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VII CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

PIBIC/CNPq/UFCG-2010

ESTADOS COERENTES EM MECÂNICA QUÂNTICA

Alberto Silva Pereira1, Rafael de Lima Rodrigues2, Aércio Ferreira de Lima3

RESUMO

Nosso objetivo com este trabalho foi obter as soluções da equação de Schrödinger numa base
constituída de estados coerentes para o hamiltoniano do oscilador harmônico quântico, tendo a
freqüência dependente do tempo, além de calcular a fase de Berry, numa base constituída de
estados coerentes canônicos (ECC) e numa base de estados coerentes generalizados (ECG).
A nossa discussão central baseou-se no método de invariante desenvolvida por Lewis e
Riesenfeld, que tem como objetivo encontrar uma relação entre os autoestados do invariante e
as soluções da equação de Schrödinger dependente do tempo. De um modo geral
constatamos que os estados coerentes generalizados são operacionalmente mais úteis que os
estados canônicos, no que diz respeito aos cálculos realizados para se obter o espectro de
energia do oscilador harmônico quântico.

Palavras-Chave: estados coerentes, fase de Berry, invariantes

Coherent States in Quantum Mechanics

ABSTRACT

Our goal with this study was to obtain the solutions of the Schrödinger equation in a basis
consisting of coherent states for the Hamiltonian of the quantum harmonic oscillator, with
frequency dependent on time, calculate the Berry phase, a base consisting of canonical
coherent states ( ECC) on a basis of generalized coherent states (GCS). Our main discussion
was based on the invariant method developed by Lewis and Riesenfeld, which aims to find a
relationship between the eigenstates of the invariant and the solutions of the Schrödinger
equation dependent on time. In general we found that the generalized coherent states are
more operationally useful than the canonical states, with regard to the calculations performed
to obtain the energy spectrum of the quantum harmonic oscillator.

Keywords: coherent states, Berry’s phase, invariant

1
Aluno do Curso de Bacharelado em Física, Unidade Acadêmica de Física, UFCG, Campina Grande, PB, E-mail:
[email protected]
2
Física, Professor Doutor, Unidade Acadêmica de Educação, UFCG, Cuité, PB. E-mail: [email protected]
3
Física, Professor Doutor, Unidade Acadêmica de Física, UFCG, Campina Grande, PB. Email: [email protected]
1
1. INTRODUÇÃO

Os estados coerentes foram introduzidos por Glauber em 1963 [Glauber, 1963], que tinha como
principal objetivo mostrar uma descrição consistente para a teoria quântica da coerência óptica. Glauber
consolidou a idéia de que os autoestados quânticos de um campo de radiação são exatamente os
autoestados do operador de aniquilação dos quanta do campo eletromagnético (fótons). Ele mostrou que
essas autofunções podem ser obtidas a partir da ação de um operador de deslocamento sobre o vácuo do
campo eletromagnético livre. Mostrou também que essas definições são equivalentes aos estados de
incerteza mínima descobertos por Schrödinger.
Com o surgimento do laser na década de 60, se iniciou uma série de trabalhos sobre a interação da
matéria com o campo eletromagnético. Glauber usou esses estados para mostrar a equivalência entre as
descrições da mecânica semi-clássica e a mecânica quântica de feixe de luz com estatística arbitrária sem
considerar os efeitos não-lineares. Pelos seus diversos trabalhos, Glauber é considerado o pai da Óptica
Quântica. Estados Coerentes são ingredientes bastante familiares a físicos da área de Óptica Quântica
[Nussenzveig, 1973], sendo suas ferramentas de trabalho do dia-a-dia.
Nós faremos o tratamento da equação de Schrödinger com o hamiltoniano explicitamente
dependente do tempo, para resolver tal sistema utilizaremos o método desenvolvido por Lewis e Riesenfeld
[Lewis e Riesenfeld, 1969]. O método dos invariantes, desenvolvido por Lewis e Riesenfeld, possibilita
encontrar a solução exata da equação de Schrödinger dependente do tempo, através de uma conexão que
é feita entre os autoestados do invariante e as soluções da equação de Schrödinger [ALVES DANTAS,
PEDROSA], por meio de uma fase.
Também estudaremos a existência de uma fase natural que surge em sistemas que sofre
expansões adiabáticas [J. GRIFFITHS, M CERVERO e D LEJARRETA, C. GERRY e F. PLUMB], o
interesse nessa propriedade é o fato da equação de Schrödinger ter certa equivalência com as equações de
Hamilton no limite , possibilitando compatibilizar a mecânica clássica com a mecânica quântica no sentido
de se estabelecer uma transição suave com elas no limite semi-clássico.

2. Oscilador Harmônico Quântico (OHQ)

Utilizando a notação de “bra-ket” de Dirac, temos as seguintes propriedades do operador


hamiltoniano que governa o OHQ unidimensional, na representação dos estados de números [DE LIMA
RODRIGUES, 1997]:

Definindo os operadores de levantamento e abaixamento em função do operador posição e do


operador momento , temos

sendo que esses operadores obedecem as seguintes relações

logo, podemos reescrever o hamiltoniano em função desses operadores, como segue


2
O termo é tão comum em mecânica quântica que é prático definir esse produto como um
operador que na literatura é conhecido por operador de número, a saber

Essas equações constituem a álgebra de Heisenberg-Weyl, as quais são denominadas como


método de fatoração.

3. Estados Quasi-Clássicos do OHQ

Logo após Schrödinger postular a equação diferencial que governa a evolução no tempo da onda de
matéria de de Broglie, culminando com o surgimento da mecânica quântica não-relativística em 1926, ele
investigou a possibilidade de se construir autofunções quânticas, para um oscilador harmônico simples, com
as seguintes características: estados quânticos descritos por função de onda gaussiana geral, com largura
da gaussiana que descreve o estado fundamental, que tivesse momento linear e energia arbitrária,
seguissem a trajetória de uma partícula clássica no potencial e não mudasse sua forma com o tempo.
Tais estados foram denominados de estados quase-clássicos devido ao fato de possuírem uma
analogia clássica. Os estados coerentes podem ser obtidos por uma generalização da construção dos
autoestados do oscilador harmônico simples [WOLNEY FILHO, 2002, DE LIMA RODRIGUES, CBPF-
NF-068/01],

onde o estado satisfaz a seguinte equação de autovalor

multiplicando a equação (3.1) pelo bra encontramos que

temos que o estado pode ser escrito na forma como segue [WOLNEY FILHO]

com isso podemos reescrever o lado esquerdo da equação (3.2)

podemos concluir a partir da equação acima que

para determinarmos , usamos a condição de normalização

assim, o estado coerente do oscilador harmônico quântico toma a forma

3
Os estados coerentes possuem três definições equivalentes, demonstraremos a seguir a
propriedade de mínima incerteza, tomemos as coordenadas canônicas

segue-se que

para a realização desses cálculos utilizamos as propriedades expressas pela equação (3.2), com cálculos
semelhantes e usando a relação expressa pela equação (2.6), obtemos

então podemos agora calcular

realizando o produto

Essa é uma propriedade notável que os estados coerentes apresentam a de possuir a menor
incerteza possível permitida na mecânica quântica. Considerando o oscilador harmônico no estado
coerente, a probabilidade de encontrá-lo no estado é dada por

essa fórmula mostra que a probabilidade fica expressa por uma distribuição de Poisson, com valor
médio de dado por .

onde o operador é o operador de número. Uma forma interessante de entender esse resultado é observar
o gráfico (que foi gerado no software Maple 11) proposto pela equação (3.13).
4
Podemos constatar que quanto maior for o autovalor mais próximo de uma gaussiana a curva se
aproxima.

4. Operador Deslocamento

A partir da expressão (3.12) podemos definir um novo operador, para isso observamos que o estado
pode ser escrito a partir da equação (3.8), como segue

então

assim definimos o operador , como

Podemos reescrever o operador , observando que

o que nos permite escrever uma expressão mais simétrica em termos de e

5
usando a identidade de BCH (Baker, Campbell e Hausdorff) dada pela equação

O operador deslocamento apresenta as seguintes propriedades

A equação (4.8) implica dizer que o operador deslocamento é um operador unitário, enquanto que
as equações (4.9) e (4.10) é que caracterizam o operador deslocamento. De uma forma geral podemos
Interpretar como sendo um gerador do estado coerente ao atuar no estado de vácuo , essa é a
razão para esse operador ser denominado operador deslocamento.

5. Não-Ortogonalidade dos Estados Coerentes

Uma propriedade muito importante que os estado coerentes do OHQ apresentam é a não-
ortogonalidade, ou seja, os estados coerentes são um conjunto supercompleto, pois nos possibilita
expressar qualquer autoket de um estado quântico do OHQ em termos dos estados coerentes, inclusive
dele próprio. Demonstraremos a propriedade de não-ortogonalidade, sejam e dois estados
coerentes,

Nessa equação, vemos que o braket para os estados coerentes obedece à condição de
normalização , apenas para o caso de . Contudo, a propriedade de completeza para os
estados coerentes pode ser obtida, fazendo

onde e . Essa propriedade nos informa que os estados coerentes é um conjunto


fechado.

6. Estados Coerentes Dependentes do Tempo

O método do operador invariante introduzido por Lewis e Riesenfeld nos fornece uma poderosa
ferramenta para estudar a equação de Schrödinger dependente do tempo para o oscilador harmônico. O
grande interesse neste problema é principalmente por poder ser tratado como um modelo exatamente
solúvel e oferece um largo caminho de aplicações na descrição de sistemas físicos em diferentes áreas da
física.
Vamos considerar o hamiltoniano do oscilador harmônico com a freqüência dependente do tempo

6
a equação de Schrödinger nos da à evolução temporal desse hamiltoniano,

seguindo o formalismo de Lewis e Riesenfeld procuramos um operador hermitiano que satisfaça a


equação

A condição acima nos permite construir a solução da equação de Schrödinger na forma

na qual representa uma autofunção do com autovalor independente do tempo e é uma


função de fase que pode ser calculada através da relação

Vamos considerar um invariante de forma quadrática e hermitiano

onde são funções reais dependentes do tempo a serem determinadas. Para encontrá-las
substituímos as equações (6.1) e (6.6) na equação

para que o invariante satisfaça a condição (6.3) devemos ter

Nosso objetivo é encontrar um invariante na forma quadrática, que facilita a sua fatorização, logo
definindo uma outra função ,

da equação (6.9), encontramos que

da equação (6.10), encontramos que

7
a equação (6.8) restringe , pela relação

temos como solução para esta equação o seguinte resultado

com isto podemos reescrever

com as equações (6.12), (6.13) e (6.17) podemos expressar o nosso invariante, como

logo, nosso invariante dependente do tempo pode ser expresso como

Utilizando-se das técnicas de fatorização em mecânica quântica podemos definir os operadores de


levantamento e rebaixamento dependente do tempo do invariante em função de , e como segue

fazendo a combinação dessas equações encontramos e em função de , e como segue

esses operadores satisfazem a seguinte álgebra

podemos expressar o invariante em função dos operadores e , como segue

onde seu espectro é dado por

8
O nosso próximo passo será expressar os autoestados de , esses autoestado formam um
conjunto completo e contínuo, cujos autovalores independentes do tempo constituem soluções da
equação

com a condição

A solução da equação (6.28) encontramos substituindo a expressão (6.18). Assim, podemos


encontrar a solução geral da equação (6.2) através da relação (6.4), logo os estados coerentes em função
dos autoestados , fica

onde são os autoestados dependente do tempo do invariante

7. Fase de Berry

A fase de Berry é uma fase que aparece em sistemas que sofre transformações adiabáticas cíclicas.
Mostraremos que uma partícula que começa no n-ésimo auto-estado de permanece, sob condições
adiabáticas, no n-ésimo auto-estado de , tomando apenas o fator de fase dependente do tempo. A
função de onda especificamente fica

onde

é a fase dinâmica que é a generalização do fator usual para o caso quando é função do tempo e

esta é chamada de fase geométrica.


Agora com dependente de porque há um parâmetro que no hamiltoniano que muda com
o tempo. Assim

logo a equação (7.3) pode ser reescrita como segue

onde e são os valores iniciais e finais de . Em particular, se o hamiltoniano retornar a forma


original depois de um tempo , sendo que , então , o que não é nada interessante.
Entretanto, assumindo que na equação (7.4) há somente um parâmetro no hamiltoniano que está mudando.
Supomos haver deles: , neste caso

9
onde ,e é o gradiente com os respectivos parâmetros. Assim a equação (7.1.5) será
reescrita da seguinte forma

e se o hamiltoniano retornar a forma original depois de um tempo , a rede geométrica da mudança de fase
é

Esta é uma integral de linha ao redor de uma curva fechada com um parâmetro no espaço e não é
em geral, zero. Esta equação foi obtida por Michael Berry [BERRY], em 1984 e é chamado de fase de
Berry

7.1 Cálculo das fases

Considerando o nosso hamiltoniano dado pela equação (6.1) e expressando-o em função dos
operadores dependentes do tempo dados pelas relações equações (6.19) e (6.20), teremos

com o hamiltoniano expresso dessa forma podemos calcular a fase dinâmica ,

para a resolução do problema acima usamos os seguintes resultados

Passaremos agora ao cálculo da fase geométrica que iniciamos fazendo a derivada parcial da
equação (6.25)

fazendo o produto escalar com

usando o “bra” da equação (6.24) encontramos que

fazendo a mudança de , temos que

10
substituindo as equações (6.21) e (6.22) na equação (6.20), encontramos que

considerando que só nos interessa os elementos diagonais para que a equação (6.5) seja verificada, temos
que ao substituir a equação (7.10) na equação (7.9) e usando as propriedades do adjunto das equações
(6.24) e (6.25), temos que

por conveniência podemos fazer

de forma que o lado esquerdo da equação (7.12) desapareça no limite em que torne-se uma constante,
logo

Podemos associar a fase de Berry com a fase proposta por Lewis, isso é possível levando em conta
o teorema adiabático. De acordo com este teorema, se um sistema descrito por um hamiltoniano , tem
uma variação suave (adiabática), então em cada instante o estado do sistema é autoestado de e em
particular se retorna ao valor original , então o sistema também ao estado original, exceto por um
fator de fase. Fazendo a combinação da fase geométrica com a dinâmica, temos

e usando o resultado expresso pela equação (6.16), encontramos que

Esta fase nos permitira fazer uma conexão entre os autoestados do invariante e a equação de
Schrödinger tal como está expresso pela equação (6.30). Nós sabemos que os blocos constituintes da física
são bósons e férmions, para cada caso a seguir calcularemos a fase de Berry no estado coerente (YONG-
DE e LEI), tomemos o oscilador bosônico, com a definição de estado coerente dada pela equação (4.2), se
mudar lentamente ao redor de uma curva fechada no plano complexo e retornar ao valor
original, a fase de Berry adquirida é

onde

então

11
Usando o teorema de stokes

obtemos

Podemos dizer que a fase de Berry para os estados coerentes do oscilador bosônico é igual ao
negativo de duas vezes a área fechada no plano complexo.

7.2 Fase de Berry numa base de estados coerentes Generalizada

Introduziremos agora a álgebra de Lie do sistema SU(1,1) que consiste dos operadores geradores

esses operadores satisfazem as seguintes relações de comutação

onde

temos também uma relação importante conhecida como invariante de Casimir

que possui a seguinte propriedade

o numero é denominado índice de Bargmann e esta relacionado ao operador de Casimir. Com as


propriedades dada acima a generalização dos estados coerentes [PERELOMOV] para o grupo de simetria
SU(1,1) é

onde

sendo e um grupo de parâmetros com intervalo de

12
com o estado coerente generalizado expresso pela equação(7.2.10) podemos calcular a fase
correspondente a equação (7.1.16), onde

então calculando o valor esperado de cada parcela dada pela equação (7.1.16) e usando as propriedades
dos estados coerentes (3.2), temos

usando a definição de dada pela equação (7.2.13), temos que a equação (7.1.16) fica

usando teorema expresso pela equação (7.1.20), onde

considerando que a nossa região esteja restrito ao um circulo de raio , escrevemos (7.2.18), como segue

podemos notar que o termo dessa integral é nulo quando for realizado a integração logo calculando com
auxilio do software matemático maple 11 a equação acima temos

Plotando esse gráfico no maple encontramos

13
O gráfico mostra a fase de Berry em função da curva particularmente escolhida como um círculo
de raio .
A fase que acabamos de calcular pode ser aplicada para qualquer sistema que utilize o grupo de
simetria SU(1,1), numa base de estados coerentes, que deixamos em função de uma curva descrita por um
circulo de raio .

8. Resultados e Discussões

Fizemos um análise dos estados coerentes para o caso independente do tempo, onde abordamos
as suas três definições equivalentes que é a de menor incerteza, os estados coerentes canônicos
(autofunção do operador de abaixamento) e a de operador gerador de estados coerentes ao atuar no
estado fundamental. Em seguida tratamos os estados coerentes com dependência temporal, onde
abordamos o formalismo de Lewis e Riesenfeld (L. H.), que consiste em construir um invariante associado
ao hamiltoniano, onde suas autofunções são relacionadas com a solução da equação de Schrödinger
através de uma fase. Existem vários métodos para a resolução da equação de Schrödinger dependente do
tempo, mas todos dão soluções apenas aproximadas, enquanto que o método de L. H. nos dá exata a
solução, consistindo numa grande vantagem sobre os demais.
O hamiltoniano que escolhemos é da forma do oscilador harmônico, tendo a dependência temporal
apenas na freqüência, significando dizer que apenas a termo da energia potencial possui dependência
temporal e o termo cinético é independente do tempo. Calculamos a fase de Berry nos estados coerentes
para este hamiltoniano bosônico, como também numa base de estados coerentes generalizadas para o
grupo de simetria SU(1,1), podemos constatar de nosso resultado que o grupo de simetria SU(1,1) é
operacionalmente mais prático que os estados coerentes canônicos, sendo muito mais interessante para se
trabalhar. Com algumas condições impostas (teorema adiabático), fizemos uma conexão entre a fase de
Berry e a fase de L. H., que é o termo fundamental para se encontrar a solução da equação de Schrödinger
dependente do tempo por meio de um dado invariante.

9. Agradecimentos

Agradeço a ambos professor doutor Rafael de Lima Rodrigues por ter acompanhado o andamento
do projeto e ao professor doutor Aércio Ferreira de Lima pelas inúmeras discussões a respeito do assunto,
alem do excelente material fornecido e ao CNPq por financiar a minha bolsa de iniciação científica.
14
10. Referências

ALVES DANTAS, M. C. Hamiltonianas Dependentes do Tempo, Estados Comprimidos


e Interferência no Espaço de Fase. Dissertação (Mestrado em Física), Centro de Ciências
e Tecnologia, Universidade Federal da Paraíba, João pessoa, PB. 1991. 77f.

BERRY, M. J. Phys. A: Math. Gen. vol. 18, p 15-27, 1985.

C. GERRY, C.; F. PLUMB, M. Evolution of SU(1,1) Coherent States in Harmonic Oscillators


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DE LIMA RODRIGUES, R. Mecânica Quântica na descrição de Schrödinger. Revista


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DE LIMA RODRIGUES, R.; FERNANDES JÚNIOR, D. & MARQUES BATISTA, S. Notas de


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M. CERVERO, J.; D. LEJARRETA, J.S(2,1)-invariant systems and the Berry phase. J.


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WOLNEY FILHO, W. Mecânica Quântica: Estados Coerentes. Goiânia. Editora: da UFG,


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YONG-DE, Z.; LEI, M. Berry’s Phase for Coherent States. IL Nuovo Cimento, vol. 105 B, nº
12, p. 1343-1347.

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