Stephanie Andrade Dias - RA: 3924496
Curso de Ciências Biológicas
FMU
Trabalho apresentado como
forma de avaliação para o 4º
semestre de Ciências Biológicas da
disciplina de Geologia e
Biopaleontologia.
Trabalho apresentado como forma de avaliação para o 6º semestre
de Ciências Biológicas da disciplina de Plantas e Bem-estar.
Lobo-guará (Chrysocyon brachyurus).
O lobo-guará, também conhecido como guará, aguará, aguaraçu, lobo-de-
crina, lobo-de-juba e lobo-vermelho, é um mamífero originário e o único
representante do gênero Chrysocyon da América do Sul. Considerado o maior
da família Canidae das américas, o lobo-guará mede entre 80 e 90 cm de
altura, podendo chegar até 1 metro de comprimento e 30 quilos. Esta espécie
tem hábitos solitários, ao contrário das outras espécies de canídeos cujo
hábitos são de matilha. E tem como característica mais marcante o pelo
vermelho-alaranjado e patas e focinho preto, juntamente com o pescoço, a
ponta do rabo e o interior das orelhas apresentando pelos brancos. Sendo
animais curiosos e geralmente pouco agressivos, os lobos-guarás são
onívoros, se alimentando desde pequenos mamíferos, repteis e aves a frutas.
Seus hábitos de reprodução consistem na formações de pares entre fêmeas e
machos em idade reprodutiva, entre os meses de março e junho (outono), com
o nascimento dos filhotes entre os meses de maio e setembro (inverno e
primavera). A gestação da fêmea dura em média dois meses e a prole contem
em média 5 filhotes. O lobo-guará tem como habitat regiões abertas, como o
bioma Cerrado. Porém podem ocorrer também em regiões como a Caatinga e
Mata Atlântica.
Sua situação atualmente é considerada vulnerável para extinção devido à
grande proximidade de comunidades humanas com seu habitat natural, tendo o
Estado do Rio Grande do Sul como o mais crítico.
O recinto do lobo-guará terá a medida de 600m² (o dobro do que geralmente se
vê em zoológicos) com piso de terra e vegetação abundante. Será composto
de vegetação nativa de biomas como o Cerrado, Mata Atlantica e Caatinga
distribuídos de forma a melhor preservar também a flora. Para o abrigo será
usado madeira nativa, medindo 4x5m de circunferência e 2m de altura.
Lobo-guará
Aractium (Annona crassiflora)
Planta característica do Cerrado e nativa da Amazônia. Esta planta foi
escolhida por fornecer abrigo e ser uma das frutas mais consumidas pela
espécie.
Lobeira (Solanum lycocarpum)
Planta nativa do Brasil, ocorre principalmente na região do Cerrado brasileiro.
Escolhido por seu fruto ser o favorito na alimentação do logo-guará, levando
esta fruta a ser chamada também de fruta-do-lobo. Tamanho é o apreço desta
espécie pela fruta que o lobo-guará tem o habito de passar as madrugadas
embaixo da arvore esperando os frutos caírem. Esta fruta está intimamente
associada ao bem-estar desta espécie por possuir componentes que inibem
parasitas em animais, principalmente em parasitoses renais.
Catingueira (Caesalpinia pyramidalis)
Árvore amplamente presente na Caatinga. Mede entre 4m e 8m. Escolhida
para oferecer sombra por ter folhas frondosas.
Cabeludinha (Eugenia tomentosa)
Arbusto frutífero oriundo da Mata Atlântica. Escolhido por ser de fácil manuseio
e cuidado, dando frutos na maior parte do ano. O arbusto seria depositado ao
redor do recinto como barreira entre o recinto e as paredes.
Girafa (Giraffa camelopardalis) é um mamífero nativo da África, tendo como
habitat a savana africana. Esta espécie pode medir entre 4m e 6m de altura,
com o comprimento do pescoço podendo atingir até 3 metros. São animais de
temperamento brando e têm como hábito viver em conjunto, tanto com outros
de sua própria espécie quanto de espécies diferentes, muitas vezes dividindo
seu espaço com os mais diferentes tipos de animais. Sua alimentação tem
base em frutas, folhas e caules de árvores encontradas na savana africana.
Seu período de gestação dura entre 420 a 450 dias, com apenas um filhote
sendo gerado por vez.
Seu recinto será composto por mata brasileira nativa, com espaço total de
700m², com abrigo medindo 8m de altura e 6m de cincunferencia, solo de terra
e gramínea e area de alimentação elevada.
Araucaria (Araucaria angustifólia)
Escolhia por alcançar altura adequada para a alimentação das girafas. Ficará espalha de
aleatória pelo recinto.
Terminalia glabrescens
Escolhida para por apresentar altura adequada para alimentação das girafas e para
fornecimento de sombra. Ficará disposta de forma aleatória do recinto.
Grumixama (Eugenia brasiliensis)
Árvore frondosa que acrescentará a dieta das girafas, podendo oferecer além de folhas e
frutos, sombra para descanso. Será espalhada de maneira informe do recinto, ao longo
das paredes