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Teoria Da Argumentação - Wikipédia, A Enciclopédia Livre

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Teoria da argumentação

A Teoria da Argumentação, ou simplesmente Argumentação, é o estudo interdisciplinar que


incide sobre o modo como as conclusões podem ser alcançadas através do raciocínio lógico, assim
como na filosofia moderna. Argumentar é afirmar algo baseado em premissas, o que inclui as artes
e as ciências do debate civil, o diálogo, a oratória, a retórica, o bate-papo e a persuasão. Engloba o
estudo das regras de inferência, da lógica e das regras de procedimento, tanto em cenários
artificiais, como no mundo real.

A teoria da argumentação inclui o debate e a negociação, que pretendem alcançar conclusões


mutuamente aceitáveis. Também engloba o diálogo erístico, o ramo do debate social em que a
vitória sobre um oponente é o objetivo principal. Esta arte e ciência é o meio através do qual
algumas pessoas protegem as suas crenças e, simultaneamente, os seus interesses num diálogo
racional, em linguagem comum, e durante o processo de defender suas ideias. A Argumentação é
utilizada, por exemplo em Tribunais, para provar ou refutar a validade de certos tipos de
evidências. Além disso, estudiosos da teoria da argumentação estudam as razões post hoc (após o
ato concluído) mediante as quais um indivíduo pode justificar decisões que originalmente
poderiam ter sido tomadas de forma irracional.

Motivações
Desde a Antiguidade que a argumentação tem sido objeto de interesse de todas as áreas em que se
pratica a arte de falar e escrever de forma persuasiva.

Nos dias de hoje, o estudo da argumentação tem recebido grande atenção devido à influência que
os meios de comunicação têm sobre a sociedade. Esta influência se manifesta na abordagem de
estratégias argumentativas para convencer o público sobre certos valores e ideias.

Alguns exemplos são os discursos argumentativos relacionados com a publicidade e com o


pensamento político. Aliás, a principal motivação do estudo da argumentação (por parte dos
argumentadores) consiste em descobrir se o argumento apresentado é verossímil, ou seja, se o
objeto da argumentação está disposto a aceita-la.

Componentes chave da argumentação


Entender e identificar argumentos, estando eles explícitos ou implícitos, e os objetivos dos
participantes nos diferentes tipos de diálogos.
Identificar as premissas de que as conclusões são derivadas.
Estabelecer o "ônus da prova" – determinar quem fez a afirmação inicial e, portanto, quem é o
responsável por prover evidencias que tornam a sua posição digna de aceitação.
Para o responsável pelo "ônus da prova", o advogado, para combinar evidências de sua
posição a fim de convencer ou forçar a aceitação do oponente. O método pelo qual isso é isto
é feito é produzir um argumento válido, sólido e convincente, desprovido de fraquezas e não
facilmente atacado.
Em um debate, o cumprimento do ônus da prova cria um ônus da tréplica. O sujeito deve
tentar identificar falhas no raciocínio no argumento do oponente, para atacar as
1. conjunto de pressupostos ou premissas
2. um método de raciocínio ou dedução
3. uma conclusão ou ponto.
Um argumento deve ter pelo menos duas premissas e uma conclusão. Frequentemente a lógica
clássica é usada como o método de raciocínio em que a conclusão é inferida logicamente dos
pressupostos. Um desafio é que se um conjunto de pressupostos é inconsistente, então nada pode
ser inferido logicamente da inconsistência. Por isso é comum exigir que o conjunto de
pressupostos apresentado seja consistente. É também uma boa prática exigir que o conjunto de
pressupostos ser o mínimo possível, com relação ao conjunto de inclusão, necessário para inferir o
consequente. Tais argumentos são chamados argumentos MINCON, abreviação para mínimo
consistente. Esse tipo de argumentação tem sido aplicada para os campos do direito e da medicina.
Uma segunda escola de argumentação investiga argumentos abstratos, onde o argumento em si é
considerado um termo primitivo, por isso nenhuma parte da estrutura interna dos argumentos é
levada em conta.

Na sua forma mais comum, a argumentação envolve um indivíduo e um interlocutor ou um


oponente engajado em um dialogo, cada um defendendo diferentes posições e tentando convencer
o outro. Outros tipos de diálogos em além do convencimento são a erística, busca de informações,
investigação, negociação, deliberação e o método dialético (Douglas Walton). O método dialético
ficou famoso por causa de Platão em suas histórias sobre Sócrates questionando criticamente
vários personagens, entre eles figuras históricas.

Argumentação e os fundamentos do conhecimento


A teoria da argumentação teve suas origens na teoria do conhecimento (epistemologia),
pertencente ao campo da filosofia, que demandou a procura de bases para as configurações (lógica,
leis que regem o abstrato) e os materiais (física, leis que regem o concreto) de um sistema universal
de conhecimento. Mas estudiosos do argumento rejeitaram gradualmente a filosofia sistemática de
Aristóteles e o idealismo de Platão e Kant. Eles questionaram e descartaram totalmente a ideia de
que as premissas dos argumentos recebem sua solidez do sistema filosófico formal. O seu campo
assim foi expandido.[1]

O primeiro ensaio de Karl R. Wallace, "A Substância da Retórica: Boas Razões" no Quarterly
Journal of Speech 44 (1963), levou muitos estudiosos a estudar a "argumentação de mercado" – os
argumentos comuns das pessoas comuns. O primeiro ensaio da argumentação de mercado foi feito
por Ray Lynn Anderson e David C. Mortensen, "Lógica e Argumentação de Mercado" no Quarterly
Journal of Speech 53 (1967): 143-150.[2][3] Essa linha de pensamento levou a uma aliança natural
com os desenvolvimentos mais recentes na sociologia do conhecimento.[4] Alguns estudiosos
obtiveram conexões com desenvolvimentos recentes na filosofia, isto é, o pragmatismo de John
Dewey e Richard Rorty. Rorty tinha chamado esta mudança de ênfase de "a virada linguística".

Nesta nova abordagem de argumentação híbrida é usada com ou sem evidência empírica para
estabelecer conclusões convincentes sobre problemas que são de natureza moral, científica,
epistêmica, ou de uma natureza que a ciência sozinha não pode responder. Fora do pragmatismo e
social. Essas novas teorias não são não lógicas ou antilógicas. Elas procuram coerência lógica na
maioria das comunidades de discurso. Essas teorias são portanto costumeiramente rotuladas como
"sociológicas" em que eles focam nos campos sociais do conhecimento.

Abordagens para argumentar através da comunicação e


na lógica informal
Geralmente o rótulo de "argumentação" é usado por estudiosos de comunicação, tais como
(citando apenas alguns: Wayne E. Brockriede, Douglas Ehninger, Joseph W. Wenzel, Richard
Rieke, Gordon Mitchell, Carol Winkler, Eric Gander, Dennis S. Gouran, Daniel J. O'Keefe, Mark
Aakhus, Bruce Gronbeck, James Klumpp, G. Thomas Goodnight, Robin Rowland, Dale Hample, C.
Scott Jacobs, Sally Jackson, David Zarefsky, e Charles Arthur Willard), enquanto o termo "lógica
informal" é preferido pelos filósofos, como exemplo temos os filósofos decorrentes da
Universidade de Windsor Ralph H. Johnson e J. Anthony Blair. Harald Wohlrapp desenvolveu um
critério para validade (Geltung, Gültigkeit) como a liberdade de se levantar objeções. Trudy Govier,
Douglas Walton, Michael Gilbert, Harvey Seigal, Michael Scriven, e John Woods (para citar apenas
alguns) são outros autores de destaque nesta tradição. Nos últimos trinta anos, no entanto, os
estudiosos de diversas disciplinas foram anexados em conferências internacionais como as
organizadas pela Universidade de Amsterdam (Holanda) e pela Sociedade Internacional para o
Estudo da Argumentação (ISSA). Outros exemplos de conferências internacionais são a
conferência bienal realizada em Alta, Utah patrocinado pela Associação Nacional de Comunicação
(USA), a Associação Forense Americana e conferências patrocinadas pela Sociedade para o Estudo
da Argumentação de Ontário (OSSA). Alguns estudiosos (como Ralph H Johnson) interpretam o
termo "argumento" rigorosamente, como um discurso exclusivamente escrito ou mesmo um
discurso em que todas as premissas estão explicitas. Outros (como Michael Gilbert) interpretam o
termo "argumento" de forma mais flexível, incluindo a fala e também o discurso não verbal, por
exemplo o tipo de argumentação que é usado em um memorial de guerra ou um cartaz de
propaganda. O filósofo Stephen E. Toulmin diz que um argumento é uma afirmação sobre a nossa
atenção e nossas crenças, um ponto de vista que parece autorizar o tratamento, por exemplo,
cartazes de propaganda como argumentos. A disputa entre teóricos rigorosos e flexíveis é de longa
data e improvável de ser resolvida. Os pontos de vista da maioria dos teóricos da argumentação e
analistas fica em algum lugar entre estes dois extremos.

Tipos de argumentação

Argumentação de conversação
O estudo da conversação que ocorre naturalmente, surgiu a partir do campo da sociolinguística.
Normalmente é chamado de análise de conversação. Inspirado pela etnometodologia, ela foi
desenvolvida no final dos anos 60 e início dos anos 70, principalmente pelo sociólogo Harvey
Sacks e, entre outros, seus colaboradores mais próximos Emanuel Schegloff e Gail Jefferson. Sacks
morreu no início de sua carreira, mas o seu trabalho foi continuado por outros em seu campo, e a
Análise da Conversação tornou-se uma força estabelecida em sociologia, antropologia, linguística,
comunicação através da fala e psicologia.[5] Isto é de particular influência na sociolinguística
Estudos empíricos e formulações teóricas feitas por Sally Jackson e Scott Jacobs, e várias gerações
de seus alunos, têm descrito a argumentação como uma forma de gerenciar os desentendimentos
da conversa dentro dos contextos da comunicação e sistemas que naturalmente preferem o acordo.

Argumentação Matemática
As bases da verdade matemática tem sido objeto de longos debates. Frege em particular procurou
demonstrar (ver Gottlob Frege, Os Fundamentos da Aritmética de 1884, e logicismo na filosofia da
matemática) que as verdades matemáticas podem ser derivadas de axiomas puramente lógicos e,
portanto, são, no final, verdades lógicas. O projeto foi desenvolvido por Russell e Whitehead, em
seu Principia Matemática. Se um argumento pode ser convertido na forma de sentenças em lógica
simbólica, então ele pode ser testado através da aplicação de procedimentos de prova aceitos. Isso
foi realizado para Aritmética usando axiomas de Peano. Seja como for, um argumento matemático,
como em qualquer outra disciplina, pode ser considerado válido somente se puder ser
demonstrado que ele não tem premissas verdadeiras e uma conclusão falsa.

Argumentação Científica
Talvez a declaração mais radical dos fundamentos sociais do conhecimento científico tenha sido
dita por Alan G. Gross em A Retórica da Ciência (Cambridge: Harvard University Press, 1990).
Gross afirma que a ciência é retórica "sem resto" [carece de fontes] o que significa que o
conhecimento científico em si não pode ser visto como uma área idealizada do conhecimento. O
conhecimento científico é produzido de forma retórica, o que significa que ele tem autoridade
epistêmica especial somente quando os seus métodos costumeiramente usados para verificação são
confiáveis. Esse ponto de vista representa uma rejeição quase completa do fundacionalismo em
que as bases da argumentação foram criadas.

Argumentação Jurídica
A argumentação jurídica são apresentações faladas para um juiz ou tribunal de apelação por um
advogado, ou grupos de advogados, enquanto defendem as razões legais pelo qual eles deveriam
prevalecer. Alegações orais em grau de recurso são acompanhadas de resumos escritos, que
também servem para avançar o argumento de cada uma das partes na disputa legal. Um
argumento de encerramento, ou soma, é a declaração de conclusão do conselho de cada parte
reiterando os argumentos importantes para o julgador de fato, muitas vezes o júri, em um processo
judicial. Um argumento de encerramento costuma ocorrer após a apresentação de provas.

Argumentação Política
Argumentos políticos são usados ​por acadêmicos, especialistas da mídia, candidatos a cargos
políticos e funcionários do governo. Os argumentos políticos também são usados ​pelos cidadãos
em interações comuns para comentar e entender os acontecimentos políticos.[6] A racionalidade do
público é uma questão importante nesta linha de pesquisa. O cientista político Samuel L. Popkin
cunhou a expressão "eleitores mal informados" para descrever a maioria dos eleitores que sabem
venham a apresentar uma posição política que o candidato possui que contradiz completamente as
medidas legislativas tomadas por ele no congresso, em nome dos seus eleitores. Ele só precisa ter
uma pequena porcentagem do grupo geral de votação que baseia a sua decisão em informações
imprecisas, uma faixa dos eleitores de eleitores de 10 a 12%, para mudar um resultado geral da
eleição. Quando isso acontece, o eleitorado em geral pode ter sido enganado, ou se deixado
enganar. No entanto, o resultado da eleição continua legal e seus votos são confirmados.
Consultores políticos experientes vão tirar proveito dos eleitores mal informados e influenciar os
seus votos com a desinformação, pois isso costuma ser fácil e suficientemente eficaz. Os chamados
verificadores de fatos tem surgido nos últimos anos para ajudar a combater os efeitos de tais
táticas de campanha.

Aspectos psicológicos
Há muito tempo a psicologia tem estudado aspectos não lógicos de argumentação. Por exemplo,
estudos têm demonstrado que a simples repetição de uma ideia é muitas vezes um método mais
eficaz de argumentação que o apelo à razão. Propaganda, muitas vezes utiliza a repetição como
ferramenta de convencimento.[7] A retórica nazista tem sido estudada extensivamente como, entre
outras coisas, uma campanha de repetição. Estudos empíricos sobre a credibilidade do
comunicador e atratividade, também chamado de carisma, também foram intimamente associados
a melhoria dos argumentos. Tais estudos trazem argumentação para o escopo da teoria e da prática
da persuasão.

Alguns psicólogos como William J. McGuire acredita que o silogismo é a unidade básica do
raciocínio humano. Eles produziram um grande corpo de trabalho empírico em torno famoso título
de McGuire "Uma análise silogística das relações cognitivas". O ponto principal desta forma de
pensar é que a lógica está contaminada por variáveis ​psicológicas, como "wishful thinking" (o
desejo do acontecimento conforme o previsto), na qual os sujeitos confundem a probabilidade de
previsões com a conveniência de as previsões. As pessoas ouvem o que querem ouvir e veem o que
eles esperam ver. Se os planejadores querem que algo aconteça eles veem isso como provável que
aconteça. Se eles esperam que alguma coisa não vai acontecer, que eles veem como improvável que
isso aconteça, o que no final afeta os seus resultados. Assim fumantes pensam que, pessoalmente,
nunca terão câncer. Pessoas promíscuas praticam sexo inseguro. Adolescentes dirigem de forma
imprudente.

Teorias

Campos de estudo da argumentação


Stephen E. Toulmin e Charles Arthur Willard têm defendido a ideia de campos de argumentação,
corrigindo a noção de Ludwig Wittgenstein dos jogos de linguagem, (Sprachspiel) que era a noção
anterior de comunicação e teoria da argumentação, sociologia, ciência política e epistemologia
social. Para Toulmin, o termo "campo" designa o discursos dentro dos quais argumentos e
alegações de fato estão fundamentados.[8] Para Willard, o termo "campo" é intercambiável com
"comunidade", "público" ou "leitores".[9] Usando linhas de pensamento semelhantes, G. Thomas
Goodnight tem estudado "esferas" da argumentação, e provocado um grande literatura criada por
corporações, comunidades científicas e conflitos, campanhas políticas, e tradições intelectuais.
Na forma de agir de um sociólogo, etnógrafo, antropólogo, observador participante, e jornalista, os
teóricos de campo reúnem e relatam discursos humanos do mundo real, reunindo estudos de caso
que podem, eventualmente, ser combinados para produzir explicações de todo o contexto sobre os
processos de argumentação. Esta não é uma busca de alguma linguagem mestre ou teoria mestre
abrangendo todas as especificidades da atividade humana. Teóricos de campo são agnósticos sobre
a possibilidade de uma única teoria grandiosa e céticos sobre a utilidade de tal teoria. A busca deles
é uma missão mais modesta, procurando as teorias de "alcance médio" que podem permitir
generalizações sobre as famílias dos discursos.

Contribuições de Stephen E. Toulmin


De longe, o teórico mais influente foi Stephen E. Toulmin, um filósofo educado Cambridge e
estudante de Wittgenstein.[13] O que se segue abaixo é um esboço de suas ideias.

Uma alternativa ao Absolutismo e Relativismo


Toulmin tem argumentado que o absolutismo (representado por argumentos teóricos ou
analíticos) tem limitado valor prático. Absolutismo é derivado de lógica formal idealizada de
Platão, que defende que existe uma verdade universal, assim, absolutistas acreditam que as
questões morais podem ser resolvidos através da adesão a um conjunto padrão de princípios
morais, independentemente do contexto. Por outro lado, Toulmin afirma que muitos desses
chamados princípios padrão são irrelevantes para situações reais encontradas pelos seres humanos
na sua vida diária.

Para descrever a sua visão da vida diária, Toulmin introduziu o conceito de campos de argumento,
em The Uses of Argument (1958), Toulmin afirma que alguns aspectos dos argumentos variam de
campo para campo, e, portanto, são chamados de "dependentes do campo", enquanto outro
aspectos da argumentação são o mesmo em todos os campos, e, portanto, são chamados de
"independente do campo". A falha do absolutismo, de acordo com Toulmin, está na sua ignorância
sobre os argumentos dependentes do campo; o absolutismo assume que todos os aspectos do
argumento são independentes do campo.

As teorias de Toulmin soluciona os defeitos do absolutismo, sem recorrer ao relativismo. Pois o


relativismo, como Toulmin afirmou, não fornece nenhuma base para distinguir entre um
argumento moral ou imoral. Em Human Understanding (1972), Toulmin sugere que os
antropólogos têm sido tentados ao lado dos relativistas, porque eles têm notado a influência das
variações culturais em argumentos racionais, em outras palavras, o antropólogo ou relativista
sobrevaloriza a importância do aspecto "dependente do campo" de argumentos, e tornam-se
inconscientes aos elementos "independentes do campo". Na tentativa de oferecer soluções para os
problemas do absolutismo e do relativismo, as tentativas de Toulmin em todo o seu trabalho é para
desenvolver padrões para avaliar o valor das ideias que não são nem absolutista nem relativista.
Em The Uses of Argument (1958), Toulmin propôs um layout que contém seis componentes
interrelacionados para a análise de argumentos:

1. Alegação: Conclusões cujo mérito deve ser estabelecido. Por exemplo, se uma pessoa tenta
convencer um ouvinte que ele é um cidadão brasileiro, a alegação seria "Eu sou um cidadão
brasileiro." (1)
2. Dados: Os fatos que servem como uma base para a alegação. Por exemplo, a pessoa
introduzida em 1 pode apoiar a sua alegação com dados de apoio como "Eu nasci em Recife."
(2)
3. Garantia: A declaração autorizando a comprovação da alegação a partir dos dados. A fim de
avançar a partir dos dados estabelecidos no 2, "Eu nasci em Recife," para a afirmação de um
"Eu sou um cidadão brasileiro," a pessoa deve fornecer uma garantia para preencher a lacuna
entre 1 e 2 com a declaração "um homem nascido no Recife vai ser legalmente um cidadão
brasileiro." (3)
4. Apoio: Poderes destinados a certificar a declaração expressa na garantia; os apoios devem
ser introduzidos quando a própria garantia não é convincente o suficiente para os leitores ou
os ouvintes. Por exemplo, se o ouvinte não considera o mandado em 3 como confiável, a
pessoa que fez a afirmação irá fornecer as disposições legais como declaração de apoio para
mostrar que é verdade que "Um homem nascido no Recife vai ser legalmente um cidadão
brasileiro."
5. Refutação: Demonstrações reconhecendo as restrições a que a alegação pode ser
legitimamente aplicada. A refutação é exemplificada da seguinte forma: "Um homem nascido
no Recife vai ser legalmente um cidadão brasileiro, a menos que ele tenha sido considerado
um traidor do Estado Brasileiro ou tenha se tornado um espião de outro país."
6. Qualificador: palavras ou frases que expressam o grau de confiança da pessoa que fez a
afirmação ou certeza sobre o crédito. Tais palavras ou frases incluem "possível",
"provavelmente", "impossível", "certamente", "provavelmente", "de acordo com as provas", ou
"necessariamente". A afirmação "Eu sou definitivamente um cidadão brasileiro" tem um maior
grau de certeza do que a afirmação "Eu sou um cidadão brasileiro, provavelmente."
Os três primeiros elementos "alegação", "dados" e "garantias" são considerados os componentes
essenciais dos argumentos práticos, enquanto a segunda tríade "qualificador", "apoio" e
"refutação" podem não ser necessários em alguns argumentos. Quando proposto pela primeira vez,
este layout de argumentação se baseia em argumentos legais e destinados a ser utilizados para
analisar a racionalidade dos argumentos normalmente encontrados na sala de audiências, na
verdade, Toulmin não percebeu que este esquema seria aplicável ao campo da retórica e
comunicação até que suas obras foram introduzidos retóricos por Wayne Brockriede e Douglas
Ehninger. Só depois ele publicou Introduction to Reasoning (1979) onde as aplicações retóricas
deste layout foram mencionadas.

A Evolução do Conhecimento
O livro Human Understanding (1972) de Toulmin afirma que a mudança conceitual é evolutiva.
Este livro ataca a explicação da mudança conceitual na estrutura das revoluções científicas de
Thomas Kuhn. Kuhn considerou que a mudança conceitual é um processo revolucionário (em
oposição a um processo evolutivo) em que paradigmas mutuamente exclusivos competem para
substituir um ao outro. Toulmin critica os elementos relativistas na tese de Kuhn, como ele aponta.
os paradigmas mutuamente exclusivos não fornecem nenhuma base para comparação, em outras
envolve inovação e seleção. Mudanças baseadas em inovação para o aparecimento de variações
conceituais, enquanto mudanças baseadas em seleção para a sobrevivência e perpetuação das
concepções mais sólidas. A inovação ocorre quando os profissionais de uma determinada disciplina
chegam a ver as coisas de forma diferente de seus antecessores; Os sujeitos de conceitos
inovadores são selecionados para processos de debates e investigação em que Toulmin considera
um como "fórum de competições". O conceito mais sólido irá sobreviver ao fórum de competições
como um substituto ou uma revisão das concepções tradicionais. A partir do ponto de vista dos
absolutistas, os conceitos são válidos ou inválidos, independentemente dos contextos; a partir do
ponto de vista relativista, um conceito não é melhor ou pior do que um conceito rival de um
contexto cultural diferente. A partir do ponto de vista de Toulmin, a avaliação depende de um
processo de comparação, que determina efetivamente um conceito proporcionará melhorias para o
nosso poder de explicar um fenômeno mais do que os seus conceitos rivais.

Rejeição da Certeza
Em Cosmopolis (1990), Toulmin rastreia a Busca da Certeza feita anteriormente por Descartes e
Hobbes, e elogia Dewey, Wittgenstein, Heidegger e Rorty por deixarem de seguir essa tradição.

Pragma-dialética
Estudiosos da Universidade de Amsterdã, na Holanda foram os pioneiros no uso da versão
moderna rigorosa da dialética sob o nome pragma-dialética. A ideia intuitiva é formular regras
gerais que, se seguidas, irão produzir uma discussão racional e conclusões sólidas. Frans H. van
Eemeren, o falecido Rob Grootendorst, e muitos de seus alunos produziram um grande grupo de
trabalho expondo essa ideia. A concepção dialética da racionabilidade é dada por dez regras para a
discussão crítica, todas sendo fundamentais para alcançar uma resolução da diferença de opinião
(de Van Eemeren, Grootendorst, e Snoeck Henkemans, 2002, p. 182-183). A teoria postula isso
como um modelo ideal, e não algo que se espera de encontrar como um fato empírico. O modelo
pode, contudo, servir como uma heurística importante e uma ferramenta fundamental para testar
como a realidade se aproxima deste ideal e apontar para onde o discurso der errado, isto é, quando
as regras são violadas. Qualquer violação constitui uma falácia. Embora não seja focado
principalmente em falácias, a pragma-dialética fornece uma abordagem sistemática para lidar com
elas de uma forma coerente.

Inteligência artificial
Esforços têm sido feitos dentro do campo da inteligência artificial para realizar e analisar o ato da
argumentação com os computadores. A argumentação foi utilizada para fornecer uma prova
teórica da semântica para a lógica não-monotônica, começando como influência do trabalho de
Dung (1995).[14] Sistemas de argumentação computacional[15] tem encontrado aplicação particular
em domínios onde a lógica formal e a teoria da decisão clássica são incapazes de capturar a riqueza
de raciocínio (complexidade), exemplos desses domínios são o direito e a medicina. Em Elementos
da Argumentação, Philippe Besnard e Anthony Hunter introduzem técnicas para formalizar a
argumentação dedutiva na inteligência artificial, enfatizando formalizações emergentes para a
argumentação prática.[16] Uma visão abrangente desta área pode ser encontrada em um livro
recentemente editado por Iyad Rahwan e Guillermo R . Simari.[17] Dentro da Ciência da
Ver também
Crítica
Dialética
Ética do discurso
Ciência forense
Racionalidade
Retórica
Sofismo

Referências
1. Bruce Gronbeck. "From Argument to Argumentation: Fifteen Years of Identity Crisis." Jack
Rhodes and Sara Newell, ed.s Proceedings of the Summer Conference on Argumentation.
1980.
2. See Joseph W. Wenzel "Perspectives on Argument." Jack Rhodes and Sara Newell, ed.s
Proceedings of the Summer Conference on Argumentation. 1980.
3. David Zarefsky. "Product, Process, or Point of View? Jack Rhodes and Sara Newell, ed.s
Proceedings of the Summer Conference on Argumentation. 1980.
4. See Ray E. McKerrow. "Argument Communities: A Quest for Distinctions."
5. Psathas, George (1995): Conversation Analysis, Thousand Oaks: Sage Sacks, Harvey. (1995).
Lectures on Conversation. Blackwell Publishing. ISBN 1-55786-705-4. Sacks, Harvey,
Schegloff, Emanuel A., & Jefferson, Gail (1974). A simple systematic for the organization of
turn-taking for conversation. Language, 50, 696-735. Schegloff, Emanuel A. (2007). Sequence
Organization in Interaction: A Primer in Conversation Analysis, Volume 1, Cambridge:
Cambridge University Press. Ten Have, Paul (1999): Doing Conversation Analysis. A Practical
Guide, Thousand Oaks: Sage.
6. Michael McGee. "The 'Ideograph' as a Unit of Analysis in Political Argument." Jack Rhodes and
Sara Newell, eds. Proceedings of the Summer Conference on Argumentation. 1980.
7. Jacques Ellul, Propaganda, Vintage, 1973, ISBN 0-394-71874-7 ISBN 978-0394718743.
8. Stephen E. Toulmin. The uses of argument. 1959.
9. Charles Arthur Willard. "Some Questions About Toulmin's View of Argument Fields." Jack
Rhodes and Sara Newell, eds. Proceedings of the Summer Conference on Argumentation.
1980. "Field Theory: A Cartesian Meditation." George Ziegelmueller and Jack Rhodes, eds.
Dimensions of Argument: Proceedings of the Second Summer Conference on Argumentation.
10. G. T. Goodnight, "The Personal, Technical, and Public Spheres of Argument." Journal of the
American Forensics Association. (1982) 18:214-227.
11. Bruce E. Gronbeck. "Sociocultural Notions of Argument Fields: A Primer." George Ziegelmueller
and Jack Rhodes, eds. Dimensions of Argument: Proceedings of the Second Summer
Conference on Argumentation. (1981) 1-20.
12. Robert Rowland, "Purpose, Argument Fields, and Theoretical Justification." Argumentation. vol.
22 Number 2 (2008) 235-250.
Evaluation. [S.l.]: Springer Netherlands. pp. 31–38. ISBN 978-1-4020-4937-8. doi:10.1007/978-
1-4020-4938-5_3 (https://dx.doi.org/10.1007%2F978-1-4020-4938-5_3). Consultado em 25 de
junho de 2010. "Toulmin's 1958 work is essential in the field of argumentation" ISBN 978-1-
4020-4937-8
14. Phan Minh Dung (1995). "On the acceptability of arguments and its fundamental role in
nonmonotonic reasoning, logic programming, and n–person games". Artificial Intelligence 77:
321–357.
15. do Lago Pereira, S., dos Santos, L.F.Z. and de Lira, L.N. (2015). «A Dialogue System for
Coherent Reasoning with Inconsistent Knowledge Bases». Journal of Computer and
Communications. 3: 11–19. doi:10.4236/jcc.2015.38002 (https://dx.doi.org/10.4236%2Fjcc.201
5.38002)
16. P. Besnard & A. Hunter, "Elements of Argumentation." MIT Press, 2008. See also:
http://mitpress.mit.edu/catalog/item/default.asp?ttype=2&tid=11482
17. I. Rahwan & G. R. Simari (Eds.), "Argumentation in Artificial Intelligence." Springer, 2009. See
also: http://www.springer.com/computer/artificial/book/978-0-387-98196-3
18. Computational Models of Natural Argument (http://www.cmna.info)
19. Computational Models of Argument (http://www.csc.liv.ac.uk/~comma/)
20. Journal of Argument & Computation (http://www.tandf.co.uk/journals/tarc)

Leitura adicional
J. Robert Cox and Charles Arthur Willard, eds. Advances in Argumentation Theory and
Research 1982.
Dung, P. M. "On the acceptability of arguments and its fundamental role in nonmonotonic
reasoning, logic programming and n-person games." Artificial Intelligence, 77: 321-357 (1995).
Bondarenko, A., Dung, P. M., Kowalski, R., and Toni, F., "An abstract, argumentation-theoretic
approach to default reasoning", Artificial Intelligence 93(1-2) 63-101 (1997).
Dung, P. M., Kowalski, R., and Toni, F. "Dialectic proof procedures for assumption-based,
admissible argumentation." Artificial Intelligence. 170(2), 114-159 (2006).
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Principais periódicos
Episteme: A Journal of Social Epistemology
Journal of Argument and Computation

Ligações externas
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Universiteit Twente (https://web.archive.org/web/20050517075615/http://www.tcw.utwente.nl/th
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L'Argumentation: Introduction à l'étude du discours (https://web.archive.org/web/20121220071
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Free on-line book by Mariana Tutescu previously published in 1998 as ISBN 973-575-248-4
Argumentum.ch (http://www.argumentum.ch), E-course of Argumentation Theory for the
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Interview with Stephen Toulmin in JAC (https://web.archive.org/web/20070928030512/http://ww
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