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Guia de Aplicação Da Terminalidade Específica (2022)

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CLARISSA
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SUMÁRIO

3 Sobre a autora
4 Inclusão é
5 O que é Terminalidade Específica?
6 Para que serve a Terminalidade Específica?
7 Marco Legal
8 Terminalidade específica como mecanismo de inclusão
9 Quem é o público-alvo da certificação por Terminalidade
Específica?
10 Quem se envolve no processo da aplicação da Terminalidade
Específica (TE)?
11 O papel do Diretor geral e Diretor de Desenvolvimento
Educacional na aplicação da TE
12 O Papel do NAPNE na aplicação da TE
13 O papel do setor pedagógico na aplicação da TE
14 O papel do coordenador de Curso na aplicação da TE
15 O papel dos docentes na aplicação da TE
17 Avaliação dos sujeitos envolvidos
19 Quando não utilizar a Terminalidade Específica
20 Referências
SOBRE A AUTORA
SOBRE A AUTORA

Graduada em Letras pela Universidade


Federal do Maranhão - UFMA, Especialista em
Gestão Escolar pelo Centro Universitário
Internacional – UNINTER, discente do
programa de pós-graduação em Educação
Profissional e Tecnológica – PROFEPT do
campus Monte Castelo/ IFMA e Técnica em
Assuntos Educacionais do campus Bacabal –
IFMA.

03
Inclusão é:

ACESSO

Ao prédio, ao ensino, à comunicação, à


informação, à tecnologia.

INTEGRAÇÃO

Desenvolvimento do sujeito em suas


múltiplas dimensões: Filosófica, histórica,
biológica, ecológica, política, emocional e
social.
EMANCIPAÇÃO
Construção de um ser humano esclarecido
por meio do desvelamento crítico da
realidade para transformar sua realidade
concreta.

ACE SSO

04
INTEGRAÇÃO EMANCIPAÇÃO
O que é Terminalidade
Específica?

Trata-se de uma certificação diferenciada para um


grupo público alvo da Educação Especial definido
pelo parecer 05/2019 que não atingiu o nível exigido
para conclusão do curso em razão de suas
deficiências, mesmo diante de todas as adaptações
e flexibilizações possíveis.

05
Para que serve a Terminalidade
Específica?

Proporcionar ao aluno com deficiência possibilidade


de um planejamento para conclusão do ensino em
uma formação integrada, tal qual é ofertada no
Instituto Federal do Maranhão – Campus Bacabal.
Não se pode ignorar que tal planejamento deve ser
regido pelos princípios da “contextualização,
flexibilidade e interdisciplinaridade”.

06
Marco Legal

TERMINALIDADE ESPECÍFICA

PARECER CNE 05/2019

PARECER CNE 02/2013

PNEEPEI/2008

LDB 9394/96

07
Terminalidade específica como
mecanismo de inclusão

A terminalidade específica representa


para o aluno com deficiência um
caminho de possibilidade de inserção
na área do trabalho mediante o
exercício de atividades escolhidas e
desenvolvidas por ele.

Habilita o aluno não apenas para um


trabalho qualificado como também para
percorrer outras fases de seu itinerário
formativo.

08
Quem é o público-alvo da
certificação por Terminalidade
Específica?

Deficiência física, auditiva, visual,


intelectual ou múltipla;
Transtorno do espectro autista;

Transtornos funcionais específicos


da aprendizagem;

Outra condição de dificuldade de


aprendizagem.

09
Quem se envolve no processo
da aplicação da Terminalidade
Específica (TE)?

1. Diretor geral
2. Diretor de Desenvolvimento Educacional
3. NAPNE
4. Setor Pedagógico
5. Coordenador de Curso
6. Docentes

10
O papel do diretor geral e
diretor de desenvolvimento
educacional na aplicação da TE

Cabe às duas gestões elaborar e


formalizar uma regulamentação que
trate particularmente da aplicação da
Terminalidade Específica, contendo o
estabelecimento de protocolos
específicos a serem seguidos pelos
sujeitos envolvidos nesse processo.

11
O papel do NAPNE
na aplicação da TE

Para o NAPNE é importante realizar a


identificação de especificidades que
necessitam de adaptação curricular,
conscientizar sobre essas necessidades,
além de acompanhar a elaboração de
material didático-pedagógico e avaliação
com adaptações, realizando registro
individual para cada atendimento.

12
O papel do Setor Pedagógico
na aplicação da TE

O Setor Pedagógico desempenha uma


atuação primordial nesse processo a partir
do acompanhamento do Plano Educacional
Individualizado - PEI e da orientação quanto
às avaliações com adaptação, explicando à
família o que é, como funciona processo de
Terminalidade Específica e apurando se há
o seu consentimento para esse tipo de
certificação diferenciada.

PLANO EDUCACIONAL INDIVIDUALIZADO

13
O papel do Coordenador de
curso na aplicação da TE

Nesse processo de aplicação da Terminalidade,


o coordenador colabora solicitando aos
docentes o Plano Educacional Individualizado –
PEI para alunos com deficiência e realizando o
registro de avaliações com adaptação.

14
O papel dos docentes na
aplicação da TE

Para os docentes, existe a responsabilidade de


elaborar o Plano Educacional Individualizado –
PEI no qual deve incluir a previsão de adaptação
curricular e avaliação com adaptação.

Além de diagnosticar se as referidas adaptações


estão sendo suficientes ou não para o
desenvolvimento formativo do aluno.

15
À medida que o currículo e as avaliações
forem adaptadas e verificando-se que o
nível mínimo não foi atingido, deve-se,
portanto, realizar um levantamento
descritivo das habilidades/competências
em cada componente curricular do
respectivo período/ano.

Após esse levantamento, a descrição das


habilidades/competências deve ser
apresentada e analisada pela equipe de
ensino do campus: diretor geral, diretor
de desenvolvimento educacional,NAPNE,
setor pedagógico, coordenador de curso
e docentes a fim de avaliar a
possibilidade de certificar o aluno por
meio da terminalidade específica

16
Avaliações dos sujeitos
envolvidos

Refere-se ao momento dedicado à reflexão


sobre a aplicabilidade ou não da certificação
diferenciada por Terminalidade Específica ao
aluno com deficiência do campus Bacabal
que, mesmo sendo oferecidas as adaptações
possíveis, não conseguiu atingir o nível
mínimo para concluir o curso por causa de
sua especificidade.

17
Quando não utilizar a
Terminalidade Específica?

Quando for suficiente uma razoável


adaptação curricular e/ou pedagógica
para progredir na formação do aluno com
deficiência.
Quando não houver consentimento do
responsável.
Quando não houver consenso entre família
e escola.

18
Todos aprendem de uma forma ou de
outra, em tempos e modos diferentes.
Encontrar uma maneira de certificar o
aluno com deficiência, respeitando e
reconhecendo a diversidade humana, eis o
grande desafio.

19
REFERÊNCIAS

B R A S I L . L e i n º 9 . 3 9 4 , d e 2 0 d e d e z e m b ro d e 1 9 9 6 . L e i de D i re tri z e s e
B a s e s d a E d u c a ç ã o N a c i o n a l . B ra s í l i a , D F , 1 9 9 6 .

B R A S I L . P o l í t i c a N a c i o n a l d e E d u c a ç ã o E s p e c i a l n a P e rs p e c ti v a da
Educação Inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2008. Disponível em:
< h t t p :/ / p o r t a l .m e c . g o v .b r/ a rq u i v o s / p d f/ p o l i t i c a e d u c e s p e c i al . p df > .
Acesso em: 04 mai 2022.

B R A S I L . R E S O L U Ç Ã O C N E / C E B n º 6 , d e 2 0 d e s e t e m b ro d e 2 0 1 2 . D e f i n e
Diretrizes
C u r r i c u l a r e s N a c i o n a i s p a r a a E d u c a ç ã o P ro fi s s i o n a l T é c n i c a de N í v e l
Médio, 2012.

B R A S I L . P a r e c e r d o C o n s e l h o N a c i o n a l d e E d u c a ç ã o n º 2 / 20 1 3 . C o n s u l ta
s o b r e a p o s s i b i l i d a d e d e a p l i c a ç ã o d e “ t e rm i n a l i d a d e e s p e c í f i c a” n o s
c u r s o s t é c n i c o s i n t e g r a d o s a o E n s i n o M é d i o . 3 1 d e j a n e i ro de 2 0 1 3 .

B R A S I L . L e i n º 1 3 . 1 4 6 d e 6 d e j u l h o d e 2 0 1 5 . In s t i t u i a L e i B ras i l e i ra de
I n c l u s ã o d a P e s s o a c o m D e fi c i ê n c i a ( E s t a t u t o d a P e s s o a c o m
Deficiência).

B R A S I L . M i n i s t é r i o d a E d u c a ç ã o . P a re c e r C N E / C B E n º . 5 / 2 0 1 9 . C o n s u l ta
a c e r c a d o d e s e n v o l v i m e n t o d o P l a n o E d u c a c i o n a l In d i v i d u al i z ado ( P E I )
d e e s t u d a n t e s c o m n e c e s s i d a d e s e d u c a c i o n a i s e s p e c í f i c as , v i s an do
d e s e n v o l v e r u m a p o l í t i c a d e a p l i c a ç ã o d o p ro c e d i m e n t o de c e rti f i c aç ão
d i f e r e n c i a d a e a s s e g u r a r o d i re i t o à t e rm i n a l i d a d e e s p e c í f i c a ao s
e d u c a n d o s . B r a s í l i a , D F , 2 0 1 9 , 8 p .D i s p o n í v e l e m :< h t t p :/ / p o rtal . m e c . go v
. b r / i n d e x .p h p o p t i o n = c o m d o c m a n & v i e w = d o w n l o a & a l i a s = 1 1 8 4 2 1 - c e b 0 0 5 1
9 & c a t e g o r y s l u g = j u l h o - 2 0 1 9 - p d f& It e m i d = 3 0 1 9 2 > A c e s s o e m : 8 f e v . 2 0 2 2 .

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