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Apostila Brigada de Incendio

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CURSO DE BRIGADA DE E M E R G Ê N C I A E SEGURANÇA

ÍNDICE
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO
Apresentação
Introdução
Teoria do fogo
Combustíveis
Oxigênio
Calor
Pontos de temperatura
Métodos de transmissão de calor
Métodos de extinção de incêndios
Classificação dos incêndios
Aparelhos extintores
Mangueiras de incêndio
Transporte e manuseio
Cuidados com as mangueiras
Hidrante
Esguichos
Sistema de segurança
Tabela padrão dos extintores

PRONTO SOCORRISMO

Conceito de pronto socorrismo


Protocolo suporte básico da vida
Análise primária
Parada respiratória
Parada cardíaca
Estado de choque
Hemorragias
Fraturas
Queimaduras

1
CURSO DE BRIGADA DE E M E R G Ê N C I A E SEGURANÇA

APRESENTAÇÃO

Este manual contém informações básicas necessárias à


prevenção, direcionada a todos aqueles que exercem atividades
em qualquer tipo de instalação,ou a qualquer outra modalidade
de serviços até mesmo residencial.
Situações que atinjam grandes proporções devem ser
administradas e resolvidas pelo Corpo de Bombeiros, pois
exigem a aplicação de técnicas especiais sendo necessário
inclusive, um plano de abandono de área.

INTRODUÇÃO

A fim de primar pela segurança, a proteção geral contra fogo divide-se em duas partes:

a) A Prevenção de Incêndios;
b) Atendimento Eficaz.

Quando, apesar da prevenção, ocorre um princípio de incêndio, é importante que ele seja combatido de
forma eficiente e seguro para que sejam minimizadas suas consequências. A fim de que esse combate
seja eficaz, deve-se ainda:

Conhecer os agentes extintores;


Saber utilizar os equipamentos de combate a incêndio;
Saber avaliar o quadro: Incêndio ou Princípio de Incêndio;
Conhecer a melhor atitude a ser tomada.

TEORIA DO FOGO

A reação química COMBUSTÃO é representada


A QUÍMICA DO FOGO
por um TETRAEDRO. Cada lado do tetraedro
representa um elemento indispensável para
Lavoisier, um cientista francês, afirmou e que haja a combustão:
demonstrou que o fogo é resultado de uma
reação Química entre o combustível e o O COMBUSTÍVEL;
oxigênio. A essa reação química deu o nome de O COMBURENTE;
COMBUSTÃO. O CALOR;
A REAÇÃO EM CADEIA.
Mas o que é reação química?
Em linguagem bem simples: quando duas TETRAEDRO DO FOGO
substâncias diferentes são misturadas e dessa
mistura surgem outras substâncias totalmente
diferentes, aí temos a reação química. CARBURENTE
(AR)
CALOR
FOGO: É uma reação química denominada
combustão, onde ocorre a decomposição de COMBUSTÍVEL

uma substância sólida, líquida ou gasosa, em REAÇÃO EM


presença de um gás comburente (oxigênio), CADEIA

liberando energia em forma de luz e calor.


Mas lembre-se que o tetraedro é apenas uma
O TETRAEDRO DO FOGO figura didática que é usada para facilitar a

2
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compreensão do fenômeno. O importante é não


se esquecer que o fogo é resultado de uma PONTO DE AUTO-IGNIÇÃO
REACÃO QUÍMICA entre combustível e o
oxigênio, com a participação do calor.
Neste ponto o combustível está produzindo
vapores inflamáveis e esses vapores estão tão
COMBUSTÍVEL aquecidos que, ao simples contato com o
oxigênio do ar entram em combustão, sem
O COMBUSTÍVEL SÓLIDO queima-se em sua necessidade da chama inicial. (Ex: fósforo
superfícIe e em sua profundidade, ou seja a branco).
queima acontece por fora e por dentro do
material. Quando todo o combustível for
consumido, restarão resíduos (cinzas).

O COMBUSTÍVEL LÍQUIDO a combustão só PONTO DE IGNIÇÃO DOS COMBUSTÍVEIS


acontece na superfície. Assim se colocarmos SÓLIDOS:
fogo num copo contendo álcool ou outro líquido
combustível qualquer, o fogo irá consumindo o
líquido, de cima para baixo, até que o PONTO DE
SUBSTÂNCIAS
combustível se acabe. Dentro do copo não IGNIÇÃO
sobrará nenhum resíduo. ALGODÃO/ABSORVENTE 267 °C
FIBRAS DE MADEIRA 218 °C
O FUMO (TABACO) 240 °C
ÁLCOOL PAPEL DE JORNAL 235 °C
PAPEL SULFITE 360 °C
GÁS INFLAMÁVEL que se encontrar suspenso no CARVÃO DE MADEIRA 140/200 °C
ar, em finíssimas gotículas, na forma de névoa,
também está sujeito a entrar em combustão ao Outro conhecimento, indiscutivelmente
simples contato com uma fagulha e também de importante para fazer prevenção ou combate a
maneira explosiva. incêndios, é conhecer as formas de
TRANSMISSÃO DE CALOR.

MÉTODOS DE
TRANSMISSÃO DE CALOR

IRRADIAÇÃO:
OXIGÊNIO

É a transmissão de calor por meio de ondas.


O Oxigênio é o gás COMBURENTE que dá vida à Todo corpo quente emite radiações que vão
chama. Com maior quantidade de oxigênio a atingir os corpos frios. O calor do sol é
combustão também será maior, isto é, mais transmitido por esse processo. São radiações de
intensa, havendo o consumo mais rápido do calor as que as pessoas sentem quando se
combustível e mais quente será a chama. aproximam de um forno quente. Ondas
Para nosso estudo consideraremos apenas a caloríficas que se transmitem através do
seguinte composição do ar, em números espaço.
redondos:
SOL
* Nitrogênio.......................78,00 %
* Oxigênio.........................21,00 %
* Outros Gases.....................1,00 %
total = 100,00 % LUP
PAP A
EL

CONDUÇÃO:

3
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A propagação do calor é feita de molécula para processamento da reação. Assim na combustão


molécula do corpo, por movimento vibratório. A do Carbono (C) para a formação de Dióxido de
taxa de condução do calor vai depender Carbono (CO2), temos a seguinte reação:
basicamente da condutividade térmica do A cadeia de reação formada durante o fogo,
material, bem como de sua superfície e propicia a formação de produtos
espessura. É importante destacar a necessidade intermediários instáveis, principalmente
da existência de um meio físico. radicais livres, prontos para combinarem com
outros elementos, dando origem a novos
radicais, ou finalmente a corpos estáveis.
ALGODÃO
METAL
MATERIAL
Conseqüentemente nas áreas de fogo, sempre
ISOLANTE temos radicais livres, a quem cabe a
responsabilidade de transferência de energia
química em calorífica, decompondo as
moléculas ainda intactas e, desta maneira,
CONVECÇÃO:
provocando a propagação do fogo, numa
verdadeira reação.
É uma forma característica dos fluídos. Pelo
aquecimento, as moléculas expandem-se e Conhecido o "TETRAEDRO DO FOGO",
tendem a elevar-se, criando correntes concluímos que são 4 as condições para que
ascendentes a essas moléculas e corrente haja fogo. Portanto, basta retirar um dos lados
descendente ás moléculas mais frias. do tetraedro do fogo e ele se extinguirá.
POÇO DO ELEVADOR
Portanto são 04 (quatro) os métodos de
extinção de incêndios.

COMBATE AO FOGO
JANELA
ABERTA
Compreende o emprego da técnica e tática
corretas no momento que surgir o incêndio.
INCÊNDIO INCÊNDIO
PRIMÁRIO SECUNDÁRIO
Técnica: Uso do equipamento correto.

Tática: obter maior proveito do equipamento.

É um fenômeno bastante comum em edifícios, EXTINÇÃO DO FOGO


pois através de aberturas, como janelas, poços
de elevadores, vãos de escadas, podem ser
O fogo se extinguirá quando são retirados uns
atingidos andares superiores. Este fenômeno
dos seus elementos.
pode ocorrer tanto no plano vertical como no
plano horizontal.
MÉTODOS DE EXTINÇÃO
É o processo de transmissão de calor, que se faz DE INCÊNDIOS
através da circulação de um meio transmissor,
gás ou líquido. É o caso da transmissão do calor,
através da massa de ar ou gases quentes, que se a. RESFRIAMENTO
deslocam do local do fogo, podendo provocar b. ABAFAMENTO
incêndios em locais distantes do mesmo. c. RETIRADA DO MATERIAL
A proteção contra incêndios, decorrentes de d. EXTINÇÃO QUÍMICA
calor transmitido por convecção é feita de
forma a não deixar acumular ar ou gases RESFRIAMENTO
quentes em locais que possuam combustíveis,
principalmente os de baixos pontos de ignição.
Corte no fornecimento de calor:
REAÇÃO EM CADEIA RESFRIAMENTO.

O fenômeno químico do fogo é uma reação que - Ex: sopro sobre uma vela.
se processa em cadeia. Após a partida inicial é
mantida pelo calor produzido durante o
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- Obs: É o método de extinção mais empregado.


Consiste em roubar calor mais do que ele é CARACTERISTICAS PRINCIPAIS:
produzido na combustão, até que o combustível
fique abaixo do ponto de fulgor. Queimam em superfície – nunca em
profundidade
Não deixam resíduos quando queimados
ABAFAMENTO

Corte do fornecimento de O2 ABAFAMENTO. ÁLCOOL

- Ex: Tampar uma vasilha. MÉTODOS DE EXTINÇÃO: Abafamento

- Obs: É um dos métodos mais difíceis: necessita Obs: também os gases inflamáveis estão
de aparelhos e produtos específicos. incluídos nesta classe, mas só se deve apagá-los
se for possível cortar o fornecimento de
combustível.
RETIRADA DO MATERIAL
Ex: Botijão de gás.
- Corte do fornecimento do combustível:

- Ex: corte do gás do fogão. CLASSE C

- OBS: É o método mais simples, exigido força


- São equipamentos elétricos quando
física, meios de fortuna, não precisando de
energizados.
aparelho especializados.
- O risco maior está na presença da corrente
elétrica:
EXTINÇÃO QUIMICA: - motor elétrico, transformador.

Os pós-químicos utilizados na extinção de


incêndios eram considerados como abafantes,
devido ao CO2 gerado quando de sua
modificação na presença do calor. Mas não era
satisfatoriamente explicada esta ação de
MÉTODOS DE EXTINÇÃO: Desligar a energia
abafamento, porque as experiências indicam
elétrica e tratá-los como classe A e B,
que os pós são mais eficientes que o próprio
Resfriamento ou Abafamento.
CO2.

CLASSE “A” CLASSE “D”

- Materiais Sólidos / fibrosos - Metais pirofóricos:


- madeira, tecido, algodão, estopa, etc. - Alumínio em pó Magnésio, Selênio, Antimônio,
Lítio, Cádmio, Potássio, Zinco, Titânio, Sódio e
Zircônio.

CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS:

- Deixam resíduos quando queimados.


- Queimam em superfície e profundidade
MÉTODO DE EXTINÇÃO: Abafamento ou
MÉTODOS DE EXTINÇÃO: Resfriamento. Extinção Química.
Obs: a classificação acima e também adotada
CLASSE “B” pela TSIB - Taxa de Seguro Incêndios do Brasil -
circular N° 19188.
- Liquido inflamável e Combustível
- gasolina, óleos, tintas, graxas, parafina.
5
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pequenos focos, desde que, manejados


CLASSE “E” adequadamente e no momento certo.
O êxito no emprego dos extintores depende dos
- Substâncias radioativas: seguintes fatores:
- urânio, césio, cobalto, rádio...
a) De uma distribuição adequada dos aparelhos
pela área a proteger;
- de manutenção adequada e eficiente;
- de pessoa habilitada a manejar aparelhos na
extinção de incêndios;

MÉTODO DE EXTINÇÃO: Extinção química PQS - Quanto ao tamanho, os extintores podem ser:
especial. - portáteis;
- sobre-rodas (carretas);
OBS: os bombeiros devem estar munidos de
EPI's especiais para radioatividade. Quanto o sistema de funcionamento eles podem
ser:
APARELHOS EXTINTORES - químicos;
- pressurizados (pressão interna);
- pressurizáveis (pressão injetada).
AGENTES EXTINTORES
Os extintores são equipamentos que, contendo
uma limitada quantidade de um determinado
Agente Extintor é todo material que aplicado ao
Agente Extintor, não devem ser considerados
fogo, interfere em sua reação química,
como infalíveis e, como tal capaz de realizar
provocando uma descontinuidade de um ou
milagres. Desde que fabricados e mantidos de
mais lados do tetraedro do fogo, alterando as
acordo com as normas técnicas brasileiras,
condições para que haja fogo.
distribuídos racionalmente e operados
tecnicamente, funcionam satisfatoriamente.
Os agentes extintores podem ser encontrados
nos estados líquidos, gasosos ou sólidos. Existe
uma variedade muito grande de Agentes CLASSIFICAÇÃO
Extintores. No nosso estudo, citaremos apenas DOS EXTINTORES
os mais comuns.

São os que possivelmente teremos que utilizar ÁGUA PRESSURIZADA:


em caso de incêndios:
1) CAPACIDADE: 10 a 75 litros;
- Água;
- Espuma (química e mecânica);
2) APLICAÇÃO: incêndios de classe "A";
- Gás Carbônico (CO2);
- Pó Químico Seco;
3) PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO: pressão interna -
- Agentes Halogenados;
CO2, N2 no próprio cilindro metálico, arrasta a
- Agentes improvisados (areia, cobertor, tampa
água quando o gatilho é acionado;
de vasilhame, etc).
4) MODO DE USAR:
APARELHOS EXTINTORES - levar o extintor ao local do fogo;
- colocar-se à distância segura;
Os aparelhos extintores são vasilhames - retirar o pino de segurança;
fabricados com dispositivo que possibilitam a - empunhar a mangueira e dirigir o jato à base
aplicação do Agente Extintor sobre os focos de do fogo (observar sempre a direção do vento);
incêndio. Normalmente os Aparelhos Extintores
recebem o nome do Agente Extintor que neles 5) ALCANCE DO JATO: 12 a 14 metros;
contém. Os Aparelhos Extintores destinam-se ao
combate imediato de pequenos volumes. São de 6) ÁREA APROXIMADA DE EXTINÇÃO:
grande utilidade, pois podem combater a 1,5 a 2,0 metros quadrados;
maioria dos incêndios, cujo princípio são
7) TEMPO DE USO: 1 minuto.
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ÁGUA PRESSÃO INJETADA 1) CAPACIDADE: 10 litros;

2) APLICAÇÃO: classes "A" e "B";


1) CAPACIDADE: 10 litros;
3) CARGA:
2) APLICAÇÃO: incêndios de classe “A”; a) CÂMARA EXTERNA: água + 600 gramas de
bicarbonato de sódio + 70 gramas de
3) PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO: ao ser aberto o estabilizador (saponina, alcaçus);
cilindro auxiliar, o CO2 Impulsiona a água
quando o gatilho é acionado; b) CÂMARA INTERNA: 1,5 litros de solução: água
+ 800 gramas de sulfato de alumínio.
4) MODO DE USAR:
- levar o extintor ao local do fogo; 4) PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO: com a inversão do
- colocar-se à distância segura; extintor as soluções se misturam e reagem
- abrir a válvula da ampola; quimicamente formando espuma;
- empunhar a mangueira e dirigir o jato à base
do fogo (observar sempre a direção do vento); OBS: ABNT - EB17 - ATUALMENTE NÃO ESTÃO
SENDO FABRICADOS.
5) ALCANCE DO JATO: 15 a18 metros;
5) MÉTODO DE OPERAÇÃO:
6) TEMPO DE DESCARGA: 1 minuto; - Verificar se o bico está entupido;
- Levar o extintor ao local do fogo;
ESPUMA MECÂNICA - Coloque se a uma distância segura;
- Atacar o fogo invertendo o extintor e dirigindo
o jato contra um anteparo;
1) CAPACIDADE: 10 litros;
- Após o uso, deixe-o de tampa para baixo;
2) APLICAÇÃO: incêndios de classe "A" e “B”;
PÓ QUÍMICO SECO
3) PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO: pré-
mistura passa pelo difusor, succionando 1) CAPACIDADE: 1,2, 4, 6,8, 12, 20 kg;
ar para a formação de espuma;
2) APLICAÇÃO: classes "B", “C";
4) TIPOS: Pressurizados e pressão
injetada; 3) TIPOS: pressurizados e pressão injetada;

5) TAXA DE EXPANSÃO: 1 x 8 - 80 litros 4) PRINCÍPIOS DE OPERAÇÃO: pó expelido pelo


de espuma; gás contido no recipiente ou na ampola;

6) TEMPO DE DESCARGA: 1 minuto; 5) MODO DE USAR:


- levar o extintor ao local do fogo;
7) ÁREA DE EXTINÇÃO: aproximadamente 3 - abrir a válvula da ampola;
metros quadrados; - retirar o pino de segurança;
- Pulverizar a área de combustão.
8) MODO DE USAR: OBS: Antes de usar o extintor, verificar o
- levar o extintor ao local do fogo; manômetro, observando se ele indica que o
- colocar-se à distância segura; extintor está carregado.
- abrir o registro de propelente (pressão
injetada);
- puxar o pino de segurança e retirar o esguicho GÁS CARBÔNICO
proporcionador do porta-esguicho,
empunhando-o; 1) CAPACIDADE: 2, 4, 6, kg;
acionar o gatilho, dirigindo à base do fogo
(sendo classe "B": anteparo). 2) APLICAÇÕES: classes "B” e “C”;

ESPUMA QUÍMICA 3) CARGA: C02 liquefeito sob pressão;

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4) PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO: C02 expelido pela TRANSPORTE E MANUSEIO:


própria pressão interna que exerce (870
lbs/pol2);
PROCESSO ADUCHADA:
5) MÉTODO DE OPERAÇÃO:
- levar o extintor ao local do fogo; A aduchada deve ser transportada sobre o
- retirar o pino de segurança; ombro (do lado direito para profissionais
- retirar o difusor; destros e do lado esquerdo para profissionais
- segurar na empunhadura, dirigir o jato à base sinistros) ou sob o braço junto ao corpo.
do fogo, movimentando o difusor em leque.
1) SOBRE O OMBRO:

O QUE É MANGUEIRA DE INCÊNDIO? OBS: Empatação bem junto ao corpo.

Mangueira de incêndio é o nome dado ao 2) JUNTO AO CORPO:


condutor flexível utilizado para conduzir a
água sob pressão da fonte de suprimento ao OBS: A empatação deverá ficar junto à mão e
lugar onde deva ser lançada. Flexível porque voltada para trás
resiste a pressões relativamente altas.
LANÇAMENTO DE MANGUEIRAS
1) QUANTO AO DIÂMETRO:

As mangueiras de incêndio mais usadas são as Lançar ou estender mangueiras de incêndio


de diâmetro 38 milímetros (1 ½¨), 63 consiste em coloca-la em
milímetros (2 ½¨) e 75 milímetros (3¨). O condições de trabalho na ocorrência. Você lança
diâmetro refere-se à medida interna das a mangueira aduchada e estende mangueira
mangueiras. em espiral.

2) COMPRIMENTO: 1) Para lançar mangueira aduchada:

Por conveniência de transporte e manuseio as a) segure com a mão direita a união que está
mangueiras de incêndio são utilizadas em por dentro, protegida pela última dobra, junto à
comprimentos de 15 metros, sendo este o ideal união, contra o solo;
para as mangueiras de dupla lona, 20 metros
para mangueiras revestidas de borracha e 25 b) impulsiona-se vigorosamente para frente, de
metros para as mangueiras de lona simples, modo a imprimir movimento rotativo
com diâmetros de 38 milímetros ou 63 mantendo firme cada extremidade (com a mão
milímetros. e o pé), que a mangueira se desenrolará por
completo:
3) ACONDICIONAMENTO:
c) acopla-se a união que estava mantida pelo
As mangueiras de incêndio devem ser pé, e de posse da outra extremidade, caminha.se
acondicionadas, visando os serviços de na direção em que deva ser estendida a
bombeiros, de quatro maneiras: mangueira:

ZIG-ZAG
ZIG-ZAG
EM PÉ DEITADA ACOPLAMENTO DE MANGUEIRAS

1) Método de acoplamento de mangueira de


incêndio por um homem sobre o joelho:
ESGUICHO
MANGUEIRA MANGUEIRA 2) Método de acoplamento de mangueiras por
ESPIRAL ADUCHADA
um homem usando os pés:

EMPATAÇÃO 3) Método de acoplamento de mangueira por


dois homens:

4) Método para descarga de mangueiras:


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remover a sujeira e os resíduos do sabão


impreguinado.
CUIDADOS COM
AS MANGUEIRAS O forro quando de borracha deve ser
conservado com talco industrial, e as uniões
1) CONSERVAÇÃO ANTES DO USO: lubrificadas com talco ou grafite, evitando-se o
uso de óleo ou graxa.
- As mangueiras novas devem ser retiradas das Os hidrantes são dispositivos existentes em
embalagens fornecidas pelo fabricante e redes hidráulicas, que possibilitam a captação
armazenadas em local arejado livre de mofo e de água para emprego nos serviços de
umidade, protegido da incidência de raios bombeiros, principalmente no combate a
solares. incêndios.

2) CONSERVAÇÃO DURANTE O USO: HIDRANTE DE PAREDE:

- As mangueiras não devem ser arrastadas


sobre o piso, bordas cortantes São aqueles utilizados nas empresas
de muros, caixilhos, etc, nem deve ficar em particulares em instalações de proteção contra
contato com o fogo, óleos, gasolina, ácidos ou incêndios, embutido em paredes (ou encostados
outras substâncias que possa atacá-las. As a elas), a cerca de um metro do piso, podendo
superfícies aquecidas danificam as lonas das ser disposto em abrigo especial, onde também
mangueiras de fibra sintética. se acham os lances de mangueiras, esguichos e
chaves de mangueiras:
3) CONSERVAÇÃO DEPOIS DO USO:
Elementos que compõe o hidrante:
- Ao serem recolhidas após o uso, devem ser
testadas hidraulicamente (isto é colocadas em Reservatório, canalizações;
um hidrante pressurizando-as com água para Registro, Junta de União (engate rápido);
ver se não há furos), além de sofrerem severa Caixa de mangueira;
inspeção visual, quanto ao estado da lona e das Esguichos;
uniões. Após, as mangueiras aprovadas serão Chave de mangueira;
lavadas cuidadosamente com água pura e, se
necessário, com sabão neutro. Escovas de fibras
longas e macias podem ser usadas para

ESGUICHOS
ESGUICHO REGULÁVEL
ESGUICHO AGULHETA
É um esguicho com o corpo cilindro cônico, em Esse tipo de esguicho é utilizado quando se
cuja extremidade de diâmetro maior é deseja jato em forma de chuveiro, jato em
incorporado uma junta de união (engate forma de neblina e jato compacto. A mudança
rápido) e na extremidade oposta, de menor de ângulo é obtida, girando-se a parte anterior
diâmetros, podem ser adaptadas e substituídas do esguicho, que se movimenta para frente e
várias "bocas
Não semóveis"
usa mais ou "requintes"
pela nova normade para trás, na medida em que é girado.
IT diversos
22-2014 diâmetros.

*GUARNIÇÃO DE HIDRANTES
COM TRÊS BOMBEIROS*
NÚMERO 1: a) FUNÇÃO: operador da
linha de ataque;
BOMBEIRO

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b) MISSÃO: transporta e
acopla o esguicho na a) FUNÇÃO: armador da BOMBEIRO
mangueira, após o sistema linha de ataque; NÚMERO 3:
montado, pede água e
direciona o jato ao foco de Montagem defaz
b) MISSÃO: Linha Direta
o lançamento a) FUNÇÃO: operador do
incêndio. da mangueira (1 ½¨ ou 2 ½¨) registro.
e leva uma das extremidades
1 ao Bombeiro2 número 1, após 3
b) MISSÃO: é responsável
auxilia na operação da linha pelo abastecimento da linha
de ataque. de mangueira, através da
abertura do registro;
devendo ficar sempre atento
em caso de fechamento, se
houver muita pressão na
rede de hidrantes, depois de
aberto o registro deverá
auxiliar também na
BOMBEIRO operação da linha de ataque.
NÚMERO 2:

SISTEMA DE SEGURANÇA

ALARME
SPRINKLER
Manual: É um equipamento que informa um
princípio de incêndio quando acionado por uma É um sistema de proteção através de chuveiros
pessoa. automáticos instalados ao longo de tubulações
dotados de dispositivos especiais que
Automático: Este equipamento opera quando é funcionam por elevação de temperatura.
influenciado por determinados fenômenos Possui um bulbo de vidro no qual se encontra
físicos, químicos que acompanham o incêndio. determinado volume de fluído especial,
controlado com precisão. O aumento da
Ex: fumaça, calor. temperatura sobre esse bulbo irá fazer com que
o liquido se expanda e rompa a ampola, dando
DETECTORES assim, passagem à água que atua somente
sobre as áreas afetadas.
Térmico: Atua numa escala de temperatura Esse sistema é controlado por meio de uma
pré-determinada. válvula que, ao ser acionada, Dará um alarme
mecânico local, remoto ou por indicação em
De Fumaça: Sensível às variações da painéis de comando.
composição da atmosfera pela percepção dos
gases formados na combustão.

TIPO DE ÁGUA GÁS E ESPUMA AREIA E GRAFITE


ÁGUA MECÂNICA FINO E SECO
EXTINTORES PRESSURIZA
DA
PORTÁTEIS

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PÓ QUÍMICO
GÁS SECO
CARBÔNICO P.Q.S
PRESSURIZA
DO
10 10 1,2,4,6 2,4,6,8,12 BALDE OU
CAPACIDADE
LITROS LITROS QUILOS QUILOS TAMBORES
A SIM SIM SIM EM CASOS
MADEIRA, BOM EM CASOS EM CASOS PEQUENOS, DE
SIM
PAPEL QUANDO PEQUENOS, PEQUENOS, SUPERFÍCIE, PORÉM
EXCELENTE
TECIDOS, DE DE DE EXCELENTE P/
ETC. SUPERFÍCIE SUPERFÍCIE SUPERFÍCIE ALGODÃO SOLTO
B
LÍQUIDOS E
NÃO SIM
GASES
O LÍQUIDO SIM SIM SIM EM CASOS
INFLAMÁVEI
INCENTIVA O EXCELENTE BOM EXCELENTE PEQUENOS, DE
S GASOLINA
FOGO SUPERFÍCIE
ÓLEOS
TINTAS
C
CLASSES DE INCÊNDIOS

EQUIPAMEN
SIM
TOS
BOM,
ELÉTRICOS NÃO NÃO NÃO
SIM DANIFICA
LIGADOS CONDUTOR CONDUTOR DANIFICA O
EXCELENTE O
TRANSFOR ELÉTRICO ELÉTRICO EQUIPAMENTO
EQUIPAMENT
MADORES
O
MOTORES,
ETC
D
METAIS
COMBUSTÍV NÃO NÃO NÃO
SIM SIM
EIS: PROVOCA PROVOCA PROVOCA
EXCELENTE EXCELENTE
MAGNÉSIO, EXPLOSÃO EXPLOSÃO EXPLOSÃO
TITÂNIO,
CARBURETO
E
MATERIAIS
RADIOTIVOS NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO
: CÉSIO, AFASTE-SE AFASTE-SE AFASTE-SE AFASTE-SE AFASTE-SE
COBALTO, DO LOCAL DO LOCAL DO LOCAL DO LOCAL DO LOCAL
URÂNIO,
ETC.
MOLHA E ABAFA E ABAFAMENT ABAFAMENT
EFEITOS ABAFAMENTO
RESFRIA RESFRIA O O
ABRIR O
ABRIR O
REGISTRO E
FUNCIONAMENTO REGISTRO DA VIRAR O
TIRAR A APERTAR O
AMPOLA APARELHO
TRAVA E GATILHO TIRAR A TAMPA E
DOS EXTINTORES COM A
TIRAR A APERTAR O TIRAR A APLICAR
TAMPA PARA
TRAVA E GATILHO TRAVA E
MANUAIS BAIXO
APERTAR O APERTAR O
GATILHO GATILHO

11
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12 A 14 1A3 3A6
METROS METROS METROS
8 A 10
ALCANCE DO JATO JATO JATO JATO 3 METROS
METROS
INTERMITEN INTERMITEN INTERMITEN
TE TE TE
RECARGA ANUAL ANUAL ANUAL ANUAL APÓS O USO
PESO DA PESO DA
POR PESO
AMPOLA AMPOLA CADA SEIS MESES
CONTROLE PELA DATA CADA 6
PELO PELO VERIFICAR ÚMIDADE
MESES
MANÔMETRO MANÔMETRO
CARRETAS CARRETAS CARRETAS CARRETAS CARRETAS DE 20-
DE 75-150 DE 75-150 DE 10-25-50- DE 20-50-70-
PARA INCÊNDIOS DE 50-70-100-200
LITROS LITROS 100 KG 100 KG
MAIORES PROPORÇÕES LITROS SOBRE
SOBRE SOBRE SOBRE SOBRE
RODAS RODAS RODAS RODAS RODAS
3) CONSTATAR CIRCULAÇÃO
CONCEITO DE PRONTO SOCORRISMO
a) PULSO: carótida do adulto.
b) PULSO: braquial no bebê:
É o tratamento imediato e provisório dado a um
paciente de acidente ou enfermidade 4) LOCALIZAR GRANDES hemorragias:
imprevista, normalmente se presta no local do a -
cidente, até que se possa colocar o paciente aos HEMORRAGIA
DO CRÂNIO
cuidados de um médico. SANGRAMENTO DA
AORTA

OBJETIVO: RUTURA DO
FIGADO
RUTURA DO
BAÇO

Evitar o
TRAUMA (FRATURA
DE FÊMUR E PELVIS)

agravamento das lesões e a morte do paciente. Realizar exame da


vítima da cabeça aos pés.
PROTOCOLO SUPORTE BÁSICODA VIDA

EXAME PRÁTICO PARADA RESPIRATÓRIA


ANÁLISE PRIMÁRIA
(informações objetivas e subjetivas).
É a interrupção dos movimentos involuntários
da respiração.
A análise primária começa a caminho da
ocorrência. A partir desse momento você CAUSAS: sufocamento, afogamento, obstrução,
receberá informações subjetivas do traumas.
despachado, das testemunhas ou de seu próprio
exame da cena da ocorrência. Estas
O TEMPO É ESSENCIAL : “RESPIRAÇÃO
ARTIFICIAL”
informações ajudarão a você determinar o
principal problema do paciente ou o mecanismo
da lesão. O oxigênio, que está presente na atmosfera em
1) CONSTATAR INCONSCIÊNCIA (CHAMAR A uma concentração de cerca de 21%, é essencial
VÍTIMA): para a vida de todas as células. O cérebro, o
órgão principal para a vida consciente, começa
2) CONSTATAR RESPIRAÇÃO (VER, OUVIR, a morrer se for privado de oxigênio por até
SENTIR): cerca de quatro minutos. Na liberação de
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oxigênio da atmosfera para as células nervosas, Causas: choque elétrico, traumas violentos,
existem dois componentes necessários: infartos.

- a respiração e a circulação. A respiração PROTOCOLO DA


(recebe oxigênio através da vias aéreas do PARADA CARDÍACA:
corpo) e a circulação de sangue enriquecido
com oxigênio são ambas necessárias. Qualquer 1º Verifique inconsciência - se estiver;
distúrbio das vias aéreas, da respiração, ou da 2º Deite a vítima de costa e chame auxílio;
circulação pode produzir imediatamente morte 3º Libere as vias aéreas;
cerebral, 4º Verifique a respiração - se não respira;
5º Efetue duas ventilações;
O TEMPO É ESSENCIAL
6º Verifique o pulso - se não têm pulso.

0~4 PROTOCOLO
4~6 6 ~ 10DA LOCALIZAÇÃO DO
MINUTOS
APÊNDICE XIFÓIDE:
MINUTO MINUTOS
S
LESÃO
RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL:
LESÃO
CERERAL
LESÃO
CERERAL
CERERA POSSÍVEL MUITO
L PROVÁVEL
IMPROV
Verifique inconsciência - SE ESTIVER;
ÁVEL

MASSAGEM CARDÍACA
Deite a vítima de costa e chame auxílio;

Compressão COM 02 SOCORRISTAS

Faça 30 massagens – primeiro socorrista;


Faça 02 ventilação – segundo socorrista;

3- Libere as vias aéreas;


30: 2
Observações:

1º após dez ciclos verifique o pulso;


2º antes de remover a vítima faça no mínimo 15
minutos de RCPC;
3º só devemos desistir da RCPC após 01 hora de
obstruída desobstruída tentativa;
4º massagem em criança, utilize uma das mãos;
4- Verifique a respiração se não respira, efetue 5º massagem em bebê, utilize dois dedos;
duas ventilações; 6º a RCPC não poderá ser paralisada por mais
de 10 segundos.
5- Verifique o pulso, se tem pulso continue
ventilando:
ESTADO DE CHOQUE
* uma ventilação a cada 05 segundos adultos;

* uma ventilação a cada 04 segundos crianças; É o colapso do sistema cardiovascular.


* uma ventilação a cada 03 segundos - bebê. - caracteriza-se por uma deficiência de
circulação e oxigenação inadequada dos tecidos
Obs: verifique o pulso a cada minuto ou 12 do corpo, por diminuição do volume do sangue
ventilações. ou por deficiência do sistema vascular.

CAUSAS:
PARADA CARDÍACA
- Hemorragias graves;

É a cessão dos batimentos normais do coração. - envenenamento por produtos químicos.

- choque elétrico;
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- Ataque cardíaco HEMORRAGIAS

- dor intensa de qualquer origem;


É definida como a perda aguda de sangue
- infecção grave; circulante,

- Queimaduras graves; RECONHECIMENTO:


RECONHECIMENTO: (SINAIS E SINTOMAS)
(SINAIS E SINTOMAS)
- Saída de sangue pela ferida ou orifícios
- Pele pálida, úmida e fria; naturais do corpo;

- Pulso fraco e rápido; - Presença de hematoma, (pele arroxeada);

- queda de pressão; - Queixa principal da vítima; - Natureza do


acidente;
- Pupilas dilatadas e opacas;
- Sinais e sintomas do estado de choque.
- Perfusão capilar lenta ou nula;
TRATAMENTO
- Respiração curta e rápida;
- Lábios arroxeados; (descorados);
- Pressão direta no ferimento;
- Náuseas e vômitos;
- Elevação do membro; - Compressão arterial;
- Tremores de frio;
- Último recurso "torniquete" (no caso de
- Tontura e desmaio; amputação ou avulsão do membro);

- Sede, temor e agitação (choque hipovolêmico); - Colocar a vítima na posição deitada com a
cabeça virada para o lado;
- Rosto e peito vermelhos, coçando, queimando e
inchados (choque anafilático). - Afrouxar a roupa;

- Manter a vítima agasalhada;


TRATAMENTO:
- Se necessário, aplicar respiração artificial.

Posicione a vítima deitada, pernas elevadas +/-


30 cm, com a cabeça virada para o lado;
FRATURA
Afrouxe suas vestes (melhora a circulação)

Mantenha a vítima aquecida (temperatura É a ruptura total ou parcial da estrutura óssea.


corpórea); Pode ser classificada em exposta ou fechada.

Ministrar oxigênio ou respiração artificial. RECONHECIMENTO:

- Dor local;
- Hematoma; (pele arroxeada);
- deformidade ou inchaço;
- Incapacidade ou limitação de movimentos;
- Crepitação óssea (atrito entre as partes
fraturadas);

TRATAMENTO

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Queimaduras de 1º e 2º ao redor, causando dor


FRATURA FECHADA: intensa na vítima.

* Manter o membro na posição mais natural;

* Imobilizar com talas rígidas ou improvisadas Queimaduras térmicas


(deve atingir uma articulação acima e outra
abaixo da lesão), não amarre no local da Fogo nas vestes
fratura;
Não permitir que a vítima corra, pois pode
* Usar maca para remoção. aumentar as chamas. Neste caso deve-se aplicar
o abafamento com um tecido de algodão.

FRATURA EXPOSTA:

* Não tente colocar o osso no lugar;


Irrigar a área queimada com água limpa, na
* Curativo com gases, ou pano limpo no local do temperatura ambiente, para eliminar o calor e
rompimento; cessar a queimadura.
Remover as vestes que estejam queimadas.
* imobilização do local , evitando mexer ou Remover imediatamente adornos (anéis,
forcar pulseira, etc.) da área atingida;Cobrir o
ferimento com compressa de gaze estéril ou
* Remover a vítima com maca. plástico estéril.
Prevenir a hipotermia nas grandes
queimaduras.
O que nunca fazer!
Furar bolhas;
Remover vestes aderidas à queimadura;
Passar sobre a queimadura quaisquer tipos de
substâncias;
Utilizar gelo sobre a queimadura;
Dar líquidos para a vítima beber.
QUEIMADURAS

As queimaduras podem ser provocadas por Queimaduras nos olhos


acidentes com agentes físicos, químicos e por
eletricidade lesionando a pele em extensão e Irrigar a lesão com soro fisiológico ou água
profundidade. limpa;
Cobrir os dois olhos com gaze seca estéril.
Classificação das queimaduras

1º Grau
Dor e vermelhidão local

2º Grau
Dor,vermelhidão e bolhas

3º Grau
Necrose dos tecidos;
Carbonização;
Formação de escaras;
Ausência de dor no local da lesão; Queimaduras químicas
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contato com a vítima. Informe o que está


Ácidos, Álcalis (corrosivos), substancias acontecendo, ouça o que ela tem para falar,
desconhecidas. aceite possíveis reclamações e seja solidário,
tentando deixá-la o mais confortável possível.
Irrigar a área afetada em água corrente no
mínimo: Saiba que há simples ações e cuidados que
05 minutos para ácidos; devem ser tomados dentro de casa ou no
15 minutos para álcalis ou produtos químicos próprio condomínio para evitar incêndios, e até
desconhecidos. mesmo orientações em como agir de modo
correto em caso de acidentes Instalações
Dicas gerais de Segurança elétricas: uma das principais causas de
incêndio em residências está ligada
- Instale grades ou redes de proteção nas à sobrecarga dos circuitos elétricos com o uso
janelas, sacadas e mezaninos. de vários aparelhos domésticos ligados a uma
- Não deixe cadeiras, camas e bancos perto de mesma tomada, conectados por um benjamim.
janelas, pois as crianças podem escalar e se Esses aparelhos acabam por consumir muita
debruçar. O mesmo vale para móveis baixos energia ao mesmo tempo em um ponto que
perto de estantes e armários altos. pode não suportar a carga, havendo o risco
- Cuidado com chão liso e tapetes. Providencie de incêndio por curto circuito. Não
antiderrapantes nos tapetes para evitar utilize extensões de energia debaixo de tapetes
escorregões. Na maioria das quedas infantil ou ou carpetes, pois o desgaste pode ocasionar seu
adultos no atendida nos PS, as caíram do rompimento, causando incêndio. A cozinha é o
mesmo nível, ou seja, as quedas foram causadas ambiente responsável pelo maior número de
por tropeções, pisadas em falso ou ocorrências de incêndios em residências. A
desequilíbrios. combinação de gás e fogo pode ser muito
- Crianças com menos de 6 anos não devem perigosa se alguns cuidados não são tomados.
dormir em beliches. Se não houver outro local, Primeiramente, procure manter-se na cozinha
instale grades de proteção nas laterais. enquanto o forno ou fogão estiverem
- Proteja as tomadas com protetores específicos ligados. Óleo quente, por exemplo, se for
Além disso, oriente seu filho a não colocar o aquecido durante muito tempo, pode pegar
dedo na tomada, pois ele pode frequentar fogo. Caso isso ocorra, não jogue água na
outros locais que não tenham a proteção. - panela pois isso pode provocar um choque
Cuidado: as queimaduras elétricas podem ser térmico, gerando explosão. Botijões devem ser
graves, expondo a criança ao risco de morte e mantidos do lado de fora da casa, evitando que
sequelas. eventuais vazamentos de gás provoquem
- Não deixe o ferro de passar quente ao alcance incêndios. Além disso, tente fechar o registro do
da criança, mesmo que esteja desligado. gás sempre que ele não estiver sendo usado.
Os cabos das panelas devem ficar virados para Caso sinta o cheiro de gás, não acenda a luz,
dentro do fogão.. Use protetores nas portas pois pode ocorrer uma explosão.
para evitar que a criança prenda a mão ou
dedos.
- Manter a calma é o primeiro passo. Cada
pessoa reage de uma forma diferente e é difícil
esperar atitudes racionais em situações
desconfortáveis.Mas ações desesperadas
normalmente acabam agravando a situação.
Por isso, antes de agir, é fundamental recobrar
rapidamente a lucidez, reorganizar o
pensamento e se manter calmo. O ideal é parar,
respirar profundamente, verificar se você ou
alguém do veículo sofreu ferimentos e avaliar a
gravidade geral do acidente.

Se você não é um profissional de resgate,


precisa saber que o atendimento às vítimas tem
limitações. Depois de garantir o básico em
segurança e solicitar o socorro, comece a fazer
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