0% acharam este documento útil (0 voto)
15 visualizações30 páginas

Variação e Registros Linguísticos

Envio esse documento

Enviado por

lucashenioantony
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
15 visualizações30 páginas

Variação e Registros Linguísticos

Envio esse documento

Enviado por

lucashenioantony
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 30

I

ntr
odução

Aexpr essão"registosl i
nguí
sti
cos"designaosdiv er
sosesti
losqueum
fal
antepode( oudev e)usardeacor docom asi t
uaçãocomuni cat
ivaem
que parti
cipa.Para al ém dist
o,as intenções e os obj
eti
vos de cada
i
ndiví
duonasi t
uaçãodecomuni caçãoeoseuní velsoci
ale/oucultural
condi
cionam oní v
el delínguauti
li
zado.

4
Regi
str
odel
íngua
Av ari
açãolinguí
sticaéum f enômenomui t
oint
eressant
equecompr ov
aa
organi
cidadedal íngua.Aol ongodahi stóri
a,alí
nguapor tuguesasofreu
diver
sast r
ansfor
maçõesat échegaràl í
nguaqueconhecemoset ãobem
fal
amosnosdi asdehoj e.Certamenteelaconti
nuaráevolui
ndo,post oque
éum el ementomut áv
elepropr i
edadedeseusf alant
es,queaut i
l
izam de
dif
erentesmaneiraspar aal
cançarum fi
m mai or
:acomuni cação.

Éi nteressant
e observarque na língua port
uguesa exi
stem dif
erent
es
registros, v
ari
açõesdiafási
casqueresultam daadequaçãodeseuusonas
diferentessi t
uaçõescomuni caci
onais,fenômenoquepossi bi
l
itaqueum
mesmof al
anteadot
ediferent
esregi
st r
osem um mesmodi a.

Algunsf at or
esserão det erminantespar a a escol
ha do regi
st r
o a ser
empr egado,ent r
eel esogr audef amili
ari
dadequet emoscomonossos
i
nterlocutores.Vocêj áobservou,porexempl o,queal i
nguagem porv ocê
uti
li
zadacom seusami gosédi fer
entedal inguagem quev ocêadot aem
si
tuaçõesf ormai
s?I ssoacontecepor quesomosf al
anteshábeis,capazes
de transitarconfortavelmente entreal inguagem cultaeal i
nguagem
coloquialedeper ceberaper ti
nênciadecadaumadel asdeacor docom o
contextodacomuni cação.

Éimportant
eobserv
arqueamudançader egist
ronãoseveri
fi
caapenas
noléxi
co:el
atambém ocor
renasconst
ruçõessint
áti
caseat
émesmona
pr
onúnciadaspal
avras.

Registr
os:Chamamos de regist
ros as var
iações relaci
onadas com os
nív
eisdef al
a.Nalí
nguaport
uguesaexist
em av ar
iedadepadrão,
ounor ma
cult
a,e a v ari
edade não padr
ão.Cada si t
uação de uso da l í
ngua
determinar
áqualr egi
str
oserámaisapr opriado,cumpr i
ndodemanei r
a

5
mai
sef
ici
ent
eopapel
dacomuni
cação.

Osenunci ados,orai
seescri
tos,
dependem dassituaçõesdecomunicação.
Paratransmi t
iramesmai nf
ormação,omesmoi ndiví
duouti
l
izarár
egistos
de lí
ngua di f
erentes em f
unção do seu inter
locutor
,do locale das
ci
rcunstânciasem queseencontraedanaturezadamensagem.

Emboranãohavendoumademarcaçãorí
gidaentr
eeles,
osr egistosde
l
ínguapodem serreunidosem t
rêsgrupos:or egi
stocorrente,regist
o
cui
dadoeregi
stofamil
iar.

Regi
stocor
rent
e

Or egi
stocorr
ent
ecor r
espondeànor ma( ousocor r
ectodal ínguaque
funci
onacomomodelodentrodeumacomuni dadeli
nguíst
ica)eéut i
l
izado
pelamaior
iadosmembrosdacomuni dadeli
nguí
sti
ca.Écaracter
izadopelo
empregodepalav
ras,
expressõeseconstr
uçõesgramati
caissimples.

Regi
stocui
dado

Époucout i
li
zadonaor ali
dade,exceptoem ocasi
õessolenes(di
scursos
pol
íti
cos,confer
ências ci
entíf
icas,sermões)ou quando uma gr ande
di
stânci
asocialseparaosi nt
er l
ocut
ores.Est
eregi
stocaract
eri
za-sepor
um vocabul
ári
orebuscado,porumaconst r
uçãogr
amatical
complexa.

6
Regi
stof
ami
li
ar

Éut i
li
zadoem situaçõescar act
erizadaspelai
nformali
dade,em f
amí l
ia,
entr
eami gos.Empregaum v ocabuláriomuit
osi
mpl esepoucov ar
iado;a
fr
aseémui t
osimpli
ficadagramaticalment
e.Éor egi
stousadonascar t
as
paraamigosoufami l
i
ar es.

Regi
stosEspeci
ais:

Regist
o de lí
ngua popular
:ut
il
izam est
eregi
sto as camadas menos
al
fabeti
zadasdapopulação.

Gíri
a:éum conjuntodev ocábuloseexpr
essõesadoptadosem certas
profi
ssõesouacti
vi
dades.Exist
eagíri
adosjornal
i
stas,dospescador
es,
dosestudant
es,
etc.

Calão:éum registodel ínguaqueabrangedoi


stiposdepalavras:asque
sãousadasporquaset odososf al
antesdalí
nguapor t
uguesa:besti
al,
chati
ce;poroutrol ado,asquesãousadasporum númer orestr
it
ivode
fal
antes,
osmar ginais:naif
a(naval
ha)
,ostr
a(montradeouri
vesari
a).

r
egi
str
osdel
inguagem
Podemosi nteragirenoscomuni carcom out raspessoaspormei ode
div
ersosníveisdel i
nguagem:padr ão,col
oquial,gí r
ias,r
egi
onal
ismose
l
inguagem vulgar.Ai
nter
açãov er
balentreossuj ei
tosépossívelpormei
o
daspalav
rasepodeserr eal
izadapormeiodaf alae/ oudaescri
ta.

7

vei
sdel
inguagem
Açãocomuni cat
iva,osusuár i
osdasl í
nguaspodem el egerqual querum
dosdi ferentesnív eisdelinguagem parainter
agirv er
balment ecom os
outros.Issosi gnificaqueexi st
em li
nguagensdi f
erentespar aocasiões
disti
ntas,ousej a,em t odasituaçãocomunicati
va,osf al
ant eselegem o
níveldel inguagem mai sadequadopar aquet ant
ooemi ssorquantoo
receptordasmensagenspossam compr eenderesercompr eendidos.

Nor
macul
ta/
padr
ão
Comosabemos, cadalínguapossuisuaest rut
uraemui t
asdel
aspossuem
um conjunt
oder egrasr esponsávelpelofuncionamentodoselement os
l
inguí
sti
cos.Esse conj unt o de regras é conhecido como gramát i
ca
normati
va.Nela,osusuár iosda língua encontr
am a norma-
padr ão de
funci
onamentodal ínguachamadade“ padrãooucul t
a”,aqualdev e,ou
pelomenosdev eri
a,serdeconheci mentoeacessí v
elatodososf alant
es
damesmacomuni dadel inguísti
ca.

Uti
li
zaranor macul t
adal ínguapor t
uguesa,porexempl o,nãosignifi
ca
comunicar
-sedemanei radi
fíci
ler ebuscada.Embor aàlínguapadrãoseja
atr
ibuí
docertoprest
igi
oculturalest atussocial
,ousodal i
nguagem cult
a
estámenosr el
aci
onadoàquest ãoest ét
icaemui t
omai sassociadoàsua
democrati
zação,j
áqueesseéoní veldel i
nguagem ensi
nadonasescol as,
nosmanuaisdidáti
cos,car
ti
lhasedi cionári
osdaslínguasetc.

Li
nguagem col
oqui
al
Al i
nguagem coloqui
aléaquel aut
il
izadademanei r
amai sespontâneae
corri
quei
rapelosfal
antes.Essení
veldeli
nguagem nãoseguear igortodas
asr egr
asdagr amáti
canor mati
va,poisestámai spr eocupado com a
função da l
inguagem do que com a f or
ma.Ao ut il
izara l i
nguagem
coloqui
al,ofalant
eest ámai spr
eocupadoem t r
ansmitirocont eúdoda
mensagem doquecomoessecont eúdovaiserest
rutur
ado.

8
Demaneir
ageral
,osfal
antesut
il
izam al
inguagem col
oqui
alnassi
tuações
comuni
cat
ivasmaisi
nfor
mais,i
stoé,nosdiál
ogosentr
eamigos,f
ami l
i
ares
etc.

Li
nguagem r
egi
onal
Al inguagem regi
onalestár elaci
onada com as v ari
ações ocorridas,
pri
nci pal
ment
enaf al
a,nasmai sv ar
iadascomuni dadesli
nguíst
icas.Essas
var
iações são também chamadas de di al
etos.O Brasi
l,porexempl o,
apresentaumai mensav ar
iedadeder egionali
smosnaf aladosusuár i
os
nati
v osdecadaumadesuasci ncoregiões.


ri
as

Agí ri
aéum esti
loassoci adoàl i
nguagem coloquial/
popularcomomei ode
expressãocoti
diana.Elaest ár el
acionadaaocot idianodecertosgrupos
sociaisepodem seri ncorporadasaol éxicodeumal í
nguaconformesua
i
ntensidadeefrequênciadeusopel osfalant
es,mas,demanei rageral,as
palavrasouexpressõespr ovenientesdasgí r
iassãout i
li
zadasdurant
eum
tempoporum cer togr upodeusuár i
osedepoi ssãosubst it
uídaspor
outrasporout
rosusuár iosdeout rasgerações.

Éocaso,porexempl
o,deumagí r
iabastant
eut
il
izadapel
osf al
antesnas
décadasde80e90:“chuchu,bel
eza”,masque,atual
mente,estáquase
obsolet
a.

9
Li
nguagem v
ulgar

Al i
nguagem vulgaréexat ament
eopost aàli
nguagem culta/padrão.As
estr
utur
asgramat i
caisnãoseguem r
egrasounormasdefuncionament o.O
maisinter
essanteéque,mesmodemanei r
abem rudi
ment ar,osfalant
es
conseguem compr eendera mensagem eseusef eit
osdesent i
do nas
tr
ocas de mensagens.Podemos consi der
ara li
nguagem v ulgarcomo
sendoum v í
ciodelinguagem.Vej
aalgunsexemplosbastanterecorrent
es
em nossalí
ngua:


Nói
svai


Prami
mir


Vamoi
r”

Fi
gur
asdel
inguagem
Asf i
gurasdel inguagem sãousadasparaexpri
mirdef
ormaseobj
eti
vos
dif
erentesospensament osdapessoaqueescr ev
e,afi
m decomover
,
surpreender
,fazeroleit
orri
rourefl
eti
rsobr
ealgo.

Veremos,separadamente,cada uma das f


iguras de l
i
nguagem mai
s
usadasem t
extosli
ter
ári
os,j
ornal
í
sti
cosepubl
icit
ári
os.

a)Ant
ít
ese:usoapr
oxi
madodet
ermosopost
os.

Exempl
o:Mesmoquev
ocênãoacr
edi
te,
océuéum l
ugarmel
hordoqueo
i
nfer
no!

b)El
ipse:omissãodeumapal
avr
aque,apesardenãoexpost
a,podeser
i
dent
ifi
cadaporquem l
ê.

Exempl
o:El
eest
avadecasacodef
ri
o;el
a,decasacodepel
e!(
omi
ssãodo

10
v
erbo“
est
ava”em “
Elaest
avadecasacodepel
e”.

c)Euf
emi
smo:usadapar
aat
enuaral
gogr
avedeserdi
to.

Exemplo:El
epassoudessapar
aumamel
hor
!(par
anãodi
zermor
reuou
fal
eceu)

d)Hipér
bol
e:expr
essãodeexager
ousadapar
adarênf
aseem al
guma
i
nfor
mação.

Exempl
o:Fui
àsuacasami
l
hõesdev
ezes,
masv
ocênuncaest
álá!

e)I
roni
a:expr
essãousadapar
adari
déi
acont
rár
iaaoquesepensa.

Exemplo:Sim,v
ocêéreal
ment
emui t
ov al
ent
e,enf
rent
ouvár
iossoldados
com suaespadadebambueseuescudodemadeir
ausadaem fabr
icação
deborracha.

f
)Metáf
ora:rel
açãoentr
eduaspalav
ras,naqualumasubst
it
uiaout
rae
f
ormasi
gnif
icaçõessemel
hant
es.

Exempl
o:Vocêécomoum sol
radi
ant
eem mi
nhav
ida!

g)Personi
fi
caçãooupr osopopéi
a:acont
ecequandoani
mai
souser
es
i
nani
madosr ecebem at
ri
buiçõeshumanas.

Exempl
o:Axícar
afal
oupar
aobul
e:oqueacont
eceu,porqueest
ebi
co
dest
etamanho?

h)Pleonasmo:sãopal
avr
asdesnecessár
ias(
redundant
es)usadaspar
a
ref
orçarumaidéi
a.

Exempl
o:El
edesceul
áembai
xopar
aversev
ocêest
ava!

11
FunçõesdaLi
nguagem
Asf
unçõesdali
nguagem sãof
ormasdeut
il
izaçãodal
i
nguagem segundo
ai
ntençãodof
alant
e.

Elassãoclassif
icadasem sei
stipos:
funçãor
efer
encial
,funçãoemotiva,
funçãopoética,
funçãofát
ica,f
unçãoconati
vaefunçãomet ali
nguí
sti
ca.

Cadaumadesempenhaum papel r
elaci
onadocom oselementos
present
esnacomunicação:emissor
, r
eceptor,
mensagem,código,canal
e
context
o.Assi
m,el
asdet er
minam oobj et
ivodosat
oscomunicativ
os.

Emborahajaumafunçãoquepredomi
ne,
vár
iost
iposdel
i
nguagem podem
est
arpresent
esnum mesmotexto.

FunçãoRef
erenci
alouDenot
ati
va
Também chamadadefunçãoinfor
mati
va,af
unçãor
efer
enci
alt
em como
obj
eti
vopri
nci
pali
nfor
mar,ref
erenci
aral
go.

Volt
adaparaocontext
odacomunicação,esset
ipodetext
oéescri
tona
ter
ceir
apessoa(
singul
aroupl
ural
)enfati
zandoseucar
áteri
mpessoal
.

Comoex empl
osdelinguagem refer
encialpodemoscit
arosmat er
iai
s
didáti
cos,t
ext
osjor
nalíst
icosecientí
fi
cos.Todoseles,pormeiodeuma
l
inguagem denot
ati
va,inf
ormam ar espeit
odeal go,
sem envol
veraspect
os
subjet
ivosouemoti
vosàl inguagem.

12
Exempl
odef
unçãor
efer
enci
al

Napassadat er
ça-
fei
ra,
dia22deset embrode2015, orealt
eveamai or
desval
ori
zaçãodasuahistóri
a.Nessedi
af oipreci
sodesembol sar
R$4,0538paracomprarum dólar
.Recorde-sequeoReal f
oilançadohá
maisde20anos, mai
spr eci
samenteem jul
hode1994.

FunçãoEmot
ivaouExpr
essi
va
Também chamadadefunçãoexpressi
va,
nafunçãoemot i
vaoemissort
em
comoobjet
ivopr
inci
palt
ransmit
irsuasemoções,sent
imentose
subj
eti
vi
dadespormeiodaprópri
aopini
ão.

Esset
ipodet
exto,escr
it
oem primeir
apessoa,
est
ávol
tadopar
aoemi
ssor
,
umavezquepossuium car
áterpessoal
.

Comoex emplospodemosdest acar:


ostext
ospoéti
cos,
ascart
as,os
diár
ios.Todoselessãomar cadospelousodesinai
sdepont
uação,por
exemplo, r
eti
cênci
as,pont
odeexcl amação,et
c.

Exempl
odef
unçãoemot
iva

Meusamor es,t
enhotantassaudadesdev ocês…Masnãosepr eocupem,
em breveamamãechegaev amosapr oveit
arotempoperdi
dobem
j
untinhos.Sim,conseguiadi
antaraviagem em umasemana!!
!Issoquer
di
zerquet enhomui t
otrabal
hohoj eeamanhã...
.Quandochegar,quero
encontraressacasaem ordem, combinado?!
?

13
FunçãoPoét
ica
Afunçãopoéti
caécar
acterí
sti
cadasobrasli
ter
ári
asquepossui
como
marcaauti
li
zaçãodosenti
doconotat
ivodaspalav
ras.

Nessafunção,
oemissorpreocupa-sedequemanei raamensagem será
tr
ansmiti
dapormei
odaescol hadaspal avr
as,dasexpr
essões,dasf
igur
as
deli
nguagem.Pori
sso,aquioprincipal
elementocomunicat
ivoéa
mensagem.

Notequeesset i
podef unçãonãopertencesoment eaostext
osl
it
erári
os.
Também encontramosaf unçãopoéti
canapubl i
cidadeounasexpressões
coti
dianasem queháousof requent
edemet áforas(prov
érbi
os,
anedot as,
tr
ocadilhos,
músicas)
.

Exempl
odef
unçãopoét
ica

Apesardenãoterfr
equent
adoaescol
a,di
zi
aqueaavóer
aum poçode
sabedori
a.Fal
avadetudoesobr
etudoeti
nhasempr
eum pr
ovér
bio
debaixodamanga.

FunçãoFát
ica
Afunçãofáti
catem comoobj
eti
voestabelecerouint
err
ompera
comunicaçãodemodoqueomai si
mpor tant eéarel
açãoentr
eoemissor
eoreceptordamensagem.Aqui
,ofocor esidenocanaldecomuni
cação.

Esseti
podefunçãoémui
touti
li
zadanosdiálogos,porexempl
o,nas
expr
essõesdecumpri
ment
o,saudações,
discursosaotelef
one,
etc.

14
Exempl
odef
unçãof
áti
ca

—Consul
tór
iodoDr
.João,
bom di
a!

—Bom dia!Pr
eci
sav
amar
carumaconsul
tapar
aopr
óxi
momês,
se
possí
vel
.

—Hum,oDr.t
em vagasapenaspar
aasegundasemana.Ent
reosdi
as7e
11,
qual
asuapref
erênci
a?

—Di
a8est
áót
imo.

FunçãoConat
ivaouApel
ati
va
Também chamadadeapelati
va,afunçãoconat
ivaécar
acter
izadaporuma
l
inguagem per
suasi
vaquetem oint
uitodeconv
encerolei
tor
.Porisso,
o
grandefocoénorecept
ordamensagem.

Essafunçãoémuit
outi
lizadanaspropagandas,
publi
ci
dadesedi
scur
sos
polí
ti
cos,demodoainf
luenciaror
eceptorpormeiodamensagem
tr
ansmiti
da.

Esseti
podetext
ocostumaseapresentarnasegundaounat
ercei
ra
pessoacom apr
esençadever
bosnoi mperat
ivoeousodovocati
vo.

Exempl
osdef
unçãoconat
iva

Vot
eem mi
m!

Ent
re.Nãov
aisear
repender
!

Ésóat
éamanhã.Nãoper
ca!

15
FunçãoMet
ali
nguí
sti
ca
Afunçãomet al
i
nguísti
caécaract
eri
zadapel
ousodametal
inguagem,ou
sej
a,ali
nguagem queser ef
ereaelamesma.Dessaf
orma,
oemi ssor
expl
icaum códi
gout i
l
izandooprópri
ocódi
go.

Um text
oquedescrev
asobreali
nguagem text
ual
ouum documentár
io
ci
nemat ogr
áfi
coquefal
asobr
ealinguagem doci
nemasãoalguns
exemplos.

Nessacategor
ia,
ostext
osmetal
i
nguí
sti
cosquemer
ecem dest
aquesãoas
gr
amáticaseosdici
onári
os.

Exempl
odef
unçãomet
ali
nguí
sti
ca

Escr
everéumafor
madeexpressãogr
áfica.I
stodef
ineoqueéescr
it
a,
bem comoexempl
i
ficaaf
unçãometal
inguíst
ica.

16
FunçõesdaLi
nguagem eComuni
cação
Abaixo,
vocêencontr
aum di
agr
amacom asfunçõesdal
i
nguagem esua
rel
açãocom oselement
osdacomuni
cação:

17
t
iposdel
inguagem
Li
nguagem f
ormal
.

Li
nguagem i
nfor
mal
.

Li
nguagem v
erbal
.

Li
nguagem nãov
erbal
.

Li
nguagem hí
bri
daoumi
sta.

Li
nguagem v
isual
.

Li
nguagem cor
por
al.

Li
nguagem or
al.

Li
nguagem f
ormalei
nfor
mal
:
Alinguagem formal einf
ormal sãofor
masdi ferent
esdesecomuni car,que
seapl i
cam conformeosdi versoscontext
oscomuni cati
v osestabel
ecidos
noconv ívi
osocial.Essasduasv ar
iant
esdal ínguaseadequam ao
ambi ente,
àsituaçãoeàspessoasquedef i
nem umai nteração
comuni cati
va,sedifer
enciandopelaescolhadaspalav r
aseexpr essões
uti
l
izadas, bem comopel ousoounãodachamadanor macul t
a.

Em conv er
sascom f amili
areseami gos,
podemosusarumal inguagem
maisdescont raí
dael i
vre,com col
oquial
ismosegíri
as.Jácom super i
ores
hi
erárquicos,pessoascom quem nãot emosi nt
imi
dadeouem si tuações
pr
ofissi
onai s,
devemosut ili
zarali
nguagem formal
,respei
tandoasnor mas
gr
amat icais.

Sendoassi
m, émuitoimpor t
antequeofal
ant
eidenti
fi
queosdi
fer
entes
context
oscomunicat
ivos,adequandooseudi
scursoaoquecadasit
uação
exi
geem questõesli
nguíst
icas.

18
Qualéadi
fer
ençaent
rel
inguagem f
ormalei
nfor
mal
?
Apr i
ncipal di
ferençaent realinguagem formaleai nf
ormal estána
preocupaçãocom asnor masgr amati
cais(normaculta)dal í
ngua: na
formal,precisamosr espeit
arousocor retodopor t
uguês, ut
il
izandoum
vocabulárioclaroedi versif
icado;j
ánai nfor
mal,podemosusargí r
ias,
abrevi
ações, i
nterj
eições,palavrasinv
entadas(neologismos), expressões
popularesecol oqui ali
smos, sem umapr eocupaçãorigorosacom as
normasgr amat i
cais.

Outradiferençaimportanteentreessesdoistiposdel i
nguagem resi
denos
context
oscomuni cati
vosem quesãoapl icados.Dev emosut i
li
zara
l
inguagem f ormal,t
ambém chamadadel inguagem culta,em si
tuaçõesque
exi
gem r espeit
abil
idade,quandonãoconhecemososi nterl
ocutor
esou
quandodi scursamosem ocasi õesprofi
ssionaiseacadêmi cas.Nesses
casos,precisamosnoscomuni carclar
ament e,seleci
onandoum
vocabulári
or i
coer espei
tandoanor macul tadalinguagem.

Além di
sso,acomunicaçãoescri
tapendepar aoladodafor
mal i
dade,
ou
seja,
parael
aborardocumentosoficiai
s,car
tas,
relat
óri
oserequeri
mentos,
éimportant
eoptarpelali
nguagem formal.

ascar
act
erí
sti
casdal
inguagem f
ormalei
nfor
mal
Alinguagem for
malémar cadapelousodanormaculta,sendoutil
izada
em sit
uaçõesqueex i
gem seri
edade,comoem sit
uaçõesprofi
ssionais,
acadêmicas,aosedir
igi
raautoridadesouquandonãoexistefamil
iaridade
entreosint
erl
ocutor
es.

Car
act
erí
sti
cas

Pr
eocupaçãor
igor
osacom asnor
masgr
amat
icai
s;

Ut
il
izaçãodev
ocabul
ári
ori
coedi
ver
sif
icado;

19
Pr
onúnci
acl
araecor
ret
adaspal
avr
as.

Alinguagem i
nfor
mal éaquel
auti
li
zadaem si
tuaçõescor r
iqueir
ase
descontraí
das,
quandohái nt
imi
dadeentr
eosf al
antes.Nãoénecessári
oo
usodanor maculta,
sendocomum ousodegí ri
asecol oquial
ismos.

Despr
eocupaçãocom asnor
masgr
amat
icai
s;

Uti
li
zaçãodev
ocabul
ári
osi
mpl
es,
com col
oqui
ali
smos,
gír
iaseexpr
essões
popular
es;

Usodepal
avr
asabr
evi
adas,
comov
c,t
bm,
dps,
tô;

Suj
eit
aav
ari
açõescul
tur
aiser
egi
onai
s.

Quandodev
emosusaral
i
nguagem f
ormal
eai
nfor
mal
?

Comoj ácit
ado, cadacont ext
ocomunicati
vodeter
minaafor
mal i
dadeou
i
nf or
mali
dadedodi scursoaserut
il
izado.Abai
xovocêpoderáconfer
ir
algunsexemplosdesi t
uaçõesem quedeveserapli
cadaali
nguagem
formalealinguagem inf or
mal.

Si
tuaçõesdeusodal
i
nguagem f
ormal
:

Di
scur
sospúbl
i
cosoupol
í
ticos;

Reuni
õesdet
rabal
hoeent
rev
ist
asdeempr
ego;

Confer
ências,
congr
essos,
semi
nár
ios,
pal
est
raseapr
esent
ações
acadêmicas;

Exameseconcur
sospúbl
i
cos;

Document
osof
ici
ais,
rel
atór
ios,
car
taser
equer
iment
os;

Aosedi
ri
girasuper
ior
eshi
erár
qui
cos;

Aosedi
ri
giraaut
ori
dadesr
eli
giosas,
ofi
ci
ais,
pol
í
ticas;

20
Apr
esent
açõesagr
andespúbl
i
cos;

Apr
esent
açõesapúbl
i
cosdesconheci
dos.

Si
tuaçõesdeusodal
i
nguagem i
nfor
mal
:

Conv
ersasdodi
aadi
a;

Encont
rosf
ami
l
iar
es;

Mensagensdecel
ular
;

Chat
snai
nter
net
;

Redessoci
ais;

Diál
ogocom pessoascom quem set
em i
nti
midade:
ami
gos,
namor
ado(
a),
cônj
uge,f
amili
ares.

Exempl
osdel
i
nguagem f
ormal
einf
ormal

1.Agent
etámui
tocansado.(
Linguagem i
nfor
mal
)

Nósest
amosmui
tocansados.(
Linguagem f
ormal
)

2.Put
s!Tôper
didoenãosei
chegarnohot
el.(
Linguagem i
nfor
mal
)

Est
ouper
didoenãosei
chegaraohot
el.(
Linguagem f
ormal
)

3.Eaí
,br
other
,coméquecêt
á?(
Linguagem i
nfor
mal
)

Ol
á!Comov
ocêest
á?(
Linguagem f
ormal
)

21
4."
Seosi
nhônum t
álembr
ado,
dál
i
cençadi
cont
á..
."(
Linguagem i
nfor
mal
)

Seosenhornãosel
embr
a,per
mit
a-mel
hecont
ar.
..(
Linguagem f
ormal
)

5.Ontem f
oimanei
ro!Dei
um r
olêdebi
kecom mi
nhami
na.(
Linguagem
i
nformal)

Ontem f
oimuitol
egal!Euemi
nhanamor
adapasseamosdebi
ci
cl
eta.
(
Linguagem f
ormal)

Li
nguagem v
erbal
,nãov
erbal
Aslinguagensverbal,nãoverbalsão,cadaumadel as, f
ormasdese
expressarnacomuni cação.Alinguagem verbal
podesercompr eendi
da
quandonosexpr essamospormei odet ext
osescr i
tosouor ais.Jáa
l
inguagem nãov erbaléident
ifi
cadapormei odei magens, gestoseoutros
processosdecomuni caçãonãoor al
i
zadosouescr itos.

Oqueél
inguagem v
erbal

Ali
nguagem ver
bal éum usodali
nguagem pormeiodepalavr
asescr
it
as
oufal
adas.Um exemplodelasãoasconv er
sasdocoti
diano,
em quenos
comunicamosoralmenteem di
ver
sassituações.

Pode-
sedizerqueel
aéamai scomumenteuti
li
zadadev
idoàsdi
ver
sas
i
nter
açõesqueocorr
em naroti
nadaspessoasequeexi
gem apr
esençado
pr
ocessodecomunicaçãov
erbali
zado.

22
Exempl
odel
inguagem v
erbal

—Al
ô!Fl
ávi
a?Tudobem?ÉaMár
ciaaqui
.

—Si
m,éel
a.Eut
ôbem ev
ocê?

—Ah,estouót
ima.Ent
ão…onossocompr
omi
ssot
ádepé?Fi
coupr
as22
hor
as,né?

—Tási
m,Már
cia.Jáest
oumeor
gani
zandopr
airl
ogomai
s.

—Teaguar
doent
ão,
Fláv
ia.At
émai
star
de.

—At
é.Tchau!

Aconversatel
efôni
caéum exemplodeusocot
idianodali
nguagem v
erbal
.
Nel
aprev al
eceousodaexpressãoor
aldepal
avrasnoprocessode
comunicaçãocom out
rapessoa.

Oqueél
inguagem nãov
erbal

Alinguagem nãov erbalconsi


stenousodei magens,sons,gestosetc.na
efeti
vaçãodeseussi gni
fi
cados.Comoex emplopodemospensarnas
di
v er
sassinal
izaçõesdet rânsi
to,nasimagensindi
candocoletaseleti
vaou
nosdesenhosquei ndicam ossanit
ári
osmasculinoefeminino.

23
Apesardenãosertãopopularquant
oav er
bal,
al i
nguagem nãoverbal
é
si
m um recur
somuitopresentenasci
dades,pr
inci
palmentenointui
tode
or
ientarapopul
açãopormei odeimagensdefácilent
endi
mento.

Acimat emosduassi nal


izaçõesquefuncionam comoexempl ode
l
inguagem nãov er
bal
.Conformeosacor dosdecomuni cação
estabelecidossoci
almente,essaspl
acastransmitem umamensagem ao
seuinterlocut
ordequandoéounãoéper miti
dofumarnol ocal.Tudoisso
éfeitosem ousodenenhum t ext
oescri
to,confi
gurando-
se, assi
m, uma
l
inguagem nãov er
bal
.

Li
nguagem hí
bri
daoumi
sta:

Assi
m, estaj
unçãoentreasduascomunicaçõeséoquecomument e
chamamosdel inguagem hí
bri
da.Dest
aforma,al
inguagem híbr
idaou
mistacombinaelementosdali
nguagem ver
balenãoverbalparatr
ansmit
ir
umaúni camensagem.Comopr i
nci
pai
sexemplosdelinguagem hí
bri
da
podemosci t
ar:
Charges.

Exempl
osdel
inguagem mi
sta

Segueabaixoal
gunsexemplosdeli
nguagem mi
stacom ousosi
mult
âneo
dali
nguagem ver
balenão-
verbal
.Obser
vequeestamosli
dandocom el
a
di
ari
amente:

Fi
l
mes

Quadr
inhos

Char
ges

Car
tuns

Ti
ri
nhas

24
Pl
acas

Out
door
s

Car
tazesdePubl
i
cidade

Li
nguagem v
isual
Ali
nguagem vi
sualéum ti
podecomunicaçãoqueseuti
l
izader
ecur
sos
gr
áfi
coscom oobjet
ivodetransmi
ti
rumaidei
aouconcei
to.

Éumaestrat
égi
adecomunicaçãonão-ver
balmuit
outil
izadaatual
mente,
masqueteveor
igem ai
ndanosdesenhospré-
hist
óri
cos, numaépocaem
queosser
eshumanosnãot i
nham desenv
olvi
doaescrita.

Ti
posdecomuni
caçãov
isual

Osti
posoumei osdecomuni caçãov i
sualpodem servár
ios,
comogr áfi
cos,
mapas,desenhos,fot
ogr
afi
as,diagr
amas, placasesinai
sdetrânsi
to,
semáfor
os,expressõesf
aci
aisecor porai
s.

Tiposde
comunicaçãov
isual
Ost i
posoumei osde
comuni caçãov isual
podem serv ári
os,como
gráfi
cos, mapas,
desenhos, f
ot ografi
as,
diagr
amas, placase
si
naisdet rânsito,
semáf oros,expressões
f
aci
aisecor
por
ais.

25
El
ement
osdacomuni
caçãov
isual

Algunselement
ossãofrequentement
eusadosnacomuni
caçãovisual
,
como: pont
os,f
ormas,
setas,li
nhas,f
ormasgeomét
ri
cas,
text
urasecores.

Essessãorecur
sosqueajudam ointer
locut
oratr
ansmiti
ramensagem e,
al
gumasv ezes,
hálegendasindi
candooquesigni
ficacadaum desses
í
cones,em um mapa,porexemplo.

Basicamente,acomuni
caçãov i
sualéimportant
eporquetem um al
cancedecompreensão
muitoamplo,podendoserdecodif
icadaporpessoasdediver
sospaíses,
com i
diomase
cul
turasdi
ferent
es,poi
snãoháaut i
li
zaçãodaspalav
ras.

Assim,ali
nguagem v
isual
acabaporsermaisdemocrát
icaeacessí
vel
,
chegandodemaneiramaisrápi
daaum maiornúmerodepessoas.

Val
eressalt
arquenãoépor
queumaidei
aestásendotransmi
ti
dapormei
o
dal
inguagem vi
sual
queel
anãopodeseri
nfor
madat ambém pel
a

26
l
inguagem escri
taousonor
a.Muitasv
ezes,
osgráfi
cosedesenhosvêm
comoumaf ormadecomplementaramensagem,garant
indoqueel
afoi
passadaecompr eendi
dacorr
etament
e.

Comuni
caçãov
isual
napubl
i
cidadeemer
cadodet
rabal
ho

Otermo“comunicaçãovisual”est
ámui
tor
elaci
onadoàpubl
ici
dadee
market
ing,
poi
sessassãoár easdomer
cadodet r
abal
hoqueseuti
li
zam
gr
andementedessalinguagem.

Justament
eport erem comopropósi
todif
undirmensagens,propagar
i
deiasegerari
nteressenaspessoas,oprofi
ssionaldecomuni
caçãov i
sual
(oudesi
gnervi
sual)lançamãodedi v
ersasmanei rasdeat
ingi
rseupúbli
co.

Exemplossãooslogoti
pos,
rótul
oseidentidadesvisuai
sdeumamar
ca,
apli
cadosem post
agensem redessociai
s,panfl
etos,banner
s,
di
agramaçãodesiteseoutr
osmat eri
aisdaempr esa.

27
Li
nguagem cor
por
al:oqueé,
impor
tânci
a,t
iposeexempl
os
Ali
nguagem cor
poral
éumaf or
madeexpr
essãot
ãopoder
osaquant
oas
pal
avr
as‒em algunscasos,
suafor
çaéat
émaior
.

Afi
nal,vocêpodet entarpassarumaideiadi
ferent
edaqueestásent
ido
atr
avésdaf ala,
mas, senãof orum especi
ali
stanoassunt
o,di
fi
ci
lmente
vaiconseguirdi
sfarçarossinaisqueoseucor potr
ansmit
e.

Ouseja,
nãoésóanossabocaquecomuni
ca:
nossosgest
os,
olhar
es,
expr
essõesepost
urast
ambém.

Um si
mpl escr
uzardepernas,umamãocol ocadapr
óximodabocaeuma
cont
raçãonatestapodem dizermuitomai
ssobrevocêeasuasit
uaçãode
moment odoquesepodei magi nar
.

Nãoàtoa,ali
nguagem nãoverbal
éum doselementosanali
sadospel
as
aut
ori
dadespoli
ciai
sparasaberseum suspei
toest
ámentindoounão
dur
anteum depoi
mento,porexemplo.

JoeNav ar
ro,ex-agent
edoFBI,cont
aum poucodessahi
stór
iaem seubest
sel
lerOquet odoocor pof
alaetambém ensi
nacomodecodifi
caras
pessoasatravésdossinai
snãov er
bai
sdocomportament
ohumano.

Oqueél
inguagem cor
por
al?
Ali
nguagem corpor
al,
também chamadadenãoverbal
,éumafor
made
comunicaçãodonossocorpo,
relaci
onadaàmanei
racomoel
eseexpr
essa.

28
Elapodesercaracteri
zadacomoum conjunt
odegestos,expr
essões
faci
ais,
olhares,post
uraseoutr
osmov i
mentosconsci
entesounão, suti
s
oumai sexplí
cit
os,quetransmi
tei
nfor
maçõesrelev
antesem um diálogo
sem palavr
as.

Cadamani f
est
açãotem um senti
dopr ópr
iodentr
odocontext
o
comunicaci
onalepodesedardesdeporumat rocadeol
haresmai
s
demoradaatéum tr
emerdeper naincansável
.

Noentanto,comoessessinai
ssãosubjet
ivos,
elesnem sempre
conseguem seri
nter
pret
adosconfor
medev eri
am emuitospassam
despercebi
dos,t
antoporquem osemit
e,quantoparaquem osrecebe.

I
ssoacont
eceporque,mui
tasvezes,
ali
nguagem corpor
alsedáapar t
irde
i
mpulsosi
nconsci
entesoudeestí
mulosquaseocult
osdet ãosut
is.

Car
act
erí
sti
casdaLi
nguagem Or
al

Alinguagem oralpossuialgumascar acter


íst
icasqueadi fer
enci am de
outrasformasdecomuni cação, comoaescr ita.Umadaspr incipais
caracterí
sti
caséasuaespont aneidade,ouseja,afalaocorr
edef or
ma
i
medi ata,sem anecessi
dadedepl anejamentoprévio.Al
ém disso, a
l
inguagem or alémarcadapelapr esençadeel ementosnãov erbais,como
gestos,expressõesfaci
aiseent onaçãodev oz,queauxili
am na
tr
ansmi ssãodamensagem.

Outr
acaracterí
sti
caimport
ant
edalinguagem oraléasuaf l
exi
bil
i
dade.Ao
cont
rári
odaescr i
ta,
queémaisformal erí
gida,
afalapermiteautil
i
zação
degír
ias,expr
essõesidi
omáti
casev ar
iaçõesli
nguíst
icasdeacordocom o

29
cont
extoeoint
erlocutor
.Essafl
exi
bil
i
dadetornaal
inguagem or
almai
s
di
nâmicaeadaptávelàsdif
erent
essit
uaçõesdecomunicação.

I
mpor
tânci
adaLi
nguagem Or
al

Alinguagem oraldesempenhaum papelfundamentalnavi


dadaspessoas,
poiséat ravésdel
aquenoscomuni camosei nt
eragi
moscom omundoao
nossor edor.Épormeiodaf al
aqueestabel
ecemosr el
açõessoci
ais,
tr
ansmi ti
mosconheci mentos,
expr
essamosnossasemoçõese
compar ti
lhamosexperiênci
as.

Nocont ext
opr of
issional,ahabil
i
dadedesecomuni cardef ormaclar
ae
efi
cienteoral
ment eécadav ezmaisvalori
zadapelasempr esas.A
l
inguagem oraléessenci alparaareal
izaçãodeapr esent
ações, r
euni
ões,
negociaçõeseent r
ev i
stasdeempr ego.Além di
sso, acapacidadedese
expressarbem oralment epodeinfl
uenciardi
ret
ament enosucessodeuma
carr
eira.

Desenv
olv
iment
odaLi
nguagem Or
al

Ali
nguagem oraléadquir
idaedesenv ol
vi
dadesdeosprimeirosanosde
vi
da.Duranteainf
ância,
ascriançaspassam porum pr
ocessode
apr
endizagem dali
nguagem,noqual sãoexpostasaest
ímulosli
nguíst
icos
evãoadquiri
ndoashabili
dadesnecessáriaspar
asecomunicaroralmente.

Noiníci
o,ascri
ançasut
il
izam alinguagem or
aldeformarudi
ment
ar,
at
ravésdebalbuci
osegest os.Conformevãocrescendoese

30
desenvolv
endo,
começam aproduzi
raspri
meir
aspalavr
asefrases,
ampliandoseuvocabul
ári
oeacomplexi
dadedali
nguagem ut
il
izada.

Var
iaçõesdaLi
nguagem Or
al

Alinguagem oral
apresentavar i
açõesdeacordocom di versosf at
ores,
comor egiãogeográf
ica,contextosoci
al,
fai
xaet ári
a,níveldeescolari
dade,
entreoutr
os.Essasvar i
açõespodem serobservadast antonov ocabulár
io
uti
l
izado,quantonapr onúnci
a, ent
onaçãoeestruturadasf rases.

Um exempl odev ari


açãoli
nguísti
caéosot aque,quepodediferi
rdeuma
regiãoparaoutra.Al
ém disso,exi
stem var
iaçõesli
nguí
sti
casr el
aci
onadas
agr upossociai
sespecífi
cos,comogí r
iasutil
i
zadasporjovensoutermos
técnicosuti
l
izadosporprofissi
onaisdedeterminadaár
ea.

I
mpor
tânci
adaComuni
caçãoOr
alnaEr
aDi
git
al

Com oav ançodatecnologi


aeapopul ari
zaçãodai nter
net,
acomunicação
oraltambém passouaserr eal
i
zadadef ormadigit
al.Atual
ment
e,é
possível
secomuni caroral
menteatr
avésdeapl i
cativosdemensagensde
voz,chamadasdev ídeoeat émesmor edessociai
s.

Apesardasfacil
idadespropor ci
onadaspelacomunicaçãooral di
git
al,é
i
mpor t
anteressalt
arqueal inguagem oral
tradi
ci
onal ai
ndaéf undamental
.
Acomunicaçãoor alpresencialpermit
eumai nt
eraçãomai scompleta,com
auti
li
zaçãodeel ementosnãov erbai
seumamai orconexãoemoci onal
ent
reosinterl
ocutores.

31
Concl
usão
Concluindoqueodomí niodal íngua,or
aleescr
ita,éfundamentalparaa
part
ici
paçãosocialef
eti
v a,poisépormei odel
aqueohomem secomuni ca,
tem acessoài nf
ormação,ex pressaedefendepontosdev i
sta,par
ti
lhaou
constr
ói v
isõesdemundo, produzconhecimento.

Apri
nci
palf
inal
i
dadeéespeci
fi
carasdifer
ençasderegi
stoedasformas
det
rat
amentopronomi
nal
enominalent
realínguai
ngl
esaeaport
uguesa.

32
Bi
bli
ogr
afi
a
htt
ps:/
/www.google.
com/url
?q=https:
//cor
e.ac.
uk/
download/
pdf/
1543553
39.
pdf&sa=U&ved=2ahUKEwj7oOHsy f
OFAxXchf0HHc7EBNkQFnoECAsQAg
&usg=AOvVaw2_nR0Dds7t8Y2IxaXwcRwT

htt
ps:/
/www. googl
e.com/ur
l?q=ht
tps:
//pt
.sl
i
deshare.net
/sl
i
deshow/regi
sto
s-
de-l
nguas-
14888332/14888332&sa=U&ved=2ahUKEwj7oOHsyfOFAxXchf0HHc7EBNk
QFnoECAIQAg&usg=AOv Vaw0z6OwRMLGSPBAzy a4F1O27

htt
ps:/
/www. google.
com/ur
l?q=ht
tps:/
/pt.
scr
ibd.com/
document/3928354
57/Regi
stos-de-
Li
ngua&sa=U&v ed=2ahUKEwj7oOHsyfOFAxXchf0HHc7EBNkQFnoECAMQA
g&usg=AOv Vaw3uK_DCyAaq6RQ5lEfcdTb0

htt
ps://
www. googl
e.com/ ur
l?q=https://
pt.sl
i
deshar
e.net
/mar
iananunes199
8/r
egistos-
de-l
nguas-
15428987&sa=U&v ed=2ahUKEwj 7oOHsy fOFAxXchf
0HHc7EBNkQFnoECAk
QAg&usg=AOv Vaw1BGf Fqyl
_ZXJv vtIkTxo8n

htt
ps:/
/www.google.com/url
? q=ht
tps:
//pt.
scr
ibd.
com/doc/
24732049/
FICH
A-I
NFORMATI VA-Regist
os-de-
l
ingua&sa=U&ved=2ahUKEwj 7oOHsy f
OFAxXchf0HHc7EBNkQFnoECAUQAg
&usg=AOvVaw2P3UaNmANVSbUGPBG_ Kr
iw

33

Você também pode gostar