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28 - Gerenciando A Preocupação

Recurso para ser utilizado em sessão de terapia cognitivo comportamental.

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GERENCIANDO A PREOCUPAÇÃO

Como funciona a preocupação

A preocupação envolve procurar repetidamente, pensar e prever situações ou eventos


futuros negativos. Quando nos preocupamos, nos concentramos nas ameaças ou
riscos potenciais associados a situações ou eventos hipotéticos, e tendemos a nos
preparar para o pior. Essa maneira de pensar “melhor prevenir do que remediar” leva
a altos níveis de ansiedade, interfere na resolução racional de problemas e limita nossa
capacidade de pensar criativamente e produtivamente sobre a solução potencial.

Embora tenhamos a tendência de supor que a preocupação significa que estamos


atendendo ao problema, a análise estatística mostra que a preocupação não altera o
resultado e aumenta nossa intolerância à incerteza. Pesquisas sobre preocupação
demonstraram que aproximadamente 85% das coisas com as quais nos preocupamos
nunca realmente acontecem. Dos 15% restantes, aproximadamente 11% dos
desfechos são menos graves do que o previsto. Isso deixa aproximadamente 4% onde
a preocupação não altera o resultado. Ao nos preocuparmos continuamente com
coisas negativas que normalmente não acontecem, evitamos a confirmação de nossas
previsões negativas e aumentamos nossa confiança na preocupação como um
substituto para a resolução de problemas.

Então por que nos preocupamos? A resposta está enraizada na evolução do cérebro
humano. Os primeiros humanos evoluíram para se concentrar continuamente nos
riscos e ameaças potenciais de seu ambiente. Isso incluiu risco de ataque físico e fome.
Embora os humanos modernos normalmente não enfrentem as mesmas ameaças
físicas à segurança e à sobrevivência, o mesmo circuito cerebral pode ser ativado por
ameaças percebidas à identidade, reputação, julgamentos sociais, perda de controle e
incerteza. Podemos ativar esse modo de pensar hiper vigilante, analisando e
amplificando hipotéticas interpretações negativas.

A chave para interromper a preocupação é perceber esse sistema de alarme primitivo


e mudar para a solução de problemas onde o resultado pode ser influenciado ou
deixar ir onde é hipotético ou fora de nosso controle.

Fernanda Tigre Grohs - CRP – 12/23141


Comece reservando um tempo diário para pensar nas preocupações. por exemplo,
16h30 (não apenas antes de ir para a cama). Depois de identificar seu tempo diário
para pensar em preocupações, use o exercício de duas partes a seguir para capturar,
suspender e gerenciar as preocupações:

Parte 1 – Suspenção das preocupações


Qual é a preocupação específica?

Que consequências estou


prevendo?

Que sentimentos angustiantes


estou experimentando
(Classificação 0-10)

Qual a hora estou reservando para


pensar sobre esta preocupação?

Parte 2 – Tempo de pensamento


Quais são as evidências concretas
que sustentam minha preocupação
prevista?

Qual é a evidência concreta contra


minha preocupação prevista?

Qual é a pior coisa que poderia


acontecer?

Qual é o melhor que pode


acontecer?

Qual é o resultado mais


provável/realista?

Quais são as consequências de se


preocupar com isso?

Qual é uma maneira funcional de


pensar sobre isso; o que eu diria

Fernanda Tigre Grohs - CRP – 12/23141


para um amigo?
Posso confiar em mim mesmo para Sim – Reclassifique a preocupação 0-10
deixar de lado essa preocupação Não – Continue para as próximas perguntas
agora?

Que opções práticas de resolução


de problemas estão abertas para
mim?

Qual é o curso de ação mais


funcional/eficaz?

O que, onde, quem e quando?

Como meus pensamentos sobre a


preocupação inicial mudaram?

Quão angustiante é essa questão


agora? (Reclassificar 0-10)

Fernanda Tigre Grohs - CRP – 12/23141

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