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Sintomas e Impactos do TDAH Infantil

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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO 1

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2

2.1 Conceitos 2

2.2 Hiperatividade ou indisciplina 2

2.3 Os sintomas de hiperatividade 2-4

 Agitação e inquietação

 Ansiedade, agressividade e impulsividade

 Desatenção e distração

 Dificuldade de aprendizado

3. CARACTERÍSTICAS 4-6

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 7

5. REFERÊNCIA BIBILIOGRAFICA 8

0
1. INTRODUÇÃO

Neste presente trabalho irei abordar sobre a hiperatividade "TDAH" Trata-se de


um transtorno neurológico que causa um excesso de energia, em que, além da dificuldade de
atenção, a pessoa também apresenta outros sintomas, como impulsividade excessiva,
desorganização e inquietude.

1
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 conceitos

Em síntese, é um distúrbio de neurodesenvolvimento que aparece na infância. Ou seja, a


denominação identifica transtornos que podem afetar tanto o aprendizado e a aquisição de novas
informações, como a conservação desse conhecimento e a sua aplicação. Portanto, é uma
condição neurológica que afeta a parte do cérebro responsável pelo desenvolvimento. Assim , ela
provoca disfunções importantes, como atenção, percepção, aprendizagem, e interação social.

Na prática, a hiperatividade carrega uma série de sinais, como inquietação, agitação de mãos e
pés, incapacidade de esperar. Também pode haver dificuldade de socialização e de controle de
comportamento, de absorção do aprendizado, entre outros. Esses sintomas podem ser leves ou
exigirem mais suporte para o tratamento da hiperatividade. Mas em síntese, o problema é
prejudicial ao desenvolvimento infantil em fases importantes da vida.

2.2 Hiperatividade ou indisciplina

A hiperatividade pode ser confundida com malcriação ou com o comportamento de uma


criança enérgica demais. Isso faz com que muitos pais não percebam que há algo de errado. Ou
se deem conta dessa defasagem somente na idade escolar – quando os desafios se tornam cada
vez maiores. O problema é que a falta de diagnóstico ou do teste de hiperatividade gera
experiências dolorosas, especialmente na alfabetização. A criança pode ser vítima de bullying e
enfrentar uma série de dificuldades e incompreensão. Por consequência, convive com essa
enfermidade até a vida adulta.

2.3 Os sintomas de hiperatividade

Os sintomas de hiperactividade são notados no comportamento das crianças:

 Inquietação e agitação

 Falar demais

 Ansiedade

 Agressividade

2
 Irritabilidade

 Impulsividade

 Falta de atenção

 Dificuldade de absorver aprendizados, assimilar regras e compreender instruções

Caso você observe esses sinais na criança, é importante realizar o teste de hiperatividade. Assim,
é possível saber se é apenas uma fase ou algo que requer mais atenção.

 Agitação e inquietação

Entre as principais características da hiperatividade temos a agitação e a inquietação. Em


outras palavras, o hiperativo simplesmente não consegue ficar parado. Por isso, a criança não
permanece sentada por muito tempo, e está sempre mexendo as mãos e os pés. O hiperativo
corre, pula, retira objetos do lugar como se estivesse constantemente buscando se ocupar. Em
sala de aula, por exemplo, levanta da cadeira ou caminha pelo ambiente, mesmo sem permissão.
Por essa razão, toda essa energia acaba confundida com indisciplina. Já na adolescência ou na
fase adulta, esse sintoma de hiperatividade se torna uma sensação constante e incômoda de
inquietude.

A hiperactividade também é bastante conhecida pela tagarelice. A agitação incontrolável


faz com que a criança verbalize tudo aquilo que está sentindo. Essa atitude é um meio de sanar a
sua inquietação e de buscar compreensão sobre o que está sentindo. O problema é que ela não
tem muito discernimento de quando fazer isso. Por isso, interrompe conversas, se mete onde não
é chamada e responde precipitadamente. Mais uma vez, é preciso reforçar que o hiperactivo não
sabe aguardar a sua vez.

 Ansiedade, agressividade e impulsividade

Ansiedade, agressividade e impulsividade são sintomas da hiperatividade que exigem


bastante atenção. Muitos hiperativos são ansiosos e não sabem esperar. Furam filas, atropelam os
coleguinhas em brincadeiras ou são inconvenientes em diversas situações.

3
Se apresentarem agressividade ou impulsividade, essas crianças podem ter comportamentos
prejudiciais. Tudo isso dificulta a socialização e gera más interpretações. Como consequência,
essa molecada acaba isolada, vítima de bullying ou causando ferimentos neles e nos outros.

 Desatenção e distração

Outros indícios do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade são a


desatenção e a distracção. Isso é notado em crianças muito desastradas, que se machucam
facilmente batendo em coisas a seu redor, ou que têm dificuldade em concluir uma tarefa.
Algumas parecem viver no “mundo da lua” ou são facilmente distraídas. Basta uma mosquinha
passar para ela parar de ouvir o que você diz, por exemplo.

 Dificuldade de aprendizado

Um sintoma de hiperatividade bem comum é a falta de compreensão e absorção de


conteúdo. Muita criança hiperativa não consegue realizar uma determinada tarefa, mesmo que
seja simples ou que tenha sido bem instruída.

Mas isso não quer dizer que ela seja preguiçosa ou malcriada, mas sim, que há uma
dificuldade no aprendizado. Por isso, um dos indícios mais fortes da hiperatividade é o
desempenho escolar, que acaba ficando aquém do esperado

3. CARACTERÍSTICAS

O transtorno se caracteriza por frequente comportamento de desatenção, inquietude e


impulsividade, em pelo menos dois contextos diferentes (casa, escola, trabalho, etc). O Manual
Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais da Associação Americana de Psiquiatria (DSM
IV) subdivide o TDAH em três tipos:

 TDAH com predomínio de sintomas de desatenção;


 TDAH com predomínio de sintomas de hiperatividade/impulsividade e;
 TDAH combinado.

4
Na década de 1980, a partir de novas investigações, passou-se a ressaltar aspectos
cognitivos na definição de síndrome, principalmente o déficit de atenção e a impulsividade ou
falta de controle, considerando-se, além disso, que a atividade motora excessiva é resultado do
alcance reduzido da atenção do indivíduo e da mudança contínua de objetivos e metas a que é
submetido.

O transtorno é reconhecido pela OMS (Organização Mundial da Saúde), tendo inclusive


em muitos países, lei de proteção, assistência e ajuda tanto aos portadores quanto aos seus
familiares. Segundo a OMS e a Associação Psiquiátrica Americana, o TDAH é um transtorno
psiquiátrico que tem como características básicas a desatenção, a agitação (hiperatividade) e a
impulsividade, podendo levar a dificuldades emocionais, de relacionamento, bem como a baixo
desempenho escolar e outros problemas de saúde mental. Embora o indivíduo tenha muitas vezes
uma inteligência normal ou acima da média, o estado é caracterizado por problemas de
aprendizado e comportamento.

As pessoas que interagem regularmente com alguém com TDAH muitas vezes têm
dificuldades para lidar e compreender a falta de atenção, impulsividade, instabilidade emocional,
e todas as diferenças que existem entre o considerado comportamento normal e o de alguém com
TDAH. Há especialistas que defendem o uso de medicamentos; outros acreditam que o
indivíduo, sua família e seus professores devem aprender a lidar com o problema sem a
utilização de medicamentos — através de psicoterapia e aconselhamento familiar, por
exemplo[carece de fontes]. Há, portanto, muita controvérsia sobre o assunto.

No contexto escolar, o TDAH é utilizado como uma justificativa para problemas como
repetência de séries, atraso escolar, dificuldade de aprendizagem e foco. Essa justificativa na
realidade só mascara uma dificuldade de apropriação do conteúdo científico por diversas razões,
que não exclusivamente o transtorno. Dessa forma, o indivíduo tem atribuído a si uma condição
de anormalidade, excluindo assim o social, numa tentativa de afirmar a patologia e acarretando
numa necessidade de medicação.

O indivíduo com déficit de atenção muitas vezes se sente isolado e diferente dos colegas
e amigos, mas não entende por que é tão diferente. Fica afetado com suas próprias dificuldades

5
em realizar tarefas que alguém sem TDAH realiza sem problemas. Isto pode levar a outros
problemas como a baixa autoestima, stress, isolamento, etc.

Independentemente do tipo de TDAH, a fase mais crítica apresenta-se na infância e adolescência,


já que são os anos em que se forma de forma mais acentuada não só a personalidade, mas o
trajeto profissional a seguir, e consequentemente o futuro do indivíduo.

O TDAH é acima de tudo um conjunto de características de comportamento que não se


ajusta da melhor forma na sociedade atual, em que se espera tanto no período escolar, como já na
fase adulta e consequente ambiente profissional, padrões de comportamento muitas vezes
opostos aos de alguém com TDAH. Exemplos disso são o sistema de ensino e o típico trabalho
de escritório, em que se espera longos períodos de atenção à tarefa designada, e longos períodos
de inatividade física ao estar sentado na sala de aula ou no escritório respectivamente.

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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em suma, sabendo um transtorno neurobiológico de causas genéticas, caracterizado por
sintomas como falta de atenção, inquietação e impulsividade. E As causas mais comuns são as
de ordem genética e ambiental (uma suscetibilidade genética em interação direta com fatores
ambientais). Em crianças, podem existir as seguintes causas de hiperatividade: Transtorno de
déficit de atenção e hiperatividade.

O tratamento da hiperatividade mais recomendado envolve um esforço multidisciplinar


profissional. Esse cuidado requer atenção de médico, psicólogo, fonoaudiólogo e terapeuta
ocupacional. Também é necessário o apoio da família, da escola e, é claro, a disposição da
criança. Dessa forma, o hiperativo é submetido a uma série de atividades para tratar as
disfunções causadas pela hiperatividade. Isso traz um resultado mais rápido e eficaz.
A psicoterapia, por exemplo, trabalha mudanças comportamentais.

O tratamento para hiperatividade promove a compreensão do transtorno para que o


paciente aprenda a lidar com suas dificuldades. Ao longo das sessões (que podem ser online), o
hiperativo começa a assimilar melhor o mundo e a inserir hábitos mais positivos em seu
cotidiano.Isso faz com que ele tenha mais bagagem para enfrentar e superar os seus desafios.
Afinal, se for diagnosticado um distúrbio, a repressão e os sermões podem apenas piorar a
condição. Nos casos mais graves, o tratamento da hiperatividade pode necessitar do uso de
medicamentos. O psiquiatra indica fármacos que reduzem a agitação e inquietação a fim de
melhorar a qualidade de vida do paciente. Com mais tranquilidade, é possível que a criança
ganhe mais autonomia, evolução e consiga sociabilizar com outras pessoas.

7
5. REFERÊNCIA BIBILIOGRAFICA

Disorder (ADHD). Division of Human Development, National Center on Birth Defects and
Developmental Disabilities, Centers for Disease Control and Prevention. 29 de setembro de
2014. Consultado em 3 de novembro de 2014. Cópia arquivada em 7 de novembro de 2014
.

Franke, B; Faraone, S V; Asherson, P; Buitelaar, J; Bau, C H D; Ramos-Quiroga, J A; Mick, E;


Grevet, E H; Johansson, S (outubro de 2012).

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