o boi muge: - Onde? Onde? E o carneiro
berra: - Belém! Belém!
(Maria sai de casa com o Menino nos braços e passeia pelo palco embalando-o.
(Mateus e Catirina saem e entram crianças com animais de pelúcia: ovelha,
cabra, sabiá, vaca, galinha etc., que dançam em torno de Maria, enquanto ela
canta:)
MÚSICA: ACALANTO
A ovelha traz a lã / com o orvalho da manhã. / Para alegrar o menino / uma cabra toca
o sino / e a cantora sabiá / se esgoela de cantar / a aranha costureira / tece uma roupa
ligeira / a galinha põe um ovo / que bem serve pro almoço / e a vaca o que é que
quer? / trazer leite com café. / Se o menino não se cala / nem se a borboleta embala /
a mãe sabe consolar / dando o peito pra mamar.
(Ao final , as luzes se apagam e o palco fica escuro por um instante.)

CENA 7
(No cenário, a casa desapareceu ou está obscurecida.
CATIRINA – Cadê a casa? Cadê José, Maria e o Menino? Não me diga que eles
desapareceram?!
MENINO 1 – Eu não sei. Não vi mais casa, nem menino, nem gente pra fazer o baile.
MATEUS – Ninguém?
MENINO 2 – Ninguém.
CATIRINA – Nada?
MENINO 3 – Nadinha.
MATEUS – Nem rastro?
MENINO 4 – Nem um sinalzinho.
MATEUS – E agora? Será que vamos ter de começar tudo de novo? (agitado)
Passamos uma noite inteira procurando a casa. Depois passamos uma banda da
madrugada, a metade de um dia, e uma, duas, três, quatro, cinco rezas pra abrir a
porta. E quando pensamos em começar o baile, a casa desaparece. (anda de um
lado para o outro.) mas eu acho esta casa sonhada e faço o baile. (dá um pulo.)
Vamos procurar a casa de novo?
MENINOS– Vamos!
MÚSICA – ANJO BOM
(Na saída, voltam a esbarrar um no outro. Entra um anjo.)

CENA 8
(À saída do anjo, entram Mateus e o Menino 1)
MATEUS – (gritando de longe) – Achou?
MENINO 1 – Não.
MATEUS (tristonho) – Nem eu.
MENINO 1 – Procurei por todos os lugares que existem.
MATEUS – Então, agora, vamos procurar por todos os lugares que não existem.
(Apontando uma direção.) Eu vou por ali.
MENINO 1 – Eu vou por acolá. (na saída voltam a esbarrar.)
MÚSICA: BOI
CENA 9
(Saem os meninos com o boi, ficando Mateus. Na frente da casa, estão Maria,
José e o Menino. A cena adquire um clima nostálgico, como o de fim de festa.
Mateus dirige-se à casa, falando com seus donos e em seguida com a plateia.)
CATIRINA -
Senhores donos da casa, Jesus, José e Maria,
O baile aqui não termina,
O baile aqui principia
Do mesmo jeito que o sol
Se renova a cada dia,
Da mesma forma que a lua
Quatro vezes se recria,
Do mesmo tanto que a estrela repassa a rota e nos guia.

MATEUS –
Senhores donos da casa,
Meninos desta folia,
Povo inteiro desta sala
Que assiste a nossa alegria,
Continuemos o baile,
O coração nunca estria,
Quem dança os males espanta
E o peito desanuvia.
MATEUS E CATIRINA -
Continuemos o baile,
Agora e em cada dia.

(Aos primeiros acordes da música,Todos entram cantando e dançando.)


MÚSICA: BAILE DO MENINO DEUS
FIM

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