Montesquieu:
1 parte-
Montesquieu foi um filósofo e pensador político francês que nasceu em 18 de janeiro
de 1689, em uma família aristocrática.
Montesquieu foi um dos principais intelectuais iluministas a sustentar teoricamente a
Revolução Francesa
Seu interesse voltou-se para aquilo que o ser humano faz na coletividade: moral,
costumes e política. Dedicou-se a fundamentar novas visões políticas, contrarias ao
absolutismo
Ele era a favor de um Estado politicamente liberal, onde houvesse um corpo de leis
que regesse a atuação daqueles que cuidam do Estado e dos cidadãos em geral. Para
que não houvesse abusos, o Estado deveria ser repartido em três esferas de poder.
John Locke- Sua obra “Segundo Tratado do Governo Civil” propunha a substituição
do absolutismo por uma relação contratual entre governo e povo, pré-estabelecida por
um conjunto de leis que ficou conhecido como constituição.
John Locke propôs um governo com três parte; Poder Executivo: Representado por
um monarca ou líder que executa as leis; Poder Legislativo: Composto por um
parlamento popular que decide sobre as leis; Poder Federativo: Lida com política
externa e relações com outros países.
A responsabilidade pela punição daqueles que quebram as leis recai sobre um
judiciário independente
Seu modelo defendia o respeito à liberdade e à vida, além dos direitos políticos dos
cidadãos.
“O Espírito das Leis” "fala das leis e da necessidade de criação de um corpo de leis
para garantir, inclusive, a liberdade. Fala também da importância do governo e do
Estado, além de expor a teoria da tripartição do poder.
Havia, para Montesquieu, três formas de governo centrais, sendo duas legítimas e
uma ilegítima: república (são aquelas em que a cidadania e a participação política são
estendidas a todos.), a monarquia legítima (são regidas por um rei, mas o poder desse
rei não é irrestrito e absoluto. O monarca está submetido ao poder das leis e existe um
corpo legislativo (um Parlamento) que cria as leis. Esse corpo, apesar de atuar em
conjunto com o monarca, não pode ser por ele destituído, corrompido, dissolvido ou
atacado, a menos que por justa causa) e o despotismo (monarquia absoluta)
A tripartição do poder é como um triângulo equilátero, onde não há um lado maior
que o outro e os três pontos de ligação entre as arestas do triângulo têm tamanho igual
e igual distância entre si
2 partes-
Montesquieu argumentou que cada um desses três deveria ser entregue a pessoas
distintas, porque o acúmulo de poderio leva à tirania. (Caracteriza-se pelo abuso de
poder, opressão do povo, crueldade e dominação através de violência)
Defesa da separação dos poderes estava assentada na necessidade de um poder vigiar
o outro (verificar se a Constituição é cumprida) e garantir que não haja abusos de
poder. Um poder é complementar ao outro e nenhum pode se sobrepor ao outro.
As formas de poder pra Montesquieu era; Poder Legislativo é aquele que cria as leis,
coloca os projetos de lei em discussão e em votação e fiscaliza a atuação dos outros
poderes; Executivo, sendo aquele que governa, vez ou outra o poder executivo pode
vetar a sanção da lei, ou seja, discordar; e o Poder Judiciário, que julga aqueles que
atentam contra a lei e fiscaliza a a atuação dos outros dois poderes
3 partes-
O artigo constitucional deixa claro, os poderes são harmônicos, mas independentes
entre si, tendo autonomia para atuar. Eles possuem atribuições distintas, mas sua
autonomia permite que eles limitem uns aos outros, impedindo que exista abuso de
poder e garantindo o funcionamento harmônico da nação.
